MONITORAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATÓRIO MUNICIPAL DE CUSTÓDIA

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1 2013 MONITORAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATÓRIO MUNICIPAL DE CUSTÓDIA Gerência de Monitoramento e Avaliação GMA

2 Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos SEDSDH Eduardo Henrique Accioly Campos Governador do Estado João Lyra Vice-Governador do Estado Laura Mota Gomes Secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Clodoaldo Silva Secretário Executivo de Coordenação de Gestão Ana Célia Cabral de Farias Secretária Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Mariana de Andrade Lima Suassuna Superintendente das ações de segurança Alimentar e Nutricional Paula Vanusa de Santana Tavares Oliveira Gerente de Planejamento, Projetos e Capacitação Ingrid Vier Gerente de Monitoramento e Avaliação Fernanda Shelly Rodrigues F. da Silva Gerente do Fundo Estadual da Assistência Social Joelson Rodrigues Reis e Silva Gerente do Sistema Único de assistência Social SUAS Rafaella Viana Gerente das Ações da Proteção Social Básica Rafael West Gerente das Ações da Proteção Social Especial de Alta Complexidade Centro de Desenvolvimento e Cidadania CDC Ana Nery dos Santos Melo - Presidente Roberta Clarissa Barbosa - Técnica Administrativa Adriana Santos - Técnica Administrativa Equipe Técnica Katharyna Assunção Coordenadora administrativo-financeira Creusa Melo Coordenadora de Estudos e Pesquisas Maria José Diniz Coordenadora de Monitoramento Bruno Albuquerque - Técnico de TI Vinícius Souto Maior - Estatístico Flávio Leandro Alves dos Santos - Estatístico Técnicos Administrativos Carlos Gomes Marco Aurélio Dantas Técnicos de Estudos e Pesquisas Jadeildo Rodrigues da Silva Marta G. Almeida de Queiroz Shirley Samico Técnicos de Monitoramento Ana Paula Santiago Danielle Rafael de Souza Francisco Godoy Laila Talita da Conceição Costa Nayana Henrique Amâncio Paula Felipe da Silva Raquel da Cruz Fonseca Rebeka Nylkare Marques Roberta Eleonora Souza Leão Rosilene Mota Waylla Gonçalves de Sousa Wivian Araújo Sandro Santos da Cunha Fátima Maria Ferreira Barbosa Motoristas Antônio Saraiva Diozane Cabral Francisco Pires Lima João Marcelo de Oliveira José Jorge da Silva Severino Pantaleão Lioniza Severina dos Santos Gerente das Ações da Proteção Social Especial de Média complexidade

3 SUMÁRIO 1. NOTAS INTRODUTÓRIAS ASPECTOS GERAIS CUSTÓDIA GESTÃO DA POLÍTICA Plano, Fundo e Conselho Municipal de Assistência Social Monitoramento e Vigilância Socioassistencial CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS Estrutura Organizacional do CMAS de Custódia CAPACIDADE INSTALADA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Proteção Social Básica PSB Centro de Referência da Assistência Social CRAS Benefícios Eventuais Benefício de Prestação Continuada BPC Proteção Social Especial PSE Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) GESTÃO DO TRABALHO NO MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA Composição e formação profissional dos Recursos humanos da Assistência Social Condições de trabalho no âmbito do SUAS Capacitação continuada/formação e qualificação profissional CONSIDERAÇÕES/RECOMENDAÇÕES Gestão da política Conselho Municipal de Assistência Social Capacidade instalada da política de assistência social no município Gestão do Trabalho REFERÊNCIAS APÊNDICE APÊNDICE A SUGESTÕES DE TEMAS PARA AS PRÓXIMAS CAPACITAÇÕES COM TÉCNICOS (as) DOS CRAS E CREAS DO MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA

4 LISTA DE TABELA Tabela 1: Características Populacionais do Município de Custódia Tabela 2: Quantitativo de famílias no CADÚNICO e PBF Tabela 3: Total de Beneficiários do BPC em Tabela 4: Fundo Municipal de Assistência Social de Custódia em Tabela 5: Conselhos existentes em Custódia Tabela 6: Beneficios Eventuais no Município de Custódia Tabela 7: Rede de PSE em Custódia Tabela 8: Planejamento das ações do CREAS Tabela 9: Principais formas de acesso dos usuários no CREAS Tabela 10: violações de direitos atendidas pelo CREAS de Custódia Tabela 11: Atividades desenvolvidas no CREAS de Custódia Tabela 12: Composição dos recursos humanos da Assistência Social em Custódia Tabela 13: Formação profissional da Assistência Social em Custódia LISTA DE QUADRO Quadro 1: Rede de PSB em Custódia Quadro 2: Articulações estabelecidas nos CRAS de Custódia Quadro 3: Encaminhamento registrado pelo CRAS de Custódia Quadro 4: Espaços físicos dos equipamentos sociais em Custódia Quadro 5: Equipamentos e materiais existentes nos equipamentos sociais de Custódia LISTA DE GRÁFICO Gráfico 1: Principais dificuldades encontradas na realização das articulações...16 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1: Identificação dos CRAS existentes em Custódia Ilustração 2: Financiamento dos CRAS em Custódia Ilustração 3: Atividades e ações realizadas no CRAS de Custódia Ilustração 4: Mobilização e disseminação de informações nos CRAS de Custódia Ilustração 5: Articulação dos CRAS com as políticas setoriais

