A ATUAÇÃO DO ESTADO NO SETOR PETROQUÍMICO BRASILEIRO. Paulo César Ribeiro Lima Novembro/2008

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1 A ATUAÇÃO DO ESTADO NO SETOR PETROQUÍMICO BRASILEIRO Paulo César Ribeiro Lima Novembro/2008

2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PERÍODO PRÉ-ESTATAL 3. PERÍODO ESTATAL 4. PERÍODO DE DESESTATIZAÇÃO 5. RETORNO DA PETROBRAS 5.1 Riopol 5.2 Comperj 5.3 Complexo Acrílico 5.4 Petroquímica Suape 5.5 Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco 6. A CONSOLIDAÇÃO DO SETOR 7. REGULAMENTAÇÃO 8. CONCLUSÕES 2

3 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem como objetivo apresentar um histórico do setor petroquímico nacional e analisar os ciclos e a forma de atuação do Estado na produção, na adoção de políticas industriais e na regulamentação. O setor petroquímico transforma derivados do petróleo, especialmente nafta e gás natural, em bens de consumo e em insumos industriais. Esse setor pode ser dividido em três gerações, cada uma corresponde a uma determinada fase de transformação de matériasprimas ou insumos petroquímicos. Os produtores de primeira geração, as chamadas centrais de matériasprimas petroquímicas efetuam o processamento da nafta ou do gás natural de maneira a obter produtos petroquímicos básicos, como o eteno e o propeno. No Brasil, a nafta é a principal matéria-prima petroqímica. Com ampla utilização na América do Norte, o gás natural tem sido utilizado como importante fonte de produção de eteno, já que o investimento para o processamnto do gás natural é menor o da nafta. A Petrobras fornece aproximadamente 70% da nafta consumida pelos produtores brasileiros de primeira geração. Cerca de 30% do volume de nafta utilizado pelas centrais petroquímicas tem sido adquirido de fornecedores externos. Os produtores de segunda geração efetuam o processamento dos insumos petroquímicos adquiridos junto aos produtores de primeira geração para obtenção de insumos petroquímicos intermediários ou produtos finais. Na segunda geração, os insumos intermediários passam por etapas adicionais de produção até serem transformados em produtos finais, como o poliestireno e a borracha de butadieno. Além desses produtos finais, são produzidos e fornecidos diretamente para os produtores de terceira geração os polietilenos, o polipropileno e os elastômeros. Os produtores de terceira geração, denominados transformadores, compram os insumos petroquímicos dos produtores de segunda geração e os transformam em produtos finais como embalagens plásticas, utilidades domésticas, brinquedos, calçados, solados, sandálias, pneus e autopeças. Este trabalho descreve e analisa o desenvolvimento da indústria petroquímica brasileira, onde podem ser identificados quatro períodos: pré-estatal, caracterizado pelo surgimento do setor; estatal, com o desenvolvimento do setor a partir de uma ativa participação do Estado; de desestatização, marcado pela redução da ação do Estado e pelas privatizações; de consolidação e de retorno do Sistema Petrobras ao setor. 3

4 O primeiro período teve início no final da década de 40 e encerrou-se em meados da década de 60. Nesse período, foram implantadas pequenas unidades industriais, geralmente, por iniciativa de empresas multinacionais. O período estatal estendeu-se dos anos 60 ao final da década de 80. Essa fase caracterizou-se pela construção e consolidação de três pólos petroquímicos: Capuava (SP), Camaçari (BA) e Triunfo (RS). A estruturação industrial foi obtida a partir de um modelo tripartite, com atuação de três agentes: Estado, empresas nacionais e grupos internacionais. Nesse período, o Estado teve como principal agente a Petrobras Química S.A. (Petroquisa), subsidiária da Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras), que atuava como planejadora, coordenadora proprietária e investidora. No início da década de 90, iniciou-se o terceiro período, caracterizado pela redução da participação do Estado do setor petroquímico. De 1992 a 1996, promoveu-se a desestatização do setor petroquímico, tendo sido privatizadas vinte e sete empresas. O quarto período teve início com a negociação dos ativos do Pólo de Camaçari em A partir dessa negociação, o grupo Odebrecht adquiriu os ativos da Copene Petroquímica do Nordeste S.A. (Copene), o que possibilitou a integração com unidades produtoras de bens intermediários que já pertenciam ao grupo. No ano seguinte, foi criada a Braskem, que tem como sócias minoritárias a Petrobras e a Petroquisa. Em 2006, a Petroquisa foi incorporada pela Petrobras e, em 2007, a Petrobras, a Ultrapar e a Braskem adquiriram as empresas do Grupo Ipiranga. No ano seguinte, a Petrobras adquiriu o capital social da Suzano Petroquímica S.A. e, em conjunto com a União de Indústrias Petroquímicas S.A. (Unipar), concebeu um nova petroquímica. A seguir, a Petrobras, a Unipar, a Suzano Petroquímica (SZPQ), e a Petroquímica União S.A. (PQU) comunicaram a continuação do processo de formação dessa nova petroquímica, denominada Quattor Participações S.A. (Quattor). A Unipar detem o controle da Quattor, sendo a Petrobras e a Petroquisa acionistas minoritárias. Este trabalho descreve e analisa, ainda, a evolução do modelo de regulação do setor petrolífero nacional, onde se insere o setor petroquímico. 2. PERÍODO PRÉ-ESTATAL O primeiro período da indústria petroquímica brasileira teve início no final da década de 40 e estendeu-se até meados da década de 60. Nesse período, foram instaladas algumas plantas industriais por empresas privadas. A maioria dessas empresas era subsidiária de companhias multinacionais, como a Rodhia e Union Carbide (Guerra, 1994). 4

