Relatório de Avaliação

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1 Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja Relatório de Avaliação Ano lectivo 2009/10 Curso de EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA Relatório de avaliação de acordo com o Artigo 68º do Despacho Normativo n.º 47/2008, de 2 de Setembro Estatutos do Instituto Politécnico de Beja Elaborado por: Jorge Raposo, Luís Rosário e Tiago Nunes Dezembro de 2010

2 I ÍNDICE GERAL Conteúdo I ÍNDICE GERAL... I II ÍNDICE DE GRÁFICOS... III III ÍNDICE DE TABELAS... IV 1 - MEMÓRIA HISTÓRICA DO CURSO PLANO DE ESTUDOS DO CURSO Caracterização do plano de estudos Formação geral e específica do curso RECURSOS AFECTOS AO CURSO Espaços físicos de apoio às unidades curriculares Equipamentos específicos de apoio ao curso Outros recursos de apoio MODELO DE GESTÃO DO CURSO Os estatutos do IPBeja Aposta nas Tecnologias da Informação como paradigma comunicacional CORPO DOCENTE DO CURSO dos docentes por áreas departamentais Formação académica do corpo docente Níveis etários do corpo docente Caracterização do corpo docente por género Tipo de contratação dos docentes do curso Rácio alunos / pessoal docente nos últimos 3 anos lectivos CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO Perfil dos alunos do curso Número de alunos inscritos por anos curriculares Caracterização do perfil de ingresso DESEMPENHO / SUCESSO Taxa de Sucesso do número de créditos (ECTS) aprovados das classificações finais I

3 das classificações obtidas pelos alunos com sucesso no último ano lectivo por unidade curricular Taxa de sucesso por unidade curricular Taxas de abandono Taxas de conclusão do curso Diplomados nos últimos três anos lectivos EMPREGABILIDADE INVESTIGAÇÃO & DESENVOLVIMENTO/INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA Projectos desenvolvidos Projecto Memórias das tradições e ofícios dos concelhos de Almodôvar, Barrancos e Mértola Investigação realizada no âmbito da área científica do Curso Projecto Competente Criativo Projectos de teses de mestrado e doutoramento nas áreas da especialidade Seminários, Congressos e Encontros realizados no IPBeja no âmbito do Curso Protocolos no âmbito do Curso INTERNACIONALIZAÇÃO Mobilidade de Estudantes Mobilidade de Professores na Área do Curso GRAU DE SATISFAÇÃO DOS PROFESSORES E ALUNOS Síntese dos resultados da análise SWOT realizada em conselho de curso Síntese dos resultados da análise SWOT realizada em focus group com alunos dos 3 anos do curso CONCLUSÕES II

4 II ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 dos docentes por áreas departamentais Gráfico 2 Formação académica do corpo docente Gráfico 3 Níveis etários do corpo docente Gráfico 4 Caracterização do corpo docente por género Gráfico 5 Tipo de contratação dos docentes do curso Gráfico 6 Caracterização dos alunos por idade Gráfico 7 Caracterização dos alunos por género Gráfico 8 Caracterização dos alunos por proveniência Gráfico 9 Número de alunos inscritos por anos curriculares Gráfico 10 Caracterização dos alunos por regime de ingresso Gráfico 11 Caracterização do contingente geral (1) Gráfico 12 Caracterização do contingente geral (2) Gráfico 13 Caracterização do perfil de ingresso dos alunos Gráfico 14 do número de créditos (ECTS) aprovados por alunos do 1º ano Gráfico 15 do número de créditos (ECTS) aprovados por alunos do 2º ano Gráfico 16 do número de créditos (ECTS) aprovados por alunos do 3º ano Gráfico 17 Taxa de conclusão do curso em 2007/ Gráfico 18 Taxa de conclusão do curso em 2008/ Gráfico 19 Taxa de conclusão do curso em 2009/ Gráfico 20 Empregabilidade 2009/ Gráfico 21 Empregabilidade 2009/2010 nas áreas afins ao curso de ECM Gráfico 22 Empregabilidade 2009/2010 tempo decorrido até encontrar emprego 38 Gráfico 23 Empregabilidade 2009/2010 Empregabilidade na área do curso após o término do curso Gráfico 24 Empregabilidade 2009/2010 1ª actividade profissional na área do Curso III

5 III ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 Áreas Científicas do curso... 2 Tabela 2 1º Ano 1º Semestre... 2 Tabela 3 1º Ano 2º Semestre... 3 Tabela 4 2º Ano 1º Semestre... 3 Tabela 5 2º Ano 2º Semestre... 3 Tabela 6 3º Ano 1º Semestre... 4 Tabela 7 3º Ano 2º Semestre... 4 Tabela 8 Formação geral e específica do curso... 4 Tabela 9 Utilização de espaços físicos por unidades curriculares... 7 Tabela 10 Rácio alunos / pessoal docente nos últimos 3 anos lectivos Tabela 11 das classificações finais Tabela 12 das classificações finais em Teorias da Comunicação Tabela 13 das classificações finais em Laboratório: Fotografia e Vídeo. 21 Tabela 14 das classificações finais em Inglês A/B Tabela 15 das classificações finais em Comunicação e Cultura Tabela 16 das classificações finais em Informática Tabela 17 das classificações finais em Informática Tabela 18 das classificações finais em Laboratório: Som Tabela 18 das classificações finais em Argumento Tabela 20 das classificações finais em Cultura e Identidade Tabela 21 das classificações finais em Tecnologias da Informação Tabela 22 das classificações finais em Animação 2D e 3D Tabela 23 das classificações finais em Design Tabela 24 das classificações finais em Laboratório: Multimédia I Tabela 25 das classificações finais em Psicologia Social Tabela 26 das classificações finais em Tecnologias Web Tabela 27 das classificações finais em Design de Conteúdos Educativos I Tabela 28 das classificações finais em Laboratório: Multimédia II Tabela 29 das classificações finais em Web Design Tabela 30 das classificações finais em Laboratório: Jornalismo Tabela 31 das classificações finais em Programação Multimédia Tabela 32 das classificações finais em Design de Conteúdos Educativos II Tabela 33 das classificações finais em Ensino a Distância Tabela 34 das classificações finais em Infografia Tabela 35 das classificações finais em Laboratório: Multimédia III Tabela 36 das classificações finais em Marketing e Publicidade Tabela 37 das classificações finais em Estágio Tabela 38 das classificações finais em Seminário IV