5 1. NOTAS INTRODUTÓRIAS Omonitoramento da Política de Assistência Social está previsto na NOB/SUAS-2012 e demais Documentos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) como responsabilidade que deve ser compartilhada entre todos os entes federados. É uma exigência a ser cumprida pela União, Estados e Municípios e se justifica pela necessidade do acompanhamento contínuo pela esfera governamental. Cada ente governamental se compromete com a Política no momento em que adere ou se habilita a qualquer um dos níveis da gestão do SUAS. O Estado de Pernambuco vem cumprindo com o seu papel de indutor da Política e reconhecendo a importância do acompanhamento das ações desenvolvidas em seu território. O monitoramento é realizado anualmente em todos os municípios do Estado, onde se visita cada um dos equipamentos, programas e projetos em execução no âmbito do SUAS, mesmo aqueles que não tem convênio direto com o estado, mas que guardam relação direta com o MDS, a quem o Estado deve prestar informações quando solicitados. O objetivo do monitoramento da Política de Assistência Social, de um modo geral, está em verificar as condições do seu funcionamento nos Municípios, a fim de contribuir com o alcance dos seus objetivos e metas. O intuito é conhecer para planejar, redirecionar e intensificar as melhorias necessárias para o bom funcionamento do SUAS. Neste sentido, os resultados do monitoramento apresentados a seguir, particularizam a realidade do município em questão, dimensionando, sobretudo, a capacidade instalada da Política de Assistência Social no município, destacando aspectos primordiais ao campo da gestão da política como, por exemplo: a existência de Conselho, Plano e Fundo; as modalidades de financiamentos disponíveis; a realização de ações de Monitoramento e Avaliação; e a implantação da Vigilância Social como elementos essenciais à gestão descentralizada do SUAS. As informações relativas ao município de Custódia, discutidas neste relatório, são produto dos dados colhidos no mês de fevereiro de 2013, a partir da visita à gestão municipal, além dos equipamentos e programas existentes. Foram aplicados 12 questionários, embora estivessem previsto 7. Os principais déficits foram no BPC e CCA I que no momento do monitoramento estavam sem funcionar desde dezembro/

6 2. ASPECTOS GERAIS CUSTÓDIA. Sexo Zona Faixa etária Classificação Total da população Características Populacionais População residente em domicílios particulares permanentes População em situação de extrema pobreza Valor absoluto % Valor absoluto % Masculino ,2% - - Feminino ,8% - - Urbana ,1% ,0% Rural ,9% ,0% 0 a 4 anos ,0% ,2% 5 a 14 anos ,0% ,6% 15 a 19 anos ,4% ,5% 20 a 39 anos ,5% ,2% 40 a 59 anos ,4% ,8% 60 anos ou mais ,6% 352 4,7% Fonte: Censo Demográfico IBGE/2010 (dados disponíveis na SAGI) Tabela 1: Características Populacionais do Município de Custódia. O município de Custódia está localizado na região de desenvolvimento do Sertão do Moxotó, em Pernambuco, possui extensão territorial de 1404,1 km 2 e conta com uma população total de habitantes. Destes, encontram-se na área urbana enquanto que, residem na área rural (IBGE/CENSO 2010). Além disso, o município encontra-se habilitado na Gestão básica do Sistema Único da Assistência Social - SUAS 1. Na tabela acima são destacados aspectos populacionais do referido município, onde se podem ressaltar os dados da população extremamente pobre (com renda per capita até 70,00 reais), que no município chega a 7503 (22,2%) pessoas. Destas, 2929 (39%) estão localizadas na zona urbana, enquanto 4574 (61%) residem na zona rural. Do total de pessoas em situação de extrema pobreza, (31,5%) estão na faixa etária de 20 a 39 anos, população esta, considerada em idade ativa e/ou produtiva. Pode-se então dizer que há no município um grande número da população com níveis de renda que a caracteriza como público-alvo prioritário da política de assistência (já que se encontra com ganhos muito abaixo de ¼ de salário mínimo, faixa de renda exigida para acessar os diversos serviços de assistência social). Tal dado é um indicativo da necessidade de acesso desta população a programas e serviços que viabilizem seu acesso a políticas e direitos sociais, tendo como complementação as estratégias de transferência de renda, que não enfrentam a pobreza de forma isolada. 1 Nível em que o município assume a gestão e a organização da proteção social básica na Assistência Social, devendo o gestor prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e da oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais que fortaleçam vínculos familiares e comunitários que promovam os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e transferência de renda e que vigiem direitos violados no território (PNAS/2004). 6

7 Quantitativo de famílias inscritas no Cadastro Único e PBF Quantidade de famílias inscritas do CadÚnico Quantidade de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (BPF) Tabela 2: Quantitativo de famílias no CADÚNICO e PBF. A tabela ao lado mostra o universo de famílias cadastradas no Cadastro Único e das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família PBF, trazendo um comparativo Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, SAGI do período Os dados revelam que houve um crescimento considerável, tanto de famílias inscritas no CadÚnico quanto das famílias beneficiárias do PBF nos anos mencionados. O aumento foi de, aproximadamente, 4,7% no período de dois anos para o CadÚnico e de 8,6% para o PBF. Em 2010, eram famílias cadastradas no CadÚnico, já em 2012 esse número chegou a No que se refere ao PBF, em 2010 o município possuía famílias beneficiárias, tendo um salto para em Apesar da ampliação do acesso da população ao PBF, o que se observa ao se articularem esses dados é que o município apresenta a necessidade de expansão do Programa no território, a fim de dar cobertura aquelas famílias que já foram identificadas como público em extrema pobreza. Esta ação apresenta-se de imediato no território, como uma necessidade de enfrentamento às situações de pobreza, mas, deve estar aliada, sobretudo, a investimentos em políticas sociais estruturantes, como: educação e trabalho. Importante destacar que a pobreza é um fenômeno que apresenta múltiplas determinações e desdobramentos, exigindo respostas articuladas a essa multiplicidade. Região Beneficiários assistenciais do BPC Total Idosos Classificação Deficientes Tabela 3: Total de Beneficiários do BPC em No que se refere ao PERNAMBUCO Benefício de Prestação Custódia Continuada (BPC), até % no município 0,2 0,1 0,3 dezembro de 2012, Custódia Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, SAGI possuía um total de 584 beneficiários. Destes, apenas 146 são idosos enquanto que 438 são pessoas com algum tipo de deficiência. Cabe salientar, que o total da população idosa do município chega a pessoas (12,6%) e entre elas há 352 vivendo em situação de extrema pobreza. Apresenta-se para o município o desafio da realização de diagnóstico mais aprofundado para identificação real deste público e das suas maiores demandas. 7

