MONITORAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATÓRIO MUNICIPAL DE LAGOA DOS GATOS

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1 2013 MONITORAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATÓRIO MUNICIPAL DE LAGOA DOS GATOS Gerência de Monitoramento e Avaliação GMA 1

2 Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos SEDSDH Eduardo Henrique Accioly Campos Governador do Estado João Lyra Vice-Governador do Estado Laura Mota Gomes Secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Clodoaldo Silva Secretário Executivo de Coordenação de Gestão Ana Célia Cabral de Farias Secretária Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Mariana de Andrade Lima Suassuna Superintendente das ações de segurança Alimentar e Nutricional Paula Vanusa de Santana Tavares Oliveira Gerente de Planejamento, Projetos e Capacitação Ingrid Vier Gerente de Monitoramento e Avaliação Fernanda Shelly Rodrigues F. da Silva Gerente do Fundo Estadual da Assistência Social Joelson Rodrigues Reis e Silva Gerente do Sistema Único de assistência Social SUAS Rafaella Viana Gerente das Ações da Proteção Social Básica Rafael West Gerente das Ações da Proteção Social Especial de Alta Complexidade Lioniza Severina dos Santos Gerente das Ações da Proteção Social Especial de Média Complexidade Centro de Desenvolvimento e Cidadania CDC Ana Nery dos Santos Melo - Presidente Adriana Santos - Técnica Administrativa Roberta Clarissa Barbosa - Técnica Administrativa Equipe Técnica Katharyna Assunção Coordenadora administrativo-financeira Creusa Melo Coordenadora de Estudos e Pesquisas Maria José Diniz Coordenadora de Monitoramento Bruno Albuquerque - Técnico de TI Flávio Leandro Alves dos Santos - Estatístico Vinícius Souto Maior - Estatístico Técnicos Administrativos Carlos Gomes Marco Aurélio Dantas Técnicos de Estudos e Pesquisas Jadeildo Rodrigues da Silva Marta G. Almeida de Queiroz Raquel da Cruz Fonseca Shirley Samico Técnicos de Monitoramento Ana Paula Santiago Danielle Rafael de Souza Fátima Maria Ferreira Barbosa Francisco Godoy Laila Talita da Conceição Costa Nayana Henrique Amâncio Paula Felipe da Silva RebekaNylkare Marques Roberta Eleonora Souza Leão Rosilene Mota Sandro Santos da Cunha Waylla Gonçalves de Sousa Wivian Araújo Motoristas Antônio Saraiva Diozane Cabral Francisco Pires Lima João Marcelo de Oliveira José Jorge da Silva Severino Pantaleão Câmara

3 SUMÁRIO 1. NOTAS INTRODUTÓRIAS ASPECTOS GERAIS LAGOA DOS GATOS GESTÃO DA POLÍTICA PLANO, FUNDO E CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL MONITORAMENTO E VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CMAS DE LAGOA DOS GATOS INFRAESTRUTURA E DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO CONTROLE SOCIAL CAPACIDADE INSTALADA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA PSB Centro de Referência da Assistência Social CRAS Benefícios Eventuais Benefício de Prestação Continuada BPC Benefício de Prestação Continuada BPC na Escola PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PSE Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) GESTÃO DO TRABALHO NO MUNICÍPIO DE LAGOA DOS GATOS COMPOSIÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS RECURSOS HUMANOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL CONDIÇÕES DE TRABALHO NO ÂMBITO DO SUAS CAPACITAÇÃO CONTINUADA/FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL CONSIDERAÇÕES / RECOMENDAÇÕES GESTÃO DA POLÍTICA CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CAPACIDADE INSTALADA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO GESTÃO DO TRABALHO REFERÊNCIAS APÊNDICE APÊNDICE A SUGESTÃO DE TEMAS PARA CAPACITAÇÃO DO CRAS E CREAS DE LAGOA DOS GATOS

4 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Características Populacionais do Município de Lagoa dos Gatos Tabela 2: Quantitativo de famílias no CADÚNICO e PBF... 7 Tabela 3: Fundo Municipal de Assistência Social de Lagoa dos Gatos em Tabela 4: Relação da Gestão municipal com o CMAS de Lagoa dos Gatos... 9 Tabela 5: Conselhos existentes em Lagoa dos Gatos Tabela 6: Gestão do Conselho em Lagoa dos Gatos Tabela 7: Rede de PSB em Lagoa dos Gatos Tabela 8: Situações predominantes no atendimento do CRAS de Lagoa dos Gatos Tabela 9: Oferta dos Benefícios Eventuais em Lagoa dos Gatos Tabela 10: Total de Beneficiários do BPC em Lagoa dos Gatos Tabela 11: Ações desenvolvidas pelo órgão gestor do BPC em Lagoa dos Gatos Tabela 12: Articulações da Gestão municipal do BPC Tabela 13: Ações do Grupo Gestor no Município de Lagoa dos Gatos Tabela 14: Rede de PSE em Lagoa dos Gatos Tabela 15: Planejamento das ações do CREAS Tabela 16: Principais formas de acesso dos usuários no CREAS Tabela 17: Atividades desenvolvidas no CREAS de Lagoa dos Gatos Tabela 18: Composição dos recursos humanos da Assistência Social em Lagoa dos Gatos. 33 Tabela 19: Formação profissional da Assistência Social em Lagoa dos Gatos LISTA DE QUADROS Quadro 1: Atividades e ações desenvolvidas pelo CRAS de Lagoa dos Gatos Quadro 2: Encaminhamentos realizados pelo CRAS de Lagoa dos Gatos Quadro 3: Articulações estabelecidas no CRAS de Lagoa dos Gatos Quadro 4: Espaços físicos do CRAS de Lagoa dos Gatos Quadro 5: Equipamentos e materiais existentes nos equipamentos sociais de Lagoa dos Gatos

