Conceitos Nação; Território; Estado; e Estado-Nação.

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1 Conceitos Nação; Território; Estado; e Estado-Nação.

2 Nação Uma nação é formada por um grupo de indivíduos que apresenta características históricas, culturais, idioma, costumes, valores sociais, entre outros elementos em comum, formando, assim, uma identidade cultural. Tendo em vista todas essas semelhanças, surge a necessidade da formação de um Estado-Nação próprio, onde será exercido o poder sobre um território delimitado e reconhecido pela comunidade internacional. Entretanto, várias nações não têm um território autônomo, vivendo, portanto, em áreas onde o poder é exercido por outros grupos. Essas nação são consideradas nações sem Estado, ou seja, são casos em que os membros de uma nação não possuem soberania política sobre a área da qual eles alegam propriedade.

3 Curdos A população de origem curda soma mais de 26 milhões de pessoas, que estão distribuídas nos territórios da Armênia, Azerbaijão, Irã, Iraque, Síria e Turquia, que abriga mais de 14 milhões.

4 Palestinos Os Palestinos ocupam uma área do Oriente Médio. Essa nação é formada por mais de 7 milhões de pessoas, espalhada pelo Líbano, Síria, Egito e Jordânia, muito por conta dos conflitos com israelenses após a criação do estado de Israel. No entanto, a OLP (Organização para Libertação da Palestina) continua lutando pela autonomia política e territorial dessa grande nação.

5 Tibetanos A nação tibetana encontra-se em uma região autônoma da China, formada por aproximadamente 6 milhões de pessoas, de tradição budista. A China oprime de forma violenta os movimentos separatistas no Tibete, além de estimular a emigração de chineses para essa região com o intuito de enfraquecer a cultura local.

6 Bascos Com mais de 2,3 milhões de pessoas, a nação basca está presente na porção norte da Espanha e no sul da França. Esse grupo ocupa essa região há mais de seis mil anos, possuindo língua e cultura própria. O grupo ETA (Pátria Basca e Liberdade) realizou vários atentados terroristas como forma de pressão ao governo espanhol para reconhecer a autonomia do País Basco.

7 Chechenos Majoritariamente mulçumanos, o 1,2 milhão de chechenos vivem nas montanhas do Cáucaso, que é território da Federação Russa. Com a desintegração da União das Republicas Socialistas Soviéticas, a Chechênia declarou independência em 1991, entretanto, não foi reconhecida pelos russos, que oprimiram a população local de forma violenta, realizando massacres, estupros e torturas.

8 Caxemires Habitada por 5 milhões de pessoas (4 milhões de muçulmanos e 1 milhão de hinduístas), essa região é dominada pela Índia, Paquistão e China. A maioria dos habitantes (muçulmanos) solicita que o território seja anexado ao Paquistão, no entanto, os hinduístas são totalmente contrários a tal fato.

9 Estado Um Estado existe onde há um mecanismo político de governo (instituições como um Parlamento ou Congresso, além de servidores públicos) controlando determinado território, cuja autoridade (emprego legítimo da força) conta com o amparo de um sistema legal e da capacidade de utilizar a força militar para implementar suas políticas (meios pelos quais o poder é utilizado para influenciar o alcance e o conteúdo das atividades governamentais).

10 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO Povo Território Soberania

11 Diferença entre povo, população e nação Povo = conjunto de indivíduos ligados ao Estado pelo vínculo político-jurídico da nacionalidade. Características do povo: permanência e continuidade População = expressão demográfica que tem por objetivo traduzir, sob o prisma econômico e estatístico, o conjunto de pessoas que se encontram no território pátrio temporária ou definitivamente. Nação = existência de vínculos comuns das mais variadas naturezas (racial, linguística, religiosa) entre os habitantes de uma determinada localidade, forjando a concepção de identidade nacional. A Nação designa a comunidade propriamente dita, ao passo que a expressão povo, o conjunto de indivíduos que vai constituir a mencionada comunidade.

12 Território É a base física, o âmbito geográfico da Nação, onde a soberania é exercida em sua plenitude. Composição do Território: Solo; subsolo - forma de delimitação; as ilhas marítimas, fluviais e lacustres; plataforma continental (prolongamento das terras sobre o mar até a profundidade média de 200 metros); mar territorial (projeção de 12 milhas náuticas a partir da costa) espaço aéreo; mares interiores.

13 Situações especiais em relação ao território A soberania sobre o espaço aéreo Este problema surgiu no século XX com o desenvolvimento da aeronáutica. Limite de altura: A ONU, em 1966, aprovou um Tratado do Espaço Exterior, pelo qual se proíbe a qualquer Estado a possibilidade de se apossar, no todo ou em parte, do espaço ultra terrestre, inclusive da Lua ou de qualquer outro satélite ou planeta. A Zona de exploração econômica exclusiva segundo acordos internacionais milhas náuticas ( 12 milhas de mar territorial e 188 milhas náuticas de zona de exploração); A sedes das representações diplomáticas (Embaixadas) e comercias (Consulados) do Estado, em solos estrangeiros, não são tecnicamente consideradas como territórios do Estado. Trata-se, para maioria dos autores, apenas de concessões mútuas, formalizadas através de tratados internacionais entre os Estados.

