AULA 09: Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e Suprimento de Fundos.

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1 AULA 09: Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e Suprimento de Fundos. SUMÁRIO PÁGINA 1.Apresentação 1 2.Restos a pagar 2 3.Despesas de Exercícios Anteriores 23 4.Suprimento de fundo 29 5.Questões apresentadas 42 6.Questões comentadas APRESENTAÇÃO Pessoal tudo bem? Na aula de hoje trataremos sobre casos especiais de execução da despesa: restos a pagar, despesas de exercícios anteriores e suprimento de fundos. Prof. Giovanni Pacelli 1 de 139

2 2. RESTOS A PAGAR 2.1. Conceitos Os restos a pagar constituirão item específico da programação financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques fixado. 1 Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor. Os restos a pagar se subdividem: -Restos a pagar processados: despesas empenhadas e liquidadas e não pagas; -Restos a pagar não processados: despesas empenhadas, não liquidadas e não pagas. As Figuras 1, 2 e 3 ilustram três situações distintas que relacionadas à execução da despesa orçamentária em determinado exercício financeiro 2. 1 Art. 15º Decreto 93872/ No Brasil o exercício financeiro coincide com o ano civil. Prof. Giovanni Pacelli 2 de 139

3 Figura 1: Gasto que seguiu todos os estágios da execução em 2018 Na Figura 1 temos a situação desejada por todo administrador público na qual em 2018 as despesas que foram empenhadas, também foram pagas. Note que se todas as despesas que foram empenhadas, foram pagas, é porque elas foram necessariamente liquidadas. Para pagar uma despesa orçamentária, ela deve ter passado pelo empenho e pela liquidação. Figura 2: Gasto que seguiu apenas os estágios do empenho e da liquidação em 2018 Prof. Giovanni Pacelli 3 de 139

4 Na Figura 2 temos a situação dos restos a pagar processados. O gestor público realizou a licitação para adquirir computadores, por exemplo. Após o registro da assinatura do contrato foi realizado o empenho em 1º de abril de 2018, e no dia 01 de julho de 2018 o fornecedor entregou o material que foi conferido pelo almoxarifado. Após a conferência, foi realizada a liquidação dessa despesa. Porém, devido a algum motivo não foi possível realizar o pagamento ainda em Neste caso, a despesa foi registrada como restos a pagar processados. Ressalto que os restos a pagar processados não comprometem a meta física das políticas públicas, uma vez que o produto ou serviço foi prestado pelo fornecedor. Em 2019, observamos que quando o gestor já dispunha de recursos, realizou o pagamento dos restos a pagar processados. Note que o pagamento ocorrido em 2019 não é referente ao orçamento de 2019, mas de Isso reforça que o pagamento de restos a pagar é uma despesa extraorçamentária. Figura 3: Gasto que seguiu apenas o estágio do empenho em 2018 Na Figura 3 temos a situação dos restos a pagar não processados. O gestor público realizou a licitação para adquirir computadores, por exemplo. Após o registro da assinatura do contrato foi realizado o empenho em 1º de abril de Na sequência, chegou-se ao dia 31 de dezembro sem que os computadores tivessem sido entregues. Se não foi entregue o produto ou prestado o serviço não se pode realizar a liquidação; e sem liquidação não se pode realizar o pagamento. Prof. Giovanni Pacelli 4 de 139

5 Neste caso, no dia 31 de dezembro de 2018 a despesa legalmente empenhada foi registrada como restos a pagar não processados. Para que isso ocorra, faz-se necessário o uso do artifício da liquidação provisória. Em 2019, observamos que quando o fornecedor ainda tem que cumprir com sua obrigação contratual de entregar os computadores. No momento da entrega que ocorreu em 1º de abril de 2019, ocorre a liquidação efetiva. Após a liquidação efetiva o gestor pode realizar o pagamento, que no nosso exemplo ocorreu em 1º de outubro de Ressalto que os restos a pagar não processados comprometem a meta física das políticas públicas em 2018, uma vez que o produto ou serviço não foi prestado pelo fornecedor no exercício financeiro do orçamento. Esse fenômeno leva a meta financeira (despesa empenhada) superar a meta física (o que realmente foi entregue). (Cespe/UNIPAMPA/2009/Contador) Com relação ao disposto na Lei n.º 4.320/1964 acerca da contabilidade orçamentária e financeira, julgue o seguinte item. 1. O registro dos restos a pagar deverá ser feito por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Giovanni Pacelli 5 de 139

6 (Cespe/UNIPAMPA/2009/Contador) Com relação ao disposto na Lei n.º 4.320/1964 acerca da contabilidade orçamentária e financeira, julgue o seguinte item. 1. O registro dos restos a pagar deverá ser feito por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. CERTO, em primeiro lugar, o credor já é identificado no empenho. Em segundo lugar os restos a pagar podem ir se acumulando até o prazo prescricional de 5 anos. Em terceiro lugar, eles devem ser segregados em processados e não processados Controles gerais sobre restos a pagar previstos na LRF É vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, OU que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. 3 Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício 4. Em outras palavras, se você fosse governador e estivesse no último ano do meu mandato, você só poderia inscrever em restos a pagar (despesas que foram empenhadas e não foram pagas) o valor que eu dispusesse em caixa. Assim, evita-se que o novo governante assuma obrigações do antecessor sem o respaldo financeiro. 3 Art. 42º da LRF. 4 Parágrafo único do Art. 42 º da LRF. Prof. Giovanni Pacelli 6 de 139

