Categorias, álgebra homológica, categorias derivadas
|
|
- Sônia Gusmão Esteves
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Categorias, álgebra homológica, categorias derivadas slides de aula Sasha Anan in ICMC, USP, São Carlos 6//5 5//5
2 4. δ-funtores Nesta seção as categorias são abelianas e os funtores são aditivos. 4.. Definição. Sejam C e C categorias. Um funtor covariante F : C C é dito exato à esquerda (à direita) se, para toda sequência curta exata c c c em C, a sequência Fc Fc Fc (respectivamente, Fc Fc Fc ) é exata em C. Se F é exato à esquerda e à direita, dizemos que F é um funtor exato. Para F : C C contravariante as definições são induzidas, isto é, dizemos que F é um funtor exato à esquerda (à direita) se o funtor covariante F : C op C é exato à esquerda (respectivamente, à direita). Em outras palavras, para toda sequência curta exata c c c em C, a sequência induzida Fc Fc Fc (respectivamente, Fc Fc Fc ) é exata em C. 4.. Exemplo. Seja C uma categoria e seja c C. Então o funtor C(, c) : C Ab é contravariante exato à esquerda. Realmente, seja h c h c c uma sequência curta exata em C. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
3 Então os morfismos C(h, c) : C(c, c) C(c, c), α αh, C(h, c) : C(c, c) C(c, c), β βh induzem a sequência C(c, c) C(c, c) C(c, c) exata em Ab. Com efeito, seja α C(c, c) tal que αh =. Sendo h epi, α =. Daí, C(h, c) é mono. A semiexatidão no segundo termo é óbvia. Seja β C(c, c) tal que βh =. Sendo c conúcleo de h, existe um único morfismo α C(c, c) tal que αh = β. Assim obtemos a exatidão no segundo termo. De maneira semelhante, podemos provar que o funtor C(c, ) : C Ab é covariante exato à esquerda. 4.. Definição. Dizemos que um objeto i C é injetivo se o funtor C(, i) é exato. O conceito dual se chama objeto projetivo. Equivalentemente, um objeto i é injetivo se, para m i γ β a b m qualquer monomorfismo a b em C, todo morfismo γ : a i se estende por m a um β : b i (não necessariamente único), tal que o diagrama à direita seja comutativo. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
4 4.4. Lema. Sejam i, i C. Então o biproduto i i é injetivo se e só se i e i são injetivos. Demonstração. Sejam i e i injetivos e seja m : a b mono. Seja γ : a i i. Então π γ : a i e π γ : a i se estendem por m a β : b i e β : b i, respectivamente. Pela propriedade do produto, obtemos β : b i i desejado (vide o diagrama à direita). i i π γ π i β i β a m β b Reciprocamente, seja i i injetivo. Pela simetria, basta verificar que i é injetivo. Seja m : a b mono e seja γ : a i. Sendo i i injetivo, j γ se estende por m a um β : b i i. Logo, π βm = π j γ = γ e, portanto, γ se estende por m a π β (vide o diagrama à direita) h f 4.5. Lema. Seja a b c uma sequência a h b exata e seja g : b i um morfismo com i injetivo tal que gh =. Então existe um morfismo g tal que g = gf. i π i i j γ a m β b co h Co h m c g g g i S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 4 /
5 Demonstração. Pela Observação.9 e pela propriedade de conúcleo, encontramos um morfismo g fazendo o diagrama comutativo acima, onde m é mono. Pela Definição 4., encontramos g desejado 4.6. Definição. Seja A C, seja I Kom + C com I i = para todo i < e seja ε : A I um morfismo. Dizemos que I é uma resolução de A (denotamos A ε I ) se a sequência A ε I I... é exata. Se, além disso, I i for injetivo para todo i, dizemos que a resolução de A é injetiva. (O conceito dual ao de resolução injetiva se chama resolução projetiva de A.) 4.7. Lema. Seja A ε R A ε uma R R... resolução de A e seja B η I uma f f f resolução injetiva de B. Então todo morfismo f : A B induz um morfismo entre B η I I... complexos f : R I tal que o diagrama à direita é comutativo. Mais ainda, quaisquer dois morfismos f, f : R I induzidos por f são homotópicos. Demonstração. Construímos f indutivamente pelo Lema 4.5. Partimos de g := ηf e obtemos f := g. Para obter f n+, apliquemos o Lema 4.5 S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 5 /
6 ao morfismo g := di n f n. Precisamos encontrar uma homotopia entre dois morfismos f e f induzidos por f. Fazendo a diferença f f, podemos supor que f =. Seja f : R I induzido por f =. Construímos indutivamente morfismos h i : R i I i que fazem a homotopia f. Inicialmente, para i, definimos h i : R i por h i :=. Suponhamos que existam morfismos h i : R i I i, i n, tais que f i = h i+ dr i + d i I hi para todo i n. Apliquemos o Lema 4.5 ao morfismo g := f n d n I hn observando que (f n d n I hn )d n R = f n d n R d n I (f n d n I hn ) = f n d n R d n I f n =. Fazendo h n+ := g, resta observar que f n d n I hn = g = gdr n = hn+ dr n a m a p a γ α i r x x a m a p a γ ε α i j i r π r x x x S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 6 /
7 4.8. Lema. Seja dado o diagrama acima à esquerda com a linha e as colunas exatas e com i injetivo. Então ele pode ser completado ao diagrama comutativo acima à direita com linhas e colunas exatas, onde j e π são a injeção e a projeção do biproduto. Demonstração. Pela Definição 4., existe um β : a i tal que γ = βm. Pela propriedade do produto, os morfismos β e αp : a r induzem o morfismo ε : a i r. Para a projeção π : i r i, temos π εm = βm = γ = π jγ e πεm = αpm = = πjγ. Pela propriedade do produto, εm = jγ. Pela construção de ε, temos αp = πε. Fazendo x := Co ε e observando que x = Co γ e x = Co α, resta só aplicar o Lema. (da serpente) 4.9. Observação. No diagrama comutativo à direita a sequência horizontal é exata se e só se as sequências x diagonais são exatas, onde os x i s são escolhidos para r r decompor as setas r i r i em epi e mono. r Demonstração. O fato segue da Definição.8 e da Observação.9 x S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 7 /
8 Isto permite pensar numa sequência exata como sendo formada por um ziguezague de sequências curtas exatas, como no diagrama à direita. u p 4.. Lema. Seja A A A uma sequência exata, seja ε A I uma resolução injetiva ε e seja A R A u A p A x x... r r r... x x uma resolução arbitrária. Para n, definamos R n := I n Rn. Então existe uma resolução A ε ε ε ε R com as componentes indicadas acima tal que o diagrama à esquer- I j R π R da é comutativo, onde os morfismos j e π são formados pelas injeções j n : I n I n Rn e pelas projeções πn : I n Rn R n, respectivamente. Demonstração. Pela Observação 4.9, podemos decompor todo d n I, n >, como I n X n I n, onde X n n = Im d I = Ker d n I. Do mesmo modo, decompomos todo d n R como R n X n Rn, onde S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 8 /
