Conjuntura Macroeconômica Semanal

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1 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Conjuntura Macroeconômica Semanal 28 de julho de 2017 Projetamos déficit externo de 0,35% do PIB em 2017 Andréa Bastos Damico As transações correntes chegaram a um superávit de US$ 715 milhões no primeiro semestre em 2017, bem acima do déficit de US$ 8,4 bilhões registrado em 2016 e muito acima dos níveis apurados em anos anteriores. A principal contribuição para a melhora do déficit no semestre passado veio da balança comercial, que saiu de um saldo acumulado de US$ 22,3 bilhões em 2016 para US$ 34,9 bilhões em Dada a grande contribuição da balança comercial para o resultado das transações correntes, é válido avaliarmos o cenário para as exportações e importações para os próximos meses. Em relação às importações, tendo em vista que a velocidade de saída da recessão tem sido e continuará moderada no segundo semestre, estimamos que a quantidade importada mostrará uma recuperação apenas modesta nesse período. Importante ressaltar que os dados de quantum de importação no segundo trimestre de 2017 voltaram a mostrar queda na margem em termos dessazonalizados. CONJUNTURA MACROECONÔMICA SEMANAL Do lado das exportações, os resultados são opostos: verificamos uma recuperação relevante do quantum exportado nos últimos meses de forma espraiada entre produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados. Ainda que existam casos de forte crescimento das exportações por razões mais específicas (como petróleo, agrícolas e automóveis), de forma geral, o volume exportado tem reagido à melhora da atividade global. Em conclusão, a avaliação dos dados recentes e a perspectiva para as exportações e importações dão bastante segurança para nosso cenário de balança comercial, que aponta para um superávit de R$ 60,3 bilhões neste ano. O viés é de alta para essa estimativa, tanto por conta das importações como das exportações. Essas expectativas, juntamente com demais contas, portanto, sancionam nossa projeção de um déficit externo extremamente baixo em Estimamos um déficit em conta corrente de US$ 7,2 bilhões, o que representa 0,35% do PIB. Para 2018, com a recuperação esperada da atividade econômica doméstica, o déficit externo deverá voltar para 1% do PIB. A despeito da aceleração da economia europeia, frustração com a inflação justifica manutenção do elevado grau de acomodação da política monetária da região Ellen Regina Steter A última decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que ocorreu no dia 20 de julho, foi marcada pela expectativa de que houvesse alguma sinalização de mudança na condução da política monetária para meses adiante. Quanto à decisão, como esperado, o BCE manteve as taxas de juros (de refinanciamento em 0%, de liquidez em 0,25% e a de depósito em -0,4%) e o programa de compra de ativos ( 60 bilhões por mês) inalterados. Em relação à sinalização prospectiva, os dirigentes do BCE adotaram um discurso neutro, mencionando que só avaliarão o tema após o outono europeu. Entendemos que a trajetória de inflação será o principal vetor determinante para os próximos passos da política monetária da Área do Euro. Considerando nossas expectativas para o desempenho da economia, acreditamos que o início da remoção das medidas expansionistas será anunciado apenas no quarto trimestre deste ano. Nossa expectativa é de que o programa de compra de títulos, que possui vencimento previsto para dezembro, seja parcialmente renovado para o próximo ano. Assim, as compras mensais, que atualmente são de 60 bilhões, serão provavelmente reduzidas para 40 bilhões no primeiro trimestre e para 20 bilhões no segundo do ano que vem. Em relação às taxas de juros, não esperamos alterações em Em suma, as sinalizações e as mudanças na política monetária deverão continuar pautadas pela persistência, paciência e prudência. 1