8 3. GESTÃO DA POLÍTICA 3.1. Plano, Fundo e Conselho Municipal de Assistência Social. N a perspectiva da consolidação de um sistema único no âmbito da Assistência Social, os instrumentos regulatórios dessa política 2, consideram o Plano, o Fundo e o Conselho Municipal de Assistência Social, elementos fundamentais na gestão da Política de Assistência Social. Dessa forma, a existência desses três elementos constitui um pré-requisito para que os municípios realizem adesão a algum dos níveis de gestão do SUAS. No que se refere à realidade de Custódia, o monitoramento 2013 identificou que o Plano estava em elaboração. De acordo com as indicações das normativas nacionais da Assistência Social, quanto à sua Política Estadual (PEAS, 2008) é necessário que o plano seja elaborado e aprovado pelo CMAS. Ainda no âmbito desse município, destacamos a sua potencialidade na elaboração do seu Plano, uma vez que dispõe de um diagnóstico das áreas de risco e vulnerabilidade, no entanto ele foi atualizado há mais de um ano. Quanto à organização do Fundo Municipal da Assistência Social de Custódia, outro aspecto positivo encontrado é o fato do município possuir o referido Fundo, com CNPJ próprio. Acerca do instrumento normativo de regulamentação do FMAS o Município não soube informar. Desta forma, recomendamos que o mesmo seja regulamentado por lei. Em relação à gestão do FMAS, ela é gerida pela Secretaria de Assistência Social. Destacamos a importância da secretaria municipal de Assistência Social realizar tal atividade, tendo em vista que é o órgão gestor da política que dispõe de maior domínio sobre a realidade local, como também sobre as demandas de sua população, pois, lida cotidianamente com esses elementos. Nesse sentido, deposita-se nesse órgão municipal maior capacidade de gestão dos recursos da Assistência Social, de sua aplicação nas ações que potencializem a efetividade desse direito social no território. Este direcionamento revela-se coerente como se vê na tabela abaixo uma vez que o município declara possuir a maior parte dos registros de todos os serviços socioassistenciais custeados com recursos próprios do Fundo Municipal de Assistência Social. 2 LOAS (1993), a PNAS (2004) e a NOB/SUAS (2012), entre outros. 8

9 Tabela 4: Fundo Municipal de Assistência Social de Custódia em Fundo Municipal de Assistência Social O município possui o Fundo com CNPJ do FMAS O município não soube informar qual instrumento que instituiu o FMAS Em partes os serviços socioassistenciais custeados com recursos próprios do município são registrados no FMAS A própria Secretaria de Assistência que toma as decisões do FMAS Não soube informar a frequência do Relatório de execução dos recursos do FMAS ao Conselho de Municipal de Assistência Social Fonte: PMAPAS/2013 Feitas essas considerações, cabe finalmente afirmar que tanto o Plano quanto o Fundo Municipal de Assistência Social, dos quais tratamos nas páginas anteriores, articulam-se diretamente a outro mecanismo dessa política que também comparece como item obrigatório para a adesão dos municípios a algum dos seus níveis de gestão: o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS). Vale salientar a obrigatoriedade da implantação desse Conselho no município, o qual tem como principais atribuições zelar pela execução e a deliberação da Política e de seu financiamento, bem como a aprovação do Plano de Assistência Social. Neste aspecto, cabe pontuar que a sua presença contribui para a efetivação da participação popular no processo de construção da Assistência Social, sem, no entanto, confundir-se com a execução dela, o que constitui uma responsabilidade eminentemente governamental. Os dados demonstram, ainda, que a vinculação da gestão municipal de Custódia ao controle social da Assistência no município está fragilizada uma vez que com a mudança de gestão municipal o gestor declara não possuir articulações com o CMAS, pois o mesmo encontra-se em processo de implantação. Quanto à relação da gestão da Assistência Social de Custódia com a rede de controle social, a tabela abaixo sinaliza essa informação. Conselhos existentes no município Tabela 5: Conselhos existentes em Custódia. Cmas O quantitativo de Conselhos Comdica implantados em Custódia, descrito na tabela Conselho do idoso ao lado, reforça um aspecto positivo quanto às Conselho de segurança alimentar e nutricional possibilidades de assegurar, nesse município, a materialização do controle social dos Conselho tutelar direitos e políticas públicas na perspectiva já Conselho da juventude pontuada. Para encerrar a discussão desse Fonte: PMAPAS/2013 item, devemos ainda situar que a atuação conjunta entre a gestão e o controle social, de nenhuma forma deve comprometer a autonomia de qualquer um desses dois espaços, os quais, ao mesmo tempo em que se aproximam por atuarem na esfera de uma mesma 9

10 política pública a Assistência Social, possuem responsabilidades específicas, devendo ser preservada a sua autonomia e suas atribuições privativas. Desta forma, é indispensável preservar o caráter de espaço de discussão, negociação e conflito (do CMAS), devendo-se resguardar seu papel de instância propositora, fiscalizadora, controladora e reivindicadora (BOSCHETTI, 2003) Monitoramento e Vigilância Socioassistencial A Vigilância Socioassistencial 3 constitui uma ferramenta diretamente vinculada à gestão dessa Política uma vez que cumpre a função de viabilizar a produção, sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas sobre o públicoalvo da assistência, seus equipamentos e serviços. Ao lado do monitoramento, a Vigilância propicia 0 (re) planejamento da gestão com vistas a ampliar e/ou consolidar, em sua realidade especifica, a estrutura demandada pelo conjunto das necessidades sociais de sua população. Do ponto de vista legal-normativo, o Monitoramento da Assistência Social 4 deve ser regulamentado para tanto, é determinante que cada ente governamental defina em seu nível de competência, os indicadores necessários ao processo de acompanhamento, monitoramento e avaliação da Política em debate, compreendida enquanto direito social. No que se refere ao processamento da Vigilância Socioassistencial no município de Custódia, os dados do monitoramento estadual da Assistência Social 2013, apontam para a existência do setor de Vigilância Socioassistencial, monitoramento e avaliação na estrutura da gestão da política. A existência dessa estrutura administrativa contribui para a efetivação do caráter preventivo e proativo da política de assistência social. 3 instituída pela PNAS (2004) e normatizada como uma das funções da Assistência Social na NOB/SUAS (2012) 4 Estabelecido pela LOAS (1993) e reforçado pela NOB/SUAS (2012) 10

