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1 Sociedade Brasileira de Cardiologia ISSN X Volume 101, Nº 6, Supl. 3, Dezembro 2013 Resumo das Comunicações XXII CONGRESSO PERNAMBUCANO DE CARDIOLOGIA Recife - Pernambuco

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3 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA - Publicada desde 1948 Diretor Científico Luiz Alberto Piva e Mattos Editor-Chefe Luiz Felipe P. Moreira Editores Associados Cardiologia Clínica José Augusto Barreto-Filho Cardiologia Cirúrgica Paulo Roberto B. Evora Cardiologia Intervencionista Pedro A. Lemos Cardiologia Pediátrica/Congênitas Antonio Augusto Lopes Arritmias/Marcapasso Mauricio Scanavacca Métodos Diagnósticos Não-Invasivos Carlos E. Rochitte Pesquisa Básica ou Experimental Leonardo A. M. Zornoff Epidemiologia/Estatística Lucia Campos Pellanda Hipertensão Arterial Paulo Cesar B. V. Jardim Ergometria, Exercício e Reabilitação Cardíaca Ricardo Stein Primeiro Editor ( ) Jairo Ramos Brasil Adib D. Jatene (SP) Alexandre A. C. Abizaid (SP) Alfredo José Mansur (SP) Álvaro Avezum (SP) Amanda G. M. R. Sousa (SP) André Labrunie (PR) Andrei Sposito (DF) Angelo A. V. de Paola (SP) Antonio Augusto Barbosa Lopes (SP) Antonio Carlos C. Carvalho (SP) Antônio Carlos Palandri Chagas (SP) Antonio Carlos Pereira Barretto (SP) Antonio Cláudio L. Nóbrega (RJ) Antonio de Padua Mansur (SP) Ari Timerman (SP) Armênio Costa Guimarães (BA) Ayrton Klier Péres (DF) Ayrton Pires Brandão (RJ) Barbara M. Ianni (SP) Beatriz Matsubara (SP) Braulio Luna Filho (SP) Brivaldo Markman Filho (PE) Bruce B. Duncan (RS) Bruno Caramelli (SP) Carisi A. Polanczyk (RS) Carlos Alberto Pastore (SP) Carlos Eduardo Negrão (SP) Carlos Eduardo Rochitte (SP) Carlos Eduardo Suaide Silva (SP) Carlos Vicente Serrano Júnior (SP) Celso Amodeo (SP) Charles Mady (SP) Claudio Gil Soares de Araujo (RJ) Cleonice Carvalho C. Mota (MG) Dalton Valentim Vassallo (ES) Décio Mion Jr (SP) Denilson Campos de Albuquerque (RJ) Dikran Armaganijan (SP) Djair Brindeiro Filho (PE) Domingo M. Braile (SP) Edmar Atik (SP) Edson Stefanini (SP) Elias Knobel (SP) Eliudem Galvão Lima (ES) Emilio Hideyuki Moriguchi (RS) Enio Buffolo (SP) Conselho Editorial Eulógio E. Martinez Fº (SP) Evandro Tinoco Mesquita (RJ) Expedito E. Ribeiro da Silva (SP) Fábio Sândoli de Brito Jr. (SP) Fábio Vilas-Boas (BA) Fernando A. P. Morcerf (RJ) Fernando Bacal (SP) Flávio D. Fuchs (RS) Francisco Antonio Helfenstein Fonseca (SP) Francisco Laurindo (SP) Francisco Manes Albanesi Fº (RJ) Gilmar Reis (MG) Gilson Soares Feitosa (BA) Ínes Lessa (BA) Iran Castro (RS) Ivan G. Maia (RJ) Ivo Nesralla (RS) Jarbas Jakson Dinkhuysen (SP) João Pimenta (SP) Jorge Ilha Guimarães (RS) Jorge Pinto Ribeiro (RS) José A. Marin-Neto (SP) José Antonio Franchini Ramires (SP) José Augusto Soares Barreto Filho (SE) José Carlos Nicolau (SP) José Geraldo de Castro Amino (RJ) José Lázaro de Andrade (SP) José Péricles Esteves (BA) José Teles Mendonça (SE) Leopoldo Soares Piegas (SP) Luís Eduardo Rohde (RS) Luiz A. Machado César (SP) Luiz Alberto Piva e Mattos (SP) Lurildo Saraiva (PE) Marcelo C. Bertolami (SP) Marcia Melo Barbosa (MG) Marco Antônio Mota Gomes (AL) Marcus V. Bolívar Malachias (MG) Maria Cecilia