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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPTº DE ENGENHARIA AMBIENTAL - DEA MESTRADO PROFISSIONAL EM GERENCIAMENTO E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS NO PROCESSO PRODUTIVO PEDRO DE A. ORNELAS MENDONÇA REUSO DE ÁGUA EM EDIFÍCIOS PÚBLICOS O CASO DA ESCOLA POLITÉCNICA SALVADOR 2004

2 PEDRO ORNELAS REUSO DE ÁGUA EM EDIFÍCIOS PÚBLICOS: O CASO DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UFBA Dissertação apresentada ao curso de Mestrado Profissional em Gerenciamento e Tecnologia Ambiental no Processo Produtivo, Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Orientador: Prof. Luiz Olinto Monteggia Co-orientador: Prof. Asher Kiperstok Salvador 2004

3 O742r Ornelas, Pedro Reuso de água em edifícios públicos: o caso da Escola Politécnica da UFBA / Pedro Ornelas --- Salvador-Ba, X xxp. il.; color. Orientador: Prof. Dr. Luiz Olinto Monteggia Co-orientador: Prof. Dr. Asher Kiperstok Dissertação (Mestrado em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo) Departamento de Engenharia Ambiental, Universidade Federal da Bahia, Referências e Anexos se houver. 1. Água - Reutilização 2.Tratamento de água 3. Tratamento de águas residuárias 4. Água Tratamento biológico I.Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica. II. Monteggia, Luiz Olinto. III. Kiperstok, Asher. VI.Título. CDD

4 Agradecimentos Ao professor Doutor Luiz Olinto Monteggia, pela orientação, paciência e valiosas informações. Ao professor Doutor Asher Kiperstok, pelo estímulo e co-orientação deste trabalho. Aos professores participantes dessa banca examinadora, pela gentileza da participação e grande contribuição para a melhoria deste trabalho. Ao professor Arthur Teixeira Cavalcante, pela força e grande cooperação na revisão e formatação do trabalho. Aos professores Caiuby Alves da Costa, Luiz Edmundo e Ednildo Torres, pelo constante estímulo. À FAPESB e à FINEP, pelo apoio financeiro que possibilitou a montagem da ETE (Estação de Tratamento de Efluentes) e a execução do Projeto Reuságua. À empresa Aqua Brasilis, que através de convênio com a UFBA cedeu ao Projeto o reator CBR (Contator Biológico Rotatório). À minha mãe e meu pai (in memoriam), pelo incentivo em todos os momentos da minha vida. À Alba, Laila e Mila, minha mulher e filhas, pelo apoio e abdicação da companhia e momentos de lazer em troca de ajuda e participação na busca da realização desta etapa da minha vida profissional. Aos colegas do DEM, especialmente ao professor José Amaro pela colaboração e incentivo.

5 À bolsista, hoje Engenheira Ambiental Cristiane Santana Cruz, pela dedicação com que abraçou as pesquisas que se constituíram na base de dados para a execução deste trabalho. Aos professores e colegas do Curso de Mestrado pela força e intercâmbio de material bibliográfico. Aos amigos, colegas e parceiros do TECLIM pelo incondicional apoio. Aos colegas e profissionais do Laboratório do DEA que tanto se empenharam para vencer as inúmeras dificuldades surgidas no decorrer dos trabalhos. Meus sinceros agradecimentos. Pedro Ornelas

6 RESUMO Este trabalho tem por objetivo mostrar conceitos teóricos e técnicas aplicadas ao reuso de água em vasos sanitários e como essa prática pode contribuir na busca da sustentabilidade dos recursos hídricos. No seu desenvolvimento são abordados: as crises da água como elemento propulsor dos avanços nessa área, as possibilidades do reuso e suas principais aplicações, os tratamentos requeridos para a aplicação do reuso e as atuais discussões sobre os requisitos de qualidade da água para essa aplicação. A pesquisa apresenta um estudo de caso que consiste na implantação do reuso de água no edifício da Escola Politécnica da UFBA, envolvendo as etapas de instalação, operação e monitoramento de uma estação biológica compacta para o tratamento dos efluentes provenientes de sanitários e avalia os resultados do monitoramento por meio de análises laboratoriais dos principais parâmetros de operação da estação e de resultados através de gráficos estatísticos. Para complementar o estudo, este trabalho estabelece uma comparação entre os resultados da pesquisa feita nas instalações sanitárias da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia e os resultados obtidos em três Shopping Centers instalados na Cidade de Salvador, pesquisa esta executada no âmbito do Programa TECLIM - Programa de Tecnologias Limpas e Minimização de Resíduos do Departamento de Engenharia Ambiental da Politécnica e que buscou identificar a qualidade da água existente nos vasos sanitários desses edifícios. O estudo faz ainda uma avaliação da viabilidade econômica para a implantação de um sistema de reaproveitamento para uma população não residente de pessoas, mediante a captação de efluente primário e secundário, a aplicação de um tratamento biológico e posterior reuso em bacias sanitárias, lavagem de áreas externas do edifício e irrigação de jardins. Palavras chave: Reuso de água; Águas Residuárias; Efluentes; Tratamento Biológico.

7 1 SUMÁRIO SUMÁRIO... 1 RESUMO Introdução A Crise da Água e a Alternativa do Reuso A crise do abastecimento de água Reuso de água como alternativa para a crise Vários Reusos Reuso urbano Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia da Pesquisa Gerenciamento do Reuso de Água Características do efluente Aplicações do reuso de água Tratamento das águas residuárias Tipos de tratamento Tratamentos biológicos O reator CBR - histórico, descrição e funcionamento Critérios de projeto e parâmetros de dimensionamento Legislação e Normas Técnicas específicas Instalações hidráulicas Instalações para reuso direto em mictórios e reuso intra-sanitário Instalações para reuso intra domiciliar e intra predial A Qualidade da Água para Reuso em Vasos Sanitários A qualidade da água encontrada nos vasos sanitário Segunda Etapa da pesquisa: A qualidade da água em vasos tomados aleatoriamente Resultados em Shopping Centers Estudo de Caso Implantação do Reuso de Água na Escola Politécnica da UFBA O sistema hidráulico da Escola Politécnica UFBA Instalações prediais da EPUFBA A Estação de Tratamento de Efluentes da Politécnica Desempenho e eficiência do reator CBR Parâmetros monitorados na primeira campanha Procedimentos de amostragem Interpretação dos resultados Resultados da primeira fase Caracterização do efluente da Escola Politécnica Segunda Etapa da Investigação Parâmetros monitorados Estudo preliminar de viabilidade econômica Custo operacional Investimentos Indicadores obtidos pelo Fluxo de Caixa Incremental Considerações sobre a implantação da ETE Problemas e soluções Desempenho Operacional A qualidade da água para reuso Considerações sobre a viabilidade econômica dos projetos de reuso Comentários Sugestões Referências Bibliográficas