11 4. CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS Conforme preconiza a LOAS, a criação do CMAS deve ser estabelecida por Lei Municipal específica 5. Na política de Assistência Social a possibilidade de participação democrática se inscreve essencialmente na previsão dos Conselhos de Assistência Social na LOAS (1993), os quais devem comparecer em âmbito nacional, estadual e municipal, como instâncias deliberativas do SUAS, possuidoras da competência de realizar o acompanhamento da execução dessa política social nessas três esferas de governo 6. Com vista o entendimento de que a avaliação da Assistência Social deve necessariamente considerar a mediação do seu controle social, é que o Monitoramento Estadual dessa política, em 2013, priorizou também a identificação da atuação do CMAS em todos os municípios pernambucanos Estrutura Organizacional do CMAS de Custódia. No que se refere à organização do Conselho Municipal de Assistência Social de Custódia, as informações trazidas do campo são de que o mesmo existe e foi criado por lei, entretanto estava em processo de implantação, sem ocorrência de eleição até o momento da visita. Foi informado que sua estrutura é garantida pela secretaria de assistência social e secretaria de finanças. Seu funcionamento se dá em um espaço coletivo junto a outros conselhos do município (casa dos conselhos). Diante da realidade encontrada não foi possível tecer análises mais aprofundadas sobre esta instância, sobretudo acerca das suas atividades de controle social, uma vez que os representantes que responderam ao monitoramento não informaram as questões acerca da dinâmica do conselho e das suas ações. 5 Essa diretriz é estabelecida especificamente no 4 da LOAS, em redação estabelecida pela Lei nº , de Essa diretriz está reafirmada, entre outros instrumentos, em redação dada pela lei n , de Estabelecendo a criação do Conselho Nacional de Assistência Social; Conselhos Estaduais de Assistência Social; Conselhos de Assistência Social do Distrito Federal, e Conselhos Municipais de Assistência Social. 11

12 5. CAPACIDADE INSTALADA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 5.1. Proteção Social Básica PSB N o Município de Custódia, a prevenção das situações de risco da população, definidas, no âmbito do SUAS, a partir dos serviços e equipamentos sociais da Proteção Social Básica/PSB, conta com uma satisfatória rede de serviços composta por 02 CRAS urbanos e 01 equipe volante e pelos serviço de proteção social básica definidos no SUAS ofertados pelo CRAS. Dispõe também do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e dos benefícios eventuais. Como mostra a quadro abaixo: Quadro 1: Rede de PSB em Custódia. EQUIPAMENTOS SERVIÇOS OFERTADOS BENEFÍCIOS 01 CRAS Urbano 01 Equipe volante Serviço de Proteção e Atendimento à Família (PAIF) (Ofertado em 02 equipamentos) BPC Fonte: PMAPAS 2013 Conforme descreve o quadro acima, os equipamentos de Custódia não ofertam o SCFV, nem o Serviço PSB no domicilio para pessoas com deficiência e/ou idosas. No que se refere ao atendimento à população usuária, a estruturação da rede mostra-se satisfatória, na medida em que disponibiliza elementos fundamentais, com destaque para os CRAS. A oferta de benefícios eventuais também constitui aspecto importante, ao viabilizar o atendimento a demandas emergenciais e imediatas de famílias e indivíduos. Do mesmo modo, mostra-se relevante a inserção de idosos e pessoas com deficiência no BPC. Considerando este benefício, no momento do monitoramento não foi possível identificar um responsável para fornecer as informações. Desta forma não será possível desenvolver uma análise mais profunda sobre as ações deste beneficio no presente Município. Tais equipamentos e benefícios estão analisados abaixo Centro de Referência da Assistência Social CRAS Ilustração 1: Identificação dos CRAS existentes em Custódia. Como visto na tabela anterior, Custódia 12

13 possui 02 (dois) CRAS urbanos e 01 equipe volante conforme identificação na ilustração acima. Os dois CRAS estão localizados em uma área de maior vulnerabilidade, dispõe de coordenador (a), no entanto, nenhum dos dois equipamentos funciona com equipe completa nenhum dia da semana. Ilustração 2: Financiamento dos CRAS em Custódia. Dos equipamentos existentes, os 02 declararam receber recursos federais CRAS I e CRAS II. No entanto, quando se refere aos recursos Estaduais e Municipais estes se encontram ausentes no cofinanciamento dos equipamentos. Em relação às demandas predominantes nos CRAS de Custódia, nenhum dos dois equipamentos souberam informar acerca das principais demandas emergência das nos equipamentos. Com base nesses dados, evidencia-se a necessidade sistematizações frente às demandas emergidas nos CRAS. Essa é uma ferramenta importante, pois contribui para o planejamento e articulações de ações de combate a essas demandas, atividades essas que devem ser realizadas de forma integrada com as redes da PSB e PSE, fortalecendo serviços e ações, na perspectiva da complementaridade, que envolve, ainda, a articulação no âmbito da rede socioassistencial local. No âmbito da atuação dos CRAS, é possível identificar ainda, atividades e ações essenciais à operacionalização de seu trabalho social e que orientam o desenvolvimento de ações, atividades e estratégias de intervenção. Nessa perspectiva, destaca-se (na ilustração abaixo) que nenhum dos equipamentos realiza: busca ativa, inclusão de pessoas com deficiência e acompanhamento dos usuários. Apenas um equipamento realiza avaliação do trabalho desenvolvido. Há também um déficit na realização do diagnóstico, nenhum dos equipamentos do Município realiza. Diante dessa realidade, faz-se necessário apreender o que ocasiona a não realização dessa atividade tão importante, de modo a se definir alternativas capazes de responder a esses impeditivos. 13