2 Projetamos déficit externo de 0,35% do PIB em 2017 Andréa Bastos Damico As transações correntes chegaram a um superávit de US$ 715 milhões no primeiro semestre em 2017, bem acima do déficit de US$ 8,4 bilhões registrado em 2016 e muito acima dos níveis apurados em anos anteriores. A principal contribuição para a melhora do déficit no semestre passado veio da balança comercial, que saiu de um saldo acumulado de US$ 22,3 bilhões em 2016 para US$ 34,9 bilhões em As contas de serviços, renda primária e renda secundária somadas registraram um pequeno aumento do déficit no primeiro semestre, passando de US$ 30,8 bilhões em 2016 para US$ 34,2 bilhões em De todo modo, o resultado do primeiro semestre deste ano e a perspectiva de continuidade de superávits comerciais elevados para os próximos meses deverão permitir que o déficit externo de 2017 fique extremamente baixo, somando US$ 7,2 bilhões, o que representa 0,35% do PIB. Para 2018, com a retomada esperada da atividade econômica doméstica, o déficit externo deverá voltar para 1,00% do PIB Gráfico 1 Saldo em conta corrente (saldo acumulado no primeiro semestre dos anos, em US$ milhões) º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem 2017 Fonte: Bloomberg, Bradesco Cenário Doméstico Dada a grande contribuição da balança comercial para o resultado das transações correntes, é válido avaliarmos o cenário para as exportações e importações para os próximos meses. Em relação às importações, tendo em vista que a velocidade de saída da recessão tem sido e continuará moderada no segundo semestre, estimamos que a quantidade importada mostrará uma recuperação apenas modesta nesse período. Importante ressaltar que os dados de quantum de importação no segundo trimestre de 2017 voltaram a mostrar queda na margem em termos dessazonalizados, com destaque para as compras de bens intermediários que estavam, até então, mostrando uma recuperação consistente. As importações de bens de capital, por sua vez, mantiveram a trajetória de desaceleração e se encontram, hoje, no nível de 10 anos atrás. Ou seja, tendo em vista os resultados recentes, há até um viés de baixa para a nossa expectativa de que as importações somarão US$ 151,7 bilhões em

3 ,1 164,0 179,6 192,2 206,3 210,0 200,0 161,7 150,8 149,5 Gráfico 2 Quantum importado dados dessazonalizados (2006 = 100) ,1 130,7 136, ,4 76,4 91,3 40 fev/02 jun/02 out/02 fev/03 jun/03 out/03 fev/04 jun/04 out/04 fev/05 jun/05 out/05 fev/06 jun/06 out/06 fev/07 jun/07 out/07 fev/08 jun/08 out/08 fev/09 out/09 fev/10 out/10 fev/11 out/11 fev/12 out/12 fev/13 out/13 fev/14 out/14 fev/15 out/15 fev/16 out/16 fev/17 Fonte: Funcex, BRADESCO Gráfico 3 Quantum importado de bens de capital dados dessazonalizados (2006 = 100) ,6 261,0 291,3 281,4 263,3 273,8 246,9 235,4 287,4 184, ,6 180,7 158,8 194,9 184,3 163, ,4 Fonte: Funcex, BRADESCO 80 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 ago/09 out/09 fev/10 abr/10 ago/10 out/10 fev/11 abr/11 ago/11 out/11 fev/12 abr/12 ago/12 out/12 fev/13 abr/13 ago/13 out/13 fev/14 abr/14 ago/14 out/14 fev/15 abr/15 ago/15 out/15 