Ambiente de literacia em contextos pré-escolares inclusivos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ambiente de literacia em contextos pré-escolares inclusivos"

Transcrição

1 Originalmente publicado em: (Outubro, 2006) Actas do 6.º Encontro Nacional (4.º Internacional) de Investigação em Leitura, Literatura Infantil e Ilustração. Braga: Universidade do Minho. Ambiente de literacia em contextos pré-escolares inclusivos Ana Madalena Gamelas * Fernando Santos * Mónica Silva * Nuno Tormenta * Vera Martins * Resumo Dada a posição desfavorável de Portugal em alguns estudos de comparação internacional sobre competências de literacia em diferentes graus de ensino, é de todo fundamental verificar de que forma, no nosso país, os contextos educativos para as primeiras idades possibilitam o desenvolvimento dessas competências. A Observação da Linguagem e da Literacia em Contextos Educativos ELLCO (2002, Smith, Dickinson, Sangeorge e Anastasopoulos) proporciona aos investigadores e profissionais um conjunto de instrumentos de observação para descrever em que grau os contextos educativos em salas de actividades, para crianças dos 3 aos 8 anos de idade, apoiam o desenvolvimento da linguagem e da literacia. Esta comunicação tem por objectivo apresentar este instrumento e os resultados da avaliação efectuada numa amostra de jardins-de-infância inclusivos, localizados no Grande Porto, durante o ano lectivo de 2005/06. Esta informação será discutida à luz de outros aspectos avaliados, como a qualidade geral das salas e as ideias das educadoras acerca das práticas de literacia. 1. Introdução Nos últimos anos, a investigação tem vindo a produzir inúmeros trabalhos sobre a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como sobre o tipo de práticas educativas e de interacções, que promovem essa aprendizagem. Contrapondo-se a uma perspectiva de maturidade para a leitura ou de disposição para a leitura, inúmeros trabalhos têm sido unânimes em indicar que, antes de entrar na escola (altura formalmente associada à aprendizagem da leitura), as crianças começam por adquirir um conjunto de conhecimentos básicos acerca da literacia e das suas funções. Revendo alguns desses estudos, Mason e Sinha (2002) salientam que: i) A literacia emerge antes do ensino formal da leitura e da escrita; ii) A literacia é definida como um acto total de leitura e não apenas como descodificação; iii) É dado o devido relevo ao ponto de vista da criança e ao envolvimento activo desta com os constructos da literacia emergente; * Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UP. 1

2 iv) O contexto social da aprendizagem da literacia não é ignorado, sendo que a criança aprende a ler e escrever através do envolvimento activo com o seu ambiente. Também com base na investigação, a NAEYC (1998) considera a aprendizagem da leitura e da escrita como um contínuo de desenvolvimento, ao invés de um fenómeno de tudo ou nada, e Rush (1999) salienta que este desenvolvimento é um processo integrado, que ocorre em todos os contextos de vida das crianças. As competências relacionadas com a literacia são parte integrante do processo de desenvolvimento, mas, para se efectivarem, necessitam de planificação e de instruções adequadas. As crianças necessitam de interacções regulares e activas com material impresso, pois algumas das competências requeridas pela aprendizagem da leitura e da escrita resultam de experiências imediatas com a linguagem oral e a escrita (Hockenberger, Goldstein e Hass, 1999). Reflectindo sobre o termo literacia emergente, Sulzby e Teale (1996) salientam que o desenvolvimento da leitura, da escrita e da linguagem oral ocorre de forma concorrente e interrelacionada, emergindo de contextos mais informais. O foco da investigação passa a deslocar-se para os diferentes contextos de socialização, incluindo a própria comunidade. Os autores (ibid.) referem também que os conceitos, as atitudes, os comportamentos de literacia das crianças mais novas deixam de ser interpretados apenas como aproximações graduais aos comportamentos que são revelados pelo adulto que lê. Os primeiros conceitos e atitudes acerca da leitura e da escrita são vistos como uma construção da criança, que tem lugar no contexto de influências do ambiente social em que essa construção emerge, no conjunto de actividades de literacia. Whitehurst e Lonigan (1998) referem que as características das crianças em idade pré-escolar que estão relacionadas com a futura aprendizagem da leitura e da escrita só podem ser verdadeiramente compreendidas conhecendo os contextos em que a literacia é vivida. Definem ambiente de literacia emergente como o conjunto de experiências que podem influenciar o desenvolvimento da literacia (e.g. padrões de comunicação da cultura e sociedade; leitura de livros de histórias; discussão de vocabulário; actividades de escrita; exposição de conceitos escritos). A literatura aponta, ainda, para a existência de uma relação entre dificuldades na aquisição da leitura e um menor desenvolvimento de pré-competências de literacia, aquando da entrada na escolaridade básica (Bowey, 1995; Juel, 1988). Alguns aspectos mais directamente relacionados com a aquisição do processo de leitura/escrita, denominados precursores da leitura, podem ser promovidos (Dickinson e Smith, 1994). Por exemplo, a leitura de livros conduz a um maior crescimento de vocabulário e a uma melhor compreensão de histórias, aspectos identificados como indicadores precoces de literacia. O desenvolvimento de competências de literacia aparece associado a um surgimento precoce das mesmas, levando a que o papel dos contextos de socialização seja preponderante nesse processo. Vários autores salientam o contributo do jardim-de-infância para o desenvolvimento de competências de literacia em crianças de idade pré-escolar. Rush (1999) realizou um estudo sobre a relação entre o desenvolvimento dessas competências e as interacções de educadores com crianças de meios socio-económicos desfavorecidos. Neste estudo, o autor 2

3 salienta aspectos particulares da interacção que estão associados ao desenvolvimento de competências de literacia; são eles: o grau de estruturação das actividades de jogo e o envolvimento do educador na actividade, a linguagem do educador, a quantidade de momentos de leitura conjunta e as actividades de literacia. Dickinson e Smith (1994), num estudo sobre padrões de interacção das educadoras durante a leitura de livros em salas de educação pré-escolar, concluem que a forma como as educadoras de infância lêem livros com crianças, num contexto de grupo, está fortemente relacionada com o desenvolvimento, a longo prazo, do vocabulário e de competências de compreensão de histórias. Em resumo, é inquestionável o papel dos contextos de socialização na promoção de competências de literacia em crianças de idade pré-escolar, competências essas cruciais para o posterior desenvolvimento dos processos de leitura/escrita. Dada a posição desfavorável de Portugal em alguns estudos de comparação internacional sobre competências de literacia em diferentes graus de ensino, é de todo fundamental verificar de que forma, no nosso país, os contextos educativos para as primeiras idades possibilitam o desenvolvimento dessas competências. 2. Objectivos O trabalho aqui apresentado insere-se num projecto mais alargado, que tem como objectivo geral obter uma descrição abrangente das possibilidades oferecidas por um contexto pré-escolar inclusivo, para desenvolvimento da literacia em crianças com incapacidades e em crianças com desenvolvimento típico. São avaliados aspectos como a qualidade do ambiente de literacia, as ideias dos educadores acerca do desenvolvimento e das práticas de literacia, a qualidade global nas suas vertentes de estrutura e processo. São também analisadas as experiências de literacia vividas pelas crianças com incapacidades e pelas crianças com desenvolvimento típico. Nesta apresentação, pretende-se descrever a qualidade do ambiente de literacia promovido por contextos pré-escolares inclusivos, enquanto avaliada pela ELLCO Observação da Linguagem e da Literacia em Contextos Educativos (Smith, Dickinson, Sangeorge e Anastasopoulos, 2002 a). 3. Instrumentos A Observação da Linguagem e da Literacia em Contextos Educativos ELLCO (ibid.), originalmente desenvolvida nos Estados Unidos, é um conjunto de instrumentos de observação que tem por objectivo descrever o grau pelo qual as salas de actividades (ou salas de aula) apoiam o desenvolvimento da linguagem e da literacia em crianças dos 3 aos 8 anos de idade. A ELLCO é composta por três instrumentos de investigação interdependentes: Checklist sobre o Ambiente de Literacia, Observação da Sala, Escala de Avaliação das Actividades de Literacia. As três componentes foram construídas para utilizar em conjunto, 3