5 No final da década de 1950, foram instaladas, em São Paulo, unidades de produção de eteno, propeno, benzeno e amônia, a princípio produzidos a partir de gás de refinaria e, logo após, de nafta petroquímica, produzida na Refinaria de Cubatão. Surgiu, assim, um núcleo petroquímico para a fabricação de resinas plásticas, fertilizantes, metanol, entre outros. Ao longo desse primeiro período, os grupos estrangeiros encontraram dificuldades para realizar investimentos ou expandir suas áreas de atuação, mantendo boa parte das suas aplicações no final da cadeia petroquímica. O período foi marcado, també, pela falta de capacidade técnica, financeira e gerencial dos grupos privados nacionais, pela dificuldade de financiamento e pela fragilidade fiscal do Estado. 3. PERÍODO ESTATAL De acordo com Azuaga (2007), da metade da década de 60 até o final dos anos 80, implementou-se um modelo institucional que contava com forte atuação do Estado. Em 1964, foi criado o Grupo Executivo da Indústria Química, órgão vinculado ao Ministério da Indústria e Comércio, que contava com representantes dos Ministérios da Fazenda, do Exército, do Planejamento, de Minas e Energia, da Agricultura, da Educação e Saúde; do Banco do Brasil; do Banco Central; do Conselho de Política Aduaneira; da Confederação Nacional da Indústria e da Associação Brasileira das Indústrias Químicas e Derivados (Abiquim). Na segunda metade da década de 60, com o lancamento do Plano Estratégico de Desenvolvimento (PED), a indústria petroquímica foi priorizada. O PED estabeleceu incentivos à iniciativa privada e ao desenvolvimento de setores considerados estratégicos, onde se incluía a indústria petroquímica. Nesse contexto, foi criada a Petroquisa, por meio do Decreto-Lei nº , de O setor petroquímico brasileiro desenvolveu-se a partir de um arranjo societário conhecido como modelo tripartite, onde havia participação do Estado, de um grupo nacional e de um grupo internacional. Com a definição do modelo institucional e de órgãos de fomento e financiamento, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), começaram a ser implantados os grandes complexos petroquímicos brasileiros. O primeiro deles foi o Pólo de Capuava, localizado no Estado de São Paulo Com a constituição, em 1966, da Petroquímica União deu-se início à implantação de um complexo petroquímico, resultado do acordo entre a Refinaria e Exploração de Petróleo União, de propriedade dos Grupos Soares Sampaio, Ultra e Moreira Salles, e a Phillips Petroleum. A criação da Petroquímica União visava ao aumento da capacidade da Refinaria União. O grupo empreendedor buscou apoio junto à Petrobras, para garantir o 5

6 fornecimento de nafta para ao projeto. Registre-se, no entanto, que o arcabouço legal não permitia a associação da Petrobras ao empreendimento. Essa questão foi contornada com a criação da Petroquisa, que, como subsidiária, podia participar de associações. Em junho de 1968, a Phillips Petroleum desistiu do empreendimento e, no seu lugar, entrou a Petroquisa. Antes da inauguração, em 1972, o Grupo Ultra deixou o empreendimento e repassou suas ações à Petroquisa. Como havia necessidade de recursos, a Petroquisa fez aportes financeiros e assumiu o controle acionário da Petroquímica União. Observa-se, então que a participação da Petroquisa foi fundamental para suprir a ausência de investidores privados, tantos nacionais quanto estrangeiros (Guerra, 1994). As crises do petróleo, ocorridas na década de 70, afetaram, negativamente, o Brasil. Assim, foram implementadas ações no sentido de aumentar a oferta de produto nacional. Em razão da necessidade de substituir importações, outros dois pólos, um na Bahia e outro no Rio Grande do Sul, foram criados. Segundo Guerra (1994), a idéia de se constituir um segundo pólo petroquímico começou a amadurecer no fim da década de 60. Em razão, principalmente, dos incentivos fiscais oferecidos pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), escolheu-se o Estado da Bahia. Outros dois fatores influenciaram a localização desse pólo: a disponibilidade de matérias-primas, pois à época a Bahia era o Estado maior produtor de petróleo do Brasil, e a aproximidade da Refinaria Landulfo Alves. Em 1971, a Petroquisa assumiu 52% das ações da Copene Petroquímica do Nordeste S.A. (Copene), sendo o restante dividido entre as empresas de segunda e terceira gerações. O modelo tripartite também foi utilizado na estrutura societária dessas empresas. Semelhante política ocorreu na implantação do terceiro pólo petroquímico. Em 1975, o Estado do Rio Grande do Sul foi escolhido para sediar o Pólo de Triunfo. Esse Pólo teve como núcleo a Companhia Petroquímica do Sul S.A. (Copesul), formada com participação acionária da Petroquisa. Nesse empreendimento, também utilizou-se o modelo tripartite. Contribuíram para a decisão de implantar o Pólo de Triunfo o elevado crescimento do consumo de termoplásticos na década de 1970, a política de descentralização industrial e a proximidade da Refinaria Alberto Pasqualini. Esse Pólo foi estabelecido dentro de uma concepção de planejamento global, com uma empresa de primeira geração, que forneceria matéria-prima, cercada por indústrias de segunda geração no mesmo local. O modelo tripartite possibilitou uma sinergia entre a iniciativa privada e o Estado. Em um tempo relativamente curto, instalou-se, no Brasil, uma indústria petroquímica de 6

7 porte significativo. Os capitais necessários foram diluídos, conseguindo-se com isso implantar a indústria e atrair grupos empresariais. O Estado envolveu-se, diretamente, na produção e na regulação setorial, enquanto o setor privado ingressou com o domínio tecnológico e com parte dos recursos financeiros (Guerra, 1994). A implantação dos Pólos da Bahia e do Rio Grande do Sul resultou em externalidades muito positivas. Gerou-se renda e emprego nas regiões e áreas de influência; melhorou a estrutura produtiva, com substituição de importações e geração de excedentes exportáveis; possibilitou-se o desenvolvimento da infra-estrutura de transporte; fortaleceu-se a capacidade gerencial e empresarial das empresas de primeira e segunda geração e estimulou-se a absorção e o desenvolvimento de tecnologia. De 1975 a 1979, o Estado buscou dar uma nova orientação ao padrão de desenvolvimento por meio do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND). Esse Plano estava alicerçado nos seguintes objetivos: fomento a grandes projetos de exportação; substituição de importações dos insumos básicos e bens de capital; aumento da capacidade de extração de matérias-primas; geração de fontes energéticas; desenvolvimento das áreas de telecomunicações e transportes. Segundo Guerra (1994), a indústria petroquímica era considerada uma das principais áreas de investimentos a serem incentivadas pelo II PND por dois motivos: falta de capacidade dos grupos nacionais em realizar a expansão do setor e caráter estratégico do setor. A participação do Estado, por meio da Petrobras, reduziu os riscos no abastecimento de matérias-primas e propiciou uma melhor forma relacionamento com o setor privado. O convívio societário entre acionistas nacionais, Estado e grupos multinacionais contribuiu para incrementar, ou mesmo formar, a capacidade gerencial, técnica e administrativa dos parceiros nacionais. Durante o II PND, buscou-se coordenar os projetos de investimentos, articular os grupos empresariais e eliminar os gargalos referentes ao fornecimento de insumos, de modo a garantir um contínuo processo de investimentos no setor. Segundo Cário (1997), as funções regulatórias tinham a finalidade de reduzir incertezas e os custos de investimentos, alem de apoiar as exportações e fomentar o desenvolvimento tecnológico, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). 7