6 Tabela 39 Taxa de sucesso por unidade curricular Tabela 40 Diplomados nos últimos dois anos lectivos V

7 1 - MEMÓRIA HISTÓRICA DO CURSO O Curso de Licenciatura em Educação e Comunicação Multimédia, na sua versão bietápica, entrou em funcionamento no ano lectivo de 2004/2005 e o seu plano de estudos foi aprovado pela Portaria nº 106/2005, de 26 de Janeiro. Este ciclo de estudos original vigorou durante três anos lectivos. No ano lectivo 2007/2008 entrou em funcionamento o actual plano de estudos, que foi objecto de adequação à nova organização decorrente do processo de Bolonha pelo Despacho n.º 2015/2007, de 23 de Janeiro, e com publicação da estrutura curricular e do plano de estudos pelo Despacho n.º BF/2007, de 7 de Maio. 1

8 2 - PLANO DE ESTUDOS DO CURSO A área científica predominante do curso é a de Audiovisuais e Produção dos Media (CNAEF: 213), sendo as outras áreas científicas listadas no quadro abaixo: Créditos Área científica Sigla Obrigatórios Optativos Audiovisuais e Produção dos Media Ciências Informáticas Ciências da Educação Sociologia e outros Informática na Óptica do Utilizador Língua e Literatura Materna Línguas e Literaturas Estrangeiras Psicologia Marketing e Publicidade Belas Artes Jornalismo e Reportagem Total Tabela 1 Áreas Científicas do curso 2.1. Caracterização do plano de estudos 1º Ano 1º Semestre Unidades curriculares Área científica Tipo Tempo de trabalho (horas) Total Contacto Créditos ECTS Teorias da Comunicação 213 Semestral 135 T:64 5 Laboratório: Fotografia e Vídeo 213 Semestral 216 TP:43; PL:85 8 Inglês A/B 222 Semestral 162 TP:72 6 Comunicação e Cultura 312 Semestral 135 T:56 5 Informática 482 Semestral 162 TP:83 6 Tabela 2 1º Ano 1º Semestre 2

9 1º Ano 2º Semestre Unidades curriculares Área científica Tipo Tempo de trabalho (horas) Total Contacto Créditos ECTS Cultura Visual 211 Semestral 135 T:55 5 Laboratório: Som 213 Semestral 162 TP:40; PL:41 6 Argumento 223 Semestral 162 TP:81 6 Cultura e Identidade 312 Semestral 162 TP:81 6 Tecnologias da Informação 481 Semestral 189 TP:105 7 Tabela 3 1º Ano 2º Semestre 2º Ano 1º Semestre Unidades curriculares Área científica Tipo Tempo de trabalho (horas) Total Contacto Créditos ECTS Animação 2D e 3D 213 Semestral 135 TP:72 5 Design 213 Semestral 162 TP:83 6 Laboratório: Multimédia I 213 Semestral 216 TP:36; PL:71 8 Psicologia Social 311 Semestral 135 T:61 5 Tecnologias Web 481 Semestral 162 TP:78 6 Tabela 4 2º Ano 1º Semestre 2º Ano 2º Semestre Unidades curriculares Área científica Tipo Tempo de trabalho (horas) Total Contacto Créditos ECTS Design de Conteúdos Educativos I 142 Semestral 162 TP:75 6 Laboratório: Multimédia II 213 Semestral 216 TP:41 ; PL:81 8 Web Design 213 Semestral 135 TP:80 5 Laboratório: Jornalismo 321 Semestral 108 TP:21 ; PL:22 4 Programação Multimédia 481 Semestral 189 TP:88 7 Tabela 5 2º Ano 2º Semestre 3

10 3º Ano 1º Semestre Unidades curriculares Área científica Tipo Tempo de trabalho (horas) Total Contacto Créditos ECTS Design de Conteúdos Educativos II 142 Semestral 162 TP:80 6 Ensino a Distância 213 Semestral 162 TP:80 6 Infografia 213 Semestral 135 TP:57 5 Laboratório: Multimédia III 213 Semestral 216 TP:43; PL:85 8 Marketing e Publicidade 342 Semestral 135 TP:57 5 Tabela 6 3º Ano 1º Semestre 3º Ano 2º Semestre Unidades curriculares Área científica Tipo Tempo de trabalho (horas) Total Contacto Créditos ECTS Estágio 213 Semestral 594 OT: Seminário 213 Semestral 216 S:80 8 Tabela 7 3º Ano 2º Semestre 2.2. Formação geral e específica do curso No quadro abaixo está contabilizado o número de unidades curriculares por ano curricular, bem como a percentagem de unidades curriculares de formação geral e formação específica do curso. Ano do curso 1º Ano 2º Ano 3º Ano Total Número de unidades curriculares Número de unidades curriculares de formação geral (14,8%) Número de unidades curriculares de formação específica do curso (85,2%) Tabela 8 Formação geral e específica do curso 4

11 3 RECURSOS AFECTOS AO CURSO 3.1. Espaços físicos de apoio às unidades curriculares O funcionamento do curso requer a utilização de espaços muito próprios, que possuam os recursos necessários a um vasto leque de actividades, todas elas orientadas para a criação, desenvolvimento, produção e gestão de conteúdos. Assim os docentes do curso têm feito uso dos espaços da Escola Superior de Educação de Beja, bem como das estruturas de apoio do próprio Instituto Politécnico de Beja, sendo que as principais estruturas de base são as seguintes: - Sala/Laboratório Multimédia (c/ cerca de 30 m2); - Sala/Laboratório Multimédia (c/ cerca de 50m2); - Estúdio de Produção Audiovisual com Régie; - Sala de Visionamento e Projecção (c/ cerca de 30 m2); - Salas de Aula Convencionais (c/ cerca de 30 m2 cada) - Auditório/Anfiteatro da ESEB; - Auditório Principal do IPBeja; As Salas/Laboratórios Multimédia são espaços laboratoriais, e funcionam como suporte a Unidades Curriculares teórico-práticas, tais como os Laboratórios Multimédia, Fotografia e Vídeo, Som, entre outras. O Estúdio de Produção Audiovisual é um recurso disponível na ESEB que cada vez mais tem sido utilizado no âmbito de projectos académicos na área da produção de conteúdos. A organização dos espaços físicos de apoio decorre directamente da tipologia e especificidades das Unidades Curriculares do plano de estudos do Curso, como se pode verificar na seguinte tabela: CNAEF UC Tipologia Espaço Teorias da Comunicação T Sala de Visionamento e Projecção Estúdio de Produção Audiovisual 213 Laboratório: Fotografia e Vídeo TP/PL Sala/Laboratório Multimédia Laboratório: Som TP/PL Estúdio de Produção Audiovisual Sala/Laboratório Multimédia 5