8 2 Anexos Anexo A Resolução CONAMA 20/ Anexo B - Diagramas típicos de tratamentos biológicos de efluentes: Anexo C - Diagramas dos processos usuais de Lodos Ativados Anexo D Arranjos típicos de estágios para instalações CBR Anexo E - Exemplo de dimensionamento preliminar de um CBR em planilha Excell Anexo F - Vertedouro triangular para medição da vazão Anexo G Fluxo de Caixa Incremental LISTA DE FIGURAS Figura Ciclo natural da água (O reuso da natureza) Figura Tipos de reuso Figura Detalhe da Figura Os ciclos de reuso Figura Fatores para implantação de reuso de água Figura Partição de poluentes orgânicos em águas residuárias Figura O sistema CBR (Contator Biológico Rotatório) Figura 5.4: Equação para o cálculo da concentração de DBO solúvel no estágio n (mg/l) Figura Reuso direto em mictório Figura Reuso intra-sanitário Figura Esquema de reuso intradomiciliar Figura Planta baixa da ETE da Escola Politécnica Figura Fotos da ETE durante a Implantação Figura Diagrama esquemático de reuso de água da Escola Politécnica da UFBA Figura Equação para o cálculo da massa de contaminantes transferida para os efluentes LISTA DE QUADROS Quadro 5-1- Código de cores dos efluentes (Henze et al., 2001) Quadro Componentes presentes no efluente doméstico (Henze et al., 2001) Quadro Passos para o dimensionamento de uma Estação de Tratamento CBR Quadro Valores de consumo per capita residencial para intervalo de confiança de 95% Quadro 6-1:Diretrizes da qualidade microbiológica e parasitológica da água recomendada para uso em agricultura (OMS, 1989) Quadro Resultados de CT e CTE em amostras aleatórias de vasos da Escola Politécnica Quadro 6-3: Coliformes Totais e Termotolerantes em vasos Quadro Parâmetros avaliados Quadro 7-2-Parâmetros avaliados, método e ensaio e procedimentos adotados Quadro Tempo de Detenção Hidráulica (horas) por dispositivo da ETE Quadro Parâmetros monitorados na segunda etapa e respectivas unidades Quadro Coliformes Totais e Termotolerantes do efluente bruto e tratado da Escola Politécnica (UFC/100 ml) LISTA DE GRÁFICOS Gráfico Coliformes Totais do dia 03/12/ vaso 3A4M

9 Gráfico Coliformes Totais do dia 07/01/ vaso 1A4F Gráfico Coliformes Totais do dia 14/01/ vaso 5A4M Gráfico Coliformes Termotolerantes do dia 14/01/ vaso 5A4M...63 Gráfico Coliformes Totais do dia 21/01/ vaso 1A4F Gráfico Coliformes Termotolerantes do dia 21/01/ vaso 1A4F Gráfico Coliformes Termotolerantes do dia 09/09/ vaso 2A5F Gráfico Coliformes Termotolerantes do dia 10/09/ vaso 2A6F Gráfico 6.9: Coliformes Termotolerantes do dia 17/ vaso 2A5F...66 Gráfico Resultados aleatórios de Coliformes Totais nos vasos sanitários da Escola Politécnica (freqüência X UFC/100 ml) Gráfico Resultados aleatórios de Coliformes Termotolerantes nos vasos sanitários da Escola Politécnica ( freqüência X UFC/100 ml) Gráfico 6.12: Resultados aleatórios de Coliformes Totais nos vasos sanitários de Shopping Centers de Salvador ( freqüência X UFC/100 ml) Gráfico 6.13: Resultados aleatórios de Coliformes Termotolerantes nos vasos sanitários de Shopping Centers de Salvador ( freqüência X UFC/100 ml) Gráfico Nitrogênio Amoniacal NH3 (mg/l) Gráfico 7.2 Cor do efluente bruto e tratado. (mg/l) Gráfico DBO do efluente bruto e tratado ao longo do tempo (mg./l) Gráfico DBO do efluente bruto e tratado (mg./l) - curva ajustada Gráfico Remoção de DBO no período avaliado (%) Gráfico DQO do efluente bruto e tratado (mg/l) Gráfico Remoção de DQO do efluente em percentual Gráfico DBO e DQO do efluente bruto (mg/l) Gráfico DBO e DQO do efluente tratado (mg/l) Gráfico Redução de DBO e DQO (%) Gráfico Fósforo (P-PO4-3) na entrada e saída da ETE. (mg/l) Gráfico Remoção de Fósforo em (%) Gráfico Nitratos - N-NO3 do efluente bruto e tratado (mg/l) Gráfico Nitrato - NO3 do Ef. bruto e tratado (mg/l) (Seq. 20 a 28) Gráfico Amônia - NH3 do ef. bruto e Nitrato (NO3) do ef. tratado (mg/l)...98 Gráfico Nitritos - NO2 do Ef. bruto e tratado (Seqüência 20 a 28 mg/l) Gráfico Nitratos - NO3 e Nitritos - NO2 do ef. tratado (mg/l) Gráfico Amônia - NH3 do ef. bruto e Nitritos -NO2 do ef. tratado (mg/l) Gráfico Amônia - NH3 do ef. bruto e Nitratos - NO3 do ef. tratado (mg/l) Gráfico OD do Ef. bruto e tratado (mg/l) com curvas de tendência Gráfico 7.21: ph do efluente bruto e tratado Gráfico Sólidos Suspensos do efluente bruto e tratado (mg/l) Gráfico 7.23: Redução de Sólidos Suspensos (%) Gráfico 7.24: Turbidez do efluente bruto e tratado (UNT) Gráfico 7.25: Redução da Turbidez do efluente bruto para o tratado (%) Gráfico 7.26: Redução de SS e Turbidez no tratamento por CBR (%) Gráfico Vazão do efluente (m³/h) Gráfico Coliformes Totais do efluente bruto e tratado (UFC/100 ml) Gráfico Coliformes Termotolerantes do ef. bruto e tratado (UFC/100 ml) Gráfico Coliformes Totais e Termotolerantes do Efluente bruto (UFC/100 ml) Gráfico Coliformes Totais e Termotolerantes do efluente tratado (UFC/100 ml) Gráfico Cor do efluente bruto e tratado (mg/l) Gráfico DQO do efluente bruto e tratado (mg/l) Gráfico Fósforo P-PO4-3 do efluente bruto e tratado (mg/l) Gráfico Nitratos, N-NO3 efluente bruto e tratado ( mg/l) Gráfico 8.9: Nitritos N - NO2 ( mg/l) Gráfico ph do Ef. Bruto e Tratado Gráfico Fosfatos ( P2 O5 ) dos efluentes bruto e tratado (mg/l) Gráfico 8.12: Sólidos Suspensos (SS) do efluente bruto e tratado (mg/l) Gráfico Turbidez do efluente bruto e tratado (UNT) Gráfico Coliformes Totais nos vasos, efluentes bruto e tratado (UFC/100 ml)