5 1. NOTAS INTRODUTÓRIAS O monitoramento da Política de Assistência Social está previsto na NOB/SUAS-2012 e demais Documentos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) como responsabilidade que deve ser compartilhada entre todos os entes federados. É uma exigência a ser cumprida pela União, Estados e Municípios e se justifica pela necessidade do acompanhamento contínuo pela esfera governamental. Cada ente governamental se compromete com a Política no momento em que adere ou se habilita a qualquer um dos níveis da gestão do SUAS. O Estado de Pernambuco vem cumprindo com o seu papel de indutor da Política e reconhecendo a importância do acompanhamento das ações desenvolvidas em seu território. O monitoramento é realizado anualmente em todos os municípios do Estado, onde se visita cada um dos equipamentos, programas e projetos em execução no âmbito do SUAS, mesmo aqueles que não têm convênio direto com o estado, mas que guardam relação direta com o MDS, a quem o Estado deve prestar informações quando solicitados. O objetivo do monitoramento da Política de Assistência Social, de um modo geral, está em verificar as condições do seu funcionamento nos Municípios, a fim de contribuir com o alcance dos seus objetivos e metas. O intuito é conhecer para planejar, redirecionar e intensificar as melhorias necessárias para o bom funcionamento do SUAS. Neste sentido, os resultados do monitoramento apresentados a seguir, particularizam a realidade do município em questão, dimensionando, sobretudo, a capacidade instalada da Política de Assistência Social no município, destacando aspectos primordiais ao campo da gestão da política como, por exemplo: a existência de Conselho, Plano e Fundo; as modalidades de financiamentos disponíveis; a realização de ações de Monitoramento e Avaliação; e a implantação da Vigilância Social como elementos essenciais à gestão descentralizada do SUAS. As informações relativas ao município de Lagoa dos Gatos, discutidas neste relatório, são produto dos dados colhidos no mês de março de 2013, a partir da visita à gestão municipal e ao conselho de assistência social, além dos equipamentos e programas existentes no município. Foram aplicados um total 08 questionários, embora o previsto para o município tenha sido de 09 instrumentais. A defasagem foi verificada na visita a 01 CCA I que estava desativado desde dezembro de 2012, segundo informações do município. A análise foi realizada no intuito de caracterizar a rede de proteção básica e especial do município possibilitando, desta maneira, considerações e recomendações acerca da integralização das ações de proteção, maior objetivo da política de assistência social no território. 5

6 2. ASPECTOS GERAIS LAGOA DOS GATOS Tabela 1: Características Populacionais do Município de Lagoa dos Gatos. O Município de Lagoa dos Gatos fica na região do Agreste Central do Estado, e possui extensão territorial de 233,165 km 2 e conta com uma população total de habitantes. Destes, (55,3%) encontram-se na área urbana enquanto que (44,7%) da população residem na área rural (IBGE/CENSO 2010). Além disso, o município encontra-se habilitado na Gestão Básica do Sistema Único de Assistência Social - SUAS 1. Na tabela acima são destacados aspectos populacionais do referido município, onde se podem ressaltar os dados da população extremamente pobre (com renda per capita até 70,00 reais), que no município chega a pessoas (27,2%). Destas, 34% (1.444) estão localizadas na zona urbana enquanto 66% (2.800) residem na zona rural. Do total de pessoas em situação de extrema pobreza, 29,7% (1.260) está na faixa etária de 05 a 14 anos, ou seja, crianças e adolescentes são o público mais expressivo da população em condições extremamente pobres. O segundo segmento mais acometido trata-se dos adultos em idade ativa ou produtiva representando mais de 28%. Pode-se então dizer que há no município um grande número da população com níveis de renda que a caracteriza como público-alvo prioritário da política de assistência (já que se encontra com ganhos muito abaixo de ¼ de salário mínimo, faixa de renda exigida para acessar os diversos serviços de assistência social). Tal dado é um indicativo da necessidade de acesso desta população a programas e serviços que viabilizem seu acesso a políticas e direitos sociais, tendo como complementação as estratégias de transferência de renda, que não enfrentam a pobreza de forma isolada. 1 Nível em que o município tem a gestão da proteção social básica na Assistência Social, devendo o gestor, ao assumir a responsabilidade de organizar a proteção básica em seu município, prevenir situação de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, responsabilizando-se pela oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais que fortaleçam vínculos familiares e comunitários que promovam os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e transferência de renda e que vigiem direitos violados no território (PNAS/2004). 6

7 Tabela 2: Quantitativo de famílias no CADÚNICO e PBF A tabela ao lado mostra o universo de famílias cadastradas no Cadastro Único e das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família PBF, trazendo um comparativo do período Os dados revelam que houve decréscimo de (- 7 %) no período mencionado, em relação às famílias inscritas no Cadúnico. Quando se trata do número de famílias beneficiárias do PBF ocorreu uma ampliação de 3,1 %. Em 2010, eram famílias cadastradas no Cadúnico, ao passo que em 2012 esse número cai para Em se tratando do quantitativo de famílias beneficiárias do PBF, em 2010 era de famílias beneficiadas passando para dois anos depois. Apesar da ampliação do acesso da população ao PBF, o que se observa ao se articularem esses dados é que o município ainda apresenta a necessidade de expansão do Programa no território, a fim de dar cobertura àquelas famílias que já foram identificadas como público em extrema pobreza. Considerando, sobretudo, a importância de se investir em políticas sociais estruturantes, como educação e trabalho, e de potencialização da Assistência Social. A esse respeito, cabe destacar que a pobreza é um fenômeno que apresenta múltiplas determinações e desdobramentos, exigindo respostas articuladas a essa multiplicidade. Tabela 03: Total de Beneficiários Beneficiários assistenciais do BPC do BPC em 2012 Total de beneficiários idosos 115 Total de beneficiários deficientes 199 No que se refere ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), Total de beneficiários 314 até o mês de dezembro de 2012, o Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, SAGI município possuía um total de 314 beneficiários. Destes, 115 são idosos e 199 são pessoas com algum tipo de deficiência. Cabe salientar, que o total da população idosa (acima de 60 anos) do município chega a (tabela 01) pessoas o que equivale a (13,1 %) da população total. Nesta faixa etária há 110 pessoas vivendo em situação de extrema pobreza. Sendo assim, apresenta-se para o município o desafio da realização de diagnóstico mais aprofundado para identificação real deste público no intuito de verificar o quantitativo de idosos em situação de extrema pobreza com idade suficiente para acessar o benefício (sabe-se que a idade mínima para acessar o BPC é 65 anos). Considerando que o número de idosos que acessam o BPC no município é muito próximo daqueles extremamente pobres. 7

