Pólo Agro-Industrial de Capanda

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3 Pólo Agro-Industrial de Capanda Capítulo 5 OS RECURSOS NATURAIS ESTRATÉGICOS PARA O USO PRODUTIVO

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5 ÍNDICE 5. TERRITÓRIO E RECURSOS NATURAIS DO PAC ANTECEDENTES ASPECTOS METODOLÓGICOS SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS GEOLOGIA Geotectónica e estruturas geológicas Estratigrafia e litologias Recursos minerais Hidrogeologia GEOMORFOLOGIA Hidrografia Elementos da paisagem SOLOS CAPACIDADE PRODUTIVA DAS TERRAS Compartimentação da área Terras Agricultáveis Terras Não Agricultáveis Identificação do potencial de terras agrícolas Áreas de Conservação Ambiental RECURSOS DA BIODIVERSIDADE Recursos florestais Aspectos da fauna AGROCLIMATOLOGIA Precipitação Temperatura Insolação Humidade Relativa do Ar Ventos Evaporação Evapotranspiração de Referência (ETo) CALENDÁRIO AGRÍCOLA

6 5.11. CONCESSÕES E OCUPAÇÕES DE TERRAS EXISTENTES NO PERÍMETRO DO PAC RISCOS AO DESENVOLVIMENTO AGRO-PRODUTIVO Riscos ambientais associados a causas sociais Riscos ambientais associados ao sector agrícola Riscos ambientais associados ao sector florestal ANEXOS FIGURAS FOTOS GRÁFICOS QUADROS BIBLIOGRAFIA

7 ABREVIAÇÕES Aw Tropical Chuvoso de Savana Classificação global dos tipos climáticos CTC Capacidade de Troca Catiónica ETo Evapotranspiração de Referência FAO Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação IVsec Terras agícilas com limitações moderadas para uso, por solo (fertilidade, risco de erosão e clima) Classes de Capacidade de Uso das Terras MINADER Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural (2006) PAC Pólo Agro-industrial de Capanda PDPAC Plano de Desenvolvimento do Pólo Agro-industrial de Capanda ph Potencial hidrogénio SiBCS Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SODEPAC Sociedade de Desenvolvimento do Pólo Agro-industrial de Capanda ELEMENTOS QUÍMICOS B Boro Mn Manganês K Potássio Ca Cálcio Mo Molibdênio S Enxofre Co Cobalto N Azoto (Nitrogénio) Zn Zinco Cu Cobre P Fósforo

8 CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS A Terras Agricultáveis A1 Terras Agricultáveis Cultivos totalmente mecanizados A2 Terras Agricultáveis Cultivos totalmente mecanizados A3 Terras Agricultáveis Cultivos totalmente mecanizados com limitações por solos muito arenosos A4 Terras Agricultáveis Cultivos mecanizados A5 Terras Agricultáveis Cultivos mecanizados com alguma dificuldade local por declive A6 Terras Agricultáveis Cultivos não ou só parcialmente mecanizados, com limitação por declive A7 Terras Agricultáveis Cultivos mecanizados em maioria NA Terras Não Agricultáveis NA1 Terras Não Agricultáveis Áreas passíveis de utilização apenas com pastagens ou para preservação NA2 Terras Não Agricultáveis Áreas alegadas NA3 Terras Não Agricultáveis Afloramentos de Rocha

9 5. TERRITÓRIO E RECURSOS NATURAIS DO PAC 5.1. Antecedentes Conforme citado no Capítulo 1. Contextualização Angola hoje, Angola estende-se por uma superfície de km2, sendo 60% do território constituído por planaltos de a metros, com uma densa e extensa rede hidrográfica. O País possui um vasto e diversificado conjunto de recursos: Recursos minerais, onde sobressaem o petróleo e diamantes, que situam Angola no grupo dos principais produtores africanos; Recursos hídricos que posicionam o País numa situação privilegiada na África, especialmente do ponto de vista do potencial hidroeléctrico; Abundantes recursos do mar, em particular os piscícolas; Solo, de aptidão muito variada, quer em regime de sequeiro quer de irrigação; Elevado e variado potencial energético. Além dessa riqueza de recursos naturais, Angola possui um notável património de biodiversidade. O valor biológico, económico e as potencialidades de desenvolvimento que esse património proporciona são, desde há muito, internacionalmente reconhecidos. Na realidade, a riqueza de espécies é bastante superior à média dos países africanos. A elevada biodiversidade é, uma riqueza inestimável e pode actuar como uma poderosa alavanca de progresso sustentado, entretanto para isso, tal património deve ser protegido de forma global e sistemática. Acções e medidas institucionais de carácter legal têm sido levadas a cabo pelas autoridades governamentais. A acção de organizações civis nacionais de luta pela protecção do ambiente tem desempenhado um papel notável na defesa do ambiente e na sensibilização das populações. No momento em que estão criadas condições nacionais e regionais para um salto no desenvolvimento económico é necessário evitar que se coloque em risco a sustentabilidade desse progresso. É fundamental balancear as preocupações económicas e produtivas com cuidados de preservar a harmonia ecológica e conservar a base de biodiversidade. 445