8 Importante destacar que o Estado também teve participação essencial no aspecto financeiro. O BNDES foi o grande financiador da implantação dos pólos petroquímicos da Bahia e do Rio Grande do Sul, assim como do pólo de São Paulo (Montenegro et alli, 1999). Ao financiar a maioria dos empreendimentos integrantes desses pólos, o Estado possibilitou a participação do empresariado nacional e viabilizou o chamado modelo tripartite. A partir de 1982, logo após o inicio da operação do Pólo do Rio Grande do Sul, a indústria petroquímica deparou-se com uma capacidade ociosa, ocasionada pela grave crise econômica do período. Para contornar esse problema, o Estado buscou criar condições para que a produção excedente pudesse ser destinada ao mercado externo. Segundo Cário (1997), isso sinalizava que o ciclo de grandes investimentos petroquímicos havia chegado ao fim. Entretanto, o reaquecimento da economia, a partir do fim da primeira metade da década de 80, muda as expectativas dos agentes econômicos sobre futuros investimento. Segundo esse mesmo autor, o Estado, pressionado pelas forças políticas que lhe davam sustentação e na expectativa de um bom desempenho da economia, lançou o Programa Nacional de Petroquímica (PNP), relativo ao período de 1987 a O PNP tinha os seguintes objetivos: criação de um quarto pólo, a ser instalado no Estado do Rio de Janeiro; duplicação da capacidade produtiva do pólo da Bahia; eliminação dos gargalos do pólo do Rio Grande do Sul; aumento da capacidade de produção de eteno em São Paulo. No entanto, a desregulamentação setorial e a venda das participações da Petroquisa, ocorridas na década de 90, fizeram com que apenas o objetivo de duplicar a capacidade do pólo petroquímico da Bahia fosse alcançado. 4. PERÍODO DE DESESTATIZAÇÃO A década de 90 caracterizou-se pelo rompimento com o modelo anterior, que foi marcado por uma forte presença estatal, tanto na condução das políticas de investimento quanto no processo produtivo. De acordo com Parisi Jr. (1994), as princiapis transformações ocorridas nessa década foram: fim da reserva de mercado, devido à abertura econômica efetuada pelo governo do Presidente Collor; término do controle de preços; fim do subsídio para a nafta; extinção da Comissão de Desenvolvimento Industrial; e 8

9 cessação de fontes oficiais de crédito. Segundo Azevedo e Rocha (2005), a mudança do ambiente institucional, ocorrida na década de 90, aumentou as incertezas nas transações da indústria petroquímica. Esse aumento pode ser atribuído à imprevisibilidade dos planos de investimento, antes coordenados pelo Estado. Nesse contexto, o processo de desestatização foi um fator de grande relevância. A venda das participações acionárias da Petroquisa, incluídas no programa de Programa Nacional de Desestatização (PND), constituiu um marco na reestruturação do setor. A desestatização do setor iniciou-se em abril de 1992, com a venda da Petroflex Indústria e Comércio S.A., e encerrou-se em setembro de 1996, com a venda da participação da Petroquisa na Estireno do Nordeste S.A (EDN). A Petroquisa chegou a ser acionista de trinta e seis empresas, cujo conjunto respondia por mais de 70% da produção brasileira de petroquímicos até o início da década de 90 (Petroquisa, 2007). Com o PND, a Petroquisa reduziu sua participação a nove empresas, incluídas as três centrais petroquímicas: Copesul, Petroquímica União e Copene. O PND foi atrelado a um plano econômico de estabilização que propunha a venda de ativos públicos controlado pela União. Segundo Cário (1997), buscava-se a reforma do Estado e a modernização do setor industrial. A Lei 8.031, de 1990, estabeleceu as diretrizes do PND e definiu como principais objetivos: reordenar a posição do Estado, reduzir a divida pública, permitir a retomada dos investimentos, contribuir para modernização da indústria, concentrar esforços em atividades fundamentais e incentivar a democratização da propriedade do capital. O BNDES tornou-se o órgão gestor do programa de desestatização, sendo responsável pela organização e acompanhamento de todos os processos, determinando o processo de venda das empresas estatais. As empresas do sistema Petroquisa foram logo incluídas no PND, sinalizando que o governo estava disposto a iniciar o programa de desestatização por setores considerados mais atrativos. Essa tendência seguia a prática internacional de iniciar os processos de desestatização por setores com reduzidos riscos de fracasso na operação de venda e que desse uma idéia de sucesso na execução do programa. Um dos problemas apontados por Cário (1997) foi o fato de as vendas ocorridas a partir do PND não levarem em consideração as características setoriais, dando o mesmo tratamento a empresas que eram propriedades diretas do Estado, a empresas subsidiárias e a empresas coligadas. 9