8 3. GESTÃO DA POLÍTICA 3.1. Plano, Fundo e Conselho Municipal de Assistência Social. Na perspectiva da consolidação de um sistema único no âmbito da Assistência Social, os instrumentos regulatórios dessa política 2, consideram o Plano, o Fundo e o Conselho Municipal de Assistência Social, elementos fundamentais na gestão da Política de Assistência Social. Dessa forma, a existência desses três elementos constitui um pré-requisito para que os municípios realizem adesão a algum dos níveis de gestão do SUAS. No que se refere à realidade de Lagoa dos Gatos, o monitoramento 2013 identificou o cumprimento deste requisito da Política, constatando que o município possui plano de assistência social, aprovado pelo CMAS e atualizado bienalmente. Aspecto que atende às indicações das normativas nacionais da Assistência Social e da Política Estadual (PEAS, 2008). No âmbito dos recursos disponibilizados para a Assistência Social em Lagoa dos Gatos, os dados mostram que este município declarou possuir financiamento da esfera federal e municipal. Até aquele momento o estado não comparecia com nenhuma forma de financiamento 3. Quando se trata do Fundo de Assistência Social, as informações colhidas em campo apontam para o cumprimento de importantes diretrizes do âmbito do financiamento da Assistência Social, entre elas: a existência de Fundo Municipal de Assistência Social, sendo o mesmo criado por lei e possuidor de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) próprio. (Ver tabela abaixo) Ainda na perspectiva de avaliação da organização do Fundo Municipal da Assistência Social de Lagoa dos Gatos, outro aspecto encontrado constitui o fato de sua gestão ser realizada pela secretaria municipal de Assistência Social. Este é um dado relevante, uma vez que, é o órgão gestor da assistência social, aquele de quem se espera maior domínio sobre a realidade local e sobre as demandas de sua população, pois, lida cotidianamente com esses elementos. Nesse sentido, deposita-se neste órgão municipal maior capacidade de gestão dos recursos da Assistência Social, de sua aplicação nas ações que potencializem a efetividade desse direito social no território. Sendo assim, este é o cumprimento de uma diretriz da política que garante a transparência das ações e dos gastos com o FMAS e o controle social por parte do CMAS e da população de um modo geral. (tabela abaixo). 2 LOAS (1993), a PNAS (2004) e a NOB/SUAS (2012), entre outros. 3 As informações da gestão estadual do SUAS são de que este município já aderiu ao repasse direto Fundo a Fundo do estado e, portanto, já pode acessar os recursos do fundo estadual de assistência social. 8

9 Tabela 3: Fundo Municipal de Assistência Social de Lagoa dos Gatos em Fundo Municipal de Assistência Social O município possui o Fundo com CNPJ do FMAS FMAS instituído por Lei Todos os serviços socioassistenciais custeados com recursos próprios do município são registrados no FMAS A própria Secretaria de Assistência que toma as decisões do FMAS Relatório de execução dos recursos do FMAS é apresentado mensalmente ao Conselho Municipal de Assistência Social Fonte: PMAPAS/2013 Feitas essas considerações, cabe finalmente afirmar que tanto o Plano quanto o Fundo Municipal de Assistência Social, articulam-se diretamente a outro mecanismo dessa política que também comparece como item obrigatório para a adesão dos municípios a qualquer um dos seus níveis de gestão: o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS). Vale salientar a obrigatoriedade da implantação desse Conselho no município, o qual tem como principais atribuições zelar pela execução e a deliberação da Política e de seu financiamento, bem como a aprovação do Plano de Assistência Social. Neste aspecto, cabe pontuar que a sua presença contribui para a efetivação da participação popular no processo de construção da Assistência Social, sem, no entanto, confundir-se com a execução dela, o que constitui uma responsabilidade eminentemente governamental. Os dados da gestão afirmam que há CMAS em funcionamento em Lagoa dos Gatos e que as formas de articulação desta Secretaria com a referida instância ocorrem, apenas através da participação de representantes da Secretaria em reuniões do Conselho. Tabela 4: Relação da Gestão municipal com o CMAS de Lagoa dos Gatos 9

10 Conselhos existentes no município Tabela 5: Conselhos existentes em Lagoa dos Gatos. CMAS Quanto à relação da gestão da Assistência COMDICA Social de Lagoa dos Gatos com a rede de Conselho do idoso Conselho tutelar controle social, observa-se que o município dispõe de instâncias essenciais para o Conselho da juventude estabelecimento de ações intersetoriais. Fonte: PMAPAS/2013 Embora, primordial ao desenvolvimento das ações no âmbito da assistência social e das suas proteções sociais, a rede de conselhos existentes neste município apresenta a necessidade de ampliação como forma de se assegurar maior diversidade destes espaços, garantindo as possibilidades de materialização do controle social, na perspectiva das políticas públicas reconhecidas como direito da população e de responsabilidade estatal Monitoramento e Vigilância Socioassistencial A Vigilância Socioassistencial 4 constitui uma ferramenta diretamente vinculada à gestão dessa Política uma vez que cumpre a função de viabilizar a produção, sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas sobre o públicoalvo da assistência social, seus equipamentos e serviços. Ao lado do monitoramento, a Vigilância propicia 0 (re) planejamento da gestão com vistas a ampliar e/ou consolidar, em sua realidade especifica, a estrutura demandada pelo conjunto das necessidades sociais de sua população. Do ponto de vista legal-normativo, o Monitoramento da Assistência Social 5 deve ser regulamentado, para tanto, é determinante que cada ente governamental defina em seu nível de competência, os indicadores necessários ao processo de acompanhamento, monitoramento e avaliação da Política em debate, compreendida enquanto direito social. No que se refere ao processamento da Vigilância Socioassistencial no município de Lagoa dos Gatos, os dados do monitoramento estadual da Assistência Social 2013, apontam para a inexistência de setor específico de vigilância social e de monitoramento e avaliação. Assim como não realiza o diagnóstico das áreas de risco e vulnerabilidade social. Vale ressaltar, que a existência desses instrumentos na gestão do SUAS é importante, pois contribuem para a efetivação do caráter preventivo e proativo da política de assistência social assegurando o cumprimento da proteção social, função primeira, da referida política. 4 Instituída pela PNAS (2004) e normatizada como uma das funções da Assistência Social na NOB/SUAS (2012) 5 Estabelecido pela LOAS (1993) e reforçado pela NOB/SUAS (2012). 10