10 4 Gráfico Coliformes Termotolerantes nos vasos, efluentes bruto e tratado (UFC/100 ml) comparados com limites desse mesmo indicador na Resolução CONAMA LISTA DE TABELAS Tabela Carga típica de poluição per capita em efluentes domésticos em alguns países Tabela Fontes tradicionalmente geradoras de resíduos domésticos - valores para residências não ecológicas Tabela Concentração de poluentes na geração de efluentes domésticos Tabela Concentrações típicas de poluentes em efluentes domésticos Tabela Sorgo irrigado com efluente tratado e com água Tabela Algodão irrigado com efluente tratado e com água Tabela Informações típicas para o projeto de um Contator Biológico Rotatório Tabela Valores típicos de consumo primário per capita em países do Norte da Europa que usam mecanismos de recuperação de água (L / habitante) Tabela Nitrogênio Amoniacal do efluente bruto e tratado (mg/l) Tabela 7-2 Cor do efluente bruto e tratado (mg/l Pt) Tabela DBO do efluente bruto e tratado (mg/l) Tabela DQO do efluente bruto e tratado em mg/l Tabela Fósforo do efluente bruto e tratado (mg/l) Tabela Nitrato NO3 do efluente bruto e tratado (mg/l) Tabela 7-7: Nitrito - NO2 do ef. bruto e tratado (mg/l) Tabela 7-8: OD do efluente bruto e tratado (mg/l) Tabela ph do efluente bruto e tratado Tabela Sólidos Suspensos do efluente bruto e tratado (mg/l) Tabela Turbidez do efluente bruto e tratado (UNT) Tabela Vazões máxima, média, mínima e de projeto da ETE da Politécnica Tabela Resultados da primeira etapa da investigação no efluente bruto e tratado Tabela Carga dos principais contaminantes do efluente da Escola Politécnica, da remoção e do resíduo acumulado Tabela DQO do efluente bruto e tratado nas 1ª e 2ª etapas da investigação Tabela Fósforo dos efluentes bruto e tratado das 1ª e 2ª etapas da investigação Tabela Nitratos e Nitritos dos efluentes bruto e tratado nas 1ª e 2ª etapas da investigação Tabela ph dos efluentes bruto e tratado nas 1ª e 2ª etapas do experimento Tabela Sólidos Suspensos dos efluentes bruto e tratado nas 1ª e 2ª etapas Tabela Turbidez dos efluentes bruto e tratado nas 1ª e 2ª etapas...131

11 5 RESUMO Este trabalho tem por objetivo mostrar conceitos teóricos e técnicas aplicadas ao reuso de água em vasos sanitários e como essa prática pode contribuir na busca da sustentabilidade dos recursos hídricos. No seu desenvolvimento são abordados: as crises da água como elemento propulsor dos avanços nessa área, as possibilidades do reuso e suas principais aplicações, os tratamentos requeridos para a aplicação do reuso e as atuais discussões sobre os requisitos de qualidade da água para essa aplicação. A pesquisa apresenta um estudo de caso que consiste na implantação do reuso de água no edifício da Escola Politécnica da UFBA, envolvendo as etapas de instalação, operação e monitoramento de uma estação biológica compacta para o tratamento dos efluentes provenientes de sanitários e avalia os resultados do monitoramento por meio de análises laboratoriais dos principais parâmetros de operação da estação e de resultados através de gráficos estatísticos. Para complementar o estudo, este trabalho estabelece uma comparação entre os resultados da pesquisa feita nas instalações sanitárias da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia e os resultados obtidos em três Shopping Centers instalados na Cidade de Salvador, pesquisa esta executada no âmbito do Programa TECLIM - Programa de Tecnologias Limpas e Minimização de Resíduos do Departamento de Engenharia Ambiental da Politécnica e que buscou identificar a qualidade da água existente nos vasos sanitários desses edifícios. O estudo faz ainda uma avaliação da viabilidade econômica para a implantação de um sistema de reaproveitamento para uma população não residente de pessoas, mediante a captação de efluente primário e secundário, a aplicação de um tratamento biológico e posterior reuso em bacias sanitárias, lavagem de áreas externas do edifício e irrigação de jardins. Palavras chave: Reuso de água; Águas Residuárias; Efluentes; Tratamento Biológico.

12 6 ABSTRACT The aim of this dissertation is to demonstrate theoretical and technical concepts applied to the reuse of wastewater to flush toilets and how this practice can contribute to the sustainability of water resources. The scope of this work includes: water crises that have prompted advances in this area, the potential for reuse and its main uses, treatment required for the application of water reuse and the current debate on water quality requirements for this. This dissertation also presents a case study of water reuse carried out in the Polytechnic School at UFBA which comprised the implementation, operation and monitoring of a compact biological Wastewater Treatment Plant (WWTP) for the treatment of effluent from the toilets of the institution. Furthermore, the laboratory results of the monitoring for the main parameters of the WWTP and assessment of the results using statistical graphs are also presented. To complement this study the results of a survey attempting to identify the quality of water present in the toilets of the Polytechnic School of the University and that of shopping centres in the city of Salvador are also presented. This research was carried out within the TECLIM programme for Clean Technology and the Minimisation of Waste from the Environmental Engineering Department of the Polytechnic School. The study also evaluates the economic viability of the installation of a system of reuse for a non-residential population of 2500 people using primary and secondary effluent, the application of biological treatment and the subsequent reuse of water in toilets, cleaning of external areas of buildings and watering of gardens. Keywords: Water reuse, Wastewater, Effluent, Biological Treatment