9 X n n = Im d R = Ker d n R. Aplicando o Lema 4.8 ao diagrama em baixo A u A p A A u A p A ε ε ε ε ε I R I j R π R X X k X X X à esquerda, obtemos o diagrama acima à direita e, em particular, um objeto X e morfismos ε : A R e k : R X. Agora podemos aplicar o Lema 4.8 à terceira linha do diagrama acima à direita e assim por X n X n X n X n X n X n l n I n R n I n j n R n π n R n X n+ X n+ k n X n+ X n+ X n+ S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 9 /
10 diante... Indutivamente, aplicando o Lema 4.8 ao diagrama acima à esquerda, obtemos o diagrama acima à direita e, em particular, um objeto X n+ e morfismos l n : X n Rn e kn : R n X n+. Fazendo := l n k n, pela Observação 4.9, obtemos a resolução desejada d n R ε A R. As comutatividades dos diagramas obtidos implicam que j e π são morfismos induzidos por m e p, respectivamente ε 4.. Observação. Sejam A i i R i, i =,,, A u A p resoluções tais que R n = Rn Rn e suponhamos A que as injeções u n : R n ε ε ε Rn Rn e as projeções R u R p R p n : R n Rn Rn formem morfismos u : R R e p : R R de modo que o diagrama à esquerda seja comutativo e com as linhas exatas. Utilizando a representação matricial (..) da Observação[., obtemos ] ] d n u n =, p n = [ R n ], ε = [ ε α p ] e d n R R = α n, onde [ R n d n R α : A R, αn : R n Rn+, αu = ε, d R α + α ε p = e d n+ R α n + α n+ d n R = para todo n. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
11 [ ] Demonstração. As igualdades u n R n = e p n = [ R n ] são, de fato, dadas. A comutatividade ε p = p ε significa que ε = [[ ε α p ]. A comutatividade ε u = u ε implica αu = ε. Escrevendo d n R = γ n α n δ n β ], n com α n : R n Rn+, β n : R n Rn+, γ n : R n Rn+ e δ n : R n Rn+, da comutatividade d n R p n = p n+ d n R concluímos que δ n = e que β n = d n R. A comutatividade u n+ d n R = d n R u n agora significa que γ n = d n R. Finalmente, as igualdades d R α + α ε p = e d n+ R α n + α n+ d n R = simplesmente expressam que d R ε = e d n+ R d n R = η j S j, j =,, uma resolução injetiva. Suponhamos que ε 4.. Lema. Sejam A i i R i, i =,,, B j η resoluções e seja B I no diagrama abaixo as linhas em cima sejam exatas e as faces de cima, de fundos, de frente, à esquerda e à direita sejam comutativas. Suponhamos também que R n = Rn Rn e S n = I n S n, que os morfismos u e v sejam formados pelas injeções respectivas e que os morfismos p e q sejam formados pelas projeções respectivas. Então existe um morfismo f : R S que faz todo o diagrama comutativo. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
12 A u A p A ε ε ε f f f R u R p R B v B q B f η f η f η I v q S S [ ] [ ] Demonstração. Pela Observação 4., u n R n =, v n I n =, p n = [ R n ], q n = [ S n ], ε = [ ε α p ], η = [ [ ] ] d n β η q, d n R R = α n d n, R [ ] d n d n I S = β n d n, onde α : A R S, β : B I, αn : R n Rn+, β n : S n I n+, αu = ε, βv = η, d R α + α ε p =, d I β + β η q =, d n+ R α n + α n+ d n R = e d n+ I β n + β n+ d n S = para todo n. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
13 [ Vamos procurar f na forma f n := f n g n f n ], onde g n : R n I n. É imediato que f n un = v n f n e f n pn = q n f n. Utilizando d n I f n = f n+ d n R d n S f n = f n+ d n R, vemos que as comutatividades restantes, η f = f ε e d n S f n = f n+ d n R, n, têm a forma βf = f α + g ε p, η qf = f ε p, d n I g n + β n f n = f n+ α n + g n+ d n R. É fácil verificar a segunda igualdade. Vamos utilizar a primeira e a última para determinar os g n s, reescrevendo as igualdades na forma g ε p = βf f α, g n+ d n R = d n I g n + β n f n f n+ α n. u ε p A sequência A A R é exata, pois a sequência u p A A A é exata e ε é mono. Para g := βf f α, temos gu = βf u f αu = βvf f ε = η f f ε =. Pelo Lema 4.5, existe d um g tal que g ε p = g = βf f α. A sequência A ε p R R R é ε exata, pois a sequência A R d R R é exata e p é epi. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 / e
14 Para g := d I g + β f f α, temos gε p = d I g ε p + β f ε p f α ε p = d I βf d I f α+β f ε p +f d R α = β η qf +β f ε p =. Pelo Lema 4.5, existe um g tal que g d R = g = d I g + β f f α. Vamos supor que já encontramos g,..., g n, n, satisfazendo as d n R igualdades acima. A sequência R n R n R n+ é exata. Para g := d n I g n + β n f n f n+ α n, temos gd n R = d n I (d n I g n + β n f n f nαn ) + β n d n f n + f n+ S d n R α n =, pois g n d n R = d n I g n + αn pela hipótese da indução. Pelo Lema 4.5, existe um β n f n f n g n+ : R n+ I n+ tal que g n+ d n R d n R = g = d n I g n + β n f n f n+ α n 4.. Definição. Dizemos que uma categoria C tem suficientes objetos injetivos se, para todo A C, existe um monomorfismo A I com I injetivo. Neste caso, todo objeto A C possui uma resolução injetiva. Realmente, pela hipótese, existe um A I mono com I injetivo. Seja X o conúcleo deste monomorfismo, isto é, a sequência A I X é exata. Pela hipótese, existe um X I mono com I injetivo... Finalmente, obtemos o diagrama comutativo abaixo, S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 4 /
15 A X A I I I... X X onde as setas horizontais são definidas pela composição das respectivas setas diagonais. As sequências curtas diagonais são exatas pela construção. Pela Observação 4.9, obtemos uma resolução injetiva de A Observação. Sejam F : C C um funtor covariante exato à f esquerda e A A A uma sequência exata em C. Então a Ff sequência FA FA FA é exata em C. Demonstração. Temos a decomposição f = mp com as sequências p m A A X e X A exatas. Portanto, as sequências FA FA FX e FX FA são exatas. Agora, Fp Fm a exatidão em FA da sequência com Ff segue da Proposição..4 S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 5 /
16 4.5. Teorema. Sejam C e C categorias, sendo C com suficientes objetos injetivos. Seja F : C C um funtor covariante exato à esquerda. Então existem funtores aditivos R n F : C C, n, tais que F R F e, para qualquer sequência E : A A A exata em C, existem morfismos δ n E : R n FA R n+ FA que fazem a sequência R n FA R n FA R n δe FA n R n+ FA... exata. Além disso, os morfismos δe n são naturais em E. Demonstração. Para todo A C, fixemos (arbitrariamente) A ε A I A, uma resolução injetiva de A. Sendo F aditivo, FI A Kom+ C. Definamos R n FA := H n FI A. Seja f : A B um morfismo em C. Pelo Lema 4.7, existe um morfismo induzido f : I A I B, único a menos de uma homotopia. Definamos R n Ff := H n Ff. Sendo F aditivo, ele preserva homotopias. Pelo Lema.4., H n Ff não depende da escolha de f. Sejam f : A B e g : B C morfismos em C e sejam f : I A I B e g : I B I C, respectivamente, morfismos induzidos. É fácil observar, olhando o diagrama abaixo à esquerda, que g f é induzido por gf. Portanto, R n F (gf ) = H n F (g f ) = (H n Fg )(H n Ff ) = (R n Fg)(R n Ff ). Claramente, I : I A A I A é induzido por A : A A. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 6 /
