No erro, o agente engana-se sozinho. Quando é induzido em erro por outro contratante ou por terceiro, caracteriza-se o dolo.

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1 3 Defeitos do Negócio Jurídico 3.1 Introdução Neste tópico serão estudados os vícios que impedem que a vontade declarada seja livre e de boa fé, prejudicando, conseqüentemente, a validade do negócio jurídico. Assim, prejudicam a formação da vontade ou sua declaração. O CC enumera sete defeitos: erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores e simulação. São chamados Vícios de Consentimento: erro, dolo, coação, estado de perigo e a lesão. Pois provocam uma manifestação de vontade não correspondente com o íntimo e verdadeiro querer do agente. Criam uma divergência, um conflito entre a vontade manifestada e a real intenção de quem a exteriorizou (vontade declarada). E são chamados Vícios Sociais: a fraude contra credores e a simulação, único defeito do negócio jurídico que o torna nulo. Os vícios sociais não conduzem a uma divergência entre o íntimo querer do agente e a sua declaração (vontade interna e vontade declarada) havendo uma vontade livre, mas essa vontade do agente é direcionada no intuito de prejudicar a outra parte ou terceiras pessoas. anulável. Os demais vícios, de acordo com o art.171, II CC, tornam o negócio jurídico 3.2 Erro ou ignorância O erro consiste em uma falsa representação da realidade. Procede com erro quando o agente, por desconhecimento ou falso conhecimento das circunstâncias, age de um modo que não seria a sua vontade se conhecesse a verdadeira situação. No erro, o agente engana-se sozinho. Quando é induzido em erro por outro contratante ou por terceiro, caracteriza-se o dolo. O Código equiparou os efeitos do erro à ignorância. Erro é a ideia falsa da realidade. É a falsa percepção positiva da realidade, quando o agente age em seu prejuízo. Ignorância é o completo desconhecimento da realidade. É um estado de espírito negativo de desconhecimento. Em ambos os casos o agente é levado a praticar o ato ou a realizar o negócio que não celebraria ou que praticaria em circunstâncias diversas se soubesse da verdade. Para a doutrina tradicional, não é qualquer erro que invalida o negócio jurídico, mas somente o Erro Essencial ou Substancial e Escusável ou perdoável. (art.138 CC).

2 Erro escusável é o erro justificável, desculpável, exatamente o contrário de erro grosseiro ou inescusável, de erro decorrente do não emprego da diligência ordinária. Já para a doutrina moderna, a escusabilidade do erro é irrelevante para efeito de invalidação do negócio, aplicando-se o princípio da confiança, pois a parte confiou na outra na celebração do negócio e se esta sabia do erro que a outra estava incorrendo, isso já é suficiente para invalidar o negócio (cognoscibilidade: conhecimento do erro pela outra parte). Nos termos do art.144 CC, o erro não invalidará o negócio se houver recomposição da situação de perda. Ex.: quando o banco erra e desconta algum dinheiro da conta do titular, e o titular da conta pedir o estorno e o banco aceitar, não haverá invalidade do negócio porque a outra parte se propôs a cumprir o negócio nos termos da vontade real do declarante. Art.144 CC: O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante Espécies de Erro. Não é qualquer espécie de erro que torna anulável o negócio jurídico. Para tanto, deve ele ser substancial. O erro acidental não invalida o negócio. a) Erro substancial: é o erro que incide sobre a essência (substância) do ato que se pratica, sem o qual este não se teria realizado. Recai sobre circunstâncias e aspectos relevantes do negócio e, por isso, é uma causa determinante, pois, se conhecida a realidade, o negócio não seria celebrado. É o caso do colecionador, pretendendo adquirir uma estátua de marfim, compra, por engano, uma peça feita de material sintético. Também se diz que é aquele de suma importância para o agente, pois sem ele o ato não se realizaria. b) Erro Acidental: é o erro que se opõe ao substancial, porque se refere a circunstâncias de menos importância e que não acarretam efetivo prejuízo, ou seja, a qualidades secundárias do objeto ou da pessoa. Se conhecida a realidade, mesmo assim o negócio seria realizado, embora de outra forma Características do erro substancial O CC/02, no art.139, enumerou as seguintes hipóteses de erro substancial. O erro pode incidir sobre o negócio, sobre o objeto ou sobre a pessoa.