10 A identificação dos recursos naturais que darão suporte à produção agro-industrial das terras do Pólo Agro-industrial de Capanda tem por objectivo dar subsídios para a definição de directrizes visando uma ocupação agrícola racional, harmónica e eficiente do território, a partir de um modelo de desenvolvimento que privilegie as actividades agro-produtivas de acordo com a vocação e potencialidades locais, seja compatível com as características socioeconómicas e ambientais da região e respeite a legislação vigente. Tais estudos foram desenvolvidos a partir da experiência de trabalhos anteriores, da revisão de documentos, do reconhecimento por meio de trabalhos de campo, da análise de imagens de satélite actualizadas de alta resolução, da discussão com especialistas e equipas multidisciplinares e da observância da legislação ambiental. Igualmente, a identificação das vocações agro-produtivas do território apoiou-se nos estudos dos aspectos sociais e ambientais descritos nos Capítulos 3 e 4, e ancorou suas análises na legislação vigente em Angola, especialmente as seguintes: (i) Lei de Base do Desenvolvimento Agrário (Lei n.º 15/05, de 07 de Dezembro); (ii) Lei das Bases do Ambiente de Angola (Lei n.º 05/98, de 19 de Junho); (iii) Lei das Águas (Lei n.º 06/02, de 21 de Junho); e, (iv) Lei das Terras (Lei n. º 09/04, de 09 de Novembro). Estes estudos partem do princípio de que é necessário um entendimento da situação macro, nos aspectos sociais, territoriais, ambientais e legais, de maneira a ajudar a detalhar e a entender a situação local da área do projecto, e, assim, conceber intervenções compatíveis com as características da área, com sua vocação natural, com a realidade social e com o respeito à legislação vigente. Desse modo, foram desenvolvidas propostas de acções práticas para a sustentabilidade ambiental do projecto. Essas propostas compreendem conservação da água, da terra e da biodiversidade, além da redução dos impactos no ambiente, e exigem medidas destinadas à restauração ambiental, ao uso racional da água, à prevenção e combate à erosão, à delimitação e implantação de áreas protegidas, à preservação da flora e da fauna, à monitoria das actividades agrícolas e à melhoria da qualidade de vida da população local. Neste tópico, aborda-se inicialmente os estudos específicos da área, precedidos da metodologia de trabalho adoptada, os meios físicos e bióticos com um detalhamento na capacidade produtiva das terras. É apresentado o mapeamento das ocupações na área, incluindo as concessões de uso e as lavras actuais. Posteriormente, a partir da identificação dos atributos ambientais 446

11 estratégicos (Capítulo 4) e das Comunidades que ocupam a área do PAC (Capítulo 3) são descritos os potenciais riscos à implementação do Pólo Aspectos metodológicos Para atingir os objectivos do Pólo Agro-industrial de Capanda este Master Plan (Plano Director) busca indicar áreas produtivas, de protecção ambiental, de infra-estruturas e de todos os aspectos tecnológicos, estruturais e ambientais, sempre tendo como centro os aspectos sociais e as directrizes governamentais. Para isso foi feita uma ampla revisão da documentação existente, consulta com técnicos especialistas, para o correcto dimensionamento do Plano. Utilizaram-se ferramentas avançadas de informação geográfica para elaborar um completo dimensionamento das potencialidades, possibilitando a implantação de uma proposta de um sistema agro-produtivo eficiente e sócioambiental sustentável. A Figura 5.1. contempla os passos adoptados. Inicialmente foram feitas a análise das informações temáticas existentes, a complementação das informações com trabalhos de campo, análises de imagens de satélite, análises de laboratório de amostra de solos, etc. Todas essas informações, disponíveis ou levantadas, foram analisadas e integradas num Sistema de Informações Geográficas SIG, procurando conhecer o potencial e as limitações da área em todos os seus aspectos, com ênfase na capacidade produtiva e na sustentabilidade ambiental. A definição das áreas agricultáveis e da capacidade de uso das terras, associada aos estudos de clima, permitiu a selecção de cultivos e a proposta de um calendário agrícola, subsidiando os estudos macroeconómicos que estão detalhados no Capítulo 7. O Potencial do Agronegócio no PAC. 447

12 Figura 5.1. Passos de análise Modelo de aproveitamento e exploração agrícola FONTE: Elaboração CAMPO Sistema de informações geográficas Para os estudos territoriais e ambientais foi elaborada uma base de dados georreferenciada que contém todas as informações do projecto. O Sistema de Informações Geográficas SIG permite o armazenamento e a manipulação de dados espaciais numa visão integrada de vários temas, tais como: Processamento de imagens de satélite: Mosaico de imagens dos satélites Geoeye e Worldview; Planialtimetria: Mapas com curvas de nível e infra-estruturas existentes, tais como rodovias, áreas urbanas, etc. Mapas temáticos de estudos anteriores; Dados de campo obtidos em novos levantamentos; Novos mapas resultantes dos trabalhos efectuados: Estudo de declives, malha fundiária, capacidade de uso das terras, protecção ambiental, etc. O Sistema de Informação Geográfica separa as informações em diferentes camadas temáticas (Figura 5.2.) e armazena-as independentemente, permitindo trabalhar com elas de modo rápido e simples, possibilitando relacionar a informação existente através da posição e topologia dos objectos, com o fim de gerar novas informações. 448

13 Figura 5.2. Exemplo de integração de dados temáticos especializados 1 FONTE: Sampaio, Todas as informações estão disponíveis num banco de dados georreferenciados. As informações temáticas que seguem basearam-se nos levantamentos e estudos realizados pela Sondotécnica/2006 2, actualizadas e complementadas pelos estudos da Campo, Diagonal e NCA (empresas consultoras que apóia a elaboração desse documento). Novas informações a partir de um trabalho de campo, informações actualizadas obtidas em imagens de satélite de alta resolução actualizadas, análises químicas de solos, altimétrica detalhada actualizada e dados bibliográficos permitiram a rerratificação dos estudos já desenvolvidos, com foco na capacidade de uso das terras (potencial agrícola) e nos demais recursos naturais do PAC Geologia A geologia da área do PAC está bem caracterizada pelos estudos realizados por ocasião das investigações geológico-geotécnicas realizadas para a implantação da Hidroeléctrica de Capanda, complementados pela Sondotécnica/2006 (PAC RE RO) 3. Tais dados Eles são importantes porque auxiliam no entendimento da aptidão agrícola dos solos (textura, humidade, composição mineral, etc) e na identificação de potenciais aquíferos para abastecimento das necessidades humanas, dessedentação de animais, ou irrigação da produção. 1 SAMPAIO REIS, Rosangela: O que é ArcGis 8.3., Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia CTEC, Universidade Federal de Lagoas: acessado 06/06/ MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO DESENVOLVIMENTO RURAL (MINADER): Plano de Desenvolvimento do Pólo Agroindustrial de Capanda, SONDOTÉCNICA: Relatório Geologia PAC RE R ,

