3 Parâmetros de sustentabilidade para as ações e experiências solidárias

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3 Parâmetros de sustentabilidade para as ações e experiências solidárias"

Transcrição

1 63 3 Parâmetros de sustentabilidade para as ações e experiências solidárias O sujeito pensante não pode pensar sozinho; não pode pensar sem a coparticipação de outros sujeitos no ato de pensar sobre o objeto. Não há um 'penso', há um 'pensamos'. É o pensamos que estabelece o penso e não o contrário. Esta coparticipação dos sujeitos no ato de pensar se dá na comunicação. O objeto, por isso mesmo, não é a incidência terminativa do pensamento de um sujeito, mas o mediador da comunicação. Paulo Freire (1971) 3.1 Experiências solidárias e a multidimensionalidade do local As interconexões entre desenvolvimento local e economia solidária podem ser compreendidas na medida em que as ações e experiências locais atuam como estratégias para o desenvolvimento em conformidade com a realidade de cada região. A observação de casos existentes demonstra que atuações democráticas e participativas fortalecem os grupos sociais, construindo uma nova consciência frente à valorização do trabalho, dos recursos naturais e do papel dos indivíduos, enquanto sujeitos da atividade econômica. Neste capítulo a ideia de sustentabilidade é utilizada em seu sentido estrito, referindo-se ao que pode ser sustentado ou mantido de modo equilibrado. Com a finalidade de verificar as estratégias que os empreendimentos econômicos solidários utilizam para manter sua sustentação e articulação realizou-se um estudo piloto de descrição e análise de casos em dois grupos produtivos que tem alcançado bons resultados em suas práticas. Nesta etapa busca-se identificar os parâmetros requeridos para o desenvolvimento de ações e experiências bem sucedidas, que promovam o desenvolvimento local em suas diferentes dimensões. A proposta piloto de descrição e análise de casos visa compor uma investigação mais aprofundada das estratégias utilizadas pelos empreendimentos, propiciando uma melhor compreensão a respeito dos diferentes modos de

2 64 interferência em cada uma das dimensões do desenvolvimento local. Baseado nestes eixos norteadores, este capítulo busca evidenciar os seguintes aspectos: i) Compreender a o modo de articulação e autossustentação das ações e experiências nas diferentes dimensões do desenvolvimento local; ii) Descrever e analisar as ações e experiências de empreendimentos solidários que promovem o desenvolvimento local; iii) Analisar as interconexões entre as ações desenvolvidas e os parâmetros de sustentabilidade e desenvolvimento nas diferentes dimensões. 3.2 Princípios para o desenvolvimento de ações e experiências promissoras nas dimensões do local Para que as experiências de inovação social nas esferas locais sejam promissoras o enfoque das ações e experiências necessita ir além da replicação de melhores práticas ou da transposição de modelos de sucesso. Para atingir bons resultados as iniciativas que buscam o desenvolvimento local dependem da orientação singular do processo, considerando as diferentes realidades e composições sociais observadas em cada contexto. Influir no desenvolvimento de ações que propiciem melhorias sociais e econômicas para os agentes e promovam a valorização das características locais envolve uma integração das peculiaridades do lugar, por meio do entendimento da situação objetiva dos processos locais, suas características, seus atuais níveis de produtividade, a dinâmica de seu processo de produção, a natureza de seus produtos e a sua dinâmica organizacional (BASSO, 2000:12). É importante salientar que a ênfase no desenvolvimento local não deve ser considerada somente de acordo com princípios de economicidade, ou seja, com prevalência nos rendimentos financeiros dos empreendimentos produtivos (FRANÇA FILHO; SANTANA JR., S/D). Os autores reconhecem a relevância econômica nos processos de desenvolvimento, entretanto contestam sua centralização irrestrita, haja vista que a sustentabilidade das experiências locais necessita de interconexões com as demais dimensões, que compõem os espaços físicos e os lugares sociais. De acordo com esta perspectiva as atividades produtivas e econômicas perpassam a história do território; suas significações identitárias e simbólicas; a formação da cultura política; a vida social; a dinâmica

3 65 de participação dos indivíduos e grupos; os recursos de seu ambiente natural; a formação de saberes e as tecnologias próprias, para citar alguns dos aspectos que compõem uma localidade. Deste modo, ações efetivas e sustentáveis para o desenvolvimento local necessitam articular as variadas contexturas, criando condições adequadas para equilibrar os movimentos e oscilações encadeadas em um território. Considerando estes fatores França Filho e Santana Jr. (S/D) estabelecem procedimentos para verificação das condições de sustentabilidade em cada uma das dimensões do local. A abordagem apresentada pelos autores busca analisar as particularidades de cada uma das dimensões, entretanto é importante salientar que as dimensões são indissociáveis e que as ações elaboradas necessitam partir da totalidade do local. As dinâmicas internas e externas ao território, embora sejam teoricamente subdivididas são percebidas de modo coeso e interdependente. Com base nestas asserções compreende-se que o nível de desenvolvimento e de sustentabilidade de um território presume a articulação e o equilíbrio entre os variados aspectos que perpassam os modos de vida dos indivíduos e grupos em determinado contexto. No Quadro 1 a seguir são apresentadas as denominações e conceitos estabelecidos por Albagli (2004) e França Filho e Santana Jr. (S/D) para possibilitar a correspondência com as dimensões apresentadas no tópico 2.2. A partir desta comparação é possível verificar que são empregadas diferentes terminologias para definir conceitos similares. Para a finalidade de pesquisa desta tese e para uma melhor compreensão dos variados aspectos que constituem os territórios, as características territoriais serão vinculadas às diferentes dimensões que compõem o desenvolvimento local. Essas dimensões, por sua vez, serão denominadas como: dimensão ambiental, dimensão sociopolítica, dimensão simbólica e dimensão econômica. Quadro 1 Comparação entre os conceitos das dimensões territoriais AUTORES E CONCEITOS Albagli (2004) i) Dimensão física: cenário físico e suas propriedades geoecológicas resultados das ações humanas sobre o ambiente França Filho e Santana Júnior (S/D) i) Dimensão ambiental: vinculação da experiência social em relação às características ambientais próprias de determinado local

4 66 AUTORES E CONCEITOS Albagli (2004) ii) Dimensão sociopolítica: refere-se às interações sociais as diferentes relações de domínio, influência e construção de demandas iii) Dimensão simbólica: corpo de relações culturais e afetivas, que constituem a apropriação simbólica e as identidades iv) Dimensão econômica: arranjo dos processos sociais de produção, consumo e comercialização França Filho e Santana Júnior (S/D) ii) Dimensão social: coesão social existente no ambiente, tipos de relações e experiências iii) Dimensão política: gestão da experiência; ação e participação pública no território; redes interações com as demais instâncias de poder iv) Dimensão cultural: grau de afirmação identitária dos grupos com a experiência de desenvolvimento local v) Dimensão econômica: refere-se à lógica econômica e transações mercantis, monetárias e não monetárias Fonte: Baseado em Albagli (2004) e França Filho e Santana Jr. (S/D) Na sequência são apresentados os critérios elaborados por França Filho e Santana Jr. (S/D) para análise da sustentabilidade das experiências e ações desenvolvidas nas esferas locais, bem como sua abrangência em cada uma das diferentes dimensões. Com base no relato dos autores os critérios foram compilados nos Quadros 2, 3, 4 e 5, buscando sintetizar as principais proposições e compor parâmetros que permitam a análise das ações e experiências desenvolvidas localmente. i) Dimensão ambiental: esta dimensão se refere às características físicas (geoecológicas) e às experiências sociais vinculadas ao ambiente. Como critério para a análise da sustentabilidade das experiências e ações nesta dimensão, os autores propõem uma avaliação do manejo dos recursos ambientais no decorrer das ações desenvolvidas. Nesta dimensão o contexto tecnológico assume grande destaque, pois é considerado um fator determinante para a melhoria das relações entre os processos utilizados e o ambiente. A avaliação das tecnologias empregadas compreende a análise do perfil tecnológico utilizado nas práticas locais e a identificação de sua origem. Deste modo, os critérios utilizados buscam identificar o desenvolvimento tecnológico conforme os parâmetros a seguir: como construção social; proveniente de outras localidades e adaptado ao território; originado a partir de métodos convencionais

