A. INFORMAÇÃO BÁSICA

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1 REINO UNIDO (2) A CIDADANIA NO CURRÍCULO NACIONAL A. INFORMAÇÃO BÁSICA Calendário País : : (data de início e fim) Título da iniciativa : Reino Unido - Inglaterra A Cidadania no Currículo Nacional Coordenador(a)/ Organização : Competências essenciais abordadas : (na língua original e em inglês, se possível) Tipo de iniciativa e canais de implementação usados (designadamente, reforma curricular introduzida por lei, etc.) Parceiros : Âmbito : (alunos/professores/escola; nível local/regional/nacional) Contexto de aprendizagem : (formal ou não formal) Nível(is) de ensino : (ensino primário, ensino secundário inferior ou superior) Grupos-alvo : Associação para a Educação para a Cidadania (ACT) Liz Moorse Competências sociais e cívicas A reforma curricular nacional introduzida através de legislação e apoiada por políticas respeitante à avaliação pelos professores, ao desenvolvimento das qualificações públicas do ISCED nível 2 e 3 (Certificado Geral do Ensino Secundário - GCSE e A Level, respetivamente), à qualificação da formação inicial de professores e ao desenvolvimento de uma comunidade disciplinar para apoiar a educação para a cidadania nas escolas. Departamento de Educação do governo do Reino Unido (em Inglaterra), prestadores de formação de formadores, autoridades educativas locais, escolas Escola, professor, aluno Nacional Currículo obrigatório no ensino secundário Currículo não obrigatório no ensino primário Secundário (idades 11-16) Primário (idades 5-11) Professores, formadores de formadores, consultores educativos locais, elaboradores de qualificações, alunos

2 Calendário : (data de início e fim) Ligações relevantes : em curso A Cidadania no Currículo Nacional Primário e Secundário Associação para a Educação para a cidadania Critérios da disciplina Estudos de Cidadania para o desenvolvimento de qualificações no GCSE e A level

3 B. INFORMAÇÕES DETALHADAS Fundamentação/contexto/motivação para lançar a iniciativa/reforma : O interesse pela educação política ganhou ímpeto na década de 1970, impulsionado por um declínio no número de membros de partidos políticos entre os jovens e pela redução da idade de voto para 18 anos. Com financiamento da Fundação Nuffield, a Sociedade Hansard e a Associação para a Política lançaram o Programa de Educação Política. A iniciativa envolveu trabalho curricular com as escolas visando o desenvolvimento da literacia política dos jovens através do ensino específico da educação política. O programa baseou-se no trabalho de Crick e Porter (1978) que enfatizava que os alunos deviam desenvolver uma consciência crítica dos fenómenos políticos e não uma aceitação acrítica do status quo. No final da década de 1980, as políticas educativas começaram a voltar-se para uma maior especificação a nível nacional do que devia ser ensinado nas escolas, acabando por conduzir à Lei da Reforma Educativa (1998) que estabelecia pela primeira vez um Currículo Nacional em Inglaterra (e no País de Gales). A Lei não abria espaço para a educação obrigatória para a cidadania. Contudo, a Lei colocava sobre as escolas o ónus da responsabilidade de oferecer um currículo alargado e equilibrado que promovesse o desenvolvimento espiritual, moral, cultural, mental e físico dos alunos e os preparasse para as oportunidades e experiências da vida adulta. A Educação para a Cidadania era, todavia, incluída como um tópico transcurricular, juntamente com outros tópicos sobre educação em saúde, compreensão económica e industrial, educação e orientação para as carreiras e compreensão ambiental. Nenhum destes tópicos era obrigatório, visando ajudar as escolas a lidar com matérias importantes que não se consideravam parte de nenhuma disciplina em concreto. Esperava-se que as escolas assumissem a responsabilidade por introduzir estes tópicos no seu currículo e os professores abordá-los-iam ao lecionar as suas disciplinas. Contudo, os tópicos transcurriculares não funcionavam na prática e muitos professores estavam demasiado ocupados a lecionar as suas disciplinas segundo os requisitos do Currículo Nacional para terem tempo para pensar sobre eles. O tópico Educação para a Cidadania era criticado por conduzir a uma aprendizagem fragmentada e incoerente e a um ensino maçudo das questões cívicas e por estar marginalizado em relação ao resto do currículo. Em 1993, o Ofsted (Gabinete para a Qualidade Educativa, responsável pela inspeção escolar) desenvolveu um Quadro de Referência para a Inspeção das Escolas que reconhecia o papel da educação para a cidadania. Este quadro de referência afirmava: Os juízos (da inspeção) devem basear-se na medida em que as escolas encorajam os alunos a: relacionarem-se com os outros de modo positivo, a assumir responsabilidade, a participar plenamente na comunidade e a desenvolver uma compreensão da cidadania; e ensinam os alunos a compreender as suas próprias tradições culturais e a riqueza e diversidade de outras culturas. Em meados de 1990, haviam surgido preocupações públicas a respeito dos valores dos jovens na sociedade e o défice democrático e apatia política coincidiam com uma reforma de fôlego do Currículo Nacional. Esta reforma incidia especialmente na preocupação de determinar se os requisitos do Currículo Nacional estariam a conduzir ao desenvolvimento de pessoas bem formadas e equilibradas, capazes de contribuir para a vida económica e pública. A Cidadania no Currículo Nacional Em 1997, a primeira mudança no partido do governo desde 1879 teve um impacto enorme so- 3

