Introdução 27/9/2005. Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Departamento de Ciência da Computação UFMG Gestus. Usabilidade.
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- Vasco Paiva
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1 Introdução Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Departamento de Ciência da Computação UFMG Gestus Referências Hix, D.; Hartson, H. R. Developing User Interfaces: ensuring usability through product & process, John Wiley and Sons, Hackos, J.T., Redish, J.C. User and Task Analysis for Interface Design. John Wiley &Sons, Nielsen, J. Usability Engineering. Chestnut Hill, MA, Academic Press, ISO/DIS :1999 Human-centred design processes for interactive systems. ISO 9241: Requisitos ergonômicos para trabalho de escritório com exibição visual. ISO/IEC 9126: Software Engineering product quality. 1 2 Conteúdo Capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado contexto de operação, para a realização de tarefas de maneira eficaz, eficiente e agradável (norma ISO 9241: Engenharia de software X requisitos ergonômicos para trabalho em escritório) A capacidade do produto de software de ser entendido, usado e atrativo para o usuário, quando utilizado em condições específicas. (ISO 9126: Software Engineering product quality). Visa a adequação de um sistema às características de utilização. * Desenho no sentido de projeto 3 4 1
2 A trata de fatores humanos relacionados ao Considerado um requisito não funcional do ponto de vista da desenvolvimento de software. engenharia de software. Envolve engenharia de software e ergonomia. O comportamento humano é observável; o desempenho humano Fatores humanos ou ergonomia: o objetivo principal do trabalho é mensurável. em fatores humanos é otimizar a performance humana, incluindo Termos utilizados: Usability, UCD (User Centered Design), redução de erros, aumento da produtividade e satisfação do Humanware, QIU (Quality In Use), HCI (Human-Computer usuário. Interface), HCD (Human Centred Design), DCU (Desenho* Trata de aspectos de produto e de processo. Centrado no Usuário), etc. 5 6 > Sub-características modelo ISO 9126 Sub-características modelo ISO 9126 Operabilidade Inteligibilidade. Capacidade de permitir ao usuário entender se o software é adequado, e como ele pode ser usado para tarefas e condições de uso particulares. Capacidade de se aprender a utilizar (learnability), Capacidade do produto de software de permitir ao usuário aprender a utilizar sua aplicação. Capacidade do produto de software de permitir ao usuário operá-lo e controlá-lo. Operabilidade corresponde a eficiência no uso, controlabilidade, tolerância a erros, e conformidade com as expectativas dos usuários. Atratividade Capacidade do produto de software de ser atraente para o usuário
3 > Sub-características modelo ISO 9126 Conformidade com usabilidade Capacidade do produto de software de aderência a padrões, convenções, guias de estilo e normas relacionadas à usabilidade. Atributos principais (Nielsen, 93) Produtividade do usuário. Facilidade de aprendizado. Retenção do aprendizado com uso intermitente. Prevenção de erros do usuário. Satisfação cd Classes Atores humanos Cliente Investidores Operadores (manutenção) Funcionalidade Confiabilidade (ISO Eficiência (ISO 9126) Pessoas (ISO 9126) 9126) interessadas Afeta Afeta Afeta Leva em consideração Tarefas do usuário Leva em consideração Inteligibilidade Leva em consideração (ISO 9126) Ambiente de uso Leva em consideração Produtos concorrentes Capacidade de se Satisfação do usuário Operabilidade (ISO Conformidade com aprender a usar (ISO 9126) (Nielsen) 9126) usabilidade (ISO 9126) Leva em consideração Usuário final Usuários indiretos Investidores Cliente Marketing Treinamento Equivalente a Facilidade de aprendizado (Nielsen) Retenção do aprendizado (Nielsen) Atrativ idade (ISO 9126) Produtiv idade (Nielsen) Prevenção de erros (Nielsen) Eficácia (ISO 9241)
4 Leva em consideração Afeta e é afetada por: Tarefas realizadas pelos usuários Funcionalidade Ambiente físico Confiabilidade Ambiente social e cultural Produtos concorrentes Eficiência do produto Engenharia de software X Engenharia de Software X O que está sendo desenvolvido Qual visão é adotada O que é descrito O que está envolvido O local O teste COMPORTAMENTAL Componente de interação da interface. Visão do usuário. Ações, percepções e tarefas do usuário. Fatores humanos, especificações de usabilidade, erros dos usuários, avaliação da adequação ao uso. Onde o projetista de interação e avaliadores fazem seu trabalho. Tarefas realizadas pelos usuários usando o sistema. CONSTRUCIONAL Software de interface. Visão do sistema. Ações do sistema em resposta ao que o usuário faz. Programas, algoritmos, elementos de interface (widgtes), requisitos de sistema, avaliação de programas, erros de programação. Onde implementadores do software de interface fazem seu trabalho. Procedimentos executados pelo sistema. Composição da equipe de desenvolvimento da interface com o usuário Especialista no domínio do problema Desenvolvedor da interação com o usuário Desenvolvedor do software de interface com o usuário