5 67 visando recuperar processos tradicionais ou como processos transferidos de outras regiões sem considerar as características locais. No que se refere à utilização de insumos e recursos oriundos de um local especifico é importante considerar as seguintes questões: o efeito poluente causado pela utilização dos recursos; a origem renovável dos insumos energéticos; o nível de resíduos gerados nos processos de produção, utilização e consumo, bem como o tratamento e destinação final. As relações humanas e suas interações com os recursos e com o ambiente consistem em mais um critério de análise proposto pelos autores. Tendo por base este princípio, a dimensão ambiental necessita ser considerada de acordo com o modo de uso dos recursos e também a partir da inter-relação entre o ambiente e o bem estar dos indivíduos e grupos sociais que o habitam. O processo dialógico entre o aprendizado, a reformulação das práticas e as mudanças nas relações humanas com o ambiente necessita ser igualmente considerado. Quadro 2 Compilação dos parâmetros de análise da sustentabilidade das experiências e ações desenvolvidas na dimensão ambiental PARÂMETROS DE ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DAS EXPERIÊNCIAS E AÇÕES DESENVOLVIDAS NA DIMENSÃO AMBIENTAL Modo de manejo dos recursos ambientais no decorrer das ações desenvolvidas Contexto tecnológico e otimização das relações entre os processos utilizados e o ambiente Perfil tecnológico utilizado nas práticas locais e identificação de sua origem Efeitos causados pela utilização dos recursos Origem dos insumos energéticos Nível de resíduos gerados nos processos de produção, utilização e consumo Modo de destinação final dos outputs do processo Modo de utilização do ambiente para a geração de melhorias na qualidade de vida de seus habitantes Perfil do processo de aprendizado, da reformulação das práticas e das mudanças nas relações humanas com o ambiente Fonte: Adaptado de França Filho e Santana Jr. (S/D)

6 68 ii) Dimensão sociopolítica: considerando a análise realizada por França Filho e Santana Júnior, primeiramente serão apresentados os critérios para análise social e na sequência os critérios políticos. Esta dimensão, que integra os aspectos sociais e políticos se fundamenta nas características participativas, nas interações sociais e nas diferentes influências e domínios que constituem as instâncias decisórias. O primeiro parâmetro de análise busca identificar o grau de coesão social nas esferas de relações que envolvem determinada experiência. Este critério, de fundo prioritariamente qualitativo se encontra vinculado às particularidades do corpus social e das vivências constituídas no território. Para analisar estes aspectos são estabelecidos os seguintes parâmetros qualitativos: o perfil das interações sociais vivenciadas no território; o nível de confiabilidade e a origem do vínculo relacional entre os indivíduos e grupos sociais. Outro elemento relevante consiste no modo de desenvolvimento das atividades econômicas, pois este fator se encontra diretamente ligado às práticas sociais e aos vínculos estabelecidos entre os seres humanos e o ambiente. As relações políticas são consideradas de acordo com os seguintes aspectos: o grau de autonomia, de democratização e de participação dos indivíduos e grupos nos processos de estruturação das experiências; o potencial de ação pública e sua interferência nos problemas vivenciados na própria localidade; o grau de independência, intervenção e articulação das experiências sociais em redes originadas a partir da sociedade civil e poderes públicos. Segundo os autores o caráter sociopolítico é entendido como um critério relevante que necessita permear as experiências locais. O primeiro critério referente às relações políticas se refere ao aprendizado de um sistema políticodemocrático voltado para processos internos de decisão. Os aspectos subsequentes orientam para inovações nos sistemas políticos locais e reportam-se para as mudanças que podem ser promovidas por meio da experiência nos níveis socioinstitucionais que estruturam o local. Quadro 3 Compilação dos parâmetros de análise da sustentabilidade das experiências e ações desenvolvidas na dimensão sociopolítica PARÂMETROS DE ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DAS EXPERIÊNCIAS E AÇÕES DESENVOLVIDAS NA DIMENSÃO SOCIOPOLÍTICA Perfil das interações sociais vivenciadas no território

7 69 PARÂMETROS DE ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DAS EXPERIÊNCIAS E AÇÕES DESENVOLVIDAS NA DIMENSÃO SOCIOPOLÍTICA Nível de confiabilidade das relações sociais estabelecidas em determinadas ações ou experiências Origem do vínculo relacional entre os indivíduos e grupos sociais Modo de desenvolvimento das atividades econômicas e sua inter-relação com as práticas sociais Modo de desenvolvimento das atividades econômicas e sua inter-relação com as experiências humanas vinculadas ao ambiente Nível de autonomia dos indivíduos e grupos sociais nos processos de estruturação das experiências Nível de democratização dos indivíduos e grupos sociais nos processos de estruturação das experiências Nível de participação dos indivíduos e grupos sociais nos processos de estruturação das experiências Potencial de ação pública e sua interferência nos problemas vivenciados na localidade Nível de autonomia, intervenção e articulação das experiências sociais em redes originadas a partir da sociedade civil e dos poderes públicos Fonte: Adaptado de França Filho e Santana Jr. (S/D) iii) Dimensão simbólica: esta dimensão diz respeito às relações culturais e afetivas entre os indivíduos e grupos sociais em seus ambientes, constituindo as relações simbólicas e a formação das identidades. A compreensão desta dimensão transita pelos níveis de identificação dos habitantes com a história de determinada localidade, seu sentimento de pertencimento e a partilha de valores e práticas comuns. Com base nestes aspectos principais, os critérios relevantes para análise desta dimensão são definidos como: o grau de consolidação cultural das experiências realizadas em determinada localidade; a reafirmação de costumes e valores endógenos e a utilização de recursos locais e tecnologias apropriadas socialmente Segundo o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBCT) tecnologias apropriadas consistem "na aplicação sistemática de conhecimentos (métodos, técnicas, processos e produtos) para a solução de problemas identificados pela própria comunidade, de forma a evitar efeitos negativos sobre a sociedade, a economia, a cultura e o meio ambiente onde será aplicada. (IBICT, 2013).

8 70 Quadro 4 Compilação dos parâmetros de análise da sustentabilidade das experiências e ações desenvolvidas na dimensão simbólica PARÂMETROS DE ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DAS EXPERIÊNCIAS E AÇÕES DESENVOLVIDAS NA DIMENSÃO SIMBÓLICA Nível de identificação dos habitantes com a história de determinada localidade Nível de pertencimento dos indivíduos e grupos sociais em relação à localidade Modo de partilha de valores e práticas comuns Nível de consolidação cultural das experiências Modo de reafirmação de costumes e valores endógenos Modo de uso e valoração dos recursos locais Modo de uso de tecnologias apropriadas socialmente Fonte: Adaptado de França Filho e Santana Jr (S/D) iv) Dimensão econômica: os aspectos econômicos são constituídos pelo arranjo dos processos de produção, consumo e comercialização que associam os processos sociais à lógica econômica local. França Filho e Santana Júnior definem como primeiro parâmetro de análise a forma como as ações e experiências desenvolvidas localmente impactam a distribuição de renda. Este fator se encontra diretamente relacionado à criação de postos de trabalho e à quantidade de famílias favorecidas, ao valor dos ganhos concedidos, ao modo de utilização dos recursos e às particularidades do perfil do consumo em determinado local ou região. O potencial das experiências locais em promover diferentes articulações e composições entre os aspectos mercantis, não mercantis e não monetários se caracteriza como um segundo parâmetro de análise da dimensão econômica. Segundo esta perspectiva, os autores enfatizam que seja observado o potencial das experiências locais em manter e fomentar outros modos de conexões econômicas, que possam ir além das tradicionais relações de caráter mercantil. Como exemplo, é possível citar os modos de produção para autoconsumo; trocas não monetárias entre produtos e/ou serviços; subsídios conferidos pelo poder público para produção e consumo; uso compartilhado de propriedades, bens e recursos; modelos diferenciados de gestão e crédito financeiro, entre outros.

