A. INFORMAÇÃO BÁSICA
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- Matilde Aveiro Ávila
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1 ESTÓNIA (1) MODELO DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DAS TIC NAS ESCOLAS A. INFORMAÇÃO BÁSICA País : Título da iniciativa : Coordenador(a)/ Organização : Competências essenciais abordadas : (na língua original e em inglês, se possível) Estónia [EE] IT juhtimise pakett koolidele [PT] Modelo de avaliação e gestão das TIC nas escolas Tiigrihüppe Sihtasutus (Fundação Tiger Leap - TLF) [PT] Competência digital [EE] Digitaalsed kompetentsid [PT] Espírito de iniciativa [EE] Algatusvõime [PT] Resolução de problemas [EE] Probleemi lahendusoskus [PT] Avaliação de riscos [EE] Riskianalüüs [PT] Tomada de decisões [EE] Otsuste langetamine [PT] Gestão escolar [EE] Kooli juhtimine Tipo de iniciativa e canais de implementação usados (designadamente, reforma curricular introduzida por lei, etc.) Parceiros : Âmbito : (alunos/professores/escola; nível local/regional/nacional) Contexto de aprendizagem : (formal ou não formal) Reforma curricular As TIC devem ser aplicadas como ferramenta de ensino-aprendizagem em todas as disciplinas base. Seminários informativos em centros regionais, sítio web da TLF. Escolas (administração e departamentos de TIC) Professores, nível escolar e local Formal e não formal
2 Nível(is) de ensino : (ensino primário, ensino secundário inferior ou superior) Grupos-alvo : Calendário : (data de início e fim) Ligações relevantes : Todos os níveis educativos : ensino primário e secundário inferior e superior Administrações escolares, departamento de TIC (ou pessoa responsável pelas TIC nas escolas) Início: maio de 2011 (desenvolvimento do modelo de avaliação) 2012 ano-piloto 2013 programa integral Ligação para autoavaliação: com:4007/ Manual de gestão das TIC file_attach/tekstifailid/itkogumik.pdf
3 B. INFORMAÇÕES DETALHADAS Fundamentação/contexto/motivação para lançar a iniciativa/reforma : Verificava-se uma procura real na sociedade estónia, em particular por parte dos alunos e seus encarregados de educação, de uma implementação mais consciente das TIC nas escolas, enquanto as próprias escolas expressavam igualmente a sua insatisfação com a infraestrutura e serviços em matéria de TIC de que dispunham. Assim, este projeto procura implementar uma reforma curricular que assegure o uso das TIC como uma ferramenta de ensino-aprendizagem em todas as disciplinas base. O novo currículo será introduzido numa fase-piloto a partir de setembro de Objetivos : O principal objetivo é encorajar e reforçar o uso efetivo de recursos das TIC no processo de ensino-aprendizagem. O projeto visa ainda: dotar as escolas de uma ferramenta de avaliação, análise e desenvolvimento sistemáticos da gestão das TIC; desenvolver as competências em TIC do pessoal docente e administrativo; partilhar boas práticas. Dimensões visadas pela iniciativa/reforma (designadamente, currículo, avaliação dos alunos, formação dos professores em serviço, autonomia escolar, etc.) : Currículo de estudo; autoavaliação das escolas; desenvolvimento profissional de professores e gestores escolares Abordagem geral (designadamente, holística - existência de uma estratégia abrangente ou de uma abordagem direcionada, centrada numa dimensão específica, etc.) : A abordagem global é de tipo holístico, centrada no desenvolvimento profissional de professores e gestores escolares, do que resultará o apetrechamento das crianças em termos de melhores condições de aprendizagem e desenvolvimento. Através do desenvolvimento da compreensão e conhecimento das TIC por parte dos gestores escolares, a administração pública local disporá de mais informações e melhores conhecimentos sobre as necessidades das escolas em termos de desenvolvimento. 3
4 Explicação detalhada da(s) competência(s) essencial(is) em questão : Competência digital Os gestores escolares e os departamentos de TIC nas escolas têm maior consciência das necessidades e competências concretas das escolas e têm igualmente uma melhor perceção dos planos e necessidades futuros. Com este projeto, podem começar a estabelecer novas metas em matéria de TIC para as escolas. O projeto é igualmente importante para o pessoal docente, que está cada vez mais consciente do uso das TIC na sala de aula e de que modo elas apoiam o desenvolvimento das crianças, permitindo-lhes realizar trabalho mais inovador. Espírito de iniciativa Os gestores das escolas e os coordenadores de TIC terão de definir metas concretas relativas ao desenvolvimento de parte da sua infraestrutura e serviços na área das TIC ou as competências em TIC do pessoal, etc., que deverão ser atingidas a curto prazo. Resolução de problemas/avaliação de riscos/tomada de decisões/gestão escolar Os gestores escolares e os departamentos de