14 Ilustração 3: Atividades e ações realizadas no CRAS de Custódia. Ilustração 4: Mobilização e disseminação de informações nos CRAS de Custódia. Ainda no âmbito das atividades desenvolvidas nos CRAS, a mobilização de usuários e a disseminação de informações nos territórios, ganham destaque quando se trata de viabilizar o exercício do controle social, na perspectiva da participação e da organização popular, contribuindo para o acesso a direitos e para a efetivação do SUAS. Entre os CRAS de Custódia, as atividades de mobilização e disseminação compreendem, sobretudo, articulações com lideranças comunitárias, divulgação na comunidade através de carros de som e divulgação em mídia local. Percebe-se que as ações de maiores fragilidades são: Divulgação em mídia local e Articulação com a rede socioassistencial do território. Finalmente, é preciso pontuar que tais atividades devem privilegiar a temática da garantia de direitos e os objetivos da Política de Assistência Social, não se limitando ao repasse de informações acerca de rotinas e normas. No âmbito de sua atuação, os CRAS assumem a função de gestão territorial, que compreende a articulação da rede socioassistencial de PSB referenciada ao CRAS; a promoção da articulação intersetorial; e a busca ativa, todas realizadas em seu território de abrangência (MDS, 2009, p.19). A tabela abaixo demonstra como ocorrem essas articulações nos CRAS de Custódia, destacando aquelas mais recorrentes. 14

15 A partir de contatos A partir de recebimento de encaminhamentos A partir do encaminhamento de usuários Através do acompanhamento de usuários Através de reuniões conjuntas Através de visitas institucionais Através de estudo de casos Através da realização de atividades em parceria Quadro 2: Articulações estabelecidas nos CRAS de Custódia. Como são realizadas as articulações Articulações Total que CRAS que realizam a articulação Unidades Públicas da Rede de Proteção Social Básica (PSB) Unidades Públicas da Rede de Proteção Social Especial (PSE) Serviços de Saúde Serviços de Educação Órgãos/Serviços relacionados a Trabalho e Emprego Órgãos responsáveis pela aquisição de documentação civil básica Coordenação Municipal do Programa Bolsa Família Conselho Tutelar Conselhos de Políticas Públicas e Defesa de Direitos Unidades de atendimento sóciojurídico (Ministério Público, Defensorias, Fóruns, etc.) Fonte: PMAPAS/ Como é possível apreender, os CRAS de Custódia se articulam, sobretudo, com a rede de atendimento do SUAS e políticas sociais diretamente relacionadas ao universo da Assistência Social no país, além de instâncias pertencentes ao sistema de garantia de direitos e estratégias de enfrentamento à pobreza. Trata-se de serviços de saúde, coordenação municipal do PBF, Conselho Tutelar, unidades públicas de PSB e PSE, serviços de educação e saúde e órgãos responsáveis pela aquisição de documentação civil básica. Desse modo, estabelecem-se condições favoráveis ao desenvolvimento de práticas intersetoriais, capazes de potencializar o atendimento às demandas e necessidades da população, viabilizando seu acesso às demais políticas públicas e serviços setoriais. 15

16 Já no que se refere às formas como são realizadas as articulações, observa-se que entre os CRAS de Custódia ocorrem o estabelecimento de contatos; recebimento e realização de encaminhamentos; acompanhamento de usuários atendidos e encaminhados; e realização de reuniões com os diferentes sujeitos da rede socioassistencial, visitas institucionais, estudos de caso e atividades em parceria. A ocorrência dessas estratégias entre as diferentes instâncias com as quais os CRAS se articulam, pode ser detalhada na tabela acima, que apresenta o quantitativo de equipamentos que realiza cada estratégia. Em relação a articulações com outras políticas sociais, abaixo a ilustração sintetiza as informações dos equipamentos monitorados. Ilustração 5: Articulação dos CRAS com as políticas setoriais. No âmbito das articulações entre políticas sociais, os CRAS do município estabelecem-nas, apenas, com as políticas de direitos humanos. Esses dados demonstram um aspecto negativo em relação às articulações realizadas pelos equipamentos. Nesse sentido, é fundamental a implementação de ações que atendam tais necessidades, mediante estratégias voltadas ao fortalecimento e ampliação das políticas acionadas de forma mais recorrente entre os CRAS do município. O Monitoramento 2013 também buscou identificar as dificuldades encontradas pelas equipes dos CRAS na realização de articulações. Gráfico 1: Principais dificuldades encontradas na realização das articulações Como resultados, a fragilidade da atuação interdisciplinar e intersetorial, mudança de gestão, insuficiência e/ou ausência de serviços na rede socioassistencial e falta de motivação dos profissionais da rede socioassistencial são as dificuldades mais recorrentes nos equipamentos do Município (Gráfico acima). A partir dessas indicações faz-se necessário empreender, prioritariamente, ações que qualifiquem os mecanismos de articulação, com base em estudos e discussões e que ampliem a oferta dos serviços citados, na perspectiva de assegurar a efetividade das 16

17 Visitas domiciliares Atendimentos psicossociais Interlocução com a rede socioassistencial Registro de informações Construção de relatórios articulações. Ao mesmo tempo, não se pode desconsiderar a influência das condições de infra-estrutura no processo em questão, que podem viabilizar ou limitar a ocorrência de articulações. Diante dos dados, cabe destacar que o atendimento qualificado às demandas da população usuária, requer acompanhamento, discussões e avaliações, num processo que sofre prejuízos quando limitado ao repasse dessas demandas a outras unidades e serviços, sem a realização de articulações. Cabe sinalizar, ainda, que o objetivo da articulação intersetorial é proporcionar a melhoria das condições de vida das famílias, possibilitando o acesso a serviços e favorecendo a troca de experiências e a busca de apoio e de soluções para problemas comuns, de maneira a constituir uma rede de proteção social (MDS, op.cit., p.26). No que se referem aos encaminhamentos, os CRAS de Custódia os realizam para o Cadúnico, BPC, PBF, benefícios eventuais e outras políticas públicas, o quadro abaixo discrimina o quantitativo de CRAS que realizam tais atividades. Em relação aos acompanhamentos, destaca-se que essa é uma ação de grande fragilidade nos equipamentos do presente Município. Quadro 3: Encaminhamento registrado pelo CRAS de Custódia. Estratégias utilizadas Encaminhamentos Total que CRAS que realizam o encaminhamento Total que CRAS que acompanham o encaminhamento Para o CadÚnico Para o BPC / BPC na Escola Para o Bolsa Família Para Benefícios Eventuais Outras políticas públicas Para entidades da sociedade civil Fonte: PMAPAS/ Considerando-se os encaminhamentos destacados acima, observa-se a constituição de uma demanda significativa por ações de enfrentamento à pobreza e a situações de risco e vulnerabilidade social, expressa através das articulações com o BPC, com o PBF e o CadÚnico. Nesse sentido, revela-se a necessidade de todos esses equipamentos realizarem tais encaminhamentos. É preciso também ter clareza quanto ao fato de que o encaminhamento não se encerra em si mesmo, necessitando de ações complementares que garantam o atendimento 17