9 71 O modo de uso dos recursos integra esta dimensão, pois o capital natural e sua preservação ou exploração interfere diretamente nas relações econômicas, tendo em vista que os recursos naturais fazem parte de qualquer produto, determinando também o seu custo monetário ou não monetário. Quadro 5 Compilação dos parâmetros de análise da sustentabilidade das experiências e ações desenvolvidas na dimensão econômica PARÂMETROS DE ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DAS EXPERIÊNCIAS E AÇÕES DESENVOLVIDAS NA DIMENSÃO ECONÔMICA Potencial de geração de emprego e renda em favor dos indivíduos e grupos sociais que habitam o local Modo de oferta de ganhos justos e equitativos Modo de uso dos recursos advindos do local Perfil do consumo em determinada localidade Potencial das experiências locais em promover diferentes articulações e composições entre os aspectos mercantis, não mercantis e não monetários Fonte: Adaptado de França Filho e Santana Jr. (S/D) Os parâmetros de análise apresentados pelos autores propiciam uma orientação metodológica para definir a relevância das experiências e ações efetuadas em favor de um desenvolvimento sustentado, a ser efetivado sob uma perspectiva integradora do local. Parte-se do pressuposto que as iniciativas que articulam ações entre as diferentes dimensões territoriais refletem diretamente na conformação dos processos de desenvolvimento local. Tanto as dimensões quanto os parâmetros estabelecidos necessitam ser compreendidos como um arranjo aberto instaurado entre as pessoas e o local em que habitam, sendo que o caráter desse vínculo atribui um sentido relacional a ser alcançado durante o processo de desenvolvimento. Assim, as mudanças nas dimensões ambiental, sociopolítica, simbólica e econômica se encontram diretamente ligadas à capacidade de reorganização e composição de novos arranjos sociais. Com a reorganização desses arranjos, cada vez mais se observa o surgimento de iniciativas integradoras em vários países como, por exemplo, a França, que tem buscado focalizar o papel do indivíduo em uma perspectiva baseada no território e a Itália, com o desenvolvimento de redes colaborativas

10 72 entre pequenos e médios produtores, visando promover a coesão e fortalecer a identidade de determinadas regiões. A disseminação destes modelos tem afirmado sua efetividade e legitimidade como um novo modo de promoção do desenvolvimento, a partir de uma ótica local (GARCES; SILVEIRA, 2002). No Brasil, o campo da economia solidária é relacionado ao desenvolvimento local devido à similitude entre seus conceitos e práticas. Por outro lado, os eixos que arregimentam a economia solidária passam a ser reconhecidos primordialmente como um fenômeno socioeconômico, que parte dos preceitos da solidariedade para fundamentar as ações desenvolvidas sob suas linhas diretivas. Perante um olhar mais atento verifica-se que o campo da economia solidária avança sob um amplo universo de ações que abrange muitas outras esferas além da econômica. De acordo com este panorama, a economia solidária vem adquirindo destaque nos processos de desenvolvimento local, pois tem propiciado resultados positivos na promoção da autossuficiência e sustentabilidade das pessoas, dos recursos e dos empreendimentos econômicos. Embora esses empreendimentos enfrentem inúmeras adversidades durante sua incubação e implantação, de modo geral quando atingem determinada maturidade propiciam melhorias em todas as dimensões que constituem o local. Entre os aspectos mais promissores destacamse: a ênfase na geração de emprego e redistribuição de renda, o estabelecimento de condições de trabalho mais justas e igualitárias, o fomento ao consumo ético e responsável, a preocupação com a resiliência e com a preservação dos recursos naturais. 3.3 Grupos produtivos que atuam sob os preceitos solidários: ações e experiências nas diferentes dimensões do local A implantação de estratégias orientadas para melhorias sociais, ambientais e econômicas tem se configurado como um dos fatores-chave na busca por alternativas factíveis para a ampliação das condições de desenvolvimento local. Em vista destes desafios é possível verificar importantes iniciativas de cooperativas e grupos produtivos que priorizam a reformulação de práticas orientadas a novos modelos de produção e consumo, em favor do desenvolvimento humano e da preservação ambiental.

11 73 Com a finalidade de identificar as práticas existentes e seus respectivos resultados esta seção busca investigar as ações e experiências de dois grupos produtivos durante o desenvolvimento de seus produtos e serviços, desde a produção até o fim de vida. A identificação das estratégias que integram as melhores práticas desses grupos nos ciclos de produção e consumo visa compor um estudo piloto, que posteriormente vai auxiliar a realização do estudo de campo (a ser efetuado junto aos laboratórios de design). Esse estudo piloto tem a finalidade de compor e aprimorar os instrumentos e critérios necessários para a realização da segunda etapa da pesquisa. Considera-se a descrição e análise das soluções existentes como um importante instrumento de identificação dos principais aspectos positivos e negativos enfrentados em situações reais. Essas observações contribuem para a compreensão e elaboração de estratégias de intervenção em design nas diferentes esferas de projeto, contribuindo também para a compreensão dos aspectos influenciadores do sucesso ou do fracasso das iniciativas em design. Para a realização desta análise os grupos produtivos foram selecionados a partir da relevância dos setores (agricultura familiar e têxtil) para o desenvolvimento local e também por sua localização na região Sul do país, o que facilitou o contato e o desenvolvimento desta etapa da investigação. Foram selecionados empreendimentos que baseiam suas ações de produção e comercialização nas melhorias sociais, ambientais e econômicas orientadas para o desenvolvimento de sua respectiva localidade ou região. No setor têxtil identificou-se o caso da Justa Trama, que consiste em uma associação de cooperativas sob a tutela de uma mesma marca. Essas cooperativas se localizam em diferentes regiões brasileiras, incluindo a região Sul e atuam em diferentes etapas da cadeia produtiva, efetuando um trabalho em rede. A cadeia produtiva têxtil é considerada um dos setores mais importantes da economia global e se destaca pela quantidade de empregos que gera, desde o plantio da matéria-prima, os processos de fiação, tecelagem, tinturaria, confecção, beneficiamento até a distribuição e a venda no varejo (BERLIM, 2012). No setor da agricultura familiar foi selecionado o caso da Rede Ecovida de Agroecologia que congrega associações, cooperativas e grupos informais formados por pequenas agroindústrias, comerciantes e pessoas comprometidas com a produção e o consumo de produtos orgânicos e agroecológicos. Os grupos

