Hierarquias brasileiras: A abolição da escravatura e as teorias do racismo científico.

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1 Hierarquias brasileiras: A abolição da escravatura e as teorias do racismo científico. Hilton Costa 1 A escravidão esteve presente desde o início da ocupação lusitana na América. Primeiramente, as populações nativas foram submetidas a este regime e posteriormente (por motivos que não cabem ao escopo deste texto) se deu uma sendo gradual substituição pelos povos africanos. A instituição escravista foi um dos alicerces ao estabelecimento dos portugueses na América, bem como à manutenção do Império do Brasil. A sociedade da colônia lusitana e a do Brasil imperial eram hierarquizadas, mesmo que em última instância sua base organizacional residisse no princípio da igualdade. E em ambos os períodos, as hierarquias postas possuíam um marco fundamental, uma instituição central à organização da visão de mundo dos indivíduos nestes contextos a escravidão. A partir desta reflexão e se mantendo uma visão ampliada de hierarquia, avançando para além da idéia de dominação de um grupo sobre outros, caminhando para noções de interdependência e, sobretudo, da hierarquia como organizadora da percepção de mundo. E é isso que nos interessa aqui, sua contribuição à construção da visão de mundo dos indivíduos. Ou seja, a interferência, substancial da hierarquia na forma como os indivíduos constroem a sua própria imagem, do mundo a sua volta, da sua atuação neste mundo, em suma como ela age na forma de se ler e interagir com o mundo. Desta feita, a transição de espaço submetido à Coroa Lusitana para a condição de país independente não alterou em praticamente nada a situação. O Império do Brasil continuou preso às mesmas amarras escravistas de outrora, ainda que o debate antiescravista já estivesse presente no contexto da emancipação do país, a primeira lei antiescravista só apareceu em A Lei de 7 novembro de 1831, que proibiu o tráfico de escravos com a África, 1 Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, NEAB, UFPR. 1

2 considerou livres todos os africanos desembarcados no Brasil depois dessa data, ficando o Governo a repatriá-los. 2 Entretanto, essa lei permaneceu letra morta durante muito tempo, mesmo com a regulamentação de A situação começa a apresentar sinais de alteração na década seguinte, com a aprovação em 1845, pelo parlamento inglês da lei conhecida como Bill Aberdeen autorizando, a esquadra britânica a apresar navios negreiros e prender seus tripulantes como piratas. 3 Esta legislação, agregada à intensa pressão diplomática, forçou o Império do Brasil a ceder. Sob protestos da sociedade local, em 1850 é aprovada a Lei Eusébio de Queirós, que vinha a reafirmar a lei de 1831 e a regulamentação de 1835 na proibição do tráfico internacional de escravos. E dessa vez a decisão estatal não ficou apenas na letra, pois já no ano seguinte à sua aprovação houve uma queda acentuada na entrada de escravos no Brasil. 4 Todavia, uma outra lei aprovada no ano de 1850 é tão ou mais importante que essa no que diz respeito a ordenamento social brasileiro a lei de terras. Esta asseverava que a posse das terras devolutas só se daria mediante a compra essa lei a princípio não tem relação direta com questões raciais. Porém, como a lei de terras privilegiava setores proprietários em detrimento dos não proprietários, subsidiando o fim da prática da posse das terras devolutas. Assim, ao mesmo tempo em que se proíbe o tráfico internacional de escravos (um sinal da possibilidade do fim da escravidão) já se fixa uma outra lei direcionada a manter determinados padrões hierárquicos de relacionamento. Pois, numa sociedade agrária, a posse da terra é condição fundamental à entrada no mundo dos iguais. Se a Lei Eusébio de Queirós foi um momento relevante no processo de extinção da escravidão brasileira, na década seguinte encontra-se outro, ainda mais significativo a Guerra do Paraguai, Entre outros fatores, a Guerra foi um marco em função da posição adotada pelo Exército Imperial após a contenda, de não mais atuar, efetivamente, como força mantenedora do regime escravista. A perseguição de escravos fugidos, a prisão e à repressão a escravos revoltosos são funções que começam a ser renegadas pelo Exército Imperial. Com tal atitude uma parte essencial do aparelho de Estado afirma nas entrelinhas, não reconhecer mais legitimidade na escravidão. Além disso, outro ponto fundamental desvelado mais claramente neste conflito é a crise hierárquica presente na essência da sociedade imperial brasileira. Se não há como negar a existência de uma legislação que protegia o escravo, concedia a ele alguns direitos, ainda assim ele continuava a ser por 2 MOURA, Clóvis. Dicionário da Escravidão Negra no Brasil. São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo, p Cabe notar que muitos navios em vias de serem apreendido jogavam sua carga ao mar para eliminar a prova do crime. 