AULA 01. Direito do Ambiente Édis Milaré Editora RT. Comentários do professor: o livro é muito grande e caro, mas o autor é recomendado.

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1 Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Ambiental / Aula 01 Professora: Luiz Oliveira Castro Jungstedt Monitora: Mariana Simas de Oliveira AULA 01 CONTEÚDO DA AULA: Natureza Jurídica do Meio Ambiente. Princípios do Direito Ambiental: Prevenção- Precaução. Poluidor Pagador-Usuário Pagador. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA: Direito Ambiental Brasileiro Paulo Affonso Leme Machado Editora Malheiros. Comentários do professor: todos os autores se referem a esse autor. É um livro com muito conteúdo. Direito Ambiental Paulo de Bessa Antunes Editora Atlas. Comentários do professor: o autor é Procurador da República e, para fins de concurso, talvez seja o livro mais sistematizado. Segundo o professor, o Manual de Direito Ambiental, do mesmo autor, não é muito bom. Direito do Ambiente Édis Milaré Editora RT. Comentários do professor: o livro é muito grande e caro, mas o autor é recomendado. Direito Ambiental Constitucional José Afonso da Silva Editora Malheiros. Comentários do professor: esse é um livro menor, mas confiável. O índice é praticamente o mesmo dos três anteriores, mas os temas são tratados de forma mais enxuta. ***

2 NATUREZA JURÍDICA DO MEIO AMBIENTE A Lei 6938/81 dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e ela, como em qualquer lei de ambiental, traz conceitos: Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; - trata-se de conceito técnico de meio ambiente. A Constituição, em seu art.225, traz o conceito jurídico de meio ambiente: Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Do dispositivo acima, conclui-se que o meio ambiente é bem de uso comum do povo. Atenção, pois não há a expressão público no art.225, sendo erro grosseiro dizer que se trata o meio ambiente de bem público de uso comum do povo. O uso comum do povo refere-se ao direito difuso ao meio ambiente equilibrado. O novo Código Florestal brasileiro (Lei /12) mantém a estrutura do Código anterior, de 1965; tanto o é que o art.1º da Lei 4771/65 (antigo Código) foi transcrito no art.2º do novo Código Florestal: Art. 2o As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem. Duas dessas limitações administrativas são rotineiras em concurso público: a APP (Área de Preservação Permanente arts. 4º ao 9º do novo Código Florestal) e a ARL (Área de Reserva Legal arts. 12 ao 24 do novo Código Florestal). A ARL, por exemplo, é encontrada em qualquer imóvel rural, devendo o proprietário destinar uma parte dele para a floresta. No estado do Rio de Janeiro a ARL é de 20%. Note-se: os 20% continuam sendo de propriedade do particular, porém gravada com

3 limitação administrativa. Demonstra-se, assim, que de fato o meio ambiente não é bem público. José Afonso da Silva afirma que o meio ambiente é bem de interesse público. O direito ao meio ambiente é considerado direito humano de 3ª geração e, por isso, é irrenunciável, inalienável e imprescritível. No Direito Ambiental brasileiro a amplitude da imprescritibilidade do meio ambiente é menor. Segundo o professor, a imprescritibilidade é total no âmbito da responsabilidade civil. No entanto, em matéria de sanção administrativa existe prescrição, como se observa do Decreto 6514/08 - art.21: Art. 21. Prescreve em cinco anos a ação da administração objetivando apurar a prática de infrações contra o meio ambiente, contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado. Observe-se, também, a súmula 467 do STJ: Prescreve em cinco anos, contados do término do processo administrativo, a pretensão da Administração Pública de promover a execução da multa por infração ambiental. Desse modo, o candidato deve ser preciso quando disser que o direito ao meio ambiente é imprescritível. Com relação à natureza jurídica dos recursos hídricos há controvérsia, existindo possibilidade de se falar que todas as águas do Brasil são públicas, depondo contra o art.225 da Constituição. Sobre as águas, temos a lei que dispõe sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9433/97): Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: I - a água é um bem de domínio público. Paulo Affonso Machado, decano da matéria interpreta que os recursos hídricos têm natureza jurídica de bens públicos (concordando com ele, Édis Milaré). Os outros dois autores sugeridos na bibliografia não exploram o tema. Paulo Affonso afirma que a disposição revoga tacitamente o Código de Águas, que reconhece a existência de águas particulares.