18 efetivo às demandas dos usuários, como o acompanhamento dos casos encaminhados. Nesse ponto, observa-se que quase nenhum dos encaminhamentos realizados são acompanhados. Após a análise apresentada, é possível concluir que, no município de Custódia, o desenvolvimento do trabalho social dos CRAS tem ocorrido de forma razoável, faltando elementos fundamentais como: a articulação entre serviços e unidades de PSB e PSE e demais políticas públicas; e o acompanhamento a famílias e indivíduos atendidos, o diagnóstico socioterritorial. Nesse sentido, faz-se necessário assegurar condições que garantam a continuidade das ações desenvolvidas de forma satisfatória, potencializando o desenvolvimento do trabalho social, bem como empreender estratégias que viabilizem a solução dos limites e fragilidades vivenciados. Além disso, a gestão municipal deve estar atenta às dificuldades e limites observados no âmbito dos equipamentos, estabelecendo canais de comunicação com equipes e coordenações, com vistas a viabilizar alternativas de superação dos desafios Benefícios Eventuais Os Benefícios Eventuais são definidos na LOAS (93) e suas alterações 7 como provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do SUAS. Enquanto direitos sociais legalmente instituídos, visam ao atendimento das necessidades humanas básicas. Sua oferta deve ocorrer de forma integrada aos demais serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social nos municípios. O município de Custódia não soube informar acerca do instrumento normativo que regulamenta os Benefícios Eventuais. Desta forma, sugerimos que o Município regularmente esse beneficio em lei. A presença de uma lei própria para os benefícios eventuais garante a continuidade desse benefício que, se configura enquanto um direito social. Acerca dos tipos de benefícios existentes no município estes se constituem de: auxílio natalidade, auxílio funeral, cesta básica e enxoval. (ver tabela abaixo): Tabela 6: Beneficios Eventuais no Município de Custódia. Benefícios eventuais O município oferta benefícios eventuais O município não soube informar se possui regulamentação dos benefícios eventuais. Benefícios eventuais ofertados no município Local de atendimento Acompanhamento Auxilio natalidade Sim Secretaria de A.S. Sim Auxilio funeral Sim Secretaria de A.S. Sim Cesta básica Sim Secretaria de A.S. Sim Enxoval Sim Mãe Coruja Sim Fonte: PMAPAS/ Lei Altera a LOAS (93) 18

19 De acordo com essas informações, destacamos que no caso da oferta de cesta básica, é pertinente considerar que esta integra o universo das vulnerabilidades sociais e das situações de risco, perdas e danos à integridade de famílias e indivíduos. No entanto, é importante esclarecer que o enfrentamento às situações em tela não pode limitar-se à viabilização desses insumos, exigindo ações complementares e estruturantes, como a promoção do acesso a políticas, serviços e direitos sociais. Do contrário, as ações não atingem a complexidade das demandas e necessidades da população, produzindo resultados insuficientes e sem efetividade. Conforme pode ser visualizado na tabela acima as informações do município são de que o local de atendimento dos benefícios é na Secretária de Assistência e os mesmos são acompanhados Benefício de Prestação Continuada BPC O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma modalidade 8 de benefício assistencial prevista na Política de Assistência Social e demais instrumentos legais normativos da referida Política. Instituído pela Constituição Federal e regulamentado pela LOAS/93 9, este benefício integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e dispensa prévia contribuição junto à Previdência Social para acessá-lo. As informações alcançadas pelo monitoramento 2013 realizado no município demonstram que o mesmo não dispunha de representantes que pudessem informar as ações desse beneficio no Município. A ausência de um responsável pelo BPC neste município deve-se ao fato da ocorrência de nova gestão e processo de organização do órgão gestor do Município. Sendo assim, a oferta do referido benéfico não pode ser desenvolvida neste relatório. Essa situação ocasiona dificuldades em garantir a continuidade dos serviços e programas da política da assistência Social Proteção Social Especial PSE O atendimento assistencial às famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social é realizado pela a rede de PSE. Nessa modalidade de proteção são estabelecidos dois níveis de complexidade: média, voltada a famílias e indivíduos com direitos violados e vínculos familiares e comunitários ainda preservados; e alta, que garante proteção integral a famílias e indivíduos sem referência e/ou em situação de ameaça, necessitando ser retirados do núcleo familiar e/ou comunitário (PNAS, 2004, p. 38). De acordo com a tabela abaixo, em Custódia, a rede de PSE é composta por 01 (um) CREAS municipal; por serviços especializados de média complexidade, ofertados e/ou referenciados pelos CREAS. No âmbito da média complexidade, a rede municipal de PSE 8 Outras modalidades são os benefícios eventuais. 9 Outros instrumentos de regulamentação do benefício são: Leis nº , de 06/07/2011 e nº , de 31/08/2011, que alteram dispositivos da LOAS e Decretos nº 6.214, de 26 de setembro de 2007 e nº 6.564, de 12 de setembro de

20 está estruturada com serviços básicos para o atendimento às famílias nos CREAS através do PAEFI, Serviço especializado em Abordagem social, Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) e Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias. EQUIPAMENTOS EXISTENTES 01 CREAS Municipal Fonte: PMPAS/2013. Tabela 7: Rede de PSE em Custódia. OFERTADOS Média Complexidade PAEFI LA/PSC Abordagem Social PSE para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias. SERVIÇOS Média Complexidade REFERENCIADOS LA/PSC Abordagem Social PSE para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias. Alta Complexidade 01 Abrigo Ainda em relação à oferta de serviços de PSE no presente Município, destacamos a tabela acima também revela que o Município dispõe de 1 Serviço de Alta complexidade (Abrigo). A partir do reconhecimento da especificidade da atuação dos CREAS na prestação do atendimento especializado a famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos, este relatório apresentará, a seguir, a análise acerca da operacionalização do trabalho social do CREAS no município de Custódia. Com relação aos serviços de PSE, as análises serão apresentadas no relatório consolidado do estado de PE, uma vez que, do ponto de vista metodológico, sua inserção no presente relatório, de formato compacto, implicaria numa apresentação superficial, comprometendo o debate e a problematização da realidade Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS). Além de ofertar serviços especializados em caráter continuado, o CREAS se constitui como pólo de referência, coordenador e articulador da PSE de média complexidade, sendo responsável pela oferta de orientação e apoio a indivíduos e famílias com seus direitos violados, mas sem rompimento de vínculos. Nessa perspectiva, o equipamento deve buscar a construção de um espaço de acolhida e escuta qualificada, fortalecendo vínculos familiares e comunitários, priorizando a reconstrução de suas relações familiares. Dentro de seu contexto social, deve focar no fortalecimento dos recursos para a superação da situação de vulnerabilidade apresentada. Como pode ser visualizado na tabela anterior, o município de Custódia possui um CREAS municipal localizado em uma área estratégica, de fácil acesso à população, 20