4 Estimativas dão conta que em 1849 entraram oficialmente cerca de escravos no Brasil no seguinte aproximadamente a metade disso e em 1852 bem menos da metade. 2

3 definição, um não cidadão, um não-membro da sociedade dos iguais. A presença de escravos no Exército Imperial durante a Guerra borra a fronteira entre as atividades próprias para pessoas livres e para as escravizadas - a atividade militar exemplifica isso. 5 Sinal de um regime escravista em desagregação. No período da Guerra do Paraguai e, principalmente, no pós-guerra, entra em cena um outro elemento, em parte conseqüência da campanha internacional contra tráfico de escravos e da lei que proibia o tráfico internacional - um aumento considerável no preço dos escravos. E a procura se mantinha, em função da demanda por sua mão-de-obra para sustentar a expansão cafeeira no sudeste. O escravo, outrora relativamente abundante, agora se apresenta escasso e caro, logo, acessível a número mais reduzido de pessoas. Tal situação também colabora no processo de perda de legitimidade da instituição escravista no Brasil. Com o término da Guerra do Paraguai, as forças contrárias à escravidão organizam-se em várias frentes, umas formadas por ilustres membros da sociedade outras, provavelmente mais numerosas, constituídas por inúmeras organizações, praticamente, anônimas que promoviam inúmeras ações em prol do fim da escravidão. Havia, naturalmente, a ação de um ator extremamente relevante no processo extinção da escravidão: o próprio escravo e/ou ex-escravo pressionando a sociedade envolvente para atender suas demandas. Todas essas transformações são golpes duros à manutenção do regime. Na década de 1870, o fim da escravidão em terras brasileiras é mais do que nunca uma questão de tempo, para muitos ela já estaria passando por uma espécie de sobrevida, sobrevida que vai durar até o ano de Mas, é sobremaneira interessante notar que nesta mesma década, de 1870, chega ao Brasil uma nova base teórica para se interpretar a realidade, nas palavras de João Cruz Costa Um Bando de Idéias Novas. 6 Elas trazem consigo todo um jargão cientificista, evolucionista, determinista, positivista e também as proposições referentes ao racismo científico. Tais proposições estavam em voga na Europa desde fins do século XVIII e princípios do século XIX, e a elite letrada brasileira mostrava-se sempre muito bem articulada com a produção intelectual européia. As idéias circulavam muito rapidamente, mas é necessário distinguir circulação e fixação, entre um e outro existe uma distância considerável. Como explicar, portanto, a fixação do racismo científico entre nossas elites letradas apenas em fins do XIX e início do século XX, se muito provavelmente ele já era um velho conhecido dos intelectuais locais? Uma possibilidade interpretativa para esta disparidade temporal 5 Dentre as obras que destacam a importância da Guerra do Paraguai para a crise do escravismo brasileiro destacamos a de: SKIDMORE, Thomas. Preto no Branco, raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de Janeiro : Paz e Terra, COSTA, João Cruz. Contribuição à História das idéias no Brasil. 2.ª ed.. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira,