14 Geotectónica e estruturas geológicas A área está situada numa região de grande complexidade geotectónica, marcada pela presença de extensas falhas profundas continentais, as quais individualizam as seguintes estruturas de grande porte: O Horst (bloco mais elevado de um sistema de falhas) do Kwanza abrange a extremidade noroeste da área do Pólo, sendo representado pelas rochas do Arcaico Inferior, com idade superior a milhões de anos; A Depressão do Lutete ( RiftValey ) ao sul do Horst do Kwanza abrange as partes centrais e o nordeste da área e é representada pelas rochas do Supergrupo Congo Ocidental, do Proterozóico Superior (570 a milhões de anos), especialmente pelo Grupo Xisto Calcário, que se assenta directamente sobre as rochas do Arcaico; A Placa Precâmbrica do Congo, situada imediatamente ao sul da unidade anterior, que abrange a maior parte da área de interesse do Pólo, representada pelas rochas do Grupo Xisto Gresoso do Proterozóico Superior Estratigrafia e litologias Na região encontram-se predominantemente rochas de idade arqueana e de proterozóica superior, merecendo ser destacada a reduzida participação de rochas intrusivas, nas sequências aí presentes. No embasamento arqueano, predominam as ocorrências de rochas gnáissicas, compreendendo a unidade litoestratigráfica denominada de Grupo Superior. O Proterozóico Superior está dividido em duas unidades de rochas xistosas, chamadas de Grupo Xisto Gresoso e de Grupo Xisto Calcário, os quais integram o Supergrupo Congo Ocidental, que perfazem cerca de 95% da área do Pólo. Ocorrem ainda corpos de rochas intrusivas de características alcalinas, também pertencentes ao Proterozóico Superior. As principais unidades litoestratigráficas (Figura 5.3.) são sintetizadas a seguir, dispostas por ordem cronológica decrescente, sendo representadas por: Grupo Superior do Arcaico Inferior, representado predominantemente por gnaisses biotíticos, anfibolitos, xistos, leptitos, quartzitos e rochas afins. Ocorre em pequenas zonas, na extremidade noroeste da área do PAC. Grupo Xisto Calcário do Proterozóico Superior, representado, na área da Depressão do Lutete, por calcários, selectos, dolomites e arenitos (grés) pardacentos a cinzentos, 450

15 contendo muitas vezes estromatólitos, com oólitos calcários e silicificados. De forma subordinada, ocorrem xistos argilosos e tilóides. Esta unidade está extensamente representada na parte norte, onde predomina sobre as demais unidades. Grupo Xisto Gresoso Indiferenciado, representado na área pela seguinte sequência: arenitos arcósicos basais, avermelhados, muitas vezes com estratificação cruzada, incluindo leitos de argilitos variegados e de siltitos, com fendas de contracção; conglomerados polimíctos cinzentos, com calhaus diversos (de quartzitos, rochas básicas, granitos, quartzo e outras rochas). De forma subordinada, ocorrem xistos argilosos, grauvacas, arenitos e conglomerados. Esta unidade ocorre em toda a parte sul da área do PAC, predominando extensamente sobre as demais unidades. As pedras negras de Pungo Andongo pertencem a este grupo de rochas. São resultado de processos erosivos desenvolvidos ao longo dos planos estruturais de fraqueza de conglomerados graníticos. Rochas Intrusivas do Proterozóico Superior, representadas por granitos e sienitos que ocorrem localmente na área, especialmente no seu sector noroeste. Quaternário Indiferenciado, representado por sedimentos fluviais arenosos a arenoargilosos, depositados ao longo dos rios Kwanza e Cuiji, e também nas calhas dos rios de menor porte, bem como em planícies de inundação, destacando-se uma extensa área de planície nos arredores de Malanje, na sub-bacia do rio Malanje. 451

16 Figura 5.3. Distribuição das litologias e principais estruturas na área FONTE: Sondotécnica, adaptado Recursos minerais Na região do Pólo Agro-industrial de Capanda, o manganês é o principal bem mineral já explorado anteriormente, usado em ligas principalmente na do aço e, também, para a produção de pilhas. Localiza-se nas rochas do Grupo Xisto Calcário, na extremidade noroeste da área. Tais minérios, devido à sua boa qualidade, serviram, no passado, para exportação 4. No período de 1943 a 1974, foram extraídos cerca de toneladas de minério de manganês e vários milhares de toneladas de minérios de ferro-manganés, em profundidades entre 30 e 70 metros. Os jazigos estão representados por óxidos de minérios de alto teor, em jazigos primários e em depósitos aluvionares e de vertente. No domínio desses dois grupos (Xisto Calcário e Xisto Gresoso Indiferenciado) há também a possibilidade de ocorrências de fluorita e de fosfato, além de argilas vermelhas para construção civil e para material refractário. A fluorita é muito utilizada em siderurgia, bem como na indústria de vidros, esmaltes e cerâmica. Já o fosfato tem grande aplicação na produção de fertilizantes e na indústria leiteira. As rochas do embasamento arqueano, isto é, os diferentes tipos de gnaisses, migmatitos e 4 SONDOTÉCNICA: Relatório Geologia PAC RE R ,

17 granitos, charnoquitos e quartzitos, entre outras litologias desse ambiente, assim como as rochas sieníticas de idade proterozóica, são propícias à utilização como pedras ornamentais, como também na forma de agregados pétreos para construção civil. O calcário, tanto calcítico quanto dolomítico, é comum (Grupo Xisto Calcário) e já foi explorado como brita, principalmente na construção do pavimento da rodovia Lucala Malanje. O seu aproveitamento poderá ser retomado em grandes volumes tanto para utilização na construção civil quanto para uso como correctivo do ph dos solos. Foto 5.1. Antiga exploração de pedreira em calcário localizada na parte nordeste da área do Pólo (Sondotécnica, 2006). Foto 5.2. Equipamentos de britagem abandonados que operaram na antiga exploração de calcário (Sondotécnica, 2006). Análises laboratoriais 5 feitas para amostras de calcário na região mostraram grande potencial para utilização na agricultura como correctivo para os solos ácidos. Tais análises mostraram variações nos teores de Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) (Quadro 5.1.), o que permite adequações dos correctivos de acordo com factores ligados à planta, ao solo. Ambos têm poder de neutralização do ph acima de 90%, ou seja são de boa qualidade para o uso agrícola. 5 CAMPO Análises Agrícolas e Ambientais: Certificado de Análise de Fertilizantes nº 453 e 454, Laudo Emitido em 18/06/

