Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Física. Ênfase. Disciplina A - Metodologia e Prática de Ensino de Física I

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1 Curso Física Ênfase Identificação Disciplina A - Metodologia e Prática de Ensino de Física I Docente(s) Maykell Júlio de Souza Figueira, Sandra Regina Teodoro Gatti Unidade Faculdade de Ciências Departamento Departamento de Educação Créditos 4 P:60 Carga Horária Seriação ideal 1 Pré - Requisito Co - Requisito

2 Objetivos 1. Identificar as questões que se colocam sobre a prática pedagógica em Física e Ciências e seus pressupostos, refletindo sobre a função social da escola e sobre o papel do professor em um dado contexto escolar. 2. Analisar as relações entre conhecimento, educação, escola, desenvolvimento de currículo e ação pedagógica a partir da realidade, tendo como foco a especificidade do trabalho docente. 3. Analisar e avaliar pesquisas em ensino de Física e Ciências, na tentativa de aplicá-las em situações de ensino. 4. Analisar e avaliar livros e materiais didáticos destinados à Educação Básica. 5. Estudar as relações entre Conhecimento científico e conhecimento pedagógico visando a transposição didática na Física (Mecânica). 6. Analisar, discutir, planejar e elaborar materiais didáticos e módulos de ensino de Física e Ciências a partir das reflexões teóricas realizadas. 7. Discutir conhecimentos de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, que fundamentam as práticas pedagógicas nessa etapa escolar. 8. Desenvolver atividades referentes às práticas de leitura e de escrita em língua portuguesa, envolvendo a produção, a análise e a utilização de diferentes gêneros de textos, relatórios, resenhas, material didático e apresentação oral, entre outros. Conteúdo 1. Contextualizando a problemática: considerações sobre o processo de construção da História da Educação Brasileira. 2. O ensino de Física atual: práticas, conteúdos e pressupostos. 3. Origens e evolução da pesquisa em Ensino de Física no Brasil. 4. Revistas e Eventos. 5. Fundamentos teóricos: aspectos da teoria de Jean Piaget. 6. O construtivismo e o Ensino de Física e Ciências: O movimento das Concepções Alternativas. 7. Os Modelos de Mudança Conceitual. 8. Critérios de análise e avaliação de livros e outros materiais didáticos de Física e Ciências O PNLD. 9. Métodos e materiais para o ensino de Ciências e Física resultados de pesquisas sobre o Ensino de Mecânica. 10. : Conhecimento científico e conhecimento pedagógico: a transposição didática na Física (Mecânica). Metodologia

3 1. Aulas expositivas e dialogadas 2. Discussões em grupo 3. Pesquisa bibliográfica 4. Seminários Bibliografia ANTUNES, I. Fundamentos para a análise de textos: o foco em aspectos globais. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola. 2010, p BAR et. al. (1994). Children s Concepts about weight and free fall. Science Education, v.78, n.2, p BAXTER, J. (1989). Children s understanding of familiar astronomical events. International Journal of Science Education, v.11, p BERG, T., BROWER, W. (1991). Teacher awareness of student alternative conceptions about rotational motion and gravity. Journal of Research in Science Teaching, 28(1): BIZZO, N. Graves erros de conceito em livros didáticos de ciência. Ciência Hoje, v. 21 (121), p , BRASIL, Ministério da Educação. Guia dos livros didáticos PNLD DRIVER, R. (1989). Student s conceptions and the learning of science. International Journal of Science Education, 11, special issue, p FIORIN, J.L. Para entender o texto :leitura e redação. FORESTI, M.C.P.P. Plano de ensino: o repensar da teoria e prática. Bauru, UNESP, FORESTI, M.C.P.P. Plano de ensino: o repensar da teoria e prática. Bauru, UNESP, 1993 FRACALANZA, H. e MEGID NETO, J. (orgs.). O livro didático de Ciências no Brasil. Campinas: Komedi, GHIRALDELLI JUNIOR, P. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Cortez, GUNSTONE, R. F., WHITE, R. T. (1981). Understanding of Gravity. Science Education. v.6, n. 5, p HALLOUN, I. A.; HESTENES, D. (1985). Common sense concepts about motion. Am.J. Phys. 53 (11), p KRASILCHIK, M. Reformas e Realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo em Perspectiva

4 v. 14 n. 1, p LABURU, C. E.; CARVALHO, A. M. P. Noções de aceleração em adolescentes: uma classificação. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 15, v. 1 a 4, LUCKESI, C. C. Tendências Pedagógicas na prática escolar. In.: LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994, p MACHADO, A.R. (Coord); Lousada, E; TARDELLI, L.S.A. Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos. São Paulo: Parábola Editora, MCCLOSKEY, M. et at. (1980). Curvilinear motion in the absence of external forces: naive beliefs about the motion of objects. Science, v. 210, n. 5, p MEGID NETO, J.; FRACALANZA, H. O livro didático de ciências: problemas e soluções. Ciência & Educação, v.9, n.2, p , MORTIMER, E.F. Construtivismo, mudança conceitual e ensino de ciências: para onde vamos? Investigações em Ensino de Ciências, vol.1(1), p.20-39, NARDI, R.; GATTI, S. Uma revisão sobre as investigações construtivistas nas últimas décadas: concepções espontâneas, mudança conceitual e ensino de ciências. Pesquisa em Educação em Ciências, vol. 6, n. 2, PFUNDT, H. E DUIT, R. (1994). Student s Alternative Frameworks and Science Education. Institute for Science Education, 4 th Edition, Universidade de Kiel, Alemanha, 288 p. Disponível em: < < POSNER, G. J.; STRIKE, K. A.; HEWSON, P. W. AND GERTZOG, W. A. (1982). Accommodation of a scientific conception: toward a theory of conceptual change. Science Education, v.66, n.2, p PREGNOLATTO, Y. H.; PACCA, J. L. A.; TOSCANO, C. Concepções sobre força e movimento. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 14, n. 1, PREGNOLATTO, Y. H.; PACCA, J. L. A.; TOSCANO, C. Concepções sobre força e movimento. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 14, n. 1, ROMANELLI, O. O. História da Educação no Brasil (1930/1973). Petrópolis, RJ: Vozes, SANTOS, M. E. V. M. Mudança conceitual na sala de aula. Um desafio pedagógico