12 Animação 2D e 3D TP Sala/Laboratório Multimédia Design TP Sala/Laboratório Multimédia Laboratório: Multimédia I TP/PL Sala/Laboratório Multimédia Laboratório: Multimédia II TP/PL Sala/Laboratório Multimédia Estúdio de Produção Audiovisual Web Design TP Sala/Laboratório Multimédia Ensino a Distância TP Sala/Laboratório Multimédia Estúdio de Produção Audiovisual Infografia TP Sala/Laboratório Multimédia Laboratório: Multimédia III Estágio Seminário TP/PL OT S Sala/Laboratório Multimédia Estúdio de Produção Audiovisual Auditório da ESEB Auditório do IPBeja Sala de Visionamento e Projecção Auditório da ESEB Auditório do IPBeja Sala de Visionamento e Projecção Tecnologias da Informação TP Sala/Laboratório Multimédia 481 Tecnologias Web TP Sala/Laboratório Multimédia Programação Multimédia TP Sala/Laboratório Multimédia 142 Design de Conteúdos Educativos I Design de Conteúdos Educativos II TP TP Sala/Laboratório Multimédia Estúdio de Produção Audiovisual Sala/Laboratório Multimédia Estúdio de Produção Audiovisual 312 Comunicação e Cultura T Sala de Aula 6

13 Cultura e Identidade TP Sala de Aula 482 Informática TP Sala/Laboratório Multimédia 223 Argumento TP Sala de Aula 222 Inglês A/B TP Sala de Aula 311 Psicologia Social T Sala de Aula 342 Marketing e Publicidade TP Sala de Aula 211 Cultura Visual T Sala de Visionamento e Projecção 321 Laboratório: Jornalismo TP/PL Sala de Aula Estúdio de Produção Audiovisual Tabela 9 Utilização de espaços físicos por unidades curriculares 3.2. Equipamentos específicos de apoio ao curso As salas/laboratórios multimédia são espaços laboratoriais, preparados tanto para o desenvolvimento prático de projectos como para serem realizadas sessões de trabalho participativo, caracterizadas por apresentações, projecções, discussão em grupo, entre outras actividades inerentes aos projectos em curso. Estas salas estão equipadas com um conjunto de cerca de 20 computadores por cada sala, com ambiente Windows, munidos de software adequado à realização de projectos multimédia (Adobe CS3 Master Collection; Autodesk 3D Studio Max; Fruity Loops ; Microsoft Office ). Para além disso, e tendo em conta que cada vez mais os alunos trazem também o seu próprio equipamento, estas salas estão preparadas com mesas, cadeiras, ligações eléctricas e ligações à rede informática, podendo albergar um máximo de 40 alunos, embora as condições ideais sejam grupos de 25 a 30 alunos por sessão. O Estúdio de Produção Audiovisual é um espaço com muito potencial, que tem sido usado também como espaço laboratorial multiusos, tanto para produções audiovisuais como para sessões fotográficas. Possui alguns equipamentos que, embora tenham sido adquiridos pela ESEB há já alguns anos, ainda estão em funcionamento, tais como os projectores de iluminação e respectivas estruturas de fixação. Para além disso existem neste espaço duas câmaras de televisão de média gama, uma régie completa com mesa de edição, gravadores e duplicadores de fita magnética (sistema Betacam) e respectiva cablagem e outros periféricos. 7

14 3.3. Outros recursos de apoio Podem-se referir outras estruturas de apoio ao Curso, tais como: - o Laboratório de Arte e Comunicação Multimédia (Lab:ACM); - o Serviço de Artes Gráficas e Offset; - a Mediateca da ESEB; - a Biblioteca do IPBeja; - a Galeria do Instituto Politécnico de Beja. O Lab: ACM é uma estrutura da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja, criada para a investigação e desenvolvimento de projectos na área das Artes e da Comunicação Multimédia. Integra uma equipa multidisciplinar que desenvolve conteúdos científico-culturais em resposta a necessidades do mercado de trabalho onde se insere. Para além disso é parceiro de algumas entidades públicas e privadas e, por isso, faz parte de uma lista de entidades de acolhimento de Estágios - Curriculares e Profissionais - para alunos dos Cursos de Educação e Comunicação Multimédia e Artes Plásticas e Multimédia, constituindo-se todos os anos, no segundo semestre, equipas de trabalho pluridisciplinares para o desenvolvimento de projectos ( O Serviço de Artes Gráficas e Offset, além de funcionar como serviço de produção e publicação do Instituto Politécnico de Beja, funciona também como estrutura de apoio a conteúdos leccionados em certas unidades curriculares do curso, permitindo aos alunos contactar com equipamentos de produção e artes gráficas, bem como compreender o seu funcionamento no processo de produção e acabamento. A Mediateca é uma estrutura da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja, onde é possível a consulta e visionamento de suportes audiovisuais do arquivo existente. A Biblioteca é uma estrutura de apoio do Instituto Politécnico de Beja, situada nos Serviços Comuns do Campus. Além de documentação científica e técnica especializada para o Curso de Educação e Comunicação Multimédia, a biblioteca integra no seu espaço dois núcleos documentais inseridos em redes de informação de carácter nacional e europeu, o Centro de Documentação Europeia (Rede dos Centros de Documentação Europeia) e o Ponto de Acesso do INE (Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior). A Galeria de Exposições é uma estrutura de apoio do Instituto Politécnico de Beja, situada nos Serviços Comuns do Campus, com um programa cultural próprio gerido pelo IPBeja Cultura. Este espaço de exposição, como os equipamentos de apoio que disponibiliza, constitui uma estrutura fundamental de apoio às exposições individuais e colectivas de alunos e ex-alunos do Curso. O Anfiteatro da Escola Superior de Educação e o Auditório do Instituto Politécnico de Beja, além de estruturas de apoio à apresentação pública de trabalhos, constituem infra-estruturas fundamentais para a realização de eventos e seminários organizados no âmbito do Curso. Além de equipados com sistema de som, projecção e microfones os vários auditórios das Unidades Orgânicas e do Instituto Politécnico de Beja são geridos por técnicos especializados e sistema de cobertura e apoio a eventos. 8