10 As empresas controladas pela Petroquisa tiveram seus ativos vendidos em troca de títulos de longo prazo emitidos pelo Tesouro Nacional. Esses títulos foram aceitos nos leilões, como meio de pagamento, pelo valor nominal e não pelo seu valor de mercado. Isso teve um impacto negativo no patrimônio das empresas e consequentemente no patrimônio dos acionistas minoritários, o que causou uma série de contestações jurídicas. O PND não estabeleceu, claramente, as novas diretrizes para o setor. Tendo em vista essa ausência de diretrizes, surgiram propostas dos atores diretamente envolvidos no processo de reconfiguração do setor petroquímico: a Petroquisa, que se auto-representava e tinha o maior conhecimento sobre as especificidades do setor; a Abiquim, que representava as empresas privadas interessadas na aquisição das participações da Petroquisa e o BNDES, que era o órgão coordenador e executor das operações de desestatização. Segundo Cário(1997), o modelo proposto pelo BNDES tinha como premissa que o mercado determinaria a forma organizacional das empresas. Essa premissa era fundamental para combinar os três objetivos da proposta: promover maior concorrência, ampliar a base de participação acionária e maximizar o valor de venda das empresas. O Estado, por meio da Petroquisa, manteria uma participação minoritária nas centrais petroquímicas e eliminaria as participações nas outras empresas. Registre-se que a Petroquisa era uma empresa rentável, justamente por ter participações em empresas de segunda geração da cadeia petroquímica, o que gerava dividendos para os acionistas. Não podia, assim, ser considerada um entrave ou um custo para o aparelho estatal. Racionalmente, a venda das participações da Petroquisa seria aceitável, caso, logo em seguida, a Petrobras fosse privatizada. Assim, os compradores criariam as condições, via mercado, para um processo de integração entre as empresas petrolíferas e petroquímicas. Entretanto, como foram vendidas as participações da Petroquisa, mas a Petrobras manteve-se sob o controle do Estado, houve uma desarticulação da estrutura produtiva. O setor petroquímico era uma área de atuação da Petrobras que possibilitava aumentar a rentabilidade do conglomerado, pois, racionalmente, todo grupo de petróleo busca ter um braço petroquímico para agregação de valor aos seus produtos. No entanto, essa lógica não foi seguida. A conseqüência da saída da Petrobras do setor petroquímico, principalmente das empresas de segunda geração, foi a redução do potencial de rentabilidade. Um dos principais argumentos utilizados a favor do processo de desestatização era a necessidade de expandir a capacidade produtiva, devido principalmente a crise financeira do Estado. Entretanto, o que se observou, após o término do processo de desestatização, foi a dificuldade encontrada pelos grupos em alavancar novos investimentos. 10

11 O argumento da necessidade de geração de caixa para a União, com a venda dos ativos, também pode ser alvo de contestação, já que parte das aquisições foi realizada utilizando as chamadas moedas podres, que são títulos de longo prazo do Tesouro Nacional, e recursos provenientes do próprio BNDES. Isso leva a conclusão de que não houve a entrada de novos recursos. No período anterior, as empresas petroquímicas nacionais eram protegidas dos efeitos adversos das variações cíclicas na ocupação da capacidade instalada, provenientes de desequilíbrios entre oferta e demanda. Para lidar com os efeitos das variações cíclicas do mercado interno, as empresas nacionais contavam com o apoio estatal às exportações. Com o novo modelo, as empresas nacionais passaram a sofrer com maior intensidade os efeitos adversos dos ciclos (Cário, 1997). A saída da Petroquisa pode ser vista como a retirada de um dos pilares que sustentavam o setor, já que a empresa era o principal agente econômico da cadeia petroquímica, possuindo um conhecimento sobre a indústria não detido por nenhum órgão da estrutura estatal (Cário, 1997). Para a Petrobras, o processo de desestatização veio na contramão da lógica do setor petroquímico, que tem como base em empresas de grande porte que buscam integração e economia de escala. Nesse período, criou-se uma série de pequenas empresas que não atendiam a essas condições. Isso trouxe conseqüências que impactaram diretamente a competitividade do setor. Essas empresas não tinham capacidade de fazer grandes investimentos, tanto em pesquisa e desenvolvimento quanto na expansão da estrutura produtiva. A limitação em fazer investimentos em pesquisa e desenvolvimento por parte das empresas privadas, associada a desativação do centro de pesquisas da Petroquisa, provocou grande defasem tecnológica, principalmente no desenvolvimento de novos produtos e de novas tecnologias de produção. Outro aspecto importante a ser considerado é que a Petroquisa exercia a coordenação das ações no setor, como foi observado na constituição dos três pólos. Nessa constituição, a Petroquisa planejou, aglutinou parceiros e liderou a implantação. Com a saída da Petroquisa, acabou-se a articulação que havia no setor. Segundo Cário (1997), a crença de que os mecanismos de mercado organizariam a forma mais eficiente de um novo modelo institucional não se mostrou real. No caso do setor petroquímico, o setor privado, por si só, não foi capaz de articular e executar a reestruturação desejada. 5. RETORNO DA PETROBRAS 11

12 O Governo Federal, por meio da União, na qualidade de acionista controlador da Petrobras, tem buscado obter resultados socioeconômicos a partir da atuação da Petrobras no setor petroquímico, como descrito no próprio relatório anual da companhia (Petrobras, 2006). A Petrobras e a Petroquisa vêm ao longo dos últimos anos buscando implementar ações mais agressivas nesse setor, em busca aumentar de rentabilidade. Atualmente, torna-se mais aceitável a participação ativa de empresas com controle governamental em atividades econômicas. O presente cenário é muito diferente do cenário da década de 90. Essa mudança contexto em relação ao papel do Estado na condução de determinadas atividades econômicas fica visível na percepção de que as privatizações, em geral, não foram bem recebidas por parte da população, como restou demonstrado na campanha presidencial de Nessa campanha, o atual Presidente da República utilizou o argumento de ser contra as privatizações como um dos pilares da sua campanha. O Poder Executivo tem buscado uma combinação dos interesses da Petrobras no setor petroquímico com os objetivos do Governo Federal. Um dos sinalizadores dessa combinação é a inclusão de projetos do setor no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A meta do PAC é aplicar, no período de 2007 a 2010, R$503,9 bilhões em investimentos de infra-estrutura. A maior parcela destes recursos, cerca de 86%, é proveniente de empresas estatais federais e do setor privado. Os principais projetos petroquímicos incluídos no PAC totalizam o montante de R$34 bilhões. Aparentemente, a Petrobras tem constatado a necessidade de diversificar sua carteira e de agregar valor ao petróleo e ao gás natural produzidos no Brasil. Segundo Nakamura (2005), desde o fim da década de 70, ocorre um processo de integração entre a indústria petrolífera e a indústria petroquímica, na busca de agregação de valor. É importante ressaltar que o Brasil ainda não conta com uma política tributária que promova agregação de valor e que estimule a exportação de produtos mais elaborados, tanto no setor petrolífero quanto no setor petroquímico. No caso da Petrobras, foi desenvolvida uma tecnologia para utilização de óleo pesado como insumo petroquímico. A quebra do monopólio da estatal, em 1997, tem feito com que a atuação da empresa seja adequada a um cenário mais competitivo. Nesse novo cenário, a Petrobras mudou sua estrutura organizacional. As atuais áreas de negócio são: Exploração e Produção, Abastecimento, Internacional e Gás e Energia. Foi criada, tambem, a área de Novos Negócios, com a finalidade de propor estratégias de desenvolvimento e parcerias, além de conduzir os processos de fusões e aquisições de empresas. 12

