Direito à Informação e Transparência dos Processos Avaliativos Maria das Graças Rua

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1 VI Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação Direito à Informação e Transparência dos Processos Avaliativos mgracasrua@gmail.com

2 Avaliação é o estabelecimento do valor ou do mérito de um objeto: a identificação, esclarecimento e aplicação de critérios defensáveis para definir o valor, qualidade, utilidade, eficácia, efetividade, ou importância de um objeto (Whorten, Sanders & Fitzpatrick (2004).

3 A avaliação formal está baseada em: critérios explícitos (tornados públicos); e em procedimentos sistemáticos e reconhecidos para a coleta e análise de dados sobre as diversas dimensões de uma intervenção e de suas alternativas.

4 Quais os objetivos da avaliação? 1-fazer julgamentos sobre o valor de uma intervenção; 2-apoiar a tomada de decisões sobre essa intervenção; 3-contribuir para o aperfeiçoamento do desenho das intervenções (políticas, programas e projetos); 4- apoiar a melhoria da gestão das intervenções.

5 Duas dimensões da avaliação: i) dimensão científica questionada ( vide a polêmica sobre a neutralidade e objetividade da ciência); ii) dimensão política desencadeia as maiores divergências. Política diz respeito aos processos e mecanismos pelos quais são tomadas decisões sobre leis, regulamentos e alocações de recursos diversos, aos modos pelos quais os diversos interesses influenciam os governos e os processos mediante os quais os governos atendem ou não as necessidades dos indivíduos e grupos de interesses.

6 Carol Weiss(1973; 1993, apud Worthen, Sanders & Fitzpatrick, 2004) a avaliação é uma atividade racional que ocorre em um contexto político : (a)os objetos de avaliação são, eles próprios, produtos de decisões políticas; (b)os relatórios de avaliação tornam-se documentos políticos para embasar a tomada de decisões; (c)pela sua própria natureza a avaliação suscita questões políticas, como ocorre por exemplo, ao questionar a legitimidade de certos objetivos ou estratégias das intervenções governamentais Carol Weiss atenção para a política da avaliação.

7 Chelimski (1987, apud Worthen, Sanders & Fitzpatrick, 2004) Três lições sobre a política da avaliação : i) Os avaliadores descobriram que precisam entender o sistema político no qual a avaliação é feita, assim como as necessidades de informação dos sujeitos políticos que utilizam a avaliação; ii) Eles aprenderam a conceituar mais amplamente o sistema político e a incluir todos os setores que tomam os tipos de decisão política das quais a avaliação se alimenta, inclusive o seu ramo executivo e legislativo; iii)ao levar em conta os processos políticos na realização de uma avaliação os avaliadores acabam por repensar a alocação do tempo, destinando mais tempo à negociação, discussão, resumo, checagem da precisão, priorização dos achados e apresentação.

8 Adams (1983) e Brickell (1978, apud Worthen, Sanders & Fitzpatrick, 2004) formas pelas quais as pressões políticas se manifestam na avaliação: 1 O contratante deixa claro, desde o início, que conclusões espera que o avaliador apresente em seu relatório de avaliação e estabelece que qualquer coisa diferente será inaceitável. 2-O contratante aceita o relatório do avaliador, mas encarrega alguém de reescrevê-lo, mudando as interpretações e conclusões do avaliador. 3-O contratante sugere que a obtenção de novos contratos de avaliação no futuro depende de conclusões positivas na avaliação corrente. Se o avaliador apresentar conclusões menos que satisfatórias, seu trabalho futuro correrá riscos. 4-O contratante introduz novas demandas para a mesma avaliação ou muda seus objetivos e perguntas avaliativas, de tal maneira que acaba levando a um estouro dos prazos e orçamentos e passa a desacreditar o avaliador.

9 House (1993, apud Worthen, Sanders & Fitzpatrick, 2004) a tarefa da avaliação permite aos avaliadores... exercer poderes sobre outros indivíduos, podendo lesar sua autoestima, manchar reputações e truncar carreiras; por outro lado, a mesma atividade os coloca em relações na quais eles próprios ficam vulneráveis diante de indivíduos e organizações que podem lhes garantir trabalho no futuro.

10 Possíveis resultados avaliações gravemente comprometidas ou abertamente desacreditadas devido a qualquer um de cinco hipotéticos desvios: 1- Propensão, devido a conflitos de interesse ou outras compensações ou penalidades patentes, a distorcer a verdade para chegar a conclusões positivas; 2-Intromissão de opiniões sem fundamento em decorrência de práticas de avaliação desleixadas, fantasiosas e pouco profissionais; 3- Descobertas avaliatórias atenuadas em decorrência da intromissão de preferências pessoais ou idéias preconcebidas do avaliador; 4-Obtenção da cooperação de clientes ou participantes por meio de promessas que não podem ser cumpridas; 5-Não cumprimento de obrigações que poderiam ter sido honradas. ( Worthen, Sanders & Fitzpatrick, 2004, p.441)

11 Distorções das avaliações: a transparência dos processos avaliativos é estratégia privilegiada para o fortalecimento e legitimação da própria avaliação. a transparência dos processos avaliativos é essencial como condição necessária ao exercício democrático do direito de saber ou direito de acesso à informação.