4 no sentido de obter dados e desenvolver perfis para as salas de actividades (ou salas de aula) (ibid.). Checklist sobre o Ambiente de Literacia Tem por objectivo familiarizar o observador com a organização e os conteúdos da sala, avaliando um conjunto de aspectos, organizados em cinco categorias conceptuais: a área dos livros (arranjo e organização); a selecção de livros (o número, a variedade e as condições em que se encontram); a utilização dos livros (a sua colocação e acessibilidade na sala); materiais de escrita (variedade dos instrumentos de escrita disponíveis para as crianças utilizarem); ambiente de escrita na sala (evidências de actividades de escrita, tais como, a escrita das crianças e os registos pelos educadores de textos ditados por elas) (ibid.). Observação da Sala É utilizada para obter cotações objectivas acerca da qualidade do ambiente e das experiências de linguagem e literacia. Os aspectos avaliados são conceptualmente agrupados em duas dimensões: ambiente geral da sala (e.g., conteúdos, utilização de tecnologia, oportunidades para a iniciativa e escolha da criança, estratégias de gestão); linguagem, literacia e currículo (e.g., abordagem à leitura de livros, abordagem à escrita das crianças, reconhecimento da diversidade, abordagem à avaliação). A cotação dos itens considera cinco níveis de qualidade, em que o valor mais baixo descreve uma situação insuficiente e o valor mais alto se refere a condições exemplares, no apoio ao desenvolvimento da literacia (ibid.). Escala de Avaliação das Actividades de Literacia Esta escala tem por objectivo obter uma informação sumária acerca da natureza e da duração das actividades de leitura (e.g., número de livros lidos, número de situações de leitura em pequeno grupo) e de escrita (e.g., tentativas de escrita por parte das crianças, ajudas do adulto à escrita das crianças) observadas (ibid.). O conjunto de instrumentos ELLCO permite identificar as práticas e os recursos que podem promover o desenvolvimento da linguagem e da literacia das crianças, durante o período pré-escolar e durante os primeiros anos da educação básica. Permite também dinamizar a discussão entre investigadores, decisores, professores e educadores, acerca das práticas e estratégias de ensino que melhor se adequam à realização das crianças. 4. Participantes Participaram neste estudo 60 salas de jardins-de-infância, seleccionadas na área do Grande Porto. A amostra foi escolhida a partir da população de jardins-de-infância inclusivos desta zona. Foram considerados jardins-de-infância inclusivos aqueles que, no ano lectivo de 2005/06, incluíam nas suas salas de actividades crianças com incapacidades, assistidas pelos Apoios Educativos. Em cada instituição, foi seleccionada uma sala de actividades. 4

5 As 60 salas distribuem-se, de acordo com a sua tipologia, da seguinte forma: 33 salas da rede pública, 17 salas da rede solidária e 10 salas da rede privada. 5. Procedimento A observação das salas decorreu em duas manhãs consideradas típicas, quanto ao funcionamento. Na primeira manhã, foram recolhidos os dados de avaliação da qualidade geral, enquanto avaliada pela Escala de Avaliação do Ambiente em Educação de Infância Revista (Harms, Clifford e Cryer, 1997). No segundo dia, foi recolhida a informação necessária ao preenchimento da ELLCO. Para escolher o dia da observação com a ELLCO, foi pedido à educadora responsável pela sala que indicasse um dia em que fossem realizadas actividades de linguagem e literacia. Os dados de observação foram recolhidos entre Março e Junho de Resultados Os resultados obtidos são apresentados através dos três instrumentos que compõem a ELLCO, para os 60 dos jardins-de-infância incluídos neste trabalho. Estes resultados dizem respeito aos valores médios, máximos e mínimos. Para cada instrumento, é referida a nota global, sendo também apresentadas as estatísticas descritivas das respectivas subescalas compósitas, propostas pelos autores. Os quadros 1, 2, 3 e 4 sintetizam esta informação. Tendo por base os itens que compõem cada instrumento, são descritos os jardins-de- -infância, procurando caracterizar as suas áreas fortes e as suas limitações Checklist sobre o Ambiente de Literacia Partindo de concepções teóricas e de análises preliminares, os autores (Smith e Dickinson, 2002 b) propõem três notas para a análise da Checklist sobre o Ambiente de Literacia: a nota da subescala Livros, a nota da subescala Escrita e a nota global. A subescala Livros engloba os itens relativos à área dos livros, à sua selecção e à sua utilização. A subescala Escrita engloba os itens relativos aos materiais escritos e ao ambiente de escrita. O quadro 1 descreve os valores médios, mínimos e máximos para essas três notas. Quadro 1 Estatísticas descritivas para a Checklist sobre o Ambiente de Literacia, subescalas e nota global (n = 60). 5

6 Os três resultados médios obtidos na Checklist sobre o Ambiente de Literacia são inferiores a metade da cotação máxima possível. Assim, as subescalas Livros e Escrita têm cotações máximas possíveis de 20 (o valor máximo obtido é de 13) e de 21 (o valor máximo observado é de 14), respectivamente, sendo que o valor máximo possível para a nota global seria de 41 (o valor máximo observado é de 34). A diferença entre os valores máximos e mínimos indica grande variabilidade, neste grupo de jardins-de-infância, quanto às condições avaliadas por esta Checklist. Tendo em conta os descritores observados, verificou-se que a generalidade das salas (71,7%) dispõe de uma área atribuída apenas à leitura de livros, bem arranjada e convidativa para as crianças. O nível de dificuldade dos livros é variável, e em 75% das salas existe pelo menos um livro que transmite informação factual. No entanto, a grande maioria das salas (mais de 90%) não disponibiliza livros para as crianças noutras áreas, como a de ciência ou a de jogo dramático. De referir também que 86,7% das salas não tem um local disponível para as crianças ouvirem histórias gravadas, organizado de modo a que as crianças o possam utilizar sem a ajuda do adulto. Sobre os descritores da Escrita, verificou-se que todas as salas disponibilizam pelo menos um tipo de papel e de instrumentos de escrita para as crianças. A utilização de quadros/gráficos/tabelas, realizados pelo educador e que evidenciam discussão de grupo, foi observada em 63,3% das salas. A exposição de obras em que as crianças utilizam material de escrita foi observada em 68,3% das salas. A existência de cartões com palavras referentes a nomes ou palavras familiares foi verificada em 43,3% das salas, enquanto que a exposição de um alfabeto colocado ao nível dos olhos das crianças foi observada em apenas 18,3% das salas. A quase totalidade das salas (93,3%) não tem instrumentos de escrita da área de jogo dramático. A existência de uma área destacada para a escrita foi apenas observada em 5 salas, sendo que 91,7% das salas não dispõe desta área Observação da Sala Partindo de concepções teóricas e de análises preliminares, os autores (Smith e Dickinson, 2002 b) propõem três notas para a análise da Observação da Sala: a nota da subescala Ambiente Geral da Sala, a nota da subescala Linguagem, Literacia e Currículo e a nota global. A subescala Ambiente Geral da Sala engloba os itens: organização da sala, conteúdos da sala, presença e utilização de tecnologia, oportunidades para a escolha e iniciativa da criança, estratégias de gestão da sala, clima da sala. A subescala Linguagem, Literacia e Currículo engloba os itens: facilitação da linguagem oral, presença de livros, abordagem à leitura de livros, abordagem à escrita das crianças, abordagem à integração do currículo, reconhecimento da diversidade na sala, facilitação do apoio à família na literacia, abordagens de avaliação. O quadro 2 descreve os valores médios, mínimos e máximos para essas três notas. De acordo com a cotação dos itens, notas inferiores a 3 significam que não é evidente uma abordagem sistemática no apoio ao desenvolvimento da criança em determinado aspecto, sendo que a cotação de 1 descreve uma prática insuficiente. Notas superiores a 3 significam a consistência de uma abordagem sistemática, sendo que a cotação de 5 6