4 bre a educação para a cidadania. Embora a educação para a cidadania não constituísse uma política emblemática, enquadrava-se nos objetivos do governo relativos à mudança política e à democratização através da reforma política, à descentralização e transparência através da liberdade de informação e ao reforço do capital social. Foi anunciado um grupo consultivo com a missão de analisar a educação para a cidadania. O professor Bernard Crick, o ex-professor e mentor do Ministro da Educação, aceitou o cargo de presidente do grupo. O grupo era coordenado pelo organismo responsável pelo Currículo Nacional, a Autoridade para o Currículo e Avaliação Escolares (SCAA, mais tarde Autoridade para as Qualificações e o Currículo ou QCA) e respondia diretamente perante o Ministro da Educação. Foram realizadas tentativas desde o princípio para assegurar que o trabalho granjeava o apoio de todos os partidos políticos, e mesmo o seu aval político. O grupo compreendia um conjunto de personalidades conceituadas, incluindo o ministro que havia introduzido o primeiro Currículo Nacional, o ex-inspetor Chefe das Prisões, professores de uma variedade de escolas, representantes religiosos e observadores de instituições educativas nacionais, do Ofsted, da Agência de Formação de Formadores (TTA) e da QCA. O Presidente da Câmara dos Comuns do Reino Unido era o patrono do grupo. Os termos de referência do grupo eram os seguintes: prestar aconselhamento sobre uma educação para a cidadania eficaz nas escolas a fim de incluir a natureza e as práticas de participação em democracia; os deveres, responsabilidades e direitos dos cidadãos individuais; e o valor da atividade comunitária para as pessoas e para a sociedade (QCA, 1998, p. 4). O Grupo Consultivo desenvolveu trabalho conjunto durante um ano e estabeleceu, durante esse período, diálogo com centenas de organizações e indivíduos. Foi organizada uma série de conferências de consulta nacionais em todo o país dirigidas a órgãos de gestão das escolas, encarregados de educação, professores e associações de professores, autoridades locais, organismos juvenis, comunitários e voluntários e associações de trabalhadores e entidades patronais. O grupo inteirou-se igualmente a respeito das disciplinas do Currículo Nacional existentes e retirou ensinamentos de boas práticas noutros países, na sequência de um seminário internacional em Londres. O grupo elaborou um relatório em 1998, expondo o seu parecer sobre A Educação para a Cidadania e o Ensino da Democracia nas Escolas (QCA, 1998), que se tornou conhecido como o relatório Crick. O relatório recomendava: que a cidadania e o ensino da democracia são tão importantes para as escolas e para a vida da nação que deve existir uma obrigatoriedade legal de as escolas garantirem que fazem parte dos direitos de todos os alunos. Não é razoável que continuem como iniciativas locais descoordenadas que variam largamente em número, conteúdo e método. Esta é uma base inapropriada para animar a ideia de uma cidadania comum com valores democráticos. (QCA,1998, p. 7). Foram propostos três eixos essenciais da educação para a cidadania: responsabilidade social e moral, literacia política e envolvimento comunitário. Estes três eixos, juntamente com um referencial de conceitos, competências, atitudes e valores básicos, tornaram-se a base do primeiro estudo do programa do Currículo Nacional publicado em O relatório foi plenamente aceite pelo governo. Em 1999, o Parlamento do Reino Unido aprovou uma portaria ministerial introduzindo a Cidadania como uma disciplina do Currículo Nacional. O Currículo Nacional proporcionava um esqueleto consistente (Crick 2002 p. 498) e não requisitos de ensino detalhados ou prescritivos e definia como objetivo da disciplina o desenvolvimento dos conhecimentos e competências necessários a uma participação efetiva e democrática (Departamento para a 4

