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6 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA O uso prático da eletricidade já é do conhecimento humano à mais de cem anos. A eletricidade consiste do movimento de elétrons em um condutor. Para poder entender o que é um elétron e corno ele se comporta, vejamos rapidamente como se compõe a matéria. Matéria é tudo o que possui massa e ocupa um espaço, e portanto, é quase tudo o que existe no universo, excluído o vácuo total que existe entre o sol, as estrelas e os planetas. A matéria pode estar na forma sólida, líquida ou gasosa (vapor). Portanto, o gelo, a água e o vapor, são exemplos de matéria nestas três formas. Toda matéria é composta de blocos químicos de montagem, chamados de elementos. A natureza forneceu 92 elementos que se combinam de incontáveis formas diferentes, compondo as diversas espécies de matérias existentes na Terra. Dois dos elementos mais abundantes e comuns são o hidrogênio e o oxigênio. Quando estes dois elementos são quimicamente combinados, o resultado é a água. Dois outros elementos comuns existentes em grande quantidade são o sódio e o cloro, que podem se combinar quimicamente para formar o sal. Um elemento que é valioso devido a sua pequena abundância, é o ouro. Embora as combinações químicas dos elementos englobem a maioria das formas de matéria, deve- se reconhecer que a matéria também inclui os próprios elementos. Agora que vimos que toda matéria é composta de elementos, vejamos alguns dos elementos mais conhecidos, decompondo-os em seus componentes e vendo onde o elétron se encaixa neste quadro. A menor partícula em que um elemento pode ser dividido, que ainda preserva as características deste elemento, é o átomo. Um átomo é tão pequeno que não pode ser visto, mesmo com os microscópios mais potentes. Existem na natureza, 92 átomos diversos e conhecidos, um para cada um dos 92 elementos naturais. A construção do átomo assemelha-se bastante ao nosso sistema solar, no qual o sol é o centro ou núcleo e os planetas giram em órbitas à sua volta. No átomo, o centro ou núcleo, é composto de partículas chamadas prótons, e os planetas que giram em volta do núcleo, chamam-se elétrons. Em nosso estudo da eletricidade, veremos que os prótons e elétrons são de fundamental importância. O elemento mais simples conhecido é o hidrogênio. Seu átomo pode ser representado por um único elétron girando em torno do núcleo que contém um próton. O elemento mais complexo é o urânio. O urânio tem 92 prótons em seu núcleo e 92 elétrons giram em torno deste núcleo. Os outros elementos estão incluídos entre estes dois, cada um possuindo uma estrutura atômica que os diferencia de seus dois vizinhos por um próton e um elétron. Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 1

7 Cada elemento pode ser relacionado de acordo com seu número atômico. O número atômico é simplesmente o número de prótons no núcleo de um elemento. Portanto, o número atômico do hidrogênio é 1 e do urânio é 92. O número atômico do cobre é 29 e seus dois vizinhos são o níquel e o zinco, que possuem respectivamente os números atômicos 28 e 30. O elemento cobre é vastamente usado em cquipamento elétrico por ser um condutor de eletricidade muito bom. O átomo do cobre possui 29 prótons e 29 elétrons. Os 29 prótons estão concentrados no núcleo e os 29 elétrons estão distribuídos em 4 camadas ou anéis, estando cada camada ou anel, a uma distância diferente do núcleo. Cada elétron segue sua própria trajetória individual em sua órbita ao redor do núcleo, mas os dois elétrons da primeira camada ficam à mesma distância do núcleo, os oito elétrons da segunda camada mais distante ocupam a mesma distância do núcleo, e os 18 elétrons da terceira camada permanecem à mesma distância do núcleo. O quarto anel é o mais afastado do núcleo, e contém apenas um elétron. Os elementos que possuem menos de quatro elétrons na última camada são geralmente classificados como bons condutores de eletricidade, com graus de condutividade variando entre os elementos, e os elementos com mais de quatro elétrons não são bons condutores, e são chamados de isolantes. Os motivos para este tipo de característica elétrica serão explicados na próxima seção. Os elementos que possuem quatro elétrons na última camada são geralmente classificados como semicondutores, e este assunto é abordado em outro tópico. Além do cobre, dois elementos comumente usados como condutores, são o alumínio e a prata. Note que ambos possuem menos de quatro elétrons em suas últimas camadas, o alumínio com três e a prata com um. Note também, que os elétrons ocupam três anéis no alumínio e cinco anéis na prata. Embora a prata seja o melhor condutor dos 92 elementos, o cobre é o mais usado devido à sua grande disponibilidade e por fatores econômicos relativos ao custo. Nosso estudo da composição da matéria relacionada à estrutura do átomo, pode resumir-se nas seguintes afirmações: A. O átomo é constituído de elétrons em órbita ao redor do núcleo que contém prótons. B. Cada átomo contém um número igual de prótons e elétrons. C. Os elétrons ocupam camadas ou anéis que estão a distâncias diferentes do núcleo. D. O número de elétrons da camada externa determina em grande parte, as características elétricas de um elemento. E. Existem 92 tipos diferentes de átomos, um para cada um dos 92 elementos naturais. F A causa das diferenças entre os 92 elementos deve-se às diferenças em suas estruturas atômicas. Além disso, também é interessante o método pelo qual os diversos elementos se combinam quimicamente para formar os compostos. A menor partícula em que um composto pode ser dividido, que ainda preserva as características do composto, chama-se molécula. A molécula da água, por exemplo, é composta pela combinação química de dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio. O símbolo químico da água é H20. Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 2