17 ε A A IA f f ε B B IB g g ε C C I C I A... f IB... g IC... F ε Fd A FA FI I A A FIA Ff Ff Ff F ε Fd B FB FI I B B FIB Daí, R n F =. Assim, R n F é um funtor. Para morfismos f, f : A B em C que induzem f, f : I A I B, respectivamente, podemos observar que f + f : I A I B é induzido por f + f. Sendo F aditivo e sendo, pelo Lema.., H n aditivo, concluímos que R n F (f + f ) = H n F (f + f ) = H n Ff + H n F f = R n Ff + R n Ff. Em outras palavras, R n F é aditivo. Provemos que F R F. A sequência A ε A IA IA é exata em C. Sendo F exato à esquerda (este é o único lugar onde utilizamos este fato), Fd I A a sequência FA F ε A FIA FIA é exata pela Observação 4.4. Claramente, B FI A =. Logo, co j FI : Z FI A H FI A é um isomorfismo. A d I A S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 7 /
18 Recordando que Z FI A = Ker Fd I A, obtemos um isomorfismo i A : FA H FI A = R FA. A naturalidade de i segue da unicidade de morfismos entre núcleos: qualquer morfismo f : A B induz um morfismo (não único) f : I A I B que, por sua vez, produz o diagrama comutativo acima à direita com linhas exatas. u p Seja E : A A A uma sequência exata em C. Apliquemos o Lema 4., fazendo I := I A, R := I A, ε i := ε Ai, i =,. ε Obtemos uma resolução A R, injetiva pelo Lema 4.4, e uma sequência exata de complexos I j A R π I A. Além disso, a exatidão da sequência de complexos é uma consequência das decomposições R n = I A n IA n. Sendo F aditivo, a sequência de complexos FI Fj A FR F π FI A é exata. Logo, pelo Teorema.5, obtemos a sequência longa exata de cohomologias R n H FA n Fj H n FR H n F π R n δ FA n R n+ FA... Para definir δe n := δn, é necessário verificar que δ n independe da escolha de R (não é única a escolha de operadores de bordo em R ). Seja S qualquer outra resolução deste tipo. Então, utilizando o Lema 4. com B i := A i, S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 8 /
19 f i := Ai, i =,,, f :=, f :=, aplicando ao diagrama de resoluções obtido o funtor F e passando às sequências longas de cohomologias, concluímos que δ n independe da escolha de R. A u p j R A A A A u π I A f g I A A p u I p A Consideremos, em C, o diagrama comutativo à esquerda. Então, pelo Lema 4.7, no diagrama de resoluções injetivas à direita, temos morfismos j, π, u, p, f, g induzidos por u, p, u, p, A, A, respectivamente. Pelo Lema 4.7, o diagrama de resoluções é comutativo a menos de homotopias. Em particular, g f R e f g H n FR I. Apliquemos ao diagrama de resoluções H n Fj A H n F π o funtor F. Sendo F aditivo, o diagrama R n FA continua sendo comutativo a menos de homotopias. Apliquemos agora o funtor H n H n Ff H n Fg R n FA. R n Fu R n Fp Pelo Lema.4., obtemos o diagrama comutativo à direita, onde H n Ff e H n Fg são isomorfismos (um é o inverso R n FA do S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 9 /
20 outro). Assim, a sequência longa exata R n H FA n Fj H n FR δ n E H n F π R n FA R n+ FA... gera a sequência longa exata R n FA R n Fu R n R FA n Fp R n δe FA n R n+ FA... Resta mostrar que δe n é natural em E. Consideremos um morfismo de sequências curtas exatas em C, digamos, o que está apresentado pela face em cima do diagrama do Lema 4.. Façamos R := I A, R := I A, I := I B, S := I B. Pelo Lema 4., podemos encontrar R e S de modo que as condições do Lema 4. sejam satisfeitas. Pelos Lema 4. e Teorema.5, obtemos a naturalidade desejada 4.6. Definição. Sejam C e C categorias, sendo C com suficientes objetos injetivos, e seja F : C C um funtor covariante exato à esquerda. Os funtores R n F : C C construídos acima são chamados funtores derivados à direita de F. Seja G : C C um funtor covariante exato à direita, sendo C com suficientes objetos projetivos (isto significa que, para todo A C, existe um epimorfismo P A com P projetivo). De forma análoga à que fizemos acima, podemos definir os funtores derivados à esquerda de G, Ln GA := H n GP A, onde, para todo A C, fixamos (arbitrariamente) uma resolução projetiva P ε A A A. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
21 4.7. Definição. Sejam C, C categorias. Um δ-funtor covariante de C para C é uma coleção de funtores covariantes F = {F n : C C n } m p tal que, para toda sequência curta exata E : A A A em C e para todo n, existem morfismos δf n,e : F n A F n+ A que satisfazem as condições seguintes: A sequência longa l F E : F F m A F A é exata. F p F A δf,e... δ n F...,E F n F n m A F n A F n p F n A δf n,e... Para todo morfismo h : E E entre sequências curtas exatas em C E : A A A F n δf n A,E F n+ A h h h h E : A A A F n h F n+ h F n A δf n,e e para todo n, o quadrado à direita é comutativo. F n+ A Em outras palavras, δf n,e é natural em E. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
22 F n A δf n,e F n+ A αa n α n+ A G n δg n A,E G n+ A esquerda é comutativo. Um morfismo α : F G entre δ-funtores é uma coleção de transformações naturais α = {αn : F n G n n } tal que, para todo n e para toda sequência curta exata E : A A A em C, o quadrado à 4.8. Definição. Um δ-funtor covariante F : C C é chamado universal se, para qualquer outro δ-funtor covariante G : C C e para qualquer transformação natural α : F G, existe um único morfismo α : F G com α = α. É fácil construir uma categoria apropriada de δ-funtores, onde este conceito tem seu sentido usual. Claramente, para qualquer δ-funtor F, o funtor F é exato à esquerda. Daí, em particular, concluímos que, para todo funtor F exato à esquerda, existe (a menos de um isomorfismo) no máximo um δ-funtor universal F tal que F F. Se tal F existe, os funtores F n, n >, são chamados funtores satélites à direita de F Definição. Um funtor covariante F : C C é dito apagador se, para todo A C, existe um m : A A mono tal que Fm =. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
23 d a f a α f a d a α α g b g b α δ b d a f a α f a d a α α g b g b δ b α δ b δ b 4.. Lema. Suponhamos que, no cubo à esquerda, d seja epi e as faces esquerda, de cima, de baixo, de fundos e de frente sejam comutativas. Então a face direita também é comutativa. Suponhamos que, no cubo à direita, g seja mono e as faces esquerda, direita, de cima, de baixo e de fundos sejam comutativas. Então a face frontal também é comutativa. Demonstração. Basta observar que α f d = g α d para o cubo esquerdo e que g α d = g δα para o cubo direito, o que é imediato 4.. Teorema (Grothendieck). Seja F : C C um δ-funtor covariante. Se F n é apagador para todo n >, então F é universal. Demonstração. Seja G : C C um δ-funtor arbitrário e seja S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