5 Infância, as Escolas e as Famílias - DCSF/QCA, 2007). O início da implementação do ensino foi programado para 2002, dando às escolas dois anos para se prepararem para a nova disciplina. Foram desenvolvidas as qualificações nacionais no GCSE e mais tarde no A Level para reconhecer publicamente o sucesso dos alunos. Os programas de estudo uma descrição dos requisitos compreendendo conhecimentos, compreensão e competências definia o que as escolas deviam abordar no ensino na fase crucial 3 (11-14 anos de idade) e na fase crucial 4 (14-16 anos de idade). Na sequência de um estudo sobre o Currículo Nacional em 2007 e pouco depois do inquérito da comissão parlamentar, foi publicada uma segunda versão do programa de estudo para a cidadania do Currículo Nacional. A disciplina continuou fiel aos princípios do relatório Crick mas teve igualmente em conta o trabalho de Sir Keith Ajegbo, a quem o executivo solicitou em 2006 que analisasse a forma como o currículo abordava a diversidade e a cidadania. O Currículo Nacional revisto dava maior destaque ao ensino sobre as identidades e a diversidade na cidadania e ao ensino da cidadania noutras disciplinas curriculares (Departamento para a Educação e Competências DfES, 2007). A educação para a cidadania tem sido alvo de aceso debate político e académico. Kisby (2006) defende que a motivação central da educação para a cidadania era abordar o declínio da participação no capital social e na comunidade. Mycock e Tonge (2011) identificam ambições para mudanças na disciplina ao longo do tempo, que têm sido descritas pelos seus detratores como irrelevantes na melhor das hipóteses, prejudiciais na pior. Os defensores mantêm que a cidadania é única no contexto do Currículo Nacional no sentido em que é a única disciplina que ensina sobre o funcionamento dos sistemas políticos, jurídicos e económicos e a cidadania ativa e responsável (Democratic Life, 2010). Objetivos : O Livro Branco do governo Excelência nas Escolas (1997) definia as suas prioridades educativas e afirmava que as escolas deviam: ajudar a garantir que os jovens sintam que participam na sociedade e na comunidade em que vivem, ensinando-lhes a natureza da democracia e os deveres, responsabilidades e direitos dos cidadãos (parágrafo 6.42, p. 63). O relatório Crick definia as ambições para a educação para a cidadania nos seguintes termos: O nosso objetivo é nada menos do que uma mudança na cultura política deste país, tanto a nível nacional, como local: para que as pessoas se considerem cidadãos ativos, disponíveis, capazes e equipados para exercer influência na vida pública e dotados das capacidades críticas para avaliar os factos antes de falar e agir (QCA, 1998, p. 7). O relatório definia igualmente três princípios essenciais para a educação para a cidadania, designadamente o desenvolvimento da responsabilidade social e moral, da literacia política e do envolvimento comunitário. O programa de estudo atual do Currículo Nacional para o ensino secundário define a importância da Cidadania: A educação para a cidadania equipa os jovens com os conhecimentos, competências e compreensão para desempenharem um papel efetivo na vida pública. A cidadania encoraja-os a desenvolver um interesse por questões controversas e atuais e a envolverem-se em discussão e debate. Os alunos aprendem a conhecer os seus direitos, responsa- 5

6 bilidades, deveres e liberdades, assim como a legislação, a justiça e a democracia. Aprendem a participar na tomada de decisões e em diferentes formas de ação. Desempenham um papel ativo na vida das suas escolas, bairros, comunidades e sociedade em geral como cidadãos ativos e globais. A cidadania encoraja o respeito por diferentes identidades nacionais, religiosas e étnicas. Equipa os alunos para que se envolvam criticamente e explorem diversas ideias, convicções, culturas e identidades e os nossos valores comuns enquanto cidadãos do Reino Unido. Os alunos começam a compreender de que modo a sociedade mudou e está a mudar no Reino Unido, na Europa e no mundo em geral. A cidadania aborda questões relativas à justiça social, aos direitos humanos, à coesão social e à independência global e encoraja os alunos a questionarem a injustiça, as desigualdades e a discriminação. Ajuda os jovens a desenvolver competências críticas, a considerar um leque mais vasto de problemas políticos, sociais, éticos e morais e a explorar opiniões e ideias diferentes das suas. Eles avaliam informação, fazem juízos informados e refletem sobre as consequências das suas ações agora e no futuro. Aprendem a defender um argumento em nome dos outros e em seu nome e a levantar a voz sobre questões de interesse. A cidadania dota os alunos dos conhecimentos e competências necessários para uma participação efetiva e democrática. Ajuda os alunos a tornarem-se cidadãos informados, críticos e ativos, possuidores da confiança e convicção para trabalhar em cooperação, empreender ações e procurar fazer a diferença nas suas comunidades e no mundo em geral. A Democratic Life ( uma coligação de 40 organizações e 800 indivíduos que colaboram para advogar a causa de uma cidadania mais forte em Inglaterra, expressou a finalidade da educação para a cidadania nos seguintes termos: A cidadania envolve as pessoas que agem em conjunto para abordar questões de interesse comum com vista a salvaguardar a nossa cultura democrática e a melhorar a sociedade. A cidadania transmite aos alunos conhecimentos e compreensão da política, do direito e da economia e prepara-os para participarem ativa e eficazmente na vida pública e na democracia. Dimensões visadas pela iniciativa/reforma (designadamente, currículo, avaliação dos alunos, formação dos professores em serviço, autonomia escolar, etc.) : Os objetivos da educação e a finalidade moral das escolas O Currículo Nacional o que deve ser ensinado A avaliação do progresso e consecução dos alunos: níveis esperados O reconhecimento do sucesso escolar através de qualificações nacionais (Estudos de Cidadania do GSCE e A Level) e aspetos da Cidadania no âmbito de outros tipos de qualificações (designadamente, a Qualificação CoPE da ASDAN, os serviços públicos BTEC) Formação de Formadores Inicial formação de professores especializados no ensino da Cidadania Avaliação externa pela inspeção-geral escolar e através de investigação, assim como avaliação interna pelos professores 6