13 7 1. Introdução O uso racional da água tem sido, através dos tempos, uma questão mais ou menos negligenciada, dependendo da disponibilidade desse bem em cada região. Onde a água é escassa e cara, a questão do seu uso é repensada e os conceitos implícitos ao tema vão sendo cada vez mais revistos. Conseqüentemente, vão ocorrendo mudanças comportamentais na sociedade e surgem perguntas como: A água potável não seria a água para beber, para preparar os alimentos e para ser usada nos asseios mais íntimos? Por que usamos a água classificada como potável para todos os outros fins domésticos não potáveis? E constata-se que, por falta de outra água nas residências, lavamos a calçada, o carro e damos descarga nos vasos sanitários com a água apropriada para o consumo humano. Durante muito tempo, poucos se preocuparam em perguntar: A água potável é encontrada na natureza com a qualidade em que é disponibilizada às populações? Quanto custa captar, tratar e transportar um metro cúbico de água potável? E o valor intrínseco do recurso ÁGUA, como apropriar? Quais os impactos econômicos, ecológicos e sociais gerados pela transformação da água da forma em que é encontrada na natureza para água potável? Nos casos de escassez, [u]ma das alternativas que se têm apontado para o enfrentamento do problema é o reuso de água, importante instrumento de Gestão Ambiental do recurso água e detentor de tecnologias já consagradas para a sua aplicação (PHILIPPI, 2003). Reusar água nada mais é do que recuperar a água que seria perdida nas galerias de esgotos, reutilizando-a em aplicações menos exigentes que a primeira aplicação. Nas últimas décadas, essas questões têm ultrapassado os limites dos países que sofrem com a escassez de água com potencial de potabilidade e passado a ser um tema de discussão pública, não mais restrita apenas a estudiosos, pesquisadores, ambientalistas, administradores públicos e interessados pelo assunto. No bojo dessa discussão, têm surgido questionamentos instigantes relacionados com a qualidade da água necessária e suficiente para cada uso e o custo associado ao ganho de qualidade entre a água residuária a ser tratada e a água recuperada, pronta para ser aplicada em cada reuso, tais como: que nível

14 8 de qualidade de água residuária é passível de tratamento para reuso a um custo energético e ambiental justificável? Que nível de qualidade da água recuperada pelo tratamento é necessário e suficiente para cada aplicação de reuso? Segundo Hespanhol (1997), o conceito de substituição de fontes se mostra como a alternativa mais plausível para satisfazer a demandas menos restritivas, deixando as águas de melhor qualidade para usos mais nobres como abastecimento doméstico. A definição da qualidade baseada na adequação ao uso, permite a estratificação das águas em diversos padrões de qualidade. Para Blum (2003) a classificação de boa ou má qualidade para uma água, só tem sentido quando se leva em consideração o uso previsto para ela. Algumas das aplicações mais clássicas para a água de reuso já foram suficientemente pesquisadas e o acervo de dados já permite o estabelecimento de níveis de qualidade bastante seguros e não tão restritivos. Os dados históricos mostram um decréscimo nos níveis de exigência à medida que se acumula conhecimento sobre o assunto, sem que isso represente um proporcional aumento do risco à saúde pública. Existem poucos dados sobre os efeitos na saúde humana no que se refere ao reuso de águas em segmentos que ainda não têm a tradição já existente na irrigação (como a aqüicultura, por exemplo), não sendo, portanto, recomendados padrões definitivos de qualidade bacteriológica para essas aplicações (CROOK, 1993). É de fundamental importância, a determinação dos requisitos mínimos de qualidade para cada reuso, já que quanto mais eficiente for o processo que separa a água de seus poluentes, maior será a geração de resíduos e o custo energético. Um ponto crítico na viabilização do reuso urbano está na estrutura de gestão de esgotos universalmente existente, que recomenda a implantação de grandes estações municipais centralizadas para tratamento de efluentes (METCALF & EDDY, 2003). Essa é uma cultura antiga herdada dos gregos e romanos na qual a remoção da água poluída deveria ser encaminhada para longe dos locais residenciais numa época em que as pessoas moravam em pequenas comunidades e consumiam pouca água em relação à disponibilidade dos recursos hídricos existentes. Esses sistemas centralizados caracterizam-se por possuir uma complexa rede de coleta, o que, via de regra, representa a maior parte do investimento além de resultar em elevado custo operacional. O balanço energético pode ser mais favorável quando pequenas estações de tratamento

15 9 atendem a uma determinada região ou, ainda melhor, com micro-estações atendendo a cada condomínio ou edificação. A realização do projeto que resultou neste trabalho de pesquisa foi possível devido ao apoio financeiro da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia) e da FAPESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia), assim como devido à parceria com a empresa Acqua Brasilis, à época Korff & Muller que, mediante convênio de cooperação, importou da Alemanha e cedeu ao projeto um reator biológico compacto do tipo CBR - Contator Biológico Rotatório, peça fundamental da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) montada da Escola Politécnica.

16 10 2. A Crise da Água e a Alternativa do Reuso 2.1 A crise do abastecimento de água A falta de água nas regiões onde não há escassez sempre foi tratada como um problema do futuro que iria atormentar alguma geração mais à frente da nossa. O futuro, no entanto, chegou mais cedo do que se imaginava e, hoje, dentre os assuntos ligados às ciências do ambiente, a crise no abastecimento de água é certamente objeto de diversos estudos e o tema de maior relevância em discussões, palestras e artigos em renomados periódicos. Em muitas regiões do globo, a população ultrapassou o ponto em que podia ser abastecida pelos recursos hídricos locais disponíveis. Hoje existem 26 países que abrigam 262 milhões de pessoas e que se enquadram na categoria de áreas com escassez de água. (POSTEL, apud MANCUSO, 2003). Entre os principais fatores que conduziram diversos países à situação crítica de abastecimento de água estão: a limitação da oferta de água nas cercanias das populações, o descuido com os mananciais, o assoreamento dos rios devido ao desmatamento, as práticas agrícolas inadequadas e o crescimento desordenado das populações. Esses fatores, agindo isolada ou conjuntamente, reduziram a quantidade nominal da água que antes parecia nunca faltar. Além do mais, a contaminação dos mananciais devido ao lançamento de efluentes urbanos e industriais sem qualquer tratamento e os agrotóxicos carreados pelas águas de chuva até os mananciais comprometeram significativamente a qualidade da água que restou. Segundo Hespanhol, [a] escassez de água não é um atributo apenas das regiões áridas e semi-áridas onde existe pouca água de superfície e baixo índice de precipitação pluviométrica. Regiões, que embora disponham de recursos hídricos significativos, mas insuficientes para atender a demandas excessivamente elevadas, também experimentam conflitos de usos e sofrem restrições de consumo que afetam as atividades econômicas e influem negativamente na qualidade de vida de suas populações (HESPANHOL, 1997). No Brasil, a oferta total de água doce é muito superior à atual demanda. No entanto, a localização dos mananciais e a qualidade das águas basicamente