3 a) Erro sobre a natureza do negócio (error in negotio). Art.139,I O erro que interessa à natureza do negócio é aquele em que uma das partes manifesta a sua vontade pretendendo e supondo celebrar determinado negócio jurídico e, na verdade, realiza outro diferente. Ex. quer alugar e escreve vender. Pretende o agente praticar um ato e pratica outro. A pessoa quer emprestar uma coisa e a outra pessoa entende que houve doação. Alienante transfere bem a título de venda e o adquirente o recebe como doação. Ex. Pessoa empresta caneta Montblanc para o amigo e ao acabar de escrever, o amigo acha que foi doação e leva a caneta consigo. b) Erro sobre o objeto principal da declaração (error in corpore) Art. 139, I É aquele que incide sobre a identidade do objeto. A manifestação de vontade recai sobre o objeto diverso daquele que o agente tinha em mente. Ex. comprador acredita estar comprando um terreno que supõe ser valorizado, pois situado em rua importante, mas que, na verdade, tem pouco valor, porque está localizado em rua do mesmo nome, porém em outro local. Ex. Pessoa que adquire um quadro de um aprendiz, supondo tratar-se de tela de um pintor famoso. Ex. indivíduo que se propõe a alugar sua casa da cidade e o outro contratante entende tratar-se de sua casa de campo. c) Erro sobre alguma das qualidades essenciais do objeto principal. (error in substantia ou erro in qualitate) Ocorre quando o motivo determinante do negócio é a imposição de que o objeto possui determinada qualidade que, posteriormente, se verifica inexistir. Neste caso, o erro não recai sobre a identidade do objeto, que é o mesmo que se encontrava no pensamento do agente. Todavia, não tem as qualidades que este reputava essenciais e que influíram em sua decisão de realizar o negócio. Ex.: Pessoa que adquire candelabros prateados julgando serem de prata. Ou, pessoa que adquire um quadro por alto preço, achando tratar-se de quadro original, quando na verdade é falso, é uma cópia. d) Erro quanto à identidade ou à qualidade da pessoa a quem se refere a declaração de vontade (error in persona)

4 Refere-se aos negócios jurídicos intuitu personae. É o erro que se refere tanto à identidade quanto às qualidades da pessoa. Exige-se, no entanto, para ser invalidante, que tenha influído na declaração de vontade de modo relevante (art.139, II, segunda parte CC). Ex.: Testador deixa doação à pessoa, achando ser seu filho, quando na verdade não é. Ou ainda, testador deixa uma casa para A, achando que fosse que havia salvado sua vida, quando na verdade quem salvou sua vida foi B. O erro sobre a pessoa tem especial aplicação no Direito de Família para efeito de anulação de casamento. Erro sobre a boa fama, potência coeundi (art.1556 e 1557 CC). Tem especial importância no casamento e nas liberalidades, como na doação e no testamento, e nos negócios onerosos celebrados intuitu personae, bem como naqueles fundados na confiança, como no mandato, na prestação de serviços etc. Entretanto, o erro quanto à identidade somente é considerado essencial ou substancial quando não se tem como apurar quem seja, realmente, a pessoa ou coisa a que se refere a manifestação de vontade. Segundo o art. 142 CC: O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada. Dessa forma, pode tratar-se de erro acidental ou sanável. O erro invalidante deve ser escusável, justificável, dentro do que se espera do homem comum, aquele que atua com grau norma de diligência. Não se admite a alegação de erro por parte daquele que atuou com acentuado grau de displicência, negligência. O direito não deve amparar o negligente. Afinal, a compra de uma joia falsa pode ser um erro escusável de um particular, mas muito dificilmente de um especialista em tal comércio. e) Erro de direito (error juris) É o falso conhecimento, ignorância ou interpretação errônea da norma jurídica aplicável à situação concreta. Dá-se quando o agente emite a declaração de vontade no pressuposto falso de que procede segundo o preceito legal. Todos os exemplos de erro vistos até aqui são de erro de fato, que recai sobre qualquer elemento ou circunstância do negócio jurídico, como objeto, pessoa, qualidade. O CC/16 apenas se referia ao erro de fato, pois ninguém se escusa de cumprir a lei alegando que não a conhece. No entanto, o erro de direito era admitido