fev/16 abr/16 ago/16 out/16 fev/17 abr/ ,5 131,8 147,8 169,1 167,5 193,6 185,3 167,1 149,2 155,1 143,7 143,8 139,4 Gráfico 4 Quantum importado de bens intermediários dados dessazonalizados (2006 = 100) 119, ,0 104,2 80 dez/08 fev/09 abr/09 ago/09 out/09 fev/10 abr/10 ago/10 out/10 fev/11 abr/11 ago/11 out/11 fev/12 abr/12 ago/12 out/12 fev/13 abr/13 ago/13 out/13 fev/14 abr/14 ago/14 out/14 fev/15 abr/15 ago/15 out/15 fev/16 abr/16 ago/16 out/16 fev/17 abr/17 Fonte: Funcex, BRADESCO Cenário Doméstico Do lado das exportações, os resultados são opostos: verificamos uma recuperação relevante do quantum exportado nos últimos meses de forma espraiada entre produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados. Ainda que existam casos de forte crescimento das exportações por razões mais específicas (como petróleo, agrícolas e automóveis), de forma geral, o volume exportado tem reagido à melhora da atividade global. Observamos uma aceleração do ritmo de crescimento das exportações globais nos últimos meses e esse vetor tem sido bastante relevante para nosso desempenho. O resultado de diversos indicadores conhecidos recentemente aponta para continuidade das boas perspectivas para a atividade global, principalmente na China e Europa, e um crescimento mais moderado nos EUA. Em suma, a probabilidade de manutenção da tendência de alta das exportações globais é majoritária. Diante disso, entendemos que o viés é de alta para a nossa projeção de que as exportações totalizarão US$ 212 bilhões neste ano. Reforça esse viés o fato de que as nossas vendas externas chegaram a US$ 220 bilhões na média do primeiro semestre do ano, considerando os dados dessazonalizados e anualizados. 3

4 ,8 109,4 112,3 106,7 113,8 121,6 132,0 129,1 120,6 115,1 110,5 121,3 129,4 Gráfico 5 Quantum exportado dados dessazonalizados (2006 = 100) ,8 103, mar/09 set/09 mar/10 set/10 mar/11 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 Fonte: Funcex, BRADESCO Gráfico 6 Exportações mundiais (quantum, variação interanual) 23,0% 18,0% 13,0% 8,0% 3,0% 12,5% 12,3% 4,7% 19,7% 5,4% 5,3% -2,0% -7,0% -5,9% 0,2% -2,0% -12,0% -17,0% Fonte: CPB, Bloomberg, Bradesco -22,0% -19,7% set/00 fev/01 jul/01 dez/01 mai/02 out/02 mar/03 ago/03 jan/04 jun/04 nov/04 abr/05 set/05 fev/06 jul/06 dez/06 mai/07 out/07 mar/08 ago/08 jan/09 nov/09 abr/10 set/10 fev/11 jul/11 mai/12 out/12 mar/13 ago/13 jan/14 nov/14 abr/15 set/15 fev/16 jul/16 mai/17 Por fim, vale um comentário sobre os termos de troca, razão entre os preços de exportação e de importação. Os dados reportados pela Funcex até junho mostraram uma tendência de queda nos últimos meses, o que poderia ser um risco para nosso cenário, se essa tendência se mantivesse nos meses seguintes. Porém, nosso acompanhamento diário dos termos de troca indica uma recuperação importante neste último mês, em linha com a alta dos preços das nossas principais commodities exportadas. Destacamos a elevação das cotações internacionais da soja (8,9%), do minério de ferro (13,6%), do açúcar (15,5%), do café (10,2%), do petróleo (9,5%) e do milho (5,3%). Em nossa visão, essa alta recente dos preços das commodities também está atrelada ao bom momento da atividade econômica global, especialmente da China (exceção feita aos grãos, que acabaram respondendo mais às perspectivas climáticas nos EUA). Cenário Doméstico ,0 123,2 123,2 128,9 120,2 113,1 117,3 111,6 105,3 99,5 104,4 93,7 114,3 abr/09 ago/09 out/09 fev/10 abr/10 ago/10 out/10 fev/11 abr/11 ago/11 out/11 fev/12 abr/12 ago/12 out/12 fev/13 abr/13 ago/13 out/13 fev/14 abr/14 ago/14 out/14 fev/15 abr/15 ago/15 out/15 fev/16 abr/16 ago/16 out/16 fev/17 abr/17 104,7 Gráfico 7 índice de termos de troca (1996 = 100) Fonte: Funcex, BRADESCO 4