13 Na Diretoria de Abastecimento, foi criada uma área de petroquímica. Esse fato materializa, institucionalmente, o retorno do setor petroquímico à pauta de prioridades da Petrobras. Outra mudança estrutural importante foi a criação, em 2006, da Comissão de Crédito de Petroquímica, cujo funcionamento segue o modelo das comissões das áreas de Abastecimento e Gás e Energia, criadas em Essa estrutura de crédito tem como objetivo adequar a política de crédito da Petrobras à realidade do mercado. A atuação da Petrobras no setor petroquímico está alicerçada nos seguintes pilares: expansão seletiva, crescimento orgânico, incorporação da Petroquisa pela Petrobras e novos investimentos na estrutura produtiva do setor. A expansão seletiva passa pelo desenvolvimento do programa de saneamento da carteira e pelo desenvolvimento de novos projetos, conduzidos pela área de novos projetos da Petroquisa. Esse programa de saneamento tem como principal objetivo concentrar os esforços da Petroquisa em atividades consideradas centrais (Petrobras, 2006). A Petrobras também atua nesse retorno ao setor petroquímico por meio de novos investimentos, que passaram de US$1,1 bilhão para US$3,3 bilhões, após as diretrizes estabelecidas no Plano de Negócios da Petrobras para o período de 2007 a Esses novos investimentos são o reflexo da área de Novos Negócios da empresa, que busca identificar oportunidades para aumentar a rentabilidade do conglomerado. Nesse novo contexto, o setor petroquímico receberá investimentos concentrados em empresas de primeira e segunda geração (Petrobras, 2006). O chamado crescimento de orgânico ocorre por meio de novos projetos de investimentos com parceiros privados, principalmente na segunda geração. Dentro dessa lógica de crescimento orgânico, o carro-chefe é o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que utilizará como insumo o óleo pesado produzido na Bacia de Campos (RJ). Por outro lado, a Petrobras sinaliza que seu crescimento poderá ocorrer por meio de aquisições, como ocorreu, recentemente, com a compra do grupo Ipiranga, realizada em conjunto com a Braskem e o Grupo Ultra, e mais recentemente com a aquisição da Suzano Petroquímica. Essas aquisições demonstraram, claramente, a intenção da Petrobras de redesenhar a estrutura produtiva do setor petroquímico. Pode-se observar que ocorreram, ao mesmo tempo, um fenômeno de integração entre as gerações produtivas e de concentração empresarial, que pode ser benéfico para o setor, devido ao ganho de escala e escopo. A compra da Suzano Petroquímica demonstra a importância da Petrobras no redesenho do setor. A compra foi feita individualmente; depois foi feito o compartilhamento do controle com grupos privados. Esse compartilhamento foi necessário para 13

14 que não fosse caracterizada a formação de cartel e também para que não ocorresse a perda de dinamismo na governança corporativa das empresas adquiridas. Outro sinal que demonstra a mudança de atuação do Estado em relação ao setor, foi a incorporação da Petroquisa pela Petrobras, que ocorreu em Uma das conseqüências negativas do fechamento do capital da Petroquisa decorre do fato de a empresa deixar de estar submetida às regras de transparência contábil e informacional exigidas para uma empresa de capital aberto. Um fator que também marca a mudança de comportamento da Petrobras são os novos investimentos na estrutura produtiva, que objetivam, de um lado, retomar o papel de agente ativo na indústria petroquímica nacional e, de outro, aumentar a oferta de novos produtos. De acordo com a Abiquim (2006), dezessete projetos estavam em fase de concepção. Desses projetos, merece destaque o Comperj. Os novos projetos seguem a estratégia da Petrobras de agregar valor às cadeias que utilizam como insumo básico o gás natural e o petróleo pesado, com maior ênfase nos que utilizam o petróleo, em razão, principalmente, da escassez de gás natural. Segundo a Petrobras (2005), o potencial de investimentos no setor é de aproximadamente US$21,5 bilhões até De acordo com Gomes et alli (2005), serão necessários US$12 bilhões para expandir a estrutura da indústria petroquímica nacional até 2013, com o objetivo de atender ao aumento da demanda interna e tentar manter ou, até mesmo, reduzir o déficit da balança comercial. O estudo de Gomes aponta dois fatores que levaram a uma recuperação da capacidade das empresas em fazer novos investimentos: o fim do nó societário e a melhoria na estrutura financeira das empresas. Essa melhoria estava ocorrendo em razão da facilidade de captação de recursos no exterior, em razão da melhoria do rating das empresas e da alta liquidez de crédito que havia no mercado internacional antes da crise financeira. Outro fator na recuperação dos investimentos é o fato de a Petrobras, por meio da Petroquisa, não entrar apenas como participante complementar dos empreendimentos, mas como agente indutor. Isso pode ser a sinalização de uma política industrial para o setor petroquímico, mas que ainda não apresenta contornos muito bem definidos, pois é difícil encontrar elementos políticos consolidados que sustentem essa afirmação. Os principais investimentos petroquímicos que contam a participação da Petrobras são detalhados a seguir. 5.1 Riopol 14