5 como substancial quando fosse o motivo principal do negócio jurídico e não houvesse a intenção, por parte do agente, de descumprir a lei. Na realidade, o art.3º da LINDB diz que a alegação de ignorância da lei não é admitida quando apresentada como justificativa para o seu descumprimento. Significa dizer, inversamente, que pode ser arguida se não houver esse propósito. O erro de direito, como o erro de fato, desde que afete a manifestação de vontade, na sua essência, vicia o consentimento. Desse modo, não se levará em conta o erro de direito quando se almejar suspender a eficácia legal, para livrar-se das consequências de sua inobservância; mas se se tiver por objetivo evitar efeito de ato negocial, cuja formação teve interferência de vontade viciada por aquele erro, nada impedirá que o agente o alegue. O CC/02, em seu art.139, III admite o erro de direito como causa de invalidade do negócio jurídico e considerando-o como erro substancial quando, sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico. O erro de direito justifica-se quando o declarante de boa-fé equivoca-se quanto ao âmbito de atuação permissiva da norma. Vale dizer, é um erro sobre a ilicitude do fato possível de ocorrer. Ex. pessoa que contrata a importação de determinada mercadoria ignorando existir lei que proíbe tal importação. Como tal ignorância foi a causa determinante do ato, pode ser alegada para anular o contrato, sem pretender com isso que a lei seja descumprida. Assim, é um erro sobre a interpretação da norma Erro substancial e vício redibitório Cumpre distinguir erro e vício redibitório. O erro expressa uma equivocada representação da realidade, uma opinião não verdadeira a respeito do negócio, do seu objeto ou da pessoa. Esse defeito do negócio jurídico, portanto, vicia a própria vontade do agente, atuando no campo psíquico ou subjetivo. Diferente é a hipótese de vício redibitório, garantia legal prevista para os contratos comutativos em geral (art.441 a 446 CC). Se o adquirente, por força de uma compra e venda, por exemplo, recebe a coisa com defeito oculto que lhe diminui o valor ou prejudica a sua utilização (vícios redibitórios), poderá rejeitá-la, redibindo o contrato ou se preferir, pode exigir o abatimento no preço.

