MONITORAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATÓRIO MUNICIPAL DE ARCOVERDE

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1 2013 MONITORAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATÓRIO MUNICIPAL DE ARCOVERDE Gerência de Monitoramento e Avaliação GMA 1

2 Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos SEDSDH Eduardo Henrique Accioly Campos Governador do Estado João Lyra Vice-Governador do Estado Laura Mota Gomes Secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Clodoaldo Silva Secretário Executivo de Coordenação de Gestão Ana Célia Cabral de Farias Secretária Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Mariana de Andrade Lima Suassuna Superintendente das ações de segurança Alimentar e Nutricional Paula Vanusa de Santana Tavares Oliveira Gerente de Planejamento, Projetos e Capacitação Ingrid Vier Gerente de Monitoramento e Avaliação Fernanda Shelly Rodrigues F. da Silva Gerente do Fundo Estadual da Assistência Social Joelson Rodrigues Reis e Silva Gerente do Sistema Único de assistência Social SUAS Rafaella Viana Gerente das Ações da Proteção Social Básica Rafael West Gerente das Ações da Proteção Social Especial de Alta Complexidade Centro de Desenvolvimento e Cidadania CDC Ana Nery dos Santos Melo - Presidente Roberta Clarissa Barbosa - Técnica Administrativa Adriana Santos - Técnica Administrativa Equipe Técnica Katharyna Assunção Coordenadora administrativo-financeira Creusa Melo Coordenadora de Estudos e Pesquisas Maria José Diniz Coordenadora de Monitoramento Bruno Albuquerque - Técnico de TI Vinícius Souto Maior - Estatístico Flávio Leandro Alves dos Santos - Estatístico Técnicos Administrativos Carlos Gomes Marco Aurélio Dantas Técnicos de Estudos e Pesquisas Jadeildo Rodrigues da Silva Marta G. Almeida de Queiroz Shirley Samico Técnicos de Monitoramento Ana Paula Santiago Danielle Rafael de Souza Fátima Maria Ferreira Barbosa Francisco Godoy Laila Talita da Conceição Costa Nayana Henrique Amâncio Paula Felipe da Silva Raquel da Cruz Fonseca Rebeka Nylkare Marques Roberta Eleonora Souza Leão Rosilene Mota Sandro Santos da Cunha Waylla Gonçalves de Sousa Wivian Araújo Motoristas Antônio Saraiva Diozane Cabral Francisco Pires Lima João Marcelo de Oliveira José Jorge da Silva Severino Pantaleão Câmara Lioniza Severina dos Santos Gerente das Ações da Proteção Social Especial de Média Complexidade

3 SUMÁRIO 1. NOTAS INTRODUTÓRIAS ASPECTOS GERAIS ARCOVERDE GESTÃO DA POLÍTICA Plano, Fundo e Conselho Municipal de Assistência Social Monitoramento e Vigilância Socioassistencial CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS Estrutura Organizacional do CMAS de Arcoverde Infraestrutura e Dinâmica de funcionamento Controle Social CAPACIDADE INSTALADA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Proteção Social Básica PSB Centro de Referência da Assistência Social CRAS Benefícios Eventuais Benefício de Prestação Continuada BPC Proteção Social Especial PSE Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) GESTÃO DO TRABALHO Composição e formação profissional dos Recursos humanos da Assistência Social Condições de trabalho no âmbito do SUAS Capacitação continuada/formação e qualificação profissional CONSIDERAÇÕES / RECOMENDAÇÕES Gestão da política Conselho Municipal de Assistência Social Capacidade instalada da política de assistência social no município Gestão do Trabalho REFERÊNCIAS APÊNDICE A SUGESTÕES DE TEMAS PARA AS PRÓXIMAS CAPACITAÇÕES COM TÉCNICOS (as) DOS CRAS e CREAS DE ARCOVERDE 45 APÊNDICE B REGISTRO FOTOGRÁFICO DOS EQUIPAMENTOS VISITADOS NO MUNICÍPIO DE ARCOVERDE LISTA DE TABELAS Tabela 1: Características Populacionais do Município de Arcoverde Tabela 2: Quantitativo de... 7 Tabela 3: Beneficiários do BPC em Tabela 4: Fundo Municipal de Assistência Social de Arcoverde em Tabela 5: Conselho Municipal em Arcoverde

4 Tabela 6: Conselhos existentes em Arcoverde Tabela 7: Gestão do Conselho em Arcoverde Tabela 8: Relação do CMAS com IGDSUAS e IGD Bolsa Família no município de Arcoverde Tabela 9: Ações desenvolvidas pelo CMAS de Arcoverde Tabela 10: Tipos de Benefícios Eventuais no Município Tabela 11: Quantitativo de Beneficiários do BPC em Arcoverde Tabela 12: Ações do Grupo Gestor do BPC em Arcoverde Tabela 13: Informações fornecidas pelo Governo Federal Tabela 14: Articulações do Grupo Gestor do BPC no município de Arcoverde Tabela 15: Rede de PSE em Arcoverde Tabela 16: Planejamento das ações do CREAS Tabela 17: Principais formas de acesso dos usuários no CREAS Tabela 18: violações de direitos atendidas pelo CREAS de Arcoverde Tabela 19: Atividades desenvolvidas no CREAS de Arcoverde Tabela 20: Composição dos recursos humanos da Assistência Social em Arcoverde Tabela 21: Formação profissional da Assistência Social em Arcoverde LISTA DE QUADROS Quadro 1: Rede de PSB em Arcoverde Quadro 2: Articulações estabelecidas nos CRAS de Arcoverde Quadro 3: Encaminhamento registrado pelo CRAS de Arcoverde Quadro 4: Espaços físicos dos equipamentos sociais em Arcoverde Quadro 5: Equipamentos e materiais existentes nos equipamentos sociais de Arcoverde LISTA DE GRÁFICO Gráfico 1: Principais dificuldades encontradas na realização das articulações LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1: Identificação dos CRAS existentes em Arcoverde Ilustração 2: Financiamento dos CRAS em Arcoverde Ilustração 3: Situações atendidas nos CRAS de Arcoverde Ilustração 4: Atividades e ações realizadas no CRAS de Arcoverde Ilustração 5: Mobilização e disseminação de informações nos CRAS de Arcoverde Ilustração 6: Articulação dos CRAS com as políticas setoriais