8 A valência de um elemento é determinada pela capacidade de um átomo do elemento em se combinar com outros átomos para formar uma molécula. Note que nas combinações químicas, o elétron ou elétrons da última camada de um átomo, ocupam a mesma camada que o elétron ou elétrons da última camada do outro átomo. É a tendência de cada átomo de completar sua última camada, tendo efetivamente o máximo número possível de elétrons em sua última camada. Considere o exemplo da molécula da água. Antes de se combinar em água, o átomo de hidrogênio tem um elétron e o átomo de oxigênio, seis elétrons em suas últimas camadas. Para que as camadas externas estejam completas, o átomo de hidrogênio necessita de dois elétrons, e o átomo de oxigênio, oito elétrons. Portanto, o átomo de hidrogénio tem valência igual a um, e o átomo de oxigênio, valência dois. Ao se combinarem quimicamente para formar uma molécula de água, cada um dos átomos de hidrogênio possui efetivamente dois elétrons, e o átomo de oxigênio possui efetivamente oito elétrons na camada externa. Os anéis externos estão portanto completos, e é esta tendência dos átomos de completar suas últimas camadas que faz com que os vários elementos formem compostos químicos. Embora as combinações químicas sejam de interesse no estudo da composição da matéria, nosso principal objetivo em eletricidade limita-se aos elétrons e prótons que constituem o átomo. Na próxima seção, responderemos a questão O que é eletricidade?, e veremos que o próton e o elétron desempenham um papel predominante nesta história. O QUE É ELETRICIDADE? Na seção anterior nós aprendemos que um átomo contém partículas chamadas prótons e elétrons. Convencionou-se dizer que o próton tem uma carga positiva e o elétron uma carga negativa. A palavra carga implica numa força potencial, e num átomo, os prótons exercem uma força de atração sobre os elétrons para que permaneçam em suas orbitas. Como a carga positiva do próton é igual em intensidade à carga negativa do elétron, o átomo é eletricamente neutro, Esta neutralidade, porém, pode ser alterada, se for encontrado um meio de se fazer com que uma certa quantidade de elétrons deixem seus átomos e se concentrem em determinada área, deixando para traz átomos deficientes em seus números normais de elétrons. O conjunto de elétrons representa uma carga negativa. Os átomos deficientes em elétrons possuem mais prótons que elétrons e portanto possuem uma carga positiva. As cargas negativas são indicadas pelo símbolo (-) e as cargas positivas pelo símbolo (+). Para demonstrar que existe realmente uma força entre as cargas positivas e negativas, pode-se fazer uma experiência simples. Para realizar esta experiência, são necessárias uma barra de borracha e um pedaço de lã, uma barra de vidro e um pedaço de seda, e uma bolinha leve suspensa em um suporte, por um fio de algodão. Quando a barra de borracha é esfregada com o pedaço de lã os elétrons são fisicarnente arrancados da lã e se acumulam na barra de borracha. A bola ficará positivamente carregada, pois seus átomos ficaram deficientes em elétrons. A barra de borracha terá uma carga negativa, pois possui um excesso ou reserva de elétrons. Quando a barra de borracha é encostada na bola e em seguida retirada, alguns dos elétrons em excesso na barra serão transferidos para a bola. A bola ficará carregada negativamente, e a barra manterá uma parte de sua carga negativa. Então, quando a barra for movida novamente em direção à bola, esta irá se afastar da barra, demonstrando o fato de que existe uma força de repulsão entre a bola carregada negativamente e a barra carregada negativarnente. Desta experiência podemos concluir que cargas iguais se repelem. Neste caso, as cargas são negativas; contudo, o mesmo resultado ocorre quando as cargas são positivas, como veremos cm seguida. Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 3