11 4. CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS Conforme preconiza a LOAS, a criação do CMAS deve ser estabelecida por Lei Municipal específica 6. Na política de Assistência Social a possibilidade de participação democrática se inscreve essencialmente na previsão dos Conselhos de Assistência Social na LOAS (1993), os quais devem comparecer em âmbito nacional, estadual e municipal, como instâncias deliberativas do SUAS, possuidoras da competência de realizar o acompanhamento da execução dessa política social nessas três esferas de governo 7. Com vista ao entendimento de que a avaliação da Assistência Social deve necessariamente considerar a mediação do seu controle social, é que o Monitoramento Estadual dessa política, em 2013, priorizou também a identificação da atuação do CMAS em todos os municípios pernambucanos Estrutura Organizacional do CMAS de Lagoa dos Gatos. No que se refere à organização do Conselho Municipal de Assistência Social de Lagoa dos Gatos, as informações trazidas pelo monitoramento são de que o mesmo existe, foi criado por lei e possui regimento interno. Este CMAS funciona com presidência, vicepresidência, secretaria executiva além de plenário. Demonstrando fragilidade apenas na realização do trabalho conjunto com as comissões temáticas e equipes técnicas e de apoio, estruturas fundamentais para o efetivo funcionamento do controle social da Assistência no município, dadas como inexistentes no referido conselho. Nessa perspectiva, cabe situar a indicação do CNAS, na resolução n 237 de 2006, de que o plenário, obrigatoriamente, assegure suas reuniões uma vez ao mês (e extraordinariamente, sempre que necessário) devendo-se para tanto, fazer cumprir de fato o papel de cada uma das estruturas ausentes neste espaço de controle da política. Tal realidade foi identificada no município no qual o conselho declarou a realização de reuniões ordinárias com freqüência mensal. Em relação às comissões temáticas, estas correspondem a um importante papel de aprofundar discussões acerca das diversas questões que sejam de interesse direto desse conselho, assegurando, dessa maneira, maior subsídio para sua tomada de decisões referentes ao controle social da Assistência. 6 Essa diretriz é estabelecida especificamente no 4 da LOAS, em redação estabelecida pela Lei nº , de Essa diretriz está reafirmada, entre outros instrumentos, em redação dada pela lei n , de Estabelecendo a criação do Conselho Nacional de Assistência Social; Conselhos Estaduais de Assistência Social; Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, e Conselhos Municipais de Assistência Social. 11

12 De acordo com os dados coletados no monitoramento, não foi possível identificar se as representações que compõem esse CMAS 8 são as mesmas entidades e setores da gestão anterior, já que não foram disponibilizadas informações a esse respeito. O que se depreende da tabela abaixo é que na gestão atual, a composição se dá com a sociedade civil na presidência assim como se apreende a existência de entidades de cunho religioso nessa representação. Chama a atenção este aspecto, uma vez que, por sua própria natureza, essas entidades não exercem vinculação direta com a Assistência Social enquanto política pública, não configurando nem representante de usuários ou trabalhadores dessa política social, nem entidades prestadoras de Assistência Social nos termos da LOAS/93 e da CF/88. Tabela 6: Gestão do Conselho em Lagoa dos Gatos. Gestão do CMAS - anterior X atual Caracterização da ocupação da presidência GESTÃO ANTERIOR GESTÃO ATUAL Esfera Não soube informar Sociedade Civil Composição da representação da sociedade civil GESTÃO ANTERIOR GESTÃO ATUAL Entidades religiosas Não informado Sim Entidades filantrópicas Não informado Não Entidades desportivas Não informado Sim Entidades de caráter educacional / cultural Não informado Sim Associações / conselhos de moradores Não informado Não Grupos formalizados de usuários (mulheres, idosos, pessoas com deficiência etc.) Não informado Sindicatos de trabalhadores Não informado Sim Conselhos de categorias profissionais Não informado Não Órgãos que compõem a representação governamental GESTÃO ANTERIOR Não GESTÃO ATUAL Secretaria de Saúde Não informado Sim Secretaria de Educação Não informado Sim Secretaria de Assistência Social Não informado Sim Secretaria de Agricultura Não informado Sim Secretaria de Esporte e cultura Não informado Não Secretaria de Finanças Não informado Não Secretaria de Habitação Não informado Não Fonte: PMAPAS/ Os representantes governamentais devem ser indicados/nomeados pelo chefe do poder executivo municipal, devendo este atentar para a escolha de setores que desenvolvam ações vinculadas às políticas sociais (saúde, assistência, educação, etc.). Já os representantes da sociedade civil, observando-se o indicado para o CNAS na LOAS, deve, também no âmbito municipal, priorizar como candidatos e/ou eleitores as entidades representantes de usuários da Assistência Social e as entidades e organizações da Assistência Social e dos trabalhadores do setor. Para fazer-se cumprir essa recomendação esta composição deve também estar prevista no regimento interno de cada CMAS. 12