5 1. NOTAS INTRODUTÓRIAS Omonitoramento da Política de Assistência Social está previsto na NOB/SUAS e demais Documentos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) como responsabilidade que deve ser compartilhada entre todos os entes federados. É uma exigência a ser cumprida pela União, Estados e Municípios e se justifica pela necessidade do acompanhamento contínuo pela esfera governamental. Cada ente governamental se compromete com a Política no momento em que adere ou se habilita a qualquer um dos níveis da gestão do SUAS. O Estado de Pernambuco vem cumprindo com o seu papel de indutor da Política e reconhecendo a importância do acompanhamento das ações desenvolvidas em seu território. O monitoramento é realizado anualmente em todos os municípios do Estado, onde se visita cada um dos equipamentos, programas e projetos em execução no âmbito do SUAS, mesmo aqueles que não tem convênio direto com o estado, mas que guardam relação direta com o MDS, a quem o Estado deve prestar informações quando solicitados. O objetivo do monitoramento da Política de Assistência Social, de um modo geral, está em verificar as condições do seu funcionamento nos Municípios, a fim de contribuir com o alcance dos seus objetivos e metas. O intuito é conhecer para planejar, redirecionar e intensificar as melhorias necessárias para o bom funcionamento do SUAS. Neste sentido, os resultados do monitoramento apresentados a seguir, particularizam a realidade do município em questão, dimensionando, sobretudo, a capacidade instalada da Política de Assistência Social no município, destacando aspectos primordiais ao campo da gestão da política como, por exemplo: a existência de Conselho, Plano e Fundo; as modalidades de financiamentos disponíveis; a realização de ações de Monitoramento e Avaliação; e a implantação da Vigilância Social como elementos essenciais à gestão descentralizada do SUAS. As informações relativas ao município de Arcoverde, discutidas neste relatório, são produto dos dados colhidos no mês de fevereiro de 2013, a partir da visita à gestão municipal, além dos equipamentos e programas existentes. Foram aplicados 28 questionários, embora estivesse previsto para aplicar 18 instrumentais. Os acréscimos foram identificados nos mapeamentos das entidades da rede privada. 5

6 2. ASPECTOS GERAIS ARCOVERDE Sexo Zona Faixa etária Classificação Total da população Características Populacionais População residente em domicílios particulares permanentes População em situação de extrema pobreza Valor absoluto % Valor absoluto % Masculino ,1% - - Feminino ,9% - - Urbana ,1% ,5% Rural ,9% ,5% 0 a 4 anos ,3% ,2% 5 a 14 anos ,9% ,1% 15 a 19 anos ,1% ,1% 20 a 39 anos ,2% ,8% 40 a 59 anos ,0% ,0% 60 anos ou mais ,5% 462 3,8% Fonte: Censo Demográfico IBGE/2010 (dados disponíveis na SAGI) Tabela 1: Características Populacionais do Município de Arcoverde. O Município de Arcoverde fica localizado no Sertão do Moxotó, e possui extensão territorial de 350,9 km 2 e conta com uma população total de habitantes. Destes, encontram-se na área urbana, enquanto que da população residem na área rural (IBGE/CENSO 2010). Além disso, o município encontra-se habilitado na gestão básica do SUAS 1. No quadro acima são destacados aspectos populacionais do referido município, onde pode-se ressaltar os dados da população extremamente pobre (com renda per capita até 70,00 reais), que no município chega a (17,6%) pessoas. Destas, 80,5% (9.769) estão localizadas na zona urbana enquanto 19,5% (2.372) residem na zona rural. Do total de pessoas em situação de extrema pobreza, 30,1% (3.656) está na faixa etária de 05 a 14 anos, ou seja, crianças e adolescentes são os grupos mais atingidos da população, além de constituírem público-alvo privilegiado de programas de combate à pobreza, como o Bolsa Família. Pode-se então dizer que há no município um grande número da população com níveis de renda que a caracteriza como público-alvo prioritário da política de assistência (já que se encontra com ganhos muito abaixo de ¼ de salário mínimo, faixa de renda exigida para acessar os diversos serviços de assistência social). Tal dado é um indicativo da necessidade de acesso desta população a programas e serviços que viabilizem seu acesso a políticas e direitos sociais, tendo como complementação as estratégias de transferência de renda, que não enfrentam a pobreza de forma isolada. 1 Nível em que o município tem a gestão da proteção social básica na Assistência Social, devendo o gestor, ao assumir a responsabilidade de organizar a proteção básica em seu município, prevenir situação de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, responsabilizando-se pela oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais que fortaleçam vínculos familiares e comunitários que promovam os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e transferência de renda e que vigiem direitos violados no território (PNAS/2004). 6

7 Famílias Cadastradas no Cadastro Único X Famílias Beneficiárias PBF Quantidade de famílias inscritas do CadÚnico Quantidade de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (BPF) Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, SAGI Tabela 2: Quantitativo de famílias no CADÚNICO e PBF A tabela ao lado mostra o universo de famílias cadastradas no Cadastro Único e das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família PBF, trazendo um comparativo do período Os dados revelam que houve crescimento de (7,9%), em relação às famílias inscritas no Cadúnico, enquanto o número de famílias beneficiárias do PBF apresentou um pequeno aumento de 3,1%. Em 2010, eram famílias cadastradas no Cadúnico, ao passo que em 2012 esse número se eleva apenas a Quanto ao quantitativo de famílias beneficiárias do PBF, em 2010 era de famílias beneficiadas passando para dois anos depois. Apesar da ampliação do acesso da população ao PBF, o que se observa ao se articularem esses dados é que o município apresenta a necessidade de expansão do Programa no território, a fim de dar cobertura aquelas famílias que já foram identificadas como público em extrema pobreza. Esta ação apresenta-se de imediato no território, como uma necessidade de enfrentamento às situações de pobreza, mas, deve estar aliada, sobretudo, a investimentos em políticas sociais estruturantes, como: educação e trabalho. Importante destacar que a pobreza é um fenômeno que apresenta múltiplas determinações e desdobramentos, exigindo respostas articuladas a essa multiplicidade. Região Beneficiários do BPC Total Classificação Tabela 3: Beneficiários do BPC em 2012 PERNAMBUCO Idosos Deficiêntes No que se refere ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), até o Arcoverde mês de dezembro de 2012, o % no município 1,0 1,0 0,9 município possuía um total de Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, SAGI beneficiários. Destes, são idosos e são pessoas com algum tipo de deficiência. Cabe salientar, que o total da população idosa do município chega a pessoas (11,5%), e entre elas há 462 (3,8%) vivendo em situação de extrema pobreza. Neste sentido, os dados são reveladores de que o número de beneficiários idosos do BPC, em Arcoverde, consegue ultrapassar o quantitativo de pessoas extremamente pobres, revelando, pois, uma boa cobertura do benefício naquele território. 7