15 A construção do Complexo Rio Polímeros (Riopol), inaugurado em 2005, foi um marco da retomada dos investimentos da Petrobras na indústria petroquímica. Esse Complexo contou, novamente, com o setor estatal, representado pela Petrobras e pelo BNDESpar, e com o setor privado, repreentado pelas empresas Suzano Petroquímica e Unipar. A Riopol está instalada em Duque de Caxias e utiliza o gás natural da Bacia de Campos como combustível para produção de resinas plásticas. A Riopol é a única central que reúne a produção da primeira e da segunda geração de produtos petroquímicos em uma mesma unidade. Isso elimina custos e aumenta a integração do processo produtivo. 5.2 Comperj O Complexo Petroquímico do Rio de janeiro (Comperj), empreendimento de US$8,5 bilhões a ser instalado no município de Itaboraí (RJ), é resultado de uma parceria da Petrobras com o Grupo Ultra e o BNDES. Esse Complexo mostra a importância da ação coordenada de diversos agentes: Petrobras, empresa privada e agente financeiro estatal. O Comperj utilizará tecnologia desenvolvida pelo centro de pesquisas da Petrobras e será o primeiro a utilizar petróleo pesado, em vez de nafta e gás natural, como insumo petroquímico. A utilização do óleo de Marlim vem de encontro à estratégia da Petrobras de agregar valor ao óleo produzido no Brasil, o que possibilita aumentar a rentabilidade do conglomerado. A Petrobras pretende aumentar a utilização desse tipo de insumo, pois a redução da exportação de petróleo pesado e da importação de derivados e produtos gerará, segundo a Fairon (2008), economia de US$2 bilhões por ano. Com início de operação previsto para 2012, o complexo terá condições de processar 150 mil barris de petróleo pesado por dia. Isso propiciará uma produção anual de cerca de 1,3 milhão de toneladas de eteno, 900 mil toneladas de propeno, 360 mil toneladas de benzeno e 700 mil toneladas de paraxileno, além de coque, óleo diesel e outros derivados de petróleo (Petrobras, 2006). A unidade de produção será o centro de um parque industrial que reunirá uma central de utilidades e empresas de produtos de segunda geração, como polietileno, estireno, poliproileno, paraxilenos e etilenos. O Comperj também tem como objetivo atrair para a região empresas de terceira geração (Petrobras, 2006). Um elemento que demonstra a importância da coordenação exercida pela Petrobras, dentro desse novo modelo de investimentos, é que no Comperj está prevista a construção do Centro de Inteligência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (CISG), que tem como finalidade capacitar as empresas locais para prestação de serviços ao Complexo, além de uma central de escoamento de produtos líquidos. Esses dois empreendimentos visam a 15

16 eliminar possíveis gargalos de infra-estrutura, além de gerar troca de informações e sinergia entre as empresas. 5.3 Complexo Acrílico O Complexo Acrílico é outro empreendimento importante localizado na Região Sudeste, mais especificamente em Minas Gerais, contemplado pela Petrobras. O Complexo tem como objetivo produzir 160 mil toneladas por ano de ácido acrílico bruto que, que por sua vez, gerará 100 mil toneladas por ano de ácido acrílico glacial, 95 mil toneladas por ano de ésteres acrílicos e 90 mil toneladas por ano de polímero super absorvente, a partir de 100 mil toneladas por ano de propeno grau químico procedente da Refinaria Gabriel Passos da Petrobras. Esse Complexo é um empreendimento que visa à substituição de importações e fornecimento de ácido acrílico e seus derivados para o mercado nacional. O investimento na implantação é da ordem de US$500 milhões e prevê-se o início de operação para A criação e desenvolvimento de uma cadeia produtiva voltada ao setor de acrílico e acrilatos vai tornar possível a instalação de indústrias consumidoras de produtos intermediários e finais do Complexo e consolidar um novo Pólo Industrial em Minas Gerais (Petrobras, 2006). 5.4 Petroquímica Suape A criação da Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica Suape) faz parte do projeto estruturante de desenvolvimento de um pólo integrado petroquímicotêxtil na Região Nordeste. De acordo com a Petrobras (2006), os investimentos serão da ordem de US$492 milhões. O capital social da PetroquímicaSuape conta com a participação de 50% da Petroquisa e 50% da Companhia Integrada Têxtil do Nordeste (Citene). A união dessas empresas viabilizará a integração da produção nacional de poliéster. A escala de produção das plantas e a tecnologia de ponta aplicada em seus processos oferecem as condições para que as indústrias têxteis nacionais enfrentem a concorrência externa, em especial dos países asiáticos, representando, dessa forma, o ressurgimento da indústria têxtil nacional. Em 2009, entrará em funcionamento a unidade de ácido tereftálico purificado (PTA), que utilizará como matéria-prima o paraxileno, que, inicialmente, será importado e, depois, fornecido pelo Comperj (FGV, 2006; Petroquisa, 2007). A Unidade de PTA terá capacidade de produção de 550 mil toneladas por ano. Essa produção deverá ser totalmente comercializada no mercado nacional, permitindo a fabricação de 450 mil toneladas por ano de polietileno tereftalado (PET) para embalagens 16

17 plásticas e 180 mil toneladas por ano de fios para a indústria têxtil. A planta estará localizada junto ao porto de Suape, no município de Ipojuca (PE). 5.5 Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco Em julho de 2006, o Conselho de Administração da Petroquisa aprovou a participação da empresa na Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (CITEPE), constituída para produzir filamentos contínuos de poliéster parcialmente orientados (POY), matéria-prima básica para a produção de fios de poliéster para a indústria têxtil. A composição acionária da CITEPE ficou constituída pela Petroquisa e pela Companhia Integrada Têxtil do Nordeste (CITENE), que subscreveram, respectivamente, 40% e 60% do capital social (Petroquisa, 2006). 6. A CONSOLIDAÇÃO DO SETOR Em 2001, teve início o período de consolidação do setor petroquímico, com a compra dos ativos da Copene pelo Grupo Odebrecht. Essa aquisição possibilitou a integração com unidades produtoras de bens intermediários que já pertenciam ao Grupo. No ano seguinte, nascia a Braskem, que tem como sócio minoritário a Petrobras. Cinco anos depois, a Petroquisa foi incorporada pela Petrobras e, em 2007, a Petrobras, a Ultrapar e a Braskem adquiriram as empresas do Grupo Ipiranga. Também nesse ano, a Petrobras, a Petroquisa, a Odebrecht, a Nordeste Química S.A. (Norquisa) e a Braskem decidiram pela integração de ativos, em razão da importância da consolidação do setor petroquímico e o conseqüente surgimento de empresas com capacidade competitiva no mercado global. A operação fez parte da estratégia da Petrobras de reorganização e fortalecimento do setor petroquímico, iniciada com a aquisição do Grupo Ipiranga. A Petrobras tornou-se sócia minoritária relevante na Braskem, com maior participação no processo decisório e de gestão. Decidiu-se que a integração dos ativos seria realizada por meio da incorporação das ações da Copesul, da Ipiranga Petroquímica S.A. (IPQ), da Ipiranga Química S.A. (IQ), da Petroquímica Triunfo S.A. (Triunfo) e da Petroquímica Paulínia S.A. (PPSA). A Copesul é a central de matérias-primas do Pólo de Triunfo, localizado no Rio Grande do Sul; a IPQ é uma empresa de segunda geração, também situada no Pólo de Triunfo, que produz resinas termoplásticas; a IQ é uma empresa destinada à distribuição e comercialização de produtos químicos e petroquímicos, situada no Estado de São Paulo; a Triunfo é uma empresa da segunda geração, situada no Pólo de Triunfo, que também produz 17

