Relatório experimental 04: Magnetismo e eletromagnetismo.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relatório experimental 04: Magnetismo e eletromagnetismo."

Transcrição

1 Curso: Ciências da computação Disciplina: Física aplicada à computação Professor: Benhur Borges Rodrigues Relatório experimental 04: Magnetismo e eletromagnetismo. Grupo: Ederson Luis Posselt Fábio Legramanti Geovane Griesang Joel Reni Herdina Jônatas Tovar Shuler Ricardo Cassiano Fagundes Santa Cruz do Sul, 8 de Outubro de 2007.

2 Introdução Magnetismo Magnetismo é o ramo da Física que estuda os materiais magnéticos, ou seja, que estuda materiais capazes de atrair ou repelir outros. O magnetismo está intimamente ligado ao movimento dos elétrons nos átomos, pois uma carga em movimento gera um campo magnético. O número e a maneira como os elétrons estão organizados nos átomos constituintes dos diversos materiais é que vai explicar o comportamento das substâncias quando sobre influência de um campo magnético de uma segunda substância. A maneira para determinar se um material é magnético ou não é colocálo sobre a influência de um campo magnético (campo criado pelo movimento de cargas elétricas). Se aparecerem forças ou torques, se trata de uma substância magnética. Isso é verdadeiro para todas as substâncias, mas em algumas o efeito é bem mais evidenciado, e essas são chamadas de magnéticas. Assim, pode-se definir a indução de campo magnético como a força que este exerce perpendicularmente sobre uma carga unitária de velocidade, também igual a um. A expressão matemática desta relação, chamada de Lorentz, é: F = q v x B Em que a força F, a velocidade v e a indução B possuem caráter vetorial, a carga q é um número positivo ou negativo, e o símbolo x representa um produto vetorial que significa que a força resultante é perpendicular tanto à velocidade da partícula carregada como ao campo magnético visto como um conjunto de linhas na direção do vetor B em cada ponto do espaço. Os materiais magnéticos apresentam enorme gama de aplicações práticas: motores, alto-falantes, microfones, transdutores magnetostritivos, como

3 meio de registro magnético (memórias, discos rígidos, fitas magnéticas, etc.) ou registro magneto-óptico (discos ópticos regraváveis, etc.). Exemplos de aplicações com o uso do magnetismo. Materiais diamagnéticos são aqueles que são repelidos pelos ímãs. O campo magnético gerado pelo imã faz com que o movimento dos elétrons se altere, como se uma corrente elétrica estivesse passando pelo material, e assim gerando outro campo magnético. Esse campo se alinha em direção oposta ao do imã, e isso causa a repulsão. Os paramagnéticos são os materiais que não são atraídos pelos imãs. Eles possuem elétrons desemparelhados que se movem na direção do campo magnético, diminuindo a energia. Sem a influência do campo, o material mantém os spins de seus elétrons orientados aleatoriamente. Essa última frase é a que diferencia as substâncias paramagnéticas das ferromagnéticas. Essas últimas mantêm os spins de seus elétrons alinhados da mesma maneira, mesmo que sejam retiradas da influência do campo magnético. Esse alinhamento produz outro campo e por isso materiais ferromagnéticos são usados para produzir magnetos permanentes. Materiais ferromagnéticos são: O Ferro, o Níquel, o Cobalto e ligas que contenham, pelo menos um desses elementos. Os materiais diamagnéticos e paramagnéticos costumam ser classificados como não-magnéticos, pois seus efeitos, quando sob influência de um campo magnético, são muito pequenos. Já os ferromagnéticos são as substâncias magnéticas. É importante saber que campos magnéticos são diferentes de campos elétricos. Como já explicado, o primeiro se origina do movimento de cargas elétricas, enquanto que o campo elétrico surge apenas com uma carga, não importando seu momento. O campo magnético é perpendicular ao campo elétrico. O campo magnético terrestre, detectável por uma simples bússola, possui duas peculiaridades: sua irregularidade, dependente da latitude; e sua mudança gradual no tempo, conseqüência da variação contínua do eixo magnético. Segundo a teoria dinâmico-magnética, a origem do magnetismo terrestre está nas correntes elétricas do núcleo metálico do planeta, e sua

4 variabilidade indica que esse núcleo encontra-se em movimento, de modo que os rios de metal fundido assumem o papel de espirais condutoras que criam campos magnéticos. Até hoje não se pode afirmar com certeza as causa e a fonte de magnetismo terrestre, porém é sugerido por algumas teorias que existe um campo elétrico formado pela defasagem entre a parte interna líquida e o manto inferior sólido. Esta defasagem é ocasionada pelo movimento de rotação da Terra, sendo que as correntes elétricas geradas deste processo determinariam os campos magnéticos terrestres. Pode-se dizer que a variação do magnetismo está relacionada com a crosta terrestre, sendo que os minerais constituintes desta crosta que possuem alta quantidade de ferro bivalente terão um maior poder magnético. Eletromagnetismo Teoria desenvolvida por James Maxwell para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de campo eletromagnético. O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente elétrica. O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada aos ímãs. A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico (fenômeno conhecido por indução eletromagnética, mecanismo utilizado em geradores elétricos, motores e transformadores de tensão). Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. Devido a essa interdependência entre campo elétrico e campo magnético, faz sentido falar em uma única entidade chamada campo eletromagnético.

5 Esta unificação foi terminada por James Clerk Maxwell, e escrita em fórmulas por Oliver Heaviside,no que foi uma das grandes descobertas da Física no século XIX. Essa descoberta posteriormente levou a um melhor entendimento da natureza da luz, ou seja, pôde-se entender que a luz é uma propagação de uma perturbação eletromagnética, ou melhor, a luz é uma onda eletromagnética. As diferentes freqüências de oscilação estão associadas a diferentes tipos de radiação. Por exemplo, ondas de rádio têm freqüências menores, a luz visível tem freqüências intermediárias e a radiação gama tem as maiores freqüências. A teoria eletromagnética é muito usada na construção de geradores de energia elétrica, dentre estes destacam-se os alternadores ou geradores de corrente alternada, que propiciam maior rendimento que os de corrente contínua por não sofrerem perdas mediante atrito. A base do alternador é o eletroímã, núcleo em geral de ferro doce e em torno do qual se enrola um fio condutor revestido de cobertura isolante. O dispositivo gira a grande velocidade, de modo que os pólos magnéticos mudam de sentido e induzem correntes elétricas que se invertem a cada instante. Com isso, as cargas circulam várias vezes pela mesma seção do condutor. Os eletroímãs também são utilizados na fabricação de elevadores e instrumentos cirúrgicos e terapêuticos. Seu uso abrange diversos campos industriais, uma vez que os campos que geram podem mudar de direção e de intensidade Exemplo de aplicação do eletromagnetismo A teoria do eletromagnetismo foi o que permitiu o desenvolvimento da teoria da relatividade especial por Albert Einstein em 1905.