Solimene (SP) Mario S. S. de Azeredo Coutinho (SC) Maurício I. Scanavacca (SP) Mauricio Wajngarten (SP) Max Grinberg (SP) Michel Batlouni (SP) Nabil Ghorayeb (SP) Nadine O. Clausell (RS) Nelson Souza e Silva (RJ) Orlando Campos Filho (SP) Otávio Rizzi Coelho (SP) Otoni Moreira Gomes (MG) Paulo A. Lotufo (SP) Paulo Cesar B. V. Jardim (GO) Paulo J. F. Tucci (SP) Paulo J. Moffa (SP) Paulo R. A. Caramori (RS) Paulo R. F. Rossi (PR) Paulo Roberto S. Brofman (PR) Paulo Zielinsky (RS) Protásio Lemos da Luz (SP) Renato A. K. Kalil (RS) Roberto A. Franken (SP) Roberto Bassan (RJ) Ronaldo da Rocha Loures Bueno (PR) Sandra da Silva Mattos (PE) Sergio Almeida de Oliveira (SP) Sérgio Emanuel Kaiser (RJ) Sergio G. Rassi (GO) Sérgio Salles Xavier (RJ) Sergio Timerman (SP) Silvia H. G. Lage (SP) Valmir Fontes (SP) Vera D. Aiello (SP) Walkiria S. Avila (SP) William Azem Chalela (SP) Wilson A. Oliveira Jr (PE) Wilson Mathias Jr (SP) Exterior Adelino F. Leite-Moreira (Portugal) Alan Maisel (Estados Unidos) Aldo P. Maggioni (Itália) Cândida Fonseca (Portugal) Fausto Pinto (Portugal) Hugo Grancelli (Argentina) James de Lemos (Estados Unidos) João A. Lima (Estados Unidos) John G. F. Cleland (Inglaterra) Maria Pilar Tornos (Espanha) Pedro Brugada (Bélgica) Peter A. McCullough (Estados Unidos) Peter Libby (Estados Unidos) Piero Anversa (Itália)

4 Sociedade Brasileira de Cardiologia Presidente Jadelson Pinheiro de Andrade Vice-Presidente Dalton Bertolim Précoma Presidente-Eleito Angelo Amato Vincenzo de Paola Diretor Administrativo Marcelo Souza Hadlich Diretora Financeira Eduardo Nagib Gaui Diretor de Relações Governamentais Daniel França Vasconcelos Diretor de Comunicação Carlos Eduardo Suaide Silva Diretor de Qualidade Assistencial José Xavier de Melo Filho Diretor Científico Luiz Alberto Piva e Mattos Diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular - SBC/Funcor Carlos Alberto Machado Diretor de Relações Estaduais e Regionais Marco Antonio de Mattos Diretor de Departamentos Especializados Gilberto Venossi Barbosa Diretor de Tecnologia da Informação Carlos Eduardo Suaide Silva Diretor de Pesquisa Fernando Bacal Editor-Chefe Arquivos Brasileiros de Cardiologia Luiz Felipe P. Moreira Editor do Jornal SBC Fábio Vilas-Boas Pinto Coordenador do Conselho de Projeto Epidemiológico David de Pádua Brasil Coordenadores do Conselho de Ações Sociais Alvaro Avezum Junior Ari Timerman Coordenadora do Conselho de Novos Projetos Glaucia Maria Moraes Oliveira Coordenador do Conselho de Aplicação de Novas Tecnologias Washington Andrade Maciel Coordenador do Conselho de Inserção do Jovem Cardiologista Fernando Augusto Alves da Costa Coordenador do Conselho de Avaliação da Qualidade da Prática Clínica e Segurança do Paciente Evandro Tinoco Mesquita Coordenador do Conselho de Normatizações e Diretrizes Harry Correa Filho Coordenador do Conselho de Educação Continuada Antonio Carlos de Camargo Carvalho Comitê de Atendimento de Emergência e Morte Súbita Manoel Fernandes Canesin Nabil Ghorayeb Sergio Timerman Comitê de Prevenção Cardiovascular Antonio Delduque de Araujo Travessa Sergio Baiocchi Carneiro Regina Coeli Marques de Carvalho Comitê de Planejamento Estratégico Fabio Sândoli de Brito José Carlos Moura