5 Gráfico 8 índice Bradesco de termos de troca (diário) ,80 135,63 Fonte: Bloomberg, Bradesco , ,95 125,30 111,94 119,57 113,16 116,94 108,86 123,14 116,23 126,77 121,70 129,82 123,39 126,37 119,98 01/08/ /08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /07/ /08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /07/ /08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /06/ /07/ ,14 Em conclusão, a avaliação dos dados recentes e a perspectiva para as exportações e importações dão bastante segurança para nosso cenário de balança comercial, que aponta para um superávit de R$ 60,3 bilhões neste ano. Como já ressaltado, o viés é de alta para essa estimativa, tanto por conta das importações como das exportações. Essas expectativas, juntamente Cenário Doméstico com demais contas, portanto, sancionam nossa projeção de um déficit externo extremamente baixo em Estimamos um déficit em conta corrente de US$ 7,2 bilhões, o que representa 0,35% do PIB. Para 2018, com a recuperação esperada da atividade econômica doméstica, o déficit externo deverá voltar para 1% do PIB. 5

6 A despeito da aceleração da economia europeia, frustração com a inflação justifica manutenção do elevado grau de acomodação da política monetária da região Ellen Regina Steter Cenário Externo A última decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que ocorreu no dia 20 de julho, foi marcada pela expectativa de que houvesse alguma sinalização de mudança na condução da política monetária para meses adiante. Quanto à decisão, como esperado, o BCE manteve as taxas de juros (de refinanciamento em 0%, de liquidez em 0,25% e a de depósito em -0,4%) e o programa de compra de ativos ( 60 bilhões por mês) inalterados. Em relação à sinalização prospectiva, os dirigentes do BCE adotaram um discurso neutro, mencionando que só avaliarão o tema após o outono europeu. A expectativa gerada em torno da possibilidade de mudança do tom da política monetária surgiu em um discurso realizado pelo presidente do BCE, Mario Draghi, no final de junho na cidade de Sintra (Portugal). Na ocasião, Draghi reconheceu o robusto e espraiado crescimento da Área do Euro, ainda que ele não tenha se traduzido em aceleração mais significativa da inflação. De qualquer modo, avaliou que os principais fatores que distanciam a variação da inflação da meta poderiam ser temporários. Nesse sentido, criou-se a expectativa de que, nessa última reunião, houvesse sinalização sobre algum ajuste futuro nos estímulos monetários vigentes. No entanto, o comunicado da decisão e a entrevista do Draghi deixaram claro que, apesar da atividade mais forte do bloco, os estímulos monetários continuam essenciais para que a trajetória de recuperação e a convergência da inflação para a meta prossigam. De fato, a discussão sobre uma possível alteração dos estímulos nem chegou a ser levantada e, a despeito dos avanços em curso, a incerteza continua elevada. Nesse sentido, o presidente da autoridade monetária ponderou que o BCE não toma suas decisões com base em informações incompletas, sugerindo que novos dados serão necessários para se avançar nessa discussão. Além disso, reforçando que a decisão foi unânime, reiterou os pilares da persistência, da paciência e da prudência para os futuros passos da