18 Quadro 5.1. Resultado de análises físico-químicas para amostras de calcário Identificação Potencial de Neutralização Ca Mg Moinho de Brita Português 91,14% 27,13% 16,39% Moinho de Brita Chinês 94,83% 55,15% 3,17% Além desses recursos minerais, existe boa disponibilidade de solos granulares, lateritizados, incluindo espessas camadas de laterita, que são indicados para utilização em camadas finais de pavimentação rodoviária, em sublastro de ferrovias, protecção de taludes, etc. Também existe grande disponibilidade de solos areno-argilosos e argilosos propícios para execução de terraplenos em construção civil, seja em áreas industriais, seja em estradas. Nas proximidades de Quizenga (noroeste da área), há a antiga indústria de cerâmica que explorava as camadas argilosas existentes nas planícies de inundação. Existe ainda grande disponibilidade de material, passível de ser explorado para o fabrico de cerâmica e tijolos. Ocorrem, ainda, solos arenosos nas calhas dos rios principais, adequados para utilização como agregados miúdos em concreto, em pavimentação asfáltica, em filtros etc Hidrogeologia As características litológicas, estruturais e geomorfológicas da área do PAC são indicativas de uma hidrogeologia bastante favorável para exploração de água subterrânea, seja para abastecimento de populações e dessedentação de animais, ou para o atendimento de áreas industriais e a produção agrícola irrigada. Em princípio, a exploração da água subterrânea poderá ser efectuada, de forma mais generalizada, para vazões diárias de menores portes, por meio de poços rasos que venham a ser escavados manualmente nas camadas dos solos porosos que recobrem as rochas metamórficas e ígneas da região, seja nos solos aluviais, predominantemente arenosos, que se distribuem ao longo das planícies de inundação, seja nos solos residuais e/ou coluviais que foram desenvolvidos a partir daquelas rochas, mesmo naqueles onde predomina a textura mais argilosa, nas áreas de relevo plano a suavemente ondulado. Actualmente, essa prática já é largamente utilizada pela população que está distribuída na área, existindo centenas a milhares de poços rasos (cacimbas) que atendem as habitações. Esses poços são escavados manualmente até profundidades da ordem de 10 a

19 metros, com a superfície do lençol freático situando-se geralmente até 5 a 6 metros da superfície do terreno. No caso de exploração de vazões diárias elevadas, dever-se-ão utilizar poços tubulares profundos (com dezenas de metros de profundidade) para explorar a água contida nas fracturas das rochas, especialmente nas falhas e mega-fracturas abertas, as quais cortam tanto as rochas do Grupo Xisto Jesus, quanto as rochas calcárias do Grupo Xisto Calcário, e ainda as demais rochas cristalinas que ocorrem na área. Cabe ressaltar que já existem diversos poços desse tipo a funcionar para abastecimento das maiores cidades da região, tais como Malanje e Cacuso. As condições de exploração de água subterrânea irão depender, fundamentalmente, da maior ou menor presença das descontinuidades rúpteis (falhas, mega-fraturas, juntas de descompressão, etc.) existentes abaixo das camadas que constituem o manto de solo, uma vez que é através delas que se processam os fenómenos de recarga (a partir da infiltração das águas provenientes das chuvas), de percolação e de captação. As condições de relevo predominantemente plano a suavemente ondulado, que dominam a maior parte da área do PAC, facilitam as condições de infiltração das águas de chuva nos solos que alimentam as fracturas subjacentes, permitindo a recarga e a circulação. Deve-se considerar também que o elevado fracturamento que atinge as rochas da região facilita a alimentação das fracturas abertas a partir da água disponível na rede de drenagem natural. Em princípio, deve-se considerar que as fracturas abertas situadas em cotas abaixo do nível de base regional (o próprio rio Kwanza) devem ser portadoras de água, sendo passíveis de exploração a partir de poços tubulares profundos. Merece ser destacado que, a maior importância da presença destas falhas e mega-fraturas, para a implantação do Pólo, está relacionada com a potencialidade de exploração de água subterrânea associada a fraturas abertas, uma vez que as rochas que ocorrem na região, mesmo os arenitos, que por serem metamorfizados, possuem porosidade/ permeabilidade primária muito baixa. 455

20 5.5. Geomorfologia O entendimento das feições geomorfológicas ajudam a seleccionar as áreas aptas para a exploração agro-silvo-pastoril, em função da declividade apropriada, bem como identificar os locais mais sensíveis à erosão. Regionalmente, a área do PAC situa-se no Planalto de Malanje, uma vasta aplanação com cerca de km² e altitudes médias entre e metros, com predomínio dos processos de denudação e fenómenos de erosão actual, tendo como limites naturais o rio Kwanza, ao sul, e a escarpa que marca o desnível para a Baixa de Cassanje, a leste e nordeste. Destacam-se no planalto alguns relevos residuais, muitos deles em forma de mesetas, com as suas elevações atingindo até 1.500m. É comum a ocorrência de couraças ferruginosas, conglomeráticas e/ou brechóides, normalmente decapitadas, as quais provavelmente foram desenvolvidas durante a aplanação ocorrida no período Terciário. O Planalto de Malanje, para efeito da relação pedogênese/morfogênese, é dividido em áreas onde predominam as fases de pedogênese, ou de intergrade ou de morfogênese. A superfície ao sul de Malanje parece constituir um meio estável recente, com tendência para a pedogênese, uma vez que as couraças ferruginosas existentes ou já foram totalmente desmanteladas ou já estão decapitadas ou ainda se conservam em profundidade; em acréscimo, os depósitos arenosos de cobertura conservam-se quase intactos sem acusarem recentes incisões pela rede de drenagem. De leste para oeste, há forte variação na paisagem. Os estudos climatológicos mostram variações nas precipitações médias anuais. Também a geologia e os controlos estruturais variam, o que resultou numa variação caracterizada por degraus, nem sempre bem demarcados, um deles conhecido como Superfície Intermediária do Baixo Cassenje. Em direcção a oeste aumentam, consequentemente, os processos erosivos (fase de morfogênese), diminuem as altitudes, aumentam as declives e a rede de drenagem apresenta maior densidade, conforme pode se ser observado nas Figuras 5.4. e 5.5 e com maior detalhes, no Anexo 5.1. Mapa de Altimetria e Anexo 5.2. Mapa de Declives. 456

21 Figura 5.4. Ilustração da altimetria FONTE: Elaboração CAMPO. Figura 5.5. Ilustração de declives FONTE: Elaboração CAMPO. As altitudes na área foram obtidas a partir de curvas de nível com equidistância de 5 metros. Como já exposto, são predominantemente superiores a metros (Figura 5.4.). No entanto, na 457