17 11 definem a condição de oferta. Apenas para ilustrar, São Paulo e Recife, duas grandes cidades cortadas ou circundadas por rios importantes e situadas onde nunca se pensou pudesse faltar água, estão padecendo de crises de abastecimento e tendo que submeter as suas populações a constantes racionamentos. Quais as alternativas para uma cidade como São Paulo? Tratar e usar a água dos seus rios mais próximos altamente poluídos? Recursos técnicos para tanto não faltam, mas, supostamente, o custo do tratamento não compensaria o benefício. Outra alternativa como, por exemplo, trazer água do aqüífero Guarani, o maior das Américas e um dos maiores do mundo, esbarraria num outro tipo de problema também associado a custo, que seria o grande dispêndio energético para extrair, preparar e transportar a água até as torneiras dos cidadãos. Como resolver o problema? Como garantir que as próximas gerações não sejam comprometidas por atitudes impensadas da nossa geração e de gerações passadas? A principal resposta está nas necessárias mudanças de hábitos e paradigmas. Nossa sociedade necessita urgentemente incrementar mudanças no estilo de vida para estilos de vida sustentáveis os quais, através de novos conhecimentos e tecnologias, trazem também maior proteção ao meio ambiente (LETTINGA et al., 2001). 2.2 Reuso de água como alternativa para a crise Sempre que a água com a qualidade requerida para determinado uso torna-se um recurso escasso, são buscadas, de forma sistematizada ou não, alternativas de suprimento ou repressão do consumo para que seja restabelecido o equilíbrio oferta/demanda desse precioso recurso. O reuso de água, quando bem planejado, tem demonstrado ser uma das alternativas mais interessantes de suprimento. Reusar água é reaproveitar a água recuperada de águas residuárias (efluentes), através da remoção ou não de parte dos resíduos por ela carreada em uso anterior, e usá-la novamente em aplicações menos exigentes que o primeiro uso, encurtando assim o ciclo hídrico da natureza em favor do balanço energético (METCALF & EDDY, 2003). A rigor, as moléculas de água que hoje usamos, já devem ter sido, um dia, usadas e recicladas pela natureza.

18 12 O ciclo da água nada mais é do que uma forma de reuso executado naturalmente e em que a natureza num longo sistema de tratamento utiliza as fontes de energia naturais de que dispõe. Nesse processo, uma expressiva parcela da água que circula entre a terra e a atmosfera é conservada e uma parcela de água nova é incorporada ao ciclo, sendo esta gerada por reações químicas em processos naturais ou artificiais. O problema do abastecimento começa com a distribuição da água que, devolvida à terra na forma de precipitação pluviométrica, obedece basicamente às leis da natureza no que diz respeito a forma, local e época de precipitação, muitas vezes abastecendo fartamente algumas regiões e deixando outras em estado crítico de escassez. Dessa forma, se não houver uma significativa vantagem no balanço energético, o reuso de água executado pelo homem não é aconselhável; a natureza faz, melhor que nós, essa tarefa. Fatores como distância entre os centros consumidores da água e os mananciais de abastecimento elevam o custo de distribuição e, por isso, têm peso considerável na decisão de aplicar ou não o reuso. A figura 2-1 mostra o ciclo natural da água evidenciando o reuso da natureza. Nas figuras 2-2 e 2-3, os ciclos concêntricos simbolizam diversos tipos de reusos. Figura Ciclo natural da água (O reuso da natureza).

19 13 Tipos de reuso: (1) reuso intra-sanitário, (2) reuso intradomicílio, (3) reuso intracondomínio, (4) reuso intrabairro, (5) reuso urbano, (6) reuso agrícola, (7) recarga de aqüíferos (reuso indireto). Figura Tipos de reuso. Figura Detalhe da Figura Os ciclos de reuso.

20 Vários Reusos Por milênios, a exploração da água de superfície tem sido a forma principal de suprimento desse recurso para as diversas necessidades humanas. A depender da qualidade da água in natura e do uso a que se destina, essa água poderá ou não sofrer tratamentos adequados a cada aplicação. Para finalidades potáveis, quase sempre, a água tem de passar por um tratamento após a captação para dotá-la dos requisitos de qualidade necessários para o uso humano com relativa segurança. Grande parte dos sistemas de gerenciamento de água potável não oferece qualquer garantia para o seu fornecimento contínuo com manutenção da qualidade físico-química e microbiológica, condições indispensáveis para a potabilidade da água (DESAR, 2001). Muitos produtos químicos usados nas residências e áreas cultivadas retornam aos mananciais, passam incólume pelas estações de tratamento de água das municipalidades e retornam ao sistema de abastecimento de água potável (STAN & LING-KERHÄUGNER, 1995; SEILER, ZUAGG, THOMAS, & HOUWEROFT, 1999, apud NOLDE, 2000). A substituição da água potável por água de reuso, onde essa substituição for possível, ajuda a manter a sustentabilidade desse valioso recurso. Além disso, grandes quantidades de produtos químicos que são adicionados durante o tratamento da água potável e que geram resíduos que seguem junto com a lama residual podem ser minimizados. A água de serviço, originária dos sistemas de coleta da chuva ou recuperada nos tratamentos de efluentes pode ter custo competitivo e não apresentar qualquer risco para a saúde ou representar redução de conforto para o consumidor no uso apropriado (LÜCKE, 1998 apud NOLDE, 2000). Para a viabilização dos sistemas de reuso, o tratamento e a distribuição da água de serviço não devem demandar mais energia e produtos químicos do que aqueles necessários para o tratamento da água potável do abastecimento convencional. 2.4 Reuso urbano O reuso urbano de águas recuperadas das águas residuárias é influenciado por diversos fatores tais como: clima, condição sócio-econômica, cultura, escassez de água, aceitação pública entre outros. A realização do reuso urbano de águas