12 74 associados a esta rede compartilham o ideal de desenvolvimento de um sistema produtivo fundamentado na equidade social, na viabilidade econômica e no respeito ao ambiente natural. Entre os conceitos de agroecologia destaca-se a definição proposta pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), que compreende o manejo ecológico dos recursos naturais, através de formas de ação social coletiva, com propostas de desenvolvimento participativo (EMBRAPA, 2013). Esta concepção de agricultura integra modelos alternativos de produção e circulação dos produtos, buscando soluções para o enfrentamento da crise ecológica e social. O manejo ecológico estabelecido pela agroecologia necessita ser compreendido de modo integralizado, pois busca inter-relacionar os diversos elementos que constituem determinada localidade. De acordo com esse enfoque, as relações estabelecidas entre os indivíduos, grupos sociais e instituições são os eixos norteadores dos sistemas agrícolas baseados na agroecologia. A centralidade das relações humanas nesses sistemas enfatiza o respeito aos saberes locais e tradicionais, que fundamentam o potencial endógeno do território e asseguram a diversidade biológica, social e cultural (EMBRAPA, 2013). A agroecologia apresenta novos caminhos e possibilidades para a agricultura familiar, pois no Brasil a participação das famílias nos processos agrícolas representa o eixo central para a produção de alimentos e empregos na área rural. Os dados do relatório Perspectivas da Agricultura e do Desenvolvimento Rural nas Américas: uma visão para a América Latina e Caribe 2014 demonstram que o percentual de empregos agrícolas, oriundos de organizações familiares no Brasil é expressivo e compreende 77% do total de empregos do setor, representando uma das mais importantes atividades geradoras de novas fontes de trabalho e renda para a população (CEPAL, 2013). Devido à representatividade dos setores apresentados e à relevância das ações bem sucedidas das Redes Justa Trama e Ecovida, a seguir é apresentada a descrição dos casos e a análise da sustentabilidade dos grupos selecionados. A análise foi realizada a partir do enfoque proposto por França Filho e Santana Jr. (S/D) a fim de investigar a autossustentação e a articulação destas iniciativas nas diferentes dimensões do local. O levantamento das informações foi efetuado por meio de entrevistas abertas com profissionais que já trabalharam com os grupos e também a partir de informações complementares divulgadas nos sítios de Internet

13 75 e em publicações como, por exemplo: livros, artigos, cartilhas e relatos que descrevem as práticas e experiências dos referidos grupos A Rede Justa Trama A Rede Justa Trama atua como marca institucional ou guarda-chuva a fim de promover maior força e visibilidade e ao mesmo tempo unificar a filosofia e o modo de atuação das diferentes cooperativas associadas. Assim, as cooperativas que fazem parte dessa Rede são regidas por princípios comuns que se referem ao modo de produção, valorização do trabalho, qualidade e preocupação com o meio ambiente. A Rede é certificada pela Associação de Certificação Instituto Biodinâmico (IBD) que realiza inspeções anuais para verificar o modo de plantio e o manejo agroecológico e pela Fairtrade International (FLO), que auxilia os produtores a desenvolver processos que atendam aos critérios do comércio justo. A Justa Trama foi desenvolvida a fim de minimizar os impactos socioambientais causados pelo setor têxtil. Este setor em sua atuação tradicional provoca a escassez de matéria-prima não renovável, utiliza componentes tóxicos em diversas etapas produtivas e gera uma grande quantidade de resíduos, além de utilizar mão de obra de baixo custo, fato que contribui para a precarização das condições de trabalho em escala mundial. A geração de lucros do setor têxtil se fundamenta principalmente na produção de vestuário baseada na maximização das vendas e na precariedade dos vínculos empregatícios. Deste modo, grandes indústrias da área têxtil buscam instalar centros produtivos em países periféricos, pois de modo geral a principal finalidade desta ação consiste em obter a máxima lucratividade com o mínimo custo possível. Assim, a cadeia produtiva se torna tão complexa que poucos consumidores ao comprar uma peça de roupa têm conhecimento sobre a origem do produto e sobre o sistema de produção pelo qual este passou. Com a finalidade de prover soluções para os principais problemas do setor o sistema de moda tem passado por mudanças significativas e a moda fundamentada nos princípios solidários vem crescendo no Brasil nos últimos anos.

14 Breve panorama sobre a origem e o desenvolvimento da Rede Justa Trama Durante a década de 1980 a modernização da agricultura destruiu o algodão arbóreo no nordeste brasileiro uma planta perene resistente à seca que integrava o sistema sustentável na lavoura do semiárido e trouxe o algodão herbáceo cultivado na região sul do país. Devido às diferenças regionais de solo e clima, a adaptação da espécie necessitou de um alto consumo de fertilizantes químicos e agrotóxicos, que foram subsidiados pelo crédito bancário e fortaleceram as estruturas coloniais de dependência na região. As sementes eram vendidas pelo Governo e os demais insumos pelas transnacionais sediadas em São Paulo (AGRICULTURA SUSTENTÁVEL, 2013). Além das mudanças na agricultura o contexto social passava por diversas turbulências de migração, evasão de riquezas, desorganização social e dependência de políticas assistencialistas ao mesmo tempo em que a demanda internacional por algodão orgânico se ampliava 15. Foi neste cenário que nasceu a Justa Trama no ano de 2005 com a finalidade de compor uma marca para representar a associação estabelecida entre diversas cooperativas, a partir da ideia de desenvolvimento da cadeia produtiva do algodão agroecológico. O propósito inicial fundamentou-se no desenvolvimento solidário do ciclo de vida do produto, desde o começo até seu fim de vida, valorizando tanto o trabalho dos colaboradores envolvidos no processo quanto a qualidade e a sustentabilidade social e ambiental. A malha produtiva iniciou suas atividades ainda em 2004 com o desafio de produzir sessenta mil bolsas para o Fórum Social Mundial de 2005, sediado em Porto Alegre (RS) e esta atividade marcou o início da composição da Rede Justa Trama. Participaram da produção das bolsas a Cooperativa Nova Esperança (CONES) de Nova Odessa (SP) responsável pela fiação e pela tecelagem e a Cooperativa de Trabalhadores na Fiação (TEXTILCOOPER) de Santo André (SP). A confecção das peças ficou por conta da Cooperativa Unidas Venceremos (UNIVENS) de Porto Alegre (RS) e da Cooperativa Fio Nobre, de Itajaí (SC). 15 O algodão orgânico é obtido em sistemas sustentáveis, mediante o manejo e a proteção dos recursos naturais, sem a utilização de agrotóxicos, adubos químicos ou outros insumos que possam de certa forma ser prejudiciais à saúde humana e animal e ao meio ambiente, mantendo e recuperando a fertilidade e a vida dos solos e a diversidade dos seres vivos (ALBUQUERQUE et al, 2010).

15 77 Devido ao grande volume de produção foram chamados mais trinta empreendimentos econômicos solidários para participar do trabalho. Atualmente a Justa Trama é uma marca que engloba diversas cooperativas que trabalham em rede na produção de algodão orgânico e vestuário, da qual participam trabalhadores organizados que atuam de acordo com os preceitos da economia solidária. Todas as etapas do processo de produção são realizadas por duas cooperativas que plantam o algodão orgânico e quatro cooperativas responsáveis pela fiação, tecelagem e confecção de peças de vestuário, que cobrem todos os elos da cadeia do vestuário em algodão do plantio à confecção da roupa. A Rede é composta por homens e mulheres agricultores, fiadores, tecelões, coletores, beneficiadores de sementes e costureiras que fazem parte do processo de produção e também são os proprietários da marca, que tem como fundamento a ideia de desenvolvimento de um produto feito somente por empreendimentos de economia solidária (JUSTA TRAMA, 2013) O modo solidário de cultivar, produzir e distribuir vestuário A produção da matéria-prima utilizada pela Rede Justa Trama tem início com o plantio e cultivo do algodão agroecológico nos Estados do Ceará e Mato Grosso do Sul, onde agricultores familiares associados plantam, beneficiam e comercializam o algodão em pluma para o resto da cadeia. A etapa seguinte consiste na fiação e tecelagem realizada em Minas Gerais, que posteriormente efetua o envio do tecido para a fabricação das peças. A confecção do vestuário é realizada por duas cooperativas no Sul do país: Cooperativa Unidas Venceremos (RS) e Cooperativa Fio Nobre (SC). Atualmente a cadeia produtiva, do plantio do algodão até a confecção e venda dos produtos da Justa Trama, acontece em diferentes etapas distribuídas de acordo com as competências de cada cooperativa associada. Atualmente a cadeia produtiva conta com a participação de sete cooperativas distribuídas em seis Estados brasileiros, conforme apresentado no Quadro 6 a seguir.