7 2. (Dom Cintra/2012/Analista de Políticas Públicas/Contador) No final de um determinado exercício financeiro do último mandato do chefe do Executivo, foram levantadas as seguintes informações na contabilidade de uma prefeitura: Sabendo-se que não há valores a restituir a terceiros e que o próximo exercício financeiro é o início de mandato do novo prefeito eleito, o montante que poderia ser inscrito em restos a pagar correspondeu a: A) R$ B) R$ C) R$ D) R$ E) R$ COMENTÁRIO À QUESTÃO Prof. Giovanni Pacelli 7 de 139

8 No último ano do mandato a inscrição de Restos a Pagar está limitada às disponibilidades financeiras. Assim, apesar de ter potencialmente restos a pagar no valor de ( ), somente pode-se inscrever Logo a opção correta é a alternativa B Controles específicos sobre os restos a pagar processados A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas na legislação para empenho e liquidação da despesa 5. O Decreto 9.428, de 28 de junho de 2018, retirou do ordenamento jurídico federal o instituto da prescrição sobre os Restos a Pagar Processados e Não Processados. A prescrição continua a existir, porém deve ser contada da data do ato ou fato do qual se originarem. Se forem decorrentes de reparação civil (3 anos): conforme Lei nº , de 10 de janeiro de 2002 Código Civil. Se forem decorrentes de instrumentos contratuais (5 anos) caminho natural da execução do orçamento: conforme Lei no , de 10 de janeiro de 2002 Código Civil. Aplica-se ainda a súmula STF Desse modo, a prescrição não conta mais da data da inscrição dos restos a pagar (controle em contas de natureza orçamentária), mas sim em contas de natureza patrimonial. 5 Art. 68 do decreto / Súmula 383: A prescrição em favor da Fazenda Pública recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato interruptivo, mas não fica reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a interrompa durante a primeira metade do prazo. Prof. Giovanni Pacelli 8 de 139

9 Os Restos a Pagar Processados não podem ser cancelados, tendo em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar. A Figura 4 ilustra o entendimento atual a ser aplicado sobre restos a pagar processados considerando o Gasto 2 da Figura 2. Figura 4: Gasto que seguiu apenas os estágios do empenho e da liquidação em 2018 GASTO 2 01/04/ /07/ /10/ /01/ /12/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/2024 EMPENHO LIQUIDAÇÃO 01/01/ /12/2024 INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR PROCESSADOS Não há prescrição (continua válido após 31/12/2024) 2.4. Controles específicos sobre os restos a pagar não processados De acordo decreto /1986, os restos a pagar não processados devem atender determinadas condições para que ocorra em 31 de dezembro, a denominada liquidação provisória. O Quadro 25.2 contém essas condições. Prof. Giovanni Pacelli 9 de 139

10 Quadro 1: Condições para inscrição de restos a pagar não processados Condição para se inscrever restos a pagar não processados (basta Exemplo atender uma delas). Vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida. Vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em curso a liquidação da despesa. Seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor. Se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas Corresponder a compromissos assumido no exterior. A licitação foi concluída em 30/11/2018, e o contrato dispunha que a entrega do material ou prestação de serviço poderia ocorrer até 30/03/2019 A nota fiscal foi entregue, mas o gestor público ainda não conseguiu dar o ateste. Poder discricionário do ordenador de despesas. Despesas relacionadas a transferências constitucionais, legais ou voluntárias (convênios ou contratos de repasse). Obrigações com organismos estrangeiros: ONU, BID, Banco Mundial. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas no Quadro 1. A inscrição como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo ordenador de despesas de uma dessas situações. Observa-se que consta em uma das condições: o interesse da administração. Assim, os gestores conseguem justificar e, por conseguinte, realizar a inscrição dos restos a pagar não processados caso não consigam enquadrar em uma situação mais específica. O empenho é considerado insubsistente quando não atendeu a um dos critérios do Quadro 1, devendo ser anulado. Prof. Giovanni Pacelli 10 de 139

11 Tratamento após a inscrição: regra a contar de 31/12/2018 No âmbito federal, após a inscrição, os restos a pagar não processados permanecem válidos por 18 meses. Caso os restos a pagar não processados não sejam liquidados até 30 de junho do segundo ano subsequente ao da inscrição, eles serão, em regra, bloqueados pela Secretaria do Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda efetua em conta contábil específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIAFI. O não bloqueio ou desbloqueio ocorre apenas nos seguintes casos constantes no Quadro 2. Quadro 2:Situações em que os Restos a Pagar não processados que não foram liquidados até 30 de junho do segundo ano subsequente ao da inscrição permanecem abertos Regra válida até 31/12/2018 Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição 7, ressalvado: Despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito Federal e Municípios, com EXECUÇÃO INICIADA até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição 8. As despesas relacionadas ao Ministério da Saúde. Decorrentes de emendas individuais impositivas discriminadas com identificador de resultado primário 6, cujos empenhos tenham sido emitidos a partir do exercício financeiro de 2016 É bloqueado pela STN, porém as unidades gestoras executoras responsáveis pelos empenhos bloqueados providenciarão os referidos desbloqueios que se caracterizem com execução iniciada até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição. Nem chega a ser bloqueado pela STN Nem chega a ser bloqueado pela STN 7 2º do art. 68º do decreto / I do 3 o do art. 68º do decreto /1986. Prof. Giovanni Pacelli 11 de 139