21 próximo aos locais de maior concentração do público atendido e observando-se a possibilidade de transporte público. Também dispõe de coordenação exercendo função exclusiva, e funciona com equipe completa duas vezes na semana. Cabe destacar, ainda, que o CREAS responde pela articulação dos serviços de Média Complexidade e pela operação da referência e da contra-referência com a rede de serviços socioassistenciais da PSB e PSE e as demais políticas públicas e instituições que compõem o sistema de garantia dos direitos, incluindo os movimentos sociais. Para que isso ocorra, é necessário estabelecer mecanismos de articulação permanentes, como reuniões, encontros para discussão, acompanhamento e avaliação das ações. Outro elemento fundamental para a realização do trabalho social do CREAS é o planejamento de suas ações e atividades, que deve explicitar a proposta da Unidade e dos Serviços ofertados. Para esta atividade deve ser considerado, objetivos e metas a atingir em um determinado período de tempo, bem como os meios e recursos necessários para seu alcance. Além disso, é necessário garantir a participação de diferentes sujeitos envolvidos na atuação do equipamento (MDS, 2011, p. 53). Abaixo uma tabela que melhor descreve essas situações. Tabela 8: Planejamento das ações do CREAS. Equipamentos PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DO CREAS Frequência Participantes Temas Abordados Construção do plano de ações e atividades do CREAS; CREAS Municipal Quinzenal Gestão Municipal; Equipe técnica d e superior; Definição de metas e prioridades; Discussão do trabalho social com famílias e dos serviços a serem implementados nos CREAS; Avaliação e discussão das ações e atividades em andamento e/ou concluídas; Divulgação e repasse de informações; Discussão sobre normas e rotinas e condições de trabalho; Fonte: PMAPAS/2013. Discussão sobre condições de trabalho. Os dados trazidos pelo monitoramento 2013 indicaram que o planejamento no CREAS do município de Custódia é realizado quinzenalmente abordando temas relativos ao desenvolvimento do trabalho social do CREAS, como a construção do plano de ações e atividades do CREAS; a definição de metas e prioridades no serviço ofertado; a organização de ações de formação e capacitação; realização de discussão do trabalho social com famílias e dos serviços a serem implementados nos CREAS, a divulgação e repasse de informações, inserção de temáticas como avaliação e discussão das ações e atividades em andamento e/ou concluídas e Discussão sobre normas e rotinas. 21

22 Observa-se, ainda, a adoção de uma metodologia avaliativa, o que contribui para o redirecionamento de ações e atividades. No que se refere à construção do planejamento, o CREAS Municipal assume uma perspectiva apenas em parte, participativa, uma vez que não consegue articular no seu processo de planejamento os representantes da rede socioassistencial, a equipe técnica de nível médio, representantes da PSE e os usuários neste processo. Entende-se que tal inclusão possibilita a adequada definição de metas e prioridades, além de ações e atividades coerentes com as demandas e necessidades da população usuária. No âmbito da atuação do CREAS, duas dimensões podem ser consideradas como norteadoras de ações, atividades e estratégias de intervenção. Trata-se do diagnóstico socioterritorial. Este permite identificar demandas e prioridades específicas dos territórios e das formas de acesso dos usuários ao equipamento. A outra dimensão fundamental se refere às formas de acesso dos usuários ao equipamento, que indicam tanto o nível de sua consolidação na comunidade, quanto à capacidade de articulação da rede socioassistencial. No que se refere ao diagnóstico socioterritorial o Município não soube informar sobre a existência desse instrumento no CREAS. Já no caso das formas de acesso dos usuários ao equipamento em questão, os dados da tabela mostram que tais usuários acessam o CREAS por meio dos encaminhamentos da própria rede de assistência social e demais políticas públicas, demanda espontânea, busca ativa, dentre outros. Também são realizados atendimentos decorrentes de encaminhamentos das demais políticas públicas e dos conselhos de defesa de direitos além das unidades de atendimento sociojurídico. (tabela abaixo). Tabela 9: Principais formas de acesso dos usuários no CREAS. Principal(ais) forma(s) de acesso dos usuários a este CREAS Demanda espontânea Busca ativa Encaminhamentos da rede de Assistência Social Encaminhamentos das demais políticas públicas (Saúde, Educação, etc.) Encaminhamentos de Conselhos de Defesa de Direitos (Comdica, Conselho do Idoso, Conselho Tutelar, etc.) Unidades de atendimento sócio-jurídico (Ministério Público, Defensorias, Fóruns, etc.) Fonte: PMAPAS/2013 No âmbito das situações de violações de direitos frequentemente atendidas no CREAS de Custódia, é possível apreender, como demonstra a tabela abaixo, que comparecem aquelas tipicamente referenciadas na PSE. Tais violações, responsáveis pela ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social, devem ser consideradas em um contexto sócio-histórico e multidimensional, determinando a oferta e o desenvolvimento de ações e atividades, além de subsidiarem a construção de diagnósticos socioterritoriais. Nesse sentido, a identificação e a sistematização de dados e informações sobre a realidade de famílias e indivíduos com direitos violados são fundamentais para a construção de estratégias de enfrentamento e execução do trabalho social do CREAS. 22