6 Note-se que o agente, ao adquirir a coisa, não incorreu em erro, uma vez que recebeu exatamente aquilo que pretendia comprar. Apenas a coisa transferida portava defeito oculto que lhe depreciava ou tornava imprópria a sua utilização. O vício redibitório, pois, não atinge a vontade do agente, incidindo, portanto, na própria coisa, objetivamente considerada. Ex. o indivíduo pretende comprar um relógio da marca X. Um vizinho lhe faz uma oferta, e então ele compra o produto desejado, sem que haja erro em sua manifestação de vontade. Alguns dias depois, entretanto, observa que o relógio não funciona bem, em virtude de um defeito oculto em sua máquina. Trata-se, no caso, de vício redibitório, que poderá ser solucionado através de duas ações judiciais: (ações edilícias): a ação redibitória, para desfazer o contrato e exigir o que se pagou, com perdas e danos se o alienante sabia do vício, ou ação quanti minoris, para se exigir o abatimento no preço. 3.3 Dolo O dolo é o Erro Provocado, resultando na invalidade do negócio jurídico. É o artifício astucioso, empregado para induzir alguém à prática de um ato que o prejudica, e aproveita ao autor do dolo ou a terceiro. Consiste em sugestões ou manobras maliciosamente levadas a efeito por uma parte, a fim de conseguir da outra uma emissão de vontade que lhe traga proveito ou a terceiro. O dolo é ardiloso, a vítima é enganada. O dolo difere do erro porque este é espontâneo, no sentido de que a vítima se engana sozinha, enquanto o dolo é provocado intencionalmente pela outra parte ou por terceiro, fazendo com que aquela também se equivoque. O dolo civil não se confunde com o dolo criminal, que é a intenção de praticar um ato que se sabe contrário à lei. No direito penal, diz-se doloso o crime quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. Dolo civil, em sentido amplo, é todo artifício empregado para enganar alguém. O dolo também se distingue da simulação. Nesta, a vítima é lesada sem participar do negócio simulado. As partes fingem ou simulam uma situação, visando fraudar a lei ou prejudicar terceiros. No caso do dolo, a vítima participa diretamente do negócio, mas somente a outra conhece a maquinação e age de má-fé Espécies de dolo. Há várias espécies de dolo, destacando-se as principais:

7 a) Dolo principal e dolo acidental. O art.145 CC trata do dolo principal, nestes termos: São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa. Somente o dolo principal, como causa determinante da declaração de vontade, vicia o negócio jurídico. Configura-se quando o negócio é realizado somente porque houve induzimento malicioso de uma das partes. Se não fosse o convencimento astucioso e a manobra insidiosa, o negócio não se teria realizado. Já o art.146 CC diz que há dolo acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo. Diz respeito às condições do negócio. Este seria realizado independentemente da malícia empregada pela outra parte ou por terceiro, porém em condições favoráveis ao agente. Por essa razão, o dolo acidental não vicia o negócio e só obriga a satisfação das perdas e danos (art.146, primeira parte). Ele não prejudica a validade do negócio jurídico. Ex. de dolo acidental: O sujeito declara pretende adquirir um carro, escolhendo um automóvel com cor metálica, e, quando do recebimento da mercadoria, enganado pelo vendedor, verifica que a coloração é básica. Neste caso, não pretendendo desistir do negócio, poderá exigir a compensação por perdas e danos. É o dolo secundário do proponente, é o dolo que rodeia, que margeia o dolo principal. Não é a causa principal do negócio, mas o dolo secundário ou acidental contribui para a finalização do negócio jurídico. Ex. de dolo principal: Diferente, seria, porém, a situação em que ao sujeito somente interessasse comprar o veículo se fosse da cor metálica, hipótese em que este elemento faria parte da causa do negócio jurídico. Nesse caso, tendo sido enganado pelo vendedor para adquirir o automóvel, poder-se-ia anular o negócio jurídico com base em dolo. Para que o dolo constitua vício do consentimento é necessário: a) que haja intenção de induzir o declarante a realizar o negócio jurídico; b) que os artifícios fraudulentos sejam graves; c) sejam a causa determinante da declaração de vontade; d) procedam do outro contratante, ou sejam deste conhecido, se procedentes de terceiros. b) Dolus bônus e dolus malus. Dolus bônus é o dolo tolerável destituído de gravidade suficiente para viciar a manifestação de vontade. É comum no comércio em geral, onde é considerado normal, e até esperado, o fato de os comerciantes exageraram as qualidades das mercadorias que estão vendendo. Não torna anulável o negócio jurídico, porque de certa maneira as pessoas já contam com ele e não se deixa envolver, a menos que não tenham a diligência que se espera do homem médio.