7 Abordagem geral (designadamente, holística - existência de uma estratégia abrangente ou de uma abordagem direcionada, centrada numa dimensão específica, etc.) : Na sequência da pressão de grupos, professores, políticos e académicos e do trabalho do Grupo Consultivo para o Ensino da Cidadania e da Democracia nas escolas, a política nacional para a Cidadania foi promovida pelo novo governo trabalhista em 1997 e, em particular, pelo Ministro da Educação. O forte apoio do executivo resultou na incumbência atribuída a técnicos governamentais de estabelecerem um programa de implementação nacional da Cidadania. Outros organismos educativos nacionais, incluindo a Autoridade para as Qualificações e o Currículo (QCA), o Ofsted e a Agência de Formação de Formadores (TTA), designaram responsáveis pelo trabalho sobre a Cidadania. Por exemplo: em 2000, a QCA recebeu um orçamento para desenvolver o currículo, avaliação e qualificações para a Cidadania e produzir linhas de orientação nacionais para as escolas; em 2001, a TTA estabeleceu programas de formação inicial de formadores a fim de formar professores especializados em Cidadania; 20 estabelecimentos de Ensino Superior lançaram novos cursos de formação de formadores abrindo um total de 200 vagas por ano; e o Ofsted estabeleceu a inspeção da Cidadania como disciplina escolar. O Departamento da Educação (DFE) lançou igualmente um projeto de investigação longitudinal de 9 anos para identificar e avaliar o impacto da educação para a Cidadania. A Fundação Nacional para a Investigação Educativa (NFER) foi incumbida de liderar esta investigação. Além disso, foi desenvolvido apoio governamental interdepartamental para criar iniciativas que associassem os seus próprios objetivos à educação para a Cidadania, ou seja, o desenvolvimento de materiais para apoiar a Educação em Direitos Humanos pelo Ministério do Interior (mais tarde, o Ministério da Justiça); apoio ao ensino sobre a Europa e a Commonwealth pelo Gabinete dos Negócios Estrangeiros e Commonwealth; apoio ao ensino da dimensão internacional e desenvolvimento sustentável pelo Departamento do Desenvolvimento Internacional. Uma infraestrutura de apoio à disciplina foi dotada de recursos e desenvolvida na forma de: uma comunidade disciplinar com uma associação de membros aberta aos professores de Cidadania (ACT) e outras instituições sem fins lucrativos e ONG que estabeleceram programas para apoiar o ensino da Cidadania. Muitas destas organizações apoiam desenvolvimentos locais ou de base. Verificou-se igualmente o apoio dos setores dos Museus e Bibliotecas, designadamente a Biblioteca Britânica, que organizam exposições e programas educativos especiais para apoiar a Cidadania. Recursos comerciais desenvolvidos por editoras para vender às escolas a fim de apoiar o ensino e disponibilizar manuais escolares para as qualificações públicas Redes profissionais de pessoas envolvidas na Formação de Formadores Inicial para a Cidadania. Explicação detalhada da(s) competência(s) essencial(is) em questão : O currículo da Cidadania nas fases cruciais 3 e 4 é apresentado como Programas de Estudo compreendendo: Objetivos curriculares os objetivos que cobrem a globalidade do currículo (e não apenas 7

8 a cidadania) A importância da disciplina define o contributo único que a cidadania dá à globalidade do currículo Conceitos as áreas essenciais de conhecimento e compreensão que consubstanciam o estudo da cidadania Processos as competências e qualidades essenciais que os alunos devem desenvolver para realizar progressos em cidadania Âmbito e conteúdo a amplitude de disciplinas que identificam o conteúdo que deve ser ensinado Oportunidades curriculares as oportunidades integrais que os alunos deverão ter durante a sua aprendizagem da disciplina e envolvimento nela. Em suma, a Cidadania está organizada segundo os conceitos-chave de: Democracia e justiça Direitos e responsabilidades Identidades e diversidade E os processos-chave de: Raciocínio crítico e reflexivo Defesa e representação Tomada de ações informadas e responsáveis Os alunos estudarão: Direitos e liberdades humanos, políticos e legais Papel e funcionamento do direito civil e penal e do sistema jurídico De que modo as leis são criadas e moldadas pelas pessoas e pelo parlamento Processos democráticos e eleitorais Funcionamento da democracia parlamentar no Reino Unido e outras formas de governo internacionais Desenvolvimento de direitos e liberdades e luta em prol dos mesmos Papel da comunicação social e da informação no debate público O trabalho do setor do voluntariado Políticas e prática de desenvolvimento sustentável De que modo a economia funciona em relação à despesa pública e à tributação Direitos e responsabilidades dos consumidores, empregadores e trabalhadores Diversidade e mudança na sociedade do Reino Unido O papel do Reino Unido na Europa, na Commonwealth e no mundo em geral Desafios que a comunidade global enfrenta, incluindo a desigualdade, os conflitos internacionais e o uso dos recursos do planeta. 8