15 4 MODELO DE GESTÃO DO CURSO 4.1. Os estatutos do IPBeja O modelo actual de gestão do curso de Educação e Comunicação Multimédia decorre do Artigo 66º dos actuais estatutos do Instituto Politécnico de Beja, sendo o actual coordenador de curso o Prof. Adjunto Jorge Rebotim Raposo, eleito dentre os professores de carreira que leccionam no curso. O referido coordenador preside à Comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso (Artigo 67º dos estatutos do IPBeja), composta por quatro docentes (o coordenador do curso e um docente por cada ano do curso, designados pelo coordenador) e três alunos (um por cada ano do curso, eleitos pelos seus pares). A Comissão Técnico-científica e Pedagógica de Curso, reúne regularmente para tratar de assuntos que dizem respeito ao bom funcionamento do curso Aposta nas Tecnologias da Informação como paradigma comunicacional A actual Comissão Técnico-científica e Pedagógica de curso deu continuidade à estratégia comunicacional com os alunos, privilegiando o contacto via correio electrónico, considerando ser a forma mais rápida e eficaz de fazer chegar informações pertinentes a todos os alunos do curso. Para que esta estratégia fosse concretizada foram criadas bases de dados com os contactos de todos os alunos e ex-alunos do curso, no sentido de fomentar e manter a comunicação de âmbito académico e profissional. Os docentes do curso têm feito uso frequente da plataforma de ensino à distância (Moodle), bem como de outras ferramentas de apoio a esta vertente do ensino, no sentido de optimizar a comunicação com os alunos, ao nível da disponibilização de matérias de apoio, mediatização de conteúdos, o que se tem mostrado uma mais-valia em especial para os alunos com estatuto de trabalhador-estudante. 9

16 5 CORPO DOCENTE DO CURSO 5.1. dos docentes por áreas departamentais Docentes - Áreas Departamentais 2 1 Expressão e Comunicação Não Verbais Ciências da Educação Ciências Matemáticas e Computacionais Expressão e Comunicação Verbais Ciências Sociais Ciências Empresariais Gráfico 1 dos docentes por áreas departamentais No que toca à carga horária nas Unidades Curriculares do curso, as áreas departamentais com maior representação são Expressão e Comunicação Não Verbais com 43% da carga horária (com intervenção dos Departamentos de Artes Visuais e Música) e Ciências Matemáticas e Computacionais com 34% da carga horária Formação académica do corpo docente Docentes - Formação Académica 4 4 Licenciatura Mestrado Doutoramento 11 Gráfico 2 Formação académica do corpo docente 10

17 Neste momento dos 15 docentes sem Doutoramento, 8 estão inscritos em programas de Doutoramento e outros 3 estão a concluir as suas dissertações de Mestrado Níveis etários do corpo docente Docentes - Nível Etário Gráfico 3 Níveis etários do corpo docente Pode considerar-se que corpo docente é relativamente jovem, uma vez que 78% dos docentes têm menos de 50 anos Caracterização do corpo docente por género Docentes - Género 10 9 Feminino Masculino Gráfico 4 Caracterização do corpo docente por género Há quase uma distribuição equitativa do corpo docente por ambos os sexos. 11

18 5.5. Tipo de contratação dos docentes do curso Docentes - Tipo de Contratação 7 CTFP a termo resolutivo certo 12 CTFP por tempo indeterminado Gráfico 5 Tipo de contratação dos docentes do curso De acordo com o gráfico 5 há uma percentagem significativa de docentes do curso que pertencem ao quadro (com contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado). No entanto, nas duas áreas departamentais mais representativas do curso, Expressão e Comunicação Não Verbais e Ciências Matemáticas e Computacionais, apenas 2 docentes têm esse tipo de contrato. Todos os outros têm alguma forma de equiparação a uma categoria específica (na sua maioria equiparados a assistentes do 1º triénio), o que está longe da situação ideal preconizado pelo novo Estatuto da Carreira Docente. Para além disso, o referido estatuto prevê um novo tipo de contratação, assistente convidado, cujas condições não se têm revelado propícias à entrada de docentes com a qualidade exigida ao bom funcionamento de um curso de referência Rácio alunos / pessoal docente nos últimos 3 anos lectivos Anos Lectivos Alunos Docentes Rácios alunos / pessoal docente 2007 / , / , / ,68 Tabela 10 Rácio alunos / pessoal docente nos últimos 3 anos lectivos 12

19 Pela leitura da tabela 10 pode constatar-se que nos últimos três anos lectivos o curso manteve praticamente o mesmo número de docentes e discentes. 13

20 6 CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO 6.1. Perfil dos alunos do curso - Caracterização dos alunos por idade: Alunos - Idade 4% 1% 21% 12% 62% Gráfico 6 Caracterização dos alunos por idade Pode considerar-se que corpo discente é relativamente jovem, uma vez que 83% dos alunos têm menos de 30 anos. - Caracterização dos alunos por género: Alunos - Género 44% 56% Masculino Femenino Gráfico 7 Caracterização dos alunos por género Há uma ligeira predominância do sexo masculino em relação ao feminino. 14

21 - Caracterização dos alunos por proveniência: Alunos - Proviniência 2% 1% 1% 1% 2% 5% 6% 8% Beja Faro Lisboa Setúbal Portalegre Évora 8% 8% 58% Braga Leiria Açores Aveiro Santarém Gráfico 8 Caracterização dos alunos por proveniência A maior parte dos alunos provem da zona sul e de Lisboa (92%), sendo que o distrito mais representativo é o de Beja (com 58% dos alunos inscritos) Número de alunos inscritos por anos curriculares Alunos Inscritos em 2009/ º ano 2º ano 3º ano Gráfico 9 Número de alunos inscritos por anos curriculares 15

22 Há uma normal diminuição dos alunos ao longo do curso, mantendo-se no entanto um grupo significativo de alunos finalistas (26 no ano lectivo de 2009/2010 e 29 no ano lectivo anterior) Caracterização do perfil de ingresso - Caracterização do regime de ingresso: Alunos - Regime de Ingresso Contingente Geral Maiores de 23 anos Reingresso 29 Mudança de Curso Gráfico 10 Caracterização dos alunos por regime de ingresso - Caracterização do contingente geral (1) Alunos - Contingente Geral ª Fase 2º Fase 3ª Fase Total Vagas Colocados Inscritos Gráfico 11 Caracterização do contingente geral (1) 16