5 Para o Para o cliente Para o usuário Melhorias em geral para o Diminuição de custos e tempo de desenvolvimento. Satisfação do cliente. Melhoria em credibilidade no mercado. Diminuição de riscos de projeto. Melhoria radical de chances de sucesso no mercado. Maiores vendas: produto tem melhor aceitação já que são mais intuitivos de se usar, mais rápidos e mais efetivos > para o > para o Ex. (Hackos, 98). O software RALLY da DEC estava com vendas decepcionantes. Um trabalho de análise de usuários e de tarefas, envolvendo trabalho de campo e modelagem, e melhoria do desenho aumentou as vendas em 80% Gerência do projeto Melhora a gerência de riscos já que alternativas de desenho são testadas e melhoradas muito antes que a codificação prossiga. Simplifica o planejamento: permite o cálculo mais preciso de necessidade de esforço já que reduz drasticamente a necessidade de re-trabalho devido a desenhos não satisfatórios e problemas de comunicação com o usuário Provê evidências de sucesso mais cedo: as avaliações e relatórios com definições de requisitos de usabilidade e registros em vídeos confirmam a validade dos desenho ainda em estágios iniciais de desenvolvimento
6 > para o > para o Equipe de desenvolvimento Confiança em que o desenho funciona: usuários reais validam o desenho muito antes que ele seja construído. Testa múltiplos conceitos rapidamente: torna mais fácil e rápido tentar várias soluções de desenho para verificar-se qual a melhor. Evita-se alterações de última hora, com o stress associado aos atropelos e esforço concentrado de última hora. Diminui-se o stress associados aos testes de aceitação. Como as soluções de desenho são bem testadas antes de sua implementação, os testes de aceitação tornam-se processos muito mais suaves. Desenho mais acurados: com os diversos aspectos da interação modelado e documentado, pode-se obter um quadro mais acurado do produto a ser construído. Permite uma visão mais acurada e documentada de como os usuários trabalham, sem as suposições sem base de como os usuários vão usar a interface > para o > para o Equipe de documentação Começa-se a documentação mais cedo: com mais tempo para correções e para se produzir todos os aspectos envolvendo documentação, help e treinamento. Diminui a necessidade de documentação e material de suporte já que a interface é mais intuitiva e utilização mais fácil. Equipe de qualidade Facilita a identificação de defeitos antes da codificação: permite a aplicação de mecanismos de controle da qualidade a desenhos e a correção de falhas potenciais antes da construção. Permite o planejamento de testes mais cedo e com mais tempo, partindo-se dos desenhos documentados. Facilita a identificação de erros: como os testes de usabilidade cobrem grande parte das interações possíveis, fica mais fácil a identificação de problemas
7 para os clientes Mais segurança no produto, a partir das evidências oriundas dos testes e da prototipação, com a confiança que o produto foi desenhada para suprir suas necessidades. Melhora a produtividade do trabalho de seus usuários utilizando os produtos desenvolvidos, que tendem a ser mais rápidos e requerem menos navegação. Diminui os custos de propriedade do produto, incluindo menor necessidade de treinamento e de infra-estrutura de suporte. Diminui o risco de ter que trocar de produto por não atender às suas necessidades. para os usuários As pessoas que usam um produto podem não ser as que o compra mas têm um impacto enorme na decisão de comprá-lo novamente no futuro. Facilidade de uso e de aprendizado. Usuário pode trabalhar de maneira mais rápida com uma ferramenta mais adequada às suas necessidades. Menos tempo perdido lendo manuais ou helps e consultando o suporte, com mais tempo sendo produtivo. Menos stress na utilização já que o produto terá sido construído em torno das necessidades nos usuários e usando sua terminologia e conceitos
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