POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
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- Zilda Farias
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1 1/5 Sumário: 01. OBJETIVO: CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO: ABRANGÊNCIA / ÁREAS ENVOLVIDAS: RESPONSABILIDADES: Responsáveis por monitorar o cumprimento do estabelecido neste plano Responsáveis pela manutenção deste plano Responsáveis por aprovar este plano ALÇADAS: DIRETRIZES: Ambiente Econômico e de Negócios Política de Distribuição de Resultados Contingência de Capital CONSIDERAÇÔES FINAIS: LEGISLAÇÃO/REGULAÇÃO RELACIONADA: REFERÊNCIA INTERNA: CONTROLE DE VERSÕES: APROVAÇÕES:... 5
2 2/5 01. OBJETIVO: O Plano de Capital do Consolidado BOCOM BBM, doravante denominando BOCOM BBM, tem por objetivo nortear o grupo no que diz respeito a seu planejamento de capital, com destaque às fontes de capital, metas e projeções e orientações em caso de contingência de capital. 02. CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO: O Plano de Capital do BOCOM BBM consiste em um conjunto de orientações que devem ser observadas com relação ao gerenciamento de capital. São parte integrante deste plano de capital, vigentes durante o período de vigência deste plano: A política de gerenciamento de Capital do BOCOM BBM Plano de Negócios Política de Liquidez 03. ABRANGÊNCIA / ÁREAS ENVOLVIDAS: Este plano de capital representa a visão do BBM em um horizonte de três anos a partir do início de sua vigência. As áreas diretamente envolvidas são: Risco de Liquidez Risco de Crédito Risco de Mercado Risco Operacional Controle Contábil e Fiscal Comitê de Risco Conselho de Administração As demais áreas estão envolvidas indiretamente, sempre colaborando com as áreas acima, fornecendo relatórios, dados e demais informações que se façam necessárias para que o objetivo deste plano seja alcançado. 04. RESPONSABILIDADES: Responsáveis por monitorar o cumprimento do estabelecido neste plano Área de Risco Responsáveis pela manutenção deste plano Área de Risco
3 3/ Responsáveis por aprovar este plano Comitê de Risco Conselho Administrativo 05. ALÇADAS: As exceções a este plano devem ser analisadas pelo Comitê Executivo e pelo Conselho de Administração do BOCOM BBM. 06. DIRETRIZES: Ambiente Econômico e de Negócios Melhora econômica em meio a instabilidade política definiram o ano de 2017, quando a economia claramente atingiu um ponto de inflexão. Resumidamente, a recessão acabou, a inflação e a taxa de juros caíram para níveis historicamente baixos e as contas externas permaneceram sólidas. Apesar de relevantes reformas terem sido sancionadas, como a Reforma Trabalhista e a TLP, a aprovação da Reforma da Previdência foi novamente adiada. Agora que 2017 está para trás, o que devemos esperar à frente? A atual recuperação parece bem consolidada e o crescimento do PIB deve atingir +1,0% em 2017 e 2,5% em O consumo tem puxado essa recuperação, enquanto que o investimento cresceu no 3 trimestre, a primeira variação positiva desde O mercado de trabalho também apresentou melhoras, com o desemprego caindo de 13,1% para 12,5% (sazonalmente ajustado) e o emprego cresceu por 6 meses seguidos. Por fim, indicadores de confiança têm crescido e estão se aproximando de suas médias históricas. Desta forma, parece que a economia brasileira começa 2018 com bases sólidas. A inflação continuou caindo e fechou o ano perto de 2,9%, abaixo do piso da banda da meta de inflação. As perspectivas permanecerão positivas à frente já que um considerável hiato do produto, efeitos inerciais e expectativas de inflação ancoradas, devem manter a inflação abaixo da meta em Quanto à política monetária, a taxa básica de juros caiu pela metade de +14,25% no final de 2016 para +7,0% em dezembro de 2017, o menor nível da história. Ademais, espera-se que caia abaixo de 7,0% nos meses à frente. A política fiscal permanece como o maior desafio. A estabilização da dívida pública ainda é uma tarefa urgente e não resolvida. O governo não conseguiu apoio para aprovar a Reforma da Previdência em 2017 e a votação foi adiada. Porém, sua aprovação em um ano eleitoral é improvável e essa difícil tarefa provavelmente será herdada pelo próximo governo. É por essa razão que as eleições de 2018 são tão relevantes, apesar das inúmeras incertezas com relação ao resultado. O vencedor da corrida presidencial deve ser comprometido com reformas estruturais para consolidar o atual cenário positivo, que inclui crescimento sólido, inflação baixa e taxas de juros de um dígito apenas. Contudo, qualquer mudança nas expectativas com relação à política fiscal futura representa um risco negativo para o panorama econômico em geral. As contas externas aparecem como destaque: o superávit comercial alcançou US$ 67 bilhões em 2017, o déficit em conta corrente caiu para 0,5% do PIB e os níveis de IED seguem fortes. Portanto, como a liquidez global segue abundante, o Brasil passará por um ano eleitoral com contas externas sólidas e um ambiente externo benigno.