6 Sistema Internacional de Unidades para Eletromagnetismo Símbolo Nome da grandeza Nome da unidade Unidade Unidades base I Corrente elétrica ampère A A = W/V = C/s q Carga elétrica coulomb C A s V Diferença de potencial ou Potencial elétrico volt V J/C = kg m2 s 3 A 1 R, Z, X Resistência elétrica, Impedância, Reatância ohm Ω V/A = kg m2 s 3 A 2 ρ Resistividade ohm metro Ω m kg m3 s 3 A 2 P Potência elétrica watt W V A = kg m2 s 3 C Capacitância farad F C/V = kg 1 m 2 A2 s4 Elastância reciprocal farad F 1 V/C = kg m2 A 2 s 4 ε Permissividade farad por metro F/m kg 1 m 3 A2 s4 χe Suscetibilidade elétrica (Sem dimensão) - - G, Y, B Condutância, Admitância, Susceptância siemens S Ω 1 = kg 1 m 2 s3 A2 σ Condutividade siemens por metro S/m kg 1 m 3 s3 A2

7 B Campo magnético,densidade de fluxo magnético, Indução magnética tesla T Wb/m 2 = kg s 2 A 1 = N A 1 m 1 Φm Fluxo magnético weber Wb V s = kg m2 s 2 A 1 H Intensidade magnética ampère por metro A/m A m 1 Relutância ampère por weber A/Wb kg 1 m 2 s2 A2 L Indutância henry H Wb/A = V s/a = kg m2 s 2 A 2 µ Permeabilidade henry por metro H/m kg m s 2 A 2 χm Suscetibilidade magnética Sem dimensão

8 Referencial Histórico Magnetismo As civilizações antigas conheciam a magnetita, mineral que atrai o ferro. Até o início do século XVII tais fenômenos não haviam sido estudados de forma sistemática, o que foi feito pela primeira vez por William Gilbert, autor de De magnete (1600; Sobre os ímãs), que enunciou suas propriedades fundamentais e descobriu o campo magnético terrestre utilizando bússolas rudimentares. No final do século XVIII, Charles-Augustin de Coulomb elaborou para a magnetostática leis semelhantes às que regiam os movimentos de atração e repulsão entre cargas elétricas em repouso. Assim, postulou que uma força magnética era diretamente proporcional a grandezas que denominou unidades de magnetização, ou intensidades de pólo magnético, e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa os objetos imantados. No século XIX, em decorrência dos experimentos realizados pelo dinamarquês Hans Christian Orsted e pelo britânico Michael Faraday, e das expressões matemáticas do britânico James Clerk Maxwell, unificaram-se as leis da eletricidade e do magnetismo e esta passou a ser considerada uma manifestação das cargas elétricas em movimento. Hans Christian Ørsted (Rudkjoebing, 14 de agosto de 1777 Copenhague, 9 de março de 1851). Michael Faraday (Newington, Surrey, 22 de setembro de 1791 Hampton Court, 25 de agosto de 1867).

9 Eletromagnetismo A existência de forças naturais de origem elétrica e magnética fora observada em contextos históricos independentes, mas só na primeira metade do século XIX um grupo de pesquisadores conseguiu unificar os dois campos de estudo e assentar os alicerces de uma nova concepção da estrutura física dos corpos. No final do século XVIII Charles-Augustin de Coulomb e Henry Cavendish haviam determinado as leis empíricas que regiam o comportamento das substâncias eletricamente carregadas e o dos ímãs. Embora a similaridade entre as características dos dois fenômenos indicasse uma possível relação entre eles, só em 1820 se obteve prova experimental dessa relação, quando o dinamarquês Hans Christian Oersted, ao aproximar uma bússola de um fio de arame que unia os dois pólos de uma pilha elétrica, descobriu que a agulha imantada da bússola deixava de apontar para o norte, orientando-se para uma direção perpendicular ao arame. Pouco depois, André-Marie Ampère demonstrou que duas correntes elétricas exerciam mútua influência quando circulavam através de fios próximos um do outro. Apesar disso, até a publicação, ao longo do século XIX, dos trabalhos do inglês Michael Faraday e do escocês James Clerk Maxwell, o eletromagnetismo não foi - nem começou a ser - considerado um autêntico ramo da física. James Clerk Maxwell (13 June November 1879)

10 Curiosidades As árvores também são magnéticas como muitos materiais que mesmo que estejamos pensando, eles também podem ser magnéticos. O magnetismo nos ajuda em "praticamente" tudo no nosso cotidiano como: O computador, por exemplo, ele não é o que aparenta ser o que muita gente acha que ele é, pessoas pensam que o computador é um simples eletrodoméstico comum que só serve para jogar, pesquisar, ouvir e outras coisas que o computador faz, mas ele contém muitos materiais magnéticos que nos ajuda a produzir o que eu e muita gente também produz e vê. Dependendo de sua capacidade magnética, um ímã também pode atrair líquidos e gases. Por exemplo, se colocarmos uma bolha de sabão ente os pólos de um poderoso ímã em ferradura, a força magnética deste irá distender, por indução magnética, a bolha em direção aos pólos. Da mesma maneira, colocada entre os pólos de um ímã poderoso, a chama de uma vez muda sua direção habitual, mostrando-se sensível ao magnetismo.

11 Experimento 75: Balança corrente. Procedimento: O esquema do experimento já estava pré-montado. Penduramos a balança de um lado do pêndulo e ao bobina retangular do outro lado. Colocamos os cabos do multímetro em COM e A e a chave seletora em DCA para medimos a intensidade da corrente. Ligamos os cabos da fonte a bobina; Medimos a largura da bobina retangular; Em seguida executamos os passos a seguir 3 vezes e anotamos as medidas: o Com a fonte desligada, colocamos pesos na balança até atingir o equilíbrio; o Anotamos esta massa inicial colocada na balança; o Ajustamos a voltagem da fonte e anotamos o valor; o Ligamos a fonte e com o multímetro medimos e anotamos a intensidade da corrente; o Adicionamos mais pesos na balança até atingir o equilíbrio; o Anotamos o total das massas usadas para equilibrar com a fonte ligada; o Calculamos o valor do campo magnético B ; Com os resultados das 3 medidas calculamos uma média; Anotamos os resultados e as devidas conclusões. Resultados: Medida Voltagem Intensidade da corrente Massa com fonte desligada Massa com fonte ligada Diferença de massa 1ª 1,33 V 0,20 A 17 g 17 g 0 g 2ª 6,30 V 1,50 A 17 g 22 g 5 g 3ª 8,83 V 3,28 A 17 g 25 g 8 g Tabela dos resultados coletados Cálculos: r PesoAdicionado = F r M g = F m r r = i L B m r r = i L B g = 9,8m s L = 0, 2m 2 i = N i 0

12 N = 25espiras,8 25 0, Fórmula a ser usada: M = ( i ) B r 1ª Medida 2ª Medida 3ª Medida M = 0Kg, i 0, 2A 0 = 0 9,8 = 25 0,2 0, 2 B 0 =1 B B = 0T M = 0, 005Kg, i 1, 5A 0 = 0,005 9,8 = 25 1,5 0, 2 B 0,049 = 7, 5 B B = 0, 00653T M = 0, 008Kg, i 3, 28A 0 = 0,008 9,8 = 25 3,28 0, 2 B 0,0784 = 16, 4 B B = 0, 00478T Tabela dos resultados calculados Média do campo magnético: 0 + 0, ,00478 B = B = 0, 00377T 3 Média da força magnética: 0 + 0, ,0784 F = F = 0, N 3 Conclusão: Contudo, concluímos que a relação matemática entre a força magnética r r r F i L B e a corrente, é dada por: m = Também, percebemos que é muito importante testar a polaridade correta da corrente que passa pela bobina, pois quando a corrente elétrica fornecida pala fonte percorre a bobina, esta pode subir ou descer, dependendo do sentido da corrente devido a presença do imã. Pudemos observar, que o valor da força F que atuou na bobina, foi a média das três bobinas, ou seja, F = 0, N.