18 resinas termoplásticas; a PPSA é uma joint venture constituída pela Braskem e Petroquisa, que tem como objetivo produzir polipropileno na cidade de Paulínia, no Estado de São Paulo. Desde a sua formação, a Braskem vem passando por amplo processo de reorganização societária. Em 2007, foi aprovada a incorporação da Politeno Indústria e Comércio S.A. (Politeno). Nesse mesmo ano, a Ultrapar Participações S.A. (Ultrapar) por si, e na qualidade de comissária da Braskem e da Petrobras, adquiriu participação na Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A. (RPI), na Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga S.A. (DPPI) e na Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (CBPI), que pertenciam aos acionistas controladores do Grupo Ipiranga. Nos termos do acordo entre a Ultrapar, Braskem e Petrobras, a Braskem passou a deter o controle dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga, representados pela Ipiranga Química S.A. (Ipiranga Química), Ipiranga Petroquímica S.A. (IPQ) e pela participação desta na Copesul. Os ativos relacionados às operações de refino de petróleo, detidos pela RPI, passaram a ser compartilhados igualmente entre Petrobras, Ultrapar e Braskem. Como nova controladora desses ativos, a Braskem iniciou, em 2007, a consolidação integral da Ipiranga Química, IPQ e Copesul. Dando continuidade ao processo de compra do Grupo Ipiranga, ocorreu a aquisição das ações ordinárias pertencentes aos acionistas minoritários da RPI, DPPI e CBPI. Em dezembro de 2007, a Ultrapar procedeu à incorporação das ações preferenciais pertencentes aos acionistas minoritários das empresas adquiridas, passando a deter a totalidade das ações da RPI, DPPI e CBPI. Em maio de 2008, foi aprovada a incorporação de ações de emissão da Grust Holdings S.A. (Grust), até então subsidiária integral da Petroquisa. Após a incorporação de ações, a Braskem passou a ser detentora, direta e indiretamente, de 99,17% do capital votante da Copesul e de 100% do capital votante da IPQ, IQ e Petroquímica Paulínia, que era controlada em conjunto com Petroquisa. Em setembro de 2008, foi aprovada, em Assembléias Gerais Extraordinárias, a incorporação da Copesul pela IPQ. Nesse mesmo mês, foram aprovadas, as incorporações pela Braskem da IPQ e Petroquímica Paulínia. Em julho de 2008, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a operação de aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga pela Braskem e Petrobras. A única recomendação feita pelo Cade foi de ajustar a cláusula de não concorrência pelos vendedores, que fica limitada aos mercados onde atuavam. Na mesma decisão, o Cade aprovou, também, o acordo de investimentos pelo qual a Petrobras incorporou ações na Braskem por meio de suas participações minoritárias na Copesul, IPQ, Ipiranga Química e Petroquímica Paulínia. Com a decisão do Cade, deixaram de existir quaisquer restrições à gestão e incorporação dos ativos envolvidos na aquisição. 18

19 Em 2007, a Petrobras adquiriu o capital social da Suzano Petroquímica S.A. e, em conjunto com a Unipar, concebeu um nova petroquímica, denominada Quattor. Em 2008, a Petrobras, a Unipar, a Suzano Petroquímica e a Petroquímica União comunicaram a continuação ao processo de formação da Quattor Participações. A Unipar detém o controle da Quattor, cabendo à Petrobras e Petroquisa, na qualidade de acionistas minoritárias relevantes, os direitos previstos no Acordo de Acionistas. O Conselho de Administração da Quattor passou a ser composto por nove membros, sendo seis deles indicados pela Unipar e três pela Petrobras. Segundo a Unipar e a Petrobras, formou-se uma empresa petroquímica com escala global e elevada competitividade, com capacidade de produção, ao final de 2008, de cerca de 1,9 milhão de toneladas de poliolefinas, integrada à produção de 2,8 milhões de petroquímicos básicos e intermediários. As Figuras 6.1 e 6.2 mostram, respectivamente, a estrutura antes e depois da consolidação da petroquímica no Brasil. 6.1 Estrutura do setor petroquímico antes da consolidação (Fairon, 2008). 19

20 6.1 Estrutura do setor petroquímico depois da consolidação (Fairon, 2008). 7. REGULAMENTAÇÃO O primeiro fato relevante no sentido de regulamentar o setor petrolífero ocorreu por meio do Decreto-Lei nº 395, de 1938, que criou o Conselho Nacional do Petróleo (CNP). O CNP tinha o papel embrionário de uma agência para fiscalizar e regular as atividades de exploração, refino, importação e distribuição de petróleo e derivados. Em 1953, por meio da Lei nº 2004, foi criada a Petrobras, como executora do monopólio estatal do petróleo. Em 1954, o CNP transferiu para a estatal todo seu legado de acumulações de óleo terrestres, além do seu reconhecido acervo técnico de consultores (Mendonça et alli, 2004). Registre-se, no entanto, que uma política pública de implantação da atividade petroquímica no Brasil somente veio a ocorrer em 1964, a partir da criação da Comissão de Desenvolvimento Industrial (CDI), do Grupo Executivo da Indústria Química, pertencente à CDI, e da Comissão Especial de Petroquímica, pertencente ao CNP. A regulação da indústria petroquímica não se encerrou com a implantação dos pólos petroquímicos nas décadas de 70 e 80, mas estendeu-se à operação das empresas, por meio da fixação dos preços ao longo da cadeia e da manutenção das barreiras de importação (Erber e Vermulm, 1993). A Tabela 7.1 mostra os tipos de mecanismos de regulação estatal no período. 20