Jorge Walter José Gomes Comitê de Assistência ao Associado Maria Fatima de Azevedo Mauro José Oliveira Gonçalves Ricardo Ryoshim Kuniyoshi Comitê de Relações Internacionais Antonio Felipe Simão João Vicente Vitola Oscar Pereira Dutra Presidentes das Estaduais e Regionais da SBC SBC/AL - Alfredo Aurelio Marinho Rosa SBC/AM - Jaime Giovany Arnez Maldonado SBC/BA - Augusto José Gonçalves de Almeida SBC/CE - Eduardo Arrais Rocha SBC/CO - Hernando Eduardo Nazzetta (GO) SBC/DF - Renault Mattos Ribeiro Junior SBC/ES - Antonio Carlos Avanza Junior SBC/GO - Luiz Antonio Batista de Sá SBC/MA - Magda Luciene de Souza Carvalho SBC/MG - Maria da Consolação Vieira Moreira SBC/MS - Sandra Helena Gonsalves de Andrade SBC/MT - José Silveira Lage SBC/NNE - Aristoteles Comte de Alencar Filho (AM) SBC/PA - Claudine Maria Alves Feio SBC/PB - Alexandre Jorge de Andrade Negri SBC/PE - Silvia Marinho Martins SBC/PI - Ricardo Lobo Furtado SBC/PR - Álvaro Vieira Moura SBC/RJ - Glaucia Maria Moraes Oliveira SBC/RN - Carlos Alberto de Faria SBC/RS - Justo Antero Sayão Lobato Leivas SBC/SC - Conrado Roberto Hoffmann Filho SBC/SE - Eduardo José Pereira Ferreira SBC/SP - Carlos Costa Magalhães SBC/TO - Adalgele Rodrigues Blois Presidentes dos Departamentos Especializados e Grupos de Estudos SBC/DA - Hermes Toros Xavier (SP) SBC/DCC - Evandro Tinoco Mesquita (RJ) SBC/DCM - Orlando Otavio de Medeiros (PE) SBC/DCC/CP - Estela Suzana Kleiman Horowitz (RS) SBC/DECAGE - Abrahão Afiune Neto (GO) SBC/DEIC - João David de Souza Neto (CE) SBC/DERC - Pedro Ferreira de Albuquerque (AL) SBC/DFCVR - José Carlos Dorsa Vieira Pontes (MS) SBC/DHA - Weimar Kunz Sebba Barroso de Souza (GO) SBC/DIC - Jorge Eduardo Assef (SP) SBC/SBCCV - Walter José Gomes (SP) SBC/SBHCI - Marcelo Antonio Cartaxo Queiroga Lopes (PB) SBC/SOBRAC - Adalberto Menezes Lorga Filho (SP) SBC/DCC/GAPO - Daniela Calderaro (SP) SBC/DCC/GECETI - João Fernando Monteiro Ferreira (SP) SBC/DCC/GEECABE - Luis Claudio Lemos Correia (BA) SBC/DCC/GEECG - Carlos Alberto Pastore (SP) SBC/DCP/GECIP - Angela Maria Pontes Bandeira de Oliveira (PE) SBC/DERC/GECESP - Daniel Jogaib Daher (SP) SBC/DERC/GECN - José Roberto Nolasco de Araújo (AL)

5 Arquivos Brasileiros de Cardiologia Volume 101, Nº 6, Suplemento 3, Dezembro 2013 Indexação: ISI (Thomson Scientific), Cumulated Index Medicus (NLM), SCOPUS, MEDLINE, EMBASE, LILACS, SciELO, PubMed Av. Marechal Câmara, 160-3º andar - Sala Centro Rio de Janeiro, RJ Brasil Tel.: (21) arquivos@cardiol.br SciELO: Departamento Comercial Telefone: (11) comercialsp@cardiol.br Produção Gráfica e Diagramação SBC - PE Produção Editorial SBC - Tecnologia da Informação e Comunicação Núcleo Interno de Publicações Os anúncios veiculados nesta edição são de exclusiva responsabilidade dos anunciantes, assim como os conceitos emitidos em artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da SBC. Material de distribuição exclusiva à classe médica. Os Arquivos Brasileiros de Cardiologia não se responsabilizam pelo acesso indevido a seu conteúdo e que contrarie a determinação em atendimento à Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 96/08 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que atualiza o regulamento técnico sobre Propaganda, Publicidade, Promoção e informação de Medicamentos. Segundo o artigo 27 da insígnia, "a propaganda ou publicidade de medicamentos de venda sob prescrição deve ser restrita, única e exclusivamente, aos profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar tais produtos (...)". Garantindo o acesso universal, o conteúdo científico do periódico continua disponível para acesso gratuito e integral a todos os interessados no endereço:

6 Resumo das Comunicações XXII CONGRESSO PERNAMBUCANO DE CARDIOLOGIA RECIFE - PERNAMBUCO

7 TEMAS LIVRES - 02 e 03/08/2013 APRESENTAÇÃO ORAL Adequação calórico protéica de crianças portadoras de cardiopatia congênita em uso de terapia nutricional enteral Elaboração de sistema interativo de apoio ao diagnóstico diferencial das cardiopatias congênitas SIMONE RAPOSO MIRANDA, CAMILA YANDARA SOUSA VIEIRA DE MELO, ANNE ELLEN ALVES DE OLIVEIRA, LARISSA DE ANDRADE VIANA e JANINE M. BARBOSA FELIPE ALVES MOURATO, LUCIA ROBERTA DIDIER NUNES MOSER e SANDRA DA SILVA MATTOS IMIP, Recife, PE, BRASIL. Fundamento: A desnutrição é um fenômeno constante entre crianças portadoras de cardiopatias congênitas. Por serem frequentemente classificados com elevado risco nutricional, estes pacientes necessitam muitas vezes de terapia nutricional enteral. Objetivo: Descrever a adequação calórico protéica de crianças com cardiopatia congênita. Objetivo: Descrever a elaboração de um sistema interativo de apoio ao diagnóstico de cardiopatias congênitas no recém-nascido por um grupo de profissionais da saúde. Metodologia: Estudo do tipo longitudinal descritivo, realizado com crianças cardiopatas em suporte nutricional enteral, internadas em unidade de saúde de referência em pediatria, no período de junho de 2012 a abril de Todas as informações foram descritas nas fichas de acompanhamento do suporte nutricional, coletadas para este estudo a partir de um banco de dados. Resultados: Foram avaliadas 68 crianças cujas metas calórico-protéicas foram estimadas em sua maioria (42,6%) através de fórmulas específicas para a patologia. Da amostra estudada, 23,5% atingiram >90% da recomendação calórica e 37,9% alcançaram >90% da meta protéica. Foi encontrada uma prevalência de 64,7% de desnutridos (<-2DP) em relação ao índice peso/idade. Não houve diferença entre grupo dos desnutridos e eutróficos em relação à adequação calórica (20,5% versus 30% - p=0,698) e a adequação protéica (38,% versus 45% - p=0,231). Conclusão: Crianças desnutridas tendem a ter sua meta nutricional superestimada quando comparadas à crianças eutróficas e geralmente apresentam mais dificuldades na progressão da mesma. Apesar do elevado índice de pacientes desnutridos e do índice reduzido das que atingiram a recomendação calórico-protéica estimada através de fórmulas próprias para patologia de base, o estado nutricional não apresentou relação com a adequação da meta nutricional nas crianças cardiopatas participantes do presente estudo.. Unidade de Cardiologia Materno Fetal, Recife, PE, BRASIL - Real Hospital Português de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL. Introdução: As cardiopatias congênitas (CCs) são importante fator de morbimortalidade neonatal. Os profissionais que primeiro lidam