13 Assim, as informações acima citadas podem revelar a permanência de uma cultura assistencial alicerçada nos pilares da caridade religiosa e/ou filantrópica, o que mantém viva a necessidade de esforços que sejam capazes de superar o assistencialismo, reafirmando a Assistência Social como direito. Esse desafio certamente envolve a atuação do CMAS e a necessidade de que este tenha claro a função social que deve exercer no âmbito do SUAS em cada município. Com relação às fontes de recursos disponibilizadas para que o CMAS desenvolva seu trabalho no município, o Índice de Gestão Descentralizada (IGD) do SUAS pode ser destinado a este fim e, sobretudo deve garantir um percentual de pelo menos 3% do recurso recebido. O mesmo vale para o IGD Bolsa Família, caso a sua instância de controle social seja o CMAS. Os valores repassados pelas duas modalidades de IGD devem ser aplicados em atividades de apoio técnico e operacional, sendo vedada sua utilização para pagamento de pessoal. A esse respeito cabe informar que o CMAS de Lagoa dos Gatos é a instância de controle social do Bolsa Família, e no entanto, não soube informar se o município destina pelo menos 3% dos recursos do IGD SUAS e Bolsa Família PBF para o desenvolvimento das atividades de apoio técnico deste conselho. Cabe sempre lembrar, nos termos já discutidos nesse relatório, que ao órgão gestor da Assistência Social compete assegurar a infraestrutura necessária para o funcionamento do conselho. De maneira que para o presente caso, em que essa garantia não esteja sendo suficiente deve-se fazer a discussão e buscar alternativas para tanto. Esta é uma tarefa de todos os sujeitos comprometidos com a política, mas recai sobremaneira, para os conselheiros que compõem o CMAS Infraestrutura e Dinâmica de funcionamento. Os dados do monitoramento revelaram que a secretaria de assistência social do município é o órgão responsável por prover a infraestrutura do referido conselho. Neste sentido, o CMAS informou ainda, que compartilha espaço físico com esta secretaria e com o Bolsa Família. Dispondo assim, de uma infraestrutura mínima para o desenvolvimento de suas atividades. O mesmo informou a utilização de espaços suficientes para realização do seu trabalho entre eles: Recepção; Sala para atendimento Individual; Sala para atividades coletivas (interna); Sala para atividades administrativa ; Sala de estudo; Copa; Cozinha; Banheiro; 13

14 Todos os espaços foram identificados como adequados ao atendimento das necessidades do trabalho. O CMAS declarou possuir também equipamentos e materiais entre os quais se destacam: Computador com acesso à internet; Telefone de uso compartilhado Impressora Veículo de uso compartilhado Arquivo / armários para armazenamento de documentos Material de expediente Material informativo Embora alguns desses materiais e equipamentos sejam de uso compartilhado, foi declarado que todos atendem às necessidades do CMAS. Quanto ao seu horário de funcionamento foi informado que esta instância de controle funciona 02 dias por semana por 02 horas diárias Controle Social No âmbito do CMAS, um dos elementos abordados pelo monitoramento diz respeito à atuação dessa entidade em relação ao orçamento/financiamento da Política de Assistência Social em cada município. Nessa perspectiva é válido ressaltar, ainda que em linhas gerais, que, compete ao referido conselho: [...] a discussão de metas e prioridades orçamentárias, no âmbito do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, podendo para isso realizar audiências públicas (NOB/SUAS, 2012). Para tanto, incumbe aos conselhos de assistência social a fiscalização dos fundos dessa política. Identificamos que o presente conselho: Aprova a proposta orçamentária anual; Acompanha / fiscaliza a execução orçamentária; Aprova o plano de aplicação do Fundo Municipal de Assistência Social Orienta e controla as ações do Fundo Municipal de Assistência Social. Como se vê, a atuação de controle e fiscalização desta instância do município comparece de forma atuante apresentando autonomia nas suas ações frente a tal competência. Somado a essas informações o conselho não informou realizar ações de controle social e fiscalização junto às entidades de assistência social, inscritas ou desligadas. Neste sentido todas as suas ações de controle e fiscalização destas entidades 14

15 encontram-se sem realização no município 9. Esta é uma competência que confere ao CMAS grande responsabilidade. Chamar atenção para essas responsabilidades é fundamental, uma vez que não raramente depara-se com a concessão de inscrição para entidades sociais, ONGs, organizações empresariais, associações comunitárias e etc. E, muitas destas, não atendem o perfil de entidades de natureza socioassistencial, elemento que em muito contribui para a leitura equivocada da política de Assistência Social, deslocando-a, para o campo da benemerência e do assistencialismo. Os dados mostraram que o CMAS do município em questão deixa de realizar ações importantes para o controle social, sobretudo no que se refere aos serviços que se desenvolvem no âmbito das entidades privadas, já que o mesmo não desenvolve nenhuma atividade de acompanhamento neste âmbito, nem mesmo soube informar acerca dos serviços e benefícios públicos do SUAS. Todo o conjunto de considerações até aqui feitas, não devem secundarizar a existência de tantos limites impostos no cenário brasileiro para a real efetividade do controle social da Assistência Social. Os limites evidenciados pelo conselho alvo desse monitoramento diz respeito à: Ausência / insuficiência de capacitações, e; Inadequação da estrutura física. A partir das dificuldades e limitações acima colocadas, fica nítido o desafio que o referido conselho enfrenta na efetivação do seu papel de instância de controle e de deliberação da política. As fragilidades apresentadas apontam a necessidade de reestruturação deste espaço em articulação com a gestão municipal da política para assegurar que as ações de controle, acompanhamento e fiscalização da política sejam realizadas sem prejuízos para a efetividade do SUAS naquele território. Cabe sempre lembrar, nos termos já discutidos nesse relatório, que ao órgão gestor da Assistência Social compete assegurar a infraestrutura necessária para o funcionamento do conselho. De maneira que para o presente caso, em que essa garantia não esteja sendo suficiente deve-se fazer a discussão e buscar alternativas para tanto. Esta é uma tarefa de todos os sujeitos comprometidos com a política, mas recai sobremaneira, para os conselheiros que compõem o CMAS. 9 Nessa perspectiva, vale ressaltar que a própria LOAS, no seu artigo 22 (redação dada pela Lei n /2011), trata de atribuir essa competência aos conselhos de Assistência. Cabe, portanto ao CMAS desse município readequar-se para fazer cumprir essa obrigação. 15