16 78 Quadro 6 Empreendimentos da Rede Justa Trama NOME SIGLA PRODUÇÃO MUNICÍPIO ESTADO Associação de Desenvolvimento Cultural e Educacional Assentamento Itamarati Mato Grosso do Sul Cooperativa de Produção Têxtil de Pará de Minas Cooperativa Fio Nobre Cooperativa Unidas Venceremos Cooperativa de Artesanato Cooperativa Açaí ADEC APOMS COOPERTÊXTIL Plantio do algodão orgânico Plantio do algodão orgânico Fiação e Tecelagem Tauá Campo Grande Pará de Minas CE MS MG FIO NOBRE Confecção Itajaí SC UNIVENS Confecção Porto Alegre RS INOVARTE AÇAÍ Brinquedos e jogos pedagógicos com as sobras da confecção Sementes da região, usadas para ornamentação das peças e também produção de ecojóias Porto Alegre Porto Velho RS RO Fonte: Justa Trama (2013) Os segmentos dos produtos atendem ao público masculino e feminino com a produção de camisetas, jaquetas, bermudas, calças, vestidos e acessórios que podem ser adquiridos na loja virtual da Justa Trama 16. A comercialização das peças é realizada por meio do comércio online, em feiras e em três lojas físicas, com duas filiais situadas em Porto Alegre (RS) e uma em Itajaí (SC). Segundo Balester (2013), colaboradora do setor comercial da Justa Trama, a venda via e-commerce foi uma boa opção, pois quem compra geralmente já conhece os produtos ofertados em feiras ou lojas. De acordo com Balester (2013) As feiras são excelentes para dar visibilidade ao nosso trabalho, ampliar o nosso alcance e, principalmente, construir novas relações e parcerias. 16 Disponível em

17 79 Com as sobras da confecção são desenvolvidos brinquedos e jogos pedagógicos pela Cooperativa Inovarte de Porto Alegre (RS). A extração das sementes que são aplicadas nas peças de vestuário em forma de bordados, botões e outros acessórios é realizada pela Cooperativa Açaí, que se localiza em Porto Velho (RO) Análise da etapa de cultivo do algodão orgânico A partir da investigação da etapa de cultivo e de seu respectivo cruzamento com os parâmetros de análise da sustentabilidade verificou-se que nesta etapa já são atendidos diversos requisitos que propiciam o desenvolvimento local nas dimensões ambiental, sociopolítica, simbólica e econômica. A ideia principal da Justa Trama se sustenta em dois pilares básicos: agricultura familiar e algodão agroecológico, sendo este cultivado sem o uso de defensivos agrícolas e bastante valorizado no mercado têxtil. O desenvolvimento da agricultura familiar está de acordo com o parâmetro de geração de emprego e renda situado na dimensão econômica, pois esta ação busca prover meios de subsistência, além de fortalecer os vínculos entre os grupos familiares e o campo. A Figura 3 a seguir demonstra o registro de um dos agricultores associados à Justa Trama produzindo o algodão orgânico conjugado com plantio de milho. Figura 3 Produtor de algodão orgânico e algodão colorido Fonte: Justa Trama (2013) O plantio de algodão de acordo com princípios agroecológicos atende ao parâmetro econômico que se refere ao modo de uso dos recursos advindos do

18 80 território, pois busca respeitar o equilíbrio natural ao mesmo tempo em que amplia o valor do produto cultivado. Na dimensão simbólica esta ação atende ao princípio de partilha de valores e práticas comuns e também de utilização de tecnologias apropriadas socialmente, uma vez que o desenvolvimento das técnicas de cultivo se fundamenta na valorização dos saberes locais em prol do equilíbrio social, econômico e ambiental que a Justa Trama busca atingir. A escolha de recursos de baixo impacto ambiental é uma estratégia fortemente utilizada nesta etapa, tendo em vista que o modelo produtivo da Justa Trama procura reduzir os impactos ambientais e aperfeiçoar os fluxos de processos e operações, efetuando o cultivo de algodão livre de agrotóxicos. Ao utilizar recursos de baixo impacto durante o plantio verifica-se a ênfase no manejo adequado por meio de tecnologias apropriadas, que potencializam a relação entre os processos e o uso do meio ambiente. Estas ações estão de acordo com os parâmetros requeridos para a sustentabilidade na dimensão ambiental. Nesta etapa também são realizadas ações nas dimensões sociopolíticas e simbólicas, pois foi observada a existência de processos que se fundamentam na equidade entre os atores envolvidos, na melhoria das condições de trabalho, na promoção da coesão social por meio do estabelecimento de parcerias locais e da valorização dos produtos desenvolvidos pelos grupos de pequenos agricultores. O plantio é desenvolvido pelos agricultores associados às cooperativas ADEC (CE) e APOMS (MS), que cultivam também produtos alimentícios orgânicos para a subsistência das comunidades, melhorando assim a nutrição das famílias e reduzindo o gasto com a compra de alimentos. Essas estratégias colocadas em prática propiciam diversos benefícios, pois os trabalhadores que atuam direta ou indiretamente com o algodão orgânico são favorecidos por este modelo produtivo, que contribui para a fixação do homem no campo e para a geração de trabalho e renda de modo digno e estável no meio rural. As ações empreendidas pela Rede Justa Trama buscam gerar melhorias na qualidade de vida dos cooperados e passam a integrar um círculo virtuoso, pois geram um processo de aprendizado que vai reformular as práticas e consequentemente provocar mudanças nas relações humanas com o ambiente.

19 Análise da etapa de produção do vestuário Após a colheita o algodão orgânico é enviado por transporte terrestre para os processos de fiação e tecelagem realizados na COOPERTÊXTIL (MG). Esta etapa é livre do uso de produtos químicos como alvejantes e amaciantes, pois apenas a água quente é utilizada para o pré-encolhimento do tecido. Também não são utilizados corantes, pois os tecidos mantém a cor original da fibra no momento da colheita, que pode variar entre os tons crus, verdes e marrons. A utilização do algodão colorido reduz o uso de água, considerando que uma peça de roupa feita com esse tipo de algodão utiliza em média apenas 10% da água gasta em uma confecção tradicional. Também causa um menor impacto ambiental, pois utiliza menos energia e não expele resíduos poluentes na água e no solo durante a composição do tecido. A partir da análise dos processos realizados nesta etapa verifica-se que os parâmetros para o desenvolvimento relativos à dimensão ambiental são priorizados, pois o efeito poluente e os resíduos gerados durante a produção são reduzidos. Devido à utilização de insumos de origem renovável o consumo energético também é minimizado. Embora as parcerias estabelecidas entre as cooperativas de diversas regiões do país sejam um ponto forte do sistema quando analisadas sob a ótica sociopolítica e econômica, do ponto de vista ambiental essa localização distribuída carece de melhores soluções. A integração entre a produção e a manufatura requer a utilização de meios de transporte terrestres para a transferência dos insumos devido à grande distância entre as cooperativas, o que consome grande quantidade de combustível e emite substâncias poluentes na atmosfera, além de ampliar os custos dessa etapa produtiva. Figura 4 Processo de tecelagem e confecção dos produtos Fonte: Justa Trama (2013)