9 Se a barra de vidro for esfregada com seda, os elétrons deixam a barra e se acumulam na seda. A barra fica positivamente carregada, pois alguns de seus átomos possuem uma deficiência de elétrons, Quando a barra toca a esfera e é rapidamente retirada, os elétrons deixam a bola e se acumulam na barra. A barra ainda ficará carregada positivamente (embora em menor grau), e a bola ficará carregada positivamente. Ao mover novamente a barra em direção à bola, a bola irá se afastar da barra, demonstrando novamente o fato de que cargas iguais se repelem. Uma barra carregada negativamente movida em direção a uma bola carregada positivamente, e uma barra carregada positivamente movida em direção a uma bola carregada negativamente, farão com que a bola se mova em direção a barra. Isto nos leva a concluir que existe uma força de atração entre cargas diferentes. Podemos portanto afirmar que, cargas diferentes se atraem. Esta experiência envolve eletricidade estática, uma vez que as cargas positivas e negativas após terem se acumulado na barra e na bola, são estacionárias. Podemos fazer três observações importantes com este experimento: 1. Os elétrons podem ser retirados de seus átomos em alguns materiais. 2. Para que o elétron deixe o seu átomo é necessário algum tipo de força, como por exemplo, o atrito. 3. Cargas iguais se repelem e cargas diferentes se atraem. Vejamos agora o que ocorre num fio de cobre quando urna carga negativa e uma positiva estão localizadas nas extremidades do fio. Como estas cargas foram obtidas será explicado mais adiante; no momento, assuma que as cargas existem e que a quantidade das mesmas permanece inalterada. O fio de cobre, é claro, possui incontáveis bilhões de elétrons e átomos, mas nós ilustra- -remos apenas alguns destes átomos e mostraremos apenas o único elétron da camada externa. Um elétron em um átomo perto do lado positivo do fio será atraído em direção à carga positiva e abandonará seu átomo. Este átomo, então, ficará carregado positivamente, devido à sua deficiência de um elétron, e exercerá urna força de atração sobre o elétron da última camada do átomo vizinho. O átomo vizinho cederá seu elétron ao primeiro átomo, e ao mesmo tempo, coletará um elétron de outro átomo vizinho. Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 4

10 O resultado final é um movimento de elétrons no fio, com a carga negativa na outra extremidade do fio fornecendo uma força repulsiva igual à força de atração fornecida pela carga positiva. Embora o movimento dos elétrons não seja somente em uma direção, mas uma transferência a esmo de elérons de um átomo para outro, o resultado final é um deslocamento de elétrons do lado do fio carregado negativamente, em direção ao lado do fio carregado positivamente. Importante observar que o movimento ou fluxo de elétrons continuará enquanto forem mantidas as cargas positivas e negativas nas extremidades do fio. Este fluxo contínuo de elétrons num material condutor, como por exemplo um fio de cobre, chama-se eletricidade dinâmica, e nos conduz à esta definição geral: A ELETRICIDADE É O FLUXO DE ELÉTRONS DE ÁTOMO A ÁTOMO EM UM CONDUTOR. CORRENTE O fluxo de elérons através do condutor é chamado de corrente, e é medido em ampéres. A corrente é um Ampére quando 6,28 x elétrons passam por um determinado ponto do condutor em um segundo. Portanto, a corrente é a taxa do fluxo de elétrons e é medida em ampéres ou em elétrons po segundo. Uma analogia é o fluxo de água num tubo, medido em galões por minuto. TENSÃO Em nossa discussão anterior, consideramos o fio de cobre com uma carga positiva em uma extremidade e uma carga negativa na outra extremidade, e observamos que uma corrente fluiria ao longo do condutor enquanto as cargas fossem mantidas nas extremidades do fio. Diz-se que as cargas nas extremidades do fio possuem energia potencial, porque elas podem realizar trabalho ao deslocar os elétrons ao longo do fio devido às suas forças de atração e repulsão. A energia potencial nestes dois pontos (as extremidades dos fios) é geralmente chamada simplesmente de potencial, e a diferença dos potenciais é chamada de diferença de potencial. A diferença de potencial, por sua vez, é chamada de tensão ou força eletromotriz (emf), e sua unidade de medida é o volt. Existem vários modos de produzir tensão, incluindo o atrito, energia química e energia mecânica. O atrito da barra de vidro com a seda, mostrado na seção anterior, é um exemplo de tensão produzida por atrito. A bateria elétrica, composta de placas de chumbo imersas em solução de ácido sulfúrico, produz tensão por meios químicos. Um alternador é um exemplo de um modo de se produzir tensão por meios mecânicos. O conceito de tensão é às vezes difícil de entender, porém, as duas analogias seguintes são geralmente úteis. A tensão é como um elástico esticado ou uma mola comprimida, os três representam energia potencial, ou a possibilidade de executar trabalho. Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 5