9 Disciplinas específicas implicadas ou abordagem transcurricular : A cidadania é a ênfase principal do desenvolvimento das competências sociais e cívicas. Outras disciplinas transversais ao currículo também contribuem para aspetos destas competências, designadamente a Educação Pessoal, Social e Sanitária (PSHE). As escolas têm flexibilidade curricular para decidir de que modo querem lecionar a Cidadania. Muitas escolas decidiram lecionar a Cidadania através da PSHE, mas são cada vez mais as escolas que ensinam a Cidadania como uma disciplina separada (Keating et al, 2009). De que modo a iniciativa/reforma está a ser implementada (designadamente, processo adotado, empenhamento político, consulta dos parceiros e respetivos papéis, incentivos aos parceiros, financiamento específico, materiais didáticos, definição de metas e modelos, mecanismos de avaliação, impacto sobre a formação de formadores/desenvolvimento profissional e práticas escolares/ liderança, intensificação da abordagem com base na pesquisa/factos, etc.) : Quando o Currículo Nacional para a cidadania foi introduzido, foi constituído um Grupo de Trabalho Departamental, presidido pelo Secretário de Estado do Ensino Básico, para supervisionar a implementação da nova disciplina. Haviam sido dados dois anos às escolas para introduzir a disciplina no seu currículo, com plena liberdade para o fazer. Há quem defenda que a capacidade dos professores para compreender os requisitos da disciplina, assimilá-los e lecioná-los foi sobrestimada. Crick havia sido realista: Há um limite para o que as escolas podem fazer não devemos pedir demasiado pouco aos professores, mas também não devemos pedir de mais (QCA, 1998, p. 9). Inicialmente, não havia planos para formar professores especializados em cidadania, mas esta política alterou-se e foram desenvolvidos cursos de formação de formadores em No entanto, estando apenas disponíveis 200 vagas anuais, calculou-se que poderia demorar vinte anos ou mais até que cada escola secundária em Inglaterra dispusesse de um professor formado em cidadania (Hayward e Jerome, 2009). Etapa/fase atual de implementação : A Cidadania foi estabelecida como uma disciplina do Currículo Nacional em O primeiro programa de estudo do Currículo Nacional para o ensino secundário tornou-se obrigatório em 2002 e, nos primeiros anos, existiu apoio e financiamento governamentais para a Cidadania e o seu desenvolvimento. Em 2006, o Currículo Nacional no ensino secundário foi reformulado, mas a Cidadania manteve o seu estatuto enquanto disciplina obrigatória. Nesta altura, foram desenvolvidos os primeiros padrões nacionais com uma escala de 8 níveis para a disciplina. Foi introduzido um novo requisito que obrigava os professores a fazerem juízos a respeito do desempenho dos alunos de 14 anos à luz destes padrões nacionais. Desde a sua introdução, mais de meio milhão de alunos obtiveram uma qualificação GSCE a nível do 2º ciclo do ensino secundário em Estudos de Cidadania. São inferiores os números dos que estudam a disciplina a nível do 3º ciclo do ensino secundário (A Level), com cerca de 8000 candidatos por ano. Dez anos depois, a disciplina ganhou raízes mas continuam a verificar-se desequilíbrios em todo o país em termos do tipo, alcance e qualidade da oferta curricular. A prática de avaliação ainda está subdesenvolvida em muitas escolas, o que significa que a qualidade da infor- 9