7 descreve uma prática exemplar. Os resultados médios obtidos neste instrumento indicam que, nos aspectos incluídos na subescala Ambiente Geral da Sala, se verificam, em média, as condições básicas para o apoio ao desenvolvimento e aprendizagem das crianças. A nota média obtida na subescala Linguagem, Literacia e Currículo indica a existência de condições insuficientes para apoiar o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças, nos aspectos considerados. Quadro 2 Estatísticas descritivas para a Observação da Sala, subescalas e nota global (n = 59). A generalidade dos itens da subescala Ambiente Geral da Sala obtém notas médias próximas do valor 3. A existência de condições básicas é verificada nos aspectos que avaliam a organização da sala (M = 3,36, DP = 0,92), os conteúdos da sala (M = 2,93, DP = 0,67), as oportunidades para a escolha e iniciativa das crianças (M = 3,00, DP = 0,67), as estratégias de gestão da sala (M = 3,37, DP = 0,74). O valor médio mais baixo foi encontrado no item que avalia a presença e utilização de tecnologia (M = 1,78, DP = 1,12), indicando que, nas salas, os computadores e outras tecnologias estão ausentes, não são funcionais ou estão limitados a fins recreativos. O valor mais alto foi encontrado no item que avalia o clima da sala (M = 3,64, DP = 0,78), indicando que são consistentes as evidências de um clima, na sala, que respeita individualmente cada criança e as suas contribuições para a sala. Todos os itens da subescala Linguagem, Literacia e Currículo obtêm notas médias inferiores a 3. Considerando os valores médios iguais ou superiores a 2,51 e inferiores a 3, poderemos sinalizar a existência de condições básicas nos aspectos que avaliam a facilitação da linguagem oral (M = 2,86, DP = 0,80), a presença de livros (M = 2,59, DP = 0,79), a abordagem à escrita (M = 2,53, DP = 0,88), a abordagem à integração do currículo (M = 2,98, DP = 0,92), o reconhecimento da diversidade na sala (M = 2,59, DP = 0,92). A inexistência de condições básicas (i.e. valores médios iguais ou inferiores a 2,50) é verificada, neste grupo de jardins-de-infância, nos aspectos que avaliam a abordagem à leitura de livros (M = 2,24, DP = 0,86), a facilitação do apoio à família na literacia (M = 1,86, DP = 0,76), a abordagem de avaliação (M = 2,15, DP = 0,76). De acordo com os critérios da sala, a inexistência de condições básicas caracteriza-se: a) na abordagem à leitura de livros, por a leitura de livros não ocorrer de forma sistemática e planeada, não estando evidente no horário semanal da sala, e havendo poucas oportunidades para as crianças explorarem livros noutros contextos além do grande grupo; b) na facilitação do apoio à família na literacia, por não ser proporcionada informação acerca da forma como apoiar a linguagem e a literacia das crianças, havendo poucas interacções entre a casa e a escola e pouca divulgação de materiais e actividades; c) na abordagem de avaliação, por ser utilizado um leque limitado de técnicas de avaliação, por haver poucas oportunidades 7

8 para interacções individuais, por ser limitada a comunicação com especialistas e recursos exteriores, por não ser evidente que a informação resultante da avaliação afecte as decisões acerca das práticas educativas. No quadro 3 apresentamos a distribuição dos jardins-de-infância, tendo em conta três grupos de qualidade propostos pelos autores (Smith e Dickinson, 2002 b): Apoio de alta qualidade (notas médias entre 3,51 e 5), apoio básico (notas médias entre 2,51 e 3,50), apoio de baixa qualidade (notas médias iguais ou inferiores a 2,50). Quadro 3 Distribuição das salas por níveis de qualidade, de acordo com as notas obtidas para a Observação da Sala, subescalas e nota global (n = 59) Escala de Avaliação das Actividades de Literacia São também propostas três notas para a análise dos dados da Escala de Avaliação das Actividades de Literacia (ibid.): a nota da subescala Leitura de Livros, a nota da subescala Escrita e a nota global. A subescala Leitura de Livros engloba os itens relativos ao número de situações de leitura de livros em grande grupo, tempo gasto nessas situações, número de livros utilizados, envolvimento de adultos em situação de leitura diádica ou em pequeno grupo, tempo estabelecido para as crianças verem livros sozinhas. A subescala Escrita engloba os itens relativos à inclusão da escrita nas brincadeiras das crianças, tentativas de escrita por parte das crianças, ajuda dada pelo adulto à escrita das crianças, modelagem da escrita pelo adulto. O quadro 4 descreve os valores médios, mínimos e máximos para essas três notas. Quadro 4 Estatísticas descritivas para a Escala de Avaliação das Actividades de Literacia, subescalas e nota global (n = 59). Os três resultados médios obtidos na Escala de Avaliação de Actividades de Literacia são inferiores a metade da cotação máxima possível. Assim, as subescalas Leitura 8

9 de Livros e Escrita têm cotações máximas possíveis de 8 (o valor máximo obtido é de 7) e de 5 (o valor máximo observado é de 4), respectivamente, sendo que o valor máximo possível para a nota global seria de 13 (o valor máximo observado é de 8). A diferença entre os valores máximos e mínimos indica grande variabilidade, neste grupo de jardins- -de-infância, quanto às condições avaliadas por esta escala. Tendo em conta alguns dos itens da escala, verificou-se que em 44,1% das salas não foi observada qualquer situação de leitura de livros em grande grupo e em 89,8% das salas não foram observadas situações de leitura diádica ou de leitura em pequeno grupo, entre os adultos e as crianças. Em 78% das salas não foram observadas situações em que o adulto ajudasse as crianças a escrever ou em que modelasse a escrita (e.g. o adulto diz em voz alta cada palavra ou letra que está a escrever). Em 59,3% das salas foram observadas situações em que as crianças tentavam escrever letras ou palavras (e.g. escrever o próprio nome no desenho). 7. Discussão dos Resultados As salas observadas, enquanto avaliadas pela ELLCO, obtêm valores baixos, nos aspectos que avaliam a adequação do ambiente de literacia. Há poucas evidências de uma abordagem intencional no apoio ao desenvolvimento da literacia, em crianças de idade pré-escolar. Os resultados obtidos na Observação da Sala indicam serem raros os exemplos de práticas excelentes, e ser elevado o número de salas com condições insuficientes. O conjunto de resultados neste grupo de jardins-de-infância parece indicar a existência de uma grande diversidade nas características dos contextos pré-escolares em estudo e, consequentemente, nas experiências de literacia disponíveis para as crianças entre 3 e 5 anos de idade. A mesma heterogeneidade foi encontrada neste grupo de jardins-de-infância a nível da qualidade geral, enquanto avaliada pela ECERS-R. Os valores baixos obtidos na ELLCO acompanham os valores baixos obtidos nas subescalas que avaliam as experiências de Linguagem/Raciocínio e as Actividades desenvolvidas na sala (Gamelas, 2006). Continua a manter-se a dificuldade de encontrar, em Portugal, contextos pré-escolares com condições adequadas ao desenvolvimento (ECCE-Study Group, 1997; Bairrão, Leal, Fontes e Gamelas, 1999; Ministério da Educação, 2000; Gamelas, 2003). No caso particular do ambiente de literacia, dada a posição desfavorável do nosso país em alguns estudos de comparação internacional sobre competências de literacia em diferentes graus de ensino, é de todo fundamental verificar de que forma os nossos contextos educativos possibilitam o desenvolvimento dessas competências, em todas as idades. As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar OCEPE (Ministério da Educação, 1997) explicitam que a educação pré-escolar deve permitir à criança «contactar com as diferentes funções do código escrito. Não se trata de uma introdução formal e clássica à leitura e à escrita, mas de facilitar a emergência da linguagem escrita.» (ibid. p. 65). São salientadas palavras-chave como: literacia, progressivo domínio da linguagem, imitar a escrita e a leitura, tentativas de escrita, o livro, partilha de estratégias de leitura, 9