11 A bateria elétrica por exemplo, pode ter o potencial de 12 volts entre os seus pólos, e este potencial existe mesmo que não seja ligado nenhum dispositivo consumidor de corrente aos seus pólos. De modo análogo, a tensão na instalação elétrica de uma casa pode ser de 110 volts, e esta tensão está presente, mesmo que nenhum aparelho eletrodoméstico esteja sendo usado. A tensão fica esperando para gastar sua energia potencial sempre que dispositivos que consomem corrente forem ligados à tensão. Portanto a tensão pode existir sem a corrente, mas a corrente não existe sem a tensão. A tensão, portanto, é produzida entre dois pontos, quando existir uma carga positiva num ponto e uma carga negativa no outro ponto. Quanto maior for a deficiência de elétrons no potencial positivo e quanto maior for o excesso de elétrons no potencial negativo, maior será a tensão. O alternador ou a bateria elétrica podem ser comparados a bombas de elétrons. O alternador, por exemplo, irá fornecer um fluxo contínuo de elétrons (corrente) através de uma lâmpada ligada a este alternador. O movimento de elétrons é contínuo; isto é, se um ampére de corrente está deixando o alternador, um ampére está entrando pelo outro terminal para manter o fluxo de corrente constante. COMENTÁRIOS INTERESSANTES O homem, em seu uso da tensão e da corrente tem limitado seus trabalhos a valores que podem ser controlados. A natureza, contudo, freqüentemente nos apresenta espetáculos na forma de tempestades elétricas nas quais a tensão e corrente ficam fora de controles. A tensão entre a terra e uma nuvem de tempestade pode chegar a mais de um milhão de volts antes que surja o raio, Quando o raio ocorre, esta tremenda energia potencial (tensão) é liberada em uma descarga de corrente que pode atingir milhões de ampéres. Os efeitos destrutivos da liberação de tal quantidade de energia são bem conhecidos. Outro exemplo que destaca a tremenda força que pode existir entre um potencial negativo e um positivo é considerarmos a massa de uma libra de elétrons concentrada no Pólo Norte da Terra e uma deficiência equivalente de elétrons concentrada no Pólo Sul da Terra. Tal condição nunca existiria, mas se existisse, a força de atração entre as duas seria de aproximadamente de toneladas ou 4 quatrilhões de toneladas. RESISTÊNCIA Todos os condutores apresentam alguma resistência ao fluxo de corrente. A resistência origina- se principalmente de dois fatores. Um dos fatores é que cada átomo resiste à remoção de um elétron, devido à atração exercida sobre os elétrons pelos prótons do núcleo, O outro fator envolve as incontáveis colisões que ocorrem entre os elétrons e os átomos, conforme os elétrons se deslocam ao longo do condutor. Estas colisões criam resistência, e fazem com que qualquer condutor pelo qual flui uma corrente, se aqueça. Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 6

