Organização para Realização de Teste de Software

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1 Organização para Realização de Teste de Software Quando o teste se inicia há um conflito de interesses: Desenvolvedores: interesse em demonstrar que o programa é isento de erros. Responsáveis pelos testes: interesse em mostrar que o programa tem erros. Do ponto de vista psicológico: Análise, Projeto e Codificação de Software são tarefas construtivas Teste é tarefa destrutiva Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 1

2 Verificação e Validação Objetivo: assegurar que o software Cumpra as suas especificações e atenda às necessidades dos usuários e clientes. Verificação: Estamos construindo certo o produto? O software deve está de acordo com a sua especificação. Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 2

3 Verificação e Validação Validação: Estamos construindo o produto certo? O software deve atender às necessidades dos usuários. Ocorrem em todo o ciclo de vida completo Revisões de requisitos, revisões de design, testes de código Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 3

4 O que deve ser verificado e validado? Fatores de Qualidade Operacionais Correção Eficiência ou desempenho Robustez Confiabilidade Usabilidade Utilidade e validade Fatores de Qualidade de Revisão Relacionados com a manutenção, evolução e avaliação do software Fatores de Qualidade de Transição Relacionados com a instalação, reutilização e interação com outros produtos Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 4

5 Técnicas de V & V Inspeções de software (V & V estática) Análise da documentação e código fonte do software Pode ser auxiliado por ferramentas de depuração Testes de software (V & V dinâmica) O programa ou um protótipo devem ser executados Casos de testes deve ser elaborados: dados de entrada e comportamento esperado. Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 5

6 V&V estática e dinâmica Inspeção de software Especificação de requisitos Projeto de alto nível Especificação Formal Projeto detalhado Programas Protótipo Testes do programa Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 6

7 Metas do processo de Verificação e Validação Função de software O nível de confiança depende de quanto o software é para uma organização Expectativas de usuário Usuários podem ter poucas expectativas em relação ao software Ambiente de mercado verificar o momento exato de colocar o produto no mercado ( com ou sem depuração e teste do produto) Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 7

8 Planejamento de Verificação e Validação Um planejamento cuidadoso é necessário para obter o melhor das inspeções e dos testes e para controlar os custos do processo de verificação e validação. O planejando de V&V deve se iniciar no começo do processo de desenvolvimento Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 8

9 Planejamento de Verificação e Validação Especificação de requisitos Especificação de sistema Projeto de sistema Projeto detalhado Plano de teste de aceitação Plano de teste de integração de sistema Plano de teste de integração de subsistema Teste de unicidade e de módulo Operação Teste de aceitação Teste de integração do sistema Teste de integração do subsistema Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 9

10 Inspeções de Software Características Técnica preventiva permite a V & V antes do software ser codificado Mais barata Baseada na experiência do inspetor Mais aplicada a fatores de revisão e transição Pouco eficaz para fatores operacionais Aplicações mais comuns Inspeção de programa fonte (estática e dinâmica) Inspeção de documentos e modelos Desenvolvimento Cleanroom Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 10

11 Processo de Inspeções Planejamento Acompanhamento Introdução Preparação individual Retrabalho Reunião de inspeção Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 11

12 Checagem de Inspeções Defeitos nos dados: Todas as variáveis de programa são iniciadas antes de seus valores serem utilizados? Todas as constantes foram denominadas? Existe alguma possibilidade de overflow de buffer ( limite de vetores)? Defeitos de controle: Para cada condição condicional a condição está correta? As declaração compostas estão corretamente entre parênteses? Defeitos de entrada e saída Todas as variáveis de entrada são utilizadas? Todas as variáveis de saída têm um valor designado antes de saírem? Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 12

13 Checagem de Inspeções Defeitos de interface Todas as chamadas de funções e métodos têm o número correto de parâmetros? Os parâmetros estão em ordem corretas? Defeito de gerenciamento de armazenamento Se o armazenamento dinâmico é utilizado, o espaço foi alocado corretamente? O espaço é explicitamente liberado, depois que não é mais necessário? Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 13

14 Teste de software É uma atividade crítica na garantia de qualidade de software; Quatro dimensões: Estado do teste ( o momento ); Técnica do teste ( como vou testar ); Metas do testes ( o que tenho que testar ); Onde será o teste ( ambiente do teste ); Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 14 14

15 Objetivos da Atividade de Teste Projetar testes que descubram sistematicamente diferentes classes de erros e façam-no com uma quantidade de tempo e esforço mínimos. Se a atividade de teste for conduzida com sucesso, ela descobrirá erros no software. A atividade de teste não pode mostrar a ausência de bugs; ela só pode mostrar se defeitos de software estão presentes. Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 15

16 Objetivos da Atividade de Teste Se erros graves forem encontrados com regularidade a qualidade e a confiabilidade de software são suspeitas. Se erros facilmente corrigíveis forem encontrados a qualidade e a confiabilidade do software estão aceitáveis ou os testes são inadequados para revelar erros graves. Se não for encontrado erro a configuração de teste não foi suficientemente elaborada e erros estão escondidos no software. Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 16

17 Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 17

18 Teste de Programa Um teste próspero é um teste que descobre um ou mais erros Elaboração de casos de testes baseados na especificação funcional Dados de entradas Comportamento esperado Podem ser classificados Quanto ao método: defeitos e estatísticos Quanto ao escopo: unicidade, integração, sistema e aceitação Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 18