20 82 Após o processo de tecelagem os tecidos seguem por transportadora para a confecção das peças de vestuário nas cooperativas UNIVENS (RS) e Fio Nobre (SC). Na confecção são utilizadas linhas de fibras não orgânicas, assim como zíperes e elásticos, pois ainda não existe disponibilidade no mercado de produtos dessa categoria produzidos com material orgânico. Outros aviamentos utilizados como, por exemplo, os botões e as fivelas são feitos de casca de coco e nos bordados aplicados nas peças são utilizadas as sementes coletadas pela Cooperativa Açaí (RO). Os resíduos da confecção como retalhos e fios são utilizados para confeccionar jogos educativos e bonecas pela INOVARTE (RS), deste modo o tempo de vida dos materiais é estendido. A criação dos produtos é feita a partir da contratação de profissionais da área de moda, estilistas ou designers de moda, dependendo dos recursos disponíveis para a contratação desses serviços. Alguns produtos são desenvolvidos por instituições associadas às cooperativas de confecção de acordo com a demanda, como por exemplo, camisetas e ecobags para eventos. Foram identificadas diversas demandas para o estabelecimento de parcerias na área de design, tanto para a criação de produtos como para a gestão de processos, pois não há um acompanhamento efetivo de designers para identificar as necessidades de melhorias nas várias etapas do ciclo de vida dos produtos da Justa Trama. Os cooperados da COOPERTÊXTIL (MG) trabalham na fiação e tecelagem utilizando a estrutura de uma fábrica em situação de falência, administram o negócio e dividem os lucros, gerando assim trabalho e renda para a região. Os cooperados que trabalham na confecção das peças nas cooperativas UNIVENS (RS) e Fio Nobre (SC) e na coleta das sementes pela Cooperativa Açaí (RO) também participam da divisão dos lucros de acordo com sua produção. Este modelo produtivo de cooperação, apesar de ainda apresentar lacunas em alguns setores propicia muitos benefícios para os trabalhadores, favorecendo o desenvolvimento nas diferentes dimensões do local. Entre os principais benefícios é possível citar: a equidade entre os atores envolvidos; a ênfase na democratização e participação dos colaboradores nos processos de estruturação das experiências; o nível de autonomia das ações articuladas em redes; a melhoria das condições de trabalho e emprego; a promoção da coesão social e o ganho justo e equitativo para os colaboradores.

21 Análise da etapa de distribuição Os segmentos de produtos atendem ao público masculino e feminino com camisetas, jaquetas, bermudas, calças, vestidos e acessórios que podem ser adquiridos na loja virtual da Justa Trama. A comunicação ao consumidor das vantagens ambientais, sociais e econômicas dos produtos é feita por meio do site da marca, pelas redes sociais na Internet e também por meio de banners e fôlderes nas feiras e em diversos eventos nacionais e internacionais. A Figura 5 a seguir apresenta o banner de Internet da Justa Trama para divulgar o ponto de venda e as camisetas da marca, com estampas e frases que promovem a preservação da natureza. Figura 5 Banner de produtos da Justa Trama Fonte: Justa Trama (2013) Com base na observação da etapa de distribuição sob os parâmetros de análise estabelecidos verificou-se a ênfase nas estratégias sociopolíticas, simbólicas e econômicas. Na dimensão sociopolítica destacam-se: o nível de confiabilidade das relações sociais estabelecidas nas ações da Rede Justa Trama; o vínculo relacional que o produto estabelece entre os desenvolvedores e os usuários; o desenvolvimento das atividades econômicas de modo congruente com as práticas sociais estabelecidas e o desenvolvimento de atividades econômicas estreitamente relacionadas com as experiências humanas vinculadas ao ambiente. Na dimensão simbólica observa-se a identificação dos usuários com a experiência vivida e partilhada pela Rede Justa Trama; a reafirmação de costumes e valores endógenos; a utilização e valoração dos recursos locais e a partilha de valores e práticas comuns. Na dimensão econômica identifica-se a contribuição para a mudança do perfil de consumo; a equidade entre os stakeholders e a

22 84 promoção da coesão social devido à participação e divisão equitativa dos lucros obtidos com a venda dos produtos Análise da etapa de utilização e descarte Durante o processo de venda é comunicado aos consumidores que pode ocorrer um encolhimento das peças após a lavagem recomendando-se a compra de uma numeração maior. Ou seja, se o consumidor usar o tamanho Pequeno (P), recomenda-se comprar o tamanho Médio (M), por exemplo. Para ofertar o produto aos consumidores finais as peças passam por um minucioso processo de revisão para que não sejam comercializadas com defeitos, entretanto, caso o consumidor queira trocar uma peça que encolheu em demasia após a lavagem, a peça e trocada é doada para alguma instituição. Nessa etapa verifica-se a ênfase da Rede em construir e manter uma postura ética, priorizando a transparência e o respeito ao consumidor. Por outro lado foram verificadas diversas melhorias que podem ser exploradas tendo em vista o desenvolvimento de estratégias mais efetivas de aproximação e comunicação com os consumidores. Durante o desenvolvimento desta investigação não foram verificadas ações de gestão de fim de vida, logística reversa ou recolha de peças pós-uso. Deste modo, na fase de fim de vida existem oportunidades para o desenvolvimento de estratégias econômicas, de valorização e reintegração dos resíduos e estratégias ambientais, de otimização da vida dos produtos e extensão da vida dos materiais A Rede Ecovida de Agroecologia Localizada região Sul do Brasil, a Rede Ecovida de Agroecologia congrega associações de agricultores, técnicos e consumidores unidos em organizações não governamentais prestadoras de assessoria, cooperativas de consumidores e pequenos empreendimentos que atuam na produção, transformação e distribuição de produtos baseados em uma proposta social e ambientalmente responsável (MAGNANTI, 2008). A proposta dessa Rede se concentra nas dinâmicas inovadoras de produção e consumo construídas socialmente por meio do cultivo agroecológico de alimentos. A razão de existência da organização consiste em ser um espaço de

23 85 ação e interação para promover e fortalecer a agroecologia como parte do desenvolvimento de um projeto social, que atenda e respeite o contexto de cada localidade (ARL, 2007). Inicialmente a Rede Ecovida foi criada com a finalidade de articular diferentes instituições e pessoas que possuíam objetivos comuns de transformação social a partir de modelos diferenciados de desenvolvimento. Para superar as condições difusas das ações e experiências desenvolvidas pelas organizações de modo isolado, tiveram início as coligações nas esferas microrregionais e setoriais. Após a estruturação e o fortalecimento das ações iniciais, as associações passaram a compor uma malha mais ampla para uma atuação integrada, que atualmente abrange toda a região Sul do Brasil, conforme demonstra a Figura 6. Figura 6 Rede Ecovida de Agroecologia e seus componentes Fonte: Santos e Fonseca (2004) Para propiciar certificação aos grupos associados foi criada a Associação Ecovida de Certificação Participativa, com o propósito de orientar o processo de

24 86 implantação do selo de produtor orgânico junto aos agricultores. O modelo adotado para certificação consiste em um sistema participativo de desenvolvimento e averiguação das normas, composto a partir da colaboração ativa dos agricultores, técnicos, consumidores e organizações de assessoria locais e regionais (OLIVEIRA; SANTOS, 2004). Este modelo de certificação busca um aprimoramento continuado, solidário e adequado às diferentes realidades, tendo em vista incorporar credibilidade aos produtos e processos (OLIVEIRA; SANTOS, 2004). Neste sentido, o selo garante a confiabilidade e a qualidade do produto, pois se fundamenta no respeito e na valorização da cultura e dos valores locais, propiciando uma aproximação entre agricultores e consumidores em redes de consumo e produção, distribuídas em diferentes localidades Breve panorama sobre a origem e o desenvolvimento da Rede Ecovida de Agroecologia Os problemas gerados pela agricultura tradicional de larga escala têm afetado diretamente as esferas ambientais, socioculturais e econômicas do meio rural latino-americano, composto principalmente por camponeses e agricultores familiares (SANTOS, 2004). Com a finalidade de fortalecer os setores rurais mais fragilizados, novas alternativas têm sido buscadas para a organização, produção e comercialização de alimentos. A partir dessa proposta, Santos (2004) afirma que, desde as décadas finais do século passado vem se construindo na região Sul do Brasil, modelos organizacionais participativos que incorporam o respeito ao meio ambiente, às especificidades socioculturais, à valorização humana e à vida, fundamentados em valores e princípios éticos, solidários e cooperativos. A Rede Ecovida consiste em um dos resultados associativos deste modelo diferenciado de agricultura, denominado de agroecologia. A composição da Rede foi iniciada em 1998 e atualmente conta com a participação de aproximadamente famílias de agricultores organizados em 272 grupos, associações e cooperativas, 28 organizações não governamentais, 17 entidades comercializadoras de produtos agroecológicos e 6 cooperativas de consumidores; além de pequenas agroindústrias e demais colaboradores (SANTOS, 2005).