12 A unidade básica da resistência é o ohm, e é definida como sendo a resistência que permite o fluxo de um ampére, quando o potencial é um volt. Esta é a representação da Lei de Ohm, explicada na próxima seção. A resistência é comumente representada pelo smbolo x7x; portanto 5 x7x significa cinco ohms. A LEI DE OHM E OS CIRCUITOS ELÉTRICOS Um circuito elétrico simples é composto de uma resistência ligada a uma fonte de tensão por fios condutores. A resistência pode ser uma lâmpada ou qualquer outro tipo dc dispositivo que possua uma resistência. A fonte de tensão pode ser uma bateria ou um alternador, e os condutores são geralmente fios de cobre. Num circuito elétrico, pode-se usar um amperímetro para medir a corrente, e um voltímetro pode ser ligado através de dois pontos quaisquer do circuito, para medir a diferença de potencial, ou tensão, entre estes pontos. Os amperímetros e voltímetros serão explicados com mais detalhes, na próxima seção. Há duas maneiras de se descrever o fluxo de corrente num circuito. A teoria convencional escolheu arbitrariamente a direção do fluxo de corrente como sendo do terminal positivo da fonte de tensão, pelo circuito externo e retornando pelo terminal negativo da fonte. A posterior descoberta do elétron em 1897, deu origem ao fluxo de corrente da teoria do elétron, que é pelo terminal negativo, através do circuito externo e de volta pelo terminal positivo da fonte - exatamente o oposto da teoria convencional. Sendo que qualquer das teorias pode ser usada, e considerando que a teoria convencional é largamente usada na indústria, esta teoria (do positivo para o negativo) será usada neste manual. A lei de Ohm representa a relação entre a corrente (I), a tensão (E) e a resistência (R) em um circuito. A lei de Ohm pode ser apresentada de três formas diferentes, e aplica-se a todo o circuito ou a qualquer parte do mesmo. Quando quaisquer dois fatores forem conhecidos, pode-se calcular o terceiro fator desconhecido usando-se a Lei de Ohm. Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 7

13 CIRCUITOS EM SÉRIE Um circuito simples em série pode ser composto de uma resistência de 3 ohms (3 Ω) ligado a uma bateria de 12 volts. A corrente pode ser determinada pela Lei de Ohm, onde a I = E/R = 12/3 = 4 ampéres, ou 4 A. Outro circuito em série pode ter uma resistência de dois ohms e uma resistência de quatro ohms ligadas a uma bateria de 12 volts. O nome em série é dado aos circuitos nos quais toda a corrente que flui por uma resistência também flui pelas outras resistências. Pode-se ver que isto é verdade neste circuito. Num circuito em série, a resistência total do circuito é igual à soma de todas as resistências individuais. Neste circuito, a resistência total é ohms. A corrente, pela Lei de Ohm, é A Lei de Ohm aplicada à resistência de 2 ohms, pode ser usada para obter a tensão através da resistência de 2 ohms; portanto, E = IR = 2x2 4 volts. Para a resistência de 4 ohms, E = 2x4 = 8 volts. Estes valores são chamados de quedas de tensão, e a soma de todas as quedas de tensão em um circuito deve ser igual à tensão da fonte, ou 4+8 = 12 volts. Um amperímetro conectado neste circuito irá indicar 2 ampéres, e um voltímetro conectado através de cada resistência, irá indicar 4 volts e 8 volts, conforme mostrado na figura. Outro circuito contendo quatro resistências em série é mostrado. A resistência total do circuito é 12 ohms e a corrente é um ampére, com as quedas de tensão em cada resistência conforme mostrado na figura. O circuito em série é caracterizado pelos seguintes três fatos: 1. A corrente através de cada resistência é a mesma. 2. A queda de tensão através de cada resistência será diferente se o valor das resistências forem diferentes. 3. A soma das quedas de tensão é igual à tensão da fonte. Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 8