4 enfatiza a coincidência entre a proximidade da abolição e a entrada/fixação do racismo científico no Brasil. Esta é a hipótese aqui sugerida, que pretende relacionar o advento da equiparação jurídica entre as pessoas com disseminação de uma série de idéias de cunho hierárquico baseadas na desigualdade racial. *** A Princesa Isabel Regente em nome de Sua Majestade o Imperador D. Pedro II faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e Ela sancionou a Lei seguinte: Art. 1.º - É declarada extinta desde a data desta Lei a escravidão no Brasil. Art. 2.º - Revogam-se as disposições em contrário. Manda, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém. O Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e Interino dos Negócios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de Sua Majestade o Imperador, o faça publicar e correr. Dado no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de º da Independência e do Império. 7 O decreto imperial supracitado já gerou e continua a gerar inúmeros debates. Neles ele é ora motivo de louvação, ora de defenestração. Aqui, a recuperação do decreto imperial de 13 de maio de 1888 pretende enfatizar sua significação como marco histórico. Marco de um novo ordenamento social, uma vez que até esta data a sociedade brasileira tinha a escravidão como ponto central a sua organização. Ou seja, havia uma desigualdade básica, reconhecida juridicamente, entre livres e escravos, mesmo a sociedade se pensando pautada, em última instância pela igualdade. O que diz respeito, uma vez mais, à questão da igualdade para os iguais, uma hierarquização básica organizadora da visão de mundo dos indivíduos. E é justamente este universo que o decreto vai abalar, pois a equiparação jurídica entre todos os indivíduos amplia substancialmente o mundo dos iguais, altera e rompe a hierarquização básica formadora da concepção de mundo dos sujeitos. Todavia, a conformação de uma visão de mundo socialmente aceita exige um processo mais longo do que aquele necessário ao estabelecimento de um decreto. A concepção de mundo vigente apresenta dificuldades em aceitar os novos iguais em seu mundo. Desta feita, uma das formas de pensar a coincidência entre a proximidade da abolição, da equiparação jurídica das pessoas, e a entrada do racismo científico no Brasil pode estar na necessidade de demarcar posições na sociedade, ou seja, manter uma dada hierarquia sem exigir a construção de uma legislação específica. O discurso do racismo científico diluído e absorvido pela sociedade brasileira funcionaria como um novo marco à construção de uma 7 Apud. MOURA, Clóvis. Dicionário da Escravidão Negra no Brasil. São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo, p

5 visão de mundo, ou melhor, para a manutenção de uma, a mesma vigente à época da escravidão. Trata-se de uma apropriação intelectual capaz de possibilitar a perpetuação de uma visão de mundo que condiciona tanto as populações brancas quanto as negras de um ordenamento social onde estas e sua descendência deveriam (ou só poderiam) ocupar posições subalternas. Substancia esta argumentação a produção do letrado brasileiro que mais se aproximou do racismo científico em fins século XIX e principio do século XX, Raymundo Nina Rodrigues, A obra do médico maranhense, radicado na Bahia, busca demonstrar a inferioridade das raças negra e amarela, segundo os pressupostos da ciência da época, indicando então a sua inaptidão dessas pessoas uma série de atividades, como, por exemplo, a capacidade de desenvolver uma civilização. Não obstante, ele destaca que caberia ao brasileiro previdente, em primeiro lugar reconhecer, que o povo brasileiro se ergueu sobre os negros puros ou miscigenados e depois buscar localizar o quanto isso representaria de atraso para a nação. Argumenta ele que a presença negra no Brasil funcionará permanentemente como uma espécie de limitador das capacidades civilizatórias do país. Nina Rodrigues não refuta, todavia, o principio da perfectibilidade racial como um todo, pois haveria a possibilidade de melhora, ainda que limitada. Tal limitação seria proveniente da miscigenação, pois o autor considera a presença dos tipos mestiços pior do que a negra. 8 A refutação dos tipos mestiços por parte de Nina Rodrigues o distância de outro importante letrado da época, Silvio Romero, , uma vez que este acreditava no mestiço como a genuína formação racial brasileira. 9 Para Romero, o mestiço seria a grande marca de originalidade do Brasil perante o mundo, diferenciando a nação brasileira das demais, e este tipo racial teria plenas capacidades de alcançar a civilização. O letrado sergipano faz uma interessante combinação entre determinismo biológico e geográfico, com o darwinismo, na qual o mestiço brasileiro, em especial o formado do encontro de tipos brancos e negros, seria o tipo ideal para o clima tropical, devido a sua capacidade adaptação. Por outro lado, inspirado pela teoria da sobrevivência do mais apto, ele concebe que no processo de miscigenação os caracteres brancos deveriam predominar, assim, o mestiço preconizado por Romero seria, numa linguagem contemporânea, o de fenótipo branco. 