22 porção oeste (Superfície Intermediária do Baixo Cassenje) as altitudes caem, chegando a 750 metros no extremo noroeste (vale do Lutete) e a 850 metros no extremo sudoeste (jusante da Hidroeléctrica de Capanda) Hidrografia Embora regionalmente toda a área se situe na bacia do Rio Kwanza, localmente é possível separá-la em sub-bacias bem caracterizadas, que moldam o relevo: rio Chilombo, rio Cuiji, rio Lombe, rio Lutete, rio Luxilo, rio Magila, rio Malanje, rio Mucoso, rio Mutula e Interbacias que drenam para o reservatório da Hidroeléctrica de Capanda. Consideram-se sub-bacias as áreas drenadas pelos tributários e inter-bacias as áreas remanescentes, drenadas pelo rio principal (Kwanza), conforme ilustrado na Figura 5.6. e com maiores detalhes no Anexo 5.3. Mapa de Bacias Hidrográficas. Figura 5.6. Ilustração das bacias hidrográficas FONTE: Elaboração CAMPO. A hidrografia apresenta densidade e padrões de drenagem que mostram um forte controlo tectónico. Prevalece um padrão de drenagem rectangular sobre os padrões paralelo e dendrítico. O padrão anelar ocorre controlado por estruturas circulares como são os inselbergs de Pungo Andongo e alguns altos estruturais. A densidade vária de baixa, no extremo leste e sudeste (sub-bacia do 458

23 Cuiji), a muito alta, no extremo oeste, nas sub-bacias do Magila, Chilombo, Mucoso e porção extremo oeste do Lutete. A densidade e padrão de rede de drenagem numa bacia hidrográfica são variáveis que dependem das propriedades das rochas, dos solos, do relevo, da vegetação e uso do solo, além da quantidade e intensidade das precipitações. Também é estreita a relação existente entre a densidade de drenagem e produção de sedimentos pelas bacias hidrográficas, o que influenciou na indicação das áreas mais sensíveis para protecção dos solos e dos mananciais Elementos da paisagem Entre os elementos da paisagem merece destaque, na parte oeste e sudoeste da área do Pólo, a denominada Superfície Intermediária do Baixo Cassenje, a qual abrange grande parte da sub-bacia do rio Lutete, as sub-bacias dos rios Magila, Chilombo, Mucoso e Luxilo, e uma área considerável da margem direita do rio Kwanza, incluindo o local da Hidroeléctrica de Capanda e continuando por inter-bacias que drenam para o reservatório (albufeira) desse aproveitamento, onde cede lugar aos terrenos característicos do Planalto de Malanje. Figura 5.7. Superfícies geomorfológicas FONTE: Sondotécnica, adaptado. 459

24 As Pedras Negras de Pungo Andongo são uma das mais famosas feições geomorfológicas de Angola. Essas formações geológicas (algumas com formas bastante sugestivas) estranhas, são constituídas por conglomerados graníticos do Grupo Xisto Gresoso e têm uma forma colunar ou de domos arredondados (Foto 5.3.). Foto 5.3. Pedras Negras de Pungo Andongo. A erosão diferencial (aleatória) foi responsável pelo desenvolvimento das feições morfológicas contrastantes entre as elevações e as áreas planas que as circundam Solos Os solos e a aptidão agrícola das terras estão bem caracterizados nos estudos realizados pela Sondotécnica em Este Master Plan (Plano Director) baseou os seus estudos na integração dessas informações com novos dados obtidos em trabalho de campo, análises químicas, interpretação de imagens de satélite de alta resolução actualizadas e nova altimetria de detalhe. Os novos estudos basearam-se em metodologia adequada para solos de clima tropical, conforme descrito no capítulo seguinte que trata da capacidade de uso das terras. No que diz respeito à classificação de solo, foram utilizadas duas metodologias: a da FAO (1974) e o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS actualizada em 2005). A adopção detalhada no SiBCS, é em função à similaridade dos solos da região do PAC com a região central do Brasil. Ambas regiões têm o bioma de savana e o sistema desenvolvido está em constante evolução para as características de solos tropicas. Cabe destacar que a SiBCS é uma evolução do sistema americano (Soil Taxonomy) e do esquema FAO (1974), onde os conceitos formam a base da actual classificação brasileira. O sistema 460

25 brasileiro tem sido estudado e aperfeiçoado desde a década de cinquenta, quando começaram as modificações. Tornaram-se mais intensas a partir do final daquela década, com amplo uso de princípios que foram reconhecidos em paralelismo com as aproximações do novo sistema americano de classificação de solos. Com o passar dos anos, os pedólogos brasileiros observaram que muitos desse País, não se enquadram dentro dos princípios dos sistemas de classificação existentes no mundo, principalmente porque eles (os sistemas) foram desenvolvidos em países europeus e Estados Unidos, e por tal razão, não contemplam solos de clima tropical, simplesmente porque eles não existem em locais de baixas latitudes e regiões frias (clima temperado). A título de informação, o Brasil é o único país que na sua quase totalidade desfruta de um clima tropical. Preocupou-se e conseguiu desenvolver um sistema voltado para estes tipos de solos. Como o clima na área do PAC também está dentro da região tropical e os solos são morfologicamente idênticos aos brasileiros, é de se esperar que a classificação que mais se aproxima à condição local é a que foi realizada no estudo do Master Plan (Plano Director). A descrição detalhada de cada unidade de solo está no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) e pela metodologia da FAO. No Quadro 5.2. Classificação das Terras (página 31) de acordo com a Capacidade de Uso 6, tem-se as duas classificações juntas Capacidade produtiva das terras A avaliação da capacidade produtiva das terras do Pólo Agro-industrial de Capanda foi feita a partir da visita de reconhecimento à área do projecto e da análise dos dados pedológicos, altimétricos e pluviométricos disponíveis. Esse conjunto de elementos permitiu compartimentar a área em termos da sua potencialidade agrícola, conhecer as suas limitações e apresentar recomendações atinentes ao uso e manejo do solo. Nos tópicos que se seguem, são descritas as metodologias empregadas, os resultados obtidos e as principais recomendações deste trabalho. Deve-se ressaltar que os resultados a seguir apresentados possuem um nível de detalhamento compatível com a natureza e a escala de um Master Plan (Plano Director). A compartimentação da 6 Ver detalhes com Anexo 5.4. Quadro da Capacidade de Uso das Terras (página 32), e Anexo 5.5. Mapa de Capacidade de Uso das Terras. 461