23 - Caracterização do contingente geral (2) Candidatos Alunos - Contingente Geral Candidatos em 1º opção Colocados Colocados em 1ª opção Inscritos Inscritos em 1ª opção 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase Gráfico 12 Caracterização do contingente geral (2) Das 30 vagas colocadas a concurso para o contingente geral apenas uma não foi preenchida. Refira-se ainda que cerca de metade dos alunos inscritos escolheu o curso em 1ª opção. - Caracterização da posse de estatuto de trabalhador-estudante: Alunos - Estatuto Trabalhador-Estudante 8 Alunos com Estatuto Alunos sem Estatuto 34 Gráfico 13 Caracterização do perfil de ingresso dos alunos Os alunos que entram no curso, sem ser pelo contingente geral, são quase todos trabalhadores-estudantes, com experiência na área do curso. O número de alunos inscritos através do regime de ingresso para maiores de 23 anos continua a ter uma 17

24 percentagem significativa (21%). Importa ainda referir que estes apresentam índices elevados de conclusão. 18

25 Número de Alunos Número de Alunos 7 DESEMPENHO / SUCESSO 7.1. Taxa de Sucesso A taxa de sucesso respeitante ao ano lectivo 2009/2010 é de 75% (igual ao ano lectivo anterior), tendo em conta o número de alunos aprovados nas unidades curriculares face ao número de alunos inscritos do número de créditos (ECTS) aprovados de ECTS por alunos do 1º ano ECTS aprovados Gráfico 14 do número de créditos (ECTS) aprovados por alunos do 1º ano de ECTS por alunos do 2º ano ECTS aprovados Gráfico 15 do número de créditos (ECTS) aprovados por alunos do 2º ano 19

26 Número de Alunos 20 de ECTS por alunos do 3º ano ECTS aprovados Gráfico 16 do número de créditos (ECTS) aprovados por alunos do 3º ano 7.3. das classificações finais 13 17% 14 28% 15 44% 16 6% 17 6% Tabela 11 das classificações finais Estes dados não são definitivos, pois ainda não estão disponíveis os resultados da época especial de finalistas. 20

27 das classificações obtidas pelos alunos com sucesso no último ano lectivo por unidade curricular de Teorias da Comunicação 10 6% 12 8% 13 17% 14 31% 15 39% Tabela 12 das classificações finais em Teorias da Comunicação de Laboratório: Fotografia e Vídeo 10 6% 11 18% 12 15% 13 21% Tabela 13 das classificações finais em Laboratório: Fotografia e Vídeo 21

28 de Inglês A/B 10 20% 11 10% 12 3% 13 20% 14 10% 15 3% 16 13% 17 13% 19 3% 20 3% Tabela 14 das classificações finais em Inglês A/B de Comunicação e Cultura 11 3% 13 31% 14 14% 15 26% 16 11% 17 11% 18 3 Tabela 15 das classificações finais em Comunicação e Cultura 22

29 de Informática 10 4% 11 25% 12 21% 13 11% 14 14% 15 11% 16 7% 17 7% Tabela 16 das classificações finais em Informática de Cultura Visual 12 3% 13 13% 14 13% 15 33% 16 33% 17 3% Tabela 17 das classificações finais em Informática 23

30 de Laboratório: Som 12 10% 13 3% 14 13% 15 19% 16 29% 17 10% 18 13% 19 3% Tabela 18 das classificações finais em Laboratório: Som de Argumento 10 15% 11 15% 12 15% 13 19% 14 11% 15 11% 16 4% 17 7% 19 4% Tabela 19 das classificações finais em Argumento 24

31 de Cultura e Identidade 12 24% 13 38% 14 7% 15 24% 16 3% 17 3% Tabela 20 das classificações finais em Cultura e Identidade de Tecnologias da Informação 10 29% 11 36% 14 7% 15 14% 16 7% 17 7% Tabela 21 das classificações finais em Tecnologias da Informação de Animação 2D e 3D 10 6% 12 6% 14 35% 15 32% 16 10% 18 10% Tabela 22 das classificações finais em Animação 2D e 3D 25

32 de Design 11 6% 12 16% 13 29% 14 32% 15 16% Tabela 23 das classificações finais em Design de Laboratório: Multimédia I 10 3% 11 7% 12 3% 13 3% 14 21% 15 10% 16 34% 17 14% 18 3% Tabela 24 das classificações finais em Laboratório: Multimédia I de Psicologia Social 11 3% 12 26% 13 23% 14 32% 15 13% 16 3% Tabela 25 das classificações finais em Psicologia Social 26

33 de Tecnologias Web 10 20% 11 16% 12 12% 13 32% 14 8% 15 8% 16 4% Tabela 26 das classificações finais em Tecnologias Web de Design de Conteúdos Educativos I 10 7% 11 24% 12 14% 13 10% 14 17% 15 7% 16 17% 17 3% Tabela 27 das classificações finais em Design de Conteúdos Educativos I 27

34 de Laboratório: Multimédia II 11 12% 12 6% 13 24% 14 24% 15 18% 16 9% 17 6% Tabela 28 das classificações finais em Laboratório: Multimédia II de Web Design 10 6% 11 6% 12 13% 13 13% 14 32% 15 16% 16 6% 17 6% Tabela 29 das classificações finais em Web Design 28

35 de Laboratório: Jornalismo 11 3% 12 3% 13 23% 14 10% 15 23% 16 19% 17 10% 18 6% 19 3% Tabela 30 das classificações finais em Laboratório: Jornalismo de Programação Multimédia 10 35% 11 8% 12 19% 13 12% 14 12% 15 4% 16 4% 17 4% 18 4% Tabela 31 das classificações finais em Programação Multimédia 29

36 de Design de Conteúdos Educativos II 12 8% 13 29% 14 25% 15 8% 16 21% 17 8% Tabela 32 das classificações finais em Design de Conteúdos Educativos II de Ensino a Distância 13 7% 14 33% 15 38% 16 25% Tabela 33 das classificações finais em Ensino a Distância de Infografia 11 8% 13 17% 14 21% 15 25% 16 21% 17 4% 18 4% Tabela 34 das classificações finais em Infografia 30

37 de Laboratório: Multimédia III 12 4% 13 26% 14 48% 15 17% 16 4% Tabela 35 das classificações finais em Laboratório: Multimédia III de Marketing e Publicidade 10 33% 11 29% 12 17% 13 13% 14 4% 15 4% Tabela 36 das classificações finais em Marketing e Publicidade de Estágio 12 12% 13 24% 14 20% 15 20% 16 16% 17 8% Tabela 37 das classificações finais em Estágio 31