política monetária que hoje justificam a manutenção do elevado grau de acomodação monetária. Os indicadores de atividade econômica, conhecidos recentemente, seguem sugerindo um forte crescimento da Área do Euro. O movimento de aceleração tem sido observado em diversas variáveis como: vendas no varejo, produção industrial, índices de confiança e o índice PMI 1. Assim, os dados disponíveis reforçam a leitura de forte e espraiado crescimento do bloco e sugerem que o PIB do segundo trimestre acelerou em relação ao trimestre anterior, conforme reforçado pelos resultados do PIB da França e da Espanha, conhecidos hoje. O PIB francês cresceu 0,5% no trimestre passado, mantendo o mesmo ritmo registrado no trimestre anterior. Na Espanha, houve aceleração, com o PIB passando de uma expansão de 0,8% no primeiro trimestre para outra de 0,9% no segundo trimestre. Esses dados estão em linha com nossa expectativa de que o resultado do PIB da Área de Euro, que será divulgado no próximo dia 01 de agosto, aponte para um crescimento de 0,7% entre abril e junho (ante alta 0,6% registrada nos três meses anteriores). Para os meses à frente, a expectativa é de uma ligeira moderação do ritmo de expansão, encerrando o ano com crescimento de 2,1%. Ainda que alguma moderação seja esperada, o crescimento estimado se mostra compatível com algum ajuste nos estímulos para o próximo ano. 1 O índice PMI agregado alcançou a média de 56,6 pontos no segundo trimestre ante 55,6 pontos no primeiro trimestre. 6

7 1,5 60,0 1,00 1,0 57,2 0,60 0,80 56,6 0,70 0,5 54,0 0,0 Gráfico 1 PIB real (variação trimestral) e índice PMI composto da Área do Euro -0,5-1,0-0,50 48,0-1,5-2,0-2,5 PIB -3,0-3,00 PMI composto -3,5 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 set/09 mar/10 set/10 mar/11 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 42,0 36,0 (*) : projeção de PIB Fonte: Bloomberg, Bradesco O desempenho da atividade econômica, porém, não tem sido destacado como um fator de incerteza pela autoridade monetária europeia. A maior preocupação segue sendo a trajetória de inflação, cuja variação tem frustrado as expectativas do Banco Central Europeu. O índice de preços ao consumidor chegou a mostrar alguma aceleração no início do ano explicada pela pressão vinda dos preços do petróleo. O recuo da cotação da commodity observado nos últimos meses, contudo, interrompeu essa tendência altista da inflação. Com isso, a variação interanual do índice passou de uma alta de 2,0% em fevereiro para outra de 1,3% em junho. O núcleo do índice (que exclui alimentação, energia e álcool) permaneceu oscilando ao redor de 1,0%. Na última decisão, os membros do BCE mencionaram explicitamente que a variação da inflação está aquém do desejado. Diagnóstico que ainda demanda um contínuo e substancial grau de acomodação monetária. 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 1,70% 0,77% 3,03% 2,54% 1,63% 1,20% 1,70% 1,60% 0,98% 1,00% 1,04% 0,47% 0,34% Cheio Núcleo 1,98% 0,70% 1,26% 1,14% Gráfico 2 Área do Euro: índice de preços ao consumidor - cheio e núcleo (Variação interanual) 0,0% -0,5% -1,0% -0,60% -0,09% -0,24% mar/10 set/10 mar/11 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 Fonte: Bloomberg, Bradesco Cenário Externo Diante disso, entendemos que a trajetória de inflação será o principal vetor determinante para os próximos passos da política monetária da Área do Euro. Considerando nossas expectativas para o desempenho da economia, acreditamos que o início da remoção das medidas