26 área segundo a sua potencialidade agrícola foi feita, portanto, com base nas características predominantes de cada classe. A ocorrência de excepções pontuais áreas com características diversas das predominantes são previsíveis e compatíveis com a actual fase dos estudos, e não comprometem as conclusões sobre a capacidade produtiva das terras do PAC. A implementação de projectos específicos, ao nível executivo, requererá estudos mais detalhados dos principais recursos naturais envolvidos, como é o caso dos solos para quando da implementação e dimensionamento dos projectos agro-pecuários Compartimentação da área Os estudos para compartimentação da área e classificação das terras basearam-se na interpretação de informações contidas: em mapas já existentes para a área do PAC; na análise de imagens ortoretificadas, com 8 bits, provenientes dos sensores dos satélites Geoeye e Worldview, com 0,5 de resolução espacial, obtidas no período de Maio de 2010 a Setembro de 2011; na interpretação dos dados do mapa altimétrico elaborado neste Master Plan (Plano Director); em série de dados pluviométricos; em dados obtidos em trabalho de campo e no resultado das análises físicas e químicas de amostras colectadas recentemente na área. Foram consultados os seguintes documentos: Mapa Preliminar de Solos, elaborado pela Sondotécnica em 2005, na escala 1: (Documento PAC ); Mapa de Aptidão Agrícola, elaborado pela Sondotécnica em 2006, na escala 1: (Documento PAC ). No período de 5 a 12 de Fevereiro de 2012, foi realizada uma viagem de reconhecimento à área do Pólo Agro-industrial de Capanda. Nesse período, diversos pontos do projecto foram visitados com o objectivo de conhecer os principais solos e o seu potencial, por meio de exames de campo e colecta de amostras para análises laboratoriais. Com o apoio de imagens de satélite e de mapa planialtimétrico da região, foram seleccionados sítios para averiguação e amostragem dos principais tipos de solos. No total, foram examinados e amostrados 14 perfis de solos, com colecta de 16 amostras. 462

27 As amostras de solos colectadas foram encaminhadas ao laboratório da Campo Análises Agrícolas e Ambientais localizado na cidade de Paracatu-MG, Brasil para serem analisadas. Após o reconhecimento dos principais ambientes da área e com o conhecimento dos principais tipos de solos, tanto por reconhecimento in-situ, quanto por consulta ao mapa de solos e de avaliação da aptidão agrícola das terras, elaborados para subsidiar o Plano de Desenvolvimento do Pólo Agro-industrial de Capanda e também com base em informações planialtimétricas, procedeu-se à compartimentação da área em grandes ambientes distintos, com diferenças principalmente na sua potencialidade agrícola. As informações sobre os solos predominantes, sobre a topografia e sobre o regime de precipitação pluviométrica possibilitaram classificar as terras no Sistema de Capacidade de Uso das Terras. Procedeu-se a recomendações direccionadas à capacidade de uso propriamente dita e a indicações sobre grupos de uso e práticas de manejo mais indicadas, ou necessárias. A definição de classes de capacidade de uso das terras é o mais apropriado método para o planeamento da actividade rural. O Sistema de Classificação de Capacidade de Uso das Terras é uma classificação técnica que representa um agrupamento qualitativo de tipos de solo 7, sem levar em consideração a localização e as características económicas da terra. Diversas características e propriedades são sintetizadas em classes homogéneas, visando determinar a máxima capacidade de uso das terras, sem risco de degradação do solo. Na caracterização das classes, leva-se em consideração a maior ou menor complexidade das práticas conservadoras, no caso, as de controlo de erosão e as de melhoramento do solo. As subclasses explicitam mais detalhadamente as práticas de conservação e/ou de melhoramentos. A natureza da limitação é indicada por letras minúsculas após o algarismo romano das classes. A compartimentação da área, de acordo com a metodologia acima mencionada, permitiu separar ou fazer uma zonagem da área do PAC em terras agricultáveis (A) e não agricultáveis (NA). No primeiro compartimento (A), distinguem-se ainda terras plenamente mecanizáveis, sem grandes restrições em razão do solo; as mecanizáveis, mas dependentes de irrigação para exploração com lavouras; as só parcialmente mecanizáveis, mas dependentes de irrigação para exploração com lavouras e, por último, as não mecanizáveis. No segundo compartimento, encontram-se as terras não 7 LEPSCH, I. F. et AL: Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade de uso. 4ª Aproximação. Campinas, Brasil. SBCS,

28 agricultáveis, seja por limitações naturais, como as áreas de relevo muito acidentado ou permanentemente alagadas, seja pelas próprias características dos solos. Predominam na área do PAC solos profundos, de textura média ou arenosa, com horizonte A fraco e moderado, acentuadamente drenados, caracterizados principalmente como Argissolos, ou Latossolos Amarelos, Latossolos Vermelho-Amarelos e Neossolos Quartzarênicos Órticos (SiBCS), pela metodologia da FAO, estes solos predominantes classificam-se como Acrisoles háplicos, Ferrasoles háplicos e Arenosoles ferráticos. Na porção leste da área, ao sul de Malange e sub-bacia do Cuije, predominam solos do tipo Argissolo Vermelho-Amarelo (SiBCS) ou Acrisoles háplicos (FAO), que são solos com baixa fertilidade natural, mas com uma variação de textura muito grande no seu perfil, o que os dota de grande vulnerabilidade aos processos erosivos de superfície. No extremo oeste da área, em locais de maior declividade, ocorrem Argissolos Vermelho- Amarelo Distróficos (SiBCS) ou Acrisoles háplicos (FAO) e, Cambissolos (SiBCS) ou Cambisoles (FAO) cascalhentos e/ou pedregosos em relevo acidentado, nos fundos de vales, por vezes, encontram-se Chernossolos Argilúvico Órtico de textura argilosa. Cerca de 13% da área do PAC é constituída de terras não agricultáveis, caracterizadas por solos rasos, cascalhentos, pedregosos, e pela topografia muito acidentada (Neossolo Litólico Distrófico SiBCS ou Leptosoles - FAO). Além disso, apresenta áreas alagadas e planícies de inundação (Gleissolos SiBCS ou Gleysoles FAO), ou áreas compostas por afloramentos de rochas. A descrição dos distintos compartimentos/zonagem das áreas com aptidão agro-silvo-pastoril (Classe A) apresenta-se resumidamente no Quadro 5.2. Classificação das terras de acordo com a capacidade de uso, e é ilustrada na Figura 5.8 Zonagem das terras do Pólo Agro-industrial de Capanda, enquanto nos anexos desse capítulo encontram-se maiores detalhes: Anexo 5.4. Mapa da Capacidade de Uso das Terras Classes, que detalha a classificação com a unidade de paisagem, símbolo e característica da unidade (A ou NA), relevo e intervalo de declive, classificação pelos sistemas SiBCS e FAO e classe de capacidade de uso. Detalha igualmente a aptidão para mecanização e os cuidados com a conservação, para lavouras irrigadas e de sequeiros, para pastagem e reflorestamento. Contempla ainda as recomendações quanto ao uso e maneio, a área de cada classificação das terras (Zonagem), com o quanto da área 464