10 registos, bibliotecas, função informativa, meios informáticos. Os dados obtidos através da ELLCO levam-nos a sentir necessidade de saber como estão a ser percebidas e incluídas na prática dos educadores as intenções educativas preconizadas pelas OCEPE. O estudo mais alargado em que este trabalho se insere integra um conjunto de informação acerca das ideias dos educadores sobre o desenvolvimento e as práticas de literacia; integra também informação sobre as experiências individuais vividas por crianças com incapacidades e crianças de desenvolvimento típico. Esperamos, no final deste trabalho, compreender a conjugação de factores que promove a qualidade de contextos pré-escolares inclusivos, e sua adequação ao desenvolvimento de competências de literacia, em todas as crianças. Referências bibliográficas BAIRRÃO, J.; LEAL, T.; FONTES, P. e GAMELAS, A.M. (1999). Educação pré-escolar em Portugal. Estudo de qualidade. Relatório final apresentado à Fundação Calouste Gulbenkian. (Centro de Psicologia da Universidade do Porto, Linha de Investigação 3: Psicologia do Desenvolvimento e Educação da Criança, FPCE-UP). BOWEY, J. (1995). Socioeconomic status differences in phonological sensitivity and first grade reading achievement. In Journal of Educational Psychology, n.º 26, pp DICKINSON, D. K. e SMITH, M. W. (1994). Long-term effects of preschool teachers book readings on low-income children s vocabulary and story comprehension. In Reading Research Quarterly, n.º 29 (2), pp ECCE-STUDY GROUP (1997). European Child Care and Education: Cross national analyses of the quality and effects of different types early childhood programs on children s development. Final report package 1, submitted to European Union DG XII: Science, Research and Development. RTD Action: Targeted Socio-Economic Research. GAMELAS A M. (2003). Contributos para o estudo da ecologia de contextos pré- -escolares inclusivos. Lisboa: Ministério da Educação. GAMELAS, A.M. (Julho, 2006). Quality Literacy Environment in Inclusive pre-school Settings. Comunicação apresentada no 26.º Congresso Internacional de Psicologia Aplicada, Atenas, Grécia. HARMS, T.; CLIFFORD, R. e CRYER, D. (1997). Early Childhood Environment Rating Scale. Revised edition. New York: Teachers College Press. (Trad. Centro de Psicologia da Universidade do Porto Desenvolvimento Contextos Familiares e Educativos, Trad.) HOCKENBERGER, E. H.; GOLDSTEIN, H. e HAAS, L. S. (1999). Effects of Commenting During Joint Book Reading by Mothers with Low SES. In Topics in Early Childhood Special Education, n.º 19:1, pp JUEL, C. (1988). Learning to read and write: A longitudinal study of 54 children from first trough forth grades. In Journal of Educational Psychology, Vol. 80 (4), pp

11 MASON, J. M. e SINHA, S. (2002). Literacia emergente nos primeiros anos da infância: aplicação de modelo Vygotskiano de aprendizagem e desenvolvimento. In B. Spodek (org.). Manual de Investigação em Educação de Infância. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997). Educação pré-escolar. Orientações curriculares. Lisboa: Departamento da Educação Básica/Gabinete para a Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar do Ministério da Educação. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2000). A Educação pré-escolar e os Cuidados para a Infância em Portugal. Relatório preparatório. Lisboa: Departamento da Educação Básica do Ministério da Educação. NAEYC - National Association for the Education of Young Children (1998). Learning to Read and Write: Developmentally Appropriate Practices for Young Children. In Young Children, July 1998, n.º 53 (4), pp (Disponível on-line, em: about/positions/pdf/ PSREAD98.PDF). RUSH, K. L. (1999). Caregiver-Child interactions and early literacy development of preschool children from low-income environments. In Topics in Early Childhood Special Education, n.º 19 (1), pp SMITH, M.W.; Dickinson, D.K.; Sangeorge, A. e Anastasopoulos, L. (2002 a). Early Language & Literacy Classroom Observation. Baltimore: Paul H. Brookes Publishing Cº. (A.M. Gamelas, Trad. autorizada). SMITH, M.W.; Dickinson, D.K.; Sangeorge, A. e Anastasopoulos, L. (2002 b). User s Guide to the Early Language and Literacy Classroom Observation. Baltimore: Paul H. Brookes Publishing Cº. SULZBY, E. e Teale, W. (1996). Emergent Literacy. In R. Barr, M. Kamil, P. Rosenthal e P. D. Pearson (Eds), Handbook of Reading Research, Vol. II. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates. WHITEHURST, G. J. e Lonigan, C. J. (1998). Child development and emergent literacy. In Child Development, n.º 69, (39), pp

INÉDITOS IDECCA N.º 1

INÉDITOS IDECCA N.º 1 2- Estudo Europeu Sobre Educação e Cuidados de Crianças de Idade Pré-escolar (1992-1997) [European Study of Education and Care of Preschool Children (1992-1997)] OBJECTIVOS [GOALS OF THE STUDY] Objectivo

Leia mais

Desenvolvimento, Contextos Familiares e Educativos: Resumo de Projectos

Desenvolvimento, Contextos Familiares e Educativos: Resumo de Projectos 9- Contextos e Transição: Competências de Literacia e Numeracia em Crianças dos 4 aos 7 Anos (2005 em curso) [Contexts and Transition: Literacy and Numeracy in 3 to 7 Year-old Children (2005- ongoing)]

Leia mais

INÉDITOS IDECCA N.º 1

INÉDITOS IDECCA N.º 1 INÉDITOS IDECCA N.º 1 7- A Qualidade das Interacções da Criança em Contexto Familiar e de Creche e o seu Impacto no seu Desenvolvimento Sociocognitivo (2000-2004) [The Impact of the Quality of Family and

Leia mais

TÍTULO: BATERIA DE PROVAS FONOLÓGICAS AUTOR: ANA CRISTINA SILVA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

TÍTULO: BATERIA DE PROVAS FONOLÓGICAS AUTOR: ANA CRISTINA SILVA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL TÍTULO: BATERIA DE PROVAS FONOLÓGICAS AUTOR: ANA CRISTINA SILVA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADA RUA JARDIM DO TABACO, 34 1149-041 LISBOA 1ª EDIÇÃO: SETEMBRO

Leia mais

8- Estudo Longitudinal do Envolvimento e Adaptação da Criança ( ) [Longitudinal Study of Child Engagement and Adaptation ( )]

8- Estudo Longitudinal do Envolvimento e Adaptação da Criança ( ) [Longitudinal Study of Child Engagement and Adaptation ( )] 8- Estudo Longitudinal do Envolvimento e Adaptação da Criança (2005-2008) [Longitudinal Study of Child Engagement and Adaptation (2005-2008)] OBJECTIVOS [GOALS OF THE STUDY] Objectivo geral [General Goal]

Leia mais

QUALIDADE EM EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

QUALIDADE EM EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR QUALIDADE EM EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Teresa Leal 1 Ana Madalena Gamelas 2 Isabel Abreu-Lima 3 Joana Cadima 4 Carla Peixoto 5 Resumo: No período de 1992 a 2007 Joaquim Bairrão, na Faculdade de Psicologia e

Leia mais

Contributos para o desenvolvimento da literacia: A aprendizagem da leitura e da escrita ao longo do 1º ciclo do Ensino Básico

Contributos para o desenvolvimento da literacia: A aprendizagem da leitura e da escrita ao longo do 1º ciclo do Ensino Básico Contributos para o desenvolvimento da literacia: A aprendizagem da leitura e da escrita ao longo do 1º ciclo do Ensino Básico T. Leal, A.M. Gamelas, J. Cadima & P. Silva Faculdade de Psicologia e de Ciências

Leia mais

DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO A Avaliação no Jardim de Infância e Seus Desafios Acção 03/2009

DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO A Avaliação no Jardim de Infância e Seus Desafios Acção 03/2009 1 DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO A Avaliação no Jardim de Infância e Seus Desafios Acção 03/2009 N.º Acreditação: CCPFC/ACC-49528/08 Modalidade: Oficina de Formação Total de Horas Conjuntas: 25 h N.º

Leia mais

Desenvolvimento da literacia emergente: competências em crianças de idade pré-escolar

Desenvolvimento da literacia emergente: competências em crianças de idade pré-escolar Originalmente publicado em: (Outubro, 2006) Actas do 6.º Encontro Nacional (4.º Internacional) de Investigação em Leitura, Literatura Infantil e Ilustração. Braga: Universidade do Minho. Desenvolvimento

Leia mais

Estudo de avaliação das Orientações Curriculares e da qualidade na educação pré-escolar SUMÁRIO EXECUTIVO

Estudo de avaliação das Orientações Curriculares e da qualidade na educação pré-escolar SUMÁRIO EXECUTIVO Estudo de avaliação das Orientações Curriculares e da qualidade na educação pré-escolar SUMÁRIO EXECUTIVO 2014 SUMÁRIO EXECUTIVO Este documento sintetiza os resultados obtidos através da administração

Leia mais

Medida da Qualidade das Experiências Inclusivas: Dados Relativos às Qualidades Psicométricas dos Dados