14 CIRCUITOS EM PARALELO O circuito em paralelo é caracterizado pelos seguintes três fatos: 1. A tensão através de cada resistência é a mesma. 2. A corrente através de cada resistência será diferente, se os valores das resistências forem diferentes. 3. A soma das correntes separadas é igual à corrente total do circuito. Considere um circuito no qual são conectadas uma resistência de seis ohms e uma resistência de três ohms à uma bateria de 12 volts. As resistências estão em paralelo entre si, uma vez que a tensão da bateria (12 volts) aparece através de cada resistência. As correntes através de cada resistência, chamadas freqüentemente de raniificações do circuito, podem ser determinadas pela Lei de Ohm. Para a resistência de seis ohms, I = E/ R = 12/6 = 2 ampéres, ou 2A. Para a resistência de três ohms, I = 12/3 = 4 ampéres. A corrente total do circuito fornecida pela bateria é = 6 ampéres. A resistência equivalente do circuito inteiro deve ser dois ohms, uma ve que R = [E/I = 12/6 = 2 ohms. Este valor, para qualquer par de resistências em paralelo, é igual ao produto dividido pela soma, e neste caso 6 x 3 / = 18/9 = 2 ohms. Um circuito contendo quatro resistências em paralelo é mostrado abaixo. As correntes ramificadas são respectivamente I = E/R = 12/6 = 2A, 12/3 = 4A e 12/4 = 3A. Acorrente total da bateria é = 12A. A resistência equivalente do circuito deve ser um ohm, uma vez que R = E/I = 12/12 = 1 ohm. Este valor de resistência é obtido da seguinte maneira: as resistências de seis e três ohms equivalem a dois ohms (6x3/6+3 = 2 ohms), as duas resistências de quatro ohms equivalem a dois ohms (4x4/4+4 = 2 ohms), a resistência equivalente de dois ohms em paralelo com outra resistência equivalente de dois ohms, equivale a um ohm (2x2/2+2 = 1 ohm). CIRCUITOS SÉRIE-PARALELO A figura mostra um circuito série-paralelo. Note que as resistências de seis e três ohms estão em paralelo entre si, e juntas estão em série com a resistência de dois ohms. A corrente total neste circuito é igual à tensão total dividida pela resistência total. A resistência total pode ser determinada do seguinte modo: Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 9

15 Uma vez que, como explicado acima, as resistências de seis e três ohms equivalem a uma resistência de dois ohms (6x3/6+3 = 2 ohms), esta resistência equivalente de dois ohms somada a outra resistência de dois ohms totaliza uma resistência equivalente do circuito de quatro ohms (2+2 = 4 ohms). O circuito equivalente é mostrado. A corrente total, portanto, é I = 12/4 = 3 ampéres. Com um fluxo de três ampéres fluindo através da resistência de dois ohms ligada mais próxima da bateria, a queda de tensão através desta resistência será de E = IR = 3x2 = 6 volts, restando 6 volts através das resistências de seis e três ohms. A corrente através da resistência de seis ohms é I = E/ R = 6/6 = 1 ampére, e através da resistência de três ohms é I = 6/3 = 2 ampéres. A soma do valor destas duas correntes deve ser igual à corrente total no circuito ou = 3 ampéres. A figura mostra outro circuito série-paralelo. A resistência equivalente do circuito pode ser calculada do seguinte modo: 12x4/12+4 = 48/16 = 3 ohms; 4x4/4+4 = 16/8 = 2 ohms; estes dois valores somados à resistência de um ohm resultam numa resistência equivalente de seis ohms ( = 6 ohms). O circuito equivalente é mostrado. A corrente total é I = E/R = 12/6 = 2 ampéres. As quedas de tensão em cada resistência são mostradas no circuito equivalente, e são obtidas do seguinte modo: E = IR = 2x3 = 6 volts; 2x2 = 4 volts; e 2x1 = 2 volts; que ao serem somadas, fornecem a tensão do sistema, ou = 12 volts. Uma queda de tensão de 6 volts através da resistência equivalente de 3 ohms significa que existe uma queda de tensão de 6 volts através das resistências de 12 ohms e 4 ohms neste circuito. As correntes secundárias são I =E/R = 6/12 = 0,5 ampére, e 6/4 = 1,5 ampéres. De modo análogo, a corrente secundána através de cada uma das resistências de quatro ohms é I = E/R = 4/4 = 1 ampére. Estes valores de corrente são mostrados em cada parte do circuito, e também são mostradas as quedas de tensão. O conhecimento da Lei de Ohm e como ela se aplica a um circuito é muito importante no estudo da eletricidade. Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 10

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17 OBS: No sistema com borboleta mecânica a mesma posição de pedal reflete em diferentes potências devido à pressão atmosférica. já no sistema com borboleta eletrônica a potência é sempre a mesma em função da posição do pedal, pois o pedal é uma solicitação de torque que é compensado em função da pressão atmosférica. Desta maneira, para uma determinada posição de pedal o comportamento do veículo é o mesmo no nível do mar ou em Campos do Jordão Este material é de propriedade da Delphi Automotive Systems, sendo vedada sua reprodução total ou parcial. 2

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