29 de cada zonagem é para o desenvolvimento agrícola e indicada para Conservação Ambiental. Anexo 5.5. Mapa da Capacidade de Uso das Terras, que ilustra a zonagem da área do PAC. 465

30 Quadro 5.2. Classificação das terras de acordo com a capacidade de uso Símbolo e características da unidade A1 Cultivos totalmente mecanizados A2 Cultivos totalmente mecanizados A3 Cultivos totalmente mecanizados, com limitações por solos muito arenosos A4 Cultivos mecanizados A5 Cultivos mecanizados com alguma dificuldade local por declive A6 Cultivos não ou só parcialmente mecanizados, com limitação por declive) A7 Cultivos não mecanizados em maioria) CLASSIFICAÇÃO Relevo e intervalo de declive Plano (0-2%) Plano (0-2%) Plano (0-2%) Plano e suave ondulado (2 8%) Suave ondulado (4-8%) Suave ondulado e ondulado (5-14%) Ondulado e forte ondulado (8 30%) Solo Principal (SiBCS) Latossolo Vermelho textura argilosa Latossolo Vermelho- Amarelo textura média Neossolo Quartzarênico Órtico Latossolo Vermelho- Amarelo textura média Argissolo Vermelho- Amarelo, textura média/ argilosa ou Latossolo Vermelho- Amarelo textura média Argissolo Vermelho- Amarelo, textura média/ argilosa Argissolo Vermelho- Amarelo, e Cambissolos cascalhentos e pedregosos em relevo acidentado *) Sementeira Directa: Outro termo usado é Plantio Direto (BRA). **) Pequeno cacimbo corresponde à uma pequena estiagem durante período de chuva, tembém conhecido como veranico no sector agrícola. Uso Todas as lavouras, pastagens ou reflorestamentos Lavouras, ou pastagens, ou reflorestamentos Lavouras com uso de irrigação, ou pastagens, ou reflorestamentos Lavouras, ou pastagens, ou reflorestamentos Lavouras, pastagens ou reflorestamentos Lavouras preferencialmente perenes (frutícolas), ou usos menos exigentes (pastagens ou reflorestamentos), sempre com cuidados com relação à erosão de superfície Lavouras em geral localizadamente, de preferência perene, sem mecanização, ou usos menos exigentes (pastagens ou reflorestamentos) FONTE: Elaboração CAMPO. RECOMENDAÇÕES Maneio Conservação de solo por curvas de nível de base larga (terraceamento) Correcção química (calcário dolomítico e fertilizantes) Cultivo mínimo ou Sementeira directa* (com monitoramento de compactação superficial) em nível; incorporação de matéria orgânica; rotação e consorciamento de culturas Irrigação para mais de um cultivo anual (aspersão) Aplicação de gesso (só em Sementeira directa deverá ter viabilidade estudada) Protecção de vales, encostas e margens de córregos (preservar as condições naturais) Conservação de solo por curvas de nível de base larga (terraceamento) Cuidados com estradas (destinação das águas) Correcção química (calcário dolomítico e fertilizantes) Sementeira Directa em nível ou contorno; incorporação de matéria orgânica; rotação e consorciamento de culturas Para prevenção contra pequencos cacimbos** e/ou obtenção de mais de um cultivo anual, usar rrigação (aspersão) Protecção de vales, encostas e margens de córregos (preservar as condições naturais) Conservação de solo por curvas de nível de base larga (terraceamento) Cuidados com estradas (destinação das água) Correcção química (calcário dolomítico e fertilizantes) Sementeira directa em nível ou contorno; incorporação de matéria orgânica; rotação e consorciamento de culturas Para prevenção contra pequenos cacimbos e/ou obtenção de mais de um cultivo anual, usar Irrigação (aspersão) Protecção de vales, encostas e margens de córregos (preservar as condições naturais) Conservação de solo por curvas de nível de base larga (terraceamento) Cuidados com estradas (destinação das águas) Correcção química (calcário dolomítico e fertilizantes) Sementeira directa em nível ou contorno; incorporação de matéria orgânica; rotação e consorciamento de culturas Para prevenção pequencos cacimbos e/ou obtenção de mais de um cultivo anual, usar Irrigação (aspersão) Aplicação de gesso (em sementeira directa, dependendo da cultura) Protecção de vales, encostas e margens de córregos (preservar as condições naturais) Conservação de solo por curvas de nível de base larga (terraceamento) Cuidados com estradas (destinação das águas) Correcção química (calcário dolomítico e fertilizantes) Sementeira directa em nível ou contorno; incorporação de matéria orgânica; rotação e consorciamento de culturas Para prevenção contra pequenos cacimbos e/ou obtenção de mais de um cultivo anual, usar Irrigação (aspersão ou localizada) Aplicação de gesso (em Sementeira Directa, dependendo da cultura) Protecção de vales, encostas e margens de córregos (preservar as condições naturais) Conservação de solo por curvas de nível de base larga (terraceamento) Cuidados com estradas (destinação das águas) Correcção química (calcário dolomítico e fertilizantes) Sementeira directa em nível ou contorno; cobertura vegetal do solo; incorporação de matéria orgânica e consorciamento de culturas Irrigação para uso com lavouras perenes (preferencialmente localizada: gota a gota e micro-aspersão) Aplicação de gesso (em sementeira directa, dependendo da cultura) Protecção de vales, encostas e margens de córregos (preservar as condições naturais) Conservação de solo por curvas de nível de base larga (terraceamento) Cuidados com estradas (destinação das águas) Correcção química (calcário dolomítico e fertilizantes) Sementeira directa em nível ou contorno; cobertura vegetal do solo; incorporação de matéria orgânica e consorciamento de culturas Irrigação para uso com lavouras perenes (preferencialmente localizada: gota a gota e micro-aspersão) Aplicação de gesso (em sementeira directa, dependendo da cultura) 466