TIC devem decidir em conjunto quais são as melhores soluções para os problemas a nível de TIC que as escolas enfrentam e devem ainda considerar soluções alternativas (ou seja, têm de estar cientes dos resultados da investigação atual a nível nacional e internacional). Uma componente substancial destas competências é a comunicação e todas as escolas disporão de um consultor externo de TIC que ajudará a identificar os problemas imediatos a solucionar, assim como o modo como a solução de um problema afetará outras áreas da escola. Disciplinas específicas implicadas ou abordagem transcurricular : Gestão escolar; desenvolvimento profissional dos docentes em matéria de TIC; integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem. De que modo a iniciativa/reforma está a ser implementada (designadamente, processo adotado, empenhamento político, consulta dos parceiros e respetivos papéis, incentivos aos parceiros, financiamento específico, materiais didáticos, definição de metas e modelos, mecanismos de avaliação, impacto sobre a formação de formadores/desenvolvimento profissional e práticas escolares/ liderança, intensificação da abordagem com base na pesquisa/factos, etc.) : Em maio de 2011, começámos a desenvolver o modelo de avaliação para as escolas com um grupo de 15 peritos, incluindo representantes da TLF, profissionais de TIC de empresas privadas e gestores de TIC das escolas. Desenvolvemos uma autoavaliação em linha para escolas e um manual de boas práticas em gestão de TIC; discutimos o conteúdo de um programa de formação em gestão de TIC; desenvolvemos um sistema de consultoria externa para as escolas e elaborámos um formulário de autoavaliação mais alargada para as escolas e um formulário de avaliação externa para as equipas consultivas. Em março de 2012, iniciámos a procura de escolas-piloto apropriadas. O programa experimental foi lançado em maio de 2012 com 20 escolas-piloto. Atualmente, subsistem 12 escolas no projeto-piloto. Em 2013, planeamos implementar o projeto de gestão das TIC em todas as escolas que demonstrem interesse em participar e atribuiremos um Prémio Anual de Excelência à escola com práticas de gestão de TIC melhores e mais inovadoras. 4
5 Etapa/fase atual de implementação : A fase-piloto está a chegar ao fim e estamos a preparar relatórios de avaliação. Questões pedagógicas (questões relacionadas com a forma como as competências essenciais estão a ser ensinadas aos alunos e como os professores estão a ser preparados para ensiná-las) : Algumas escolas têm problemas relacionados com as competências em TIC do seu pessoal docente e administrativo. Alguns professores não entendem a relação entre as TIC e o processo de ensino-aprendizagem (ou seja, não compreendem de que modo é possível ensinar matemática ou geografia com a ajuda das TIC). A fim de ultrapassar estes problemas, a gestão escolar e o departamento de TIC receberão formação em gestão de TIC que os dote de uma visão mais abrangente sobre a gestão das TIC e o processo em si (por que razão é necessário, etc.). Aspetos positivos (para identificar facilitadores) : Os representantes dos departamentos de TIC que frequentarem a formação básica em gestão das TIC terão então a oportunidade de se tornarem consultores externos de outras escolas participantes do projeto. Exercendo as funções de consultores externos, adquirirão um entendimento mais alargado do processo pois terão a oportunidade de testemunhar os exemplos de boas práticas de outras escolas. Ao aprenderem através da experiência e ao darem feedback às escolas sobre as suas observações, os consultores têm ensejo de refletir sobre a gestão das TIC nas suas próprias escolas e de melhorar, assim, a sua implementação. Desafios e de que modo estão a ser abordados (para identificar obstáculos e soluções) : O conceito de gestão das TIC continua a ser estranho para muitos membros do pessoal administrativo das escolas, o que dificulta a sua sensibilização para a necessidade da gestão das TIC através de serviços e processos em matéria de TIC. Realizámos muitas reuniões com as escolas em que explicámos o valor acrescentado da gestão das TIC para as escolas através de exemplos da vida real e em que também as informámos sobre como podem usar as suas necessidades em matéria de TIC para solicitar reforços orçamentais a nível administrativo local. 5