8 3. GESTÃO DA POLÍTICA 3.1. Plano, Fundo e Conselho Municipal de Assistência Social. Na perspectiva da consolidação de um sistema único no âmbito da Assistência Social, os instrumentos regulatórios dessa política 2, consideram o Plano, o Fundo e o Conselho Municipal de Assistência Social, elementos fundamentais na gestão da Política de Assistência Social. Dessa forma, a existência desses três elementos constitui um pré- requisito para que os municípios realizem adesão a algum dos níveis de gestão do SUAS. No que se refere à realidade de Arcoverde, o monitoramento 2013 identificou o cumprimento deste requisito da Política, constatando a existência do Plano, sendo o mesmo atualizado anualmente e aprovado no CMAS, atendendo assim, tanto às indicações das normativas nacionais da Assistência Social, quanto à sua Política Estadual (PEAS, 2008). Quanto à organização do Fundo Municipal da Assistência Social de Arcoverde, outro aspecto positivo encontrado é o fato do município possuir o referido Fundo, com CNPJ próprio, sendo o mesmo criado por lei e gerido pela secretaria de Assistência Social. Esse é um dado positivo, tendo em vista que a Secretaria Municipal Assistência Social é o órgão gestor da política que dispõe de maior domínio sobre a realidade local, como também sobre as demandas de sua população, pois, lida cotidianamente com esses elementos. Nesse sentido, deposita-se nesse órgão municipal maior capacidade de gestão dos recursos da Assistência Social, de sua aplicação nas ações que potencializem a efetividade desse direito social no território. Este direcionamento revela-se coerente como se vê na tabela abaixo uma vez que o município declara possuir registro de todos os serviços socioassistenciais custeados com recursos próprios do Fundo Municipal de Assistência Social. Tabela 4: Fundo Municipal de Assistência Social de Arcoverde em Fundo Municipal de Assistência Social O município possui o Fundo com CNPJ do FMAS FMAS instituído por Lei Todos os serviços socioassistenciais custeados com recursos próprios do município são registrados no FMAS A própria Secretaria de Assistência que toma as decisões do FMAS A frequência do Relatório de execução dos recursos do FMAS é apresentado anualmente ao Conselho de Municipal de Assistência Social Fonte: PMAPAS/2013 Feitas essas considerações, cabe finalmente afirmar que tanto o Plano quanto o Fundo Municipal de Assistência Social, dos quais tratamos nas páginas anteriores, articulam-se diretamente a outro mecanismo dessa política que também comparece como item obrigatório 2 LOAS (1993), a PNAS (2004) e a NOB/SUAS (2012), entre outros. 8

9 para a adesão dos municípios a algum dos seus níveis de gestão: o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS). Vale salientar a obrigatoriedade da implantação desse Conselho no município, o qual tem como principais atribuições zelar pela execução e a deliberação da Política e de seu financiamento, bem como a aprovação do Plano de Assistência Social. Neste aspecto, cabe pontuar que a sua presença contribui para a efetivação da participação popular no processo de construção da Assistência Social, sem, no entanto, confundir-se com a execução dela, o que constitui uma responsabilidade eminentemente governamental. No âmbito dos recursos disponibilizados para a Assistência Social em Arcoverde, os dados mostram que este município possui financiamento da esfera Municipal e Federal, estando, a esfera estadual, ainda em déficit na participação acerca do cofinanciamento da política nesse município. Os dados demonstram, ainda, que a vinculação da gestão municipal de Arcoverde ao controle social da Assistência no município, realiza-se também a partir de sua participação nos espaços do CMAS ou por este organizado (reuniões), bem como, a partir da apreciação de documentos desse Conselho ou a ele submetidos pela referida gestão. Outro dado a esse respeito corresponde ao indicativo de que o órgão gestor planeja ações em parceria com o Conselho, sinalizando dessa maneira, uma atuação conjunta no espaço do município. (tabela abaixo). Tabela 5: Conselho Municipal em Arcoverde. Conforme pode ser visualizado na tabela abaixo: Quanto à relação da gestão da Assistência Social de Arcoverde com o controle social, observase que o município dispõe da rede básica de conselhos primordiais ao desenvolvimento das ações no âmbito da assistência social e das suas proteções sociais. Conselhos existentes no município Cmas Comdica Conselho do idoso Conselho de segurança alimentar e nutricional Conselho tutelar Fonte: PMAPAS/2013 Tabela 6: Conselhos existentes em Arcoverde. O quantitativo de Conselhos implantados em Arcoverde, descrito na tabela ao lado, reforça um aspecto positivo quanto às possibilidades de assegurar, nesse município, a materialização do controle social dos direitos e políticas públicas na perspectiva já pontuada. Para encerrar a discussão desse item, devemos ainda situar que a atuação conjunta entre a gestão e o controle social, de nenhuma forma deve comprometer a 9