24 α : F G uma transformação natural. Basta mostrar por indução sobre n que existem únicas transformações naturais α j : F j G j, j n, tais que α = α F i δf i e, para todo i < n A,E e qualquer sequência E : A F i+ A A A curta exata em C, o quadrado à direita é comutativo. αa i α i+ A A hipótese é óbvia para n =. G i δg i Seja A A,E G i+ C. Para definir α n+ A A, encontramos um m : A A mono tal que F n+ m =. Fazendo p := co m e A := Co m, m p obtemos uma sequência curta exata E : A A A. Sendo F um δ-funtor com F n+ m =, obtemos uma sequência exata F n F A n p F n δ n F A,E F n+ A. Pela hipótese de indução e por G ser F n F n p A F n δf n A,E F n+ A αa n αa n α n+ A,E G n G n p A G n δg n A,E G n+ A um δ-funtor, o diagrama acima é comutativo e com linhas exatas. Sendo δf n,e = co F n p, encontramos um único morfismo α n+ A,E : F n+ A G n+ A que faz o diagrama comutativo. Já temos a S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 4 /
25 unicidade de α n+. Consideremos agora uma outra sequência curta exata E : A m A p A com m apagado por F n+, isto é, E : A m A p A h h h h E : A m A p A F n+ m =. Seja h : E E um morfismo (vide o diagrama acima). Então, como acima, obtemos um morfismo α n+ F n+ A F n A δf n,e A,E : F n+ A F n h F n+ h G n+ A. No α n F n δf n A A cubo à direita, δf n,e F n+ A α n+,e é epi, A,E a face esquerda é comutativa por α n ser transformação natural, as faces de ci- G n+ A αa n G n A δg n,e ma e de baixo são comutativas por F e G serem δ- G n+ h G n h α n+ A,E G n δg n funtores e as faces de fundos e de frente são comutativas pela construção. Aplicando o Lema A,E G n+ A 4. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 5 /
26 (cubo esquerdo), obtemos a comutatividade na face direita. Utilizando o fato obtido, provemos que α n+ A,E independe da escolha da sequência E. Realmente, seja E m : A A p A uma outra sequência curta exata com F n+ m =. Façamos m A A A := A A A e m := h m = h m (vide o diagrama à direita). Pela Proposição.6.8, h m é h mono. Logo, m é mono. De F n+ m = segue que A h F n+ m =. Definamos p, h A A A e h que fazem o diagrama abaixo à esquerda com linhas exatas e comutativo. Assim, obtemos dois morfismos entre sequências curtas exatas E E h h E. Aplicando o fato obtido acima a cada morfismo e levando em conta que h = h = A, obtemos A m A p A A h h A m A p A A h h α n+ A,E = αn+ A,E = α n+ A,E. De maneira semelhante, é fácil provar que α n+ é natural: podemos completar qualquer morfismo h : A A a um morfismo entre sequências A m A p A exatas curtas h : E E com F n+ m = e F n+ m =. Com efeito, tomemos primeiramente uma sequência curta S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 6 /
27 exata E : A m A h m A p A com F n+ m =. Como acima, partindo de A A, podemos fazer A A h A A A. Sendo m mono, h é mono pela Proposição.6.8. Existe um monomorfismo m : A A A A com F n+ m =. Resta fazer m := m h, h := m h e aplicar o fato obtido. Finalmente, provemos que α n+ A δf n,e = δn G,E αn A para toda sequência m p curta exata E : A A A. Para isto, construímos uma sequência curta exata E m : A A p A com F n+ m = e um morfismo h : E E com h := A. Primeiramente, como acima, encontramos um monomorfismo m : A A com F n+ m =. Par- m m tindo de A A A, podemos fazer A A h A A A. Sendo m e m monos, pela Proposição.6.8, h e h são monos. Portanto, obtemos o monomorfismo desejado m := h m = h m : A A := A A A (note que F n+ m = implica F n+ m = ). No cubo em baixo, G n+ h é mono, pois h = A, as faces esquerda e direita são comutativas por α n e αn+ serem transformações naturais, as faces de cima e de baixo são comutativas por F e G serem h h S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 7 /
28 δf n,e F n+ A F n A F n h F n+ h F n δ n αa n F A,E F n+ A α n+ A αa n G n A δg n,e G n+ A G n h α n+ A G n+ h G n δg n A,E G n+ A δ-funtores e a face de fundos é comutativa pela construção de α n+ A (recorde que F n+ m = ). Pelo Lema 4. (veja cubo direito), a face frontal é comutativa m 4.. Observação. Seja A A p A uma sequência curta exata tal que πm = A para algum π : A A. Então a sequência é isomorfa à sequência A j A A π A A h A m A p A A S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 8 /
29 j π do biproduto A A A A. Demonstração. Consideremos o diagrama acima, onde h é induzido por π e p, isto é, π h = p e π h = π. Temos π hm = πm = A = π j e π hm = pm = = π j. Pela propriedade do produto, hm = j. Sendo o diagrama comutativo, pelo Lema. (da serpente), h é um isomorfismo Da Observação 4. segue que toda sequência curta exata m I B p C com I injetivo é isomorfa à sequência do biproduto (aplique a Definição 4. para a := I, b := B, i := I, γ := I ). Por indução, daí segue que qualquer resolução injetiva de um objeto injetivo I é isomorfa à resolução do tipo I I I I I... Aplicando a esta resolução o funtor H n F com n >, temos. Em outras palavras, R n FI = se n > e I for injetivo. Consequentemente, pelo Teorema 4., obtemos o 4.. Corolário. Sejam C e C categorias, sendo C com suficientes objetos injetivos, e seja F : C C um funtor covariante exato à esquerda. Então R F é um δ-funtor universal. Em particular, se vamos construir o δ-funtor R F fixando outras resoluções injetivas, obtemos um δ-funtor isomorfo. S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 9 /
30 Neste sentido, R F independe da escolha de resolução Definição. Sejam C e C categorias, C com suficientes objetos injetivos, e seja F : C C um funtor covariante exato à esquerda. Um objeto A C se chama F -acíclico se, para todo n >, temos R n FA =. Uma resolução A A é dita resolução F -acíclica de A se todo A i é F -acíclico Observação. Podemos calcular R n F utilizando resoluções acíclicas: para qualquer resolução acíclica A A, temos R n FA H n FA para todo n. Demonstração. A resolução A A é um ziguezague de sequências curtas exatas X n mn A n pn X n+, n, onde X A. Cada uma dessas sequências induz sua sequência exata longa. Devido a R n FA k = para todos n > e k, obtemos R n FX k+ R n+ FX k. Consequentemente, R n FA R n FX R FX n para todo n >. Além disso, a sequência FX n Fmn FA FX n R FX n é exata para todo n > (pois R FA n = e R F F ). Logo, R n FA R FX n Co Fp n para todo n >. n Fpn S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