16 5. CAPACIDADE INSTALADA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 5.1. Proteção Social Básica PSB N o Município de Lagoa dos Gatos, a prevenção das situações de risco da população, definidas, no âmbito do SUAS, a partir dos serviços e equipamentos sociais da Proteção Social Básica/PSB, conta com uma rede de serviços composta por 01 CRAS urbano, pelos serviços de proteção social básica definidos no SUAS, todos ofertados pelo equipamento, além do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e dos benefícios eventuais. Compõe também a rede de PSB de Lagoa dos Gatos, o programa estadual PE no Batente (destinado à inclusão produtiva e qualificação profissional dos usuários da assistência social) e, ainda o BPC na escola. Quanto ao BPC trabalho o município declarou não haver aderido ao mesmo. EQUIPAMENTOS 01 CRAS Urbano Tabela 7: Rede de PSB em Lagoa dos Gatos. SERVIÇOS Ofertados Serviço de Proteção e Atendimento à Família (PAIF) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos BENEFÍCIOS BPC Benefícios Eventuais PROGRAMAS BPC na escola Pernambuco no Batente Fonte: PMAPAS 2013 No que se refere ao atendimento à população usuária, a estruturação da rede de PSB se mostra satisfatória, quando se trata da oferta de elementos fundamentais, com destaque para o CRAS e para os serviços de PSB, voltados ao fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, na perspectiva da prevenção às vulnerabilidades e violações de direitos. No entanto, apresenta-se deficitária no que tange o atendimento em domicílio do público idoso e das pessoas com deficiência, uma vez que este serviço não é ofertado pelo CRAS. A oferta de benefícios eventuais também constitui aspecto importante, ao viabilizar o atendimento a demandas emergenciais e imediatas de famílias e indivíduos. Do mesmo modo, mostra-se relevante a inserção de idosos e pessoas com deficiência no BPC, considerando que o benefício, representa para além do acesso à renda, a possibilidade de melhorias nas condições de vida destes sujeitos Centro de Referência da Assistência Social CRAS O CRAS urbano implantado no município está localizado em uma área estratégica, de fácil acesso à população usuária conforme recomenda as normativas da política, quando o equipamento não pode ser instalado em território de maior vulnerabilidade social. Este 16

17 CRAS dispõe de coordenador exercendo exclusivamente tal função, mas declara funcionar apenas dois dias na semana com equipe completa. No âmbito do desenvolvimento do trabalho social do CRAS, as situações de vulnerabilidade e risco social e/ou pessoal, constituem elementos centrais, dando origem à implantação do equipamento e dos serviços de PSB e expressando as diferentes demandas observadas no cotidiano. Tais demandas apresentam especificidades relacionadas à realidade dos territórios e da população, definindo as linhas de atuação das equipes. Nesse sentido, caracterizá-las significa aproximar-se da realidade das famílias, indivíduos e territórios, viabilizando a construção de estratégias de intervenção e enfrentamento às situações de risco e vulnerabilidade, o que, essencialmente, constitui o trabalho social do CRAS. No CRAS de Lagoa dos Gatos, as demandas mais predominantes no atendimento estão listadas na tabela abaixo. Verifica-se, que as situações mais freqüentes no atendimento deste CRAS são aquelas próprias da PSB, com destaque para o trabalho infantil que atualmente requer ações estruturadas e intersetoriais envolvendo as duas proteções da política PSB e PSE de média complexidade. Tabela 8: Situações predominantes no atendimento do CRAS de Lagoa dos Gatos Demandas frequentemente atendidas no CRAS Situações Total de equipamentos que atendem Demandas relativas a benefícios eventuais Pessoas sem documentação civil Criança e adolescentes em situação de trabalho infantil Fonte: PMAPAS/2013 Predomina Predomina Predomina Nesse sentido, PSB e PSE devem atuar de forma integrada, fortalecendo serviços e ações, na perspectiva da complementaridade, que envolve, ainda, a articulação no âmbito da rede socioassistencial local. Cabe lembrar a importância da articulação com o CREAS Regional no caso dos municípios que não possuem o CREAS no seu território a fim de fortalecer as ações da proteção social especial no município e realizando os encaminhamentos necessários à resolução das situações de violações apresentadas. No âmbito da atuação dos CRAS, é possível identificar também, as atividades e ações essenciais à operacionalização de seu trabalho social e que orientam o desenvolvimento de ações, atividades e estratégias de intervenção. A partir dessas informações destacam-se ações essenciais ao trabalho do CRAS que não estão sendo desenvolvidas. Entre elas pode-se destacar do quadro abaixo: o diagnóstico que o equipamento declara não possuir, a inclusão de pessoas com deficiência que não se realiza no equipamento e a busca ativa também não desenvolvida pelas equipes do CRAS. (quadro abaixo). 17

18 Quadro 1: Atividades e ações desenvolvidas pelo CRAS de Lagoa dos Gatos Atividades e Ações Diagnóstico Socioterritorial Busca Ativa Grupos com Usuários Inclusão de Pessoas com Deficiência Acompanhamento de usuários (atualmente) Sistematização de dados e informações Mobilização e disseminação Avaliação do trabalho desenvolvido Fonte: PMAPAS 2013 Situação no CRAS Não possui Não realiza Desenvolve atividades periodicamente Não desenvolve estratégias específicas para a inclusão Entre 41 e 60 famílias Realiza Campanhas socioeducativas; Realização de fóruns, reuniões, encontros, palestras e/ou seminários etc.; Construção de materiais sócio-educativos (folders, cartilhas, jornais, etc.); Divulgação na mídia local (rádio, TV, jornal); Divulgação na comunidade através de carros de som ou equivalente; Articulação com lideranças comunitárias; Articulação com associações comunitárias, ONGs, igrejas e/ou outras entidades da comunidade; Articulação com a rede socioassistencial do território; Desenvolvimento de trabalhos com grupos de usuários (no CRAS). Realiza As atividades colocadas acima são primordiais ao trabalho dos CRAS, na medida em que contribuem para o fortalecimento da aproximação à realidade do território e da população local, na perspectiva da vigilância social. A sistematização de dados e informações (realizada no equipamento), por sua vez, é fundamental para o registro de dados e informações acerca dos usuários, contribuindo para a alimentação de sistemas oficiais do SUAS, para o acompanhamento sociofamiliar e para a condução de encaminhamentos e articulações, tornando efetivo o atendimento prestado. É preciso pontuar que tais atividades devem privilegiar a temática da garantia de direitos e os objetivos da política de Assistência Social, não se limitando ao repasse de informações acerca de rotinas e normas. A esse respeito, as Orientações Técnicas para a atuação dos CRAS, definem que este equipamento deve considerar as famílias como um espaço de ressonância e sinergia dos interesses e necessidades coletivas e de mobilização à participação e ao protagonismo social, ou seja, como um vetor de mudança da realidade social (MDS, 2009, p.13). No que se refere à execução das atividades e ações no CRAS de Lagoa dos Gatos, a análise dos dados do Monitoramento 2013 revela um quadro insatisfatório, impondo atenção por parte da gestão, o fato de o referido equipamento não possuir o diagnóstico do seu território, não realizar busca ativa nem desenvolver estratégias de inclusão de pessoas com deficiência nas suas atividades. Todas estas atividades são instrumentos relevantes não só no processo de acompanhamento, mas também facilitador à sistematização e registro de informações das famílias acompanhadas. 18