21 A Constituição Federal, promulgada em 1988, consagrou o monopólio da União, permitindo à Petrobras a continuidade do exercício desse monopólio. Em 1990, o Decreto-Lei n.º extinguiu o CNP e criou o Departamento Nacional de Combustíveis (DNC), órgão vinculado ao extinto Ministério de Infra- Estrutura, que passou a ser responsável pela regulamentação do setor. A partir do início dos anos 90, observou-se, no Brasil, o início de um gradual processo de desregulamentação, no sentido de possibilitar a redução do papel do ente estatal como agente executor, estimulando os mecanismos normais de mercado e a livre concorrência (Sathler, 2000). Tabela 7.1 Tipos de mecanismos de regulação estatal (Erbert e Vermulm, 1993). 21

22 Até 1995, a Constituição Federal permitiu que o monopólio da pesquisa, exploração, produção, refino, importação e transporte do petróleo bruto e dos derivados do petróleo refinado fosse exercido pela Petrobras. Nesse ano, com a promulgação da Emenda Constitucional nº 9, essas atividades deixaram de ser monopólio da Petrobras. Dois anos depois, a Lei n.º 9.478, de 1997, determinou a criação do Conselho Nacional de Política Energética e da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atual órgão regulador da indústria do petróleo. Com a instituição da ANP, foi extinto o DNC. Após a criação da ANP, novas regras foram adotadas com vistas a eliminar, gradualmente, o monopólio da Petrobras. Ao longo desse processo, os produtores de primeira geração passaram, a partir de 1997, a poder importar a nafta consumida em suas centrais petroquímicas. A partir de 2000, as centrais petroquímicas autorizadas pela ANP começaram a produzir gasolina automotiva, utilizando-se algumas correntes internas de produtos e adquirindo-se o restante no mercado internacional. A Portaria ANP nº 56, de 2000, estabeleceu os requisitos a serem atendidos pelas centrais petroquímicas para o exercício de atividades de comercialização de gasolina. A Lei nº 9.478, aprovada em 1997, estabeleceu um período de transição de trinta e seis meses, findo o qual o mercado estaria desregulamentado. No entanto, a real abertura do setor ocorreu, efetivamente, a partir de janeiro de

23 O modelo proposto pela ANP para a área de downstream (jusante) previa a existência de importadores independentes e introduzia dois novos agentes: o formulador e o trader. Ambos atuavam como pessoas jurídicas distintas dos demais agentes existentes no mercado e deviamm atender requisitos próprios e específicos para que a ANP concedesse registro e autorização para o exercício da atividade. Os formuladores podiam comercializar com traders, refinarias, centrais petroquímicas, distribuidores, consumidores finais e ainda com outros formuladores, com exceção da gasolina C, que contém álcool anidro. No entanto, em 2003, a Portaria nº 175 suspendeu a Portaria nº 316, de 2001, que autorizava a atuação dos formuladores. Analisa-se, a seguir, o livre sistema de preços no setor petroquímico. Os produtores de primeira geração, em geral, têm os preços de seus produtos influenciados por um sistema de compartilhamento de margem com os produtores de segunda geração. O preço da nafta comercializada no Brasil é influenciado pelo preço da nafta no mercado internacional, geralmente com base na referência Amsterdã-Roterdã-Antuérpia (ARA), que por sua vez está atrelada ao preço do petróleo em âmbito internacional. De maneira similar, o preço dos derivados do gás natural com uso petroquímico tende a refletir os preços praticados no mercado norte-americano. Registre-se que os preços da nafta e dos derivados do gás natural estão sujeitos às flutuações da taxa de câmbio. Os preços dos produtos petroquímicos das empresas de segunda geração são determinados pelo mercado internacional; no caso dos polietilenos e polipropileno pelos preços praticados nos Estados Unidos, sendo sensíveis à taxa de crescimento mundial. Com relação à regulamentação da área downstream, Rocha (2002) a divide em três fases: antes de 1990, quando havia forte regulamentação do Estado; de 1990 a 2002, quando o setor foi desestatizado; e a partir de 2002, quando houve a abertura do mercado. Até 1990, o modelo regulatório foi resultado de uma política nacionalista iniciada em 1938, com a criação do CNP, que culminou com a sanção da Lei nº 2.004, de 1953, que criou a Petrobras. O modelo de regulação era totalmente controlado pelo Estado, por meio do CNP e da Petrobras. A importação e exportação de derivados passou a ser monopólio da estatal. Assim, a Petrobras era responsável pela importação de nafta para os pólos petroquímicos. A Figura 7.1 mostra o modelo de regulação vigente até A partir de 1990, iniciou-se o processo de desestatização do setor petroquímico. O mercado começou a ser desregulamentado e teve início o processo de liberalização do mercado. Em 1995, os preços dos derivados foram desequalizados, com a diferenciação gerada pelo custo dos fretes. 23

24 A Portaria Interministerial nº 3, de 1998, definiu uma sistemática de precificação dos derivados, que vigorou durante o período de transição que terminou em dezembro de A Figura 7.2 mostra o modelo de regulação vigente de 1990 a A regulamentação ocorrida na área de produção e comercialização de insumos e produtos vinculados ao setor petroquímico foi produzida sem a sustentação de uma lei. A Lei nº não contempla, explicitamente, as centrais petroquímicas e as refinarias petroquímicas. A política de atuação dos formuladores e dos traders também devem ser prevista em lei. 24

25 Figura 7.1 Modelo de regulação até 1990 (Rocha, 2002). 25

26 Distribuidoras Figura 7.2 Modelo de regulação de 1990 a 2001 (Rocha, 2002). A partir de 2002, com o fim do período de transição ocorrido em dezembro de 2001, houve uma grande liberalização do setor downstream. A ANP publicou doze portarias com o objetivo de estabelecer um novo modelo regulário, onde os derivados passaram a ter preços livres, as importações foram liberadas e os subsídios extintos. No entanto, a venda de gasolina C e álcool hidratado para consumidores finanis só pode ser feita por postos revendedores ou transportadores revendedores retalhistas 26

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