10 O debate em torno da miscigenação estava presente em praticamente todo o universo letrado brasileiro, - o número de trabalhos publicados a respeito do tema foi enorme. Dentre 8 RODRIGUES, Raymundo Nina. Os africanos no Brasil. 7.ª ed.. São Paulo : Editora Nacional ; Brasília : Ed. da Universidade de Brasília, ROMERO, Sílvio. História da Literatura Brasileira, tomo I. org de Luiz Antonio Barreto. Rio de Janeiro : Imago ed.; Aracaju, SE : Universidade Federal de Sergipe, p Idem. p

6 este vasto escopo de referências, será destacado aqui apenas mais um letrado, Euclides da Cunha, Em sua obra máxima, Os sertões, , Euclides demonstra em vários momentos, como nos indica a Mariza Corrêa, uma grande aproximação às teses de Nina Rodrigues, sua crítica aos mulatos neurastênicos do litoral pode ser reveladora deste fato ou ainda quando o engenheiro-literato esforça-se para negar a presença negra no povoado de Canudos, ao mesmo tempo postula o sertanejo como mestiço prestes a formar um novo tipo, uma nova raça. 11 Neste ponto evidencia-se, de modo análogo ao que fez Romero, uma interessante diálogo entre determinismo geográfico e biológico com a teoria darwiniana da hibridação. O período em questão e os letrados nele inseridos buscavam construir uma determinada identidade nacional, um rosto para o brasileiro, e demonstrar as possibilidades de progresso desse brasileiro, de acordo com os valores considerados científicos à época, assim eles não concebiam como problema refutar os mestiços em alguns momentos, em outros notar os mestiços como limitados, responsabilizar a população de origem africana pelo suposto atraso do Brasil. Toda essa discussão se fará presente no parlamento imperial e depois no republicano, figurará nas Gazetas, nas Escolas e finalmente tomará conta do senso comum 12, sendo aí interiorizada pelos atores sociais, tanto os supostamente superiores quanto os inferiores, que passam a incorporar os papéis sociais em função da ampla divulgação e diluição dos valores do racismo científico. E aí novamente é pertinente recorrer à obra de Mariza Corrêa, pois para ela: (...) não parece ter sido apenas pela persuasão ideológica, apoiada em relações de favor entre as raças que os negros e seus descendentes foram socialmente excluídos da participação de vários setores da vida pública brasileira, mas também pela manutenção de uma política autoritária em cuja definição a presença da discriminação não pode ser esquecida. Essa exclusão parece ter sido também o resultado de uma atuação coerente, apoiada por um racismo científico, que legitimou iniciativas políticas seja no nível nacional - como no caso dos privilégios concedidos à imigração que tiveram como conseqüência uma entrada maciça de brancos no país seja em nível regional, como políticas específicas de repressão das atividades religiosas ou culturais dos negros. (...) Se não foi explicitado em leis civis discriminatórias, como a segregação racial norte-americana, o racismo enquanto crença na superioridade de determinada raça e na inferioridade de outras, teve larga vigência entre os nosso intelectuais no período do final do século passado [século XIX] e início deste [século XX], sendo o ponto central de suas análises a respeito de nossa definição como povo e nação CUNHA, Euclides. Os Sertões: campanha de Canudos. 39.ª. Rio de Janeiro : Livraria Francisco Alves Editora, NASCIMENTO, Álvaro Pereira. Qual a condição social dos negros no Brasil depois do fim da escravidão? O pósabolição no ensino de História. In: SALGUEIRO, Maria Aparecida Andrade (org.). A República e a Questão do Negro no Brasil. Rio de Janeiro : Museu da República, p SCHWARCZ, Lilia Moritiz. Retrato em Branco e Preto 13 CORRÊA, Mariza. As ilusões da liberdade: A escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. 2.ª. Bragança Paulista : Editora da Universidade São Francisco,