12 Considera-se como execução iniciada nos casos de aquisição de bens, a despesa verificada pela quantidade parcial entregue, atestada e aferida; e nos casos de realização de serviços e obras, a despesa verificada pela realização parcial com a medição correspondente atestada e aferida. Caso porém, haja o desbloqueio e não ocorra a liquidação até 31 de dezembro do ano subsequente ao do bloqueio, esses restos a pagar serão bloqueados. Os demais restos a pagar que não se enquadrarem na exceções do Quadro 2 e não forem desbloqueados, serão cancelados até 31 de dezembro do ano do bloqueio. A Figura 5 contém os restos a pagar não processados que foram liquidados até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, enquanto a Figura 6 contém os restos a pagar não processados que não foram liquidados efetivamente até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição. Figura 5:Restos a pagar não processados que foram liquidados até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição GASTO 3 01/04/ /07/ /10/ /01/ /12/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/2024 EMPENHO 01/01/ /12/2024 LIQUIDAÇÃO EFETIVA INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS Não há prescrição (continua válido após 31/12/2024, pois houve a liquidação) Prof. Giovanni Pacelli 12 de 139

13 Na Figura 5 consta a situação dos restos a pagar não processados (vista anteriormente na Figura 3), mas que foram liquidados em Por se tratar de restos a pagar não processados, ainda está pendente a liquidação efetiva, que no exemplo da Figura 5 ocorre em 2019 (antes de 30 de junho de 2020). A partir da liquidação efetiva ocorrida em 2019, os restos a pagar não processados que sofreram a liquidação efetiva não podem mais ser cancelados. Os restos a pagar não processados liquidados se equiparam agora aos restos a pagar processados. Figura 6:Restos a pagar não processados que não foram liquidados efetivamente até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição GASTO 3 01/04/ /07/ /10/ /01/ /12/2018 EMPENHO 01/01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /12/ /06/ /12/2020 INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS BLOQUEIO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS QUE NÃO FORAM LIQUIDADOS, EXCETO AS EXCEÇÕES CANCELAMENTO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS BLOQUEADOS CASO O FORNECEDOR SE HABILITE APÓS O CANCELAMENTO, SERÁ TRATADADO COMO DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Na Figura 6 consta a situação dos restos a pagar não processados (vista anteriormente na Figura 3) que não foram liquidados até 30 de junho de Por se tratar de restos a pagar não processados, ainda está pendente a liquidação efetiva. Seguindo o prescrito na legislação, se não ocorrer a liquidação até 30 de junho de 2020, os restos a pagar não processados e não liquidados, em regra, serão bloqueados em 30 de junho de 2020 e cancelados, caso não haja alteração, em 31 de dezembro de Prof. Giovanni Pacelli 13 de 139

14 Se restar comprovado que estes restos a pagar não processados se enquadram em uma das situações do Quadro 2, os mesmos não serão bloqueados (despesas relacionadas ao Ministério da Saúde; Decorrentes de emendas individuais impositivas discriminadas com identificador de resultado primário 6, cujos empenhos tenham sido emitidos a partir do exercício financeiro de 2016) ou bloqueados e posteriormente desbloqueados com o compromisso de serem liquidados até 31 de dezembro de 2021 (despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da união ou mediante transferência ou descentralização aos estados, distrito federal e municípios, com execução iniciada até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição). Neste último caso (bloqueados e posteriormente desbloqueados com o compromisso de serem liquidados até 31 de dezembro de 2021), eles serão cancelados em 31 de dezembro de 2021 caso não sejam liquidados. 3.(Cespe/MPU/2010/Analista de Orçamento) Resíduos passivos consistem em despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, que não tenham sido canceladas pelo processo de análise e depuração e que atendam aos requisitos previstos na Lei 4.320/1964, podendo ser inscritas como tal por constituírem encargos incorridos no exercício vigente. 4. (Cespe/MPU/2013) Se, em determinado órgão público, for empenhada despesa, em dezembro de 2013, data em que os bens forem entregues e recebidos, mas com pagamento para janeiro de 2014, essa situação exemplificará os restos a pagar processados. 5. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Considere a seguinte situação hipotética. No dia 15 de outubro de determinado ano, o setor de compras de um órgão público adquiriu novas cadeiras para seus servidores, tendo realizado o devido empenho dos recursos. Em função de problemas na produção, o vencedor da licitação informou que as cadeiras seriam entregues apenas no dia 22 de janeiro do ano seguinte. Nessa situação hipotética, a referida despesa, no orçamento subsequente, deverá classificada como restos a pagar processados. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Giovanni Pacelli 14 de 139

15 3. (Cespe/MPU/2010/Analista de Orçamento) Resíduos passivos consistem em despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, que não tenham sido canceladas pelo processo de análise e depuração e que atendam aos requisitos previstos na Lei 4.320/1964, podendo ser inscritas como tal por constituírem encargos incorridos no exercício vigente. CERTO, esse processo de análise e depuração são os critérios utilizados para detectar restos a pagar insubsistentes. 4. (Cespe/MPU/2013) Se, em determinado órgão público, for empenhada despesa, em dezembro de 2013, data em que os bens forem entregues e recebidos, mas com pagamento para janeiro de 2014, essa situação exemplificará os restos a pagar processados. CERTO, como houve a liquidação e resta o pagamento, seria o caso de restos a pagar processados. 5. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Considere a seguinte situação hipotética. No dia 15 de outubro de determinado ano, o setor de compras de um órgão público adquiriu novas cadeiras para seus servidores, tendo realizado o devido empenho dos recursos. Em função de problemas na produção, o vencedor da licitação informou que as cadeiras seriam entregues apenas no dia 22 de janeiro do ano seguinte. Nessa situação hipotética, a referida despesa, no orçamento subsequente, deverá classificada como restos a pagar processados. ERRADO, como houve não a liquidação, seria caso de restos a pagar não processados. Prof. Giovanni Pacelli 15 de 139