23 Criança Adolescente Idoso Pessoa com Deficiência Masculino Feminino No que se refere à ocorrência destas violações entre os diversos públicos atendidos no equipamento social aqui destacado, nota-se que há situações de: violência sexual (crianças e adolescentes de ambos os sexos), negligência e situação de abandono (criança, idosos, pessoas com deficiência de ambos os sexos), trabalho infantil (crianças e adolescente de ambos os sexos) e usuários em situação de dependência química (adolescentes). (Tabela abaixo). Tabela 10: violações de direitos atendidas pelo CREAS de Custódia. Demandas frequentemente atendidas no CREAS Público-Alvo Sexo Situações Violência Psicológica X X X X Violência Sexual X X X Exploração Sexual X X X Negligência X X X X Aplicação de medida socioeducativa - PSC X X Aplicação de medida socioeducativa - LA X X FONTE: PMAPAS 2013 Nesse contexto, cabe destacar que, no CREAS, crianças e adolescentes atendidos sofrem, de modo geral, a maioria dos tipos de violação de direitos referidos acima. No que se refere às articulações, o CREAS de Custódia as estabelecem com instâncias da rede essencial de articulação 10, para as quais são realizados, ainda, encaminhamentos. A esse respeito, observa-se, ainda, na tabela abaixo, que há instâncias com as quais o CREAS se articula, mas de outra forma que não seja o encaminhamento. Segundo as Orientações Técnicas para a operacionalização dos CREAS (MDS, 2011), a identidade desse equipamento deve ser fortalecida no processo de articulação com a rede, delimitando papéis e competências, de modo a assegurar o desenvolvimento de ações complementares e sinérgicas e prevenir que os serviços ofertados assumam funções que não lhes são concernentes. Abaixo uma tabela que melhor descreve essas informações. 10 CRAS; CadÚnico; serviços de saúde e educação; órgãos de defesa de direitos; serviços de acolhimento; trabalho e geração de renda (MDS, 2011, p. 62). 23

24 Tabela 11: Atividades desenvolvidas no CREAS de Custódia. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EQUIPAMENTOS Articulações Encaminhamentos Acompanhamento de Usuários Unidades públicas e privadas da rede de PSB e PSE; Unidades públicas e privadas da rede de PSB e PSE; Serviços de saúde e educação; Serviços de saúde e educação; Órgãos responsáveis pela aquisição de documentação civil básica; Órgãos responsáveis pela aquisição de documentação civil básica; Visitas domiciliares; CREAS Municipal Órgãos/Serviços relacionados a Trabalho e Emprego; Serviços ou Programas de Segurança Pública; Coordenação Municipal do Programa Bolsa Família Conselho Tutelar e Conselho de Políticas Públicas e Defesa de Direitos; Coordenação Municipal do Programa Bolsa Família; Órgãos/Serviços relacionados a Trabalho e Emprego; Serviços ou Programas de Segurança Pública; Coordenação municipal do PBF; Conselho Tutelar e Conselhos de Políticas Públicas e Defesa de Direitos; Atendimentos psicossociais; Interlocução com a rede socioassistencial; Relatórios e/ou prontuários; Plano de Acompanhamento Individual e/ou Familiar. Unidades de atendimento sóciojurídico. Unidades de atendimento sócio-jurídico. ONGs. ONGs Fonte: PMAPAS 2013 Já no âmbito do acompanhamento especializado, as equipes do CREAS de Custódia recorrem a elementos essenciais à sua realização, potencializando o enfrentamento às situações de violação de direitos e o desenvolvimento de ações para o fortalecimento ou restabelecimento de vínculos familiares e comunitários. 24

25 Nesse processo identificamos a ausência de encaminhamentos e articulações com os serviços ou programas de segurança alimentar e nutricional. Desta forma, sugerimos que o Município avalie a necessidade de articulação com esses órgãos, sobretudo esse último, essencial para a realização do trabalho com usuários demandantes PSE. Após a análise apresentada, destacamos que no Município de Custódia faz-se necessário assegurar condições que garantam a continuidade dessa atuação, potencializando o desenvolvimento do trabalho social. Além disso, a gestão municipal deve estar atenta às dificuldades e limites observados no âmbito deste equipamento, estabelecendo canais de comunicação com equipes e coordenações, com vistas a viabilizar alternativas de superação dos desafios. 6. GESTÃO DO TRABALHO NO MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA Composição e formação profissional dos Recursos humanos da Assistência Social. A gestão do trabalho no SUAS, conforme exposto na NOB/SUAS 2012, compreende o planejamento, a organização e a execução das ações relativas à valorização do trabalhador(a) e à estruturação do processo de trabalho institucional, em todas as esferas de governo. Na perspectiva da referida Norma, tal valorização comporta um grupo de ações que devem ser realizadas no intuito de desprecarização da relação e das condições de trabalho (NOB/SUAS 2012, art. 109). Entre as estratégias adotadas estão: a adoção de quadro profissional por via do concurso público; a instituição de avaliação de desempenho; a implantação de Plano de Capacitação e Educação Permanente com certificação; o esforço de adequar os perfis profissionais às necessidades do SUAS; a instituição de planos de cargos, carreira e salários (PCCS) e a garantia de ambiente de trabalho saudável e seguro, em consonância às normativas de segurança e saúde dos trabalhadores (idem). Ainda em consonância com o previsto na NOB/SUAS 2012, a estruturação do processo de trabalho no SUAS deve levar em consideração: a elaboração de desenhos organizacionais; existência de processos de negociação do trabalho e sistemas de informação, além de supervisão técnica. Vale salientar que todas as ações previstas para implementação da gestão do trabalho no SUAS deverão ser asseguradas financeiramente pelos entes federativos, sobretudo, na adoção das responsabilidades compartilhadas. Para uma análise mais ampliada do tema da Gestão do Trabalho no âmbito do SUAS, é imprescindível pensar esta gestão a partir da sua organização e das condições de sua realização. Significa entender que as questões que envolvem a regulação e a gestão deste trabalho, precisam ser pensadas sob a perspectiva de totalidade, que considere pelo menos três dimensões indissociáveis, quais sejam: 1. atividades desenvolvidas 2. condições materiais, institucionais, físicas e financeiras e, 3. meios e instrumentos necessários ao adequado exercício profissional. (Parâmetros, CFESS, 2009). 25

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