10 autonomia de qualquer um desses dois espaços, os quais, ao mesmo tempo em que se aproximam por atuarem na esfera de uma mesma política pública a Assistência Social, possuem responsabilidades específicas, devendo ser preservada a sua autonomia e suas atribuições privativas. Desta forma, é indispensável preservar o caráter de espaço de discussão, negociação e conflito (do CMAS), devendo-se resguardar seu papel de instância propositora, fiscalizadora, controladora e reivindicadora (BOSCHETTI, 2003) Monitoramento e Vigilância Socioassistencial A Vigilância Socioassistencial 3 constitui uma ferramenta diretamente vinculada à gestão dessa Política uma vez que cumpre a função de viabilizar a produção, sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas sobre o público-alvo da assistência, seus equipamentos e serviços. Ao lado do monitoramento, a Vigilância propicia 0 (re) planejamento da gestão com vistas a ampliar e/ou consolidar, em sua realidade especifica, a estrutura demandada pelo conjunto das necessidades sociais de sua população. Do ponto de vista legal-normativo, o Monitoramento da Assistência Social 4 deve ser regulamentado para tanto, é determinante que cada ente governamental defina em seu nível de competência, os indicadores necessários ao processo de acompanhamento, monitoramento e avaliação da Política em debate, compreendida enquanto direito social. No que se refere ao processamento da Vigilância Socioassistencial no município de Arcoverde, os dados do monitoramento estadual da Assistência Social 2013, apontam para a existência do setor de Vigilância Socioassistencial. No entanto não há na estrutura administrativa da gestão o setor de monitoramento e avaliação na estrutura da gestão da política. A existência dessa estrutura administrativa contribui para a efetivação do caráter preventivo e proativo da política de assistência social. Para finalizar essa reflexão, reafirma-se que a Vigilância Socioassistencial só se realiza efetivamente quando o conjunto de informações produzidas, que expressa a realidade do território, for, de fato, utilizado como subsídio ao processo de gestão, planejamento e operacionalização da Assistência Social. Dessa maneira os dados aqui apresentados devem ser articulados a outros componentes dessa política, destacando-se a estrutura da PSB e PSE, bem como a configuração dos processos e equipes de trabalho que caracterizam a gestão do SUAS na esfera municipal. 4. CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS Conforme preconiza a LOAS, a criação do CMAS deve ser estabelecida por Lei Municipal específica 5. Na política de Assistência Social a possibilidade de participação democrática se inscreve essencialmente na previsão dos Conselhos de Assistência Social na 3 instituída pela PNAS (2004) e normatizada como uma das funções da Assistência Social na NOB/SUAS (2012) 4 Estabelecido pela LOAS (1993) e reforçado pela NOB/SUAS (2012) 5 Essa diretriz é estabelecida especificamente no 4 da LOAS, em redação estabelecida pela Lei nº , de

11 LOAS (1993), os quais devem comparecer em âmbito nacional, estadual e municipal, como instâncias deliberativas do SUAS, possuidoras da competência de realizar o acompanhamento da execução dessa política social nessas três esferas de governo 6. Com vista o entendimento de que a avaliação da Assistência Social deve necessariamente considerar a mediação do seu controle social, é que o Monitoramento Estadual dessa política, em 2013, priorizou também a identificação da atuação do CMAS em todos os municípios pernambucanos Estrutura Organizacional do CMAS de Arcoverde. No que se refere à organização do Conselho Municipal de Assistência Social de Arcoverde, este funciona com plenário, presidência, vice-presidência, secretaria executiva e equipe técnica e de apoio. No entanto não possui comissões temáticas. É fundamental reconhecer a relevância dessa estrutura para o efetivo funcionamento do controle social da Assistência no município, devendo-se para tanto, fazer cumprir de fato o papel de cada uma delas. Nessa perspectiva, cabe situar a indicação do CNAS, na resolução n 237 de 2006, de que o plenário, obrigatoriamente, assegure suas reuniões uma vez ao mês (e extraordinariamente, sempre que necessário). Tabela 7: Gestão do Conselho em Arcoverde. Gestão do CMAS - anterior X atual Caracterização da ocupação da presidência GESTÃO ANTERIOR GESTÃO ATUAL Esfera Governo Governo Composição da representação da sociedade civil GESTÃO ANTERIOR GESTÃO ATUAL Entidades religiosas Não Não Entidades filantrópicas Sim Sim Entidades desportivas Não Não Entidades de caráter educacional / cultural Não Não Associações / conselhos de moradores Não Não Grupos formalizados de usuários (mulheres, idosos, pessoas com deficiência etc.) Não Não Sindicatos de trabalhadores Não Não Conselhos de categorias profissionais Não Não Órgãos que compõem a representação governamental GESTÃO ANTERIOR GESTÃO ATUAL Secretaria de Saúde Sim Sim Secretaria de Educação Sim Sim Secretaria de Assistência Social Sim Sim Secretaria de Agricultura Não Não 6 Essa diretriz está reafirmada, entre outros instrumentos, em redação dada pela lei n , de Estabelecendo a criação do Conselho Nacional de Assistência Social; Conselhos Estaduais de Assistência Social; Conselhos de Assistência Social do Distrito Federal, e Conselhos Municipais de Assistência Social. 11