21 15 recuperadas das águas residuárias depende de diversos fatores tais como: clima, condição sócio-econômica, cultura, escassez de água, aceitação pública entre outros. Esses fatores são muito específicos, variando fortemente de um lugar para outro, não sendo razoável a adoção de um padrão nacional, principalmente em países com as diversidades do Brasil. O reuso da água de uma maneira geral é uma prática cada vez mais dominada e adotada. As principais questões levantadas sobre o assunto são: a) Que efluentes são recuperáveis de forma economicamente viável? b) Quais as formas de reuso mais indicadas para as águas recuperadas de efluentes urbanos? c) Que requisitos de qualidade da água devem ser exigidos para cada reuso? As questões a e b estão sendo naturalmente respondidas em compasso com o desenvolvimento tecnológico do reuso e a sua aplicação prática nos diversos segmentos da atividade humana. A questão c vem sendo trabalhada em diversos países e existem muitas pesquisas no sentido de se estabelecer esses requisitos, principalmente em segmentos de reuso mais largamente difundidos (NOLDE, 2000). A distribuição da água de superfície é outro fator determinante para a implantação do reuso urbano. No Brasil, as grandes reservas de água doce (já mencionadas), teoricamente, nos deixariam fora de situações de risco de desabastecimento. Entretanto, em algumas regiões, estamos enfrentando sérios problemas de desabastecimento principalmente porque as nossas maiores reservas de água doce ocorrem nas regiões de mais baixa densidade populacional: 73% da água doce estão na Amazônia abastecendo 5% da população brasileira. Os outros 27% estão divididos para o restante do país, abastecendo 95% da população. A transferência desses recursos para regiões de maior demanda não somente resultaria em desequilíbrio ecológico como também acarretaria elevados custos operacionais (SETTI et al., 2001). O reuso urbano de águas recuperadas dos efluentes domésticos é uma prática cada vez mais difundida nos países desenvolvidos, mesmo onde a água ainda não é um recurso escasso, não somente pela necessidade de formação de uma nova consciência de que essa prática preserva o meio ambiente reduzindo

22 16 impactos ambientais, como também pelo interesse no aprimoramento da tecnologia aplicada ao reuso (METCALF & EDDY, 2001). Uma pesquisa realizada pelo Programa Delphi do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, intitulada Tecnologia da Água no Ano 2010 mostra que aproximadamente 76% dos especialistas internacionais questionados consideraram tecnicamente praticável usar a água recuperada dos efluentes de lavatórios, banheiras e chuveiros nas casas, com o mesmo risco à saúde pública oferecido pelos atuais sistemas que usam água potável (DELPHI, 1999, apud NOLDE, 2000). O estudo Delphi concluiu que até 2010 a tecnologia de reuso de água estará universalizada sendo implantada na maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Na década de 90 diversas plantas de tratamento de efluentes com tecnologias diferentes foram desenvolvidas e instaladas em diversos países embora somente algumas delas fossem devidamente investigadas e avaliadas. Durante a avaliação dessas diferentes plantas, testes padrão da água residuária e da água recuperada foram realizados. Os objetivos do reuso também foram reconsiderados. Constatou-se que a mesma estação de tratamento biológico de efluentes operando em locais diferentes pode apresentar resultados diferentes e que, ao contrário das estações de tratamento por princípios físico-químicos, as de tratamento biológico têm comportamento menos estáveis e são mais sensíveis às variações climáticas (NOLDE, 2000). As dificuldades para a implantação de um projeto de reuso urbano no Brasil começam pela falta de divulgação dessa técnica e pela falta de conscientização da população para a necessidade de preservação dos recursos hídricos e energéticos. Também contribuem para dificultar a implantação dessa técnica o pouco esclarecimento da população sobre a segurança dos atuais sistemas de tratamento e a inexistência de legislação e normas técnicas específicas sobre o assunto. E, finalmente, a falta de estímulo ao reuso por parte dos poderes públicos não motiva o empreendedor já que os investimentos em instalações hidráulicas e estações de tratamento são relativamente elevados e não têm retorno em curto prazo como é demonstrado no capítulo nove. Existem ainda as dificuldades técnicas, que podem ser específicas a cada caso. Na implantação do reuso na Escola Politécnica, por exemplo, uma das

23 17 dificuldades foi a definição de qual efluente deveria ser tratado para reuso em vasos sanitários e rega de jardins. Para reuso em vasos sanitários, o efluente usual é o proveniente de banhos e lavatórios por possuir baixa carga orgânica e baixo nível de nutrientes. Na escola Politécnica, assim como na maioria dos edifícios públicos, não existem instalações para banho, restando apenas o efluente proveniente dos lavatórios de mãos, de volume insuficiente para a implantação do reuso. A opção indicada no caso foi a coleta e o tratamento dos efluentes provenientes dos vasos sanitários, lavatórios de mãos e mictórios, que exigem um tratamento mais difícil, porém oferecem uma vazão de água recuperada suficiente para atender ao reuso objetivado.

24 18 3. Objetivos 3.1 Objetivo Geral O objetivo geral deste trabalho é estudar os aspectos técnicos e econômicos envolvidos na tecnologia do reuso de águas recuperadas de efluentes primário e secundário de sanitários. A intenção é poder contribuir para a racionalização do uso da água no meio urbano e para o desenvolvimento de propostas para o aproveitamento de efluentes sanitários em descargas de vasos sanitários e rega de jardins. 3.2 Objetivos Específicos Os objetivos específicos são os seguintes: Criar condições para o reuso de água recuperada de efluentes na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, visando identificar as dificuldades que devem ser superadas para viabilizar a recuperação da água e posterior reuso. Acompanhar e avaliar o desempenho da ETE através de monitoramento do processo de tratamento mediante coleta de amostras do efluente bruto e tratado, análises laboratoriais dessas amostras e avaliação dos principais parâmetros de controle. Contribuir para o estabelecimento dos requisitos de qualidade requeridos para reuso de água recuperada de efluentes primário e secundário, tendo em vista a segurança do sistema quanto à saúde coletiva. Fazer um estudo preliminar de viabilidade econômica para implantação de estação de tratamento de águas residuárias em edifícios públicos objetivando o reuso da água recuperada em vasos sanitários e/ou rega de jardins.