31 Para qualquer complexo C, temos d n C = (ker d C n )jn C πn C (vide o início da subseção.). Por definição, H n C = Co jc n. Sendo πn C epi, Co jc n Co(j C n πn C ). Assim, H n C Co h n, onde hc n é o único morfismo tal que d n C = (ker d C n )hn C. Resta observar que, para n >, temos a decomposição d n FA = (Fmn )(Fp n ), onde Fm n = ker dfa n pela Observação 4.4 S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
32 Exercícios S. Anan in (ICMC) categorias 6//5 5//5 /
Categorias, álgebra homológica, categorias derivadas
Categorias, álgebra homológica, categorias derivadas slides de aula Sasha Anan in ICMC, USP, São Carlos 25//205 09/2/205 5. Categorias derivadas 5.. Categoria de frações. Seja C uma categoria e seja S
Leia maisCategorias, álgebra homológica, categorias derivadas
Categorias, álgebra homológica, categorias derivadas slides de aula Sasha Anan in ICMC, USP, São Carlos 02/09/2015 07/10/2015 2. O lema de Yoneda, funtores representáveis, funtores adjuntos, categorias
Leia maisCategorias, álgebra homológica, categorias derivadas
Categorias, álgebra homológica, categorias derivadas slides de aula Sasha Anan in ICMC, USP, São Carlos 17/08/2015 02/09/2015 Procurando sentido, achei somente uma forma. Um porco triste, 2015 1. Categorias,
Leia maisSobre Sequências Espectrais
Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Programa de Pós Graduação em Matemática Mestrado em Matemática Sobre Sequências Espectrais Rafael Ferreira Holanda João Pessoa PB
Leia maisÁLGEBRA LINEAR. NOTAS DE AULAS (ICMC-USP SÃO CARLOS) 2 o semestre de 2015
ÁLGEBRA LINEAR. NOTAS DE AULAS (ICMC-USP SÃO CARLOS) 2 o semestre de 2015 1. Notação de aplicações e conjuntos Sejam A e B dois conjuntos de natureza qualquer. Uma aplicação f : A B de A para B é uma lei
Leia maisx B A x X B B A τ x B 3 B 1 B 2
1. Definição e exemplos. Bases. Dar uma topologia num conjunto X é especificar quais dos subconjuntos de X são abertos: Definição 1.1. Um espaço topológico é um par (X, τ) em que τ é uma colecção de subconjuntos
Leia maisProvas de Análise Real - Noturno - 3MAT003
Provas de 2006 - Análise Real - Noturno - 3MAT003 Matemática - Prof. Ulysses Sodré - Londrina-PR - provas2006.tex 1. Definir a operação ϕ entre os conjuntos A e B por ϕ(a, B) = (A B) (A B). (a) Demonstrar
Leia maisReticulados e Álgebras de Boole
Capítulo 3 Reticulados e Álgebras de Boole 3.1 Reticulados Recorde-se que uma relação de ordem parcial num conjunto X é uma relação reflexiva, anti-simétrica e transitiva em X. Um conjunto parcialmente
Leia mais1 Noções preliminares
Álgebras, subálgebras e endomorfirsmos Ana Cristina - MAT/UFMG Durante este texto, vamos considerar F um corpo de característica zero. Iniciaremos com algumas definições da teoria de anéis que serão importantes
Leia maisCohomologia de Grupos e Algumas
Campus de São José do Rio Preto Cohomologia de Grupos e Algumas Aplicações Francielle Rodrigues de Castro Orientadora: Profa. Dra. Ermínia de Lourdes Campello Fanti Dissertação apresentada ao Instituto
Leia mais1.1 Conjuntos parcialmente ordenados (c.p.o. s)
Capítulo 1 PRELIMINARES Neste primeiro capítulo podemos encontrar algumas definições e proposições que para além de nos familiarizar com a notação que iremos utilizar também têm como finalidade a referência
Leia maisDANIEL V. TAUSK. se A é um subconjunto de X, denotamos por A c o complementar de
O TEOREMA DE REPRESENTAÇÃO DE RIESZ PARA MEDIDAS DANIEL V. TAUSK Ao longo do texto, denotará sempre um espaço topológico fixado. Além do mais, as seguintes notações serão utilizadas: supp f denota o suporte
Leia maisNotas sobre os anéis Z m
Capítulo 1 Notas sobre os anéis Z m Estas notas complementam o texto principal, no que diz respeito ao estudo que aí se faz dos grupos e anéis Z m. Referem algumas propriedades mais específicas dos subanéis
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ EDSON MINORU SASSAKI. Descrição dos Objetos Galois sobre uma Álgebra de Hopf Associada a um Conjunto de Dados de Grupo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ EDSON MINORU SASSAKI Descrição dos Objetos Galois sobre uma Álgebra de opf Associada a um onjunto de Dados de Grupo URITIBA 2014 EDSON MINORU SASSAKI Descrição dos Objetos
Leia mais= f(0) D2 f 0 (x, x) + o( x 2 )
6 a aula, 26-04-2007 Formas Quadráticas Suponhamos que 0 é um ponto crítico duma função suave f : U R definida sobre um aberto U R n. O desenvolvimento de Taylor de segunda ordem da função f em 0 permite-nos
Leia maisTOPOLOGIA ALGÉBRICA: GRUPO FUNDAMENTAL
TOPOLOGIA ALGÉBRICA: GRUPO FUNDAMENTAL Mauricio A. Vilches Departamento de Análise IME-UERJ 2 Copyright by Mauricio A. Vilches Todos os direitos reservados Proibida a reprodução parcial ou total 3 PREFÁCIO
Leia maisALGA I. Bases, coordenadas e dimensão
Módulo 5 ALGA I. Bases, coordenadas e dimensão Contents 5.1 Bases, coordenadas e dimensão............. 58 5.2 Cálculos com coordenadas. Problemas......... 65 5.3 Mudanças de base e de coordenadas..........
Leia maisO espaço das Ordens de um Corpo
O espaço das Ordens de um Corpo Clotilzio Moreira dos Santos Resumo O objetivo deste trabalho é exibir corpos com infinitas ordens e exibir uma estrutura topológica ao conjunto das ordens de um corpo.
Leia maisAplicar as propriedades imediatas dos homomorfismos de grupos. Aplicar os teoremas dos homomorfismos na relação de problemas.
Aula 06 HOMOMORFISMOS DE GRUPOS META Apresentar o conceito de homomorfismo de grupos OBJETIVOS Reconhecer e classificar os homomorfismos. Aplicar as propriedades imediatas dos homomorfismos de grupos.
Leia maisMauricio A. Vilches Departamento de Análise IME-UERJ
INTRODUÇÃO À TOPOLOGIA ALGÉBRICA Mauricio A. Vilches Departamento de Análise IME-UERJ 2 Copyright by Mauricio A. Vilches Todos os direitos reservados Proibida a reprodução parcial ou total 3 PREFÁCIO Um
Leia maisTeoria dos Conjuntos. (Aula 6) Ruy de Queiroz. O Teorema da. (Aula 6) Ruy J. G. B. de Queiroz. Centro de Informática, UFPE
Ruy J. G. B. de Centro de Informática, UFPE 2007.1 Conteúdo 1 Seqüências Definição Uma seqüência é uma função cujo domíno é um número natural ou N. Uma seqüência cujo domínio é algum número natural n N
Leia maisNotas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes
Notas Sobre Sequências e Séries 2015 Alexandre Fernandes Limite de seqüências Definição. Uma seq. (s n ) converge para a R, ou a R é limite de (s n ), se para cada ɛ > 0 existe n 0 N tal que s n a < ɛ
Leia maisA DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS.
A DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS. SANDRO MARCOS GUZZO RESUMO. A construção dos conjuntos numéricos é um assunto clássico na matemática, bem como o estudo das propriedades das operações
Leia maisNo que segue, X sempre denota um espaço topológico localmente compacto
O TEOREMA DE REPRESENTAÇÃO DE RIESZ PARA MEDIDAS DANIEL V. TAUSK No que segue, sempre denota um espaço topológico localmente compacto Hausdorff. Se f : R é uma função, então supp f denota o{ suporte (relativamente
Leia maisO Teorema de Peano. f : D R n. uma função contínua. Vamos considerar o seguinte problema: Encontrar um intervalo I R e uma função ϕ : I R n tais que
O Teorema de Peano Equações de primeira ordem Seja D um conjunto aberto de R R n, e seja f : D R n (t, x) f(t, x) uma função contínua. Vamos considerar o seguinte problema: Encontrar um intervalo I R e
Leia maisAlgumas considerações sobre homotopia e homologia
Algumas considerações sobre homotopia e homologia Jessica Cristina Rossinati Rodrigues da Costa Maria Gorete Carreira Andrade Resumo A Topologia Algébrica pode, intuitivamente, ser definida como sendo
Leia maisApostila Minicurso SEMAT XXVII
Apostila Minicurso SEMAT XXVII Título do Minicurso: Estrutura algébrica dos germes de funções Autores: Amanda Monteiro, Daniel Silva costa Ferreira e Plínio Gabriel Sicuti Orientadora: Prof a. Dr a. Michelle
Leia maisTeorema de Sarkovsky
Teorema de Sarkovsky Yuri Lima 8 de janeiro de 2008 Resumo Provaremos um teorema, provado pelo matemático ucraniano A. Sarkovsky em [4] que, em poucas palavras, afirma que Período 3 implica Caos, no seguinte
Leia mais3 Fibrados de Seifert de Dimensão Três
3 Fibrados de Seifert de Dimensão Três Um fibrado de Seifert de dimensão três é uma folheação por círculos numa variedade de dimensão três e pode ser visto como um fibrado sobre uma orbifold de dimensão
Leia mais1. Operações com vetores no espaço
Capítulo 10 1. Operações com vetores no espaço Vamos definir agora as operações de adição de vetores no espaço e multiplicação de um vetor espacial por um número real. O processo é análogo ao efetuado
Leia mais1 A Álgebra do corpo dos números complexos
Números Complexos - Notas de Aulas 1 1 A Álgebra do corpo dos números complexos 1.1 Preliminares Suponhamos fixado no plano um sistema retangular de coordenadas. Como usual, designaremos os pontos do planos
Leia maisDimensão de módulos livres sobre anéis comutativos
Dimensão de módulos livres sobre anéis comutativos M. Luísa Galvão Centro de Álgebra Universidade de Lisboa Av. Prof. Gama Pinto 2, 1649-003 Lisboa, Portugal e-mail: mlgalvao@ptmat.fc.ul.pt Pedro J. Freitas
Leia maisO Grupo Fundamental. Estela Garcia Maringá PR, Brasil
O Grupo Fundamental Estela Garcia Maringá PR, Brasil Abstract In topology, equivalent topological spaces are called homeomorphic topological spaces, and they share the same topological properties, which
Leia maisTeoria das Categorias. Maria Manuel Clementino, 2011/12
Teoria das Categorias Maria Manuel Clementino, 2011/12 2011/2012 1 Categorias 1.1 Definição. Uma categoria C consiste em: uma classe de objectos A, B, C,... para cada par (A, B) de objectos de C, um conjunto
Leia maisUm algoritmo para estimar o segundo grupo de homologia de algum grupo finitamente apresentado
Um algoritmo para estimar o segundo grupo de homologia de algum grupo finitamente apresentado VIEIRA, Flávio Pinto; BUENO, Ticianne Proença Adorno, SERCONECK, Shirlei Instituto de Matemática e Estatística,
Leia mais1 Congruências de Grau Superior. Dado um polinômio f(x) Z[x] e um número natural n, vamos estudar condições para que a congruência. f(x) 0 (mod n).
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 10 Congruências de Grau Superior 1 Congruências de Grau Superior Dado um polinômio f(x Z[x] e um número
Leia maisÁlgebra Linear Contra-Ataca
Contra-Ataca Prof Afonso Paiva Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP São Carlos Cálculo Numérico SME0104 Operações elementares Operações
Leia maisDefinimos a soma de seqüências fazendo as operações coordenada-a-coordenada:
Aula 8 polinômios (Anterior: chinês. ) 8.1 séries formais Fixemos um anel A. Denotaremos por A N o conjunto de todas as funções de N = {, 1, 2,... } a valores em A. Em termos mais concretos, cada elemento
Leia maisGrupos: Resumo. Definição 1.1 Um grupo é um conjunto G juntamente com uma operação binária. G G G (a, b) a b. (a b) c = a (b c) a e = e a = a
1 Grupos: Resumo 1 Definições básicas Definição 1.1 Um grupo é um conjunto G juntamente com uma operação binária que satisfaz os seguintes três axiomas: 1. (Associatividade) Para quaisquer a, b, c G, G
Leia maisCapítulo 2. Ortogonalidade e Processo de Gram-Schmidt. Curso: Licenciatura em Matemática
Capítulo 2 Ortogonalidade e Processo de Gram-Schmidt Curso: Licenciatura em Matemática Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves de Melo Disciplina: Álgebra Linear II Unidade II Aula
Leia maisINE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA
INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/42 7 - ESTRUTURAS ALGÉBRICAS 7.1) Operações Binárias
Leia maisGrupos livres e apresentações, grupos hopfianos e grupos residualmente finitos
Grupos livres e apresentações, grupos hopfianos e grupos residualmente finitos Bárbara Lopes Amaral Professora Ana Cristina Vieira Tópicos Especiais em Teoria de Grupos Belo orizonte Dezembro de 2010 Grupos
Leia maisResumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios sugeridos
MAT 1351 Cálculo para funções uma variável real I Curso noturno de Licenciatura em Matemática 1 semestre de 2016 Docente: Prof. Dr. Pierluigi Benevieri Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios
Leia maisUm estudo sobre as álgebras hereditárias por partes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Yohny Ferney Calderón Henao Um estudo sobre as álgebras hereditárias por partes Curitiba, 2013. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Yohny Ferney Calderón Henao Um estudo sobre
Leia maisInvariância da integral por homotopia, fórmula de Cauchy e séries de Taylor
Invariância da integral por homotopia, fórmula de Cauchy e séries de Taylor Roberto Imbuzeiro Oliveira 6 de Abril de 20 Preliminares Nestas notas, U C sempre será um aberto e f : U C é contínua. Duas curvas
Leia maisMaterial Teórico - Módulo de Função Exponencial. Primeiro Ano - Médio. Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M.
Material Teórico - Módulo de Função Exponencial Gráfico da Função Exponencial Primeiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 0 de dezembro de 018 1 Funções convexas
Leia maisObjetivos. em termos de produtos internos de vetores.
Aula 5 Produto interno - Aplicações MÓDULO 1 - AULA 5 Objetivos Calcular áreas de paralelogramos e triângulos. Calcular a distância de um ponto a uma reta e entre duas retas. Determinar as bissetrizes
Leia mais(versão preliminar) exceto possivelmente para x = a. Dizemos que o limite de f(x) quando x tende para x = a é um numero L, e escrevemos
LIMITE DE FUNÇÕES REAIS JOSÉ ANTÔNIO G. MIRANDA versão preinar). Revisão: Limite e Funções Continuas Definição Limite de Seqüências). Dizemos que uma seqüência de números reais n convergente para um número
Leia mais2.3- Método Iterativo Linear (MIL)
.3- Método Iterativo Linear (MIL) A fim de introduzir o método de iteração linear no cálculo de uma raiz da equação (.) f(x) = 0 expressamos, inicialmente, a equação na forma: (.) x = Ψ(x) de forma que
Leia maisCÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior
Objetivos da Aula CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 4: Aproximações Lineares e Diferenciais. Regra de L Hôspital. Definir e calcular a aproximação linear
Leia maisLista permanente de exercícios - parte de Grupos. As resoluções se encontram nas notas de aula A1, A2, A3.