19 Visitas domiciliares Atendimentos psicossociais Interlocução com a rede socioassistencial Registro de informações Construção de relatórios Dentro do trabalho desenvolvido pelo CRAS a ação de encaminhamento à rede socioassistencial ganha destaque por ser acionada de forma recorrente pelas equipes. Desse modo, materializa-se a necessidade da execução e planejamento de ações articuladas, complementares e intersetoriais no âmbito da Política de Assistência Social, considerando que um único equipamento nem sempre será capaz de oferecer respostas satisfatórias às demandas dos usuários. É importante, desta maneira, atentar para a recorrência de encaminhamentos nestes espaços, já que dele pode-se apreender as maiores necessidades daquela população, o que, por conseguinte, aponta as áreas para a qual se deve conferir maior atenção e maior investimento pela gestão governamental. Quanto aos encaminhamentos e acompanhamento em específico, o quadro abaixo detalha que o CRAS realiza tais ações em relação ao Cadúnico, BPC, PBF, benefícios eventuais, outras políticas públicas, etc. Em todas elas (com exceção dos encaminhamentos para entidades) verificou-se que o CRAS tanto encaminha como acompanha as situações encaminhadas. Seguindo, as normativas e recomendações para o trabalho social do CRAS às quais intensificam a necessidade de que todas as famílias e indivíduos atendidos tenham o seu histórico acompanhado na política e não fiquem sem respostas às suas demandas e vulnerabilidades. Quadro 2: Encaminhamentos realizados pelo CRAS de Lagoa dos Gatos Estratégias utilizadas no acompanhamento Tipos de encaminhamentos Quanto a realização Quanto o acompanhamento Para o CadÚnico Realiza Acompanha Sim Sim Sim Sim Sim Para o BPC / BPC na Escola Realiza Acompanha Sim Sim Sim Sim Sim Para o Bolsa Família Realiza Acompanha Sim Não Não Não Sim Para Benefícios Eventuais Realiza Acompanha Sim Não Não Não Sim Outras políticas públicas Realiza Acompanha Não Não Não Não Sim Para entidades da sociedade civil Realiza Não 0 Não Não Não Sim Fonte: PMAPAS 2013 No âmbito de sua atuação, os CRAS assumem a função de gestão territorial, que compreende a articulação da rede socioassistencial de PSB referenciada ao CRAS; a promoção da articulação intersetorial; e a busca ativa, todas realizadas em seu território de abrangência (MDS, op.cit., p.19). Como é possível apreender, do quadro abaixo, o CRAS de Lagoa dos Gatos se articula, sobretudo, com a rede pública de atendimento do SUAS da PSB e PSE. Ele se articula também com outras políticas públicas como saúde e educação ambas relacionadas 19

20 A partir de contatos A partir de recebimento de encaminhamentos A partir do encaminhamento de usuários Através do acompanhamento de usuários Através de reuniões conjuntas Através de visitas institucionais Através de estudo de casos Através da realização de atividades em parceria ao universo da Assistência Social no país 10, entre outras políticas setoriais. Também ocorrem articulações deste CRAS com instâncias pertencentes ao sistema de garantia e defesa de direito. Desse modo, estabelecem-se condições favoráveis ao desenvolvimento de práticas intersetoriais, capazes de potencializar o atendimento às demandas e necessidades da população, viabilizando seu acesso às demais políticas públicas e serviços setoriais. O quadro abaixo demonstra como ocorrem essas articulações no CRAS de Lagoa dos Gatos, destacando apenas as mais freqüentes. Quadro 3: Articulações estabelecidas no CRAS de Lagoa dos Gatos Como são realizadas as articulações Articulações Quanto à realização Unidades Públicas da Rede de Proteção Social Básica (PSB) Unidades Públicas da Rede de Proteção Social Especial (PSE) Realiza X X X X X X X Realiza X X X X X X X Serviços de Saúde Realiza X X X X X X X X Serviços de Educação Realiza X X X X X X X X Órgãos responsáveis pela aquisição de documentação civil básica Realiza X X Serviços ou Programas de Segurança Alimentar Realiza X X Coordenação Municipal do Programa Bolsa Família Realiza X X X X X X X Conselho Tutelar Realiza X X X X X X X X Conselhos de Políticas Públicas e Defesa de Direitos Programas ou Projetos de Inclusão Digital Unidades de atendimento sociojurídico (Ministério Público, Defensorias, Fóruns, etc.). Organizações Não Governamentais (ONGs) Fonte: PMAPAS 2013 Realiza X Realiza X X X X X X Realiza X X X X X X X Realiza X 10 As políticas de saúde e educação passam a compor este universo, sobretudo, através da adoção da perspectiva de condicionalidades no acesso à transferência de renda. 20