38 de Seminário 10 4% 12 21% 13 13% 14 25% 15 17% 16 8% 17 8% 18 4% Tabela 38 das classificações finais em Seminário 32

39 7.4. Taxa de sucesso por unidade curricular Unidade Curricular Taxa de Sucesso Tecnologias da Informação (1º ano) 28% Informática (1º ano) 57% Programação Multimédia (2º ano) 58% Inglês (1º ano) 61% Tecnologias Web (2º ano) 63% Argumento (1º ano) 64% Cultura e Identidade (1º ano) 67% Cultura Visual (1º ano) 71% Laboratório: Som (1º ano) 72% Design de Conteúdos Educativos I (2º ano) 74% Laboratório: Fotografia e Vídeo (1º ano) 77% Laboratório: Multimédia I (2º ano) 78% Teorias da Comunicação (1º ano) 78% Web Design (2º ano) 78% Laboratório: Jornalismo (2º ano) 79% Comunicação e Cultura (1º ano) 80% Animação 2D e 3D (2º ano) 84% Design (2º ano) 84% Psicologia Social (2º ano) 86% Laboratório Multimédia II (2º ano) 87% Laboratório: Multimédia III (3º ano) 92% Ensino à Distância (3º ano) 96% Infografia (3º ano) 96% Marketing e publicidade (3º ano) 96% Design de Conteúdos Educativos II (3º ano) 100% Estágio (3º ano) 100% Seminário (3º ano) 100% Tabela 39 Taxa de sucesso por unidade curricular De acordo com a tabela acima verifica-se que as taxas de sucesso nas unidades curriculares do primeiro ano são tendencialmente inferiores às do segundo ano, e as do segundo ano às do terceiro respectivamente, podendo-se concluir que os alunos necessitam de um período de adaptação às dinâmicas e exigências do curso. 33

40 7.5. Taxas de abandono No ano lectivo de 2007/2008 a taxa de abandono foi de 13,2% (10 alunos) e em 2008/2009 a taxa de abandono foi de 14,8% (12 alunos). Esta informação resulta do cálculo do número de alunos que abandonaram o curso face ao número de alunos que deviam ter transitado para o ano seguinte. Todavia, este dado estatístico pode não permitir uma leitura correcta e objectiva porque, de acordo com informação fornecida no gráfico 5, verifica-se que vários destes alunos reingressam novamente no curso. Podemos assim concluir que uma percentagem significativa desses abandonos se deve mais a motivos de ordem pessoal do que às condições de funcionamento do curso Taxas de conclusão do curso A taxa de conclusão resulta do cálculo do número de alunos que concluíram o curso face ao número de alunos inscritos no 3º ano do curso. Taxa de Conclusão em 2007/2008 3% Concluíram Não concluíram 97% Gráfico 17 Taxa de conclusão do curso em 2007/

41 Taxa de Conclusão em 2008/2009 7% Concluíram Não concluíram 93% Gráfico 18 Taxa de conclusão do curso em 2008/2009 Taxa de Conclusão em 2009 / % Concluíram Não concluíram 69% Gráfico 19 Taxa de conclusão do curso em 2009/2010 Os dados referentes ao ano lectivo de 2009 / 2010 não são definitivos, pois ainda não estão disponíveis os resultados da época especial de finalistas. Mas de qualquer forma verifica-se uma tendência para a diminuição da taxa de conclusão do curso. 35

42 7.7. Diplomados nos últimos três anos lectivos 2007/ / /2010 Diplomados Tabela 40 Diplomados nos últimos dois anos lectivos Tal e qual como no ponto anterior, verifica-se uma tendência para a diminuição do número de diplomados, apesar dos dados referentes ao ano lectivo de 2009/2010 não serem definitivos. Analisando as tabelas nº 39 e nº 40 verifica-se que o motivo pelo qual os alunos do 3º ano não concluíram até agora o curso, é o facto de terem em atraso unidades curriculares do 1º e 2º anos. 36

43 8 EMPREGABILIDADE Têm sido identificadas algumas áreas afins ao curso de Educação e Comunicação Multimédia, que constituem saídas profissionais em que ex-alunos estão a desenvolver trabalho. Neste momento há ex-alunos, que trabalharam ou ainda estão a trabalhar na área da televisão, em canais como a SIC, RTP Madeira, TV Macau, Portimão TV, e Localvisão. Outros estão a desenvolver trabalho na área da Infografia (em empresas tais como a Anyforms), e no domínio dos Conteúdos Educativos e Ensino a Distância (como um caso concreto nos últimos estágios curriculares, em que uma aluna realizou o seu estágio na Unidade de Ensino a Distância do Instituto Politécnico de Leiria, tendo sido admitida para colaborar após o estágio). Os gráficos abaixo dão-nos uma indicação da empregabilidade do curso, tendo em conta que a maioria dos inquiridos estão, de alguma forma, a desenvolver actividades relacionadas com as áreas do curso. 5% Empregados Desempregados 95% Gráfico 20 Empregabilidade 2009/ % 5% Desempregados Área do curso Outras áreas 85% Gráfico 21 Empregabilidade 2009/2010 nas áreas afins ao curso de ECM 37

44 10% 5% Já estava a trabalhar durante o curso 30% Menos de 3 meses De 3 a 6 meses 30% Entre 6 meses a 1 ano Mais de um ano 5% 20% Ainda não iniciei actividade profissional Gráfico 22 Empregabilidade 2009/2010 tempo decorrido até encontrar emprego 15% Desempregado ou empregado noutra área Empregado na área do curso 85% Gráfico 23 Empregabilidade 2009/2010 Empregabilidade na área do curso após o término do curso 38

45 15% 15% Já estava a trabalhar durante o curso Menos de 3 meses 15% 20% De 3 a 6 meses Entre 6 meses a 1 ano 30% 5% Mais de um ano Ainda não iniciei actividade profissional Gráfico 244 Empregabilidade 2009/2010 1ª actividade profissional na área do Curso 39