10 mação que os professores recolhem sobre o progresso e consecução dos alunos é, por norma, pouco sistemática. Em 2010, a mudança de governo resultou na retirada do financiamento central à disciplina, como aconteceu com a maioria das disciplinas no currículo. O atual governo está a rever o Currículo Nacional, o que tem conduzido a incertezas quanto ao futuro da Cidadania. Além disso, prosseguiram, com este governo, iniciativas para diversificar os tipos de escolas em Inglaterra, lançadas durante o governo trabalhista. Quer isto dizer que existem hoje várias categorias de escolas (academias e escolas livres) que são escolas do Estado, mas não são obrigadas a adotar o Currículo Nacional. Até à data, porém, muitas têm decidido utilizar o Currículo Nacional como quadro de referência para desenvolver o seu próprio currículo. A incerteza relativa ao empenhamento do governo atual para com a Cidadania tem prejudicado o trabalho em algumas escolas. Enquanto a posição do governo não se tornar clara, é provável que esta incerteza lese o progresso que já foi realizado para instituir a disciplina em Inglaterra. Questões pedagógicas (questões relacionadas com a forma como as competências essenciais estão a ser ensinadas aos alunos e como os professores estão a ser preparados para ensiná-las) : O ensino da Cidadania requer professores: seguros dos seus conhecimentos da disciplina flexíveis e capazes de dar resposta a questões atuais de interesse para os alunos e de lidar com questões controversas e sensíveis eficazes a apoiar a cidadania ativa e a organizar oportunidades de aprendizagem fora da sala de aula, na comunidade em geral qualificados para desenvolver a capacidade dos alunos para pensar criticamente, investigar, analisar e avaliar questões e factos, trabalhar em equipa sobre a cidadania ativa, debater e discutir e fazer uso da tecnologia para apoiar a aprendizagem capazes de assimilar o quadro mais vasto e ajudar os alunos a estabelecer ligações entre a aprendizagem da Cidadania e outras disciplinas curriculares. Embora os docentes em formação no ensino secundário possam especializar-se na educação para a cidadania, verifica-se uma grande percentagem na ordem dos 50% de professores envolvidos na Cidadania que não receberam qualquer formação para o seu ensino (Keating et al, 2009). O Ofsted identifica o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina, especialmente em matéria política, como uma permanente vulnerabilidade no ensino e, consequentemente, na aprendizagem. Isto tem evidentes implicações para a formação de formadores inicial e em serviço. Aspetos positivos (para identificar facilitadores) : De um modo geral, a Cidadania tem funcionado bem nas escolas onde a disciplina tem: Apoio da principal equipa dirigente e do(a) diretor(a) Professores de Cidadania treinados que se sentem seguros em termos de conhecimento da disciplina e uso de pedagogias corretas Períodos de tempo regulares no currículo para ensinar a disciplina ao longo de vários anos Um orçamento para recursos para a disciplina. 10

11 Em termos de política nacional, um dos sucessos tem sido o desenvolvimento de qualificações nacionais para reconhecer a consecução dos alunos em Cidadania. Estão disponíveis qualificações em Estudos de Cidadania no GSCE (2º ciclo do ensino secundário) e no GCE A Level (3º ciclo do ensino secundário). Até à data mais de meio milhão de alunos completaram o GCSE e cerca de completaram o A Level. As qualificações compreendem exames e projetos de cidadania ativa. No entanto, a importância do que está em jogo no A Level significa que o projeto de cidadania ativa não contribui para a nota do aluno. As três principais organizações de certificação de qualificações oferecem o GCSE e uma oferece o A Level. As suas especificações estão disponíveis em linha nos sítios web da AQA, Edexcel e OCR. Um outro sucesso tem sido o desenvolvimento da Formação de Formadores Inicial em Cidadania, que significa que os professores se podem especializar no ensino da Cidadania. Os cursos de formação de formadores inicial, que representam qualificações para o ensino, foram criados em Inicialmente, estavam disponíveis 250 vagas financiadas por ano. Nos últimos anos, este número foi reduzido, estando atualmente disponíveis 140 vagas anuais. Contudo, as alterações recentes em termos de financiamento do ensino superior em Inglaterra significam que os potenciais formandos têm de assegurar 9000 (mais de 11,000) para propinas, além dos custos de subsistência, o que se tornou num obstáculo. Estão disponíveis manuais de curso junto dos prestadores de formação universitária; um exemplo particularmente bom de um manual de curso é o disponibilizado pela Universidade Metropolitana de Londres. Desafios e de que modo estão a ser abordados (para identificar obstáculos e soluções) : A oferta curricular, a prática de avaliação e a qualidade do ensino continuam a constituir desafios. A retirada de financiamento e programas pelo governo central para apoiar a Cidadania e a abolição do papel de muitas autoridades locais significam que o apoio específico à disciplina só se encontra hoje disponível através de ONG e prestadores de formação comerciais. Em relação ao currículo, o estudo longitudinal da NFER concluiu que em 2009: Embora a maioria das escolas ministre o Currículo Nacional em EC [Educação para a Cidadania], algumas têm dificuldades em cobrir todas as áreas temáticas com igual profundidade. As razões incluem: falta de tempo letivo; falta de confiança e competência dos professores; e dificuldade em envolver (alguns) alunos nos tópicos relativos ao governo, política e eleições (o eixo sobre literacia política), assim como nos que se referem à diversidade, identidade e problemas globais. Os dados suscitaram ainda preocupações com um abandono da educação para a cidadania (e especialmente da vertente de literacia política) assim que os alunos avançam para além da Fase Crucial 4 [fim do ensino secundário inferior] (Keating et al, 2009). No passado, o Ofsted concluiu que as práticas de avaliação dos professores eram deficientes. Por essa razão, a QCA começou a prestar orientação às escolas, em 2005, sobre a avaliação da cidadania a fim de apoiar os professores a desenvolver abordagens para determinar o que os alunos conheciam, compreendiam e podiam fazer na disciplina. Quando o Currículo Nacional foi reformulado em 2006, decidiu-se harmonizar a Cidadania com outras disciplinas do Currículo Nacional e desenvolver uma escala com 8 níveis de consecução. Mais do que avaliar trabalhos individuais dos alunos, a escala define os padrões pelos quais os professores fazem juízos holísticos sobre o desempenho dos alunos durante um período de tempo. 11