12 Secretaria de Esporte e cultura Não Não Secretaria de Finanças Sim Sim Secretaria de Habitação Não Não Fonte: PMAPAS/2013 De acordo com os dados coletados no monitoramento, pode-se afirmar que em Arcoverde não há alternância de gestões com membros do governo e sociedade civil, sendo duas gestões consecutivas com membros do governo na presidência. Desta forma recomendamos a importância de garantir a paridade, esse é um mecanismos de democratização e partilha de poder acerca do SUAS em cada uma das instâncias em que se realiza. Desta maneira, devem ser compostos, paritariamente, por membros da sociedade civil e do Estado (50% de representantes de cada uma dessas esferas), recomendando-se, para cada mandato, a alternância dessas duas representações na presidência e vice-presidência do conselho, permitindo-se ainda uma recondução para cada uma delas (BRASIL, 2006). De acordo com os dados coletados no monitoramento, pode-se afirmar que em Arcoverde as representações que compõem esse CMAS 7 são as mesmas entidades e setores que têm se repetido ao longo das duas últimas gestões do CMAS (Tabela ao lado). Chama a atenção ainda a presença de entidades de cunho religioso e filantrópico nessa composição, uma vez que, por sua própria natureza, essas entidades não exercem vinculação direta com a Assistência Social enquanto política pública, não configurando nem representante de usuários ou trabalhadores dessa política social, nem entidades prestadoras de Assistência Social nos termos da LOAS e da CF/88. Assim, os dados podem revelar a permanência de uma cultura assistencial alicerçada nos pilares da caridade religiosa e/ou filantrópica, o que mantém viva a necessidade de esforços que sejam capazes de superar o assistencialismo, reafirmando a Assistência Social como direito. Esse desafio certamente envolve a atuação do CMAS e a necessidade de que este tenha claro a função social que deve exercer no âmbito do SUAS em cada município. Com relação às fontes de recursos disponibilizadas para que o CMAS desenvolva seu trabalho no município, o Índice de Gestão Descentralizada (IGD) do SUAS pode ser destinado a este fim e, sobretudo deve garantir um percentual de pelo menos 3% do recurso recebido. O mesmo vale para o IGD Bolsa Família, caso a sua instância de controle social seja o CMAS. Os valores repassados pelas duas modalidades de IGD devem ser aplicados em atividades de apoio técnico e operacional, sendo vetada sua utilização para pagamento de pessoal. Em Arcoverde, os dados do monitoramento 2013 revelam que esse conselho é a instância de controle social do bolsa família. Ao mesmo tempo também revela que recebe o recurso disponível do IGD bolsa família. Outros dados referentes à relação do CMAS de Arcoverde com as modalidades de IGDSUAS e Bolsa Família, são explicitados no resumo da tabela a seguir: 7 Os representantes governamentais devem ser indicados/nomeados pelo chefe do poder executivo municipal, devendo este atentar para a escolha de setores que desenvolvam ações vinculadas às políticas sociais (saúde, assistência, educação, etc.). Já os representantes da sociedade civil, observando-se o indicado para o CNAS na LOAS, deve, também no âmbito municipal, priorizar como candidatos e/ou eleitores as entidades representantes de usuários da Assistência Social e as entidades e organizações da Assistência Social e dos trabalhadores do setor. Para fazer-se cumprir essa recomendação esta composição deve também estar prevista no regimento interno de cada CMAS. 12

13 Tabela 8: Relação do CMAS com IGDSUAS e IGD Bolsa Família no município de Arcoverde. Modalidades do IGD Deliberação por parte do Conselho sobre o planejamento da utilização dos recursos do IGDSUAS e do IGD Bolsa Família pelo município Destinamento por parte do município dos recursos do IGDSUAS e do IGD Bolsa Família (pelo menos 3%) para o desenvolvimento de atividades de apoio técnico e operacional a este Conselho Apreciação por parte o Conselho da prestação de contas relativa aos recursos do IGDSUAS e do IGD Bolsa Família Apresentação, por parte do Conselho, ao MDS os resultados das análises realizadas acerca da aplicação dos recursos do IGDSUAS e do IGD Bolsa Família Sim, de ambos Sim, de ambos Sim, de ambos Sim, de ambos Fonte: PMAPAS/ Infraestrutura e Dinâmica de funcionamento. Os dados do monitoramento revelaram que o conselho de Arcoverde dispõe de sede exclusiva. Em relação à infraestrutura, informa dispor de recepção, sala de atendimento individual, sala de atividades coletivas (interna), sala para atividade administrativa, cozinha e banheiro. Entre os equipamentos e materiais disponíveis para o trabalho do conselho, destacam-se a existência de computador com acesso a internet, telefone de uso compartilhado, fax, impressora, veículo de uso compartilhado, arquivo/armário para armazenamento de documentos, material de expediente, material informativo e acervo bibliográfico. Em se tratando de condições de acessibilidade este referido conselho dispõe, acesso principal adaptado com rampa e rota acessível desde a calçada a recepção, rota acessível aos principais espaços do CMAS e rota acessível aos banheiros Controle Social No âmbito do CMAS, um dos elementos abordados pelo monitoramento do qual trata esse relatório diz respeito à atuação dessa entidade em relação ao orçamento/financiamento da Política de Assistência Social em cada município. Nessa perspectiva é válido ressaltar, ainda que em linhas gerais, que, nesse assunto, compete ao referido conselho: [...] a discussão de metas e prioridades orçamentárias, no âmbito do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, podendo para isso realizar audiências públicas (NOB/SUAS, 2012). Para tanto, incumbe aos conselhos de assistência social a fiscalização dos fundos dessa política, mediante: aprovação da proposta orçamentária; acompanhamento da execução orçamentária e financeira; e análise e deliberação acerca da respectiva prestação de contas. O monitoramento 2013 informa que o presente conselho aprova a execução orçamentária, aprova o plano de aplicação do FMAS e orienta e controla as ações do FMAS. No entanto, não acompanha / fiscaliza a execução orçamentária do FMAS. É fundamental que o CMAS 13

14 exerça o controle social em relação ao orçamento e a utilização dos recursos públicos, planejando e acompanhando as decisões do FMAS. Outra competência do CMAS que lhe confere grande responsabilidade se refere às suas tarefas com relação às entidades socioassistenciais. No que tange à atuação do CMAS junto às entidades socioassistenciais no município de Arcoverde, o monitoramento apontou que este Conselho realiza atualização das entidades inscritas/desligadas anualmente, bem como acompanha e fiscaliza as atividades dessas entidades. Em relação ao recebimento de denúncias e realização reuniões descentralizadas (em bairros, distritos, municípios, fora da sede do conselho) nunca são exercidas neste CMAS. As ações que são realizadas por este CMAS se referem a realização de reuniões ampliadas (com participação de membros da sociedade civil que não sejam conselheiros) e realização de mobilização social (ver quadro abaixo). Tabela 9: Ações desenvolvidas pelo CMAS de Arcoverde. Freqüência das ações desenvolvidas pelo CMAS. Ação Recebe Denúncia Realiza reuniões ampliadas (com participação de membros da sociedade civil que não sejam conselheiros) Realiza reuniões descentralizadas (em bairros, distritos, municípios, fora da sede do Conselho) Fonte: PMAPAS/2013 Realiza ações de mobilização social Frequência Nunca Mensal Nunca Semestral 5. CAPACIDADE INSTALADA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 5.1. Proteção Social Básica PSB No Município de Arcoverde, a prevenção das situações de risco da população, definidas, no âmbito do SUAS, a partir dos serviços e equipamentos sociais da Proteção Social Básica/PSB, conta com uma satisfatória rede de serviços composta por 03 (três) CRAS urbanos, e pelos serviços de proteção social básica definidos no SUAS ofertados pelo CRAS. Dispõe também do Benefício de Prestação Continuada (BPC), aderiu a modalidade de BPC na escola e dos benefícios eventuais. Como mostra a quadro abaixo: 14