Lista permanente de exercícios - parte de Grupos. As resoluções se encontram nas notas de aula A1, A2, A3. 1. Seja x um elemento de ordem 24. Calcule a ordem de x 22, x 201, x 402, x 611 e x 1000. 2. Faça
Leia maisIntrodução à Teoria de Grupos Grupos cíclicos Grupos de permutações Isomorfismos
Observação Como para k > 1 se tem (a 1, a 2,..., a k ) = (a 1, a k )(a 1, a k 1 ) (a 1, a 2 ), um ciclo de comprimento par é uma permutação ímpar e um ciclo de comprimento ímpar é uma permutação par. Proposição
Leia maisCapítulo Coordenadas no Espaço. Seja E o espaço da Geometria Euclidiana tri-dimensional.
Capítulo 9 1. Coordenadas no Espaço Seja E o espaço da Geometria Euclidiana tri-dimensional. Um sistema de eixos ortogonais OXY Z em E consiste de três eixos ortogonais entre si OX, OY e OZ com a mesma
Leia maisMESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito
MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 2017.1 Gabarito Questão 01 [ 1,25 ] Determine as equações das duas retas tangentes à parábola de equação y = x 2 2x + 4 que passam pelo ponto (2,
Leia maisDepartamento de Matemática. Trabalho de Conclusão de Curso B Relatório Final. O Grupo Fundamental
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia Departamento de Matemática Trabalho de Conclusão de Curso B Relatório Final O Grupo Fundamental Aluna: Laís Alegria dos Santos.
Leia maisA Ideia de Continuidade. Quando dizemos que um processo funciona de forma contínua, estamos dizendo que ele ocorre sem interrupção.
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível 2 Prof. Marcelo Mendes Aula 5 A Ideia de Continuidade Quando dizemos que um processo funciona de forma contínua, estamos dizendo que ele ocorre sem
Leia maisGrupos Abelianos Bornológicos
Grupos Abelianos Bornológicos d. p. pombo jr. Conteúdo Introdução 17 1 Conjuntos bornológicos 18 2 Grupos abelianos: algumas construções básicas 21 3 Grupos abelianos bornológicos 25 4 Uma propriedade
Leia maisÁlgebra Linear Exercícios Resolvidos
Álgebra Linear Exercícios Resolvidos Agosto de 001 Sumário 1 Exercícios Resolvidos Uma Revisão 5 Mais Exercícios Resolvidos Sobre Transformações Lineares 13 3 4 SUMA RIO Capítulo 1 Exercícios Resolvidos
Leia maisEspaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais:
Espaços Euclidianos Espaços R n O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais: R n = {(x 1,..., x n ) : x 1,..., x n R}. R 1 é simplesmente o conjunto R dos números
Leia maisA Aljava de Módulos Inclinantes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA A Aljava de Módulos Inclinantes Danilo de Rezende Santiago Orientador: Danilo Dias da Silva São Cristóvão, 2017.. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Leia maisAula 12 HOMOMORFISMO DE ANÉIS PRÉ REQUISITOS. As aulas 6, 10 e 11. META. Estabelecer o conceito de Homomorfismo de Anéis.
Aula 12 HOMOMORFISMO DE ANÉIS META Estabelecer o conceito de Homomorfismo de Anéis. OBJETIVOS Reconhecer e classificar homomorfismos de anéis. Aplicar as propriedades básicas dos homomorfismos na resolução
Leia maisRepresentação de um conjunto de Matrizes Operações Produto de Matriz por escalar Transposição de Matrizes Simetrias Exercícios. Matrizes - Parte 1
Matrizes - Parte 1 Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2019.1 11 de julho de
Leia maisGRUPOS ALGUNS GRUPOS IMPORTANTES. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo
Professora: Elisandra Bär de Figueiredo GRUPOS DEFINIÇÃO 1 Sejam G um conjunto não vazio e (x, y) x y uma lei de composição interna em G. Dizemos que G é um grupo em relação a essa lei se (a) a operação
Leia mais3 Estabilidade dos Difeomorfismos Morse-Smale
3 Estabilidade dos Difeomorfismos Morse-Smale No último capítulo foi apresentado o nosso objeto de estudo (os difeomorfismos Morse-Smale) e a propriedade que estamos interessados em observar (Estabilidade
Leia maisOS TEOREMAS DE JORDAN-HÖLDER E KRULL-SCHMIDT (SEGUNDA VERSÃO)
! #" $ %$!&'%($$ OS TEOREMAS DE JORDAN-HÖLDER E KRULL-SCHMIDT (SEGUNDA VERSÃO) Neste texto apresentaremos dois teoremas de estrutura para módulos que são artinianos e noetherianos simultaneamente. Seja
Leia maisPARES DE SUBESPAÇOS EM R n. Luciana Cadar Chamone
PARES DE SUBESPAÇOS EM R n Luciana Cadar Chamone Monografia apresentada ao Departamento de Matemática do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais como parte dos requisitos para
Leia maisÁlgebra Linear Semana 04
Álgebra Linear Semana 04 Diego Marcon 17 de Abril de 2017 Conteúdo 1 Produto de matrizes 1 11 Exemplos 2 12 Uma interpretação para resolução de sistemas lineares 3 2 Matriz transposta 4 3 Matriz inversa
Leia maisIdeais em anéis de grupo
Ideais em anéis de grupo Allysson Gomes Dutra 19 de julho de 2014 Resumo: A proposta deste trabalho é apresentar algumas construções de ideais em um anel de grupos RG se utilizando de subgrupos normais
Leia maisA forma canônica de Jordan
A forma canônica de Jordan 1 Matrizes e espaços vetoriais Definição: Sejam A e B matrizes quadradas de orden n sobre um corpo arbitrário X. Dizemos que A é semelhante a B em X (A B) se existe uma matriz
Leia maisENFOQUE USANDO CORTES DE DEDEKIND
Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência c Publicação eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit CONSTRUÇÃO DOS REAIS: UM ENFOQUE
Leia maisMartino Garonzi. Universidade de Brasília. Segundo semestre 2016
INTRODUÇÃO À GEOMETRIA ALGÉBRICA Martino Garonzi Universidade de Brasília Segundo semestre 2016 1 Conteúdo Capítulo 1. Categorias 5 1. Categorias 5 2. Propriedades universais 9 3. Funtorialidade 13 4.
Leia maisPolinômio Mínimo e Operadores Nilpotentes
Capítulo 9 Polinômio Mínimo e Operadores Nilpotentes Curso: Licenciatura em Matemática Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Disciplina: Álgebra Linear II Unidade II Aula
Leia maisCapítulo 6. Operadores Ortogonais. Curso: Licenciatura em Matemática. Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo
Capítulo 6 Operadores Ortogonais Curso: Licenciatura em Matemática Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Disciplina: Álgebra Linear II Unidade II Aula 6: Operadores Ortogonais
Leia maisMódulo Tópicos Adicionais. Recorrências
Módulo Tópicos Adicionais Recorrências Módulo Tópico Adicionais Recorrências 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1 Considere a sequência definida por x 1 d e x n r + x n 1, para n > 1 Trata-se de uma
Leia maisUsando indução pode então mostrar-se o seguinte:
Proposição Sejam G e H grupos cíclicos finitos. Então G H é cíclico se e só se ord(g) e ord(h) forem primos entre si. Exercício Faça a demonstração da proposição anterior. Usando indução pode então mostrar-se
Leia maisMais uma aplicação do teorema de isomorfismo. Sejam G um grupo, H um subgrupo de G e N um subgrupo normal de
Obs: tem exercícios na página 6. Mais uma aplicação do teorema de isomorfismo. Sejam G um grupo, H um subgrupo de G e N um subgrupo normal de G. Seja HN = {hn : h H, n N}. Então HN G, H N H e H/H N = HN/N.