16 2.5.Restos a pagar de despesas plurianuais A lei 4320/1964 estabelecia que os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito. Dessa forma, se tivéssemos um crédito que fosse destinado a um projeto de 3 anos e ao final do primeiro ano tivesse ocorrido apenas o empenho, o mesmo seria cancelado. Vejamos uma questão sobre isso. (Cespe/STM/2011/ Analista Judiciário) Acerca das normas gerais de direito financeiro estabelecidas pela Lei n.º 4.320/1964, julgue o item que se segue. 6. Se o projeto de construção de uma ponte está previsto para ser concluído em três anos e, no primeiro ano, parte dos empenhos emitidos não tiver sido integralmente paga, a parcela ainda em aberto deverá ser cancelada. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Giovanni Pacelli 16 de 139

17 Esta questão foi anulada. Porém, o gabarito preliminar estava dado como certo. Segue a transcrição da banca: A redação do item não permitiu concluir se a afirmação está ou não correta, motivo pelo qual se opta por sua anulação. A meu ver foi anulado porque ao invés de se utilizar o termo liquidado, se utilizou o termo pago. Ressalto, porém, que essa regra não é a mesma aplicada hoje na execução orçamentária conforme o Decreto /1986 e o Decreto 6.170/2008. Decreto 93872/1986 Art. 27. As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência plurianual, serão empenhadas em cada exercício financeiro pela parte nele a ser executada. Art. 31. É vedada a celebração de contrato, convênio, acordo ou ajuste, para investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem a comprovação, que integrará o respectivo termo, de que os recursos para atender as despesas em exercícios seguintes estejam assegurados por sua inclusão no orçamento plurianual de investimentos, ou por prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que anualmente constarão do orçamento, durante o prazo de sua execução. Decreto 6.170/2007 Art. 9º No ato de celebração do convênio ou contrato de repasse, o concedente deverá empenhar o valor total a ser transferido no exercício e efetuar, no caso de convênio ou contrato de repasse com vigência plurianual, o registro no SIAFI, em conta contábil específica, dos valores programados para cada exercício subsequente. Prof. Giovanni Pacelli 17 de 139

18 Parágrafo único. O registro a que se refere o caput acarretará a obrigatoriedade de ser consignado crédito nos orçamentos seguintes para garantir a execução do convênio. Dessa forma, conclui-se que na legislação atual os empenhos de convênios plurianuais seguirão a mesma regra dos demais empenhos, ou seja, serão inscritos em restos a pagar não processados. O valor empenhado e não pago será inscrito em 31 de dezembro. A única diferença é que registro acarretará a obrigatoriedade de ser consignado crédito nos orçamentos seguintes para garantir a execução da despesa plurianual. Exemplo: Despesas Plurianuais Determinada obra estadual com valor global de R$ possui o seguinte cronograma físico-financeiro: (i) fase 1 em 2020 com 20% de entrega com equivalente a R$ ; (ii) fase 2 em 2021 com 30% de entrega com equivalente a R$ ; (iii) fase 3 em 2022 com 50% de entrega com equivalente a R$ Assim, durante 2020 (de 01 de janeiro a 31 de dezembro), o estado somente pode empenhar R$ Caso a entrega não seja concluída somente se inscreve em restos a pagar esses R$ Prescrição e Cancelamento de restos a pagar O instituto da prescrição sobre os restos a pagar foi retirado do ordenamento jurídico pelo Decreto 9.428, de 28 de junho de Conclui-se que no âmbito federal: (i) nenhum dos restos a pagar prescreve; (ii) os restos a pagar processados não são cancelados; (iii) existem os restos a pagar não processados que mesmo não liquidados não são bloqueados (despesas relacionadas ao Ministério da Saúde; Decorrentes de emendas individuais impositivas discriminadas com identificador de resultado primário 6, cujos empenhos tenham sido emitidos a partir do exercício financeiro de 2016); Prof. Giovanni Pacelli 18 de 139

19 (iv) existem restos a pagar não processados que são bloqueados em 30 de junho do 2º ano subsequente ao da inscrição e posteriormente desbloqueados com o compromisso de serem liquidados até 31 de dezembro do ano seguinte ao bloqueio (despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da união ou mediante transferência ou descentralização aos estados, distrito federal e municípios, com execução iniciada até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição); (v) os demais restos a pagar não processados são bloqueados em 30 de junho do 2º ano subsequente da inscrição e serão cancelados até 31 de dezembro do ano subsequente ao bloqueio, caso não sejam liquidados. Quadro 3: Situações envolvendo o cancelamento de restos a pagar não processados Tipo de RP não processado inscrito em 31 de dezembro de 2018 RP não processados do Ministério da Saúde RP não processados das Emendas Individuais (todas são impositivas) RP não processados liquidados até 30 de junho de 2020 RP não processados sem execução iniciada até 30 de junho de 2020 RP não processados com execução iniciada até 30 de junho de 2020 e liquidados até 31 de dezembro de 2021 RP não processados com execução iniciada até 30 de junho de 2020 e não liquidados até 31 de dezembro de de junho de 2020 (18 meses) Permanece aberto Permanece aberto Permanece aberto 31 de dezembro de 2020 (24 meses) Permanece aberto Permanece aberto Permanece aberto 31 de dezembro de 2021 (36 meses) Permanece aberto Permanece aberto Permanece aberto Bloqueado Cancelado - Bloqueado inicialmente e posteriormente desbloqueado a pedido do Ministério responsável Bloqueado inicialmente e posteriormente desbloqueado a pedido do Ministério responsável Permanece aberto Permanece aberto Permanece aberto Cancelado Prof. Giovanni Pacelli 19 de 139