12 Transparência significa que as informações sobre qualquer ação, seus objetivos, seus métodos, seu processo de implementação e seus resultados: 1) devem estar disponíveis ao conhecimento de todos (acessível) os interessados; 2) que a sua descrição e representação deve ser uniforme, simples, fácil de ser apropriada (usável); 3) que as informações e dados sobre o processo devem ser corretos, completos e consistentes (informativo); 4) que a maneira pela qual o processo é descrito e representado permita que ele seja entendido (inteligível) pelos interessados; 5) e que, por tudo isso, tal processo seja passível de ser verificado ou validado (auditável) (Capelli & Prado Leite, 2008).

13 O direito a informação ou direito a saber consiste no livre fluxo de informações e ideias; é central ao conceito de democracia; e é condição essencial para o efetivo respeito aos direitos humanos. É parte do direito à liberdade de expressão que compreende o direito de buscar, receber, transmitir, debater e questionar informações e ideias. Se não for respeitado: o segredo encobrirá as violações de direitos humanos; não haverá como conhecer e denunciar a corrupção e questionar a ineficiência dos governos; e o direito de voto perderá seu significado enquanto instrumento de accountability vertical

14 Além de direito dos indivíduos, o acesso à informação é necessidade essencial de um governo democrático e interessado no maior bem-estar da sociedade que o constituiu. permite ao próprio governo melhor formular e implementar suas políticas. propicia que os indivíduos fiscalizem as ações públicas, tornando-se base para um debate esclarecido dessas ações e da busca da sua efetividade.

15 Em geral, os cidadãos demandam o acesso às informações, e os governos resistem. Razões invocadas: a segurança nacional, a ordem pública, e o interesse público. Governos frequentemente tratam a informação oficial como sua propriedade, sem reconhecer que, para a garantia do livre fluxo das informações e das ideias, é essencial o princípio de que os órgãos públicos produzam e disponham de informações não para eles próprios, mas em nome do povo e para o povo.

16 Até 1990, predominava uma visão do direito à informação como um recurso de governança administrativa. Hoje considerado um direito humano fundamental. Toby Mandel (2009) em 1990, apenas 13 países haviam adotado leis nacionais de direito a informação Hoje mais de 70 dessas leis já foram adotadas em nível global, e estão sendo consideradas ativamente em outros 20 ou 30 países. Em 1990, nenhuma organização intergovernamental reconhecia o direito a informação. Hoje todos os bancos multilaterais de desenvolvimento e uma série de outras instituições financeiras internacionais adotaram políticas de divulgação de informações.

17 Direito à informação passou a ser regidos por um conjunto de princípios, baseados em leis e normas internacionais e regionais,e em princípios gerais de direito reconhecidos pela comunidade das nações: PRINCÍPIO 1. DIVULGAÇÃO MÁXIMA: A legislação sobre liberdade de informação deve ser guiada pelo princípio da máxima divulgação. Estabelece a presunção de que todas as informações mantidas por órgãos públicos devem ficar sujeitas à revelação, a menos que haja uma justificativa contrária em nome do interesse público favorável à não divulgação. Implica a introdução de mecanismos efetivos, pelos quais o povo possa ter acesso a informação, incluindo sistemas baseados em solicitações e também a publicação e divulgação proativa de materiais essenciais.

18 PRINCÍPIO 2. OBRIGAÇÃO DE PUBLICAR: Os órgãos públicos devem ter a obrigação de publicar informações essenciais PRINCÍPIO 3. PROMOÇÃO DE UM GOVERNO ABERTO: Os órgãos públicos precisam promover ativamente a abertura do governo PRINCÍPIO 4. ABRANGÊNCIA LIMITADA DAS EXCEÇÕES:As exceções devem ser clara e estritamente definidas e sujeitas a rigorosos testes de dano e interesse público. O que for considerado exceção portanto, secreto - deve ser mínimo e publicamente justificado. Não serão os indivíduos obrigados a limitar e justificar a solicitação de informações, mas será a autoridade pública que deverá comprovar que a informação que deseja reter situa-se no âmbito de um limitado e justificado regime de exceções.

19 PRINCÍPIO 5. PROCEDIMENTOS QUE FACILITEM O ACESSO: Os pedidos de informação devem ser processados com rapidez e justiça,com a possibilidade de exame independente caso haja recusa. PRINCÍPIO 6. CUSTOS: As pessoas não devem ser impedidas de fazer pedidos de Sempre que uma autoridade pública pretender negar o acesso à informação, será ela que deverá arcar com o ônus de justificar a recusa em cada fase do processo. O ônus da prova recai sobre quem deve fornecer as informações, não sobre quem as solicita. Quem quer que faça o pedido, não terá que dar uma explicação para isso, mas uma razão válida tem de ser dada se a informação não for proporcionada ou divulgada.

20 PRINCÍPIO 7. REUNIÕES ABERTAS: As reuniões de órgãos públicos devem ser abertas ao público. PRINCÍPIO 8. A DIVULGAÇÃO TEM PRECEDÊNCIA: As leis que não estejam de acordo com o princípio da máxima divulgação devem ser revisadas ou revogadas. PRINCÍPIO 9. PROTEÇÃO PARA OS DENUNCIANTES: Os indivíduos que trazem à público informações sobre atos ilícitos os denunciantes precisam ser protegidos (Toby Mandel, 2009)

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