46 9 INVESTIGAÇÃO & DESENVOLVIMENTO/INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA Como estratégia fundamental para a qualidade do trabalho científico e pedagógico, tem-se desenvolvido sinergias entre o curso de Licenciatura em Educação e Comunicação Multimédia e o curso de Licenciatura em Artes Plásticas e Multimédia. Essas sinergias resultam da estratégia de se criar um cluster de qualidade domínio das Artes e da Comunicação Multimédia, que permita a necessária escala em termos do número de docentes, que por sua vez geram dinâmicas ao nível da investigação e desenvolvimento, da intervenção comunitária e da criação artística. Para o desenvolvimento do referido cluster, em que estes dois cursos de Licenciatura são dois vectores fundamentais, foi criada uma estrutura orientada para a Investigação/ Desenvolvimento e Criação Artística no domínio das Artes e da Comunicação Multimédia Lab-ACM ( Este laboratório, orientado para o mercado de trabalho e para a prestação de serviços à comunidade, tem servido para a integração dos alunos do curso de Educação e Comunicação Multimédia em projectos de investigação e desenvolvimento, criando-lhes uma atitude de pró actividade e empreendedorismo. Para além disso, têm sido fundamentais as iniciativas organizadas pelo Lab-ACM que têm possibilitado a organização de eventos de dimensão nacional e internacional, com claros benefícios para a dimensão profissional, cultural e técnica do curso Projectos desenvolvidos Projecto Memórias das tradições e ofícios dos concelhos de Almodôvar, Barrancos e Mértola Este projecto envolveu cerca de cinco alunos e quatro professores do curso de Educação e Comunicação Multimédia. Permitiu à equipa realizar a produção de três documentários, baseados em entrevistas de um painel de relatores seleccionados de antemão. Esta produção, dinamizada em regime de prestação de serviços para a Associação de Defesa do Património de Mértola, resultou na edição de um DVD com os documentários em língua portuguesa, inglesa e espanhola Investigação realizada no âmbito da área científica do Curso Projecto Competente Criativo Docentes do curso envolvidos: Vito Carioca, Aldo Passarinho, Ana Velhinho, Tiago Nunes e Viviane Silva. Este projecto tem como principal objectivo elaborar um quadro de referências para a definição de um perfil profissional designado por Competente Criativo. Pretende-se que esse perfil contribua para a melhoria da qualidade formativa ministrada no Ensino Superior, na área das indústrias criativas, através da mediatização dos resultados num instrumento (kit multimédia) elaborado a partir de entrevistas a artistas, especialistas, professores e ex-alunos de cursos desta área. Estes responderão a questões sobre o 40

47 perfil de competências e criatividade, essencial e necessário neste mercado de trabalho, permitindo o registo na primeira pessoa, que servirá de referencial a todo o processo formativo dos futuros profissionais. Compreender as variáveis que potenciam/condicionam a criatividade e a competência na área das indústrias criativas é pois o objectivo do registo destes testemunhos Projectos de teses de mestrado e doutoramento nas áreas da especialidade Estão a ser desenvolvidas, por parte do corpo docente do curso, projectos de investigação nas seguintes áreas: Audiovisuais Design de Comunicação Estética Musical Estudos Cinematográficos Hipermédia Multimédia Processamento de Imagem 9.3. Seminários, Congressos e Encontros realizados no IPBeja no âmbito do Curso Artshots 10 Em Abril de 2010 realizou-se na Escola Superior de Educação a 6ª edição do Artshots'10, evento composto por vários workshops, orientado para alunos do ensino secundário. Da equipa de formadores fizeram parte diversos alunos do curso, que deram workshops de Edição de Imagem e Vídeo, Desenho Digital, Modelação 3D, Animação Flash e Som. Pela primeira vez neste evento foi dinamizado o workshop de televisão, no estúdio de produção audiovisual da ESEB, com alunos formadores maioritáriamente do curso de ECM. ( Exposição Intermédia Em Abril de 2010 realizou-se a mostra de trabalhos dos cursos de Educação e Comunicação Multimédia e Artes Plásticas e Multimédia, tendo sido a 3ª edição desta exposição. ( 41

48 9.4. Protocolos no âmbito do Curso A Unidade Curricular de Estágio tem sido uma componente extremamente importante na conclusão da formação dos alunos de Educação e Comunicação Multimédia. Tem-se dado especial atenção a todo o processo desde a colocação dos alunos nos diversos locais de estágio até aos procedimentos de conclusão do mesmo. Neste sentido foram estabelecidos protocolos com diversas instituições e empresas, que acolheram alunos do curso para a realização de estágios curriculares. As entidades foram as seguintes: Anyforms, AMBAAL, Câmara Municipal de Castro Verde, Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, Lusofil, Unidade de Ensino a Distância do Instituto Politécnico de Leiria, Rectângulo Vermelho, Atitude Virtual, Localvisão, Aminata, Fluviário de Mora, Multibase, Diário do Sul, Escola Secundária de Moura, Hospital José Joaquim Fernandes (ULSBA), SCLERA, Guzto, Rectas Curvas, Escola EB 2 3 Luísa Todi (Setúbal), entre outras entidades e empresas. Houve a preocupação de diversificar as entidades acolhedoras de estágios, procurando incluir empresas com as quais se pudesse estabelecer protocolo no âmbito do curso, numa lógica de aproximação ao tecido empresarial nacional. 42

49 10 INTERNACIONALIZAÇÃO Mobilidade de Estudantes Levando em conta o perfil específico do plano de estudos do curso, tem-se revelado difícil encontrar instituições parceiras, ao nível europeu, para estabelecer protocolos de intercâmbio de alunos integrados no programa Erasmus. No entanto, contrariando essa tendência foi aprovado ainda no fim do ano lectivo de 2009/2010 a mobilidade de dois alunos do curso, a ter lugar no ano lectivo de 2010/2011, na MCAST Malta College of Arts, Science and Technology e na Escuela de Arte Número Diez Madrid Mobilidade de Professores na Área do Curso No âmbito da Mobilidade Docente em Erasmus, no ano lectivo 2009/2010, tivemos a participação de dois docentes do curso na Escuela de Arte Número Diez, em Madrid, Espanha. Entre os conteúdos abordados referimos as Artes Gráficas, o Design, a Fotografia e o Vídeo. 43