20 A prescrição ainda existe? Sim, porém ela não usa mais como marco temporal a mera inscrição de restos a pagar. A prescrição deve ser controlada por meio de contas patrimoniais. A prescrição tem por base as obrigações após a data limite para pagamento 9. Sobre a prescrição a favor da fazenda o Decreto-Lei de 1942 estabelece que: Art. 3º A prescrição das dívidas, direitos e ações a que se refere o Decreto nº , de 6 de janeiro de 1932, somente pode ser interrompida uma vez, e recomeça a correr, pela metade do prazo, da data do ato que a interrompeu, ou do último do processo para a interromper; consumar-se-á a prescrição no curso da lide sempre que a partir do último ato ou termo da mesma, inclusive da sentença nela proferida, embora passada em julgado, decorrer o prazo de dois anos e meio. Ou seja, de acordo com o Decreto-Lei nº 4.597/42, o prazo de vigência do direito do credor, neste caso, estender-se-ia por mais dois anos e meio. Sobre o tema prescrição, a Súmula 383 do STF estabelece que: A prescrição em favor da Fazenda Pública recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato interruptivo, mas não fica reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a interrompa durante a primeira metade do prazo. Assim, observa-se que em nenhum dos normativos e súmula utiliza-se o termo restos a pagar, mas prescrição relativas às dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza. 9 Lei n o , de 10 de janeiro de Art Não corre igualmente a prescrição: I - pendendo condição suspensiva; II - não estando vencido o prazo; III - pendendo ação de evicção. Prof. Giovanni Pacelli 20 de 139

21 O Quadro a seguir, considera diversas possibilidades envolvendo a prescrição de obrigações. Situação 1. Obrigação decorrente contrato. 2. Obrigação decorrente contrato. Quadro 4: Situações envolvendo prescrições quinquenais Data limite de Pagamento conforme o Data de Data de Data de contrato (Art. Empenho entrega Liquidação 199 da Lei nº , de 10 de janeiro de 2002) 31 de março de de março de de junho de de junho de de julho de de julho de de julho de de julho de 2020 Data de prescrição 01 de julho de de julho de 2025 Na situação 1, houve a inscrição em restos a pagar processados, porém o prazo prescricional a contar da data limite de pagamento ocorrida em 31 de julho de 2019 e não mais da inscrição ocorrida em 31 de dezembro de Na situação 2, houve a inscrição em restos a pagar não processados, porém o prazo prescricional a contar da data limite de pagamento ocorrida em 31 de julho de 2020 e não mais da inscrição ocorrida em 31 de dezembro de No caso de obrigações decorrentes de reparação civil, o prazo prescricional é de 3 anos Lei nº , de 10 de janeiro de Art Prescreve:: 3º Em três anos: (...) V - a pretensão de reparação civil; (...). Prof. Giovanni Pacelli 21 de 139

22 2.7. Cancelamento e Reinscrição de restos a pagar O instituto da reinscrição foi inserido no ordenado jurídico federal, para os restos a pagar não processados que foram bloqueados e que ainda não foram cancelados. Nestes casos, as unidades gestoras responsáveis pelos saldos dos restos a pagar bloqueados poderão efetuar os respectivos desbloqueios que ensejará a reinscrição. Caso os restos a pagar inscritos em anos anteriores sejam cancelados, não existe a possibilidade de reinscrição. Caso tal situação ocorra e fornecedor do material ou serviço se habilitar para o pagamento, deve haver o registro de despesas de exercícios anteriores. Prof. Giovanni Pacelli 22 de 139

23 3. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Já vou começar logo com um alerta. As despesas de exercícios anteriores (DEA) são despesas orçamentárias. Logo, vão ser empenhadas, liquidadas e pagas no exercício corrente com recursos do orçamento corrente. Possuem como código do elemento da despesa o código 92, segundo a classificação de Portaria STN e SOF 163/2001. As despesas de exercícios anteriores são despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se confundem com restos a pagar, tendo em vista que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados. O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais (i) o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, (ii) bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e (iii) os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores cabe à autoridade competente para empenhar a despesa. O Quadro 3 detalha cada uma das 5 situações prevista no artigo 37 da lei 4320/1964 com respectivos exemplos. Prof. Giovanni Pacelli 23 de 139