13 Fotografias tiradas durante a realização do experimento. Equipamentos utilizados Alguns dos pesos utilizados

14 Pesos sendo colocados na balança Mais equipamentos utilizados (já montando o experimento)

15 Equilibrando a balança

16 Experimento 63 Visualização do campo magnético através das linhas de indução. Procedimento: Montamos o esquema solicitado no experimento com uma placa plana, colocamos um imã circular abaixo desta placa, com aproximadamente 2cm em relação a placa (a medição foi realizada com uma régua). Em seguida, espalhamos a limalha de ferro sobre a placa plana, procuramos espalhar a limalha por toda a placa, assim como é mostrado na figura 01C. Batemos levemente na placa, para observarmos o movimento das partículas de limalha de ferro. Figura 01C Limalha de ferro espalhada por toda a placa plana. Após realizar o experimento explicado acima, substituímos o imã circular por um imã em forma de U, a figura 02C exibe a montagem realizada para esta etapa do procedimento. Figura 02C Montagem do experimento com um imã em forma de U

17 Por fim, realizamos um terceiro procedimento, repetindo o espalhamento das limalhas de ferro, porém, desta vez sobre uma placa de vidro. Aproximamos o imã em forma de U sobre a placa de vidro, isto pode ser visualizado na figura 03C. O desenho geométrico da limalha de ferro sobre a placa de vidro foi representado em um papel e posteriormente representado computacionalmente, também em forma de desenho, assim como pode ser visto mais abaixo, nos resultados obtidos durante a realização do experimento. O mesmo experimento foi realizado com o imã circular. Ainda na figura 04C, é demonstrado os imãs utilizados durante a realização do experimento. Figura 03C Imã em forma de U foi aproximado a placa de vidro

18 Figura 04C Imãs utilizados no experimento Resultado: O desenho geométrico formado pelas limalhas de ferro pode ser observado na figura 03C, exibida acima, onde um imã em forma de U e uma folha de vidro foram usadas para a realização do experimento. O formato das limalhas sobre uma placa plana também pode ser observado nas figuras 05C e 05Cb, onde foi usado um imã em forma de U e um imã circular, respectivamente. Figura 05C Desenho formado sobre a placa plana, usando um imã em forma de U

19 Figura 05Cb Desenho formado sobre a placa plana, usando um imã circular A figura 06C representa o formato geométrico que as limalhas de ferro formam, quando se aproxima um imã circular abaixo de uma placa. Já a figura 07C, representa o desenho geométrico formado pelas limalhas de ferro, quando se aproxima um imã em formato de U abaixo de uma placa. As limalhas de ferro formam essas imagens, seguindo a força de indução que é formada próxima aos imãs utilizados no experimento. Figura 06C Linhas de indução formadas pela limalha de ferro, usando um imã circular

20 Figura 07C Linhas de indução formadas pela limalha, usando um imã em forma de U Linha de indução é uma linha que em todos os pontos é tangente ao vetor indução, assim como pode ser observado na figura 07Ca. Sendo o vetor B de mesma direção que o vetor H, a linha de indução em cada ponto é também tangente ao vetor H. Figura 07Ca - linha de indução: em todos os pontos é tangente ao vetor indução Então, concluímos que existe uma diferença básica entre as linhas de campo magnético (linhas de indução) e as linhas do campo elétrico (linhas de força), pois a linha da indução coincide com a linha de força, porém, usamos a expressão linha de força quando nos referimos ao campo magnético H e a expressão linha de indução, quando nos referimos à indução magnética B. Se tivermos uma barra de ferro em um imã, de formas e tamanhos idênticos, podemos descobrir qual é o imã e qual é a barra de ferro. Achamos que há diversas maneiras para identificar as matérias, podemos citar duas maneiras:

21 Podemos espalhar limalha de ferro sobre as barras, a barra que atrair a limalha de ferro é o imã. Já a barra que não atrair a limalha de ferro é a barra de ferro, pois não possui magnetismo. Podemos identificar os materiais, realizando o experimento em questão, se espalharmos a limalha de ferro sobre uma placa plana e colocarmos as barras debaixo da placa plana (pode ser aproximadamente 2 cm) e observarmos o desenho das linhas formado pela limalha de ferro podemos descobrir quais das barras é o imã e ferro. A barra que for posta abaixo da placa plana e formar (movimentar) um desenho de linhas sobre a placa é a barra de ferro, já a barra que não houver desenho formado pela limalha de ferro é a barra de ferro. A figura 07Cc abaixo, demonstra com proceder para identificar o material. Figura 07Cc Demonstração de como proceder para identificar se o material é um imã

22 O pólo norte geográfico da Terra é um pólo sul magnético, pois a Terra é um imã (assim com uma bússola). Para entendermos melhor, o magnetismo terrestre é atribuído a enormes correntes elétricas que circulam no núcleo do planeta, que é constituído de ferro e níquel no estado líquido, devido às altas temperaturas. Todo ímã tem um pólo norte e outro sul, sendo que os opostos se atraem. Por isso, o pólo norte magnético da bússola sempre aponta para o pólo sul magnético do planeta que, por coincidência, está perto do pólo norte geográfico da Terra. A figura 07Cb exibe o planeta Terra, com seu pólo sul magnético, pólo norte geográfico, pólo sul geográfico e o pólo norte magnético. Através da figura, também podemos ver, o eixo de rotação da Terra (sentido de rotação do planeta) e linha do eixo magnético. Figura 07Cb Planeta Terra pode ser considerado um gigantesco imã

23 Conclusão: através do experimento realizado, observamos que o experimento realizado com o imã circular maior demonstrou melhor o desenho das linhas. Mas se formos comparar apenas o desenho representado pelo imã circular menor com o imã em forma de U, observamos que o imã em forma de U formou melhor o desenho das linhas, inclusive com a placa de vidro. Citamos a comparação do imã circulas menor com o imã U, pois o imã circular maior foi uma atividade extra, executada por nós, o relatório não a solicitava. Contudo, a figura 08C representa o formato das linhas formadas pela limalha de ferro, utilizando o imã circular maior. A figura 09C representa o mesmo experimento, realizado com uma placa de vidro. Já a figura 10C, demonstra a distância mantida do imã para a placa, na realização do experimento. Figura 08C Procedimento A adaptado, realizado com um imã circular maior (experimento extra)

24 Figura 09C experimento extra, realizado com um imã circular maior e uma placa de vidro Figura 10C Distância mantida do imã em relação a placa plana (formos variando a distância, quanto mais próximo a placa, melhor víamos o desenho das linhas formados pela limalha de ferro) Agora, levando em consideração, apenas os imãs citados no relatório, com os procedimentos A, B e C. Observamos que o melhor desenho formado, foi do experimento B, utilizando um imã em forma de U em relação à placa plana. Pois, os desenhos do imã em forma de U ficaram mais visíveis do que os desenhos formados com o imã circular em pequeno, tanto na placa plana quanto na placa de vidro. Comparando o desenho formado pelo imã em forma de U, utilizado a placa plana simples e a placa plana de vidro, observamos que a placa plana simples demonstrava melhor as linhas formadas pela limalha de ferro, pois a placa de vidro dificultava um pouco mais a visualização do desenho formado pela limalha. Por tanto, podemos dizer que o procedimento B demonstrou melhor o desenho formado pelas limalhas de ferro do que o procedimento C, pois o vidro dificultava um pouco mais a visualização dos desenhos (porém, foi interessante ver o imã através do vidro e o desenho que as limalhas de ferro formavam em relação ao imã que estava debaixo do vidro). Contudo, as limalhas de ferro do procedimento B ficaram melhor visíveis do que do experimento A, ou seja, o imã em forma de U demonstrou melhor o desenho formado pelas limalhas de ferro. Simplificando, o procedimento B demonstrou melhor o desenho das linhas formadas pela limalha. Observação: não levamos em consideração o imã circular maior, pois foi um experimento extra, porém, se levássemos em