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil SANTOS, Luiz Carlos Rebelatto dos. Coordenador do projeto: Certificação Participativa em Rede Um Processo de Certificação Adequado à Agricultura

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Projetos acadêmicos Economia verde

Projetos acadêmicos Economia verde Projetos acadêmicos Economia verde Entre os dias 20 e 22 de junho deste ano o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), chamada de Rio+20, pois vai acontecer

Leia mais

Algodão colorido. Atividade de Aprendizagem 20. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente; ciência e tecnologia

Algodão colorido. Atividade de Aprendizagem 20. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente; ciência e tecnologia Atividade de Aprendizagem 20 Algodão colorido Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente; ciência e tecnologia Tema Água e vida / uso dos recursos naturais / desequilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável

Leia mais

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável Anexo III da Resolução n o 1 da CIMGC Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável I Introdução A atividade de projeto do Projeto de MDL Santa Carolina (denominado Projeto Santa

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE

ESTUDO DE VIABILIDADE ESTUDO DE VIABILIDADE REDE LOCAL / ARRANJO PRODUTIVO LOCAL / CADEIA PRODUTIVA NOME: SIGLA: ESTADO: 1º Parte - Viabilidade Econômica e Ambiental Esta é a dimensão mais importante do estudo de viabilidade

Leia mais

IBASE. Economia solidária e agricultura familiar, uma integração necessária. OPINIÃO Eugênia Motta*

IBASE. Economia solidária e agricultura familiar, uma integração necessária. OPINIÃO Eugênia Motta* IBASE OPINIÃO Eugênia Motta* Economia solidária e agricultura familiar, uma integração necessária A agricultura familiar é um importante setor econômico e social no Brasil. É dos pequenos agricultores

Leia mais

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS PROJETO DE LEI Nº 433/2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. CAPÍTULO I DOS CONCEITOS Art. 1º Esta Lei institui a Política Municipal de estímulo à Produção

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais

ESTATUTO DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE BRASIL CAPITULO I. Da Apresentação

ESTATUTO DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE BRASIL CAPITULO I. Da Apresentação ESTATUTO DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE BRASIL CAPITULO I Da Apresentação Art. 1º O presente Estatuto orienta a organização, as competências e o funcionamento do da Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio

Leia mais

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Apresentamos a primeira versão do programa de gestão estratégica da chapa Construindo Juntos um ICT de Excelência. Esse documento é fruto de uma construção coletiva,

Leia mais

PROJETO HORTA FELIZ CEDRO-PE

PROJETO HORTA FELIZ CEDRO-PE PROJETO HORTA FELIZ CEDRO-PE Regional: Salgueiro Município: Cedro Comunidades: Barro Branco Equipe responsável: Manoel Leal Costa Netto E-mail para contato: Manoel.costa1@ipa.br Fone: (87) 38891808 Categorias:

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

REGULAMENTO XIII PRÊMIO MÉRITO FITOSSANITÁRIO COOPERATIVAS 2009

REGULAMENTO XIII PRÊMIO MÉRITO FITOSSANITÁRIO COOPERATIVAS 2009 REGULAMENTO XIII PRÊMIO MÉRITO FITOSSANITÁRIO COOPERATIVAS 2009 1. Apresentação O Prêmio Mérito Fitossanitário é o reconhecimento ações de responsabilidade social e ambiental das indústrias de defensivos

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome O Brasil assume o desafio de acabar com a miséria O Brasil assume o desafio de acabar com a

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Resumo Objetivo e Definição do problema

Resumo Objetivo e Definição do problema 1 Resumo Objetivo e Definição do problema O presente trabalho estuda o uso potencial de instrumentos que utilizam uma interação próxima entre os setores público, privado e o terceiro setor, visando aumentar

Leia mais

Ações de Incentivo ao Consumo de Frutas e Hortaliças do Governo Brasileiro

Ações de Incentivo ao Consumo de Frutas e Hortaliças do Governo Brasileiro Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Ministério da Saúde Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição Ministério do Meio Ambiente

Leia mais

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil Heliana de Moraes Alves Graduanda em Geografia Bacharelado da Universidade Federal

Leia mais

Programa Ambiental: 1º Ciclo de Palestras Uso sustentável dos recursos naturais

Programa Ambiental: 1º Ciclo de Palestras Uso sustentável dos recursos naturais EXTENSO 2013 Eje 4: Ambiente, Educación Ambiental y Desarrollo Programa Ambiental: 1º Ciclo de Palestras Uso sustentável dos recursos naturais Letícia Fernanda Assis¹; Márcio Viera²; Juliana Ferrari³;

Leia mais

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL A língua espanhola na Educação Básica A implantação da língua espanhola por meio da lei federal 11.161, que diz respeito à sua oferta

Leia mais

UM EVENTO CIENTÍFICO COM CARÁTER EDUCATIVO TRANSFORMADOR: A EXPERIÊNCIA DO VII CBSAF DIÁLOGO E INTEGRAÇÃO DE SABERES PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS

UM EVENTO CIENTÍFICO COM CARÁTER EDUCATIVO TRANSFORMADOR: A EXPERIÊNCIA DO VII CBSAF DIÁLOGO E INTEGRAÇÃO DE SABERES PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS 1 UM EVENTO CIENTÍFICO COM CARÁTER EDUCATIVO TRANSFORMADOR: A EXPERIÊNCIA DO VII CBSAF DIÁLOGO E INTEGRAÇÃO DE SABERES PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS Ynaiá Masse Bueno Embrapa Sede / DF Fabiana Mongeli Peneireiro

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

ÁGUA E ENERGIA: CASAS MINIMAMENTE SUSTENTÁVEIS

ÁGUA E ENERGIA: CASAS MINIMAMENTE SUSTENTÁVEIS CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS EXATAS DISCIPLINA ENSINAR E APRENDER INVESTIGANDO ÁGUA E ENERGIA: CASAS MINIMAMENTE SUSTENTÁVEIS

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

INTERDISCIPLINARIDADE E O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO: O ESTUDO DE CASO EM UMA ASSOCIAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE PEIXE EM MUNDO NOVO MS

INTERDISCIPLINARIDADE E O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO: O ESTUDO DE CASO EM UMA ASSOCIAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE PEIXE EM MUNDO NOVO MS CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X INTERDISCIPLINARIDADE E O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO:

Leia mais

DESAFIOS DE UMA PRÁTICA INOVADORA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO: REFLEXÃO SOBRE O CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA COM ÊNFASE EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DESAFIOS DE UMA PRÁTICA INOVADORA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO: REFLEXÃO SOBRE O CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA COM ÊNFASE EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DESAFIOS DE UMA PRÁTICA INOVADORA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO: REFLEXÃO SOBRE O CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA COM ÊNFASE EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Ketiane dos Santos Alves 1 ; Milca Jorge de Souza 1 ; José

Leia mais

Plano de Carreira e Desenvolvimento

Plano de Carreira e Desenvolvimento Plano de Carreira e Desenvolvimento CNPEM ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONCEITOS... 4 3. MANUAL DE AVALIAÇÃO DOS CARGOS... 5 3.1. As Carreiras... 5 3.2. As carreiras e seus estágios... 6 3.3. Fatores utilizados

Leia mais

Levantamento Qualitativo e Quantitativo

Levantamento Qualitativo e Quantitativo Estabelecer ações conjuntas no sentido de enfrentar os desafios e potencializar as muitas oportunidades existentes para o desenvolvimento do setor artesanal, gerando oportunidades de trabalho e renda,

Leia mais

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Informações sobre a Organização ARCAFAR/PA - Associação Regional das Casas Familiares Rurais

Leia mais

PRÊMIO PROCEL CIDADE EFICIENTE EM ENERGIA ELÉTRICA

PRÊMIO PROCEL CIDADE EFICIENTE EM ENERGIA ELÉTRICA PRÊMIO PROCEL CIDADE EFICIENTE EM ENERGIA ELÉTRICA FICHA DE INSCRIÇÃO 8 ª EDIÇÃO Prefeitura Municipal de Nome do(a) Prefeito(a) Endereço CEP UF Telefone Fax E-mail Responsável pelas informações (nome e

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

SITUAÇÃO ANTERIOR E IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS.