12 Para prestar mais apoio, a QCA desenvolveu então uma exemplificação dos padrões nacionais. Isto implicou a organização de compilações de trabalhos de alunos em diferentes níveis para demonstrar aquilo que se espera. Contudo, o atual governo pôs termo a este trabalho e está agora a planear uma abordagem diferente à avaliação. A exemplificação referente à cidadania ainda está disponível em: teachfind.com/qcda/exemplification-standards-assessing-citizenship-citizenship-key-stage-3-subjects-key-st?current_search=exemplification of standards citizenship Os requisitos de avaliação dos alunos significam que, para os alunos de 14 anos, os professores têm de fazer um juízo holístico sobre o seu desempenho em Cidadania com referência aos padrões definidos na escala de 8 níveis. Este juízo deve ser registado pela escola e comunicado aos encarregados de educação, juntamente com os resultados de avaliação noutras disciplinas. A escala de 8 níveis, também conhecida como meta de consecução ou descrições de nível para a cidadania, está publicada juntamente com os requisitos de ensino do Currículo Nacional: Monitorização e avaliação realizadas/planeadas e que métodos estão a ser usados (designadamente, controlo de qualidade interna/externa, inspeção, avaliações nacionais, testes internacionais, autoavaliação, avaliações formativas ou sumativas) : Nas escolas que têm de seguir o Currículo Nacional, embora os professores tenham de fazer juízos sobre o desempenho dos alunos em Cidadania por referência aos padrões nacionais para os alunos de 14 anos, os resultados não são recolhidos local ou nacionalmente. Os professores utilizam igualmente métodos de avaliação formativa, como parte regular do ensino-aprendizagem da Cidadania. Para os alunos que fazem o GCSE em Estudos de Cidadania, são publicados dados anuais sobre o número de rapazes e raparigas que obtêm a qualificação e com que nota. Têm-se verificado melhorias de ano para ano na obtenção de notas altas A avaliação da Cidadania nas escolas teve início em 2001, um ano antes de a disciplina se tornar obrigatória. A inspeção pelo Ofsted e o estudo longitudinal da NFER identificaram desequilíbrios em termos de planificação e oferta curricular nas escolas. O ensino de fraca qualidade em algumas escolas foi atribuído a falta de recursos, em particular de formadores qualificados, e ainda a uma falta de liderança por parte dos diretores e professores principais. Daqui resultou um efeito negativo sobre a implementação da disciplina. No entanto, a avaliação revelou igualmente que a qualidade do ensino e os resultados de aprendizagem melhoraram em escolas onde a disciplina contava com recursos adequados em termos de professores qualificados em cidadania e tempo letivo regular. As inspeções escolares do Ofsted da Cidadania continuam a fornecer uma perspetiva nacional sobre a robustez da disciplina. De 3 em 3 anos, o Ofsted publica um relatório específico sobre a disciplina de Cidadania. O próximo relatório está previsto para o princípio de Dando conta das conclusões do seu estudo longitudinal, Keating et al (2009) referiram que as inspeções do Ofsted podem ter um impacto significativo sobre o ensino da Cidadania nas escolas, mas que a globalidade das suas inspeções escolares poderia ser mais robusta e consistente em termos de Cidadania. 12

13 Impacto (designadamente, eventual avaliação do impacto prevista) : O governo incumbiu a Fundação Nacional para a Investigação Educativa de avaliar o impacto a curto e longo prazo da Cidadania entre 2001 e Este estudo longitudinal envolveu visitas de estudo de casos a escolas e inquéritos a jovens, professores e dirigentes escolares. A Inglaterra também participa no estudo internacional sobre a educação cívica e em cidadania da Associação Internacional para a Avaliação do Sucesso Escolar (IEA). Comunicação da iniciativa/disseminação dos resultados e atividades : A nível nacional, o Departamento de Educação do governo e a QCA assumiram a condução da comunicação com as escolas a respeito da Cidadania. Contudo, em anos recentes, e particularmente desde que o governo aboliu a QCA em 2010, a principal organização que comunica com os professores é a Association for Citizenship Teaching (a associação profissional disciplinar). Próximos passos/seguimento : Em 2007, o governo trabalhista publicou o Livro Verde Governação da Grã-Bretanha que reconhecia as importantes realizações da educação para a cidadania, mas também uma falta de entendimento do processo democrático. (Ministério da Justiça, 2007 p. 55). Foi anunciado um estudo para considerar a relação entre o governo e os cidadãos, incluindo a oferta de educação para a cidadania, juramentos de cidadania e a redução de idade de voto para 16 anos. No seu relatório Cidadania: O Nosso Elo Comum (2008), Lord Goldsmith recomendou que o governo considerasse a obrigatoriedade da cidadania no ensino primário, a fim de encorajar o envolvimento e participação das crianças mais jovens. A tentativa final do governo para adaptar o Currículo Nacional, na sequência do estudo independente sobre o ensino primário de Sir Jim Rose (DCSF, 2009), incluiu precisamente estas propostas. Contudo, a Proposta de Lei da Infância, Escolas e Famílias não teve tempo para ser aprovada antes das eleições gerais de 2010 e foram retiradas da proposta medidas fundamentais, incluindo a reforma do currículo do ensino primário, antes da promulgação da lei. O governo atual anunciou um estudo sobre o Currículo Nacional do ensino primário e secundário em janeiro de O prazo para o estudo indica que os ministros anunciarão decisões sobre que disciplinas permanecerão no Currículo Nacional no final de

