A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO TURÍSTICA COMO FORMA DE PRESERVAR PATRIMÔNIOS NATURAIS E CULTURAIS NA MRG DE RESTINGA SECA RS 1

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1 A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO TURÍSTICA COMO FORMA DE PRESERVAR PATRIMÔNIOS NATURAIS E CULTURAIS NA MRG DE RESTINGA SECA RS 1 Monica Cargnin 2 Meri Loudes Bezzi 3 Resumo No presente trabalho, aborda-se sobre a prática e a educação turística na Microrregião Geográfica de Restinga Seca, pois a maioria dos municípios que compõem esta Microrregião tem sua economia baseada na atividade primária e encontram-se em dificuldades. Diante dos problemas que o meio rural enfrenta, os municípios buscam alternativas que promovam a viabilidade social e econômica. Dentre essas alternativas, surge como perspectiva de desenvolvimento local/regional o turismo. Nesse contexto, a MRG de Restinga Seca procura desenvolver atividades que visem à educação turística, para que se tenha o aproveitamento dos cenários naturais e culturais, buscando sua preservação. Por isso, a pesquisa teve por objetivos: identificar alguns atrativos turísticos existentes nos municípios pertencentes à Microrregião em estudo, considerando a paisagem rural e urbana, relacionando a sua formação étnico-cultural e coletar informações nas secretarias de educação e turismo das prefeituras municipais. Realizou-se levantamento bibliográfico a fim de resgatar as concepções de turismo e educação turística, entre outros conceitos. Posteriormente, através do trabalho de campo, fizeram-se entrevistas nos órgãos administrativos dos nove municípios da MRG em análise. Conclui-se que os municípios em estudo, possuem relações econômicas estruturadas no decorrer do tempo. Nesse sentido, os municípios destacam-se através do turismo baseado na gastronomia, nas rotas e passeios ecológicos, no turismo histórico e cultural e no turismo de fins de semana. Portanto, para que impactos gerados pela prática do turismo em ambientes naturais e culturais não contrariem a lógica da reprodução do turismo, é necessário realizar a conscientização através da educação voltada para o turismo. Palavras-Chave: Turismo, Educação Turística, MRG de Restinga Seca, Ambiente Natural.e Cultural. 1 Trabalho desenvolvido no Núcleo de Estudos Regionais e Agrários (NERA), com recursos PIBIC/CNPq. 2 Autora: Acadêmica do Curso de Geografia, NERA/CCNE/UFSM/. Bolsista PIBIC/CNPq. 3 Orientadora: Prof a. Dr a. Departamento de Geociências, NERA/CCNE/UFSM.

2 2 Introdução A Geografia é uma ciência dinâmica que, após ter se tornado uma ciência autônoma no século XIX, passou por várias renovações. A renovação do ensino de Geografia no Brasil teve seu início na década de 1970 e esteve relacionada à crise do pós-guerra, que atingiu todas as ciências. Nesse mesmo período, intensificaram-se os estudos que tratam da Geografia do Turismo, com uma ampla linha de temáticas. Quando se aborda a atividade turística pela exploração de cenário naturais e culturais, deve-se ter a preocupação com a proteção ambiental. Com a evolução da atividade, tem-se o consumo e a mercantilização da natureza, sendo necessário a educação dos cidadãos que usufruem ou dependem dessa atividade para que o turismo não tenha impactos socioambientais.(calvente, 2004) É importante salientar também que a leitura da paisagem permite identificar os elementos nela presentes e que são capazes de ilustrar diferentes temporalidades. Nesse sentido, parte-se do pressuposto de que a inserção do turismo deve ser entendida como uma atividade que contribui para a organização desenvolvimento loca/regional. Dessa forma, o lugar turístico tornou-se o locos ideal da reprodução dessa atividade enquanto pólo de crescimento para os municípios. Nesse contexto, os municípios da Microrregião de Restinga Seca vêm passando por diversas transformações socioeconômicas, tendo em vista a crise no setor agrário. Assim, a educação para o turismo sustentável, torna-se uma alternativa para o setor, pois esse como atividade econômica, movimenta um montante significativo de capital no mundo todo. (BORBA, 2004) No presente estudo, analisou-se a influência do turismo no desenvolvimento socioeconômico, cultural e educacional da população dos municípios que compõem a Microrregião Geográfica de Restinga Seca, pois ela se constitui, na atualidade, como um dos pólos de planejamento turístico do Estado. Essa Microrregião desenvolve atividades turísticas beneficiando-se do aproveitamento de cenários naturais e culturais, influenciados pelos fatores climáticos e topográficos. Quando se aborda a atividade turística pela exploração de cenários naturais e culturais deve-se ter a preocupação com a proteção ambiental.