15 Quadro 1: Rede de PSB em Arcoverde. EQUIPAMENTOS SERVIÇOS OFERTADOS BENEFÍCIOS PROGRAMAS Serviço de Proteção e Atendimento à Família (PAIF) (Ofertado por todos os 03 equipamentos) 03 CRAS Urbano Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Ofertado por 03 equipamentos) BPC BPC na Escola Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas com deficiência e/ou idosas (Ofertado por todos os 02 equipamentos) Fonte: PMAPAS 2013 No que se refere ao atendimento à população usuária, a estruturação da rede mostra-se satisfatória, na medida em que disponibiliza elementos fundamentais, com destaque para os CRAS. A oferta de benefícios eventuais também constitui aspecto importante, ao viabilizar o atendimento a demandas emergenciais e imediatas de famílias e indivíduos. Do mesmo modo, mostra-se relevante a inserção de idosos e pessoas com deficiência no BPC. Considerando este beneficio, foi identificada que o Município aderiu a modalidades de BPC na escola, porém foi informado que a secretaria responsável pelo BPC na escola é a secretaria de educação. Ressaltamos a importância do grupo gestor atuar na interdisciplinaridade compondo com representações da Assistência Social, educação, saúde e direitos humanos. Em relação a categoria de BPC no trabalho, o Município não aderiu. Tais equipamentos e benefícios estão analisados abaixo Centro de Referência da Assistência Social CRAS Ilustração 1: Identificação dos CRAS existentes em Arcoverde. Como visto na tabela anterior, Arcoverde possui 03 (três) CRAS urbanos conforme identificação na ilustração acima. Destes, 2 (CRAS I e II) estão localizados numa área estratégica e de fácil acesso a população e um (CRAS Boa Esperança) está localizado numa área de maior vulnerabilidade. Todos os equipamentos dispõem de coordenação com função exclusiva. Em relação ao funcionamento com equipe completa, o CRAS Casa das Famílias I contempla os 5 dias da semana com equipe completa. No que se refere ao CRAS casa das famílias II funciona com equipe completa apenas 1 vez por semana e o CRAS boa esperança não funciona com equipe completa nenhum dia da semana. 15

16 Ilustração 2: Financiamento dos CRAS em Arcoverde. civil, entre outras, conforme indica a ilustração abaixo. Dos equipamentos existentes os 03 declararam receber recursos federais e municipais. Nenhum deles registrou-se a presença de financiamento da esfera estadual. (ilustração ao lado). Nos CRAS de Arcoverde, as demandas dos usuários atendidos se referem, sobretudo, demandas relativas aos benefícios eventuais; inclusão nos programas PROJOVEM, bolsa família, PETI, PBF; pessoas sem documentação Ilustração 3: Situações atendidas nos CRAS de Arcoverde. Com base nesses dados, evidencia-se a necessidade da estruturação de ações de enfrentamento às situações apresentadas, fundamentalmente relacionadas a situações de pobreza e extrema pobreza e à fragilidade do acesso a direitos, políticas e serviços sociais. Nesse sentido, PSB e PSE devem atuar de forma integrada, fortalecendo serviços e ações, na perspectiva da complementaridade, que envolve, ainda, a articulação no âmbito da rede socioassistencial local. 16

17 No âmbito da atuação dos CRAS, é possível identificar ainda, atividades e ações essenciais à operacionalização de seu trabalho social e que orientam o desenvolvimento de ações, atividades e estratégias de intervenção. Nessa perspectiva, destaca-se (na ilustração abaixo) em 100 % dos CRAS do município a realização de busca ativa, acompanhamento de usuários e avaliação do trabalho desenvolvido. Ilustração 4: Atividades e ações realizadas no CRAS de Arcoverde. A sistematização dos dados e informações são realizadas apenas por 2 equipamentos. O principal déficit encontra-se na realização do diagnóstico, que apenas 1 dos equipamentos do Município realiza e na inclusão de pessoas com deficiência que nenhum dos equipamentos realizam. Diante dessa realidade, faz-se necessário apreender o que ocasiona a não realização dessa atividade tão importante, de modo a se definir alternativas capazes de responder a esses impeditivos. Ilustração 5: Mobilização e disseminação de informações nos CRAS de Arcoverde. Ainda no âmbito das atividades desenvolvidas nos CRAS, a mobilização de usuários e a disseminação de informações nos territórios, ganham destaque quando se trata de viabilizar o 17