Medida da Qualidade das Experiências Inclusivas: Dados Relativos às Qualidades Psicométricas dos Dados Medida da Qualidade das Experiências Inclusivas: Dados Relativos às Qualidades Psicométricas dos Dados Tânia Boavida, Cecília Aguiar & Júlia Serpa Pimentel (Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Portugal)

Leia mais

Modelo Curricular High/Scope

Modelo Curricular High/Scope Modelo Curricular High/Scope Origem e Evolução Década de 60: David Weikart inicia Perry Preschool Project Combate ao Insucesso Escolar Intervenção precoce Escolha do modelo curricular Investigação Década

Leia mais

PLANO DE PROMOÇÃO DE LEITURA DO AGRUPAMENTO

PLANO DE PROMOÇÃO DE LEITURA DO AGRUPAMENTO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO PLANO DE PROMOÇÃO DE LEITURA DO AGRUPAMENTO A leitura um bem essencial Para viver com autonomia, com plena consciência de si próprio e dos outros, para poder tomar

Leia mais

Avaliação Externa das Escolas

Avaliação Externa das Escolas INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Avaliação Externa das Escolas 2006-2009 Seminário Avaliação e Boa Governação Modelos e Práticas Lisboa - 12 de Março de 2010 Avaliar as escolas razões e percursos (1) A descentralização

Leia mais

Desenvolvimento, Contextos Familiares e Educativos: Resumo de Projectos

Desenvolvimento, Contextos Familiares e Educativos: Resumo de Projectos 1- Projecto Pré-Primário (IEA-PPP): Sondagem Nacional dos Contextos de Socialização (1986-1990) [IEA Pré-primary Project (IEA-PPP): National Survey of Socialization Settings for 4- Year-old Children (1986-1990)]

Leia mais

Processo de melhoria. Informação escolar. Processo de avaliação. Relatório de execução do plano de melhoria

Processo de melhoria. Informação escolar. Processo de avaliação. Relatório de execução do plano de melhoria Processo de melhoria Relatório de execução do plano de melhoria 2013-2014 Recomendações do conselho pedagógico O Conselho Pedagógico considerou a criação de um grupo de monitores como uma mais-valia no

Leia mais

Palavras chave: trabalho colaborativo, desenvolvimento profissional, articulação curricular, tarefas de investigação e exploração.

Palavras chave: trabalho colaborativo, desenvolvimento profissional, articulação curricular, tarefas de investigação e exploração. RESUMO Esta investigação, tem como objectivo perceber como é que o trabalho colaborativo pode ajudar a melhorar as práticas lectivas dos professores, favorecendo a articulação curricular entre ciclos na

Leia mais

O FEEDBACK ESCRITO: COMO UTILIZAR OS NOSSOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE FORMA FORMATIVA E REGULADORA

O FEEDBACK ESCRITO: COMO UTILIZAR OS NOSSOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE FORMA FORMATIVA E REGULADORA O FEEDBACK ESCRITO: COMO UTILIZAR OS NOSSOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE FORMA FORMATIVA E REGULADORA Resumo Sónia Dias EBI Charneca de Caparica, Projecto AREA 1 soniacardias@gmail.com A utilização da

Leia mais

Etiqueta de Identificação. TIMSS e PIRLS Questionário à Escola. 4.º ano. GAVE Gabinete de Avaliação Educacional Lisboa, Portugal

Etiqueta de Identificação. TIMSS e PIRLS Questionário à Escola. 4.º ano. GAVE Gabinete de Avaliação Educacional Lisboa, Portugal Etiqueta de Identificação TIMSS e PIRLS 2011 Questionário à Escola 4.º ano GAVE Gabinete de Avaliação Educacional Lisboa, Portugal IEA, 2011 Questionário à Escola A sua escola foi seleccionada para participar

Leia mais

Contributos para o Desenvolvimento da Literacia Clube de Leitura

Contributos para o Desenvolvimento da Literacia Clube de Leitura Originalmente para: IV Encontro Nacional (II Internacional) de Investigação em Leitura, Literatura Infantil e Ilustração. E publicada em: F. L. Viana, M. Martins & E. Coquet (2003). Leitura, Literatura

Leia mais

Projectos de investigação

Projectos de investigação Projectos de investigação Revista Portuguesa de Educação, 2006, 19(1), pp. 187-198 2006, CIEd - Universidade do Minho Cognição e Aprendizagem em História e Ciências Sociais Coordenador: Isabel Barca Equipa

Leia mais

Formação continuada de educadores de infância Contributos para a implementação do trabalho experimental de ciências com crianças em idade pré-escolar

Formação continuada de educadores de infância Contributos para a implementação do trabalho experimental de ciências com crianças em idade pré-escolar Formação continuada de educadores de infância Contributos para a implementação do trabalho experimental de ciências com crianças em idade pré-escolar Maria José Rodrigues [1]; Rui Marques Vieira [2] [1]

Leia mais

Questionários aos docentes

Questionários aos docentes Questionários aos docentes Distribuição das respostas, de escolha fechada, aos questionários recebidos pelo sistema informático e no formulário de registo de dados agrupados. Grupo de recrutamento 100

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Psicologia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular PSICOLOGIA

Leia mais

PROGRAMA DE TEORIA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 11ª Classe

PROGRAMA DE TEORIA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 11ª Classe E2 PROGRAMA DE TEORIA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 11ª Classe Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário Ficha Técnica Título Programa de Teoria da Educação e Desenvolvimento

Leia mais

PLANO DE PROMOÇAO DA LEITURA

PLANO DE PROMOÇAO DA LEITURA PLANO DE PROMOÇAO DA LEITURA 2016-17 1.Apresentação do plano 2. Objetivos gerais 3. Orientações 4. Objetivos específicos 5. Atividades 6. Avaliação 7. Aneos A leitura um bem essencial Para viver com autonomia,

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2018/2019

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2018/2019 Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2018/2019 1. Unidade Orgânica Instituto de Psicologia e Ciências da Educação (1º Ciclo) 2. Curso Psicologia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade

Leia mais

BIBLIOTECAS ESCOLARES AUTO-AVALIAÇÃO BIBLIOTECA ESCOLAR DE MARRAZES 2009/2010

BIBLIOTECAS ESCOLARES AUTO-AVALIAÇÃO BIBLIOTECA ESCOLAR DE MARRAZES 2009/2010 BIBLIOTECAS ESCOLARES AUTO-AVALIAÇÃO BIBLIOTECA ESCOLAR DE MARRAZES 2009/2010 ONTEM... tendo magníficas colecções de informação, um ambiente físico inspirador ou uma rede avançada de tecnologia de informação.

Leia mais

Processo de melhoria. Informação escolar. Processo de avaliação. Relatório de execução do plano de melhoria

Processo de melhoria. Informação escolar. Processo de avaliação. Relatório de execução do plano de melhoria Processo de melhoria Relatório de execução do plano de melhoria 2013-2014 Recomendações do conselho pedagógico -- Data de apresentação à direção/ conselho pedagógico 2015/7/14 Informação escolar Designação

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2010/2011

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2010/2011 Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2010/2011 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Psicologia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular PSICOLOGIA

Leia mais

promovam a reflexão sobre temáticas fundamentais relacionadas com a aprendizagem da Matemática.

promovam a reflexão sobre temáticas fundamentais relacionadas com a aprendizagem da Matemática. Áreas prioritárias no apoio ao sistema educativo 1º ciclo área da Matemática Perspectivas sobre o trabalho a ser desenvolvido na área da Matemática Proposta Enquadramento A visão de que o ensino da Matemática,

Leia mais

JESSICA NO ORDENAMENTO JURÍDICO PORTUGUÊS. José Brito Antunes Lisboa, 18 de Fevereiro de 2008

JESSICA NO ORDENAMENTO JURÍDICO PORTUGUÊS. José Brito Antunes Lisboa, 18 de Fevereiro de 2008 JESSICA NO ORDENAMENTO JURÍDICO PORTUGUÊS José Brito Antunes Lisboa, 18 de Fevereiro de 2008 ESTRUTURA FINANCEIRA CONCEPTUAL IDEIAS CHAVE FLEXIBILIDADE na estruturação jurídica Fundos de Participação e