25 19 4. Metodologia da Pesquisa A metodologia aplicada no desenvolvimento deste trabalho consistiu basicamente em: Pesquisa bibliográfica - Pesquisa em publicações específicas, livros técnicos e didáticos, artigos em revistas e periódicos, normas técnicas e legislação sobre temas correlatos ao uso da água. Construção de uma Estação Biológica de Tratamento de Efluentes em parceria com a empresa Korff & Müller e de um sistema de reuso para a água recuperada. Pesquisa Aplicada 1 - Execução de uma investigação que consistiu no monitoramento mediante plano de amostragem, coleta de amostras, análises laboratoriais e avaliação dos resultados da água encontrada nos vasos sanitários da Escola Politécnica e de mais três shopping centers da cidade de Salvador, objetivando a determinação da qualidade da água através da quantidade de coliformes totais e termotolerantes. Esta pesquisa foi executada com a participação de estudantes bolsistas e do pessoal técnico do Laboratório de Águas do Departamento de Engenharia Ambiental da UFBA. Pesquisa Aplicada 2 - Monitoramento da Estação de Tratamento de Efluentes instalada na Escola Politécnica a partir de um plano de amostragem com coletas diárias de amostras dos efluentes bruto e tratado para análise laboratorial e determinação de doze dos principais parâmetros objetivando caracterizar o efluente, identificar a eficiência do sistema de tratamento e a qualidade da água recuperada. O principal parâmetro operacional monitorado foi a vazão, mediante instalação de vertedouro de perfil triangular entre o decantador e a caixa de água recuperada. Os parâmetros de controle do desempenho monitorados foram: a) DBO 5 - para avaliar da capacidade de remoção da carga orgânica da ETE. b) DQO - para avaliar a capacidade de remoção da carga química biodegradável da ETE. c) Cor, Sólidos Suspensos e Turbidez para avaliar a capacidade de clarificação da ETE, de fundamental importância para o reuso em vasos

26 20 sanitários. Sendo um dos objetivos do reuso a rega de jardins da Escola Politécnica, foram também monitorados os seguintes nutrientes: nitrogênio amoniacal, fósforo e potássio. Os resultados desses parâmetros serão avaliados posteriormente. d) Nitritos e Nitratos para avaliar a capacidade de nitrificação da ETE. Esta pesquisa também contou com a participação de estudantes bolsistas e de pessoal técnico do Laboratório de Águas do Departamento de Engenharia Ambiental da UFBA. A investigação da qualidade da água nos vasos sanitários foi dividida em duas etapas distintas. Na primeira, foram investigados apenas os vasos sanitários da Escola Politécnica. Na segunda, além de vasos da Escola, foram também incluídos vasos sanitários de shopping centers de Salvador e, desta feita, em todos os locais, as amostras coletadas foram provenientes de vasos tomados aleatoriamente. Na primeira fase da investigação os objetivos foram: a) Verificar presença de coliformes na água contida nos vasos sanitários após a descarga dada independentemente do vaso ter sido ou não usado. b) Em caso positivo, levantar a curva de contaminação em função do tempo de permanência da água no vaso. Durante os meses de novembro de 2002 a janeiro de 2003, foram coletadas amostras de água dos vasos dos sanitários segundo um plano de monitoramento. Em cada vaso investigado foi dada uma descarga e logo após era coletada a amostra. A seguir, a porta do boxe era lacrada e a partir daí as demais coletas eram efetuadas a cada hora durante um período de seis horas. Cada resultado de análise laboratorial de uma amostragem recebeu um código no qual estavam identificados o vaso, o sanitário (masculino ou feminino), o andar, a data da coleta e o parâmetro da análise, ou seja, se coliformes totais ou termotolerantes. Não foi possível aumentar o número de coletas de cada amostragem devido ao fato de o volume de água contido no selo hídrico de cada vaso sanitário ser

27 21 restrito ao sifão (cerca de 1 L), o que limitou a amostragem (amostras de 100 ml) a um número máximo de seis amostras. Na segunda fase da investigação, uma vez comprovada a contaminação da água quando depositada no vaso sanitário no ato da descarga, o objetivo foi avaliar qual seria a qualidade da água encontrada nos vasos sanitários nas condições normais de uso. Nesta fase, iniciando pelos sanitários da Escola Politécnica, foram feitas amostras de vasos tomados aleatoriamente e, de cada vaso que apresentasse água aparentemente limpa, era coletada uma única amostra. As amostras eram levadas ao Laboratório de águas do DEA onde eram examinadas pelo método TMF (Técnica da Membrana Filtrante) para determinação de Coliformes Totais e Coliformes termotolerantes. Este procedimento foi também aplicados nos três Shopping Centers investigados e os resultados confrontados com os obtidos nos sanitários da Escola Politécnica.

28 22 5. Gerenciamento do Reuso de Água Para que o reuso de água recuperada de efluentes possa ser aplicado de forma sustentável e eco-eficiente um conjunto de fatores precisa ser atendido. Os principais fatores requeridos, que são de natureza técnica e/ou legal, podem ser vistos na figura 5.1. Na maioria das vezes, esses fatores são analisados após as condições sociais econômicas e ambientais envolvidas na implantação do reuso serem atendidas com segurança. Figura Fatores para implantação de reuso de água. 5.1 Características do efluente É evidente que, o primeiro fator a ser considerado para o reuso, seja qual for a aplicação, é a existência de um efluente em condições econômicas de tratamento.