18 A partir de contatos A partir de recebimento de encaminhamentos A partir do encaminhamento de usuários Através do acompanhamento de usuários Através de reuniões conjuntas Através de visitas institucionais Através de estudo de casos Através da realização de atividades em parceria exercício do controle social, na perspectiva da participação e da organização popular, contribuindo para o acesso a direitos e para a efetivação do SUAS. Entre os CRAS de Arcoverde, as atividades de mobilização e disseminação compreendem, sobretudo o desenvolvimento de trabalhos em grupo com usuários, desenvolvimento de trabalhos com grupos de usuários, articulação com a rede socioassistêncial no território, dentre outras ações destacadas na tabela acima. Percebe-se que as ações de maior fragilidade são: Divulgação na comunidade através de carros de som ou equivalente, divulgação em mídia local, divulgação de informações nas redes sociais e construção de materiais sócio-educativos. Estas ações são realizadas em apenas dois dos CRAS. Finalmente, é preciso pontuar que tais atividades devem privilegiar a temática da garantia de direitos e os objetivos da Política de Assistência Social, não se limitando ao repasse de informações acerca de rotinas e normas. No âmbito de sua atuação, os CRAS assumem a função de gestão territorial, que compreende a articulação da rede socioassistencial de PSB referenciada ao CRAS; a promoção da articulação intersetorial; e a busca ativa, todas realizadas em seu território de abrangência (MDS, 2009, p.19). A tabela abaixo demonstra como ocorrem essas articulações nos CRAS de Arcoverde, destacando aquelas mais recorrentes. Quadro 2: Articulações estabelecidas nos CRAS de Arcoverde. Como são realizadas as articulações Articulações Total que CRAS que realizam a articulação Unidades Públicas da Rede de Proteção Social Básica (PSB) Unidades Privadas da Rede de PSB Unidades Públicas da Rede de Proteção Social Especial (PSE) Unidades Privadas da Rede de Proteção Social Especial (PSE) Serviços de Saúde Serviços de Educação Órgãos/Serviços relacionados a Trabalho e Emprego Órgãos responsáveis pela aquisição de documentação civil

19 básica Serviços ou Programas de Segurança Alimentar Serviços ou Programas de Segurança Pública Coordenação Municipal do Programa Bolsa Família Conselho Tutelar Conselhos de Políticas Públicas e Defesa de Direitos Programas ou Projetos de Inclusão Digital Unidades de atendimento sóciojurídico (Ministério Público, Defensorias, Fóruns, etc.) Organizações Não Governamentais (ONGs) Fonte: PMAPAS/ Como é possível apreender, os CRAS de Arcoverde se articulam, sobretudo, com a rede de atendimento do SUAS e políticas sociais diretamente relacionadas ao universo da Assistência Social no país, além de instâncias pertencentes ao sistema de garantia de direitos e estratégias de enfrentamento à pobreza. Trata-se de serviços de saúde, coordenação municipal do PBF, Conselho Tutelar, unidades públicas de PSB e PSE, serviços de educação e saúde e órgãos responsáveis pela aquisição de documentação civil básica. Desse modo, estabelecem-se condições favoráveis ao desenvolvimento de práticas intersetoriais, capazes de potencializar o atendimento às demandas e necessidades da população, viabilizando seu acesso às demais políticas públicas e serviços setoriais. Já no que se refere às formas como são realizadas as articulações, observa-se que entre os CRAS de Arcoverde ocorrem o estabelecimento de contatos; recebimento e realização de encaminhamentos; acompanhamento de usuários atendidos e encaminhados; e realização de reuniões com os diferentes sujeitos da rede socioassistencial, visitas institucionais, estudos de caso e atividades em parceria. A ocorrência dessas estratégias entre as diferentes instâncias com as quais os CRAS se articulam, pode ser detalhada na tabela acima, que apresenta o quantitativo de equipamentos que realiza cada estratégia. Em relação a articulações com outras políticas sociais, abaixo a ilustração sintetiza as informações dos equipamentos monitorados. 19

20 Ilustração 6: Articulação dos CRAS com as políticas setoriais. No âmbito das articulações entre políticas sociais, os CRAS do município estabelecem-nas, sobretudo, com as políticas de saúde, educação, direitos humanos e previdência social. Já com os setores de emprego e renda, habitação e juventude as articulações aparecem em menor grau em 02 e 01 CRAS respectivamente. Esses dados demonstram os tipos de demandas que prevalecem nos territórios e que determinam a realização das articulações e do trabalho social desenvolvido nos CRAS. Nesse sentido, é fundamental a implementação de ações que atendam tais necessidades, mediante estratégias voltadas ao fortalecimento e ampliação das políticas acionadas de forma mais recorrente entre os CRAS do município. O Monitoramento 2013 também buscou identificar as dificuldades encontradas pelas equipes dos CRAS na realização de articulações. Gráfico 1: Principais dificuldades encontradas na realização das articulações. Como resultados, a fragilidade da atuação interdisciplinar e intersetorial, sobrecarga de trabalho, insuficiência e/ou ausência de serviços na rede socioassistencial, mudança de gestão e fragilidades dos mecanismos utilizados para a realização das articulações são as dificuldades mais recorrentes nos equipamentos do Município (Gráfico acima). A partir dessas indicações faz-se necessário empreender, prioritariamente, ações que qualifiquem os mecanismos de articulação, com base em estudos e discussões e que ampliem a oferta dos serviços citados, na perspectiva de assegurar a efetividade das articulações. Ao mesmo tempo, não se pode desconsiderar a influência das condições de infra-estrutura no processo em questão, que podem viabilizar ou limitar a ocorrência de articulações. Diante dos dados, cabe destacar que o atendimento qualificado às demandas da população usuária, requer acompanhamento, discussões e avaliações, num processo que sofre prejuízos quando limitado ao repasse dessas demandas a outras unidades e serviços, sem a realização de 20