31 Figura 5.8. Zonagem das terras do Pólo Agro-industrial de Capanda, segundo a sua capacidade produtiva 8 FONTE: Elaboração CAMPO. 8 Ver detalhes: Anexo 5.4. Quadro da capacidade de uso das terras, e, Anexo 5.5. Mapa de capacidade de uso das terras. 467

32 Terras Agricultáveis Unidade A1 São as terras consideradas como de melhor potencialidade. São caracterizadas como classes IIs de capacidade de uso e representadas por solos profundos, argilosos, bem drenados, porém limitados por baixa fertilidade natural, caracterizados como Latossolos Vermelhos Distróficos (SiBCS) e Ferralsoles ródicos (FAO) (Fotos 5.4. a 5.7.). Têm grande concentração na porção norte da área, principalmente nas proximidades das cidades de Malanje e Cacuso, e também na região de Pungo Andongo. Abrangem uma área de ,43 ha. Foto 5.4. Unidade A1 Perfil de solo da classe Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa (próximo a Caucuso). Foto 5.5. Unidade A1 Paisagem mostrando solo da classe Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa (próximo a Caucuso). Foto 5.6. Unidade A1 Perfil de Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa, relevo plano (entre Malanje e Cacuso). Foto 5.7. Unidade A1 Paisagem de Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura argilosa, relevo plano (entre Malanje e Cacuso). 468

33 Essas terras têm como principal limitação a baixa fertilidade natural e a presença de cascalheiras localizadas (Plintossolos Pétricos Concrecionários) em alguns pontos da sua área de ocorrência. São totalmente mecanizáveis, ocorrem com declives de até 2% e prestam-se bem à exploração com lavouras climaticamente adaptadas, com ou sem uso de irrigação. Embora considerados muito resistentes à erosão de superfície quando em condições naturais, pela sua boa drenabilidade interna, o uso intensivo de máquinas, mesmo sob sementeira directa "plantio directo", pode promover a compactação das suas camadas internas, alterando a sua condição de elevada resistência à erosão de superfície (laminar). Recomenda-se, que em relação aos cuidados com a conservação desse tipo de solo, ao se adoptar a sementeira directa, o técnico deve monitorar a compactação intrassulcos de subsuperfície, por se tratar de um tipo de solo altamente propenso a esse tipo de impacto, facto que se agrava em sistema de cultivo mecanizado com grande intensidade de tratos culturais com uso de máquinas pesadas. Adoptando-se ou não a sementeira directa, recomenda-se a implantação do sistema de conservação de solo por curvas de base larga ou terraceamento de base larga e todos os demais cuidados inerentes à conservação do solo. Práticas de incorporação de matéria orgânica, rotação de culturas, consorciamento de culturas e plantio em nível são sempre recomendáveis. A prática de irrigação deve ser adoptada se houver interesse em mais de uma safra anual, pode ser de qualquer tipo, aspersão, sulcos ou gota-a-gota nesse tipo de terreno, porém a aspersão é a mais adequada. Estudos complementares de solos devem ser elaborados para o correcto dimensionamento de sistemas de irrigação (levantamentos detalhados de solos com determinação das curvas de retenção de humidade, testes de infiltração etc.). Correcções com macronutrientes (Nitrogénio N - Fósforo P Potássio K ) + Enxofre S e micronutrientes (Zinco Zn, Manganês Mn, Cobre Cu, Boro B, Molibdénio Mo e Cobalto Co ) são sempre recomendadas, porém devem ser empregadas com base num plano de fertilização que deverá considerar os tipos de lavouras a serem empregados. As correcções químicas de calagem, principalmente visando o suprimento de Cálcio Ca e Magnésio Mg, bem como adubação com NPK são necessárias e devem ser calculadas com base num plano de correcção química elaborado a partir das análises de solos específicas e das características dos cultivos escolhidos. 469

34 A aplicação de gesso deve ter a sua viabilidade estudada em cada caso. Via de regra é recomendada para cultivos sob sementeira directa, mas, ainda assim, é preciso avaliar a sua eficiência, considerando-se que não tem poder neutralizante (não eleva o ph) como o calcário, não precipita o alumínio e é apenas mais solúvel que o calcário, portanto disponibiliza Ca mais rapidamente, logo dependerá da cultura. Pode proporcionar um aumento na CTC (Capacidade de Troca Catiónica), em profundidade, para solos de carga variável (dependente do potencial hidrogénio ph, ou com predomínio de cargas positivas), o que é benéfico. Unidade A2, A3 e A4 São terras agricultáveis, com problemas moderados de conservação do solo. São caracterizadas como classes IIIsec e IVsec de capacidade de uso, ou seja são agricultáveis, mas apresentam limitações relativas ao próprio solo (baixa fertilidade natural, baixa capacidade de retenção de água e textura muito arenosa em superfície), susceptibilidade à erosão e clima. São representadas por solos profundos, de textura média ou arenosa, acentuadamente drenados, caracterizados principalmente como Latossolos Amarelos (SiBCS) / Ferralsoles háplicos (FAO), Latossolos Vermelho-Amarelos (SiBCS) / Ferralsoles háplicos (FAO) e Neossolos Quartzarênicos Órticos (SiBCS) / Arenosoles ferráticos (FAO), todos com textura arenosa em superfície. Têm grande concentração na porção leste da área e nas proximidades do eixo do barramento do rio Kwanza, na região do Hidroeléctrica de Capanda. Juntas contemplam ,44 ha. Unidade A3 Embora em situação de relevo mais aplanado (menores declives), é também dotada de solos mais arenosos (não somente na superfície, como na unidade A2, mas também na parte interna) (Fotos 5.8. e 5.9.). Por esta razão, a utilização mais recomendada sem irrigação é para plantio de forrageiras (pastagens), por causa da grande rusticidade daquelas espécies que suportarão melhor o período seco, a despeito de poucas espécies forrageiras conseguirem manter o viço em secas muito rigorosas sobre esses solos. Nesse tipo de terreno, até mesmo a pastagem é muito dependente do regime de precipitação, ou então de irrigação. A área da unidade A3 é de ,06 ha. 470

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