5 epistemologicamente fundamentado. Livros Horizonte SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Coordenação Geral. Caderno do Professor: física, ensino médio. (1ª. 2ª. E 3ª. séries). Material de Apoio ao Currículo do Estado de São Paulo. São Paulo: SE/CENP, SÃO PAULO. Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE No 111/2012. Fixa Diretrizes Curriculares para a formação de professores da Educação Básica nos cursos de graduação de Pedagogia, Normal Superior e Licenciaturas.(Publicado no DOE de 03/02/2012, Seção 1, p. 46). SÃO PAULO. Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE No 126/2014. Altera dispositivos da Deliberação 111/2012 que fixa Diretrizes Curriculares para a formação de professores da Educação Básica nos cursos de graduação de Pedagogia, Normal Superior e Licenciaturas.(Publicado no DOE de 05/06/2014, Seção 1, p. 28). SQUARISI, D.; SALVADOR, A. A arte de escrever bem. Um guia para jornalistas e profissionais do texto. São Paulo : Editora Contexto, STEINBERG et al. (1990). Genius is not immune to persistent misconceptions: conceptual difficulties impeding Isaac Newton and contemporary physics students. International Journal of Science Education. v. 12, p VILLANI, A. Idéias espontâneas e ensino de Física. Revista Brasileira de Ensino de Física. V. 11, 1989, pp VILLANI, A. Reflexões sobre o ensino de Física no Brasil: Práticas, Conteúdos e Pressupostos. Revista de Ensino de Física, v.6, n.2, dez. 1984, p Revistas: CIÊNCIA E EDUCAÇÃO. (Revista). UNESP Bauru. ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS (Revista). Universitat Autónoma de Barcelona. Barcelona. Espanha. CADERNO BRASILEIRO DE ENSINO DE FÍSICA. (Revista). Universidade Federal de Santa Catarina. ENSAIO: Pesquisa em Educação em Ciências. (Revista).

6 Resumos Trabalhos em grupo Trabalhos individuais Seminários IENCI. Investigações em Ensino de Ciências (Revista). Caderno Brasileiro de Ensino de Física. (Revista). UFSC. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências RBPEC. Revista Brasileira de Ensino de Física (Revista). Critérios de avaliação da aprendizagem Da Recuperação RESOLUÇÃO UNESP Nº 75, DE 23 DE SETEMBRO DE Artigo 12 - Ao aluno matriculado regularmente em disciplina semestral ou anual deverá ser concedida a oportunidade de recuperação durante o desenvolvimento da disciplina, inserida no processo de ensino e de avaliação. Serão oferecidos feedbacks dos trabalhos realizados pelos alunos durante o semestre, permitindo a entrega de novas versões corrigidas para aqueles que os fizeram, mas não atingiram os objetivos propostos. Exame final: Ao aluno reprovado por não ter atingido a nota mínima, mas que possua frequência igual ou superior a 70% será concedida a oportunidade de um único exame final, na forma de uma prova escrita versando sobre toda a matéria lecionada durante o semestre. No caso da realização do exame previsto ao artigo 81 do Regimento Geral, a nota final será dada pela média aritmética simples entre a média do período regular e a nota do exame. A nota final (NF) tem que ser igual ou maior que cinco para que o aluno seja aprovado na

7 disciplina RESOLUÇÃO UNESP Nº 76, DE 23 DE SETEMBRO DE Artigo 81 - Ao aluno reprovado por não ter atingido a nota mínima será concedida a oportunidade de um único exame final RESOLUÇÃO UNESP Nº 75, DE 23 DE SETEMBRO DE Parágrafo único - No caso da realização do exame previsto ao artigo 81 do Regimento Geral, a nota final será dada pela média aritmética simples entre a média do período regular e a nota do exame. Ementa (Tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino) A disciplina discutirá questões atuais sobre o ensino de Física no Brasil, relacionando conhecimento, educação, escola, currículo e sociedade. Proporcionará também referenciais para a análise dos métodos e materiais didáticos utilizados no ensino de física, visando relacionar o conhecimento científico ao conhecimento pedagógico através da elaboração de tópicos de ensino de Mecânica. Deverá aprender a articular conhecimentos de conteúdo e outros pedagógicos, visando a transposição didática dos conteúdos específicos estudados no semestre. As disciplinas de Metodologia e Prática de Ensino deverão ser espaço de articulação entre as disciplinas do semestre, funcionando como pólo articulador destas. Aprovação Conselho Curso 16/08/2018 Cons. Departamental Congregação

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