21 Já no que se refere às formas como são realizadas as articulações, observa-se que no CRAS de Lagoa dos Gatos estas ocorrem a partir de contatos, reuniões, recebimento e realização de encaminhamentos, acompanhamento de usuários, visitas institucionais, estudos de caso, entre outras. Diante dos dados, cabe destacar que o atendimento qualificado às demandas da população usuária, requer acompanhamento, discussões e avaliações, num processo que sofre prejuízos quando limitado ao repasse dessas demandas a outras unidades e serviços, sem a realização de articulações. Cabe destacar, ainda, que o objetivo da articulação intersetorial é proporcionar a melhoria das condições de vida das famílias, possibilitando o acesso a serviços e favorecendo a troca de experiências e a busca de apoio e de soluções para problemas comuns, de maneira a constituir uma rede de proteção social (MDS, op.cit., p.26) Benefícios Eventuais O s Benefícios Eventuais são definidos na LOAS (93) e suas alterações 11 como provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do SUAS. Enquanto direitos sociais legalmente instituídos, visam ao atendimento das necessidades humanas básicas. Sua oferta deve ocorrer de forma integrada aos demais serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social nos municípios. As informações da gestão do município apontaram que os benefícios eventuais são ofertados mediante regulamentação em lei e se constituem de: auxílio natalidade, funeral e cesta básica. Estes são operacionalizados na própria secretaria de assistência social e acompanhados pelo CRAS. Tabela 9: Oferta dos Benefícios Eventuais em Lagoa dos Gatos Benefícios eventuais O município oferta benefícios eventuais. O município possui regulamentação dos benefícios eventuais através de Lei. Não soube informar o ano de aprovação. Benefícios eventuais ofertados no município Local de atendimento Acompanhamento Auxilio natalidade Secretaria de A.S. Sim Auxilio funeral Não soube informar. Sim Cesta básica PREFEITURA Sim Fonte: PMAPAS/ Lei Altera a LOAS (93) 21

22 É pertinente considerar que a cesta básica, integra o universo da vulnerabilidade e das situações de risco, perdas e danos à integridade de famílias e indivíduos. Desta forma, o enfrentamento às situações em tela não pode limitar-se à viabilização de cestas básicas, mas também a partir de ações complementares e estruturantes, como a promoção do acesso a políticas, serviços e direitos sociais. Do contrário, as ações não atingem a complexidade das demandas e necessidades da população, produzindo resultados insuficientes e sem efetividade. No que se refere às iniciativas no campo do atendimento à natalidade, esta não deve restringir-se a concessão de enxoval, deve ser incluído também a atenção a mães e famílias em casos de que o bebê nasce morto ou morte da mãe. Diante dessa realidade, faz-se necessária a reflexão acerca do caráter legalnormativo dos benefícios eventuais, bem como dos desafios presentes em sua operacionalização em nível local. Sob o direcionamento instituído pela LOAS, incluem-se no universo da garantia de direitos via política social, afastando-se de práticas assistencialistas ou baseadas na caridade e filantropia, que tendem a transformar direito em favor. Nesse sentido, a LOAS traz o indicativo de que estados e municípios normatizem a prestação dos benefícios eventuais através de leis próprias que os definam e organizem sua operacionalização. Na ausência dessa normatização, os benefícios podem assumir formatos diversos, muitas vezes incompatíveis com a proposta legal-normativa, recaindo no assistencialismo amplamente combatido na Política de Assistência Social contemporânea. Cabe dizer, ainda, que os benefícios eventuais não constituem competência específica dos CRAS e que possuem caráter suplementar e provisório, significando um equívoco torná-los elementos centrais da prestação de serviços no âmbito da Assistência Social, logo, é fundamental que atuem tão somente de forma complementar aos serviços da PSB e PSE, a fim de não reduzir a Política à sua garantia. Finalmente, há que se pontuar uma compreensão fundamental: ainda que marcados pelo caráter complementar e provisório, os benefícios eventuais configuram um direito de todos aqueles que deles necessitem, devendo ser operacionalizados de modo que isso fique explícito a esses sujeitos, o que pressupõe a mesma clareza por parte de gestores e técnicos. 22

23 Benefício de Prestação Continuada BPC O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma modalidade 12 de benefício assistencial prevista na Política de Assistência Social e demais instrumentos legais normativos da referida Política. Instituído pela Constituição Federal e regulamentado pela LOAS/93 13, este benefício integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e dispensa prévia contribuição junto à Previdência Social para acessá-lo. Beneficiários Total de beneficiários do BPC Quantitativo Tabela 10: Total de Beneficiários do BPC em Lagoa dos Gatos Idosos 161 As informações Pessoas com deficiência Total realizado no município alcançadas pelo monitoramento 2013 Fonte: PMAPAS/2013 de Lagoa dos Gatos demonstram que o mesmo possui um total de 432 beneficiários destes, 161 são idosos e 271 são pessoas com deficiência. Quanto ao BPC na escola, o município declara desenvolver o programa o que não ocorre com a modalidade do BPC Trabalho, que tem como objetivo a promoção da inserção de beneficiários no mundo do trabalho 14. Tabela 11: Ações desenvolvidas pelo órgão gestor do BPC em Lagoa dos Gatos Ações desenvolvidas pelo órgão gestor do BPC no município Disponibilização para o CRAS de listagem de beneficiários do BPC residentes em seu território de abrangência Disponibilização para o CRAS de listagem de crianças de até 06 anos de idade beneficiárias do BPC Identificação e encaminhamento para o CRAS e CREAS de informações sobre beneficiários do BPC inseridos em serviços de acolhimento no município e/ou estado Estabelecimento de articulação com unidades de atendimento do INSS Fonte: PMAPAS/2013 As atividades desempenhadas pelo órgão gestor do benefício no município expostas na tabela ao lado mostram que este dispõe de informações importantes para a ampliação e desenvolvimento de ações acerca do benefício, inclusive apresenta potencial na mobilização para realização de análise e sistematização da realidade identificada. Esta é uma atividade relevante por servir também para subsidiar outros setores com dados e informações acerca das vulnerabilidades e violações que envolvem o público específico do BPC. 12 Outras modalidades são os benefícios eventuais já discutidos anteriormente. 13 Outros instrumentos de regulamentação do benefício são: Leis nº , de 06/07/2011 e nº , de 31/08/2011, que alteram dispositivos da LOAS e Decretos nº 6.214, de 26 de setembro de 2007 e nº 6.564, de 12 de setembro de Os programas são destinados a públicos-alvo específicos, quais sejam: crianças e adolescentes com deficiência, de 0 a 18 anos, beneficiários do BPC, no caso do BPC na Escola; adolescentes, jovens e adultos de 16 a 45 anos, no caso do BPC Trabalho, que admite, ainda, a inserção de pessoas com deficiência a partir dos 14 anos de idade, na condição de menores aprendizes. 23

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