29 23 Como já foi exposto, é fundamental a caracterização do efluente para que se possa obter o maior conhecimento possível e assim determinar o seu potencial de aproveitamento. Os efluentes contendo resíduos predominantemente orgânicos biodegradáveis geralmente podem ser tratados biologicamente sem maiores impactos ambientais. A água dos sistemas de reuso deve atender plenamente a quatro critérios: segurança quanto à higiene, estética, tolerância ambiental e viabilidade técnica e econômica (NOLDE & DOTT, 1991, apud NOLDE, 2000). Daí a necessidade de se caracterizar bem o efluente para que sejam determinadas as suas possibilidades de fornecer água recuperada com níveis de qualidade adequados. A análise das características do efluente conjuntamente com os requisitos de qualidade requeridos para a aplicação de reuso desejada geralmente já define o tipo de tratamento a ser adotado. Sendo o efluente de origem doméstica, a classificação convencional em efluente preto blackwater ou efluente cinza greywater é importante para a decisão do nível de tratamento a ser adotado. Estes termos porém, não qualificam bem o efluente e, por essa razão, novas subdivisões com codificação por cores têm sido propostas (HENZE et al., 2001, cf. quadro 5-1). Por convenção, efluente cinza ou greywater é o efluente doméstico com baixo teor de poluentes, proveniente de chuveiros, banheiras e lavatórios, excluindo-se os efluentes da cozinha e das descargas de vaso sanitário, enquanto que efluente preto ou blackwater significa todos os efluentes domésticos juntos. Quadro 5-1- Código de cores dos efluentes (Henze et al., 2001). TIPO CONTAMINANTE Preto (blackwater) Todos os efluentes domésticos Cinza escuro Banho, cozinha e lavatório Cinza claro (greywater) Banho e lavatório Amarelo Somente urina (mictório) Marrom Somente fezes (separadas) A caracterização do efluente é de fundamental importância para o sucesso do projeto de reuso. Quanto mais informações se obtiverem do efluente melhor se poderá caracterizá-lo e, assim, escolher o tratamento mais adequado para se obter a água recuperada com os requisitos de qualidade exigidos para o reuso de

30 24 interesse e com menor consumo de energia. Alguns componentes importantes presentes nos efluentes domésticos são apresentados no quadro 5.2. Quadro Componentes presentes no efluente doméstico (Henze et al., 2001). COMPONENTE DE ESPECIAL INTERESSE EFEITOS AMBIENTAIS Microorganismos Bactérias patogênicas, vírus e ovos de helmintos Riscos com banhos e alimentação com a pele de peixe. Matéria orgânica Decaimento do oxigênio em rios e Mortandade de peixes, biodegradável lagos odor desagradável. Matéria orgânica (outras) Detergentes, pesticidas, óleos, graxas e gorduras. Efeitos tóxicos, inconveniências estéticas, Corantes e solventes, fenóis e ácidos cianídricos. Bio-acumulação na cadeia alimentar. Nutrientes Nitrogênio, Fósforo, Amônia Decaimento do oxigênio, proliferação de algas. Efeitos tóxicos. Metais Hg, Pb, Cd, Cr, Cu, Ni Efeitos tóxicos, bioacumulação Outros materiais inorgânicos Acidos, por exemplo sulfito de hidrogênio, bases e sulfetos. Corrosão e efeitos tóxicos, odores e efeitos Estéticos negativos. Efeitos térmicos Água quente Mudança das condições de vida da fauna e Da flora. Radioatividade Efeitos tóxicos, acumulação. As tabelas de 5-1 a 5-4 apresentam indicadores importantes para a caracterização efluentes residenciais e seus constituintes. Tabela Carga típica de poluição per capita em efluentes domésticos em alguns países. POLUENTE UNIDADE DINA MARCA BRASIL EGITO ITÁLIA SUÉCIA TURQUIA USA DBO kg/(capita.ano) SS " N-total " P-total " 1,5-2 0,6-1 0,4-0,6 0,6-1,0 0,8-1,2 0,4-0,6 1,5-2,0 Detergentes " 0,8-1,2 0,5-1,5 0,3-0,5 0,5-1,0 0,7-1,0 0,3-0,5 0,8-1,2 Hg g/(capita.ano) 0,1-0,2 0,01-0,2 0,02-0,1-0,2 0,01 0,02 0,04 Pb " 5,0-10 5,0-10 5,0-10 5,0-10 5,0-10 Zn " Cd " 0,2-0,4 0,5-0,7 Fonte: DESAR - Decentralized Sanitation and Reuse, (TREIBEL, 1982; HENZE, 1977, 1982 e 2001; ANDERSON 1978; EPA 1977; LONHOLDT, 1973)

31 25 Tabela Fontes tradicionalmente geradoras de resíduos domésticos - valores para residências não ecológicas. SANITÁRIO BANHO E CONSTITUINTE UNIDADE TOTAL URINA COZINHA LAVAN TOTAL DERIA Efluente m³ / ano DBO kg / ano 9,1 1,8 11 1,8 21,9 DQO kg / ano 27,5 5,5 16 3,7 47,2 Nitrogênio kg / ano 4,4 4 0,3 0,4 5,1 Fósforo kg / ano 0,7 0,5 0,07 0,1 0,87 Potássio kg / ano 1,3 0,9 0,15 0,15 1,6 Fonte: DESAR - Decentralized Sanitation and Reuse, 2001 (HENZE, 1997; SUNDBERG, 1995; EILERSEN et al., 1999). Tabela Concentração de poluentes na geração de efluentes domésticos. PARÂMETRO (g / m³) Água residuária (L / capita.dia) DQO DBO Nitrogênio Fósforo Fonte: DESAR - Decentralized Sanitation and Reuse, (HENZE et al., 2001). Tabela Concentrações típicas de poluentes em efluentes domésticos. CONSTITUINTE UNIDADE EFLUENTECINZA CLARO EFLUENTE PRETO Máx. Min. Máx. Min. DBO total g O 2 / m DQO total g O 2 / m Nitrogênio total g N / m Fósforo total g P / m Potássio g K / m Fonte: DESAR - Decentralized Sanitation and Reuse, (HENZE et al., 2001) Alguns fabricantes de sistemas de tratamento de efluentes supõem ser satisfatório um tratamento mecânico como peneiramento ou filtração para o efluente cinza (HILDEBRAND, 1999, apud NOLDE, 2000). Outros afirmam ser necessária uma tecnologia mais avançada de tratamento (ZWERERNZ, 1999; ZEISEL, 1999, apud NOLDE, 2000). Na Alemanha, quando se iniciaram as primeiras pesquisas com reuso de águas recuperadas em vasos sanitários, alguns peritos do Ministério Federal Alemão do Meio Ambiente (German Federal Health Department) até profetizaram o risco de pragas como a cólera, por exemplo, quando água com qualidade não potável fosse fornecida para a descarga em vasos sanitários, ou outros usos não potáveis (MOLL, 1991, apud NOLDE, 2000).

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