25 consideração esse experimento, diríamos que o melhor desenho das linhas formado pela limalha seria deste experimento. As figuras abaixo comprovam a conclusão que foi descrita acima. A figura 11C, 12C e 13C, comprovam que o imã em forma de U, obteve o melhor desenho na placa plana simples. Figura 11C Desenho formado pelo imã em forma de U, usando a placa plana de vidro. Figura 12C - Desenho formado pelo imã em forma de U, usando a placa plana simples Figura 13C Podemos observar que o desenho formado nesta placa é melhor visualizado do que o desenho formado na placa plana de vidro

26 Experimento 66 Linhas de indução Campo magnético criado por corrente elétrica. Procedimento: Limpamos as meias placas. Colocamos as placas na moldura. Ligamos os bornes na fonte. Regulamos a fonte. Colocamos a limalha de ferro sobre as meias placas. Ligamos a fonte por um tempo de 30 segundos. Depois de ligada a fonte, batemos levemente em baixo das placas. Observamos o resultado do experimento. Após a realização do primeiro experimento, iniciamos o segundo procedimento, onde foi realizado o mesmo procedimento do A, só que com a bobina no circuito. Resultado: Através da figura 01B, podemos observar que limpamos o esquema do instrumento, antes de começarmos a experiência.

27 Figura 01B Experiência foi limpa antes de ser iniciada Em seguida, as figuras 02B, 03B e 04B, demonstram o formato assumido pelas limalhas de ferro.

28 Figura 02B Desenho formado pelas limalhas de ferro Figura 03B Outra visualização do desenho formado pelas limalhas

29 Figura 04B Batemos de leve na placa para que o desenho se formasse As limalhas de ferro foram usadas e após o experimento, recolhidas e colocadas no frasco que podemos visualizar na figura 05B.

30 Figura 05B Itens utilizados no experimento, a limalha foi recolhida após o experimento

31 As limalhas de ferro foram bem espalhadas sobre a placa, para podermos observar bem o desenho formado pelas limalhas de ferro. A figura 06B podemos observar como a limalha foi esgalhada e na figura 07B, podemos observar o desenho formado pelas limalhas de ferro. Figura 06B Limalha espalhada por toda a placa

32 Figura 07B Desenho formado pelas limalhas de ferro Conclusão: Conseguimos concluir que, a densidade do fluxo magnético (B) ou indução magnética é o número de linhas de fluxo por unidade de área que permeiam o campo magnético. É uma quantidade vetorial, sendo a sua direção em qualquer ponto do campo magnético a direção do campo naquele ponto. B = F/A As linhas de indução traçadas para indicar como as limalhas de ferro se comportam quando colocados num campo magnético oferecem um meio de mapear ou cartografar o campo. Uma tangente a uma linha de indução em qualquer ponto mostra a direção que a limalha tomará. Uma ponta de seta pode ser acrescentada à linha tangencial, para indicar o sentido que o pólo norte da limalha apontará (direção e o sentido do campo magnético, e do vetor B naquele ponto). Quando usada uma escala adequada de linhas de indução por unidade de área perpendicular ao campo podem ser representadas a indução (B) e a intensidade do campo (H) em qualquer ponto. Uma linha de fluxo por metro quadrado representa uma indução magnética de 1 wb/m2 (1T).

33 A Terra cria um campo magnético, pois o comportamento da Terra é como um gigantesco imã. Ela cria em todo o espaço ao seu redor um campo magnético. O campo magnético de um ímã de barra, ou qualquer outro tipo de íman permanente é criado pelo movimento coordenado de partículas negativamente carregadas dentro dos átomos de ferro. O planeta é um dínamo, isto é, transforma a energia mecânica (dinâmica) em elétrica, que cria um campo magnético. O dínamo opera como um gerador elétrico, onde cria campos elétricos e magnéticos a partir da energia cinética de suas partes móveis. As partes móveis são bobinas giratórias de fios metálicos (dentro da Terra o que se move é um fluido condutor elétrico). O núcleo da Terra um vasto mar de ferro derretido. A Terra possui um grande volume de fluido condutor elétrico (o núcleo externo líquido é rico em ferro). Também possui suprimento de energia para mover o fluido (energia elétrica e energia química criam uma força de flutuação). Além disso, apresenta rotação. A rotação da Terra desvia fluidos em ascensão em seu núcleo, do mesmo modo com que faz as correntes oceânicas e tempestades tropicais formarem espirais. O campo magnético terrestre assemelha-se a um dipolo magnético com seus pólos próximos aos pólos geográficos da Terra e não é causado por depósitos magnetizados de ferro, mas em grande parte por correntes elétricas do núcleo externo líquido.

34 Referências Acesso em 30 de setembro de 2007, às 18 horas e 30 minutos. 53/index.htm Acesso em 30 de setembro de 2007, às 18 horas e 37 minutos. Acesso em 30 de setembro de 2007, às 18 horas e 39 minutos. Acesso em 30 de setembro de 2007, às 18 horas e 46 minutos. Acesso em 30 de setembro de 2007, às 18 horas e 49 minutos. Acesso em 30 de setembro de 2007, às 19 horas e 07 minutos. Acesso em 30 de setembro de 2007, às 19 horas e 10 minutos. Acesso em 30 de setembro de 2007, às 19 horas e 13 minutos. Acesso em 30 de setembro de 2007, às 19 horas e 21 minutos. Acesso em 30 de setembro de 2007, às 19 horas e 30 minutos. Acesso em 30 de setembro de 2007, às 19 horas e 44 minutos. Acessado em 30 de setembro de 2007, às 23 horas e 02 minutos; Acessado dia 30 de setembro de 2007, às 22 horas e 35 minutos; acessado dia 06 de outubro de 2007, às 22 horas e 02 minutos; acessado dia 06 de outubro de 2007, às 22 horas e 32 minutos; acessado dia 07 de outubro de 2007, às 00 horas e 16 minutos;

35 acessado dia 07 de outubro, às 00 horas e 51 minutos; EI8399,00.html, acessado dia 07 de outubro, às 00 horas e 57 minutos; acessado dia 07 de outubro de 2007, à 01 hora. acessado dia 08 de outubro de 2007, às 13 horas e 08 minutos. acessado dia 08 de outubro de 2007, às 13 horas e 12 minutos. acessado dia 08 de outubro de 2007, às 13 horas e 17 minutos. acessado dia 08 de outubro de 2007, às 13 horas e 19 minutos.

Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético

Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético 22 Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético 23 Linhas do campo magnético O mapeamento do campo magnético produzido por um imã, pode ser feito

Leia mais

3º Bimestre. Física I. Autor: Geraldo Velazquez

3º Bimestre. Física I. Autor: Geraldo Velazquez 3º Bimestre Autor: Geraldo Velazquez SUMÁRIO UNIDADE III... 4 Capítulo 3: Eletromagnetismo... 4 3.1 Introdução... 4 3.2 Campo Magnético (B)... 6 3.3 Campo Magnético Gerado Por Corrente... 7 3.4 Campo

Leia mais

Magnetismo: Campo Magnético

Magnetismo: Campo Magnético INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARAÍBA Campus Princesa Isabel Magnetismo: Campo Magnético Disciplina: Física III Professor: Carlos Alberto Aurora Austral Polo Sul Aurora Boreal Polo

Leia mais

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro.

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro. Microfone e altifalante Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. Conversão de um sinal elétrico num sinal sonoro. O funcionamento dos microfones e dos altifalantes baseia-se na: - acústica; - no

Leia mais

EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO. Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo.

EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO. Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo. EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO 11.1 OBJETIVOS Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo. 11.2 INTRODUÇÃO Força de Lorentz Do ponto de vista formal,

Leia mais

EXPERIMENTO DE OERSTED 313EE 1 TEORIA

EXPERIMENTO DE OERSTED 313EE 1 TEORIA EXPERIMENTO DE OERSTED 313EE 1 TEORIA 1. UM BREVE HISTÓRICO No século XIX, o período compreendido entre os anos de 1819 e 1831 foi dos mais férteis em descobertas no campo da eletricidade. Os fenômenos

Leia mais

MAGNETISMO - ELETROMAGNETISMO

MAGNETISMO - ELETROMAGNETISMO MAGNETISMO - ELETROMAGNETISMO MAGNETISMO Estuda os corpos que apresentam a propriedade de atrair o ferro. Estes corpos são denominados imãs ou magnetos. Quando suspendemos um imã deixando que ele gire

Leia mais

Deverão ser apresentados os cálculos e/ou as justificativas das respostas.

Deverão ser apresentados os cálculos e/ou as justificativas das respostas. Ensino Médio Unidade Parque Atheneu Professor (a): Pedro Paulo Aluno (a): Série: 2ª Data: / / 2015. LISTA DE FÍSICA I Deverão ser apresentados os cálculos e/ou as justificativas das respostas. 1) (FAMERP

Leia mais

E L E T R O M AG N E T I S M O. Professor Alex Siqueira

E L E T R O M AG N E T I S M O. Professor Alex Siqueira E L E T R O M AG N E T I S M O Professor Alex Siqueira Equipe de Física UP 2015 DESCOBERTA DOS IMÃS Há muito tempo se observou que certos corpos tem a propriedade de atrair o ferro. Esses corpos foram

Leia mais

1. Descobertas de Oersted

1. Descobertas de Oersted Parte II - ELETROMAGNETISMO 1. Descobertas de Oersted Até o início do século XIX acreditava-se que não existia relação entre os fenômenos elétricos e magnéticos. Em 1819, um professor e físico dinamarquês

Leia mais

ELECTROMAGNESTISMO CAMPO MAGNÉTICO

ELECTROMAGNESTISMO CAMPO MAGNÉTICO ELECTROMAGNESTISMO CAMPO MAGNÉTICO O magnetismo é uma propriedade que alguns corpos têm. É o caso dos ÍMANES Os ímanes atraem objectos de ferro ou de aço. Por exemplo clipes, pregos de aço e alfinetes.

Leia mais

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA Marcelo da S. VIEIRA 1, Elder Eldervitch C. de OLIVEIRA 2, Pedro Carlos de Assis JÚNIOR 3,Christianne Vitor da SILVA 4, Félix Miguel de Oliveira

Leia mais

Exercícios de Física Eletromagnetismo

Exercícios de Física Eletromagnetismo Exercícios de Física Eletromagnetismo 1-Considerando as propriedades dos ímãs, assinale a alternativa correta. a) Quando temos dois ímãs, podemos afirmar que seus pólos magnéticos de mesmo nome (norte

Leia mais

Exercícios de Física Eletromagnetismo

Exercícios de Física Eletromagnetismo Exercícios de Física Eletromagnetismo 1-Considerando as propriedades dos ímãs, assinale a alternativa correta. a) Quando temos dois ímãs, podemos afirmar que seus pólos magnéticos de mesmo nome (norte

Leia mais

Exercícios Eletromagnetismo

Exercícios Eletromagnetismo Exercícios Eletromagnetismo 1-Considerando as propriedades dos ímãs, assinale a alternativa correta. a) Quando temos dois ímãs, podemos afirmar que seus pólos magnéticos de mesmo nome (norte e norte, ou

Leia mais

AULA 17.1. Eletromagnetismo: Introdução ao eletromagnetismo.

AULA 17.1. Eletromagnetismo: Introdução ao eletromagnetismo. AULA 17.1 Eletromagnetismo: Introdução ao eletromagnetismo. 1 INTRODUÇÃO AO ELETROMAGNETISMO A palavra magnetismo está relacionada à Magnésia, região da Ásia onde foi encontrada, pela primeira vez, a magnetita,

Leia mais

Questão de Revisão. Qual é a fonte da força magnética?

Questão de Revisão. Qual é a fonte da força magnética? Física Geral Eletricidade 4 Indução Eletromagnética Aula passada Força magnética entre imãs (magnetos); Pólos magnéticos; Campo magnético; Eletroimã; Força magnética que atua em uma partícula em movimento;

Leia mais

Experimento 3 # Professor: Data: / / Nome: RA:

Experimento 3 # Professor: Data: / / Nome: RA: BC-0209 Fenômenos Eletromagnéticos Experimento 3 # Campo Magnético de Correntes Elétricas Professor: Data: / / Introdução e Objetivos Relatos históricos indicam que a bússola já era um instrumento utilizado

Leia mais

Modelo tridimensional das linhas de campo magnético

Modelo tridimensional das linhas de campo magnético F 609A Tópicos de Ensino de Física Modelo tridimensional das linhas de campo magnético Aluno: Marcelo Baldin Marco RA: 062694 baldinmarco@ig.com.br Orientador: Professor Doutor Ennio Peres da Silva lh2ennio@ifi.unicamp.br

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Laboratório 7 Circuito RC *

Laboratório 7 Circuito RC * Laboratório 7 Circuito RC * Objetivo Observar o comportamento de um capacitor associado em série com um resistor e determinar a constante de tempo do circuito. Material utilizado Gerador de função Osciloscópio

Leia mais

Física II Curso Licenciatura em Química Selma Rozane 2015.2

Física II Curso Licenciatura em Química Selma Rozane 2015.2 Física II Curso Licenciatura em Química Selma Rozane 2015.2 INTRODUÇÃO A palavra magnetismo tem sua origem na Grécia Antiga, porque foi em Magnésia, região da Ásia Menor (Turquia), que se observou um minério

Leia mais

Lista de Exercícios Física 2 - Prof. Mãozinha Tarefa 15 Eletromagnetismo. Resumo de fórmulas. Fórmulas para cargas elétricas

Lista de Exercícios Física 2 - Prof. Mãozinha Tarefa 15 Eletromagnetismo. Resumo de fórmulas. Fórmulas para cargas elétricas Resumo de fórmulas Força magnética em uma carga elétrica em movimento F = q. v. B. senθ Fórmulas para cargas elétricas Raio de uma trajetória circular gerada por uma partícula em um campo magnético R =

Leia mais

Lista de Eletromagnetismo. 1 Analise as afirmativas seguintes e marque a opção correta.

Lista de Eletromagnetismo. 1 Analise as afirmativas seguintes e marque a opção correta. Lista de Eletromagnetismo 1 Analise as afirmativas seguintes e marque a opção correta. I. Se duas barras de ferro sempre se atraem, podemos concluir que uma das duas não está magnetizada. II. Para conseguirmos

Leia mais

Uso de artefatos experimentais como auxílio didático pedagógico no ensino de física de nível médio. Professor Erveton Pinheiro Pinto

Uso de artefatos experimentais como auxílio didático pedagógico no ensino de física de nível médio. Professor Erveton Pinheiro Pinto Uso de artefatos experimentais como auxílio didático pedagógico no ensino de física de nível médio Professor Erveton Pinheiro Pinto Sumário Introdução; Elaboração do roteiro; Preparação do experimento

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO. Caracterizar e mostrar o campo magnético produzido por uma carga a velocidade constante.

FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO. Caracterizar e mostrar o campo magnético produzido por uma carga a velocidade constante. FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO META Aula 8 Caracterizar e mostrar o campo magnético produzido por uma carga a velocidade constante. Mostrar a lei da circulação de Ampère-Laplace e a lei de Biot-Savart. Estudar

Leia mais

Ciências E Programa de Saúde

Ciências E Programa de Saúde Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Estado da Educação Ciências E Programa de Saúde 19 CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE SP Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de

Leia mais

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Num metal os electrões de condução estão dissociados dos seus átomos de origem passando a ser partilhados por todos os iões positivos do sólido, e constituem

Leia mais

Como erguer um piano sem fazer força

Como erguer um piano sem fazer força A U A UL LA Como erguer um piano sem fazer força Como vimos na aula sobre as leis de Newton, podemos olhar o movimento das coisas sob o ponto de vista da Dinâmica, ou melhor, olhando os motivos que levam

Leia mais

Efeito magnético da corrente elétrica

Efeito magnético da corrente elétrica Efeito magnético da corrente elétrica Descoberta Um condutor percorrido por uma corrente elétrica faz desviar uma agulha magnética - efeito magnético da corrente elétrica. Observação Um condutor percorrido

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS CAMPO MAGNÉTICO

LISTA DE EXERCÍCIOS CAMPO MAGNÉTICO 1. (Fuvest 96) A figura esquematiza um ímã permanente, em forma de cruz de pequena espessura, e oito pequenas bússolas, colocadas sobre uma mesa. As letras N e S representam, respectivamente, pólos norte

Leia mais

A lei da indução electromagnética é o que fundamenta o funcionamento do microfone e do altifalante de indução.

A lei da indução electromagnética é o que fundamenta o funcionamento do microfone e do altifalante de indução. Índice Introdução Indução electromagnética Força electromotriz Microfone e Altifalante Finalidades do microfone e do altifalante de indução Funcionalidade de ambos Tipos de microfones Conclusão Bibliografia

Leia mais

Campo Magnético gerado por um condutor (fio) reto

Campo Magnético gerado por um condutor (fio) reto Campo Magnético gerado por um condutor (fio) reto 1. (Unesp 2015) Dois fios longos e retilíneos, 1 e 2, são dispostos no vácuo, fixos e paralelos um ao outro, em uma direção perpendicular ao plano da folha.

Leia mais

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO Essa deficiência presente nos retificadores é resolvida pelo emprego de um filtro Essa deficiência presente nos retificadores é resolvida pelo emprego de um filtro

Leia mais

Comunicações. Microfone e Altifalante - Resumindo

Comunicações. Microfone e Altifalante - Resumindo Comunicações { Microfone e Altifalante - Resumindo Microfone Finalidades Altifalante { Instalam-se nos circuitos elétricos para: Microfone transforma vibração mecânica em corrente elétrica alternada de

Leia mais

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário TRANSFORMADORES Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo que transfere energia de um circuito para outro, sem alterar a frequência e sem a necessidade de uma conexão física. Quando existe

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA

APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA Autor: Carlos Safreire Daniel Ramos Leandro Ferneta Lorival Panuto Patrícia de

Leia mais

ELECTROMAGNETISMO. Dulce Godinho 1. Nov-09 Dulce Godinho 1. Nov-09 Dulce Godinho 2

ELECTROMAGNETISMO. Dulce Godinho 1. Nov-09 Dulce Godinho 1. Nov-09 Dulce Godinho 2 Dulce Godinho 1 Dulce Godinho 2 Dulce Godinho 1 Dulce Godinho 3 Dulce Godinho 4 Dulce Godinho 2 Dulce Godinho 5 Dulce Godinho 6 Dulce Godinho 3 Dulce Godinho 7 Dulce Godinho 8 Dulce Godinho 4 Dulce Godinho

Leia mais

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc.

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc. Condutores e Isolantes Condutores: São materiais caracterizados por possuírem no seu interior, portadores livres de cargas elétricas (elétrons livres), desta forma, permitindo a passagem de uma corrente

Leia mais

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo REVISÃO ENEM Prof. Heveraldo Fenômenos Elétricos e Magnéticos Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies equipotenciais. Poder

Leia mais

INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA Desde 1820 quando Oersted descobriu que quando uma corrente elétrica percorria um condutor gerando em torno deste um campo magnético, que uma pergunta surgiu, seria possível que

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Professor: Renato Medeiros EXERCÍCIOS NOTA DE AULA IV Goiânia - 2014 EXERCÍCIOS 1. Uma partícula eletrizada positivamente é

Leia mais

Matriz do Teste de Avaliação de Física e Química A - 11.º ano 1 de fevereiro de 2016 120 minutos

Matriz do Teste de Avaliação de Física e Química A - 11.º ano 1 de fevereiro de 2016 120 minutos Ano Letivo 2015/ 2016 Matriz do Teste de Avaliação de Física e Química A - 11.º ano 1 de fevereiro de 2016 120 minutos Objeto de avaliação O teste tem por referência o programa de Física e Química A para

Leia mais

Sum u ário i Introdução Indução Auto-indução Indutores em corrente alternada Fator de qualidade (q)

Sum u ário i Introdução Indução Auto-indução Indutores em corrente alternada Fator de qualidade (q) Sumário ntrodução 5 ndução 6 Auto-indução 7 ndutores em corrente alternada 14 Fator de qualidade (q) 16 Determinação experimental da indutância de um indutor 16 Associação de indutores 18 Relação de fase

Leia mais

TC 2 UECE 2012 FASE 1 PROF. : Célio Normando

TC 2 UECE 2012 FASE 1 PROF. : Célio Normando TC UECE 01 FASE 1 PROF. : Célio Normando Conteúdo: Cinemática - MRUV 1. Um avião vai decolar em uma pista retilínea. Ele inicia seu movimento na cabeceira da pista com velocidade nula e corre por ela com

Leia mais

Aula prática Como utilizar um multímetro

Aula prática Como utilizar um multímetro Aula prática Como utilizar um multímetro Definição Como o próprio nome sugere, é um equipamento que pode ser utilizado para a realização de diversas medidas, dentre as principais temos: Tensão (alternada

Leia mais

Lei dos transformadores e seu princípio de funcionamento

Lei dos transformadores e seu princípio de funcionamento Lei dos transformadores e seu princípio de funcionamento Os transformadores operam segundo a lei de Faraday ou primeira lei do eletromagnetismo. Primeira lei do eletromagnetismo Uma corrente elétrica é

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III INDUTORES E CIRCUITOS RL COM ONDA QUADRADA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III INDUTORES E CIRCUITOS RL COM ONDA QUADRADA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III INDUTORES E CIRCUITOS RL COM ONDA QUADRADA 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é estudar o comportamento

Leia mais

Fortaleza Ceará TD DE FÍSICA ENEM PROF. ADRIANO OLIVEIRA/DATA: 30/08/2014

Fortaleza Ceará TD DE FÍSICA ENEM PROF. ADRIANO OLIVEIRA/DATA: 30/08/2014 TD DE FÍSICA ENEM PROF. ADRIANO OLIVEIRA/DATA: 30/08/2014 1. Uma ave marinha costuma mergulhar de uma altura de 20 m para buscar alimento no mar. Suponha que um desses mergulhos tenha sido feito em sentido

Leia mais

ACÇÃO DOS CAMPOS MAGNÉTICOS SOBRE CARGAS

ACÇÃO DOS CAMPOS MAGNÉTICOS SOBRE CARGAS ACÇÃO DOS CAMPOS MAGNÉTICOS SOBRE CARGAS EM MOVIMENTO E CORRENTES Física 12.º Ano - Um Breve História do Magnetismo Século XII a.c. Chineses Usam a agulha magnética (invenção árabe ou indiana) 800 anos