14 SOBERANIA OU GOVERNO SOBERANO O terceiro elemento caracterizador do Estado é bastante controvertido, alguns autores consideram o governo, outros o vínculo jurídico, e outros a Soberania propriamente dita. Na realidade a soberania é um conceito extremamente complexo, no sentido material é o poder que a coletividade humana (povo) tem de se organizar jurídica e politicamente, e de fazer valer no seu território a universalidade de suas decisões. No aspecto adjetivo, a soberania se exterioriza conceitualmente como a qualidade suprema do poder, inerente ao Estado, como Nação política e juridicamente organizada. Significado histórico do termo: do latim super omnia ou superanus ou supremitas - significa poder supremo.

15 As fronteiras definem a extensão geográfica da soberania do Estado

16 SOBERANIA E O MUNDO GLOBALIZADO O conceito de soberania sempre causou polêmica, devido à falta de unanimidade em defini-lo e à disparidade que parece sempre ter existido entre o conceito teórico e aquilo que pode suceder no mundo fático. Um aspecto importante relacionado à soberania diz respeito ao fenômeno da globalização que, segundo opinião de vários autores tem contribuído para impor efetivas restrições (limites) à esfera de influência das várias soberanias nacionais. Atualmente as relações entre os países vêm mostrando uma interdependência principalmente econômica cada vez maior, devido, à globalização da economia e ao desenvolvimento democrático. Além da interdependência econômica, outros fatores têm contribuído sobremaneira para a redefinição do conceito de soberania: o agrupamento dos países em blocos, os direitos humanos e a preocupação com o meio-ambiente.

17 Nesse sentido, boa parte dos autores atuais já fala abertamente sobre a necessidade de se reformular o conceito de soberania, para adaptá-lo à realidade atual, ou, no mínimo, reinterpretá-lo. Segundo alguns autores, o princípio da soberania é fortemente corroído pelo avanço da ordem jurídica internacional. A todo instante reproduzem-se tratados, conferências, convenções, que procuram traçar as diretrizes para uma convivência pacífica e para uma colaboração permanente entre os Estados. Os múltiplos problemas do mundo moderno, alimentação, energia, poluição, guerra nuclear, repressão ao crime organizado, ultrapassam as barreiras do Estado, impondo-lhe, desde logo, uma interdependência de fato.

18 A FORMAÇÃO DO ESTADO-NAÇÃO Não é possível pensar o poder fora dos marcos estabelecidos pelos contextos histórico-geográficos.

19 Três formas elementares de poder Poder despótico coercitivo, ameaçador, violento (governar pelo medo) Poder da autoridade repousa sobe o consentimento social como fonte de estima e legitimidade. Poder político que compreende tanto a possiblidade de coerção (despótico), quanto da autoridade, de fundamento legal.

20 A noção política de fronteira foi elaborada pelo Império Romano. O limes linha demarcatória dos limites do Império separava os romanos dos bárbaros. Estar no interior demarcado pelo limes era fazer parte da civilização romana Durante a Idade Média o poder político não estava unificado geograficamente na Europa, mas fragmentado em um mosaico de principados, ducados e domínios eclesiásticos, cada um com suas leis e regras. A noção contemporânea de fronteira política internacional separando Estados soberanos surgiu no final da Idade média, junto com os Estados territoriais.

21 O Estado Territorial originou-se na Europa renascentista, quando o poder político foi unificado pelas monarquias e ganhou uma base geográfica definida, delimitada por fronteiras lineares. Foram criados os exércitos regulares sob o comando do rei e corpos estáveis de funcionários burocráticos.

22 A Revolução Francesa (1789) representou um momento-chave na transformação do Estado Territorial absolutista em Estado Nacional. A revolta da burguesia contra o poder absoluto do monarca e contra os privilégios da nobreza resultou na convocação da Assembleia Constituinte, que revogou os privilégios da nobreza e do clérigo e divulgou a Declaração dos Direitos do Homem: liberdade, igualdade e fraternidade. O direito divino foi, progressivamente, substituído pelo direito natural, segundo o qual todos os homens nascem iguais.

23 A soberania era retirada das mãos do rei e transferida para o povo, ou seja, para os cidadãos. A Constituição francesa de 1791 adotou a doutrina dos três Poderes de Montesquieu, estabelecendo a separação entre os poderes básicos do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário. O nascimento do Estado Moderno tornou-se, progressivamente, um espaço político por excelência, locus de uma vontade comum, de um poder moral, aceito contratualmente por todos. No Território Nacional, o poder do Estado é soberano: estabelece as divisões internas formula estratégias de desenvolvimento e controla quem entra e sai.