24 Quadro 5: Detalhamento e exemplos de situações que ensejam DEA Situação prevista como Despesas de Exercícios Anteriores Detalhamento Exemplo Situação 1: As despesas que não se tenham processado na época própria. Aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação. O gestor do exemplo utilizado na Figura 5 cancela o empenho, sendo que o contrato previa que o fornecedor poderia entregar até 28 de fevereiro do exercício seguinte (2019). Deveria ter ocorrido a inscrição de restos a pagar não processados em 31 de dezembro de Como isso não ocorreu e o empenho foi cancelado em 31 de dezembro de 2018, a despesa deverá ser novamente empenhada, liquidada e paga em 2019 utilizando o elemento da despesa 92. Prof. Giovanni Pacelli 24 de 125

25 Situação 2: Restos a Pagar com prescrição interrompida. São aqueles cancelados, mas ainda vigente o direito do credor. São os restos a pagar cancelados, mas ainda vigente o direito do credor. Esta situação está em extinção de exemplos, pois os restos a pagar processados não devem ser cancelados, mas deve ser absorvida em teoria. Isso porque os restos a pagar processados não podem ser cancelados (vide seção anterior). Os restos a pagar não processados, mas liquidados no exercício seguinte também não podem ser cancelados (vide seção anterior). Assim, restam apenas os restos a pagar não processados que foram cancelados e que de alguma forma o fornecedor de habilitou ao pagamento. Um exemplo que poderia se encaixar seria a situação de em 2018 o fornecedor assinar o contrato para fornecer computadores até 30 de abril de Em 2018 foi realizado apenas o empenho. Em 2019 o fornecedor entrega os computadores, porém a liquidação não é registrada no sistema. Na sequência, o fornecedor esqueceu-se de cobrar seus direitos em 2019 e em 30 de junho de 2020 os restos a pagar não processados e não liquidados (devido a uma falha da administração) é cancelado. Em 2021 o fornecedor realizado sua verificação identifica seus valores recebíveis e retorna à administração; porém, os restos a pagar não processados já haviam sido cancelados. Assim, em 2021 a despesa deverá ser novamente empenhada, liquidada e paga utilizando o elemento da despesa 92 porém na categoria econômica despesas de capital. Prof. Giovanni Pacelli 25 de 125

26 Aqueles cuja obrigação Situação 3: de pagamento foi criada Compromissos reconhecidos após o em virtude de lei, mas somente reconhecido o encerramento do direito do reclamante exercício. após o encerramento do exercício correspondente. Legenda: As situações são independentes. Em novembro de 2018 nasce o filho de servidor e o mesmo pela lei 8112 faz jus ao auxílio natalidade. Por qualquer, motivo (saúde, esquecimento) o servidor somente dá entrada na papelada em Neste caso, a obrigação deverá ser empenhada, liquida e paga em Devido ao recadastramento no sistema de pagamento o auxílio ao custeio do plano de saúde (outras despesas correntes elemento da despesa 93 restituições) de determinado servidor não foi recadastrado, apesar do mesmo ter entregado toda a documentação. Ocorre que o servidor deixou de receber os meses de novembro e dezembro de 2018 e os meses de janeiro e fevereiro de 2019, e só percebeu isso em março. Os valores referentes aos meses de novembro e dezembro serão pagos como despesas de exercícios anteriores (elemento da despesa 92), enquanto os valores de janeiro e fevereiro serão pagos como outras despesas correntes (elemento da despesa 93). Suponha que foi feito um empenho por estimativa no valor de 1000 reais em 20 de dezembro de 2018 referente a despesas com energia elétrica e que a fatura somente chegará em 10 de janeiro de Em 31 de dezembro de 2018 deve ocorrer a inscrição em Restos a Pagar Não Processados. Quando a fatura chegar em 2019 três situações podem ocorrer: (i) o valor ser exatamente igual a R$ 1000 ocorre a liquidação efetiva sobre R$ 1000; (ii) o valor ser igual a R$ 900 ocorre a liquidação efetiva sobre R$ 900 e cancela-se 100 de RP Não Processados; (iii) o valor ser igual a R$ ocorre a liquidação efetiva sobre R$ 1000 e reconhece-se DEA sobre R$ 100. Prof. Giovanni Pacelli 26 de 125

27 Vamos fazer questões sobre DEA. 7. (Cespe/MPU/2013) Uma das características das despesas de exercícios anteriores é que essas despesas são pagas de acordo com a conta dos créditos do exercício em que tenha ocorrido o fato gerador. 8. (Cespe/ANTT/2013) Se a ANTT, em resposta a necessidades urgentes, tivesse assumido compromissos no fim do ano sem que houvesse tempo hábil para o pagamento das obrigações, nem mesmo para o empenho, os valores em questão deveriam constar, no orçamento do ano seguinte, como despesas de exercícios anteriores. 9. (Cespe/2014/TCDF) O pagamento de despesas de exercícios encerrados deve, sempre que possível, ser realizado em ordem cronológica. COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES Prof. Giovanni Pacelli 27 de 125

28 7. (Cespe/MPU/2013) Uma das características das despesas de exercícios anteriores é que essas despesas são pagas de acordo com a conta dos créditos do exercício em que tenha ocorrido o fato gerador. ERRADO, elas são pagas de acordo com os créditos do exercício em que a DEA foi reconhecida. Por exemplo, o empenho foi erroneamente cancelado em 31/12/2017. Quando o fornecedor se habilitar em 2019, a despesa será paga com exercício de 2019 e não de (Cespe/ANTT/2013) Se a ANTT, em resposta a necessidades urgentes, tivesse assumido compromissos no fim do ano sem que houvesse tempo hábil para o pagamento das obrigações, nem mesmo para o empenho, os valores em questão deveriam constar, no orçamento do ano seguinte, como despesas de exercícios anteriores. CERTO, seria o caso de compromissos assumidos após o encerramento do exercício. 9. (Cespe/2014/TCDF) O pagamento de despesas de exercícios encerrados deve, sempre que possível, ser realizado em ordem cronológica. CERTO, é o que consta no art. 37 da lei 4320/1964. Prof. Giovanni Pacelli 28 de 125