4 4/5 Em resumo, as perspectivas econômicas parecem consolidadas para o futuro próximo. A incerteza aumentará conforme as eleições se aproximem e a vitória de um candidato comprometido com reformas é necessária para consolidar o cenário econômico atual. Metas e Projeções Frente a este cenário, a decisão estratégica do Banco é de manter a estratégia de aumento do nível de atividade operacional ao longo do ano de 2018 e, com isso, reduzir a situação de excesso de ociosidade do capital econômico que vigorou ao longo dos últimos anos. O Banco deverá convergir para níveis de alavancagem mais próximos aos da concorrência. Ao mesmo tempo, a preservação de capital e a prudência na gestão de risco continuarão a ser o principio básico a nortear as decisões de negócio. O Banco está constantemente atento ao mercado buscando eventuais novos nichos de atuação que sejam atrativos. Considerando o Plano de Negócios 2018 e suas premissas sobre projeção de ativos e passivos, bem como a política de liquidez do Banco BOCOM BBM e a visão do grupo sobre futuro da economia brasileira e global, projetamos a seguinte estrutura de capital para um horizonte de três anos: Disponibilização de Capital Risco de Crédito Risco de Mercado Risco Operacional Capital Econômico Diversificado Política de Distribuição de Resultados O estatuto do Banco estabelece que seja distribuído anualmente, a título de dividendos obrigatórios, um volume equivalente a 25% do seu lucro líquido, de acordo com o Artigo 202 da Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/1976). A distribuição pode ser realizada na forma de juros sobre o capital próprio Contingência de Capital Em caso da ocorrência de um evento do estresse que venha a consumir uma parcela relevante do patrimônio, o plano de contingência é o de interromper a aquisição de novos ativos arriscados, que demandem capital econômico, bem como organizar e executar a liquidação cuidadosa dos ativos arriscados que tenham liquidez e consumam capital. 07. CONSIDERAÇÔES FINAIS: A presente política cancela qualquer outra forma de divulgação que disponha sobre o assunto aqui tratado.
5 5/5 08. LEGISLAÇÃO/REGULAÇÃO RELACIONADA: Resolução 4.557/2017 do Banco Central do Brasil; 09. REFERÊNCIA INTERNA: A presente política cancela qualquer outra forma de divulgação que disponha sobre o assunto aqui tratado. 10. CONTROLE DE VERSÕES: Versão Data Histórico Autores Aprovadores 1. 03/12/2012 Criação do Documento Gustavo R. Peçanha Pedro H. Mariani 2. 20/12/2012 Revisão do Documento Gustavo R. Peçanha Pedro H. Mariani 3. 31/12/2013 Revisão do Documento Gustavo R. Peçanha Pedro H. Mariani 4. 31/12/2014 Revisão do Documento Vinicius Sousa Pedro H. Mariani 5. 29/12/2015 Revisão do Documento Monique Verboonen Alexandre Lowenkron 6. 30/12/2016 Revisão do Documento Monique Verboonen Alexandre Lowenkron 7. 29/12/2017 Revisão do Documento Monique Verboonen Alexandre Lowenkron 11. APROVAÇÕES: Monique Verboonen Gerente de Risco Alexandre Lowenkron Diretor de Risco e Controles Internos
Responsáveis por monitorar o cumprimento do estabelecido neste plano... 2
Sumário: 01. OBJETIVO:...2 02. CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO:...2 03. ABRANGÊNCIA / ÁREAS ENVOLVIDAS:...2 04. RESPONSABILIDADES:...2 04.01. Responsáveis por monitorar o cumprimento do estabelecido neste plano...
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