6 Monitorização e avaliação realizadas/planeadas e que métodos estão a ser usados (designadamente, controlo de qualidade interna/externa, inspeção, avaliações nacionais, testes internacionais, autoavaliação, avaliações formativas ou sumativas) : Planeamos avaliar o sucesso do projeto através do número de escolas participantes. Atualmente, estamos a apreciar o feedback relativo à formação e ao manual de boas práticas, os testes de autoavaliação em linha e os relatórios das consultorias externas em gestão de TIC. Estamos igualmente a avaliar o feedback que recebemos de utilizadores do manual de boas práticas, relativamente à informação que tiveram mais facilidade em utilizar, o que lhes foi mais difícil aceder e o que poderá ser de utilidade acrescentar no futuro. Com este feedback, esperamos constatar o progresso que as escolas estão a fazer em termos da compreensão do conceito e utilização da gestão das TIC, como forma de melhorar o ensino-aprendizagem. Estamos também a usar o feedback das gestões escolares e dos especialistas em TIC sobre o progresso da gestão das TIC nas escolas (a fim de determinar os problemas mais frequentes, etc.) Impacto (designadamente, eventual avaliação do impacto prevista) : Ainda não é possível medir o impacto do projeto. No entanto, os gestores das escolas-piloto têm-se mostrado muito satisfeitos com o projeto e têm revelado conhecimentos mais alargados sobre as razões por que a gestão das TIC nas escolas precisa de ser bem estruturada. Por outras palavras, o projeto tem ajudado o pessoal escolar a compreender a ligação entre as TIC e o processo de ensino-aprendizagem. O feedback inicial mostra igualmente que o projeto tem consciencializado os gestores escolares para o modo como podem explicar à administração local a necessidade da gestão das TIC, a fim de serem contemplados com reforços orçamentais para o desenvolvimento da escola. Comunicação da iniciativa/disseminação dos resultados e atividades : O melhor método de disseminação do projeto tem sido o feedback entre a TLF e as escolas, os especialistas em TIC e os consultores externos. Criámos igualmente um grupo no Facebook, através do qual todas as escolas-piloto e consultores podem comunicar e encontrar soluções para os problemas verificados. São também anunciados aqui eventos futuros. Próximos passos/seguimento : Em 2013, estamos a planear alargar o projeto a todas as escolas interessadas. Lançaremos ainda o Prémio Anual de Excelência para as escolas com o sistema de gestão de TIC mais inovador. No próximo ano, planeamos também implementar um sistema de custos do projeto: 30% do custo do projeto deverão ser suportados pela escola. The KEYCONET project has been funded with support from the Lifelong Learning Programme of the European Commission. Responsibility for this publication lies solely with the author, and the Commission is not responsible for any use which may be made of the information contained therein.
7 C. RESUMO O projeto do Modelo de Avaliação e Gestão das TIC nas Escolas foi desenvolvido pela Tiigrihüppe Sihtasutus (Fundação Tiger Leap) com o fim de encorajar e melhorar o uso de recursos de TIC no processo de ensino-aprendizagem. O projeto permite igualmente a partilha de boas práticas de gestão das TIC entre as escolas com a ajuda de consultores externos de gestão em TIC. A principal competência desenvolvida através do projeto é a competência digital, em que os gestores escolares estabelecem novos objetivos em matéria de TIC e trabalham para a sua consecução, ao nível das suas escolas, com vista ao apoio à aprendizagem; o projeto ajuda também a desenvolver o espírito de iniciativa e aptidões de resolução de problemas, avaliação de riscos, tomada de decisões e gestão escolar. Todas as escolas que participam no projeto submetem-se a uma autoavaliação em linha relativa à sua gestão de TIC, na sequência da qual é oferecida aos gestores escolares e ao departamento de TIC formação em TIC e todos os participantes recebem um manual de boas práticas de gestão das TIC. Após esta formação, as escolas passam por um processo de autoavaliação mais aprofundado relativo à sua gestão das TIC e é-lhes atribuído um consultor externo em gestão de TIC que presta feedback e aconselhamento consoante os resultados da autoavaliação. Os consultores externos ajudam a identificar as lacunas entre a autoavaliação das escolas e a avaliação externa. Todas as pessoas da área das TIC envolvidas na formação inicial terão então a oportunidade de se tornarem consultores externos de outra escola, o que lhes permite descobrir exemplos de boas práticas em gestão de TIC noutras escolas e adquirir uma melhor perceção da gestão das TIC em geral. O projeto encontra-se numa fase experimental inicial e ainda não foi implementado em grande escala. As escolas-piloto receberam feedback dos consultores externos em gestão de TIC e a Fundação Tiger Leap está a compilar e a sintetizar todos os resultados. Em 2013, a Fundação Tiger Leap planeia lançar o projeto integral em todas as escolas interessadas em participar, sendo aplicada uma taxa de participação (30% do custo do projeto a serem pagos pela escola). Será igualmente atribuído um Prémio Anual de Excelência às escolas com o sistema de gestão de TIC mais inovador. 7
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