8 Este dolo é aceito juridicamente. É a aceitação social, utilizado com técnica de publicidade quando a empresa realça ou salienta as características do produto. Dolus malus é o revestido de gravidade, exercido com o propósito de ludibriar e de prejudicar. É essa modalidade que se divide em dolo principal e acidental. Pode consistir em atos, palavras e até mesmo no silêncio maldoso. Só o dolus malus, isto é, o grave, vicia o consentimento, acarretando a anulabilidade do negócio jurídico ou a obrigação de satisfazer as perdas e danos, conforme a intensidade da gravidade. c) Dolo Negativo ou Omissão Dolosa. O procedimento doloso pode revelar-se em manobras ou ações maliciosas e em comportamentos omissivos. Por isso, também é denominado de Omissão Dolosa. Consiste na quebra do princípio da boa fé, por descumprimento do dever anexo de informação, como se dá na omissão da informação essencial à celebração do negócio. O art.147 CC diz que Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado. Traduz uma abstenção maliciosa juridicamente relevante. É o caso do silêncio intencional de uma das partes, levando a outra a celebrar negócio jurídico diverso do que pretendia realizar. funciona. Ex.: Vende um aparelho de celular para outra pessoa sabendo que ele não Requisitos: a) intenção de levar o outro contratante a se desviar de sua real vontade, induzindo-o a erro; b) silêncio sobre circunstância desconhecida pela outra parte; c) relação de essencialidade entre a omissão dolosa intencional e a declaração de vontade; d) omissão do próprio contraente e não de terceiro. d) Dolo Bilateral É o dolo recíproco, quando as duas partes agem com dolo. Neste caso, ambas as partes têm culpa, uma vez que cada qual quis obter vantagem em prejuízo da outra. Dessa forma, nenhuma delas pode invocar o dolo da outra parte para anular o negócio ou reclamar indenização. Há uma compensação ou

9 desprezo do Judiciário, porque ninguém pode valer-se da própria torpeza, não havendo boa fé a ser defendida. Não há compensação de dolo, mas a lei não anula o negócio, produzindo todos os efeitos. Está previsto no art. 150 CC: Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização. e) Dolo de terceiro (art.148) Admite-se que o negócio jurídico seja anulado por dolo de terceiro. O art. 148 CC diz que Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou. São duas situações: Se a parte sabia do dolo de terceiro ou se podia presumi-lo, o negócio poderá ser anulado. Se a parte a quem aproveita o dolo não sabia, nem tinha como saber do expediente astucioso, subsiste o negócio, embora o terceiro responda civilmente perante a parte ludibriada. O dolo de terceiro, portanto, somente ensejará a anulação do negócio se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento. Se o beneficiado pelo dolo de terceiro não adverte a outra parte, esta tacitamente aderindo ao expediente astucioso, tornando-se cúmplice. Isto é, o dolo do estranho vicia o negócio, se sendo principal, era conhecido de uma das partes, e esta não advertiu a outra, porque neste caso, aceitou a maquinação, dela se tornou cúmplice, e responde por sua má-fé. Ex.: Se o adquirente é convencido, maldosamente, por um terceiro de que o relógio que está adquirindo é de ouro, sem que tal afirmação tenha sido feita pelo vendedor, e este ouve as palavras de induzimento utilizadas pelo terceiro e não alerta o comprador, o negócio torna-se anulável. Entretanto, se a parte a quem aproveita o dolo do terceiro (vendedor) não soube do dolo de terceiro, não se anula o negócio, mas o lesado poderá reclamar perdas e danos do autor do dolo. (do terceiro), pois este praticou um ato ilícito. Incumbe ao lesado provar, na ação anulatória, que a outra parte, beneficiada pelo dolo de terceiro, dele teve ou deveria ter conhecimento. f) Dolo do representante.