4 Essa posição, contudo, é minoritária. Outros autores têm afirmado que a interpretação deve ser teleológica. Os autores de Direito Administrativo, por sua vez, quando tratam dos bens públicos, na parte do domínio hídrico, todos trabalham o Código de Águas como se nada tivesse acontecido com ele. José dos Santos Carvalho Filho, inclusive, diz que não concorda com aqueles que dizem que as águas são bens públicos. PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL quatro deles. Existem inúmeros princípios do Direito Ambiental, mas aqui serão tratados apenas Na Lei de Resíduos Sólidos (Lei 12305/10), há um rol excelente no art.6º que pode ser aproveitado para o Direito Ambiental: Art. 6º. São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: I - a prevenção e a precaução; II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; IV - o desenvolvimento sustentável; V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; IX - o respeito às diversidades locais e regionais;

5 X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. Princípios constitucionais inerente à matéria Todos os cursos de Direito Ambiental trazem, nesse ponto, o princípio da dignidade da pessoa humana (art.3º, I, CF). Com base no caput do art.225 da Constituição, alguns autores trazem, também, o princípio da sadia qualidade de vida. Outro princípio é o da função social da propriedade, que hoje revela o princípio do desenvolvimento sustentável. No art.186, da Constituição, encontra-se o conceito de função da social da propriedade rural: Art A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: I - aproveitamento racional e adequado; Aspecto econômico. II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; Aspecto ambiental. III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; Aspecto social. IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. Aspecto social. O Direito Agrário menciona que os referidos aspectos (econômico, ambiental e social) são o tripé da função social da propriedade urbana. Em relação à propriedade urbana, o art.182, 2º, da CF, aponta para o Plano Diretor da cidade correspondente. No Rio de Janeiro, a LC 111/11, no art.7º, traz o conceito de função social da propriedade urbana da seguinte maneira: CF. Art º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

6 LC 111/11. Art. 7º. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no Art. 3º desta Lei Complementar. Princípios da prevenção e precaução A recuperação do dano ambiental se for possível, é extremamente cara e demorada, então a ideia é evitar o dano através de atuação preventiva. Por essa razão, o licenciamento ambiental ganha importância na matéria. O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo, que atualmente tem quatro atos. Entre os atos, surgem os estudos ambientais. Assim, no processo de licenciamento são quatro atos e mais estudos ambientais. A precaução nasceu na Rio 92, com a Declaração do Rio (princípio número XV). A Declaração do Rio ficou preocupada com o avanço tecnológico, principalmente, com a biotecnologia (OGM organismo geneticamente modificado). Para essas novas tecnologias, achou-se por bem criar um princípio maior do que o da prevenção: a precaução, segundo a qual in dubio pro natura. De acordo com princípio da precaução, inexistindo certeza científica, as novas tecnologias não são liberadas. A Lei de Biossegurança (Lei /05), em seu art.1º dispõe: Art. 1º. Esta Lei estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente. Diferença entre prevenção e precaução. Prevenção é para atividades sabidamente poluentes. Nesse caso, fazem-se sérias exigências no licenciamento ambiental para que tais atividades não venham causar poluição. A precaução, por sua vez, refere-se

7 àquelas atividades sem certeza científica quanto ao impacto no meio ambiente. Na dúvida, não há liberação da atividade. Princípio do poluidor pagador Ao dano ambiental aplica-se a teoria objetiva da responsabilidade, na forma do art. 14, 1º, da Lei 6938/81: Art.14. 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente. Segundo o professor não há dados no dispositivo para saber qual variação da teoria objetiva temos no Direito Ambiental (teoria do risco integral, produzido, da guarda, etc.). Todavia, o STJ, em decisão de outubro de 2012, da relatoria do Min. Luiz Felipe Salomão, afirmou que o art.14 da Lei 6938/81 adotou a teoria do risco integral. (Essa decisão foi repetida em 2013). Crítica para a posição adotada pelo STJ: Hely Lopes Meirelles afirmava que teoria objetiva é gênero, sendo espécies a teoria do risco, do risco integral e da falta do serviço (a posição esmagadora no Direito Administrativo é de que a teoria da falta do serviço é, na verdade, variação da teoria subjetiva. Todavia, respeita-se aqui a classificação de Hely). Quando o art.14 afirma que a responsabilidade independe de culpa, não há qualquer dado sobre qual variação da teoria objetiva o dispositivo se refere. Celso Antônio Bandeira de Mello categoricamente afirma que dano ambiental é risco suscitado (produzido ou criado). O autor quando faz essa afirmação, inclusive aponta como exemplo o dano ambiental. A CESPE/UNB, desprezando a alternativa da teoria do risco integral para o dano ambiental, adotou como alternativa correta a teoria do risco criado. (Isso ratifica que a referida banca adota o posicionamento de Celso Antônio). O risco integral e risco suscitado têm um traço de igualdade: ambos não aceitam excludentes de responsabilidade. A diferença entre as teorias é quanto ao nexo causal: o risco integral não tem nexo causal. Hely cunhou a seguinte frase para a teoria do risco integral: se existisse na estrutura administrativa brasileira, o Estado seria um segurador universal. Confirmando a posição de Hely, Gasparini disse que se um cidadão se jogasse