19 Tipos de Testes (Método) Testes de defeitos Tem por objetivo encontrar defeitos inconsistências entre o programa e a sua especificação. Verifica a correção conhecido também por testes de correção Normalmente realizados com protótipos funcionais Testes estatísticos Utilizados para avaliar o desempenho e a confiabilidade checar como ele trabalha nas condições operacionais Exemplos de medições:» Número de falhas observadas» Tempos de resposta» Tempos de execução Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 19

20 Teste de Programa Fase de Validação Categorias de Testes Aplicadas Características da Fase de Validação Teste de Baixo Nível Teste de Unidade Teste de Integração Estrutura Interna Funcionalidade Usabilidade Segurança Interfaces Dependência entre Componentes Estratégia caixa branca e caixa preta. Testar partes do software. Requer conhecimento da estrutura interna. Executada pelo desenvolvedor ou profissional de teste. Estratégia de caixa branca e caixa preta. Testa integrações entre partes de software. Requer conhecimento da arquitetura interna do software. Executada pelo desenvolvedor ou profissional de teste. Teste de Alto Nível Teste de sistema Teste de Aceitação Funcionais Não Funcionais o Performance o Instalação o Recuperação o Carga Funcional Usabilidade Segurança Estratégia de caixa preta. Os testes são aplicados no software como todo. Não requer conhecimento da estrutura interna do software. Requer ambiente muito semelhante ao da produção. Deves ser executada por um grupo de teste independente. Estratégia de caixa preta. Os testes são aplicados no software como todo. Não requer conhecimento da estrutura interna do software. Requer ambiente muito semelhante ao da produção. Deves ser executada pelos usuários finais. Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 20

21 Tipos de Unicidade Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 21

22 Tipos de Unicidade Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 22

23 Testes de Integração Concentra-se no projeto e na construção da arquitetura de software Conhecidos como testes em ponto grande Os componentes são integrados e o conjunto maior é testado módulo e sub-sistemas. Quem faz: Geralmente o programador; O que é testado: A integração entre os módulos. Quando termina: Quando o programador verifica que a interligação entre os módulos se encontra bem definida. Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 23

24 Testes de Integração! " # Big-bang; " # $% " # & " Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 24

25 Testes de Integração # $% '! () " *+,*- " +,*- Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 25

26 Testes de Integração # &+-.# /+).0! # #! " "! Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 26

27 Testes de Integração 40 # $% " $%&$.*#2*% " %& # & " $%& " %&3! 0 Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 27

28 Teste de Sistema Verificar se as funções estão de acordo com a especificação e se todos os elementos do sistema combinam-se adequadamente '%(&5.6 )*+ &* *6 '%& 6 #&&7 Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 28

29 Teste de Sistema 00* / " $:# 6 " $6 " $;,6 " $9# Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 29

30 Teste de Sistema Teste de Recuperação " < *#*%*, 00*#! Teste de Estresse " *#2 *=> 0 " ()#2 0#?@ Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 30

31 Teste de Sistema Teste de Desempenho " $ " ( A Teste de Segurança " $0*# * 0 " 0* 00*% " 3000* #, Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 31

32 Teste de Aceitação ),&06 '%(&*6 )*+ &B#2 # 6 '%& 0 Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 32

33 Teste de Aceitação :0 *# Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 33

34 Teste de Aceitação & " &<*#2 00 3*% 00 C,? " -&< )#2 **% Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 34

35 Projeto de Casos de Teste oferecem uma abordagem sistemática ao teste e um mecanismo que ajuda a garantir a mais alta probabilidade de revelar erros no software com uma quantidade mínima de tempo e esforço Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 35

36 Projeto de Casos de Teste Teste de Caixa Preta (teste funcional) Teste de Caixa Branca (teste estrutural) Teste de Caminho Básico»Caminho Independente»Complexidade Ciclomática Teste de Estrutura de Controle»Teste de Condição»Teste de Fluxo de Dados»Teste de Laços Teste no contexto de OO Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 36

37 .#/#0 Entrada de dados de teste I e Entradas que provocam comportamento anômalo Sistema Saída dos resultados de teste O e Saídas que revelam a presença de defeitos Problema Dificuldade em quantificar a atividade de teste: não se pode garantir que partes essenciais ou críticas do software foram executadas Dificuldade de automatização Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 37

38 .#/#0 O programa é uma caixa preta cujo comportamento é determinado estudando-se as suas entradas e saídas. Os casos de testes são derivados da especificação funcional. A escolha dos dados de entrada podem ser feitas com várias técnicas: Partição de domínio Análise de valor limite Envolve dois passos principais: Identificar as funções que o software deve realizar (especificação dos requisitos) Criar casos de teste capazes de checar se essas funções estão sendo executadas corretamente Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 38

39 /##0 9,0 *% *28 0.*#2D#! 06!#*6!20 *0 Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 39

40 /##0 Dados de teste testa Deriva Código de componente Saídas do teste Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 40

41 Teste de Caminho Básico O método de caminho básico possibilita que o projetista do caso de teste derive uma medida de complexidade lógica de um projeto procedimental e use essa medida como guia para definir um conjunto básico de caminhos de execução. Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 41

42 Teste de Caminho Básico Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 42

43 .% , % 1 Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 43

44 Técnicas no contexto OO Estrategicamente similar ao teste de sistemas convencionais, mas é taticamente diferente; Técnicas no contexto OO: Unidade:» Teste aleatório para classe;» Teste de partição no nível de classe. Integração:» Teste de várias classes;» Teste derivado dos modelos de comportamentos. Sistema:» Teste baseado em erro;» Teste baseado em cenário;» Teste da estrutura superficial e profunda. Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º Edição / Ian Sommerville 2000 Slide 44 44

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