10 Não há que se confundir o dolo de terceiro com o dolo do representante. O representante de uma das partes não pode ser considerado terceiro, pois age como se fosse o próprio representado. Diz o art.149 que O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos. Quando o representante legal (tutela ou curatela) atua no limite de seus poderes, considera-se o ato praticado pelo próprio representado. Assim, se o representante induz em erro a outra parte, constituindo-se o dolo por ele exercido na causa do negócio, este será anulável e o representado somente será obrigado a devolver a quantia recebida indevidamente apenas nos limites do proveito que teve. O restante será de responsabilidade do representante. Sendo o dolo acidental, o negócio subsistirá, ensejando o pagamento de perdas e danos. O tutor, o curador, o pai no exercício do pátrio poder são representantes que a lei impõe, sem que o representado, contra isso, se possa rebelar. Se estes atuam maliciosamente na vida jurídica, seria injusto que a lei sobrecarregasse com os prejuízos advindos de sua má conduta o representado que os não escolheu e que, em geral, dada a sua incapacidade, não os podia vigiar. Quando o representante convencional (efetivada por meio de contrato de mandato) atua com dolo para favorecer o negócio celebrado em favor do representado, ambos, representante e representado, além de serem obrigados a devolver aquilo que indevidamente receberam, responderão solidariamente por perdas e danos, mas o representado poderá ingressar com perdas e danos contra o representante para ver-se ressarcido pelos prejuízos sofridos em razão da mentira contada pelo representante. É assim, porque no mandato o representado elege alguém, de sua confiança para agir em seu nome e na defesa de seus interesses. Portanto, se o representante agiu com dolo, significa que o representado agiu com culpa in eligendo, erro ao eleger seu representante. g) Dolo de aproveitamento. Essa espécie de dolo constitui o elemento subjetivo de outro defeito do negócio jurídico, que é a lesão. Configura-se quando alguém se aproveita da situação de premente necessidade ou da inexperiência do outro contratante para obter lucro exagerado, manifestamente desproporcional à natureza do negócio (art.157 CC).

11 3.4 Coação. É toda ameaça ou pressão injusta exercida sobre um indivíduo para forçá-lo, contra a sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negócio. Traduz violência psicológica apta a influenciar a vítima a realizar o negócio jurídico contra a sua vontade interna. Internamente não deseja praticar tal negócio, mas devido à coação (pressão sofrida), pratica-o. É a Coação Moral. É diferente da violência física ou coação física, também chamada de coação absoluta, em que é causa de inexistência do negócio jurídico por falar manifestação de vontade. É o coator que manifesta a vontade pelo coagido. Ex.: colocação da impressão digital do analfabeto no contrato, agarrando-se à força o seu braço. Por inexistir nesse caso qualquer manifestação de vontade, o negócio não existe. A coação que constitui vício da vontade e torna anulável o negócio jurídico é a coação moral, sendo causa de invalidade do negócio jurídico, porque há manifestação de vontade, mas esta é viciada. (art.171,ii CC). Nesta, deixa-se uma opção ou escolha para a vítima: praticar o ato exigido pelo coator ou correr o risco de sofrer as consequências da ameaça por ele feita. Trata-se portanto, de uma coação psicológica. Ex.: quando o assaltante ameaça a vítima, apontando-lhe a arma e propondo-lhe a alternativa (contrato de doação): me dá a bolsa ou morre! Requisitos da coação Não é qualquer coação que invalida o negócio jurídico. Primeiro, a coação deve ser relativa ou psicológica. Depois, de acordo com o art.151 CC A coação, para viciar a declaração de vontade, há de ser tal que incuta ao paciente temor de dano iminente e considerável á sua pessoa, à família, ou aos seus bens. único: Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação. Verifica-se que nem toda ameaça configura a coação, vício do consentimento. Para que tal ocorra é necessário reunirem-se os requisitos estabelecidos no art.151 CC: a) Deve a causa ser determinante do ato. Deve haver uma relação de causalidade entre a coação e o ato extorquido, u seja, o negócio deve ter sido realizado somente por ter havido grave ameaça ou violência, que provocou na vítima fundado receio de dano à sua pessoa, à sua família ou aos seus bens. Sem ele, o negócio não se teria celebrado.