7 Em assim sendo, de fato não há necessidade de uma legislação especifica, tradicional, codificada de cunho segregacionista, pois a atuação do racismo científico criou um outro tipo de legislação mais densa, mais coesa e difícil de ser modificada que é aquela internalizada pelos sujeitos e tida como natural. Como foi dito em algum momento da História do Brasil: aqui não tem dessas coisas de racismo, porque o preto sabe o seu lugar. A internalização desta máxima, tanto pelos indivíduos, tidos como superiores, os brancos, quanto pelos supostamente inferiores, os negros/mestiços, resultam na naturalização de um padrão de relações sociais que também é um balizador da ação social, e por isso um componente essencial para a construção da visão de mundo de ambos os grupos. O racismo científico reafirma, a seu modo, a visão de mundo do período escravocrata. A ausência da alma é substituída pela inferioridade biológica e a re-afirmação desta visão de mundo é também a reinteração de um padrão hierárquico. E este padrão é em muitos momentos um jogo puro e simples de dominação de um grupo sobre outro, e ele é por vezes um jogo mais sutil e velado onde cada um sabe até onde se pode ir, cada um sabe o seu lugar, admitindo a hierarquia e se localizando e atuando através dela, conseguindo, em muitos casos avançar para além daquilo que seria originalmente permitido. Com efeito, esse tipo de trânsito entre posições estabelecidas reforça a idéia de a essência da sociedade ser igualitária, pois se um indivíduo conseguiu ultrapassar as barreiras existentes outros também podem fazê-lo. As marcas do racismo científico na construção de uma visão de mundo da sociedade brasileira são substanciais, não só por re-interar os padrões sociais advindos do período escravista no momento pós-escravista, mas também por de fato modificar a paisagem humana do Brasil. Se não conseguiram, por um lado, construir um rosto para o brasileiro com a homogeneidade desejada, por exemplo, por Euclides da Cunha, quando este reclamava da falta de unidade racial do povo brasileiro 14, por outro ajudaram a fornecer ao país a maioria branca tão almejada. Pois, se há uma marca nítida e extremamente visível do racismo científico no Brasil é a política de imigração adotada pelo país em fins do século XIX e princípios do século XX. Esta política visava nitidamente à vinda de norte-europeus e vetava com todas as forças a vinda de colonos negros e amarelos. 15 E, nessa direção observar a 14 Não temos unidade de raça. Não a teremos, talvez, nunca. In: CUNHA, Euclides. Os Sertões: campanha de Canudos. 39.ª. Rio de Janeiro : Livraria Francisco Alves Editora, p Confirmam esta argumentação, entre outros estudos, os trabalhos realizados por: SEYFERTH, Giralda. A colonização e a questão racial nos primórdios da República. In: SALGUEIRO, Maria Aparecida Andrade. A República e a Questão do Negro no Brasil. Rio de Janeiro : Museu da República, p 27-46; SEYFERTH, Giralda. Construindo a nação: Hierarquias raciais e o papel do racismo na política de imigração e colonização. In: MAIO, Marcos Chor e SANTOS, Ricardo Ventura (org.). Raça, Ciência e Sociedade. Rio de Janeiro : Editora Fiocruz/CCBB, p e LESSER, Jeffrey. A negociação da identidade nacional: imigrantes, minorias e a luta pela etnicidade no Brasil. São Paulo : Editora UNESP,

8 região sul do país que à época englobava a Província, e posteriormente o Estado de São Paulo mostra-se tarefa, indispensável. *** O senso comum dos brasileiros de hoje geralmente oferece adjetivos poucos valorosos para o seu próprio país. A crença no atraso, no subdesenvolvimento, na falta de caráter das pessoas são marcas da visão que os brasileiros têm de si. As conversas informais nos cafés, bares, botequins trazem sempre, em meio a assuntos diversos, críticas ao Brasil, ao povo brasileiro. Ao mesmo tempo, contudo, é igualmente usual alguém se levantar em defesa de um Brasil diferente, um Brasil que deu certo e que existe logo ali. O logo ali, onde se situa este Brasil diferente, este Brasil que deu certo, de acordo com este mesmo senso comum, é o Brasil localizado ao sul do paralelo 20º. Agora, é importante notar que o senso comum não parte do vazio, ele não nasce por geração espontânea, ele têm suas bases. E tais bases normalmente estão num tipo particular de apropriação da produção intelectual. A construção da imagem da região sul como o Brasil que deu certo ou que dá certo é fruto não somente de propaganda política deste ou daquele administrador público, mas também da combinação de elementos do determinismo geográfico, biológico, cultural e do racismo científico. A combinação (ou as combinações) em pauta tem origem num certo debate intelectual que acaba por invadir as Gazetas, as escolas e logo fazem parte do instrumental utilizado pelas pessoas para ler e interagir com o mundo, ou seja, são elementos formadores da sua visão de mundo. De modo sucinto, este tipo de interpretação enfatiza, primeiramente, que a região sul não é tropical, ela é mais fria, mais própria ao desenvolvimento da civilização - é o determinismo geográfico em ação, negando a possibilidade de civilização nos trópicos. Por ser uma região de clima mais ameno, o sul possibilitou a melhor adaptação dos colonos europeus, assim ele detém um estoque humano melhor qualidade, mais apto ao trabalho disciplinado, mais capaz de desenvolver a civilização - estas são as contribuições do determinismo biológico e cultural. As contribuições do racismo científico aparecem expressos de forma diluída, ele pode ser lido como um dos grandes responsáveis pela construção da imagem da região sul como o Brasil que deu certo, o Brasil diferente. Ele sintetiza a crença na superioridade racial dos tipos brancos europeus sobre os demais tipos humanos, na sua maior capacidade de trabalho, maior beleza, senso estético, racionalidade científica, enfim todas as características valorizadas pela civilização. E como há uma presença estatística e simbolicamente significativa destes tipos humanos, brancos/europeus, na região, ela é interpretada como mais desenvolvida, ou ainda detentora da 8

9 maior capacidade de desenvolvimento, pois as premissas do racismo científico estão internalizadas. A imagem contemporânea na região sul não está somente em quem nela vive, mas em quem está para além dela no território brasileiro. Porém, este quadro do Brasil que deu certo (ou que está mais próximo disso) foi, evidentemente, construído. Uma vez que ela não detinha de saída todas as características necessárias para incorporar o papel do Brasil desenvolvido. Se por um lado a natureza forneceu o clima por outro não deu as pessoas ideais, brancos/europeus. Então, elas tiveram que ser trazidas em algum momento para que hoje, o senso comum possa ter a imagem, a pouco descrita, da região. Deste modo, como era de se esperar a imagem de senso comum de hoje é o resultado de um processo histórico, a região mais européia do Brasil é fruto, então, de atuação política coerente que contava com grande influência do racismo científico. O debate intelectual que subsidia o senso comum, no plano teórico, também o sustenta de modo empírico. Assim, o debate acerca do racismo científico brasileiro revela-se ainda mais evidente por meio de um outro debate, também marcante, de fins do século XIX e principio do século XX, aquele realizado em torno da imigração. A idéia do Brasil enquanto um vazio demográfico a ser preenchido era recorrente. Ocupar o território, assim como conhecê-lo e integrá-lo constituem pontos de pauta sempre visitados pelos letrados do país. Neste contexto muito se discutia o ponto em torno de quem seria o tipo racial ideal para ocupar o território. Como é sabido, a preferência é dada aos colonos europeus, imigrantes de outras regiões são veementemente vetados, considerados perigos à nacionalidade, ao já debilitado povo brasileiro. 16 As tentativas de assentamento de colonos europeus têm inicio na primeira metade do século XIX, mas vão ganhar impulso de fato nos últimos anos deste mesmo século, quando tanto o governo imperial quanto o provincial de São Paulo passam a subsidiar a empresa imigratória. A política imigratória brasileira pode ser abordada por inúmeros ângulos, a quantidade considerável de trabalhos que a possui por tema denotam isso. Todavia, à época da sua implementação, destacavam-se três maneiras de problematizá-la. Uma defendia a entrada de colonos europeus como uma estratégia para inserir na visão de mundo dos brasileiros a mentalidade do trabalho livre, da pequena propriedade rural, assim como um meio de plantar cá a semente da indústria. A imagem tinha do trabalhador europeu era a de naturalmente melhor que o nacional de mais apto ao trabalho livre. Esta corrente, enfim, acreditava no efeito pedagógico da imigração, na sua capacidade de melhorar o Brasil e seu povo, mas não 16 LESSER, Jeffrey. A negociação da identidade nacional: imigrantes, minorias e a luta pela etnicidade no Brasil. São Paulo : Editora UNESP,

10 descartava o investimento nos nacionais. Assim, questões básicas como educação, redistribuição de terras e políticas de amparo para os ex-escravos caminhavam em conjunto com a defesa da vinda de europeus. O nome mais conhecido desta vertente, possivelmente é o de Joaquim Nabuco. Outro argumento proposto defendia a vinda dos imigrantes para aumentar o contingente populacional branco, o que também aparece na corrente anterior, e isso, naturalmente, ampliaria as possibilidades de desenvolvimento do país. Há, portanto, uma pronta responsabilização das populações não-brancas pelas mazelas do Brasil. E mais, seguindo as postulações do darwinismo social no processo de concorrência natural entre as espécies, os mais aptos prevaleceriam - neste caso, as populações brancas permaneceriam e as demais desapareceriam. Em algumas regiões esta proposição de fato se realizou, mas de modo artificial, com populações sendo expulsas à força ou mesmo exterminadas. Por fim, a terceira maneira dava conta de trazer um contingente populacional branco para, como nos dois casos anteriores, desafricanizar o Brasil e melhorar a raça brasileira. Pois, aplicando as máximas da sobrevivência do mais apto à miscigenação, acreditava-se que após cruzamentos sucessivos da população brasileira com os colonos europeus, os caracteres brancos prevaleceriam, transformando o Brasil num país de população branca. Esta era, em certa medida, a crença de Silvio Romero, apesar da sua desconfiança no formato dado à política imigratória brasileira. As duas últimas argumentações em prol da imigração diferem de maneira marcante, justamente, naquilo que diz respeito à miscigenação. A segunda a condena enquanto a terceira localiza nela uma solução. É evidente o pressuposto comum de todas estas vertente: a superioridade do elemento branco/europeu sobre os demais. As diferenças entre elas estão em como tal superioridade seria útil ao Brasil. Pois, ao mesmo tempo em que a imigração era vista como uma possibilidade de redenção do país, ela também poderia ser sua perdição, sua aniquilação através da fragmentação. Nesse sentido, concordavam alguns letrados importantes do contexto, como Nina Rodrigues, Silvio Romero e Euclides da Cunha. Todos eles estavam preocupados com a constituição da nação, de uma nação forte e imponente segundo os parâmetros (europeus) da época. Logo, eles viam o assentamento de um contingente significativo de indivíduos da mesma raça em localidades próximas, com um clima considerável favorável por ser semelhante ao que imigrantes estavam acostumados na Europa, como um perigo iminente à nação. Ocorre, então, uma situação interessante na qual é possível encontrar favoráveis à imigração européia, mas contrárias à sua concentração em áreas próximas. O temor era o da constituição de nichos estrangeiros dentro da nação, de modo que o desejo era por colonos que se incorporassem a vida nacional. O Brasil diferente almejado 10

11 afinal não deveria ser tão diferente, por isso a assimilação à vida nacional dos colonos europeus era ponto pacifico. 17 A política de imigração brasileira é parte da política do branqueamento e sem dúvida uma expressão nítida da influência do racismo científico na composição da visão de mundo dos brasileiros, uma vez que expressa a descrença no brasileiro como tipo apto ao desenvolvimento, por um lado, e a crença nos tipos brancos/europeus como superiores, por outro. E uma das formas de materialização disto pode ser observada no senso comum. Como foi dito o Brasil melhor, o Brasil ideal, o Brasil que deu certo na visão de mundo vigente no país é aquele, supostamente, mais perto da Europa, mais branco. O Brasil do sul. Essas medidas todas nos fazem retomar o argumento de Mariza Corrêa, quando a autora afirma que as diferenças sociais existentes entre brancos e negros no Brasil não são reflexo do acaso, do desenvolvimento natural das forças produtivas, nem da existência (um dia) da escravidão, a exclusão dos negros e descendentes de vários setores da vida pública brasileira igualmente não advém de uma legislação específica. (...) Essa exclusão parece ter sido também o resultado de uma atuação coerente, apoiada por um racismo científico, que legitimou iniciativas políticas (...) como no caso dos privilégios concedidos à imigração que tiveram como conseqüência uma entrada maciça de brancos no país(...). 