O Ambiente na Encruzilhada. Por um futuro sustentável. Conferência Gulbenkian 2009 CONCLUSÕES

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1 CONCLUSÕES Retirar conclusões desta Conferência não é uma tarefa fácil. Desde logo porque estas conclusões foram efectivamente escritas durante as intervenções e debates, e depois porque a riqueza e diversidade das perspectivas, pontos de vista e experiências de vida aqui presentes não se deixam reflectir, com facilidade, no necessário esforço de síntese das conclusões. Permitam que agradeça a todos os que ajudaram a organizar este evento, dentro da Fundação Calouste Gulbenkian, e a todos aqueles que, nomeadamente professores e alunos aqui presentes, permitiram aumentar a qualidade e interesse deste evento. Na verdade, penso que todos provámos, nestes dois dias, que a inteligência também pode ser um espectáculo. Gostaria de reduzir a sete, as principais conclusões da Conferência Internacional da Gulbenkian, O Ambiente na Encruzilhada. Por um Futuro Sustentável: 1

2 Primeira Conclusão. A crise ambiental é mais do que a soma das suas partes, i.e., dos domínios a que podemos aceder através da investigação especializada. A crise ambiental envolve as instituições e os indivíduos, envolve as rotinas das organizações, mas também os comportamentos das pessoas. Ela é uma crise do modelo de civilização. O que está hoje em causa, não são meras alterações incrementais, mas mudanças transformacionais. O excepcional e o não-linear só poderão acontecer se estivermos preparados para os identificar e receber. Será um processo caracterizado por tentativas e erros, mas que não podemos deixar de encetar. Segunda conclusão. O nosso mundo reveste-se de uma complexidade crescente. A urgência de compreender, para agir em conformidade, é uma das tarefas prioritárias do nosso tempo. A ciência deve cumprir mais e melhor, como nos sugeriu Sir David King, a sua função de alerta prévio, mas para tal é preciso reorganizar as políticas públicas de ciência. Discutir no espaço público, e nos lugares apropriados à definição das leis comuns, as prioridades e o esforço social e financeiro que deve ser alocado às prioridades de pesquisa científica e inovação tecnológica. 2

3 Terceira Conclusão. Como nos foi referido e demonstrado pelas intervenções de Miguel Araújo, Lima Santos e Julie Packard, a diversidade biológica, a qualidade produtiva dos solos, assim como os ecossistemas marinhos com os seus inestimáveis serviços naturais, são três fontes essenciais de que dependem as sociedades humanas. O ritmo crescente do seu desaparecimento e degradação é um indicador claro dos erros estruturais do nosso modelo de crescimento. A recuperação de habitats, a preservação de solos aráveis e a protecção dos oceanos, e da hidrosfera no seu todo, deverão constituir um ponto de convergências das políticas públicas ambiental, agrícola e de ordenamento urbano. Quarta conclusão. Nos diferentes domínios de análise da crise ambiental, verifica-se que a actual recessão económica e financeira deverá ser entendida como um desafio para repensar os modelos de funcionamento do mercado e a prática das empresas. Para poder continuar a ser um factor de prosperidade, a economia de mercado deve assumir os imperativos da sustentabilidade, respeitando a capacidade de carga dos ecossistemas e a equidade social, desde logo relativamente aos grupos, populações, e povos que vivem numa situação de penúria e pobreza. Os reflexos concretos dessa mudança dos mercados deverá passar por novas políticas fiscais e de preços, como ficou patente na questão dos mercados da água, analisados por Pedro Arrojo, onde o direito de acesso dos mais 3

4 pobres e a preservação da qualidade ecológica são condições indispensáveis para um mercado da água sustentável. Com efeito, como tivemos ensejo de ouvir, sob dois ângulos diversos, nas comunicações de Allan Larsson e Pedro Martins Barata, é o mercado que deve estar ao serviço da sustentabilidade e não o contrário. A economia é um meio para um fim. A sustentabilidade tem como centro e alvo um projecto de sociedade e civilização. Quinta conclusão. Como foi referido por Jonathon Porritt, vistas bem as coisas, as alterações climáticas não são um problema ambiental. Na verdade, à mesma luz poderá ser dito que os problemas ambientais não são problemas estritamente ambientais. São problemas sociais, problemas culturais, problemas de política pública, transversais a todos os ministérios e a todos os países. Implicam a defesa de valores fundamentais, como a democracia, tese sublinhada na intervenção do Embaixador do Reino Unido em Portugal, Alex Ellis, bem como a afirmação de novos modelos de participação, como ficou patente na intervenção de Malini Mehra. Sexta conclusão. O que se irá decidir na Conferência de Copenhaga, e depois dela, passará por uma mudança de paradigmas na nossa forma de viver em conjunto. Do mais abrangente e colectivo, ao mais singular e 4

5 individual. Temos de saber vencer, no plano ético e educacional, o nature deficit disorder (a desordem emocional causada pelo défice de Natureza nas nossas vidas) de que falava Julie Packard. Temos de reconstruir um sistema internacional, superando o paradigma nacionalista e westfaliano, do interesse nacional egoísta, como nos ensinaram Nitin Desai e Miranda Schreurs, nas suas intervenções. Sétima conclusão. Quando o Dr. Emílio Rui Vilar, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, escolheu o Ambiente como tema central da Conferência internacional da Gulbenkian para 2009, estava a fazer a aposta certa! Muito obrigado pela Vossa atenção e participação atenta e activa, aqui na sala, bem como por via electrónica, ao longo destes dois dias. Viriato Soromenho-Marques 5

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