SITUAÇÃO ANTERIOR E IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS. Experiência: CASA FAMILIAR RURAL Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul/SC Responsável: Professor João José Stüpp Endereço: Estrada do Redentor, 5665 Bairro: Canta Galo Rio do Sul/SC CEP: 89160-000 E

Leia mais

DESCRITOR DA PRÁTICA Sistema de Reconhecimento e Referenciação de Processos de Qualificação e de Profissionais para Entidades da Economia Social

DESCRITOR DA PRÁTICA Sistema de Reconhecimento e Referenciação de Processos de Qualificação e de Profissionais para Entidades da Economia Social ANEXO 1 - DESCRITOR DA PRÁTICA PRÁTICA para Reconhecimento e/ou referenciação Quer? Reconhecer Referenciar X É da Rede Animar? Sim Não X Entidade Responsável pela Prática: Pessoa de Contato na Entidade:

Leia mais

CARTA DE SÃO PAULO SOBRE SAÚDE BUCAL NAS AMÉRICAS

CARTA DE SÃO PAULO SOBRE SAÚDE BUCAL NAS AMÉRICAS 1 CARTA DE SÃO PAULO SOBRE SAÚDE BUCAL NAS AMÉRICAS ENCONTRO LATINO AMERICANO DE COORDENADORES NACIONAIS DE SAÚDE BUCAL SÃO PAULO 28/01 a 01/02/06 Encontro Latino - Americano de Coordenadores Nacionais

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Prof. MARCELO COSTELLA FRANCIELI DALCANTON ISO 9001- INTRODUÇÃO Conjunto de normas e diretrizes internacionais para sistemas de gestão da qualidade; Desenvolve

Leia mais

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Outubro de 2008 1 INTRODUÇÃO A Política de Desenvolvimento Social formaliza e orienta o compromisso da PUCRS com o desenvolvimento social. Coerente com os valores e princípios

Leia mais

agricultura familiar

agricultura familiar saúde A importância da agricultura familiar na merenda escolar Iniciativas em Santa Rosa do Viterbo são exemplos de sucesso Por Danielle Lautenschlaeger Inúmeras famílias brasileiras ainda obtêm sua renda

Leia mais

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS Elisabete Duarte de Oliveira e Regina Maria de Oliveira Brasileiro Instituto Federal de Alagoas

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2/11 Sumário 1. Conceito... 3 2. Objetivo... 3 3. Áreas de aplicação... 3 4. Diretrizes... 4 4.1 Princípios... 4 4.2 Estratégia de e Responsabilidade

Leia mais

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás O Estado de Goiás está situado na Região Centro-Oeste do Brasil e, segundo dados oficiais, ocupa área territorial de 340.111,783

Leia mais

Situação das capacidades no manejo dos recursos genéticos animais

Situação das capacidades no manejo dos recursos genéticos animais PARTE 3 Situação das capacidades no manejo dos recursos genéticos animais Os países em desenvolvimento precisam fortalecer as capacidades institucional e técnica. É necessário melhorar a formação profissional

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 Redação do vencido, para o turno suplementar, do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei da Câmara nº 90, de 2013 (nº 757, de 2011, na Casa de origem). A Comissão

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Ana Paula Cavalcanti e Renata Cristine de Sá Pedrosa Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco FACP/UPE paulacav@cnen.gov.br Introdução

Leia mais

A Aliança de Cidades e a política habitacional de São Paulo

A Aliança de Cidades e a política habitacional de São Paulo Capítulo 4 A Aliança de Cidades e a política habitacional de São Paulo Ações de planejamento estratégico combinadas a estudos no âmbito deste projeto contribuíram, como já apresentado, para a elaboração

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE.

A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE. A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE. Alvori Cristo dos Santos, Deser, Fevereiro 2007. Há alguns anos atrás, um movimento social

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE A Organização das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, com o objetivo de trazer ao debate público

Leia mais

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ralf Majevski Santos 1 Flávio Tongo da Silva 2 ( 1 Ralf_majevski@yahoo.com.br, 2 ftongo@bitavel.com) Fundamentos em Energia Professor Wanderley

Leia mais

Edital de seleção para formação em gestão de Organizações da Sociedade Civil Fundação Tide Setubal 2011

Edital de seleção para formação em gestão de Organizações da Sociedade Civil Fundação Tide Setubal 2011 Edital de seleção para formação em gestão de Organizações da Sociedade Civil Fundação Tide Setubal 2011 INTRODUÇÃO A Fundação Tide Setubal nasce em 2005 para ressignificar e inovar o trabalho pioneiro

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO.

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. Grupo PET Administração Universidade Federal de Lavras UFLA Resumo Os jovens formam o conjunto

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

INDICADORES EM ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A CADEIA PRODUTIVA DE GÁS NATURAL

INDICADORES EM ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A CADEIA PRODUTIVA DE GÁS NATURAL INDICADORES EM ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A CADEIA PRODUTIVA DE GÁS NATURAL Pedro Duarte Filho 1 José Marta Filho 2 Resumo O setor energético de gás natural vem crescendo rapidamente e tornando-se

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

Assessoria de Imprensa. Oficina de Comunicação Apex-Brasil. O papel estratégico da Assessoria de Imprensa

Assessoria de Imprensa. Oficina de Comunicação Apex-Brasil. O papel estratégico da Assessoria de Imprensa Assessoria de Imprensa Oficina de Comunicação Apex-Brasil O papel estratégico da Assessoria de Imprensa Relacionamento com a Mídia - Demonstrar o papel das entidades como fonte; - Cultivar postura de credibilidade;

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva

Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva Desenvolvimento Sustentável Professor: Amison de Santana Silva Desenvolvimento Sustentável Ou Ecodesenvolvimento O que é? Consiste na possível e desejável conciliação entre e o crescimento econômico, a

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

Palavras-chave: Deficiência Visual. Trabalho Colaborativo. Inclusão. 1. Introdução

Palavras-chave: Deficiência Visual. Trabalho Colaborativo. Inclusão. 1. Introdução PROFESSOR DE SALA COMUM E PROFESSOR ESPECIALISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADE DE TRABALHO COLABORATIVO NO ENSINO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL Karen Regiane Soriano Simara Pereira da Mata Flaviane

Leia mais

O papel das Relações Públicas Estratégicas em contextos Interculturais

O papel das Relações Públicas Estratégicas em contextos Interculturais O papel das Relações Públicas Estratégicas em contextos Interculturais Fernanda Navarro Frizzi Universidade Sagrado Coração, Bauru/SP e-mail: ferfrizzi@hotmail.com Sonia Aparecida Cabestré Universidade

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico 1.6 Têxtil e Confecções Diagnóstico A indústria de artigos têxteis e confecções é marcada atualmente pela migração da produção em busca de mão-de-obra mais barata ao redor do mundo, facilitada pela baixa

Leia mais

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos 2 Ficha 3.1 Construção de projetos Índice 1 Lógica de intervenção: uma abordagem centrada nos resultados...

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher Termo de Referência Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico No âmbito do Programa Pernambuco Trabalho e Empreendedorismo da Mulher conveniado

Leia mais

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção Nesta unidade, abordaremos, de forma introdutória, alguns aspectos relacionados ao Projeto-intervenção e ao Trabalho de Conclusão do Curso. Aqui,

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais