CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Missão: Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras RESPOSTAS DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE GESSO AGRÍCOLA NA CULTURA DO MILHO E ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO BRUNO CHAIS Foz do Iguaçu - PR 2013

2 BRUNO CHAIS RESPOSTAS DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE GESSO AGRÍCOLA NA CULTURA DO MILHO E ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca examinadora do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC), como requisito para obtenção do grau de Engenheiro Agrônomo. Prof º. Orientador: Ms. Paulo José Alba Foz do Iguaçu PR 2013

3 TERMO DE APROVAÇÃO UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS RESPOSTAS DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE GESSO AGRÍCOLA NA CULTURA DO MILHO E ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO TRABALHO FINAL DE CONCLUSÀO DO CURSO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AGRONÔMICA Acadêmico: Bruno Chais Orientadora: Ms. Paulo José Alba Nota Final Banca Examinadora: Prof(ª). Ms. Prof(ª). Ms. Foz do Iguaçu, 11 de novembro de 2013.

4 DEDICATÓRIA A minha família, que mesmo longe sempre estiveram presentes em toda minha caminhada. A minha namorada, Jéssica Costa, que não mediu esforços pra me ajudar, sempre. Ao Sr Cleomar Rigo, que mais que um amigo, sempre foi um Pai em tudo. A Deus, não só pela graduação, porém pela bela família, saúde e a vida que me deu.

5 AGRADECIMENTOS Muitas pessoas fizeram parte desta conquista e mereceriam ser homenageadas, porém algumas delas deixaram sua marca e por isso Agradeço: Ao meu Prof Orientador Ms Paulo José Alba (Paulão) por seu apoio e dedicação durante a elaboração do experimento e trabalho de conclusão de curso. Ao meu Prof Co-Orientador Doutorando Hebert Nacke, por ter dado total atenção e dedicado seu tempo para a elaboração do trabalho. Ao Coordenador do curso de Eng Agronômica Prof Mártin Henglert, que sempre de uma forma amigável, estava disposto a tudo que necessitei. Ao Laboratório Biosolo, em nome do Eng Alexson Bobato, o qual nos abriu as portas oferecendo toda sua estrutura e apoio para a avaliação dos resultados obtidos. A empresa Ciabay S.A., em nome do Sr Carlos e Eduardo Lourenço, e Cesar Ortiz que durante a minha formação, prestaram toda a assistência e apoio para que fosse possível lograr êxito e desempenhar minha função da melhor forma. Ao grupo AgroSilo Ibiporã, em nome do Sr Israel Wenzel e Ewerton, os quais nos disponibilizaram todo o apoio e estrutura para a realização do experimento. Aos meus colegas da turma, que durante cinco anos conviveram comigo, diariamente, como irmãos que se apoiam e fazem de tudo para crescer juntos.

6 CHAIS, Bruno. Respostas da aplicação de diferentes doses de gesso agrícola na cultura do milho e atributos químicos do solo. Foz do Iguaçu, Trabalho Final de Graduação - Centro Universitário Dinâmica das Cataratas. RESUMO A gessagem leva a modificações químicas no solo, as quais podem influenciar no perfil desse, oferecendo um ambiente que beneficia o desenvolvimento radicular e a produção de culturas anuais. Com o objetivo de avaliar a resposta da aplicação de diferentes doses de gesso agrícola, analisando a redução de Al tóxico e incremento de teores de S e Ca no perfil do solo, e ainda teores de S, Ca e N foliar na cultura do milho, visando a maior produtividade da cultura, foi realizado experimentos em um Latossolo Vermelho distroférrico, em Nueva Esperanza-PY. Os tratamentos, dispostos em um delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, constaram com oito tratamentos (0, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, e kg ha -1 de gesso agrícola) aplicados em setembro de 2012, sendo que foi avaliada a cultura do milho semeada em fevereiro de 2013, após o cultivo de soja. Para a redução de Al tóxico no solo, mesmo apresentando diferença significativa na análise de variância, não se obteve diferença significativa na comparação entre as médias dos tratamentos. Para teores de S no perfil do solo, o gesso agrícola aplicado na dose de kg ha -1 obteve melhor resultado. Para teores de Ca no perfil do solo o gesso agrícola aplicado nas doses de e kg ha -1 obtiveram melhores resultados. Para teores de S foliar o gesso agrícola aplicado na dose kg ha -1 obteve o melhor resultado. Para teores de Ca foliar, o resultado não houve significância entre os tratamentos. Para teores de N foliar, mesmo apresentando significância na análise de variância, não se diferenciaram mediante a análise entre médias dos tratamentos. O tratamento onde foi utilizado a dose de kg ha -1 de gesso agrícola, foi o que apresentou o melhor resultado para a produtividade. A utilização do gesso agrícola demonstrou ser uma prática viável para o incremento da produtividade do milho. Palavras-Chave: Zea mays L. - subsolo crescimento radicular enxofre..

7 CHAIS, Bruno. Responses of different doses of gypsum in corn and soil chemical properties. Foz do Iguaçu, Final Graduate Work Centro Universitário Dinâmica das Cataratas. ABSTRACT The gypsum leads to chemical changes in the soil, which can influence the profile of this by providing an environment that benefits the root development and production of annual crops. Aiming to evaluate the response of different doses of gypsum analyzing the reduction of Al toxicity and increased levels of S and Ca in the soil profile, and also concentrations of S, Ca and leaf N in corn, aiming at greater crop was conducted experiments on an Oxisol in Nueva Esperanza, PY. The treatments were arranged in a randomized complete block design with four replications, consisted of eight treatments (0, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, and kg ha -1 of gypsum) applied in September 2012, and was evaluated corn crop sown in February 2013, after soybean cultivation. For the reduction of Al toxicity in the soil, even significant difference in the analysis of variance, there was no significant difference in the comparison between the treatment means. For concentrations of S in the soil profile, the gypsum applied at the rate of 3000 kg ha -1 had the best result. For Ca concentration in the soil profile gypsum applied at rates of and kg ha -1 achieved better results. For contents of the S leaf gypsum applied at the rate 8000 kg ha -1 had the best result. For foliar Ca levels, the result was not significant between treatments. For leaf N content, even showing significance in the analysis of variance, but did not differ by analyzing the treatment averages. The treatment was used where the dose of 8000 kg ha -1 of gypsum showed the best result for productivity. The use of gypsum proved to be a viable practice to increase the productivity of maize. Keywords: Zea mays L. - Underground - root growth sulfur.

8 12 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Área do Experimento Figura 2: Amostragem de solo (prof. 0 a 60 cm) Figura 3: Amostragem foliar na cultura do Milho Figura 4: Coleta de espigas para mensuração da produtividade do Milho Figura 5: Pesagem, mensuração da umidade dos grãos e registro dos dados para a avaliação da produtividade do Milho Figura 6: Amostragem de solo para análise, pós-aplicação do Gesso Agrícola e colheita do Milho Figura 7: Teores de enxofre e cálcio nas diferentes profundidades do solo avaliadas em função as diferentes doses de Gesso Agrícola aplicadas Figura 8: Teores foliar de enxofre e nitrogênio em função as diferentes doses de Gesso Agrícola aplicadas Figura 9: Produtividade do Milho em função a diferentes doses de Gesso Agrícola aplicadas... 44

9 13 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Utilização do Milho Tabela 2: Análise química de caracterização do solo na área do experimento nas profundidades de 0 a 10, 10 a 20, 20 a 40 e 40 a 60 cm, antes da aplicação do Gesso Agrícola Tabela 3: Análise de variância e teste de média sobre os teores de S, Ca e Al no solo, após execução do experimento em função das diferentes doses de Gesso Agrícola e das diferentes profundidades de amostragem Tabela 4: Análise de variância e teste de média sobre os teores foliares de enxofre (S), cálcio (Ca), Nitrogênio (N) e produtividade da cultura do milho em função das diferentes doses de Gesso Agrícola utilizadas Tabela 5: Análise de variância e teste de média sobre a produtividade do milho em função das diferentes doses de Gesso Agrícola utilizadas... 43

10 14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO CULTURA DO MILHO IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO MILHO FATORES DE PRODUTIVIDADE DO MILHO Genética Defensivos Agrícolas Clima Nutrientes e o Solo RELAÇÃO ENXOFRE (S) E NITROGÊNIO (N), NA CULTURA DO MILHO GESSO AGRÍCOLA Efeitos do Gesso Agrícola Fornecimento de Ca (Cálcio) e S (Enxofre) no perfil do solo (0-60 cm de profundidade) Redução do Alumínio Tóxico no Solo Produtividade com o Uso do Gesso Agrícola MATERIAL E MÉTODOS CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO METODOLOGIA DA PESQUISA PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS ANEXO I... 52

11 15 1 INTRODUÇÃO O crescimento populacional, a premente necessidade de alimentos no mundo, e a tecnologia aliada à produção fazem com que a produção de grãos aumente ano após ano. A cultura do milho tem contribuído significativamente com esses números. A busca pela maior produtividade é de relevância fundamental no atual cenário internacional, e, nessa incessante busca de maior produtividade, os agricultores utilizam tecnologias ligadas as mais variadas áreas, como a de defensivos, melhoramento genético de cultivares, fertilizantes, equipamentos e técnicas de plantio e colheita que, além de aumentar a produtividade em quantidade, acarretam melhoramentos na qualidade dos grãos. A cultura do milho possui relevância no âmbito internacional. Não apenas para os Estados Unidos, mas países em desenvolvimento como o Brasil, Argentina e Paraguai encontraram na cultura uma importante fonte de renda. O manejo do solo destaca-se entre os fatores predominantes do aumento da produção agrícola do milho. Com o manejo adequado é possível conciliar a produtividade de grãos, que garanta um bom rendimento econômico, e ainda, manter o potencial produtivo do solo. Nessa linha, a fertilização é fundamental para o desenvolvimento satisfatório da cultura do milho, isso porque a fertilização caracteriza-se como a capacidade que o solo possui em fornecer às plantas, os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. O gesso agrícola (CaSO 4. 2H 2 O sulfato de cálcio), trata-se de um subproduto das indústrias de acido fosfórico, mais precisamente, os resíduos produzidos por essas indústrias. Esse produto, disponível em muitas partes do mundo, pode ser utilizado como um melhorador do ambiente radicular em profundidade, todavia, os resultados se darão na camada de subsuperfície, ou seja, de até 60 cm de profundidade. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a resposta da aplicação de diferentes doses de gesso agrícola no solo, analisando a redução de Al tóxico e o incremento de teores de S e Ca, bem como, teores de S, Ca e N foliar, e a produtividade da cultura do milho.

12 16 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 CULTURA DO MILHO O milho pertence a família das Poáceas (antiga família das gramíneas). É uma espécie anual, estival, cespitosa, ereta, com baixo afilhamento, monóicomonoclina, classificada no grupo das plantas C-4, com ampla adaptação a diferentes condições de ambiente (NUNES, 2003). Nesse sentido Lerayer (2006) explica que o milho é uma espécie da família das gramíneas, sendo o único cereal nativo do Novo Mundo. É o terceiro cereal mais cultivado do planeta. A espiga de milho mais antiga, foi encontrada no vale do Tehucan, na região onde hoje se localiza o México, datada de a.c. O Teosinte ou alimento dos deuses, como era chamado pelos maias, deu origem ao milho por meio de um processo de seleção artificial (feito pelo homem). O Teosinte ainda é encontrado na América Central (LERAYER e MARQUES, 2006). Ao longo do tempo, o homem promoveu uma crescente domesticação do milho por meio da seleção visual no campo, considerando importantes características, tais como produtividade, resistência a doenças e capacidade de adaptação, dentre outras, dando origem às variedades hoje conhecidas (LERAYER e MARQUES, 2006). Para expressão de seu potencial produtivo máximo, a cultura requer temperatura alta, ao redor de 24 e 30 C, radiação solar elevada e adequada disponibilidade hídrica do solo. As espiguetas masculinas são reunidas em espigas verticiladas terminais (pendão). O grão do milho é um fruto denominado cariopse, em que o pericarpo está fundido com o tegumento da semente propriamente dito. As espiguetas femininas se soldam num eixo comum em que várias ráquis estão reunidas (sabugo) protegidas por brácteas (espiga de milho). A flor feminina apresenta um único estigma (cabelo-do-milho) (NUNES, 2003). Gurgel (2004) explica que o desenvolvimento da produção e do mercado de milho devem ser analisados, de preferência, sob a ótica das cadeias produtivas e

13 17 dos sistemas agroindustriais (SAG). A cultura do milho possui grande importância, uma vez que se trata de matéria prima para a produção de uma grande quantidade de produtos, porém, salienta o autor, só na cadeia produtiva de suínos e aves são consumidos aproximadamente 70% do milho produzido no mundo. Segundo Nunes (2003) umas das principais destinação do grão de milho é para o consumo humano e animal, sendo que seu principal componente, o amido, é um alimento essencialmente energético. Segundo o autor o teor de proteína normalmente encontrado no grão está na faixa de 9 a 11%. Porém, não é tudo, além de apresentar baixo teor, a qualidade da proteína é inferior a dos demais cereais, já que maior parte é constituída pela zeína, que é pobre nos aminoácidos lisina e triptofano. Em importante estudo Lerayer e Marques (2006) explica que após a descoberta da estrutura da molécula básica da vida, o DNA e a revelação de que o código genético correspondente é universal, as pesquisas voltaram-se para a possibilidade de adicionar características específicas por meio da transferência de genes de uma espécie para outra. Assim, refere o autor, uma planta pode ter a qualidade nutritiva aprimorada ou adquirir a resistência a uma praga, a tolerância a um herbicida ou a resistência à seca, ao frio, etc. O ambiente é um dos fatores predominantes para determinar a duração do período de desenvolvimento de um determinado hibrido. No caso da cultura do milho, sua taxa de desenvolvimento pode ser modificada por diversos fatores, tais como temperatura, conteúdo de água e fertilidade do solo, radiação solar e fotoperíodo. Embora, para Nunes, todo o complexo climático exerça influência sobre o crescimento e desenvolvimento das plantas, a temperatura é o fator dominante (NUNES, 2003). 2.2 IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO MILHO A cultura do milho possui um importante papel na agricultura, pois não é uma cultura destinada apenas para o consumo humano, ou seja, é matéria-prima para vários outros produtos e subprodutos. Nesse sentido, Nunes (2003) enfatiza

14 18 que o milho é utilizado principalmente, para o consumo animal, advindo daí sua importância. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA, 2012), o milho é um dos cereais mais cultivados no mundo, possibilitando o uso de seus subprodutos para alimentação e indústria. Duarte (2000) explica que as diversas formas de utilização e destinação do milho são os fatores determinantes de sua importância, apesar do uso do milho em grão como alimentação animal representar a maior parte do consumo desse cereal, isto é, cerca de 70% da produção mundial, ha também o uso do mesmo pelas indústrias de alta tecnologia, produzindo subprodutos que agregam maior valor ao cereal. O milho pode ser industrializado para que se obtenham subprodutos, como a farinha de milho, o farelo, o fubá, o óleo e a farinha integral. A Tabela 1 exemplifica as utilizações do milho de acordo com dados do Jornal Agroceres (1994): Tabela 1: Utilização do Milho Destinação Uso Animal Direto Uso Humano Direto de Preparo Caseiro Indústria de Rações Indústria de Alimentos Produtos Finais Xarope de Glucose Xarope de Glucose com alto teor de maltose Corantes Caramelo Amidos Alimentícios Amidos Industriais Dextrinas Pré-Gelatinizados Fonte: Jornal Agroceres (1994) Forma/Produto Final Silagem; Rolão; Grãos (inteiro/desintegrado) p/ aves, suínos e bovinos. Espiga assada ou cozida; Pamonha; Curau; Pipoca; Pães; Bolos; Broas; Cuscuz; Polenta; Rações para aves (corte e postura); outras aves; Suínos; Bovinos (corte e leite); Outros. Amidos; Fubás; Farinhas comuns; Farinhas précozidas; Flocadas; Canjicas; Óleo; Creme; Pipocas; Glicose; Dextrose. Balas; Goma de mascar; Doces em pasta; salsichas; salames; Mortadelas; Hambúrgueres; Frutas cristalizadas; Compotas; Biscoitos; Xaropes; Sorvetes; Cervejas Refrigerantes; Cervejas; Bebidas alcoólicas; Molhos. Biscoitos; Melhoradores de farinhas; Pães; Fermento em pó; Macarrão; Produtos farmacêuticos. Para papel; Papelão ondulado; Adesivos; Fitas Gomadas; Briquetes de carvão; Engomagens de tecidos; Beneficiamento de minérios. Adesivos; Tubos e tubetes; Barricas de fibra; lixas; Abrasivos; Sacos de papel; multifolhados; Estampagem de tecidos; Cartonagem;Beneficiamento de minérios. Fundição de peças de metal

15 FATORES DE PRODUTIVIDADE DO MILHO A produtividade das culturas é determinada por diversos fatores, entre os quais estão o clima (temperatura, precipitação, horas de luz, geada, etc.), a fertilidade do solo, o manejo de plantas invasoras, pragas e doenças, a distribuição adequada das plantas e a interação entre os fatores. Todos estes fatores de produtividade das culturas podem variar de ano para ano e região para região. O homem, através das tecnologias, procura melhorar os fatores possíveis de serem alterados para melhorar as condições de produtividade das culturas (WENDLING, 2005). Vieira e Reis (1993) enfatizam que o melhoramento de plantas é o ramo das ciências agronômicas que visa a modificação e o melhoramento dos caracteres hereditários das espécies, a fim de torná-las cada vez mais úteis ao homem Genética Coelho (2005) afirma que o melhoramento genético tem contribuído significativamente para o aumento da produção do milho. Por exemplo, no Brasil, o aumento nos últimos 31 anos foi de kg ha -1. Os dados demonstram que, nos Estados Unidos, o melhoramento genético, associado às melhorias no manejo dos solos e da cultura foi fundamental no aumento da produtividade. Para Lerayer (2006) o desenvolvimento de linhas puras, ou linhagens, oriundas do processo de autofecundação das plantas de milho por várias gerações, bem como do vigor híbrido, ou heterose, foram os principais responsáveis pelo impulso que o melhoramento genético convencional tomou no início do século passado, propiciando o aumento na produção da cultura. Esse conhecimento permitiu que os programas de melhoramento conseguissem introduzir novas características ao milho como resistência a doenças e pragas, maior proteção dos grãos por meio do melhor empalhamento, maior resposta às práticas de manejo, melhor qualidade nutricional, etc. Esse conjunto de melhorias fez com que o milho se adaptasse a diferentes regiões, condições de clima, solo e finalidade de uso (LERAYER e MARQUES, 2006).

16 20 Silva Neto (2011) comenta que é amplamente aceito que, entre as tecnologias mais impactantes para o aumento da produtividade, o melhoramento genético ocupa papel de destaque. Alves (2011), por sua vez, lembra que, para ser possível o aumento da produtividade da cultura do milho e atender a demanda por essa cultura, a indústria de sementes desenvolveu várias cultivares por meio do melhoramento genético. A autora enfatiza que isso tornou o plantio mais eficiente e, além disso, a seleção em múltiplos ambientes levou ao desenvolvimento de genótipos adaptados a qualquer região do País e a qualquer sistema de produção, incluindo a região limítrofe ao Paraguai Defensivos Agrícolas O aumento da produção agrícola no mundo não começou inesperadamente, porém, é um fato que se deve, entre outros fatores, à adoção de técnicas apropriadas de cultivo e manejo, como a utilização de agricultura de precisão, plantio direto, rotação de culturas, manejo integrado de pragas, uso de defensivos agrícolas e também adoção de novos pacotes tecnológicos, como materiais geneticamente modificados (NINAUT, 2010). Atualmente, muito se debate sobre o uso de defensivos agrícolas e seus impactos na saúde, no meio ambiente e também na produção agrícola. A partir do ano de 2006, ocorreu um crescimento no consumo de defensivos. Este aumento se deve, principalmente, à utilização de herbicidas, que cresceu cerca de 58% no período de 2005 a 2009, em decorrência da consolidação de cultivos de variedades de soja geneticamente modificadas. Ao detalhar o consumo mundial de defensivos no ano de 2009, nota-se que os herbicidas foram responsáveis por 59% do volume comercializado no referido ano, seguidos pelos inseticidas, com uma participação de 19%. No ano avaliado, a soja foi a cultura-alvo dos defensivos, responsável pelo consumo de 47,1% do mercado, cerca de US$ 3,12 bilhões (NINAUT, 2010). Acerca da atuação dos defensivos agrícolas, tem-se que, pestes ou pragas são organismos biológicos considerados nocivos ao interferir na atividade humana, competindo por alimentos, disseminando doenças ou prejudicando colheitas, alimentos e ecossistemas urbanos. São classificadas como: ervas

17 21 daninhas; insetos; organismos patogênicos; e vertebrados (roedores) (OLIVEIRA e COSTA, 2012). Citando Yudelman (1998), Oliveira e Costa (2012) explicam que as perdas em razão das pestes na agricultura, na ausência de mecanismos para seu controle, são variáveis em função das flutuações de condições agroclimáticas, ecológicas, socioeconômicas e estocásticas. A maioria dos estudos científicos situa essas perdas entre 30% e 40% da cultura plantada, com seus maiores valores ocorrendo nos países em desenvolvimento (Brasil, Paraguai, Argentina, etc). Oliveira e Costa (2012) defendem que as diversas variáveis desde o plantio até o desenvolvimento das plantas, acabam contribuindo para a ocorrência de pestes nas lavouras. Entre as diversas variáveis os autores citam a introdução de espécies de sementes em locais sem inimigos naturais; métodos de armazenagem; mudanças genéticas em plantas, que se tornam mais sensíveis a algumas pragas; redução no processo de rotação de lavouras, que criam condições favoráveis a determinadas pragas e desfavoráveis para outras; desequilíbrios ecológicos; e até mesmo, a expansão do comércio internacional de produtos agrícolas. Para o controle das pragas são utilizados alguns defensivos, entre eles, Oliveira e Costa (2012) citam: Herbicidas produtos destinados a eliminar ou impedir o crescimento de ervas daninhas; Inseticidas produtos à base de substâncias químicas ou agentes biológicos destinados a eliminar insetos; Fungicidas agentes físicos, químicos ou biológicos destinados a combater os fungos; Acaricidas produtos químicos destinados a controlar ou eliminar ácaros, especialmente em frutas cítricas, como a laranja; Agentes biológicos de controle organismos vivos que atuam por meio de uma ação biológica como a de parasitismo ou de competição com a praga; Defensivos à base de semioquímicos armadilhas semelhantes aos feromônios naturais, que emanam pequenas doses de gases capazes de atrair e capturar insetos. São específicos para cada espécie de praga e agem em concentrações reduzidas e de baixo impacto ambiental; Produtos domissanitários destinam-se às regiões urbanas, com suas principais categorias de produtos divididas em: inseticidas domésticos, moluscicidas, rodenticidas e repelentes de insetos.

18 Clima Gurgel (2004) salienta que mesmo com aplicação de tecnologia de ponta, o período de tempo e as condições climáticas em que a cultura é submetida são fatores preponderantes para a produção. Os elementos do clima conhecidos são os mais estudados para se avaliar a viabilidade e a estação para a implantação das mais diversas atividades agrícolas, como o plantio, a temperatura e a precipitação pluvial. Em sua obra, Gurgel explica que foram realizados diversos estudos acerca da cultura do milho, principalmente sob o prisma de suas necessidades/exigências climáticas. Esses estudos objetivaram, primordialmente, o aumento do rendimento agrícola. Assim, o autor indica algumas condições ideais para o desenvolvimento desse cereal: (i) por ocasião da semeadura, o solo deve apresentar-se com temperatura superior a 10 o C, aliado à umidade próxima à capacidade de campo, possibilitando o desencadeamento dos processos de emergência; (ii) durante o crescimento e desenvolvimento das plantas, a temperatura ideal é de 25 o C e encontrar-se associada à adequada disponibilidade de água no solo e abundância de luz; (iii) temperatura e luminosidade favoráveis, elevada disponibilidade de água no solo e umidade relativa do ar, superior a 70%, são requerimentos básicos durante a floração e enchimento dos grãos e (iv) ocorrência de período predominantemente seco durante período de colheita (GURGEL, 2004). Da mesma forma, Morais (2006), explica que o período de crescimento e desenvolvimento do milho é limitado pela água, temperatura e radiação solar ou luminosidade. A cultura do milho necessita que os índices dos fatores climáticos, especialmente a temperatura, precipitação pluviométrica e fotoperíodo, atinjam níveis considerados ótimos, para que o seu potencial genético de produção se expresse ao máximo. A adoção de algumas práticas de manejo que visam potencializar o desempenho produtivo e diminuir os efeitos do clima em algumas regiões pode resultar no aumento do custo de produção e reduzir, ou até anular a renda líquida do produtor (FABRE, 2012). No Paraguai o clima é predominantemente tropical seco (NO e NE), tropical (centro) e subtropical (S) (WENDLING, 2005).

19 23 Wendling (2005), conduziu experimentos em rede em quatro departamentos do país, sendo dois no departamento de Misiones, dois no departamento de Itapúa, dois no departamento de Alto Paraná e um no departamento de Amambay, tendo constatado que o clima da região é tropical a sub-tropical úmido, mesotérmico, com verões quentes e invernos com geadas ocasionais. A precipitação anual oscila entre 1300 mm ao Oeste e 1900 mm ao Leste, com uma média anual de 1700 mm Nutrientes e o Solo A análise do solo, objetiva determinar a habilidade do solo em fornecer nutriente às plantas, e também determinar as necessidades de calcário e fertilizante, além de diagnosticar problemas de toxidez de alguns elementos, excesso de sais e outros (MORAIS, 2006). A cultura do milho é uma das culturas que mais pode se beneficiar de um sistema radicular bem desenvolvido. Quando a cultura é de alta produtividade, a exigência em água é grande, e déficits hídricos durante o ciclo podem ser muito prejudiciais, além disso, a cultura tem alta demanda em nitrogênio, e esse apresenta grande risco de que parte do nutriente se perca por lixiviação (RAIJ, 2008). Coelho (2005) explica que, após estudar e definir a necessidade, bem como quantidade de fertilizantes a serem aplicados na cultura do milho, o passo seguinte, é realizar o manejo da adubação, devendo-se levar em conta que esse passo possui grande importância, pois visa à máxima eficiência, e por isso, o conhecimento da absorção e acumulação de nutrientes nas diferentes fases de desenvolvimento da planta, identificando as épocas em que os elementos são exigidos em maiores quantidades, é fundamental. Essa informação, associada ao potencial de perdas por lixiviação de nutrientes nos diferentes tipos de solos e a sua eficiência, são fatores importantes a considerar na aplicação parcelada de fertilizantes, principalmente de nitrogênio e potássio. Nascimento (2012) afirma com segurança que a cultura do milho está entre as de maior potencial de produção de fitomassa por unidade de área. O autor faz uma ressalva, pois, para que o milho possa atingir elevados rendimentos

20 24 biológicos, a planta necessita ter as suas exigências nutricionais plenamente satisfeitas, pois produtividades elevadas implicam grande extração de nutrientes. Para aumentar as probabilidades de sucesso na agricultura, é necessário atingir o objetivo do manejo racional da fertilidade do solo, no qual, segundo o autor, é imprescindível à utilização de uma série de instrumentos de diagnose de possíveis problemas nutricionais que, uma vez corrigidos, propiciarão o aumento da produção (GURGEL, 2004). Ao planejar a adubação do milho, deve-se levar em consideração os seguintes aspectos: a) interpretação da análise de solo e histórico de calagem e adubação das glebas; b) quais nutrientes devem ser considerados nesse caso particular (muitos solos têm adequado suprimento de Ca, Mg, etc.); c) quantidades de N, P e K necessárias na semeadura - determinadas pela análise de solo considerando o que for removido pela cultura; d) qual a fonte, quantidade e quando aplicar N (baseado na produtividade desejada); e) quais nutrientes podem ter problemas nesse solo (GURGEL, 2004). Gurgel (2004) ainda explica que no que se refere à exportação dos nutrientes, o fósforo é quase todo translocado para os grãos (77 a 86 %), seguido do nitrogênio (70 a 77 %), enxofre (60 %), magnésio (47 a 69 %), potássio (26 a 43 %) e cálcio (3 a 7 %). Isso implica que a incorporação dos restos culturais do milho devolve ao solo grande parte dos nutrientes, principalmente potássio e cálcio, contidos na palhada. Quando o milho é colhido para silagem, além dos grãos, a parte vegetativa também é removida, havendo, consequentemente, alta extração e exportação de nutrientes. 2.4 RELAÇÃO ENXOFRE (S) E NITROGÊNIO (N), NA CULTURA DO MILHO Para explicar as necessidades nutricionais de qualquer planta, é necessário conhecer a quantidade de nutrientes que dada planta extrai durante seu ciclo, explica Coelho. Segundo o autor essa extração de nutrientes pode, ainda, depender do próprio rendimento obtido e da concentração de nutrientes nos grãos e na palhada. Assim, salienta Coelho (2006), tanto na produção de grãos como na de silagem é necessário colocar à disposição da planta a quantidade total de nutrientes

21 25 que ela extrai, os quais devem ser fornecidos pelo solo e a suplementação com fertilizantes, através de adubações. O enxofre é, pois, essencial na síntese de proteínas, na medida em que é constituinte dos aminoácidos metionina, cisteína, cistina e taurina (VITTI & HEINRICHS, 2006). Para prever respostas ao elemento, tem sido utilizado o teor de enxofre nos solos na forma de sulfato. Dessa forma, em solos com teores de enxofre inferiores a 10 ppm (extração com fosfato de cálcio) o milho apresenta grande probabilidade de resposta a esse nutriente. Sendo que, nesse caso, salienta França, recomenda-se a aplicação de enxofre na dose de 30 kg ha -1 (FRANÇA, 1995). Raij (2008) cita o Gesso Agrícola como uma excelente fonte de enxofre para as culturas. Alem disso, ao contrário do cálcio, que pode ser fornecido em grandes quantidades ao solo na forma de calcário, o enxofre é um elemento que pode ou não estar presente em sistemas de produção em quantidades suficiente, dependendo o uso ou não de superfosfato simples, sulfato de amônio e do próprio gesso, além de formulações que podem ou não conter S. Epstein & Bloom (2006), citam que as absorções de N e de S pela planta são sinérgicas, uma vez que a deficiência de um desses nutrientes reprime a absorção do outro. 2.5 GESSO AGRÍCOLA Pitta (2004) explica o processo de fabricação do gesso agrícola, segundo o autor durante o processo de fabricação de superfosfatos, simples e triplo, e fosfatos de amônio, MAP e DAP, as indústrias de fertilizantes usam como matériaprima a rocha fosfática, geralmente a fluorapatita. Esta, ao ser atacada com ácido sulfúrico, na presença de água, forma como subprodutos sulfato de cálcio, ácido fosfórico e ácido fluorídrico, de acordo com a seguinte equação (PITTA, 2004): Ca 10 (PO 4 )6F 2 F + 10 H 2 SO H 2 O CaSO 4. 2H 2 0 (S) + 6H 3 PO HF

22 26 Segundo Pitta (2004), o Gesso Agrícola nada mais é que o sulfato de cálcio desidratado, que, após o procedimento, apresenta-se na forma de um pó branco-amarelado. O autor salienta que sua composição média, segundo Vitti e Malavolta (apud, 1983), é: CaO 26-28%; S 15-16%; Efeitos do Gesso Agrícola Conforme descrito por Pitta (2006), o gesso é um sal pouco solúvel (2,0 a 2,5 g L -1 ) e tem sido empregado na agricultura devido à retirada gradual do enxofre das formulações, concentrações mais elevadas de nutrientes nas formulações comerciais e excessiva produção e alta armazenagem industrial. Do ponto de vista agronômico, seu emprego tem sido justificado principalmente em duas situações; a) quando se requer fornecimento de cálcio e de enxofre; b) na diminuição de concentrações tóxicas do alumínio trocável nas camadas subsuperficiais, com conseqüente aumento de cálcio nessas camadas, visando "melhorar" o ambiente para o crescimento radicular. Da mesma forma, Ernani (2001), comenta que o gesso agrícola (CaSO 4.2H 2 O) tem sido utilizado em solos ácidos como um produto complementar ao calcário, com o objetivo de diminuir a toxicidade do Al e aumentar a concentração de Ca em profundidade. Segundo o autor, a grande mobilidade vertical de cátions ocasionada pelo gesso, deve-se a maior solubilidade desse produto em relação aos calcários, à inalteração das cargas elétricas, e à permanência do ânion sulfato quase que totalmente na solução do solo. Malavolta (1992) ressalta que o gesso agrícola possui em sua composição cerca de 260 g kg -1 de oxido de cálcio e 150 g kg -1 de enxofre. Excluindo a água, o gesso agrícola contém baixo teor de impurezas, sendo a parte seca constituída por cerca de 950 g kg -1 de sulfato de cálcio dihidratado. Com impurezas, o gesso agrícola contém fósforo e flúor, sendo o primeiro benéfico para a nutrição vegetal e o segundo importante para a complexação de alumínio do solo. Foi a cultura do milho que permitiu a identificação do efeito do gesso no aprofundamento do sistema radicular no subsolo. Demonstrou-se também com o milho que o gesso, ao estimular o aprofundamento do sistema radicular, permitiu a

23 27 absorção de nitrato do subsolo que, sem a aplicação do gesso, não foi absorvido (RAIJ, 2008). A tomada de decisão sobre o uso do gesso agrícola deve sempre ser feita com base no conhecimento de algumas características químicas e na textura das camadas subsuperficiais do solo (20 a 40 cm e 30 a 60 cm). Haverá maior probabilidade de resposta ao gesso quando a saturação por Al 3+ for maior que 30 %, (m³ 30%) ou o teor de Ca menor que 0,4 cmol c /dm 3 de solo (Gurgel, 2004). Calagem e gessagem são práticas agrícolas de múltiplos efeitos sobre a reação do solo, tendo em consequência efeitos na absorção de nutrientes ou elementos tóxicos. Com relação ao gesso, as quantidades recomendadas não são elevadas e poderiam provavelmente ser aumentadas em solos com capacidade considerável de retenção de sulfato. Além disso, o gesso pode apresentar um prolongado efeito residual, de muitos anos, gerando um resultado econômico favorável que se acentua com o tempo (RAIJ, 2008) Fornecimento de Ca (Cálcio) e S (Enxofre) no perfil do solo (0-60 cm de profundidade) O emprego do gesso agrícola tem inúmeras utilizações, destacando-se o efeito fertilizante pelo fornecimento de cálcio e enxofre, efeito na redução da sodicidade, condicionador de superfície, condicionador de estercos e preventivo de enfermidades de plantas (SOUZA, 2012). A relação gesso agrícola e calcário pode compensar o efeito reduzido do calcário apenas no local de aplicação, pois o gesso agrícola atuará no subsolo, nos primeiros anos de cultivo, sem necessidade de incorporação prévia (CAIRES, 2000) Nesse sentido Luz (2002) salienta que o calcário, no geral, não corrige a acidez do solo em camadas mais profundas, além da camada arável. Neste caso, se na camada de 20 a 40 cm ou de 30 a 60 cm o teor de Ca 2+ for menor que 3 mmol c dm -3 e/ou o Al 3+ for maior que 5 mmol c dm -3 e/ou a saturação por Al 3+ for maior que 30%, deve-se fazer uma gessagem (Comissão De Fertilidade do Solo - MG, 1989). Outros pesquisadores, entretanto, mostram que a acidez subsuperficial é prejudicial quando o teor de Ca 2+ é menor que 40% da CTC efetiva e/ou a saturação Al 3+ for maior que 30% (MALAVOLTA, 1992).

24 28 A gessagem elimina o Al 3+, fornece Ca 2+ e S para o solo, além de favorecer melhor distribuição no perfil do solo de teores de bases trocáveis (Ca 2+, Mg 2+ e K + ). Além disso, o gesso pode ser usado diretamente como fornecedor de nutrientes, como condicionador de esterco (pois evita a perda de amônia durante a mineralização da matéria orgânica) e como corretivo da alcalinidade do solo (LUZ, 2002). Em experimentos realizados, Nogueira e Melo (2003) verificaram que os teores de S disponível (SO -2 4 ) na camada de 0 a 20 cm do solo aumentaram com a aplicação de gesso, porém houve deslocamento desse S em profundidade no perfil, ficando pouco efeito residual nesta camada para os anos seguintes. Conforme descrição dos autores, isso ocorre em função da alta solubilidade do sulfato, sendo que altas precipitações podem promover a lixiviação deste nutriente para camadas mais profundas, ou até sair do sistema explorado pelas raízes Redução do Alumínio Tóxico no Solo Os níveis tóxicos de alumínio no solo se observa, principalmente, pela redução da taxa de crescimento radicular de plantas sensíveis, o que afeta o alongamento e a divisão celular. Essa restrição diminui a capacidade da planta para obter água e nutrientes do subsolo, diante do enraizamento superficial, o que torna a planta menos produtiva e mais susceptível à seca, sendo a incorporação profunda de corretivos e de fertilizantes, uma boa alternativa para reduzir esse efeito tóxico nesses solos (FERREIRA, 2006). Em geral, a toxidez de alumínio é mais comum em solos com ph em água abaixo de 5,5, mas é particularmente severa em ph abaixo de 5, situação em que a solubilidade de alumínio aumenta acentuadamente (MAGISTAD (1925), apud FERREIRA, 2006) e representa mais de 50% da CTC do solo (EVANS & KAMPRATH, 1970, apud FERREIRA, 2006). Todavia, Ferreira enfatiza que nem sempre é fácil identificar os sintomas da toxidez de alumínio no solo. Segundo ele, que cita os ensinamentos de Furlani (1989), os sintomas foliares assemelham-se à deficiência de fósforo (folhas de crescimento anormal; coloração púrpura nos colmos, nas folhas e nas nervuras) ou à deficiência de cálcio (enrolamento das folhas jovens, colapso do ápice da planta e

25 29 dos pecíolos). Há que se frisar, entretanto, que pode ocorrer variações de sintomas entre espécies (FURLANI, 1989 apud FERREIRA, 2006). Figueiredo (1999), por sua vez, entende que os efeitos da existência de alumínio tóxico em determinado solo se refletem principalmente nas raízes das plantas, as quais irão alongar-se de forma mais lenta, engrossando e reduzindo drasticamente suas ramificações, chegando a apresentar desintegração das pontas (FIGUEIREDO, 1999). Oliveira (2007) explica que o gesso deve ser utilizado em áreas onde a análise de solo, na profundidade de 20 a 40 cm, indicar saturação de alumínio maior que 10% ou quando o nível de cálcio for inferior a 0,5 cmol c dm - ³. Para evitar a lixiviação de K e de Mg por excesso de aplicação, a recomendação de gesso agrícola deve considerar a classificação textural do solo, aplicando-se a lanço, 700, 1.200, e kg ha -1 para solos de textura arenosa (< 15% de argila), média (15 a 35% de argila), argilosa (35 a 65% de argila) e muito argilosa (> 65% de argila), respectivamente. Por ser relativamente solúvel, o gesso agrícola aplicado na superfície do solo movimenta-se ao longo do perfil sob influência do excesso de umidade. Como consequência, obtêm-se aumento no suprimento de cálcio e redução da toxidez de alumínio no subsolo (Sumner, 1995, apud, Caires, 1999). Os efeitos positivos do gesso agrícola observados nas mais variadas condições de solo e são indicativos de que o seu emprego pode também constituir boa alternativa para a melhoria do ambiente radicular do subsolo em sistemas de cultivo que não envolvem o preparo do solo (CAIRES, 1999) Produtividade com o Uso do Gesso Agrícola Para Souza (2012), a aplicação de gesso agrícola em solos do cerrado, por exemplo, supre o solo com cálcio até as camadas mais profundas, pois se dissolve na água da chuva, infiltrando-se no solo. Dessa forma, ele favorece o aprofundamento das raízes e permite que as plantas superem o veranico. Além da água, os nutrientes também são absorvidos com maior eficiência. Maluf (2010), por sua vez, ao induzir experimentos, constatou que embora o gesso promova uma maior distribuição de cátions no perfil do solo, carreando-os e

26 30 aumente as concentrações dos elementos de Ca e S, esses efeitos não foram observados no desenvolvimento e produtividade do milho. O gesso aplicado em dosagem elevada (8 t.ha -1 ) não refletiu sobre as variáveis analisadas. Portanto, tecnicamente o gesso não causou problemas e nem melhoras para a cultura, mais se torna economicamente inviável, sendo que o investimento não proporciona aumento da produtividade. Segundo Souza (2012), o gesso agrícola, que contém cerca de 15% de enxofre e 19% de cálcio, na forma de sulfato de cálcio, um sal que se dissolve na água, além de resolver o problema da deficiência do cálcio, reduz a saturação de alumínio e fornece enxofre ao solo, permitindo ganhos significativos na produtividade em culturas anuais, como o milho. Por outro lado, Caires (1999), em experimento realizado, salientou que a aplicação de doses de gesso proporcionou aumento na produção somente da cultura do milho, com resposta quadrática. De acordo com a curva ajustada, a máxima produção de milho seria obtida com a dose de 9,5 t ha -1 de gesso, proporcionando aumento na produção da ordem de kg ha -1. A correlação entre os teores foliares de enxofre e a produção de grãos de milho (r = 0,54*) indica que houve resposta do milho ao aumento dos teores de S (SO 2-4 ) no solo, devido ao fornecimento de enxofre pelo gesso. Entretanto, a redução da saturação por alumínio (10-20, e cm), o aumento dos teores de cálcio trocável no perfil do solo e o aumento da relação Ca/Mg (0-5, 5-10 e cm) contribuíram também para esse aumento de produção. Caires ressalta que, todavia, a produção de milho não foi influenciada pelo efeito do gesso no aumento do ph e na redução dos teores de alumínio trocável do subsolo. A cultura do milho tem apresentado respostas positivas ao uso de gesso, nas mais diversas condições de solo e clima. Realizou-se vários trabalhos, aonde as doses de gesso variaram de 2 a 10 t ha -1 e os ganhos médios na produção de grãos de milho foram de 9 a 82% (CAIRES, 1999).

27 31 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO O experimento foi conduzido no município de Nueva Esperanza Km 17, Colonia Itambey Marangatu, situado no Departamento de Alto Paraná Paraguay, junto à propriedade do Sr. Israel Wenzel de Souza, cujas coordenadas são Latitude S e Longitude O (Figura 1). A altitude situa-se em torno de 265 metros e temos uma precipitação média de mm ano -1. O solo é classificado como solo Latossolo Vermelho distroférrico (EMBRAPA, 2006). Figura 1: Área do Experimento Fonte: Google Earth, 2013

28 32 A área foi escolhida, devido apresentar características que vão ao encontro com o objetivo do trabalho, ou seja, teores de S e Ca, em profundidade, baixos, e presença de Alumínio tóxico no solo, como demonstrado na Tabela 2: Tabela 2: Análise química de caracterização do solo na área do experimento nas profundidades de 0 a 10, 10 a 20, 20 a 40 e 40 a 60 cm, pré-aplicação do Gesso Agrícola Amostra Prof. ph (CaCl 2 ) K + Ca 2+ Mg 2+ Al H+Al SB CTC C P S M.O. V% cmol c dm g dm mg dm % 0 10 cm 5,11 0,31 4,72 3,54 0,16 5,35 8,57 13,92 21,62 10,14 7,46 37,18 60, cm 4,46 0,14 2,92 1,65 1,29 8,11 4,71 12,82 16,78 8,05 11,49 28,87 35, cm 4,15 0,08 1,54 0,84 2,07 9,37 2,46 11,83 12,47 1,68 16,81 21,45 20, cm 4,28 0,05 1,20 0,70 1,43 7,62 1,95 9,57 10,18 1,02 10,47 17,51 20,28 H+Al = Acidez potencial; SB = Soma de Bases; CTC = Capacidade de Troca Catiônica; C = Carbono orgânico; M.O. = Matéria Orgânica; V% = saturação por bases; 3.2 METODOLOGIA DA PESQUISA O experimento foi realizado em Delineamento de Blocos Casualisados (DBC), com os tratamentos organizados de duas formas. Para avaliação dos teores de nutrientes no solo, utilizou-se um esquema fatorial 8 x 4, composto por 8 doses de gesso agrícola e 4 profundidades de amostragem de solo (0 a 10, 10 a 20, 20 a 40, e 40 a 60 cm). Já para os teores foliares de nutrientes e a produtividade, utilizouse um DBC simples composto pelas 8 doses de gesso agrícola. Para as duas situações experimentais utilizaram-se 4 repetições. Os tratamentos eram compostos das seguintes doses: 0, 500, 1000, 2000, 3000, 4000, 5000 e 8000 kg ha -1 de gesso agrícola. As parcelas possuíram dimensões de 30 x 30 m, com 10 m no espaçamento entre as mesmas, sendo assim uma área útil de 900 m 2 por parcela em uma área total de m 2 para a realização do experimento. As diferentes doses de gesso agrícola que foram utilizadas derivam do objetivo, que é definir a melhor dose de gesso a se aplicar no condicionamento do solo para cultivo e maior produtividade de culturas agrícolas, conforme avaliação dos resultados da condição nutricional referente a concentrações de enxofre (S), cálcio (Ca) e nitrogênio (N) foliar, e melhor produtividade na cultura do milho; concentrações de enxofre (S) e

29 33 cálcio (Ca), e eficiência na complexação de alumínio (Al) tóxico no perfil do solo (até 60 cm de profundidade). 3.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Primeiramente, foi coletada amostras de solo (Figura 2), para caracterização da área do experimento, sendo que as mesmas foram coletadas nas profundidades de 0 a 10, 10 a 20, 20 a 40, e 40 a 60 cm, totalizando quatro amostras de solo por cada ponto coletado. O procedimento de coleta foi realisado conforme o procedimento padrão de coleta, descrito por Sousa & Lobato (2004), e posteriormente foram encaminhadas para análise laboratorial. Figura 2: Amostragem de solo (prof. 0 a 60 cm)

30 34 Uma vez coletadas as amostragens, no dia 18 de setembro de 2012 foi aplicado sob as parcelas demarcadas, as diferentes doses de gesso agrícola, 0, 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, e kg ha -1 de gesso agrícola. Esta aplicação foi realizada com uma máquina distribuidora, que realisa a aplicação a lanço no solo em taxa variável, de acordo com a marcação das parcelas via coordenadas geográficas. No dia seguinte a aplicação do gesso agrícola, foi realizada a semeadura da soja, com sistema trator-semeadeira, em espaçamento de 0,45 m, com 12 sementes por metro linear, visando uma população de aproximadamente plantas ha -1. Juntamente com a semeadura realizou-se à fertilização de base, com determinação da dose de N, P e K em base a Cartilha de sistemas de produção 10 (EMBRAPA, 2006). Durante o ciclo da soja, foi realizado manejo de controle de pragas e ervas daninha de acordo com a necessidade e diagnóstico dos mesmos durante o período de cultivo. Três dias após a colheita da soja, no dia 18 de fevereiro de 2013, foi realizada a semeadura do milho. A variedade utilizada foi o AG 9010 da empresa Agroceres. A semeadura foi realizada com um sistema trator-semeadeira, em espaçamento de 0,45 m, com 3,15 sementes por metro linear, visando uma população de aproximadamente de plantas ha -1. Juntamente com a semeadura foi realizada a adubação de base, com determinação da dose de N, P e K em base a Circular Técnica 78 da Embrapa (COELHO, 2006), sendo aplicado 206 kg ha -1 de um formulado N : P 2 O 5 : K 2 O na proporção 12 : 15 : 15, formulado pela empresa ADM Fertilizantes. A condução do experimento foi realizada o mais próximo possível das condições normais de campo, ou seja, com o uso de semente fiscalizada e tratada, plantio e adubação com conjunto trator-semeadora, controle químico de plantas daninhas, pragas e doenças. De acordo com a época e procedimento padrão de coleta, descrito por Sousa e Lobato (2004), foi realizada a coleta de amostragens de folhas (Figura 3), para posterior análise laboratorial e obtenção de níveis nutricionais referentes aos teores foliares de enxofre (S), cálcio (Ca) e nitrogênio (N) na planta.

31 35 Figura 3: Amostragem foliar na cultura do Milho Ao fim do ciclo, realizou-se a colheita do milho, para a mensuração da produtividade sob cada uma das parcelas, a fim de confrontar os resultados obtidos sob as diferentes doses de gesso agrícola aplicadas. Foram coletadas todas as espigas, em um espaço de 2 m lineares (Figura 4), em 2 pontos, escolhidos ao acaso, dentro de cada parcela. Estas amostras foram debulhadas manualmente, e através de um medidor de umidade portátil, foi mensurado o teor de umidade dos grãos de cada amostra (Figura 5). Com isso foi realizado os descontos necessários, conforme a pesagem dos grãos, para padronizar os resultados da produtividade média a 14% de umidade, composta da média entre os valores da produtividade dos 2 pontos coletados para obter a produtividade média de cada parcela.

32 36 Figura 4: Coleta de espigas para mensuração da produtividade do Milho Figura 5: Pesagem, mensuração da umidade dos grãos e registro dos dados para a avaliação da produtividade do Milho. Após a colheita do milho, ao fim do experimento, foi realizada uma nova coleta de amostras de solo (Figura 6), nas mesmas profundidades já analisadas anteriormente, sob cada parcela, que posteriormente foram encaminhadas ao laboratório para análise química completa, a fim de obtermos os

33 37 teores de enxofre, cálcio e alumínio tóxico presentes no solo, possibilitando a comparação dos resultados com a análise de solo realisada antes da aplicação dos tratamentos. Figura 6: Amostragem de solo para análise, pós-aplicação do Gesso Agrícola e colheita do Milho. Após a obtenção dos dados, realizou-se a análise estatística com o auxílio do programa ASSISTAT (SILVA e AZEVEDO, 2002). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste de Fischer e em caso de efeito significativo, realizou-se a comparação de médias pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Para o melhor ajuste da normalidade dos dados dos teores de nutrientes do solo, realizou-se a transformação dos mesmos para a sua raiz quadrada.

34 38 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados na análise de variância mostram que ocorreram diferenças significativas a 1% de probabilidade (p<0,01) para os testes dos teores de enxofre, cálcio e alumínio tóxico, no perfil do solo de 0 a 60 cm analisados em função dos diferentes tratamentos (Tabela 3). A comparação entre as médias da variável enxofre demonstra que o gesso agrícola aplicado na dose de kg ha -1 obteve melhor resultado sobre os outros tratamentos, sendo semelhante a outros quatro tratamentos (2.000, 4.000, e kg ha -1 ) e superior aos demais. A comparação entre as médias da variável cálcio demonstra que o gesso agrícola aplicado nas doses de e kg ha -1 obtiveram melhores resultados sobre os demais tratamentos, sendo semelhante ao resultado apresentado pela dose kg ha -1, e superior aos demais. A variável alumínio, mesmo apresentando significância na análise de variância a 1% de probabilidade (p<0,01), não demonstrou diferenças obtidas entre tratamentos, quando analisada sua comparação entre as médias. O tratamento aonde foi aplicado o gesso agrícola na dose de kg ha -1 visualizou-se o melhor resultado na eficiência da redução no teor de Alumínio tóxico no perfil do solo, porém não apresenta diferença estatística sob os demais tratamentos (Tabela 04). Para o teste dos teores de enxofre, cálcio e alumínio tóxico, dentre as diferentes profundidades analisadas (0 a 10; 10 a 20; 20 a 40; e 40 a 60 cm), a análise de variância mostra que ocorreram diferenças significativas a 1% de probabilidade (p<0,01) dentre as mesmas. A comparação entre as médias da variável teor de enxofre demonstra que na profundidade de 20 a 40 cm foi onde se obteve o melhor resultado, seguido das profundidades de 40 a 60 e 10 a 20 cm, consecutivamente, sendo que a segunda se assemelha aos teores da profundidade 0 a 10 cm. A comparação entre as médias da variável teor de cálcio demonstra que na profundidade de 0 a 10 cm foi onde se obteve o melhor resultado, seguido da profundidade 10 a 20 cm, e superior às demais. A comparação entre as médias da variável teor de Al demonstra que na profundidade de 0 a 10 cm foi onde se obteve o melhor resultado, seguido das profundidades de 10 a 20 e 40 a 60 cm que se assemelham, e superam a profundidade 20 a 40 cm.

35 39 Tabela 3: Análise de variância e teste de média sobre os teores de S, Ca e Al no solo, após execução do experimento em função das diferentes doses de Gesso Agrícola e das diferentes profundidades de amostragem. Doses de Gesso S Ca Al kg ha -1 mg dm cmol c dm ,21 b 1,64 b 1,36 a ,06 b 1,76 b 1,36 a ,94 b 3,36 a 0,84 a ,77 ab 1,92 b 1,48 a ,50 a 2,05 b 1,32 a ,45 ab 2,77 ab 1,05 a ,44 ab 1,87 b 1,40 a ,26 ab 3,54 a 1,13 a Fcalc 4,28 ** 7,33 ** 3,20 ** D.M.S. 15,38 1,19 0,65 Profundidade ,34 c 4,69 a 0,37 c ,10 bc 2,32 b 1,39 b ,71 a 1,28 c 1,88 a ,32 b 1,13 c 1,33 b Fcalc 26,61 ** 77,89 ** 39,91 ** D.M.S. 9,17 0,71 0,39 C.V. 29,83 22,03 36,30 Nota: D.M.S: Diferença mínima significativa; ** Significativo a 1% pelo teste Tukey; * Significativo a 5% pelo teste de Tukey; NS Não significativo pelo teste de Tukey. Os resultados apresentados corroboram os dados por Luz (2002), que a gessagem elimina o Al 3+, fornece Ca 2+ e S para o solo, além de favorecer melhor distribuição no perfil do solo de teores de bases trocáveis (Ca 2+, Mg 2+ e K + ). Como podemos observar, ouve um acréscimo nos teores de Ca 2+ e S em todas os tratamentos aplicados, em comparação a testemunha (dose 0 kg ha -1 ). Quanto aos resultados obtidos da análise da distribuição dos teores de S nas diferentes profundidades, dentro do perfil do solo, obtemos semelhanças ao que nos diz Nogueira e Melo (2003), sendo que os mesmos verificaram que os teores de S disponível (SO -2 4 ) na camada de 0 a 20 cm do solo aumentaram com a aplicação de gesso agrícola. Embora a análise de variância não ter evidenciado diferenças entre a relação tratamentos nas diferentes profundidades, ou seja, não houve interação

36 40 entre tratamentos X profundidades, podemos observar a distribuição das médias de teores de enxofre e cálcio no perfil do solo, na Figura 7: Figura 7: Teores de enxofre e cálcio nas diferentes profundidades do solo avaliadas em função as diferentes doses de gesso agrícola aplicadas. Na Figura 7, podemos observar o acréscimo gradual dos teores de S e Ca, nas diferentes profundidades do solo, juntamente com o aumento dos tratamentos aplicados, mesmo com o curto tempo de avaliação após a aplicação do gesso agrícola. Raij e Peech (1972) apud Caires (2004), afirmam que a aplicação de doses de gesso aumentou os teores de S no solo, nas seis profundidades estudadas. Observou-se movimentação de sulfato no solo proporcional às doses de gesso aplicadas. Destaca-se que esta avaliação foi realizada 43 meses após a aplicação do gesso agrícola na superfície. Outra característica observada, foi que com os tratamentos que utilizaram maiores doses de gesso agrícola, houve um grande acúmulo de S nas camadas mais profundas (20 a 40, e 40 a 60 cm), o que indica que o efeito pode ter se estendido também em profundidades maiores que as analisadas. Na avaliação da análise de variância para os teores de enxofre, cálcio e nitrogênio foliar, obteve-se resultado de efeito significativo a 1% de probabilidade

37 41 (p<0,01) para o teste de teores de enxofre, e a 5% de probabilidade (p<0,05) para nitrogênio foliar. Para o teste de teores de cálcio foliar a análise de variância não foi significativa. Na comparação entre as médias de tores foliares de enxofre observase que o gesso agrícola aplicado nas doses de 2.000, 3.000, 4.000, e kg ha -1 não difere, estatisticamente dos demais tratamentos. Já os tratamentos aplicados com as doses 0, 500 e kg ha -1 de gesso agrícola, embora sejam semelhantes aos resultados dos demais, foram superados pela dose de kg ha -1 de gesso agrícola, que apresentou o melhor resultado dentre os tratamentos. A variável teor foliar de nitrogênio, mesmo apresentando significância a 5% de probabilidade (p<0,05) na análise de variância, não demonstrou diferenças obtidas entre tratamentos, quando analisada sua comparação entre as médias. O tratamento com aplicação do gesso agrícola na dose de kg ha -1 apresentou o melhor resultado em teor de nitrogênio presente na folha, porém não apresenta diferença estatística sob os demais tratamentos (Tabela 4). Tabela 4: Análise de variância e teste de média sobre os teores foliares de enxofre (S), cálcio (Ca), Nitrogênio (N) e produtividade da cultura do milho em função das diferentes doses de Gesso Agrícola utilizadas Doses de Gesso S Ca N kg ha g kg ,75 b 5,40 23,55 a 500 1,82 b 6,95 21,77 a ,80 b 6,61 23,66 a ,88 ab 5,56 24,08 a ,03 ab 8,93 26,78 a ,43 ab 6,75 30,59 a ,32 ab 7,86 27,87 a ,75 a 8,50 31,35 a Fcalc 3.80 ** 1.76 ns 2.85 * D.M.S. 0,89 4,58 9,88 C.V. 17,8 27,29 15,90 Nota: D.M.S: Diferença mínima significativa; ** Significativo a 1% pelo teste Tukey; * Significativo a 5% pelo teste de Tukey; NS Não significativo pelo teste de Tukey. O significante acréscimo nos teores de S foliar, é muito importante para o cultivo, tendo em vista que, o enxofre é essencial na síntese de proteínas, pois é

38 42 constituinte dos aminoácidos metionina, cisteína, cistina e taurina (VITTI & HEINRICHS, 2006). Segundo Coelho (2005), a extração total de nutrientes dependerá, essencialmente, do rendimento obtido e da concentração de nutrientes nos grãos e na palhada. Assim, tanto na produção de grãos como na de silagem é necessário colocar à disposição da planta a quantidade total de nutrientes que ela extrai. Analisando os resultados obtidos, conforme a afirmação do autor, podemos verificar uma correlação entre os resultados e a produtividade obtida, e mesmo dentre os teores de nutrientes obtidos na avaliação foliar. Embora o resultado na análise de variância não evidenciar diferenças significativas entre o teste de médias, foi observado uma corelação entre os teores foliares de enxofre e nitrogênio, em função das diferentes doses aplicadas, conforme a Figura 8: Figura 8: Teores foliar de enxofre e nitrogênio em função as diferentes doses de Gesso Agrícola aplicadas. Na Figura 8, podemos observar a corelação entre os teores foliares de N e S, que nos trás ao encontro do que nos diz Epstein e Bloom (2006), sendo que os autores afirmam que a absorção de N e de S pela planta são sinérgicas, uma vez que a deficiência de um desses nutrientes reprime a absorção do outro.

39 43 Segundo Bull e Cantarella (1993) apud Cabezas (2008), observaram em seu trabalho que os teores de N e S, determinados na diagnose foliar, evidenciam a dependência entre esses nutrientes na planta. Observa-se que o aumento no teor foliar de N é acompanhado de acréscimo no teor foliar de S. A avaliação da análise de variância para a produtividade do milho, apresentou resultado significativo a 5% de probabilidade (p<0,05). Na análise entre médias da produtividade, as doses 500, 1.000, 2.000, 3.000, e kg ha -1 de gesso agrícola se igualam estatisticamente aos demais tratamentos. O tratamento aonde foi utilizado 0 kg ha -1 se difere do tratamento kg ha -1, sendo que, o segundo foi o que apresentou o melhor resultado dentre os tratamentos, conforme a Tabela 5: Tabela 5: Análise de variância e teste de média sobre a produtividade do milho em função das diferentes doses de Gesso Agrícola utilizadas Doses de gesso Produtividade kg ha ,88 b ,68 ab ,37 ab ,75 ab ,22 ab ,19 ab ,65 ab ,58 a Fcalc 2.87 * D.M.S ,23 C.V. 25,24 Nota: D.M.S: Diferença mínima significativa; ** Significativo a 1% pelo teste Tukey; * Significativo a 5% pelo teste de Tukey; NS Não significativo pelo teste de Tukey. De acordo aos resultados de produtividade obtida, podemos considerar de grande valia os efeitos causados pelo gesso agrícola sob a cultura do milho. Ao contrário do que diz Maluf (2010), que por sua vez, ao induzir experimentos, constatou que embora o gesso promova uma maior distribuição de cátions no perfil do solo, carreando-os, e aumente as concentrações dos elementos de Ca e S, esses efeitos não foram observados no desenvolvimento e produtividade do milho.

40 44 Caires (1999), ressalta que, a cultura do milho tem apresentado respostas positivas ao uso de gesso, nas mais diversas condições de solo e clima, visto que realizou-se vários trabalhos, aonde as doses de gesso variaram de 2 a 10 t ha -1 e os ganhos médios na produção de grãos de milho foram de 9 a 82%. Embora, o resultado obtido, tenha sido a maior produtividade ligada a maior dose aplicada, na Figura 9 podemos evidenciar melhor o resultado obtido pelos demais tratamentos, que por sua vez a maioria deles não diferem estatisticamente do melhor resultado, e assim dentro de uma análise de viabilidade podem apresentar resultados significantes ao seu uso: Figura 9: Produtividade do Milho em função a diferentes doses de Gesso Agrícola aplicadas Dentre os diversos tratamentos aplicados, foram nas doses de 8.000, e kg ha -1 de gesso agrícola, consecutivamente, aonde se obteve os melhores resultados de produtividade. Esse dado, talvez confronte a o que afirma Maluf (2010) dizendo que, o gesso não causou problemas e nem melhoras para a cultura, mais se torna economicamente inviável, sendo que o investimento não proporciona aumento da produtividade.

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