8 pela janela e viesse a falecer num logradouro público, a família poderia pedir indenização ao Município. A teoria do risco suscitado é mais palatável, pois tem como elemento a prova do nexo causal que, por sua vez, seria a criação do risco (ex.: a criação do risco se dá no dia em que foi inaugurada a fábrica potencialmente causadora de significativa degradação ambiental. Se 15 anos depois cair um raio nos tanques de decantação da fábrica e eles poluírem a baía X, matarem os peixes e, por consequência, os caiçaras não puderem pescar por seis meses, haverá responsabilidade com relação aos caiçaras e será o poluidor condenado a limpar a poluição. Não haverá, nesse exemplo, possibilidade de alegação de excludente de nexo de causalidade em razão de ter sido um raio que causou o acidente, pois, se não fosse a fábrica, o raio cairia no nada e não nos produtos químicos). Conclusão: a responsabilidade ambiental é objetiva. Caso sejam solicitadas maiores considerações, para o STJ a responsabilidade é objetiva na modalidade risco integral e para a doutrina risco suscitado ou criado. Com relação ao poluidor-pagador está em voga o chamado corresponsável ambiental. Nesse ponto, o art.14, 1º, da Lei 6938/81: Art.14. 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente. Fazer remissão ao art.3º, IV, da Lei: Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. O poluidor indireto é o chamado corresponsável ambiental. Essa corresponsabilidade vem sendo muito cobrada em concurso público e, hoje, são três modalidades aceitas no Direito brasileiro: (i) Corresponsabilidade das instituições financeiras. Quando uma instituição financeira empresta dinheiro a um empreendedor para que realize atividade potencialmente causadora de significativa

9 degradação ambiental, deve exigir adequação ambiental da obra financiada. Trata-se, nesse caso, de responsabilidade objetiva solidária. A título de exemplo, observe-se o art.2º, 4º, da Lei 11105/05: Art.2. 4º. As organizações públicas e privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, financiadoras ou patrocinadoras de atividades ou de projetos referidos no caput deste artigo devem exigir a apresentação de Certificado de Qualidade em Biossegurança, emitido pela CTNBio, sob pena de se tornarem co-responsáveis pelos eventuais efeitos decorrentes do descumprimento desta Lei ou de sua regulamentação. Fazer remissão para o art.20 da mesma lei: Art. 20. Sem prejuízo da aplicação das penas previstas nesta Lei, os responsáveis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responderão, solidariamente, por sua indenização ou reparação integral, independentemente da existência de culpa. (ii) Corresponsabilidade do adquirente de imóvel rural com passivo ambiental. O Código Florestal de 2012 confirma essa corresponsabilidade, pois, até então, essa orientação era apenas jurisprudencial. Para o Direito Ambiental é irrelevante a data em que o dano ambiental ocorreu, sendo responsável o atual dono do imóvel rural. Dispõe o art.7º, 1º e 2º, da Lei /12: Art. 7º. A vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado. 1º. Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados os usos autorizados previstos nesta Lei. 2º. A obrigação prevista no 1º tem natureza real e é transmitida ao sucessor no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

10 (iii) Corresponsabilidade da própria administração pública. Princípio do usuário-pagador De acordo com princípio do usuário-pagador, aquele que for usar os recursos ambientais em seu processo produtivo deve pagar por isso. O grande exemplo são os recursos hídricos, devendo ser observado o art.1º, II, da Lei 9433/97: Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; O primeiro caso no Brasil é o da CSN. A siderúrgica utiliza águas do Rio Paraíba do Sul para esfriar as suas caldeiras, depois, em um tanque de decantação, retorna a água à sua temperatura normal e a devolve para o rio, pagando pela utilização do recurso hídrico. Princípio do conservador-recebedor ou preservador-recebedor Trata-se do Bolsa Carbono : é o pagamento pelo não desmatamento. Princípio da logística reversa (ou destinação final) A Lei dos Resíduos Sólidos, em seu art.33, prevê: Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas; II - pilhas e baterias; III - pneus; IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

11 V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. (Conhecidos como linha branca).

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