3 3 A Região Sul apresenta belezas naturais que tem despertado e intensificado a exploração da atividade turística, sendo na atualidade, uma saída para o desenvolvimento local/regional. Inserida nessa preocupação, a Microrregião em estudo possui alguns municípios que estão situados na área de transição do Planalto Meridional e na Depressão Central, como os municípios de Ivorá, Silveira Martins, Nova Palma, ou seja, estão situados no Rebordo do Planalto o que confere à Microrregião uma grande diversidade de relevo e paisagens naturais. (RAMBO, 1994). Ressalta-se também que as dificuldades encontradas no meio rural, tanto no Estado quanto na Microrregião, agravam as condições socioeconômicas dos agropecuaristas, fazendo com que os agricultores que não conseguem se inserir no modo de produção vigente na atualidade fiquem à margem do processo produtivo e submetidos a graves problemas sociais. Dentre as alternativas, surge como perspectiva de desenvolvimento local/regional o turismo. Os municípios da Microrregião em estudo por possuírem, na sua grande maioria, economia baseada no setor primário tornam-se vulneráveis a quedas de arrecadação devido a diversos fatores, entre eles, as estiagens e/ou excesso de chuvas. Assim, as conseqüências são visíveis na economia desses municípios, repercutindo nas baixas vendas de produtos no comércio tanto local quanto em nível regional. Portanto, nessa perspectiva, a viabilidade de desenvolvimento de uma educação turística em nível de Microrregião, é expressiva, pois os municípios que a compõem, apresentam a economia baseada, na pequena propriedade. Esses necessitam, além de diversificar suas atividades produtivas, esclarecimentos para a preservação do meio ambiente, para se inserir em outras vertentes produtivas,para agregar valor a sua produção, uma delas é o turismo. A organização econômica que a Microrregião apresenta está ligada aos grupos humanos (imigração) que a desenvolveram, pois é formada, principalmente, por descendentes Italianos e Alemães. A diversificação da paisagem quanto aos aspectos culturais, como ressalta Becker, (1999) deixaram impresso suas marcas através da cultura representada por costumes, gastronomia, religião, língua entre outros códigos culturais, demonstrando, dessa maneira, a identidade cultural da Microrregião em estudo.

4 4 Essa também apresenta uma vasta diversidade de espécies vegetais fazendo parte do Ecossistema da Mata Atlântica, sendo considerada como Reserva da Biosfera, o que confere-lhes a ela uma diversificação de paisagens. (RAMBO, 1994). Os fatores físicos aliados aos aspectos naturais, como menciona o Conselho de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia de Imigração Italiana do Rio Grande do Sul, refere-se à região da Quarta Colônia a qual faz parte do ecossistema da Mata Atlântica, apresentando uma formação exuberante com grande diversidade de espécies as quais contribuem, significativamente, para compor parte dos atrativos turísticos da Microrregião em foco. A questão ambiental, cada vez mais, torna-se um assunto urgente e importante para a sociedade moderna, visto que a preservação dessa para as futuras gerações depende das relações estabelecidas entre a natureza e o uso pelo homem dos recursos naturais disponíveis. Desse modo, pode-se destacar a educação dos patrimônios naturais, como forma a estabelecer critérios educacionais à sociedade, como menciona o Ministério da Educação e do Desporto, (1997, p. 9): Cabe ao Poder Público promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. Nessa perspectiva, considerando o conjunto de belezas naturais e a formação étnica e cultural da Microrregião de Restinga Seca buscou-se estudar e avaliar a contribuição da atividade turística para a economia da Microrregião em análise, uma vez que existe uma grande diversidade de belezas naturais aliadas às questões sociais e culturais, constituindo-se em uma paisagem singular no Estado gaúcho. É importante salientar que o desenvolvimento dessa pesquisa, em nível de Microrregião, é significativo, pois os municípios que a compõem, possuem relações econômicas já estruturadas no decorrer do tempo, nas quais a dinâmica organizacional ocorre de forma que um município complemente o outro quanto aos aspectos socioeconômicos. Quanto ao turismo, essa organização espacial permite que o turista percorra os diversos municípios desfrutando de suas peculiaridades. Ressalte-se que a atividade turística não é uma atividade recente na Microrregião em estudo. Essa é estimulada, principalmente, pelas belezas naturais que a paisagem

5 5 cênica proporciona. No entanto, a atividade turística não é efetivada de forma racional e planejada nos municípios, pois as ações voltadas para esse ramo de prestação de serviços ainda são deficientes e pouco dinâmicas.(rodrigues, 1999). Há que se considerar, também, que, o trabalho enfatiza questões relacionadas à dinâmica espacial e à preservação de estruturas importantes para a atividade turística. Procurou-se, desse modo, contribuir para o entendimento das questões relativas às transformações espaciais e as perspectivas para o dinamismo da MRG de Restinga Seca, baseada no turismo local/regional. Apesar de possuir potencial turístico significativo, essa atividade se desenvolve de forma lenta e gradual, pois a presença de uma infra-estrutura básica deficiente para comportar o crescimento do setor turístico faz com que este ainda necessite do estímulo via políticas e ações públicas governamentais. (VIEIRA, 2005). Metodologia A metodologia utilizada para a execução da pesquisa foi o estudo de caso, estruturado nas seguintes etapas: realizou-se levantamento bibliográfico referente à temática em análise, a fim de resgatar algumas concepções de turismo e seus agentes, e a educação turística e ambiental. Definidas as conceituações e reflexões teóricas, delineou-se a parte prática da pesquisa, relacionada ao levantamento de dados provenientes de fontes secundárias, como dados censitários do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), além de dados disponíveis nos órgãos gestores de todos os municípios da Microrregião em estudo. O objeto investigativo da pesquisa foi o turismo nos nove municípios que integram a MRG de Restinga Seca (Restinga Seca, Faxinal do Soturno, São João do Polêsine, Silveira Martins, Ivorá, Formigueiro, Nova Palma, Agudo e Dona Francisca), e que formam uma área geograficamente homogênea, tendo como principal atividade econômica a agropecuária, desenvolvida em propriedades familiares, cuja identidade cultural é diversificada, mas predominando os descendentes de italianos. Na etapa seguinte, que correspondeu ao trabalho de campo, fez-se observação in loco no qual procurou-se evidenciar as áreas mais expressivas da paisagem que destacam o potencial turístico de cada município da Microrregião.

6 6 Nesse sentido, utilizou-se a aplicação de entrevistas baseadas em questionários que seguiram um padrão. Essas foram realizadas nas Secretarias de Educação e Turismo dos municípios. Abordaram questões relativas às atividades turísticas, aos atrativos turísticos, ao planejamento, legislação e envolvimento do poder público e da educação da população local na conservação dos patrimônios históricos e culturais nos municípios da Microrregião Geográfica de Restinga Seca. Para a aplicação do instrumento de pesquisa (questionário) percorreram-se todos os municípios que compõem a MRG em análise, como também as Secretarias de Educação e de Turismo desses municípios. Paralelamente, realizou-se o levantamento fotográfico dos códigos culturais mais significativos. E, finalmente, buscou-se verificar as possibilidades de desenvolvimento socioeconômico do turismo através da educação turística e inserção de novas perspectivas e, conseqüentemente, ampliar as atividades turísticas já existentes nos municípios que compõem a Microrregião em estudo. Resultados O diagnóstico da situação turística da MRG de Restinga Seca foi obtido através de informações coletadas junto às Secretarias de Educação e Turismo, dos municípios da MRG em análise. Baseadas nas informações obtidas nos questionários pode-se constatar que 78% dos municípios possuem política local de turismo. Destaca-se que, apesar deste percentual representar a maioria dos municípios, alguns ainda não estão preocupados em redigir a política local, voltada para esse segmento econômico. Nos Municípios em que a política local, voltada para o turismo, já está implementada, em relação aos órgãos que participaram da sua elaboração o CONDESUS (Conselho de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia) esteve presente em 67% dos municípios. Outra temática enfocada referia-se à preocupação da população com a preservação do meio ambiente e com o patrimônio histórico. Nesse sentido, a resposta positiva foi unânime, ou seja, 100% dos entrevistados responderam que existe essa preocupação. No entanto, durante o trabalho de campo, pôde-se verificar que algumas estruturas físicas (casas, igrejas, entre outros), que poderiam ser consideradas patrimônio público, não estão conservadas, ao contrário, estão sendo destruídas. Tal fato demonstra a

7 7 necessidade dos órgãos gestores aplicar ações no sentido de criar instrumentos educativos à população que objetivem a preservação do patrimônio ambiental e cultural na MRG. Para que realmente a preservação dos patrimônios histórico, natural e cultural, ocorra de forma satisfatória, a população deverá ser esclarecida através de palestras, seminários, reuniões, programas de rádio e jornais, campanhas nas escolas e cursos. Paralelamente, a legislação e a fiscalização consistente deverão ser aplicadas, para regulamentar ações que não estão sendo cumpridas e que visem à real preservação desses patrimônios. Nesse contexto, é necessário desenvolver estratégias de qualificação para formar pessoas (guias turísticos) capacitadas para a recepção dos turistas, estimular a criação de agências de turismo, locais para a divulgação dos atrativos turísticos, produtos coloniais, artesanatos e serviços que já existem, pois esses podem dar sustentação ao desenvolvimento do turismo local. Acrescente-se também, que o investimento e envolvimento integrado dos diversos setores ligados ao ramo turístico como o gastronômico, hoteleiro e o comércio é fundamental. Dessa forma, considerando que o desenvolvimento da atividade turística requer a demanda de uma infra-estrutura solidificada e a cooperação e envolvimento da população local, entidades públicas e privadas tendem a investir e incentivar o turismo, visando a sua efetiva implantação. Destaque-se que não é necessário apenas que a população e órgãos públicos e privados estejam preocupados no esclarecimento da preservação de patrimônios culturais e naturais, mas é necessário que ela esteja preparada para receber os turistas que se dirigem aos respectivos municípios. Quanto a essa questão, 67% dos entrevistados dizem-se preparados, com algumas ressalvas, no que se refere ao aperfeiçoamento pessoal para a recepção de turistas. Enquanto que 33% dos entrevistados afirmam que a população do município não está preparada para acolher turistas, pois necessitam de infra-estrutura adequada. Procurando dinamizar o turismo na MRG em estudo, destaca-se que os atrativos turísticos estão sendo divulgados principalmente nos meios de comunicação de massa como rádio, televisão e em jornais de circulação local/regional. Dentre esses se destaca a revista da Quarta Colônia que constitui-se em um comercial de TV, apresentado peal

8 8 RBS, todas as sexta-feiras, com divulgação das festas, gastronomia, e turismo no espaço rural dos municípios da Quarta Colônia. Paralelamente, tem-se que os eventos (feiras, congressos, festas comunitárias, entre outros), fôlderes, agências de turismo, páginas na internet, SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), CONDESUS e os próprios atrativos como balneários podem se constituir em fortes disseminadores das informações dos locais turísticos. Questionou-se também, no trabalho de campo, sobre as perspectivas do desenvolvimento do turismo na MRG de Restinga Seca. Saliente-se que 100% dos entrevistados apresentaram que o mesmo é satisfatório. No entanto, o turismo é um trabalho lento e um processo evolutivo que envolve detalhes técnicos importantes. A atividade turística tem perspectivas locais promissoras. No entanto, deve enfatizá-lo através da divulgação dos atrativos naturais, gastronômicos, culturais e religiosos e melhorar a disponibilidade de infra-estrutura básica para receber os turistas. Considerando esses fatores básicos, aliados ao envolvimento das administrações públicas, privadas e da população local, essas ações podem resultar na maior valorização e integração do turismo com os municípios vizinhos. Em relação à possibilidade da atividade turística substituir a atividade econômica principal do município e da MRG, a agropecuária, as respostas foram mais cautelosas. Considerando que tal fato poderá ocorrer num futuro distante, se exploradas as particularidades de cada município. As políticas de longo prazo, que são adotadas, prevêem a diversificação das atividades e não a sua substituição, de forma que a diversificação, pelo turismo, é uma alternativa de renda que visa a agregar valores e fortalecer a atividade agrária, buscando evitar o êxodo rural. Quando se indagou sobre o que é crucial para que o turismo se desenvolva de forma satisfatória, nos municípios, identificou-se, nos questionários, diversos fatores decisivos. Entre esses, pode-se destacar que é necessário uma política voltada para a educação turística e ambiental, patrimonial e empreendedora. É necessário destacar que a ação empreendedora poderá ser mais ativa, cabendo à ação pública dar suporte à manutenção das leis vigentes, referentes ao patrimônio público e cultural.