Leia mais

Mitos e exigências curriculares

Mitos e exigências curriculares Mitos e exigências curriculares Unidade de Desenvolvimento Departamento da Criança e da Família Nélia Correia 03/03/2009 Currículo High-Scope; Movimento da Escola Moderna; Pedagogia de Projecto; Modelo

Leia mais

REFERENTES E LEMENTOS CONSTITUTIVOS C RITÉRIOS I NDICADORES. Oferta formativa. . Projecto de Auto-avaliação da Escola Secundária de Alberto Sampaio

REFERENTES E LEMENTOS CONSTITUTIVOS C RITÉRIOS I NDICADORES. Oferta formativa. . Projecto de Auto-avaliação da Escola Secundária de Alberto Sampaio Q U A D R O R E F E R E N C I A L Á R E A A A V A L I A R : 3. Desenvolvimento Curricular DIMENSÃO: Construído SITUAÇÃO: 3.1. Escola como lugar de aprendizagem de alunos e formandos Estatuto do Aluno:

Leia mais

ANO LECTIVO 2008/2009 1º ANO. As Propostas de Formação

ANO LECTIVO 2008/2009 1º ANO. As Propostas de Formação PROFISSIONALIZAÇÃO EM SERVIÇO ANO LECTIVO 2008/2009 1º ANO As Propostas de Formação O projecto da ESE de Setúbal para o 1º ano da Profissionalização em Serviço tem em conta a legislação em vigor, que data

Leia mais

Educação Pré-Escolar. A organização do espaço e dos materiais refletem os Fundamentos e Princípios da pedagogia para a infância?

Educação Pré-Escolar. A organização do espaço e dos materiais refletem os Fundamentos e Princípios da pedagogia para a infância? Educação Pré-Escolar A organização do espaço e dos materiais refletem os Fundamentos e Princípios da pedagogia para a infância? A importância da organização do ambiente educativo e a sua influência no

Leia mais

Desenvolvimento, Contextos Familiares e Educativos: Resumo de Projectos

Desenvolvimento, Contextos Familiares e Educativos: Resumo de Projectos Desenvolvimento, Contextos Familiares e Educativos: Resumo de Projectos 3- Projecto de Intervenção Socioeducativa para Crianças e Famílias da Cruz de Pau (1995-2002) [ Cruz de Pau Social and Educational

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA Ano Lectivo 2016/2017

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA Ano Lectivo 2016/2017 Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA Ano Lectivo 2016/2017 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Psicologia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

Resumo e Reflexão do artigo: Descobrir o princípio alfabético, por Ana Cristina Silva

Resumo e Reflexão do artigo: Descobrir o princípio alfabético, por Ana Cristina Silva Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Educação Licenciatura em Educação Básica - 3º ano, turma B U.C.: Introdução à Didáctica do Português Docentes: Helena Camacho 2009/2010 Resumo e Reflexão

Leia mais

Questionários aos docentes

Questionários aos docentes Questionários aos docentes Distribuição das respostas, de escolha fechada, aos questionários recebidos pelo sistema informático e no formulário de registo de dados agrupados. Grupo de recrutamento 200

Leia mais

NCE/14/01631 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01631 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01631 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Minho A.1.a.

Leia mais

Fotografar olhos e dedos de alunos (formas de ler visão e Braille)

Fotografar olhos e dedos de alunos (formas de ler visão e Braille) Ação 1 Leio-te Promover a formação do utilizador. Integrar os novos alunos na dinâmica das BE. Criar uma dinâmica renovada no espaço das bibliotecas. Renovar o ambiente, tornando-o mais apelativo e sugestivo.

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA COGNITIVA Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Psicologia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular PSICOLOGIA

Leia mais

Da Escola ao Bairro... do Bairro à Escola Um percurso rumo à mudança

Da Escola ao Bairro... do Bairro à Escola Um percurso rumo à mudança Da Escola ao Bairro... do Bairro à Escola Um percurso rumo à mudança Conversando sobre Intervenção Social com Comunidades Ciganas CLDS+ Coruche Investe Coruche, 7 de novembro de 2014 Objetivos centrais

Leia mais

O currículo como processo de tomada de decisão

O currículo como processo de tomada de decisão Mestrado em Educação Desenvolvimento curricular em Matemática O currículo como processo de tomada de decisão Leonor Santos 2005-06 O currículo O currículo é um objecto que se constrói no processo de configuração,

Leia mais

O PORTFOLIO E A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS. Ana Cláudia Cohen Coelho Ana Paula Ferreira Rodrigues

O PORTFOLIO E A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS. Ana Cláudia Cohen Coelho Ana Paula Ferreira Rodrigues O PORTFOLIO E A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS Ana Cláudia Cohen Coelho Ana Paula Ferreira Rodrigues Portfolio - Definição - Pressupostos - Âmbito de Utilização - Objectivos - Características - Vantagens

Leia mais

Questionários aos docentes

Questionários aos docentes Questionários aos docentes Distribuição das respostas, de escolha fechada, aos questionários recebidos pelo sistema informático e no formulário de registo de dados agrupados. Grupo de recrutamento 200

Leia mais

Aprendizagem de Matemática no Jardim de Infância. Glória Ramalho 2 Dezembro de 2014 II Seminário de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar

Aprendizagem de Matemática no Jardim de Infância. Glória Ramalho 2 Dezembro de 2014 II Seminário de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar Aprendizagem de Matemática no Jardim de Infância Glória Ramalho 2 Dezembro de 2014 II Seminário de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar Temas Princípios e constrangimentos na abordagem da Matemática

Leia mais

Seminário A infância em debate. Uma leitura a partir de Portugal: resposta educativa para as crianças dos 3 aos 6 anos. Salamanca 27 a 30 Abril 2015

Seminário A infância em debate. Uma leitura a partir de Portugal: resposta educativa para as crianças dos 3 aos 6 anos. Salamanca 27 a 30 Abril 2015 Seminário A infância em debate. Uma leitura a partir de Portugal: resposta educativa para as crianças dos 3 aos 6 anos. Salamanca 27 a 30 Abril 2015 Amélia de Jesus Marchão ameliamarchao@esep.pt 1 Objetivo

Leia mais

acesso à informação local e global, para as aprendizagens curriculares e individuais,

acesso à informação local e global, para as aprendizagens curriculares e individuais, Mesa redonda: As bibliotecas escolares: plataforma para o acesso à informação local e global, para as aprendizagens curriculares e individuais, para as literacias e para o conhecimento Intervenção de Manuela

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Psicologia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. FR ANCISCO FERNANDES LOPES BIBLIOTECA ESCOLAR PLANO DE ACÇÃO

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. FR ANCISCO FERNANDES LOPES BIBLIOTECA ESCOLAR PLANO DE ACÇÃO ESCOLA SECUNDÁRIA DR. FR ANCISCO FERNANDES LOPES BIBLIOTECA ESCOLAR PLANO DE ACÇÃO 2009-2013 Introdução O Plano de Acção da Biblioteca Escolar para o quadriénio 2009/2013 encontra-se dividido em quatro

Leia mais

Relatório de Actividades 2009

Relatório de Actividades 2009 Relatório de Actividades 2009 Gabinete de Apoio ao Estudante com Deficiência GAED Dezembro 2009 (corresponde ao ano civil de 2009) 1. Tarefas realizadas de forma permanente pelo GAED 1.1. Atendimento Procuram

Leia mais

Designação da Disciplina: Seminários em Práticas Educativas e Processos Cognitivo-Comportamentais no Ensino e na Aprendizagem I.

Designação da Disciplina: Seminários em Práticas Educativas e Processos Cognitivo-Comportamentais no Ensino e na Aprendizagem I. Designação da Disciplina: Seminários em Práticas Educativas e Processos Cognitivo-Comportamentais no Ensino e na Aprendizagem I. Domínio Específico ( x ) Domínio Conexo ( ) Natureza: Específica da Área

Leia mais

1. DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO Literacia familiar e aprendizagem da leitura e da escrita uma abordagem interventiva.

1. DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO Literacia familiar e aprendizagem da leitura e da escrita uma abordagem interventiva. CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA APRESENTAÇÃO DE AÇÃO NA MODALIDADE DE OFICINA DE FORMAÇÃO An 2-B N.º 1. DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO Literacia familiar e aprendizagem da leitura e

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR (De acordo com a Circular nº. 4 /DGIDC/DSDC/2011) Disposições Gerais As principais orientações normativas relativas à avaliação na Educação Pré-Escolar estão

Leia mais

AMBIENTE DE APRENDIZAGEM, MOTIVAÇÃO E RESULTADOS EM MATEMÁTICA Lourdes Mata, Vera Monteiro & Francisco Peixoto (ISPA Instituto Universitário)

AMBIENTE DE APRENDIZAGEM, MOTIVAÇÃO E RESULTADOS EM MATEMÁTICA Lourdes Mata, Vera Monteiro & Francisco Peixoto (ISPA Instituto Universitário) AMBIENTE DE APRENDIZAGEM, MOTIVAÇÃO E RESULTADOS EM MATEMÁTICA Lourdes Mata, Vera Monteiro & Francisco Peixoto (ISPA Instituto Universitário) RESUMO: Nos últimos anos alguma investigação tem sido desenvolvida

Leia mais

GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DE UM PORTEFÓLIO

GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DE UM PORTEFÓLIO GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DE UM PORTEFÓLIO 1. O que é um portefólio? Segundo Tierney, citado por Bernardes e Bizarro (2004): Uma colecção sistemática, organizada e devidamente planeada de trabalhos produzidos

Leia mais

Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar 2017/2018

Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar 2017/2018 Plano Anual de Atividades da Biblioteca 2017/2018 As atividades delineadas neste Plano visam, essencialmente, a prestação de contributos para a promoção do sucesso educativo. Desta forma, as atividades

Leia mais

Observe! Vai ver que encontra.

Observe! Vai ver que encontra. Observe! Vai ver que encontra. In: Pensar avaliação, melhorar a aprendizagem /IIE Lisboa: IIE, 1994 Todos os dias, nas escolas, propomos aos nossos alunos a realização de diversas actividades, realçamos

Leia mais

Promoção da literacia emergente: Projeto O CRESCER DO LER

Promoção da literacia emergente: Projeto O CRESCER DO LER Promoção da literacia emergente: Projeto O CRESCER DO LER As atuais Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE) referem que: A aprendizagem da linguagem oral e escrita deve ser concebida

Leia mais

Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz PLANO DE MELHORIA B I B L I O T E C A E S C O L A R D R. J O Ã O D E B A R R O S

Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz PLANO DE MELHORIA B I B L I O T E C A E S C O L A R D R. J O Ã O D E B A R R O S Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz PLANO DE MELHORIA B I B L I O T E C A E S C O L A R D R. J O Ã O D E B A R R O S 2013/2017 Índice A. Currículo literacias e aprendizagem 3 Problemas

Leia mais

DIMENSÕES DA QUALIDADE DAS SALAS DE CRECHE DO DISTRITO DO PORTO QUALITY DIMENSIONS OF DAY CARE CLASSROOMS IN THE DISTRICT OF PORTO

DIMENSÕES DA QUALIDADE DAS SALAS DE CRECHE DO DISTRITO DO PORTO QUALITY DIMENSIONS OF DAY CARE CLASSROOMS IN THE DISTRICT OF PORTO REVISTA GALEGO-PORTUGUESA DE PSICOLOXÍA E EDUCACIÓN Vol. 19, (2), Ano 16º-2011 ISSN: 1138-1663 DIMENSÕES DA QUALIDADE DAS SALAS DE CRECHE DO DISTRITO DO PORTO QUALITY DIMENSIONS OF DAY CARE CLASSROOMS

Leia mais

Avaliação da biblioteca escolar

Avaliação da biblioteca escolar Avaliação da biblioteca escolar 29-213 21 Avaliação -- -- 211 D. Gestão da biblioteca escolar Avaliação D.1 Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE. 2.83 D.2 Condições

Leia mais

Despacho Conjunto n.º 198/99, de 3 de Março

Despacho Conjunto n.º 198/99, de 3 de Março Despacho Conjunto n.º 198/99, de 3 de Março O regime jurídico da formação especializada de educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário foi aprovado pelo Decreto Lei n.º 95/97,

Leia mais

Avaliação do desempenho do docente -2011/2012

Avaliação do desempenho do docente -2011/2012 Avaliação do desempenho do docente -2011/2012 (Decreto-regulamentar n.º 26/2012, de 21 de Fevereiro) A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade do serviço educativo e das

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3 CICLO FERNÃO DE MAGALHÃES CHAVES CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ENSINO SECUNDÁRIO

ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3 CICLO FERNÃO DE MAGALHÃES CHAVES CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ENSINO SECUNDÁRIO ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3 CICLO FERNÃO DE MAGALHÃES CHAVES CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ENSINO SECUNDÁRIO ANO LECTIVO 2010/2011 I Introdução A avaliação dos alunos do Ensino Secundário visa certificar os

Leia mais

Técnica Pedagógica e Intervenção Educativa

Técnica Pedagógica e Intervenção Educativa GRUPO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE Cursos Profissionais Ano Letivo 2014/2015 PLANIFICAÇÃO ANUAL Técnica Pedagógica e Intervenção Educativa (1.º ano de formação) Página 1 de 5 Competências Gerais Conhecer

Leia mais

NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a.

Leia mais

Promover a Velocidade de Leitura e a Compreensão Leitora em Alunos do 4º Ano

Promover a Velocidade de Leitura e a Compreensão Leitora em Alunos do 4º Ano 1754 Promover a Velocidade de Leitura e a Compreensão Leitora em Alunos do 4º Ano Célia Silva 1 & Sara Almeida 1 1 Divisão de Educação e Formação Câmara Municipal de Matosinhos No 1º ciclo do ensino básico

Leia mais

ES01-KA Guia de Aprendizagem. Módulo 4: Estratégias para Projetar e Avaliar Planos de Desenvolvimento Pessoal

ES01-KA Guia de Aprendizagem. Módulo 4: Estratégias para Projetar e Avaliar Planos de Desenvolvimento Pessoal 2016-1-ES01-KA204-025061 Guia de Aprendizagem Módulo 4: Estratégias para Projetar e Avaliar Planos de Desenvolvimento Pessoal 1 1. INTRODUÇÃO Bem-vindo ao Módulo 4: Estratégias para Projetar e Avaliar

Leia mais

Projecto LER E APRENDER NA ESTAÇÃO DO SABER

Projecto LER E APRENDER NA ESTAÇÃO DO SABER Projecto LER E APRENDER NA ESTAÇÃO DO SABER FUNDAMENTAÇÃO Partindo da Lei de Bases do Sistema Educativo Português em que o 1º Ciclo assume-se como uma das primeiras etapa da Educação Básica, em que às

Leia mais

MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA DISCIPLINA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DA CIÊNCIA Ano Lectivo de 2003/04, 1º Trimestre

MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA DISCIPLINA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DA CIÊNCIA Ano Lectivo de 2003/04, 1º Trimestre MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA DISCIPLINA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DA CIÊNCIA Ano Lectivo de 2003/04, 1º Trimestre Professor responsável: Doutor Mário Cunha, Secção Autónoma de Ciências

Leia mais

D23. PROGRAMA DE TEORIA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 11ª Classe. Formação de Professores para o Pré-Escolar e para o Ensino Primário

D23. PROGRAMA DE TEORIA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 11ª Classe. Formação de Professores para o Pré-Escolar e para o Ensino Primário D23 PROGRAMA DE TEORIA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 11ª Classe Formação de Professores para o Pré-Escolar e para o Ensino Primário Opção: Ensino Primário Ficha Técnica Título Programa de Teoria

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Introdução A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa em cada nível de educação e de ensino e implica princípios e procedimentos

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE ACÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE ESTÁGIO, PROJECTO, OFICINA DE FORMAÇÃO E CÍRCULO DE ESTUDOS

APRESENTAÇÃO DE ACÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE ESTÁGIO, PROJECTO, OFICINA DE FORMAÇÃO E CÍRCULO DE ESTUDOS CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA APRESENTAÇÃO DE ACÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE ESTÁGIO, PROJECTO, OFICINA DE FORMAÇÃO E CÍRCULO DE ESTUDOS Formulário de preenchimento obrigatório,

Leia mais

Processos de Aquisição, Elaboração e Expressão do Conhecimento em Alunos da Universidade do Minho