50 11 GRAU DE SATISFAÇÃO DOS PROFESSORES E ALUNOS Síntese dos resultados da análise SWOT realizada em conselho de curso Como pontos fortes do curso consideraram-se os seguintes: - o corpo docente está empenhado na construção de uma identidade profissional para o curso, - dinamização eventos culturais e científicos; - aposta por parte do corpo docente na formação na área específica do curso, ao nível de mestrado e doutoramento; - existência de um conjunto adequado de estruturas logísticas de apoio ao curso; - envolvimento dos alunos em projectos de investigação e desenvolvimento e divulgação do curso; - segurança e qualidade de vida oferecida pela cidade; - plano de estudos orientado para o mercado de trabalho; - protocolos de estágio com empresas e com outras entidades da área específica do Curso; - empregabilidade; - procura significativa no concurso nacional de acesso ao ensino superior; - multidisciplinaridade do curso. Como pontos fracos do curso consideraram-se os seguintes: - fraca adesão dos alunos ao programa ERASMUS; - baixo nível de competências/conhecimentos de base dos alunos nalgumas áreas; - organização pouco funcional dos equipamentos das salas de aula; - poucos equipamentos de nível profissional em algumas áreas específicas; - fraca participação dos alunos em concursos, e outros eventos relacionados com a área específica do Curso; - pouca rentabilização de alguns recursos existentes; - instabilidade profissional do corpo docente. 44

51 Como oportunidades para o curso consideraram-se as seguintes: - criação de CET s na área do curso; - dar resposta à crescente solicitação do sector das indústrias criativas e de mediatização de conteúdos de língua portuguesa; - corresponder à crescente solicitação de prestações de serviços por parte da comunidade ao Laboratório de Arte e Comunicação Multimédia, e consequente envolvimento dos alunos nesses projectos; - aposta em relações internacionais por parte do corpo docente; - captar alunos provenientes dos cursos técnico-profissionais que estão a surgir na área do curso; - desenvolver uma rede, suportada por protocolos, com entidades nacionais cuja actividade profissional pertence ao domínio do curso; - organização de um festival, de referência nacional e internacional, no domínio da Arte e Comunicação Multimédia; - desenvolver o potencial desta área para acompanhar o desenvolvimento regional, através da associação da produção de conteúdos a vários sectores, tais como o turismo, educação e outros; - dar resposta à necessidade de qualificação da imagem e da comunicação multimédia das instituições e empresas instaladas ou a instalar na região; - formação de profissionais qualificados para mediatizar conteúdos nos sectores educativos (escolas, museus, parques ambientais, etc.); - estruturas tais como o Porto e o Parque Industrial de Sines, Alqueva, Aeroporto, com a implementação da IP8. Como ameaças para o curso consideraram-se as seguintes: - subvalorização económica do trabalho criativo no contexto nacional; - interioridade e pequena dimensão da cidade de Beja; - menor oferta cultural face aos grandes centros urbanos; - instabilidade profissional do corpo docente; - dificuldades socioeconómicas dos alunos, agravadas pela instabilidade económica actual. 45

52 11.2. Síntese dos resultados da análise SWOT realizada em focus group com alunos dos 3 anos do curso Como pontos fortes do curso consideraram-se os seguintes: - adaptação/disponibilidade do corpo docente e relação próxima com os alunos; - bom ambiente vivido no contexto da licenciatura; - estágio curricular; - leque de oportunidades de trabalho; - hardware e software existente nas salas de aula; - docentes jovens e formados nas áreas científicas predominantes do curso; Como pontos fracos do curso consideraram-se os seguintes: - salas de aula têm poucas condições para os alunos que trazem o seu próprio computador portátil; - pouca formação técnica ao nível do hardware; - necessidade de melhor ordenação sequencial de algumas UC s do curso; - pouca articulação entre os docentes de diferentes UC s; - interrupções no ritmo lectivo com base em eventos extra-curriculares; - pouca utilização de alguns equipamentos que a escola possui; - equipamento de vídeo e áudio insuficiente. Como oportunidades para o curso consideraram-se as seguintes: - projectos transversais a várias UC s; - maior rentabilização do equipamento existente na escola; - criar mestrados em áreas afins ao curso; - estabelecer protocolos com vista a facilitar a aquisição de material para alunos; - maior aproximação do curso ao contexto profissional/empresarial; - acompanhar de perto o desenvolvimento de infra-estruturas que estão a surgir na região. 46

53 Como ameaças para o curso consideraram-se as seguintes: - multidisciplinaridade do próprio curso; - características da região; - concorrência. 47

54 12 CONCLUSÕES O Curso de Educação e Comunicação Multimédia da Escola Superior de Educação de Beja entrou em funcionamento no ano de 2004/2005 e no ano de 2007/2008 foi feita uma reestruturação do plano de estudos tendo em vista a sua adequação ao processo de Bolonha, como acima foi referido. Desde o seu início o curso conseguiu cumprir, no essencial, os principais objectivos propostos: 1. Captar massa crítica de alunos interessados que possibilitasse o funcionamento do curso; 2. Prover formação técnica e pedagógica exigente e adequada que permitisse uma boa inserção no mercado de trabalho e o reconhecimento pela comunidade em geral e pelos pares em particular da qualidade da sua formação; 3. Proporcionar condições logísticas e estruturais favoráveis ao processo de ensino e aprendizagem bem como ao de investigação e produção de materiais multimédia de qualidade; 4. Projectar uma boa imagem do curso no exterior, ao nível da qualidade, da exigência e da adequação ao mercado de trabalho, que possibilite a continuação do seu crescimento tanto ao nível da procura de produtos multimédia para o mercado do audiovisual. Estas conclusões assentam tanto nos itens da análise SWOT do curso ECM realizado através de um Conselho de Curso e um focus group de alunos, que constam do ponto nº 11 deste relatório, como da informação constante dos pontos nº 7 Desempenho/Sucesso, nº 8 Empregabilidade e nº 9 Investigação e Desenvolvimento / Intervenção Comunitária. Embora a apreciação global que se pode efectuar sobre o funcionamento do curso seja francamente positiva, há sempre pontos a melhorar, diferentes aspectos em que se tem que reforçar apostas, reorientar procedimentos e estratégias, corrigir erros e fortalecer pontos débeis. Novamente com base no acima mencionado relatório SWOT do curso concluiu-se que há que tentar melhorar e rectificar os seguintes pontos: 1. Melhorar e actualizar os equipamentos dos laboratórios e salas de aulas; 2. Incentivar os alunos a uma participação mais activa e dinâmica em diferentes realizações da comunidade local e académica, nomeadamente na participação em concursos, encontros e outro tipo de eventos da área de formação; 3. Incentivar os alunos a intercâmbios culturais e de formação ao nível internacional, nomeadamente na participação mais activa no programa ERASMUS; 4. Criar condições para a investigação e produção de conteúdos com qualidade de ponta na área do multimédia; 48

55 5. Incentivar os alunos a um trabalho individual mais autónomo e de características autodidácticas de forma a colmatarem algumas deficiências de formação cultural e académica. 49