12 Se alguém, porém, foi vítima de coação, mas deu seu consentimento independente da ameaça, não se configura o aludido defeito do negócio jurídico. É possível que sua concordância tenha coincidido com a violência, sem que esta gerasse temor. Incumbe à parte que pretende a anulação do negócio jurídico o ônus de provar o nexo de causa e efeito entre a violência e a anuência. b) Deve ser grave. A coação, para viciar a manifestação de vontade, deve possuir uma intensidade que provoque na vítima um fundado temor de dano a bem que considera relevante. Esse dano pode ser moral ou patrimonial. Por essa razão, determina o art.152 CC que No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela. Cabe analisar, no caso concreto, se a ameaça foi suficiente para amedrontar o indivíduo contra quem foi dirigida, não considerando o homem médio. Ex.: um ato incapaz de abalar um homem pode ser suficiente para atemorizar uma mulher, como a ameaça incapaz de perturbar pessoa jovem e sadia pode afetar profundamente pessoa doente e idosa. Coação X Simples temor reverencial Diz o art.153 CC que Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial. Não se reveste de gravidade suficiente para anular o negócio o receio de desgostar os pais ou outras pessoas a quem deve obediência e respeito, como os superiores hierárquicos. O respeito pela autoridade paterna ou eclesiástica não deve ser, em princípio, justificativa para se anular o ato praticado. Entretanto, se esta força moral se fizer acompanhar de ameaça ou intimidação, o vício poderá se configurar. Ex.: Pai ameaça em bater no filho se ele não lhe obedecer. c) Deve ser injusta abusiva. A expressão injusta deve ser entendida como ilícita, contrária ao direito ou

13 A primeira parte do art.153 CC diz que Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito... Assim, não constitui coação a ameaça feita pelo locador ao inquilino de que se não pagar os aluguéis, recorrerá à justiça; ou o pedido de abertura de inquérito policial; a intimidação feita pela mulher a um homem de propor contra ele ação de investigação de paternidade. Em todos esses exemplos, o agente procede de acordo com o seu direito. d) Deve dizer respeito a dano atual ou iminente. A ameaça de um mal impossível, remoto ou evitável, não constitui coação capaz de viciar o negócio. Viciará a coação que está prestes a consumar. O mal é iminente sempre que a vítima não tenha meios para furtar-se ao dano, quer com os próprios recursos, quer mediante auxílio de outrem, ou da autoridade pública. A existência de dilatado intervalo entre a ameaça e o desfecho do ato extorquido permite à vítima ilidir-lhe os efeitos, socorrendo-se de outras pessoas. e) Deve constituir ameaça de prejuízo à pessoa ou a bens da vítima ou a pessoas de sua família. A intimidação à pessoa pode ocorrer de diversas maneiras, como sofrimentos físicos, cárcere privado, tortura, etc. Pode configurar coação também a ameaça de provocação de dano patrimonial, como incêndio, depredação, greve etc. Pode o lesado sentir-se intimado, ainda, com ameaça de dano a pessoa de sua família. Ainda, pode também ser coagido quando a ameaça dirigir a pessoa que não pertence a sua família, mas sobre pessoa que tenha laços muito próximos da vítima, de acordo com o art.151, único CC Coação exercida por terceiro. Está prevista nos arts. 154 e 155 do CC. Na coação de terceiro, nos termos do art.154, se o beneficiário soubesse ou tivesse como saber da coação, o negócio será anulável, respondendo o beneficiário SOLIDARIAMENTE com o coator. Esta previsão de solidariedade não houve no dolo de terceiro.