expansionistas será anunciado apenas no quarto trimestre deste ano. Nossa expectativa é de que o programa de compra de títulos, que possui vencimento previsto para dezembro, seja parcialmente renovado para o próximo ano. Assim, as compras mensais, que atualmente são de 60 bilhões, serão provavelmente reduzidas para 40 bilhões no primeiro trimestre e para 20 bilhões no segundo do ano que vem. Em relação às taxas de juros, não esperamos alterações em Em suma, as sinalizações e as mudanças na política monetária deverão continuar pautadas pela persistência, paciência e prudência. 7

8 Quadro de Projeções - PIB real mundial e países selecionados p 2018p Países Desenvolvidos 0,1-3,4 3,1 1,7 1,2 1,2 1,9 2,2 1,7 2,0 1,9 Estados Unidos -0,3-2,8 2,5 1,6 2,2 1,7 2,4 2,6 1,6 2,0 2,2 Área do Euro 0,4-4,5 2,1 1,5-0,9-0,3 1,2 2,0 1,7 2,1 1,7 Alemanha 0,8-5,6 4,0 3,7 0,7 0,6 1,6 1,5 1,8 2,1 1,7 França 0,2-2,9 2,0 2,1 0,2 0,6 0,6 1,3 1,2 1,8 1,4 Itália -1,1-5,5 1,7 0,6-2,8-1,7 0,1 0,8 0,9 1,5 1,1 Reino Unido -0,6-4,3 1,9 1,5 1,3 1,9 3,1 2,2 1,8 1,7 1,3 Japão -1,1-5,4 4,2-0,1 1,5 2,0 0,3 1,2 1,0 1,1 0,7 Países Emergentes 5,8 2,9 7,5 6,3 5,3 5,0 4,6 4,2 4,1 4,4 4,8 China 9,6 9,2 10,6 9,5 7,9 7,8 7,3 6,9 6,7 6,6 6,3 Coreia 2,8 0,7 6,5 3,7 2,3 2,9 3,3 2,6 2,7 2,3 2,3 Rússia 5,2-7,8 4,5 4,0 3,5 1,3 0,7-3,7-0,2 1,1 2,5 Índia 3,9 8,5 10,3 6,6 5,5 6,5 7,2 7,9 6,8 7,0 7,0 América Latina 4,0-1,8 6,1 4,6 3,0 2,9 1,0 0,1-1,0 1,1 2,2 Brasil 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,0 2,0 Argentina 4,1-5,9 10,1 6,0-1,0 2,4-2,5 2,6-2,2 2,5 3,0 Chile 3,5-1,6 5,8 6,1 5,3 4,0 2,0 2,3 1,6 1,8 2,5 Colômbia 3,5 1,7 4,0 6,6 4,0 4,9 4,4 3,1 2,0 1,6 3,5 México 1,4-4,7 5,1 4,0 4,0 1,4 2,3 2,6 2,3 1,8 2,0 Peru 9,1 1,0 8,5 6,5 6,0 5,8 2,4 3,3 3,9 3,4 4,0 Mundo 3,0-0,1 5,4 4,2 3,5 3,4 3,5 3,4 3,1 3,4 3,6 Fonte: FMI Elaboração e (p) projeção: BRADESCO Quadro de Projeções Macroeconômicas Externas 8

9 Quadro de Projeções Macroeconômicas - Ano base Quadro de Projeções Macroeconômicas Domésticas * 2018* ATIVIDADE, INFLAÇÃO E JUROS PIB (%) 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,0 2,0 Agropecuária (%) 5,5-3,8 6,8 5,6-3,1 8,4 2,8 3,6-6,6 10,0 4,0 Indústria (%) 3,9-4,8 10,4 4,1-0,7 2,2-1,5-6,3-3,8-1,0 3,0 Serviços (%) 4,8 1,9 5,8 3,4 2,9 2,8 1,0-2,7-2,7-1,0 1,5 Consumo Privado (%) 6,4 4,2 6,4 4,8 3,5 3,6 2,3-3,9-4,2-0,1 1,0 Consumo da Adm. Pública (%) 2,1 2,9 3,9 2,2 2,3 1,5 0,8-1,1-0,6-1,5 1,5 Investimento (FBKF) (%) 12,7-1,9 17,8 6,6-2,6 5,9-4,2-13,9-10,2-2,0 5,0 Exportações Bens e Serviços Não Fatores (%) 0,4-9,2 11,7 4,8 0,3 2,4-1,1 6,3 1,9 6,0 4,0 Importações Bens e Serviços Não Fatores (%) 17,0-7,6 33,6 9,4 0,7 7,2-1,9-14,1-10,3 3,0 5,0 PIB (R$) - bilhões (Preços Correntes) PIB (US$) - bilhões População - milhões 191,5 193,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 204,5 206,1 207,7 209,2 PIB per capita - US$ Produção Industrial - IBGE (%) 3,1-7,1 10,2 0,4-2,3 2,0-3,3-8,3-6,6 0,0 3,0 Taxa Média de Desemprego - IBGE (1) 8,1 8,6 8,3 7,6 7,3 7,2 6,7 8,4 11,5 13,4 13,5 Vendas no Comércio Varejista - Restrita (%) 9,1 5,9 10,9 6,7 8,4 4,3 2,2-4,2-6,2 0,0 2,5 IPCA - IBGE (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 10,7 6,3 3,4 4,0 IPC - FIPE (%) 6,2 3,7 6,4 5,8 5,1 3,9 5,2 11,1 6,5 3,2 4,0 IGP-M - FGV (%) 9,8-1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 3,7 10,5 7,2-0,2 4,4 IGP-DI - FGV (%) 9,1-1,4 11,3 5,0 8,1 5,5 3,8 10,7 7,2-0,3 4,4 Taxa Selic (final de período) % 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 8,00 8,00 Taxa