Processos de Aquisição, Elaboração e Expressão do Conhecimento em Alunos da Universidade do Minho Processos de Aquisição, Elaboração e Expressão do Conhecimento em Alunos da Universidade do Minho José António Brandão Carvalho Instituto de Educação - Universidade do Minho jabrandao@ie.uminho.pt Luís

Leia mais

avaliação da biblioteca escolar

avaliação da biblioteca escolar guia de apoio à elaboração do relatório 2017 Sumário Secção A Processo de melhoria... 1 Secção B Informação... 1 Secção C Processo de avaliação... 2 Contextualização do processo de avaliação... 2 Perfis

Leia mais

UM JOGO PARA APRENDER GEOLOGIA

UM JOGO PARA APRENDER GEOLOGIA GEO@NET: UM JOGO PARA APRENDER GEOLOGIA Elisabete Peixoto; Estela Martins Departamento de Geociências Universidade de Aveiro empeixoto@ua.pt; mmartins@ua.pt Resumo: O Projecto Matemática Ensino da Universidade

Leia mais

Promoção da articulação curricular entre ciclos e da sequencialidade / transversalidade de conteúdos

Promoção da articulação curricular entre ciclos e da sequencialidade / transversalidade de conteúdos BIBLIOTECA ESCOLAR PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES 2008/2009 ÁREAS DE INTERVENÇÃO (projecto educativo): Ligação da escola à comunidade Prevenção do risco de abandono e insucesso escolar Promoção da articulação

Leia mais

Educação Pré-Escolar

Educação Pré-Escolar Educação Pré-Escolar Sendo a primeira etapa na educação básica, as competências gerais para a Educação Pré Escolar constituem um conjunto de princípios para apoiar o Educador de Infância na sua prática,

Leia mais

ÍNDICE . HISTÓRIAS ELABORADAS SEM APOIO DE GRAVURAS . PARA UM NOVO OLHAR SOBRE A PROBLEMÁTICA DA APRENDIZAGEM DA LEITURA

ÍNDICE . HISTÓRIAS ELABORADAS SEM APOIO DE GRAVURAS . PARA UM NOVO OLHAR SOBRE A PROBLEMÁTICA DA APRENDIZAGEM DA LEITURA ÍNDICE. INTRODUÇÃO. COMUNICAÇÃO ORAL. PRIMEIRO DEIXAR FALAR. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM. METODOLOGIAS. DESENVOLVIMENTO DAS ACTIVIDADES. HISTÓRIAS. TÉCNICAS PARA CONTAR HISTÓRIAS. SUGESTÕES.

Leia mais

Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar 2017/2018

Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar 2017/2018 Pl Anual de Atividades da Biblioteca 2017/2018 As atividades delineadas neste Pl visam, essencialmente, a prestação de contributos para a promoção do sucesso educativo. Desta forma, as atividades previstas

Leia mais

Hábitos e Práticas de Leitura de Histórias Como Caracterizar?

Hábitos e Práticas de Leitura de Histórias Como Caracterizar? Hábitos e Práticas de Leitura de Histórias Como Caracterizar? Lourdes Mata (Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Portugal) (1) Leitura de Histórias Um dos primeiros trabalhos que vem alertar para

Leia mais

NCE/10/00406 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/00406 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/00406 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Do Minho A.1.a. Descrição

Leia mais

NCE/14/00876 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/00876 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/00876 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Minho A.1.a.

Leia mais

Biblioteca de Escola Secundária/3ºC de Vendas Novas. Plano de acção Nota introdutória

Biblioteca de Escola Secundária/3ºC de Vendas Novas. Plano de acção Nota introdutória Biblioteca de Escola Secundária/3ºC de Vendas Novas Plano de acção 2009-2013 Nota introdutória O plano de acção é um documento orientador onde se conceptualizam e descrevem as metas a atingir num período

Leia mais

Multiplier Event June 26-27, 2018, Porto PT AUTOAVALIAÇÃO

Multiplier Event June 26-27, 2018, Porto PT AUTOAVALIAÇÃO Rosa Figueiredo Diretora AEPC António Cunha Diretor AECS Sendo a avaliação interna uma atividade com poucos anos de vida na longa história das organizações escolares, a interiorização das suas mais-valias

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA RELATÓRIO DA 2ª INTERVENÇÃO

ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA RELATÓRIO DA 2ª INTERVENÇÃO ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA RELATÓRIO DA 2ª INTERVENÇÃO Área territorial da IGEC SUL Agrupamento ou Escola Código 171591 Designação Agrupamento de Escolas do Algueirão Data da intervenção Início 18.01.2017

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Introdução A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa em cada nível de educação e de ensino e implica princípios e procedimentos

Leia mais

APOIO AO ESTUDO 1º CICLO LINHAS ORIENTADORAS 2015/ INTRODUÇÃO

APOIO AO ESTUDO 1º CICLO LINHAS ORIENTADORAS 2015/ INTRODUÇÃO APOIO AO ESTUDO DEPARTAMENTO CURRICULAR DO 1.º CICLO LINHAS ORIENTADORAS 2015/20164 1º CICLO 1. INTRODUÇÃO O despacho normativo nº7/2013 tem como objetivo conceder maior flexibilidade na constituição das

Leia mais

Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Secundário Avaliação

Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Secundário Avaliação Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Secundário Avaliação Helena C. Buescu, Luís C. Maia, Maria Graciete Silva, Maria Regina Rocha Avaliação As metas curriculares como referenciais de ensino

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE PORTUGUÊS DO ENSINO BÁSICO. Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe

IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE PORTUGUÊS DO ENSINO BÁSICO. Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE PORTUGUÊS DO ENSINO BÁSICO Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe Sumário Introdução 2 PONTOS DE PARTIDA: Currículo Nacional do Ensino Básico publicado em 2001. O Programa

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO 2009/2013

PLANO DE ACÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO 2009/2013 PLANO DE ACÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO 2009/2013 O plano da acção que se apresenta pretende ser um documento orientador das acções a desenvolver pela Biblioteca

Leia mais

Observação das interacções educador-criança: Escala de interacção do prestador de cuidados

Observação das interacções educador-criança: Escala de interacção do prestador de cuidados Análise Psicológica (2012), 4 (XXX): 373-386 Observação das interacções educador-criança: Escala de interacção do prestador de cuidados Joana Cadima * / Teresa Leal * / Carla Peixoto * * Faculdade de Psicologia

Leia mais

I Seminário Internacional Contributos da Psicologia em Contextos Educativos. Braga: Universidade do Minho, 2010 ISBN

I Seminário Internacional Contributos da Psicologia em Contextos Educativos. Braga: Universidade do Minho, 2010 ISBN MODELO DE ATENDIMENTO À DIVERSIDADE: PRÁTICAS EFICAZES NO ENSINO DA LEITURA JUNTO DE ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICAS Paula Marisa F. Vaz Alves (Instituto Politécnico de Bragança) Luís

Leia mais

CAI RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO. Leitura e Literacia AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO DOMÍNIO DE AVALIAÇÃO

CAI RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO. Leitura e Literacia AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO DOMÍNIO DE AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO 2008-2009 RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO CAI DOMÍNIO DE AVALIAÇÃO Leitura e Literacia Biblioteca Escolar - Centro de recursos educativos becre-cavado.blogspot.com

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém. Avaliação de alunos. 1.º Ciclo

Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém. Avaliação de alunos. 1.º Ciclo 1 Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém de alunos 1.º Ciclo 1 INTRODUÇÃO Sendo a avaliação um elemento integrante e regulador da prática educativa, permite uma recolha sistemática de informações

Leia mais

AVALIAÇÃO EXTERNA DO DESEMPENHO DOCENTE

AVALIAÇÃO EXTERNA DO DESEMPENHO DOCENTE 1 AVALIAÇÃO EXTERNA DO DESEMPENHO DOCENTE CLASSIFICAÇÃO 2 OBJETIVOS Enquadrar, em termos legislativos, a classificação da avaliação externa do desempenho docente; Explicitar as fases da classificação no

Leia mais

AUTO-AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO SEGUNDO O MODELO CAF AUTO-AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AGRUPAMENTO

AUTO-AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO SEGUNDO O MODELO CAF AUTO-AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AGRUPAMENTO AUTO-AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO SEGUNDO O MODELO CAF AUTO-AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AGRUPAMENTO PLANO DE MELHORIAS Introdução A análise sobre dados recolhidos pela equipa de auto-avaliação do Agrupamento

Leia mais