9 9 Considerações Finais Diversos são os fatores que impulsionaram a geração da atividade turística na MRG em análise. A diminuição da jornada de trabalho garantiu o direito do tempo livre, que refletiu diretamente na multiplicação e diversificação das atividades de recreação. Mais recentemente, a descentralização da gestão do turismo, proposta pela EMBRATUR impulsionou o planejamento e gestão em nível municipal, entendendo que, ao incentivar os municípios a criarem seus próprios projetos, esses serão mais sensíveis e adequados aos problemas e possibilidades locais. Através desse modelo descentralizado e participativo de gestão do turismo, busca-se a redução das desigualdades locais e regionais. Nesse sentido, destaca-se que a maioria dos municípios Rio Grande do Sul, mais especificamente, os municípios da Microrregião Geográfica de Restinga Seca, encontram-se em crise, tendo em vista as dificuldades socioeconômicas encontradas no meio rural, as quais são refletidas na economia dos municípios. Desse modo, busca-se, no turismo, reforçar a educação da população em preservar os patrimônios naturais e culturais deixados pelos antepassados e que se fazem presente nos municípios. Um fator de grande importância, refere-se à forma de exploração do turismo, o qual está ligado às características das paisagens cênicas e às peculiaridades socioeconômicas dos municípios da MRG de Restinga Seca e Região Central do Estado gaúcho. Pelo turismo, busca-se integrar o conjunto dos municípios, Para se tornarem uma alternativa local/regional de desenvolvimento. Essa possibilidade de integração para o desenvolvimento do turismo não pode ser concebida como concorrência entre esses municípios, mas uma adição de esforços e complementação de estruturas físicas e técnicas para dar suporte ao desenvolvimento do turismo, como um todo. Enfatize-se que o turismo, quando bem planejado, pode ser considerado uma atividade capaz de dinamizar e revitalizar economias fragilizadas. Também conservar patrimônios naturais como a vegetação nativa, hidrografia e aspectos culturais, como a gastronomia, a religiosidade, o artesanato, a arquitetura a fim de capitalizá-los e ainda promover um incremento de renda à população envolvida na MRG de Restinga Seca, que é predominantemente rural.

10 10 Nesse contexto, espera-se que o turismo possa ser um vetor para a discussão da gestão desse em nível municipal, e os municípios da Microrregião possam encontrar alternativas para melhorar a sua organização e integração, buscando inserir-se no mercado regional. Portanto, o turismo, quando efetivamente implantado, proporcionará aos municípios da MRG de Restinga Seca melhoria nas condições socioeconômicas da população, revitalização das infra-estruturas necessárias para comportar e atrair turistas, buscando o desenvolvimento dos municípios, via inserção dessa atividade econômica. Referências Bibliográficas BECKER, B. Políticas e Planejamento do Turismo no Brasil. In. YÁZIGI, E.; CARLOS, A. F. A.; CRUZ, R. de C. da.(org.). Turismo, Espaço, Paisagem e Cultura. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, p BORBA, M. A. J.; CALVENTE, M. del C. M. H. Geografia Ócio, Lazer, Turismo e Ensino. In: ASARI, A. Y.; ANTONELLO, I. T.; TSUKAMOTO, R. Y.(Org.). Múltiplas Geografias: Ensino, Pesquisa, Reflexão. Londrina: Nova Letra Gráfica e Editora, p CALVENTE, M. del C. M. H. Turismo e Excursionismo Rural: Potencialidades, Regulação e Impactos. Londrina: Edições Humanidades, RAMBO, B. A Fisionomia do Rio Grande do Sul. 3.ed. São Leopoldo: Ed. da UNISINOS RODRIGUES, A. A. B. Turismo e Geografia: Reflexões Teóricas e Enfoques Regionais. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, VIEIRA, E. M. Políticas Públicas e Legislação para o Turismo Rural f. Dissertação (Mestrado em Extensão Rural). Universidade Federal de Santa Maria, 2005.

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