Leia maisTeoria da Medida e Integração (MAT505)
Teoria da Medida e Integração (MAT505) Modos de convergência V. Araújo Mestrado em Matemática, UFBA, 2014 1 Modos de convergência Modos de convergência Neste ponto já conhecemos quatro modos de convergência
Leia maisf(xnyn) = f(xyn) = f(xy) = f(x)f(y) = f(xn)f(yn).
Teoremas de isomorfismo. Teorema (Teorema de Isomorfismo). Seja f : A B um homomorfismo de grupos. Então A/ ker(f) = Im(f). Demonstração. Seja N := ker(f) e seja f : A/N Im(f), f(xn) := f(x). Mostramos
Leia maise tutor do Programa de Educação Tutorial/SESU Matemática UFMS Campus de Três Lagoas. E MAIL:
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 56 SOBRE A AÇÃO DE AUTOMORFISMOS DE GRUPOS Natália Caroline Lopes da Silva 1 ; Marco Antonio Travassos 2 ; Antonio
Leia maisi : V W V W é o produto tensorial de V e W se, ao considerarmos um outro espaço vetorial U sobre o mesmo corpo K e B também uma aplicação bilinear:
3 Produto Tensorial Sistemas quânticos individuais podem interagir para formarem sistemas quânticos compostos. Existe um postulado em Mecânica Quântica que descreve como o espaço de estados do sistema
Leia maisConceitos Básicos sobre Representações e Caracteres de Grupos Finitos. Ana Cristina Vieira. Departamento de Matemática - ICEx - UFMG
1 Conceitos Básicos sobre Representações e Caracteres de Grupos Finitos Ana Cristina Vieira Departamento de Matemática - ICEx - UFMG - 2011 1. Representações de Grupos Finitos 1.1. Fatos iniciais Consideremos
Leia maisRetas e círculos, posições relativas e distância de um ponto a uma reta
Capítulo 3 Retas e círculos, posições relativas e distância de um ponto a uma reta Nesta aula vamos caracterizar de forma algébrica a posição relativa de duas retas no plano e de uma reta e de um círculo
Leia maisLuís Fernando Schultz Xavier da Silveira. 12 de maio de 2010
Monóides e o Algoritmo de Exponenciação Luís Fernando Schultz Xavier da Silveira Departamento de Informática e Estatística - INE - CTC - UFSC 12 de maio de 2010 Conteúdo 1 Monóides Definição Propriedades
Leia maisTeoria de dualidade. Marina Andretta ICMC-USP. 19 de outubro de 2016
Teoria de dualidade Marina Andretta ICMC-USP 19 de outubro de 2016 Baseado no livro Introduction to Linear Optimization, de D. Bertsimas e J. N. Tsitsiklis. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0211 - Otimização
Leia maisINTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 7 ISOMORFISMO
INRODUÇÃO AO ESUDO DA ÁLGEBRA LINERAR CAPÍULO 7 ISOMORFISMO A pergunta inicial que se faz neste capítulo e que o motiva é: dada uma transformação linear : V W é possível definir uma transformação linear
Leia maisA derivada da função inversa, o Teorema do Valor Médio e Máximos e Mínimos - Aula 18
A derivada da função inversa, o Teorema do Valor Médio e - Aula 18 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 10 de Abril de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106
Leia maisAutovalores e Autovetores Determinante de. Motivando com Geometria Definição Calculando Diagonalização Teorema Espectral:
Lema (determinante de matriz ) A B A 0 Suponha que M = ou M =, com A e D 0 D C D matrizes quadradas Então det(m) = det(a) det(d) A B Considere M =, com A, B, C e D matrizes C D quadradas De forma geral,
Leia maisExercícios de revisão para a primeira avaliação Gabaritos selecionados
UFPB/CCEN/DM Matemática Elementar I - 2011.2 Exercícios de revisão para a primeira avaliação Gabaritos selecionados 1. Sejam p, q e r proposições. Mostre que as seguintes proposições compostas são tautologias:
Leia maisProdutos de potências racionais. números primos.
MATEMÁTICA UNIVERSITÁRIA n o 4 Dezembro/2006 pp. 23 3 Produtos de potências racionais de números primos Mário B. Matos e Mário C. Matos INTRODUÇÃO Um dos conceitos mais simples é o de número natural e
Leia maisde Interpolação Polinomial
Capítulo 10 Aproximação de Funções: Métodos de Interpolação Polinomial 101 Introdução A aproximação de funções por polinômios é uma das idéias mais antigas da análise numérica, e ainda uma das mais usadas
Leia maisUnidade 22 - Teorema espectral para operadores simétricos, reconhecimento de cônicas. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa
MA33 - Introdução à Álgebra Linear Unidade 22 - Teorema espectral para operadores simétricos, reconhecimento de cônicas A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa PROFMAT - SBM 10 de agosto
Leia maisParte II. Análise funcional II
Parte II Análise funcional II 12 Capítulo 5 Produto de Operadores. Operadores inversos Neste capítulo vamos introduzir a noção de produto de operadores assim como a de operador invertível. Para tal precisamos
Leia maisSequência de Auslander-Reiten para Álgebras de Hopf
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Fernando Araujo Borges Sequência de Auslander-Reiten para Álgebras de Hopf Curitiba, 2010. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Fernando Araujo Borges Sequência de Auslander-Reiten
Leia maisAnéis quocientes k[x]/i
META: Determinar as possíveis estruturas definidas sobre o conjunto das classes residuais do quociente entre o anel de polinômios e seus ideais. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de:
Leia maisDado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a
Exemplo (U(n)) Dado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a multiplicação módulo n é uma operação binária
Leia maisVamos começar relembrando algumas estruturas algébricas Grupos. Um grupo é um conjunto G munido de uma função
UMA INTRODUÇÃO A ÁLGEBRAS TIAGO MACEDO Resumo. Neste seminário vamos introduzir uma nova estrutura algébrica, álgebras. Começaremos recapitulando estruturas definidas em seminários anteriores. Em seguida,
Leia maisINE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA
INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/23 7 - ESTRUTURAS ALGÉBRICAS 7.1) Operações Binárias
Leia maisd(t x, Ty) = d(x, y), x, y X.
Capítulo 6 Espaços duais 6.1 Preliminares A análise funcional foi nos seus primórdios o estudo de funcionais. Assim, nos dias de hoje um princípio fundamental da análise funcional é a investigação de espaços
Leia mais) a sucessão definida por y n
aula 05 Sucessões 5.1 Sucessões Uma sucessão de números reais é simplesmente uma função x N R. É conveniente visualizar uma sucessão como uma sequência infinita: (x(), x(), x(), ). Neste contexto é usual
Leia maisIntrodução à Teoria dos Números Notas de Aulas 3 Prof Carlos Alberto S Soares
Introdução à Teoria dos Números 2018 - Notas de Aulas 3 Prof Carlos Alberto S Soares 1 Números Primos e o Teorema Fundamental da Aritmética Em notas anteriores já definimos os números primos, isto é, números
Leia mais