24 Três elementos que diferenciam o Estado Moderno dos Estados do passado (cidades-estado da Grécia e Império Romano, por exemplo) autonomia soberania do Estado, que não depende de nenhuma outra autoridade; distinção entre Estado (esfera pública) e sociedade civil (esfera privada); reconhecimento da propriedade privada separada do Estado.

25 A diversidade das formas de organização do Estado reflete os arranjos políticos estabelecidos em cada lugar. As formas mais difundidas de organização são o Estado unitário; a Federação; a Confederação..

26 Estado Unitário Não admite a partilha da soberania. é o Estado centralizado cujas partes que os integram estão a ele vinculadas, não tendo, assim, qualquer autonomia. Os governantes regionais limitam-se a exercer funções administrativas. As monarquias são exemplos de Estado Unitário. França, Portugal e Bolívia são exemplos de Repúblicas Unitárias

27 Federação A organização federativa oferece um elevado grau de autonomia política para as unidades regionais (estados, províncias, cantões ou repúblicas). Os governos das unidades federadas decidem sobre assuntos de política econômica e social, com base em legislação própria. Mas a legislação autônoma das unidades federadas subordina-se à Constituição Federal. É reservado ao governo central o controle sobre as esferas mais importantes do exercício do poder, tais como o controle sobre as Forças Armadas, a emissão de moeda e as relações internacionais. As repúblicas, como os Estados Unidos, o Brasil, a Argentina, a Alemanha, a Rússia e a Índia, organizam-se, geralmente, sob a forma federativa.

28 Confederação A organização confederativa baseia-se no princípio da reunião de entidades políticas soberanas. O Estado consiste em um contrato político que pode ser legalmente desfeito, com a separação das partes constitutivas. Cada uma das repúblicas confederadas possui sua Constituição e pode até mesmo emitir moeda e manter Forças Armadas próprias. O governo confederado conserva apenas os poderes a ele atribuídos pelo contrato entre as repúblicas, como o de representá-las nas instituições internacionais. Entre os raros exemplos de confederação, encontra-se a Bósnia- Herzegóvina e a Suíça.

29 República X Monarquia Os Estados, do ponto de vista jurídico-político, podem ser repúblicas ou monarquias. Nas monarquias o chefe de Estado pertence a uma linha dinástica. Nas repúblicas, o chefe de Estado é escolhido pelos cidadãos Nas repúblicas onde existe a ditadura, o chefe de Estado é imposto pelas Forças Armadas, pela elite política dirigente (como em Cuba, China e Coréia do Norte) ou pela elite religiosa (como o Irã)

30 Chefe de Estado e Chefe de Governo O Chefe de Estado é o maior representante de um Estado. A personificação da legitimidade do Estado e sua continuidade está na figura do Chefe de Estado. Ele é quem deve incorporar o espírito da nação para seu próprio povo, assim como também perante o mundo. Para isso, a Constituição de cada país define as diretrizes que caracterizam a presença do Chefe de Estado, mas, em geral, e por ser o mais alto representante público, este se encarrega de manter a continuidade do exercício dos poderes. O Chefe de Estado é um representante público que está presente em todas as formas de governo. Quando se trata de uma monarquia, ele é o monarca. Quando se trata de uma república, ele é o presidente. Todavia, nos países em que o governo é presidencialista, o Chefe de Estado assume também outra função, ou seja, Chefe de Governo. E é muito importante que se faça essa distinção.

31 Ex: A Inglaterra se define como uma monarquia constitucional, ou seja, há uma rainha, um primeiro-ministro e um presidente. O Chefe de Governo é aquele que exerce a liderança do poder executivo. No caso inglês, é o primeiro-ministro que ocupa esse cargo, ele está acima do presidente. Porém a mais elevada representante pública é a rainha, é quem chefia o Estado inglês. Ou seja, na Inglaterra a chefia de Estado e a chefia de Governo não estão centradas na mesma pessoa. A rainha é a Chefe de Estado e o primeiro-ministro é o Chefe de Governo. Enquanto isso, no Brasil, o regime político adotado é o presidencialismo. Desta forma, o presidente em exercício ocupa simultaneamente os cargos de Chefe de Estado e de Chefe de Governo. Como Chefe de Estado, é o mais importante representante do país e quem mantém a continuidade e a legitimidade do Estado. Como Chefe de Governo, é quem comanda o poder executivo e dita as políticas públicas. A diferença entre presidente e primeiro-ministro é o que primeiro possui um mandato pré-determinado e o segundo não, pode ser substituído de acordo com o interesse do Parlamento. O Chefe de Estado desempenha um papel que também é diplomático e que o permite assinar tratados em nome de seu país.

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