21 Visitas domiciliares Atendimentos psicossociais Interlocução com a rede socioassistencial Registro de informações Construção de relatórios articulações. Cabe sinalizar, ainda, que o objetivo da articulação intersetorial é proporcionar a melhoria das condições de vida das famílias, possibilitando o acesso a serviços e favorecendo a troca de experiências e a busca de apoio e de soluções para problemas comuns, de maneira a constituir uma rede de proteção social (MDS, op.cit., p.26). No que se refere aos encaminhamentos, os CRAS de Arcoverde os realizam, privilegiadamente, para o Cadúnico, BPC, PBF, benefícios eventuais e outras políticas públicas, dentre outras visualizadas abaixo. Dentre as estratégias utilizadas na realização dos encaminhamentos, comparecem: as visitas domiciliares, atendimentos psicossociais, interlocução com a rede socioassistencial, registro de informações, como descreve o quadro abaixo. Quadro 3: Encaminhamento registrado pelo CRAS de Arcoverde. Estratégias utilizadas Encaminhamentos Total que CRAS que realizam o encaminhamento Total que CRAS que acompanham o encaminhamento Para o CadÚnico Para o BPC / BPC na Escola Para o Bolsa Família Para Benefícios Eventuais Outras políticas públicas Para entidades da sociedade civil Fonte: PMPAS/2013. Considerando-se os encaminhamentos destacados acima, observa-se a constituição de uma demanda significativa por ações de enfrentamento à pobreza e a situações de risco e vulnerabilidade social, expressa através das articulações com o BPC, com o PBF e o CadÚnico. Nesse sentido, revela-se a incidência acentuada da pobreza e outras destituições (materiais e de direitos) entre a população, bem como a atual tendência à valorização da transferência de renda no âmbito da Política de Assistência Social. Entretanto, é preciso clareza quanto ao fato de que o encaminhamento não se encerra em si mesmo, necessitando de ações complementares que garantam o atendimento efetivo às demandas dos usuários, como o acompanhamento dos casos encaminhados. Nesse ponto, observa-se que nem todos os encaminhamentos realizados são acompanhados. 21

22 Após a análise apresentada, é possível concluir que, no município de Arcoverde, o desenvolvimento do trabalho social dos CRAS tem ocorrido de forma satisfatória, contemplando elementos fundamentais como: a articulação entre serviços e unidades de PSB e PSE e demais políticas públicas; e o acompanhamento a famílias e indivíduos atendidos. O principal déficit mostra-se a debilidade na realização de diagnóstico socioterritorial, com a caracterização de especificidades, demandas e necessidades da população. Nesse sentido, faz-se necessário assegurar condições que garantam a continuidade das ações desenvolvidas de forma satisfatória, potencializando o desenvolvimento do trabalho social, bem como empreender estratégias que viabilizem a solução dos limites e fragilidades vivenciados. Além disso, a gestão municipal deve estar atenta às dificuldades e limites observados no âmbito dos equipamentos, estabelecendo canais de comunicação com equipes e coordenações, com vistas a viabilizar alternativas de superação dos desafios Benefícios Eventuais Os Benefícios Eventuais são definidos na LOAS (93) e suas alterações 8 como provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do SUAS. Enquanto direitos sociais legalmente instituídos, visam ao atendimento das necessidades humanas básicas. Sua oferta deve ocorrer de forma integrada aos demais serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social nos municípios. No município de Arcoverde, os Benefícios Eventuais são ofertados mediante regulamentação de decreto. Acerca dessa informação sugerimos que o Município regularmente esse beneficio em lei. A presença de uma lei própria para os benefícios eventuais garante a continuidade desse benefício que, embora de caráter emergencial, se configura enquanto um direito. Acerca dos tipos de benefícios existentes no município em questão, constituem: auxílio funeral, cesta básica e enxoval. Estes benefícios são operacionalizados pela Secretária de Assistência Social, sendo todos acompanhados como podemos observar abaixo: Tabela 10: Tipos de Benefícios Eventuais no Município. Benefícios eventuais O município oferta benefícios eventuais O município possui regulamentação dos benefícios eventuais através de Decreto. Não soube informar o ano de aprovação. Benefícios eventuais ofertados no município Local de atendimento Acompanhamento Auxilio natalidade Não Não Não Auxilio funeral Sim Secretaria de A.S. Sim Cesta básica Sim Secretaria de A.S. Sim Enxoval Sim Secretaria de A.S. Sim Fonte: PMAPAS/ Lei Altera a LOAS (93) 22

23 Benefício de Prestação Continuada BPC O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma modalidade 9 de benefício assistencial prevista na Política de Assistência Social e demais instrumentos legais normativos da referida Política. Instituído pela Constituição Federal e regulamentado pela LOAS/93 10, este benefício integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e dispensa prévia contribuição junto à Previdência Social para acessá-lo. Beneficiários Total de beneficiários do BPC Quantitativo Tabela 11: Quantitativo de Beneficiários do BPC em Arcoverde. As informações alcançadas pelo Idosos 832 monitoramento 2013 realizado no Pessoas com deficiência 862 município de Arcoverde demonstram que o Total 1694 mesmo possui um total de 1694 beneficiários, sendo 832 idosos e 862 Fonte: PMAPAS/2013 pessoas com deficiência. O município declara ainda sua adesão ao BPC na escola, no entanto, no momento do monitoramento, não foi possível identificar um responsável pelas informações. No que se refere ao BPC Trabalho observa-se que no município não houve adesão ao programa, desenvolvido com o objetivo de promover a inserção de beneficiários no mundo do trabalho 11. Neste sentido, acredita-se que seja válido que o município realize ações capazes de identificar demandas que justifiquem a adesão a esse Programa. O diagnóstico socioterritorial e os questionários de identificação de barreiras para o acesso e permanência de beneficiários do BPC na escola e no mundo do trabalho, são instrumentos que permitem não apenas identificar as demandas existentes, mas delinear estratégias de intervenção. Sob essa orientação, iniciativas dessa natureza contribuem para a ampliação da rede de PSB e, ainda, para a qualificação do atendimento prestado em seu âmbito, conforme as necessidades apresentadas. O/A responsável pelo BPC no município apontou o desempenho das seguintes ações: 9 Outras modalidades são os benefícios eventuais já discutidos anteriormente. 10 Outros instrumentos de regulamentação do benefício são: Leis nº , de 06/07/2011 e nº , de 31/08/2011, que alteram dispositivos da LOAS e Decretos nº 6.214, de 26 de setembro de 2007 e nº 6.564, de 12 de setembro de Os programas são destinados a públicos-alvo específicos, quais sejam: crianças e adolescentes com deficiência, de 0 a 18 anos, beneficiários do BPC, no caso do BPC na Escola; adolescentes, jovens e adultos de 16 a 45 anos, no caso do BPC Trabalho, que admite, ainda, a inserção de pessoas com deficiência a partir dos 14 anos de idade, na condição de menores aprendizes. 23

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