18 Com efeito, o período pós-abolição é marcado pelo fim da desigualdade jurídica entre os membros da sociedade brasileira com a extinção da escravidão. Ao mesmo tempo pela busca em se manter o mesmo padrão de relações sociais altamente hierarquizadas através de um discurso e de uma atuação intelectual coerente, ativa e responsável, em grande medida, pela internalização de atributos de superioridade por uns e de inferioridade por outros. Desta feita, as hierarquias brasileiras, elementos importantes à constituição da visão de mundo vigente no país tanto no período do pós-abolição quanto ainda hoje são devedoras, em muito, dos pressupostos do racismo científico. Referências: CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado pesquisas de antropologia política. São Paulo : Cosac e Naify, CORRÊA, Mariza. As ilusões da liberdade: A escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. 2.ª. Bragança Paulista : Editora da Universidade São Francisco, Alusão a obra de Wilson Martins, este defende a tese de quase ausência de escravidão no Paraná, em função disso a presença negra e de não-brancos não seria significativa, logo, a região seria predominantemente fruto da colonização européia do XIX, Um Brasil diferente. 18 CORRÊA, Mariza. As ilusões da liberdade: A escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. 2.ª. Bragança Paulista : Editora da Universidade São Francisco, p

12 COSTA, Hilton. Horizontes Raciais: A idéia de raça no pensamento social brasileiro Dissertação de Mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, CUNHA, Euclides da. Os Sertões: campanha de Canudos. 39.ª. Rio de Janeiro : Livraria Francisco Alves Editora, DUMONT, Louis. O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro : Rocco, Homo Hierarchicus: o sistema das castas e suas implicações. São Paulo : Edusp, Homo Aequalis: gênese e plenitude da ideologia econômica. Bauru, SP : EDUSC, GOFFMAN, Erwing. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4.ª ed.. Rio de Janeiro : LTC editora, Manicômios, prisões e conventos. São Paulo : Perspectiva, LESSER, Jeffrey. A negociação da identidade nacional: imigrantes, minorias e a luta pela etnicidade no Brasil. São Paulo : Editora UNESP, MOURA, Clóvis. Dicionário da Escravidão Negra no Brasil. São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo, NABUCO, Joaquim. O abolicionismo. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, NASCIMENTO, Álvaro Pereira. Qual a condição social dos negros no Brasil depois do fim da escravidão? O pós-abolição no ensino de História. In: SALGUEIRO, Maria Aparecida Andrade (org.). A República e a Questão do Negro no Brasil. Rio de Janeiro : Museu da República, p RODRIGUES, Raymundo Nina. Os africanos no Brasil. 7.ª ed.. São Paulo : Editora Nacional ; Brasília : Ed. da Universidade de Brasília, As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil. 3.ª ed.. São Paulo : Cia. Editora Nacional, ROMERO, Sílvio. História da Literatura Brasileira, tomo I. org de Luiz Antonio Barreto. Rio de Janeiro : Imago ed.; Aracaju, SE : Universidade Federal de Sergipe, SCHWARCZ, Lilia Moritiz. O espetáculo das raças: cientista, instituições e questão racial no Brasil, São Paulo : Cia. das Letras, Retrato em Branco e Preto. São Paulo : Círculo do Livro, SEYFERTH, Giralda. A colonização e a questão racial nos primórdios da República. In: SALGUEIRO, Maria Aparecida Andrade. A República e a Questão do Negro no Brasil. Rio de Janeiro : Museu da República, p

13 . Construindo a nação: Hierarquias raciais e o papel do racismo na política de imigração e colonização. In: MAIO, Marcos Chor e SANTOS, Ricardo Ventura (org.). Raça, Ciência e Sociedade. Rio de Janeiro : Editora Fiocruz/CCBB, p SKIDMORE, Thomas. Preto no Branco, raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de Janeiro : Paz e Terra, TODOROV, Tzvetan. Nós e os Outros: a reflexão francesa sobre a diversidade humana. Vol. 1. Rio de Janeiro : Jorge Zahar editor, WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Vol. 1. Brasília, DF : Editora da Universidade de Brasília : São Paulo : Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Ensaios de sociologia. 5.ed.. Rio de Janeiro : LTC Editora S.A.,

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