Leia mais

FÍSICA 3 Campo Magnético. Prof. Alexandre A. P. Pohl, DAELN, Câmpus Curitiba

FÍSICA 3 Campo Magnético. Prof. Alexandre A. P. Pohl, DAELN, Câmpus Curitiba FÍSICA 3 Campo Magnético Prof. Alexandre A. P. Pohl, DAELN, Câmpus Curitiba EMENTA Carga Elétrica Campo Elétrico Lei de Gauss Potencial Elétrico Capacitância Corrente e resistência Circuitos Elétricos

Leia mais

1) Entendendo a eletricidade

1) Entendendo a eletricidade 1) Entendendo a eletricidade 1 2) Circuitos Modelix 2 3) Utilizando o Sistema Esquemático Modelix-G (Modelix-Grafix) 6 4) Fazendo montagens com os Circuitos Modelix 7 5) Exercícios para treinar 8 Objetivo:

Leia mais

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2 Juliana Cerqueira de Paiva Modelos Atômicos Aula 2 2 Modelo Atômico de Thomson Joseph John Thomson (1856 1940) Por volta de 1897, realizou experimentos estudando descargas elétricas em tubos semelhantes

Leia mais

Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético

Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física III 2014/2 Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético Prof. Elvis Soares Nesse capítulo, exploramos a origem do campo magnético - cargas em movimento.

Leia mais

Considerando a polaridade do ímã, as linhas de indução magnética criadas por ele e o sentido da corrente elétrica induzida no tubo condutor de cobre

Considerando a polaridade do ímã, as linhas de indução magnética criadas por ele e o sentido da corrente elétrica induzida no tubo condutor de cobre 1. Em uma aula de laboratório, os estudantes foram divididos em dois grupos. O grupo A fez experimentos com o objetivo de desenhar linhas de campo elétrico e magnético. Os desenhos feitos estão apresentados

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO

CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA ANÁLISE DE CIRCUITOS 1 MÓDULO 2009 SUMÁRIO 1 Resistores... 3 1.1 Para que servem os resistores?... 3 1.2 Simbologia... 3 1.3 Tipos... 5 1.4 Construção... 6 1.5 Potência nos

Leia mais

Fundamentos de Máquinas Elétricas

Fundamentos de Máquinas Elétricas Universidade Federal do ABC Engenharia de Instrumentação, Automação e Robótica Fundamentos de Máquinas Elétricas Prof. Dr. José Luis Azcue Puma Ementa e avaliação Introdução ao circuito magnético 1 Ementa

Leia mais

Sistemas e Circuitos Eléctricos

Sistemas e Circuitos Eléctricos Sistemas e Circuitos Eléctricos 1º Ano/1º Semestre EACI 1º Laboratório: Introdução ao Material de Laboratório Pretende-se nesta aula de laboratório que o aluno se familiarize com o material/equipamento

Leia mais

Bacharelado Engenharia Civil

Bacharelado Engenharia Civil Bacharelado Engenharia Civil Disciplina: Física Geral e Experimental I Força e Movimento- Leis de Newton Prof.a: Msd. Érica Muniz Forças são as causas das modificações no movimento. Seu conhecimento permite

Leia mais

Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios I CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios I CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios I CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Carga Elétrica e Lei de Coulomb 1. Consideremos o ponto P no centro de um quadrado

Leia mais

LABORATÓRIO 11. Diodos e LEDs. Objetivos: Identificar o comportamento de um diodo e de um LED em um circuito simples; calcular a resistência. do LED.

LABORATÓRIO 11. Diodos e LEDs. Objetivos: Identificar o comportamento de um diodo e de um LED em um circuito simples; calcular a resistência. do LED. LABORATÓRIO 11 Diodos e LEDs Objetivos: do LED. Identificar o comportamento de um diodo e de um LED em um circuito simples; calcular a resistência Materiais utilizados Diodo, LED, multímetro, resistores,

Leia mais

HISTORIA DA ELETRICIDADE

HISTORIA DA ELETRICIDADE 1 HISTORIA DA ELETRICIDADE RESUMO OS PRIMEIROS PASSOS Grécia Antiga - Tales descobre as propriedades do âmbar. Ásia Menor descobre-se as propriedades de um pedaço de rocha atrair pequenos pedaços de ferro

Leia mais

Índice. I. Vamos começar por estudar a bússola Página 7. II. E agora... vamos estudar ao ímanes Página 9

Índice. I. Vamos começar por estudar a bússola Página 7. II. E agora... vamos estudar ao ímanes Página 9 Índice Uma aventura no misterioso Mundo Magnético... página 3 Regras de segurança página 5 Um guia com Um pouco de Ciência pelo meio... página 6 I. Vamos começar por estudar a bússola Página 7 II. E agora...

Leia mais

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7.1. Torque Quando você faz força para desrosquear uma tampa de um vidro de conservas com a mão, se está aplicando torque. O torque é

Leia mais

Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história CORPOS ELETRIZADOS E NEUTROS CARGA ELÉTRICA

Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história CORPOS ELETRIZADOS E NEUTROS CARGA ELÉTRICA Um pouco de história O conhecimento de eletricidade data de antes de Cristo ~ 600 a.c. Ambar, quando atritado, armazena eletricidade William Gilbert em 1600 conseguiu eletrizar muitas substâncias diferentes

Leia mais

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA Nº 10

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA Nº 10 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA Nº 10 TÍTULO DA AULA PRÁTICA: A ação da força eletromagnética, o motor elétrico de corrente contínua e o transformador elevador e abaixador de tensão. 1. PRÉ-REQUISITOS O transformador

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade

Leia mais

professordanilo.com Considerando a intensidade da aceleração da gravidade de tração em cada corda é de g 10 m / s, a intensidade da força

professordanilo.com Considerando a intensidade da aceleração da gravidade de tração em cada corda é de g 10 m / s, a intensidade da força 1. (Espcex (Aman) 015) Em uma espira condutora triangular equilátera, rígida e homogênea, com lado medindo 18 cm e massa igual a 4,0 g, circula uma corrente elétrica i de 6,0 A, no sentido anti-horário.

Leia mais

Corrente elétrica corrente elétrica.

Corrente elétrica corrente elétrica. Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento

Leia mais

Aluno: Série:_2º Data: Matéria: Fisica Turno: Valor: Nota: Supervisoras: Rejane/Betânia

Aluno: Série:_2º Data: Matéria: Fisica Turno: Valor: Nota: Supervisoras: Rejane/Betânia ESCOLA ESTADUAL DR JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA TRABALHO DE PROGRESSÃO PARCIAL ENSINO MÉDIO - 2012 ESCOLA REFERENCIA Aluno: Série:_2º Data: Matéria: Fisica Turno: Valor: Nota: Supervisoras: Rejane/Betânia

Leia mais

Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo

Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo Súmula Teoria Energética Paulo Gontijo O Universo Chama-se Universo ao conjunto de todas as coisas. Sua existência pressupõe a necessidade de dois conceitos anteriores a ele, que se denominam existência

Leia mais

TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO

TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO Professor(es): Odair Mateus 14/6/2010 1.Na(s) questão(ões) a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos. Sobre os conceitos e aplicações da Eletricidade

Leia mais

As cargas elétricas escoam do metal para o corpo humano e depois para o solo, pois todos são bons condutores --- R- C

As cargas elétricas escoam do metal para o corpo humano e depois para o solo, pois todos são bons condutores --- R- C 01-(UFPE-PE) Condutores são os materiais que permitem que as cargas (elétrons livres) se movimentem com facilidade no seu interior --- os metais, de uma maneira em geral, são bons condutores -- - assim,

Leia mais

(a) a aceleração do sistema. (b) as tensões T 1 e T 2 nos fios ligados a m 1 e m 2. Dado: momento de inércia da polia I = MR / 2

(a) a aceleração do sistema. (b) as tensões T 1 e T 2 nos fios ligados a m 1 e m 2. Dado: momento de inércia da polia I = MR / 2 F128-Lista 11 1) Como parte de uma inspeção de manutenção, a turbina de um motor a jato é posta a girar de acordo com o gráfico mostrado na Fig. 15. Quantas revoluções esta turbina realizou durante o teste?