14 Informações adicionais : 1990 Introduzido e definido na Orientação Curricular 8 para as escolas o tópico transcurricular Educação para a Cidadania 1997 Livro Branco Excelência nas Escolas anuncia grupo consultivo para o ensino da Cidadania e da Democracia 1998 Publicado o Relatório Crick do Grupo Consultivo Educação para a Cidadania e Ensino da Democracia e aceites as suas recomendações pelo governo 1999 Publicado o Currículo Nacional reformulado, incluindo a Cidadania no Currículo Nacional 2001 Lançado o estudo Longitudinal da NFER sobre a Cidadania para avaliar o impacto da disciplina Lançado o programa apoio à Cidadania pós-16 anos 2002 Lançamento do ensino do Currículo Nacional para a Cidadania no ensino secundário Disponíveis Estudos de Cidadania do GCSE (curso de curta duração) para lançamento do ensino 2004 Orientação Nacional da QCA para a Cidadania pós-16 anos, Dá o teu Contributo 2005 Governo anuncia a revisão do Currículo Nacional no ensino secundário Inquérito da Comissão Parlamentar Restrita sobre o impacto da educação para a cidadania 2006 Relatório da inspeção escolar do Ofsted No sentido de um Consenso? A Cidadania no Ensino Secundário 2007 Relatório de Sir Keith Ajegbo Estudo sobre a Diversidade e Cidadania no currículo 2007 Relatório da Comissão Parlamentar sobre a educação para a cidadania 2007 Publicado o Currículo nacional reformulado, incluindo os requisitos de ensino revistos para a Cidadania e padrões nacionais definidos como descrições de nível 2008 Estudos de Cidadania do A Level disponíveis para lançamento do ensino 2009 Estudos de Cidadania do GCSE (curso completo) disponíveis para lançamento do ensino 2010 Publicado o relatório do Ofsted Cidadania instituída? Estudo Longitudinal da NFER sobre a Cidadania, publicado o relatório final sobre o impacto da disciplina 2011 Fim obrigatório das avaliações dos professores da fase crucial, usando descrições de nível 2011 Governo de Coligação lança um estudo sobre o Currículo Nacional no ensino primário e secundário The KEYCONET project has been funded with support from the Lifelong Learning Programme of the European Commission. Responsibility for this publication lies solely with the author, and the Commission is not responsible for any use which may be made of the information contained therein.

15 C. RESUMO A educação para a cidadania nas escolas inglesas evoluiu gradualmente a partir de uma preocupação respeitante ao envolvimento político e aos valores sociais dos jovens, com origens nas ONG na década de 1970, passando pela introdução de um Currículo Nacional na década de 1980 e pela criação da disciplina de Cidadania no final da década de Na sequência de uma mudança de governo que assistiu à emergência de forte apoio ministerial para a disciplina e apoio transpartidário, a Cidadania foi introduzida no Currículo Nacional do ensino primário e secundário em Este facto representou um importante período de preparação antes de a disciplina ser tornada obrigatória no ensino secundário inferior em A implementação da disciplina passou então pela criação de programas de formação de formadores inicial que incorporaram a disciplina, designadamente através de especialização no seu ensino a nível secundário. A revisão do quadro de referência para a inspeção das escolas do Ofsted conduziu à integração da Cidadania nos relatórios de inspeção das escolas individuais e nos relatórios nacionais sobre disciplinas específicas. A Autoridade para as Qualificações e o Currículo (QCA), que havia publicado o novo currículo, conduziu o desenvolvimento de qualificações nacionais na disciplina a nível do ensino secundário inferior e superior (posteriormente reguladas pela entidade nacional reguladora de exames). A QCA desenvolveu igualmente orientações sobre o ensino e avaliação da disciplina nas escolas, nomeadamente através da exemplificação de padrões nacionais com vista às avaliações sumativas dos professores, mas também através das suas avaliações formativas. Um estudo longitudinal encomendado pelo governo à Fundação Nacional para a Investigação Educativa inteirou os decisores políticos a respeito do impacto da disciplina de Cidadania. Esta e outras fontes indicam que a implementação conheceu progressos mas que será um processo a longo prazo que requer um espaço protegido no currículo do ensino primário e secundário e investimento continuado na formação de formadores. A mudança de governo mais recente conduziu a um estudo sobre o Currículo Nacional que ameaça potencialmente o estatuto da disciplina, se bem que as implicações definitivas do estudo estejam previstas para

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