29 4. SUPRIMENTO DE FUNDOS O adiantamento consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação 11. O regime de adiantamento caracteriza-se pela destinação de recursos financeiros a servidor público, para a realização de despesa pública que não possa se subordinar ao processo normal de aplicação, sempre precedido do empenho em dotação própria, observados os dispositivos da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de No governo federal o regime de adiantamento será concedido preferencialmente por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal, em nome da Unidade Gestora. Porém, o que seria o Cartão de Pagamento? O Quadro 6 ajuda neste entendimento. Conceitos previstos na Legislação Federal Quadro 6: Cartão de Pagamento A utilização do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF, pelos órgãos e entidades da administração pública federal integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social, para pagamento das despesas realizadas com compra de material e prestação de serviços, nos estritos termos da legislação vigente 12. CPGF é instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e operacionalizado por instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente pelo portador nele identificado, nos casos indicados em ato próprio da autoridade competente, respeitados os limites do Decreto 5355/ Art. 68º lei 4320/ Art. 1º do Decreto 5355/05. Prof. Giovanni Pacelli 29 de 125

30 Apesar do regime de adiantamento ter como instrumento preferencial o cartão de pagamento. Existe outra forma de utilização a conta corrente. Além disso, cada forma de utilização, seja cartão de pagamento, seja conta corrente, guarda peculiaridades. Inicialmente apresento a Figura 7 que contém as regras no uso do adiantamento no Governo Federal. Figura 7: Modalidades de uso do adiantamento no Governo Federal REGRA GERAL NO USO DO CPGF NÃO PODE USO DA MODALIDADE SAQUE REGRA GERAL Preferencial CARTÃO DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL (CPGF) USO DO REGIME DE ADIANTAMENTO NO GOVERNO FEDERAL Em determinados casos USO DA MODALIDADE SAQUE Em determinados casos CONTA TIPO B No governo federal admite-se o uso do CPGF na modalidade saque para os seguintes casos: Prof. Giovanni Pacelli 30 de 125

31 (i) para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, do Ministério das Relações Exteriores, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. (ii) decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a trinta por cento do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento de fundos. (iii) decorrentes de situações específicas da Agência Reguladora, nos termos do autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a trinta por cento do total da despesa anual da Agência efetuada com suprimento de fundos. Prof. Giovanni Pacelli 31 de 125

32 4.1.Suprimento de Fundos: Fases A despesa com adiantamento (suprimento de fundo) se subdivide nas seguintes etapas: concessão, aplicação e prestação de contas. A Figura 8 ilustra o ciclo do adiantamento no governo federal. Figura 8: Ciclo do adiantamento do Governo Federal CICLO DO ADIANTAMENTO Governo Federal CONCESSÃO APLICAÇÃO COMPROVAÇÃO Até 90 dias Até 30 dias Observa-se que no governo federal após a concessão o Ordenador de Despesa pode estipular um prazo de até 90 dias para aplicar os recursos. Apesar desse prazo, o período de aplicação não pode ultrapassar 31 de dezembro. Além disso, a importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro do exercício seguinte da concessão. Prof. Giovanni Pacelli 32 de 125

33 4.1.1.Concessão A concessão é o ato do ordenador de despesas que registra a responsabilidade do agente suprido. O empenho da despesa deve ocorrer em fase anterior à concessão do suprimento de fundo. Assim, para fins contábeis quando o servidor recebe o numerário por meio da conta corrente a despesa já passou pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento. No caso do CPGF o limite somente é liberado após a liquidação. Qualquer servidor público de carreira ou comissionado pode receber suprimento de fundo. Terceirizados nunca. Uma das coisas, porém, mais corriqueiras e cobradas em prova é: quando o servidor não pode receber suprimento de fundos? O Quadro 7 mostra os servidores que não podem receber o adiantamento. Prof. Giovanni Pacelli 33 de 125

34 Quadro 7: Servidores Públicos que não podem receber o adiantamento Situação impeditiva Servidor declarado em alcance 13. A responsável (servidor) por dois adiantamentos 14. A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor. A responsável (servidor) por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação. Peculiaridades Aplicável a todos os entes. Aquele que não efetuou, no prazo, a comprovação dos recursos recebidos ou que, caso tenha apresentado a prestação de contas dos recursos, a mesma tenha sido impugnada total ou parcialmente. Aplicável a todos os entes. Se já tiver prestado contas e a mesma tiver sido aprovada pode receber um terceiro. Específico da União. Por exemplo, em regra não se poderia conceder o suprimento de fundo ao responsável pelo almoxarifado caso o material adquirido ficasse posteriormente sob sua guarda. Específico da União. Seria uma das situações que ensejariam o servidor ser declarado em alcance. A diferença é que pode ser que haja um lapso temporal entre a omissão de prestar contas e a declaração em alcance. Ainda dentro da fase de concessão, o ordenador de despesas deve, no caso federal, verificar se os recursos destinados ao suprimento de fundo se enquadram em um dos requisitos do Quadro Art. 69º da lei 4320/1964; Art. 8º do Decreto / Art. 69º da lei 4320/1964; Art. 8º do Decreto /2009. Prof. Giovanni Pacelli 34 de 125