Leia mais

-2013- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE

-2013- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE -2013- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE DISCURSIVA OBJETIVA QUÍMICA FÍSICA QUÍMICA FÍSICA Matéria e energia Propriedades da matéria Mudanças de estado físico

Leia mais

Curso Wellington Física Magnetismo Prof Hilton Franco

Curso Wellington Física Magnetismo Prof Hilton Franco 1. Um condutor retilíneo de comprimento l percorrido por uma corrente elétrica i é imerso em um campo magnético uniforme B. Na figura a seguir, estão disponibilizadas as seguintes situações I, II, III,

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS FQA Ficha 3 - Forças fundamentais, leis de Newton e Lei da gravitação universal 11.º Ano Turma A e B 1 outubro 2014 NOME Nº Turma 1. Associe um número da coluna 1 a uma

Leia mais

Grupo: Ederson Luis Posselt Geovane Griesang Joel Reni Herdina Jonatas Tovar Shuler Ricardo Cassiano Fagundes

Grupo: Ederson Luis Posselt Geovane Griesang Joel Reni Herdina Jonatas Tovar Shuler Ricardo Cassiano Fagundes Curso: Ciências da computação Disciplina: Física aplicada a computação Professor: Benhur Borges Rodrigues Relatório experimental 03: Efeitos da corrente elétrica sobre um fio material; Carga e descarga

Leia mais

CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS

CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONTÚDOS COMPTÊNCIAS CONTÚDOS GOVRNO DO STADO D MATO GROSSO DO SUL SCRTARIA D STADO D DUCAÇÃO SUPRINTNDÊNCIA D POLÍTICAS D DUCAÇÃO COORDNADORIA D NSINO MÉDIO DUCAÇÃO PROFISSIONAL RFRNCIAL CURRCULAR - CIÊNCIAS

Leia mais

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2010 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2010 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO PROCESSO SELETIVO TURM DE 2010 FSE 1 PROV DE FÍSIC E SEU ENSINO Caro professor, esta prova tem 4 (quatro) questões, com valores diferentes indicados nas próprias questões. Duas das questões são objetivas,

Leia mais

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS INTRODUÇÃO Resistência elétrica

Leia mais

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução Guia do Professor Data 23/01/2008 Introdução A inserção de tópicos da Eletricidade nas escolas de nível básico e médio é fundamental para a compreensão de alguns fenômenos da vida moderna. Você já imaginou

Leia mais

Analise as seguintes afirmações sobre ímãs e suas propriedades magnéticas.

Analise as seguintes afirmações sobre ímãs e suas propriedades magnéticas. Imãs 1. (G1 - ifsp 2013) Um professor de Física mostra aos seus alunos 3 barras de metal AB, CD e EF que podem ou não estar magnetizadas. Com elas faz três experiências que consistem em aproximá-las e

Leia mais

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 1.0 Introdução

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 1.0 Introdução EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 1.0 Introdução O presente trabalho é resultado de uma visão futurística acerca da preservação do meio ambiente e da manutenção da vida. Alguns anos de estudo e pesquisas na área

Leia mais

Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 1

Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 1 1 2 3 4 5 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA O uso prático da eletricidade já é do conhecimento humano à mais de cem anos. A eletricidade consiste do movimento de elétrons em um condutor. Para poder entender o que

Leia mais

CONHECIMENTOS TÉCNICOS DE AERONAVES

CONHECIMENTOS TÉCNICOS DE AERONAVES CONHECIMENTOS TÉCNICOS DE AERONAVES MÓDULO 2 Aula 4 Professor: Ricardo Rizzo MAGNETISMO É uma propriedade muito conhecida dos imãs, de atrair o ferro. Um imã possui dois pólos magnéticos denominados norte

Leia mais

Fundamentos do Eletromagnetismo (FEMZ4)

Fundamentos do Eletromagnetismo (FEMZ4) Fundamentos do Eletromagnetismo (FEMZ4) Aulas (período diurno): 3as-feiras: Três aulas de teoria 5as.-feiras: Duas aulas de laboratório Conteúdo: Campos Magnéticos. Forças Magnéticas. Leis de Maxwell:

Leia mais

Texto 07 - Sistemas de Partículas. A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica.

Texto 07 - Sistemas de Partículas. A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica. Texto 07 - Sistemas de Partículas Um ponto especial A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica. Porém objetos que apresentam uma geometria, diferenciada,

Leia mais

Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios IV CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios IV CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios IV CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Campo Magnético (Fundamentos de Física Vol.3 Halliday, Resnick e Walker, Cap.

Leia mais

Nome 3ª série Nº Conceito

Nome 3ª série Nº Conceito Prova Recuperação do 2º Semestre (Novembro) Física Prof. Reinaldo Nome 3ª série Nº Conceito Nº de questões 14 Tempo 100 min Data 13/11/15 Não é permitido o uso de calculadora. 0 = 4..10 7 T.m/A B = 0.i

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

A PILHA ELÉTRICA VOLTAGEM CORRENTE ELÉTRICA

A PILHA ELÉTRICA VOLTAGEM CORRENTE ELÉTRICA VOLTAGEM A PILHA ELÉTRICA 3.1- A PILHA ELÉTRICA Fizeram muita coisa conosco. Construíram máquinas que nos tiravam dos átomos da superfície de um corpo e nos colocavam na superfície de um outro corpo. Com

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

V = 0,30. 0,20. 0,50 (m 3 ) = 0,030m 3. b) A pressão exercida pelo bloco sobre a superfície da mesa é dada por: P 75. 10 p = = (N/m 2 ) A 0,20.

V = 0,30. 0,20. 0,50 (m 3 ) = 0,030m 3. b) A pressão exercida pelo bloco sobre a superfície da mesa é dada por: P 75. 10 p = = (N/m 2 ) A 0,20. 11 FÍSICA Um bloco de granito com formato de um paralelepípedo retângulo, com altura de 30 cm e base de 20 cm de largura por 50 cm de comprimento, encontra-se em repouso sobre uma superfície plana horizontal.

Leia mais

Introdução ao Magnetismo. Pólos Magnéticos

Introdução ao Magnetismo. Pólos Magnéticos Campo Magnético Introdução ao magnetismo. Pólos magnéticos Campo magnético Linhas de campo magnético Campo magnético criado por correntes eléctricas e magnetes Campo magnético terrestre. Campo magnético

Leia mais

DATA: / / 2014 ETAPA: 3ª VALOR: 20,0 pontos NOTA:

DATA: / / 2014 ETAPA: 3ª VALOR: 20,0 pontos NOTA: DISCIPLINA: Física PROFESSORES: Fabiano Vasconcelos Dias DATA: / / 2014 ETAPA: 3ª VALOR: 20,0 pontos NOTA: NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 3ª SÉRIE EM TURMA: Nº: I N S T R

Leia mais

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP)

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) NOTA RELATÓRIO -.... Grupo:............ Professor:...Data:... Objetivo:............ 1 - Considerações gerais

Leia mais