14 Mas, se o beneficiário não souber e nem tiver como saber da coação, responderá apenas o coator pelas perdas e danos, mantendo-se o negócio jurídico. 3.5 Lesão Prevista no art.157 CC. Tem relação com o ABUSO DO PODER ECONÔMICO. A lesão corresponde à prática da usura. matéria. No Brasil, a lei 1.521/51, lei penal de usura, foi a primeira lei que cuidou da Em matéria civil, no âmbito privado, o CDC foi a primeira lei que a regulamentou. Conceito: É o prejuízo resultante da enorme desproporção existente entre as prestações de um contrato, no momento de sua celebração, determinada pela preemente necessidade ou inexperiência de uma das partes. O CC não se contenta com qualquer desproporção, enunciando que esta deve ser expressa. Dessa forma, verifica-se a Lesão na Desproporção existente entre as prestações do negócio, em virtude do abuso da necessidade ou inexperiência de uma das partes. A necessidade ou inexperiência econômica de uma partes leva à parte hipossuficiente celebrar o negócio viciado. Insere-se dentre os vícios do negócios jurídicos, muito embora não seja propriamente hipótese de desconformidade entre a vontade real, interna e a vontade declarada. De fundo moral, visa ajustar o contrato a seus devidos termos, eliminando-se a distorção provocada pelo aproveitamento da necessidade ou da inexperiência alheia Características da Lesão. A lesão não se confunde com os demais vícios do consentimento. No erro o agente manifesta a sua vontade ignorando a realidade ou tendo dela uma falsa ideia. Se a conhecesse ou dela tivesse ideia verdadeira, não faria o negócio. Na lesão, tal não ocorre, visto que a parte tem noção da desproporção de valores. Realiza o negócio, mesmo assim, em virtude da necessidade patrimonial. No dolo o agente é induzido ao erro, mediante emprego de meio astucioso. Na lesão, o agente aproveita-se de uma situação especial, como de necessidade ou

15 inexperiência, não havendo necessidade de que a contraparte induza a vítima à prática do ato. Na coação a vítima não age livremente. A vontade é imposta por alguém, mediante grave ameaça de dano atual ou iminente. Na lesão, ela decide por si, pressionada apenas por circunstâncias especiais, provenientes da necessidade ou da inexperiência. A lesão também se distingue do estado de perigo, em que a vítima corre risco de vida, ou alguém de sua família, e não havendo dano patrimonial, sendo essencial o conhecimento do perigo pela contraparte. A lesão destaca-se dos demais defeitos do negócio jurídico por acarretar uma ruptura do equilíbrio contratual na fase de formação do negócio, desde o seu nascimento. E da onerosidade excessiva ou cláusula rebus sic standibus por caracterizar-se esta pelo surgimento de fatos supervenientes à celebração do negócio, possibilitando a invocação da Teoria da Imprevisão para embasar a Revisão Contratual, somente nos contratos de execução diferida e nos de trato sucessivo Requisitos da Lesão Conceitualmente, a lesão, vício invalidante do negócio jurídico, caracterizase pela desproporção existente entre as prestações do negócio, em virtude do abuso, da necessidade ou da inexperiência de uma das partes. O negócio jurídico já nasce viciado, já nasce desproporcional. Deste conceito destacam-se 02 elementos: a) Elemento material ou objetivo. exagerado. É a desproporção entre as prestações pactuadas, geradoras de lucro Segundo o CC, caberá ao juiz, diante do caso concreto, averiguar essa desproporção, examinando a existência de acentuado desnível entre as prestações devidas pelos contratantes. O momento para verificação da lesão é o da celebração do negócio, pois o contrato é prejudicial e lesivo no seu nascimento. b) Elemento imaterial ou subjetivo. É a necessidade do agente em celebrar o negócio ou inexperiência de uma das partes. Tradicionalmente, a doutrina exigia também, como elemento subjetivo, o DOLO DE APROVEITAMENTO, significando a prova de que a outra parte quis agir

16 com dolo, isto é, intenção de lesionar a parte contrária. Hoje, o CC/02 no art.157 não exige mais este requisito Efeitos De acordo com o art.157, 2º CC, o lesionado poderá optar pela anulação do contrato ou pela revisão, formulando pedido alternativo: a anulação do negócio ou a complementação do preço, recompondo o patrimônio do lesionado.

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