Selic nominal (acumulado 12 meses) % 12,48 9,92 9,78 11,62 8,48 8,21 10,91 13,29 14,03 10,20 7,83 Taxa Selic real / IPCA (acumulado 12 meses) % 6,2 5,4 3,7 4,8 2,5 2,2 4,2 2,4 7,3 6,6 3,7 Taxa Selic real / IGP-M (acumulado 12 meses) % 2,4 11,8-1,4 6,2 0,6 2,6 7,0 2,5 6,4 10,4 3,3 EXTERNO, CÂMBIO, RISCO E BOLSA Balança Comercial - BCB (US$ bilhões) 23,8 25,0 18,5 27,6 17,4 0,4-6,6 17,7 45,0 60,3 64,3 Exportações (US$ bilhões) 198,4 153,6 201,3 255,5 242,3 241,6 224,1 190,1 184,5 212,0 230,5 Importações (US$ bilhões) 174,6 128,7 182,8 227,9 224,9 241,2 230,7 172,4 139,4 151,7 166,1 Corrente de Comércio (% PIB) 22,0 16,9 17,4 18,5 19,0 19,6 18,5 20,1 18,0 17,8 18,4 Déficit em serviços e rendas (US$ bilhões) -58,7-54,6-97,2-107,6-94,5-78,9-100,3-79,3-71,5-70,1-92,0 Saldo em conta-corrente (US$ bilhões) -30,6-26,3-75,8-77,0-74,2-74,8-104,2-58,9-23,5-7,2-23,6 Saldo em conta-corrente (% PIB) -1,8-1,6-3,4-2,9-3,0-3,0-4,2-3,3-1,3-0,35-1,1 Investimento Direto no País (US$ bilhões) 50,7 31,5 88,5 101,2 86,6 69,2 96,9 75,1 78,9 75,0 77,3 Taxa de câmbio (final de período) R$ / US$ 2,34 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,26 3,20 3,30 Taxa de câmbio (média anual) R$ / US$ 1,83 2,00 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 3,49 3,20 3,25 Desvalorização nominal ponta (%) 31,94-25,49-4,09 12,58 8,94 14,64 13,39 47,01-16,51-1,84 3,12 Desvalorização nominal média (%) -5,82 8,98-9,93-4,85 16,66 10,44 9,06 41,55 4,76-8,27 1,64 Reservas internacionais (US$ bilhões) - liquidez 206,8 239,1 288,6 352,0 378,6 375,8 374,1 368,7 372,2 377,4 383,5 Dívida Externa Total Médio e Longo Prazo (US$ bilhões) 198,3 198,2 256,8 297,3 316,7 312,0 348,7 334,7 323,7 330,2 336,8 Dívida Externa / Exportações 1,0 1,3 1,3 1,2 1,3 1,3 1,6 1,8 1,8 1,5 1,5 Reservas Internacionais / Importações 1,2 1,9 1,6 1,5 1,7 1,6 1,6 2,1 2,7 2,5 2,3 Rating Soberano Moody's Ba1 Baa3 Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa3 Ba2 - - Rating Soberano S&P BBB- BBB- BBB- BBB BBB BBB BBB- BB+ BB - - IBOVESPA - Pontos FISCAL Resultado primário do setor público (R$ bilhões) 103,6 64,8 101,7 129,0 105,0 91,3-32,5-111,2-155,8-170,0-124,5 Resultado primário do setor público (% PIB) 3,3 1,9 2,6 2,9 2,2 1,7-0,6-1,9-2,5-2,6-1,8 Resultado nominal do setor público - sem câmbio (% PIB) -2,0-3,2-2,4-2,5-2,3-3,0-6,0-10,2-9,0-8,9-6,8 Dívida Bruta do Setor Público (R$ bilhões) 1.740, , , , , , , , , , ,5 Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) 56,0 59,2 51,8 51,3 53,7 51,5 56,3 65,5 69,5 76,0 81,8 Dívida Bruta do Setor Público - Reservas Internacionais (% PIB) 41,4 46,7 39,4 36,2 37,6 35,0 39,1 41,5 50,1 58,0 64,5 Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) 37,6 40,9 38,0 34,5 32,2 30,5 32,6 35,6 45,9 46,6 48,1 (1): Em 2016, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi descontinuada e apenas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua passará a existir. / A série foi retropolada até Atualizado com dados até 28/julho/2017 Em relação a 2016, todos os dados reportados são efetivos com exceção dos dados do PIB e das vendas no comércio varejista. Fonte: Dados oficiais para números efetivos Elaboração e (*)projeção: BRADESCO 9

10 Equipe Técnica Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Economista Chefe Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Alexandre Stiubiener Himmestein / Felipe Yamamoto Ricardo da Silva / Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 10

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