35 1 2 Quadro 8: Situações que justificam o uso do suprimento de fundo no governo federal Situação Para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento. Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento. Para atender a despesas de pequeno vulto 15, assim entendidas 3 aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em ato normativo próprio. No governo federal, existe um limite global para o ato de suprimento e um limite individual que são aplicáveis apenas para as despesas de pequeno vulto. Mesmo nas despesas de pequeno vulto é possível exceder este limite com a autorização do titular do ministério 16. Por fim, o decreto 93872/1986 não estabelece um limite para suprimento de fundos para despesas relacionadas a viagens ou sigilosas. 15 Conforme Portaria MF 95/ º Excepcionalmente, a critério da autoridade de nível ministerial, desde que caracterizada a necessidade em despacho fundamentado, poderão ser concedidos suprimentos de fundos em valores superiores aos fixados neste artigo. Prof. Giovanni Pacelli 35 de 125

36 Na sequência apresento o Quadro 9 que contém os valores limites globais para cada adiantamento. Quadro 9: Limites globais por ato de concessão de suprimento aplicável nas despesas de pequeno vulto 17. Modalidade Cartão de Pagamento Obras e serviços de engenharia Outros serviços e compras em geral Obras e serviços de engenharia Outros serviços e compras em geral 10% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso I do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98 e pelo Decreto 9.412/2018 R$ ,00 10% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso II do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98 e pelo Decreto 9.412/2018 R$ ,00 Modalidade Conta Tipo B 5% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso I do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98 e pelo Decreto 9.412/2018 R$ ,00 5% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso II do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98 e pelo Decreto 9.412/2018 R$ 8.800,00 Assim, o valor máximo a ser concedido em um suprimento caso de utilize a conta tipo B que seja destinado a outros serviços e compras em geral é de R$ 8.800, Aplicação Vimos no início da seção que o prazo para aplicação varia conforme o ente. O Quadro 10 contém os prazos de aplicação para a União Quadro 10: Prazos para aplicação do adiantamento na União PRAZO Até 90 dias. OBSERVAÇÃO Estabelecido pelo Ordenador de Despesas. Não pode ultrapassar 31 de dezembro do ano da concessão. 17 Portaria nº 95/MF de 19 de abril de Prof. Giovanni Pacelli 36 de 125

37 No caso federal, os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderão relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos empenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada natureza. Assim, no mesmo ato de concessão de suprimento pode conter dois empenhos: o primeiro para material de consumo e o outro para serviço Comprovação Na prestação de contas o agente suprido deverá apresentar os documentos comprobatórios dentro do prazo previsto. O servidor que receber adiantamento é obrigado a prestar contas de sua aplicação e se não a fizer no prazo assinalado, proceder-se-á, de imediato, à tomada de contas especial, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição das penalidades cabíveis 18. O Quadro 11 contém os prazos de comprovação para a União. Quadro 11: Prazos para efetuar a comprovação dos gastos realizados por adiantamento ENTE PRAZO OBSERVAÇÃO União Até 30 dias A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte Art. 7º do Decreto / Art. 83º Decreto-lei 200/1967. Prof. Giovanni Pacelli 37 de 125

38 No caso federal, existe uma peculiaridade a mais, pois competem aos detentores de suprimentos de fundos fornecerem indicação precisa dos saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa. Prosseguindo na fase da comprovação, quando do recebimento da prestação de contas relacionamento ao regime de adiantamento duas situações podem ocorrer: a aprovação e a impugnação. O Quadro 12 mostra os desdobramentos para cada caso. Quadro 12: Desdobramentos quando da prestação de contas pelo agente suprido ao ordenador de despesas Situação Consequências As contas do agente suprido serão escrituradas e Aprovadas incluídas na tomada de contas do Ordenador de (não impugnadas) Despesas na forma prescrita. Deverá o ordenador determinar imediatas providências administrativas para a apuração das Impugnadas responsabilidades e imposição das penalidades cabíveis, sem prejuízo do julgamento da regularidade das contas pelo Tribunal de Contas. Pode ser que o agente suprido possua recursos financeiros de sua posse, quando da prestação de contas. Neste caso, ele deve recolher o dinheiro à conta única. O Quadro 13 mostra as consequências contábeis. Prof. Giovanni Pacelli 38 de 125

39 Quadro 13: Consequências contábeis quando da devolução de recurso Situação Mesmo Exercício Exercício seguinte Contabilização Anulação da Despesa Receita Orçamentária 10. (FCC/TRF 5ª Região/2004/Analista Judiciário) As despesas realizadas por meio de suprimentos são incluídas na tomada de contas do ordenador da despesa a) desde que por ele não impugnadas. b) quando por ele impugnadas. c) desde que ele assim decida. d) desde que o responsável pelo suprimento assim deseje. e) sempre. 11. (Cespe/EBC/2011/ Analista) Acerca do suprimento de fundos na administração pública federal, julgue o item a seguir. O valor do suprimento de fundos concedido a servidor declarado em alcance é limitado em R$ 4.000, (Cespe/2013/MPU) Segundo o Decreto n.º /1986, constituirá receita orçamentária a restituição de suprimento de fundos, ocorrida por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, se recolhida após o encerramento do exercício. Prof. Giovanni Pacelli 39 de 125

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