com crianças portadoras de CC podem ter dificuldades na realização do exame físico cardiovascular. Sistemas de apoio ao diagnóstico podem auxiliar no correto manejo de tais pacientes por estes profissionais. Objetivo: Descrever a elaboração de um sistema interativo de apoio ao diagnóstico de cardiopatias congênitas no recém-nascido por um grupo de profissionais da saúde. Métodos: foi utilizado um fluxograma previamente montado por cardiologistas pediátricos sobre sinais e sintomas das CCs. Para a construção do programa foi utilizado o ambiente integrado de desenvolvimento para sistema Android App Inventor elaborado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Resultados: Foi utilizado um fluxograma de sinais e sintomas cujas repostas prédeterminadas levam a grupos de cardiopatias congênitas mais prováveis. Os sintomas iniciais foram cianose, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), a associação de ambas ou apenas sopro isolado. Nas perguntas sequenciais também foram utilizados características dos sopros, do raio-x, do ECG, dos pulsos e do precórdio. Um pequeno compêndio de imagens de raio-x, sons cardíacos e características das CCs foi incluído para facilitar as respostas do fluxograma por profissionais da saúde não cardiologistas. Conclusão: Um sistema de apoio ao diagnóstico diferencial das cardiopatias congênitas elaborada para não especialistas na área que lidam com neonatos pode ter impacto positivo na morbimortalidade neonatal. Além disso, o fato de ser elaborado para sistema Android torna possível sua utilização em celulares e tablets, facilitando o acesso e deslocamento do sistema, assim como diminuição dos custos Triagem de cardiopatia congênita e identificação de áreas de risco: Experiência de uma rede de Cardiologia Pediátrica O ENFERMEIRO E A ANÁLISE DO ELETROCARDIOGRAMA: UM DESAFIO A SER BATIDO RENATA GRIGORIO SILVA GOMES, CLAUDIO TEIXEIRA REGIS, JULIANA SOUSA SOARES DE ARAÚJO, THIAGO RIBEIRO TAVARES e SANDRA DA SILVA MATTOS JOSE APARECIDO DA SILVA MORAIS, e THIAGO IGO WANDERLEY SILVA DE MACEDO Círculo do Coração de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL - Rede de Cardiologia Pediátrica PE-PB, Recife, PE, BRASIL - Real Hospital Português de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL. Introdução: As Cardiopatias Congênitas (CC) atingem entre 8 e 10 a cada 1000 nascidos vivos e em muitas regiões do mundo sua incidência ainda é desconhecida. Conhecer a verdadeira incidência e determinar as áreas com maior concentração das CC são de grande importância. A detecção das CC pode ser otimizada através de programas de triagem. A rotina da realização do exame físico e a aferição da oximetria de pulso arterial (OPA) podem subsidiar esta triagem culminando com a realização de ecocardiograma para diagnóstico definitivo. Objetivo: Relatar os resultados obtidos em uma Rede de Cardiologia Pediátrica através do programa de triagem por OPA na identificação de áreas com maior número de casos de cardiopatia congênita. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e multicêntrico que relata a experiência utilização do programa de triagem por OPA durante o ano de 2012 em 12 unidades participantes de uma rede de cardiologia pediátrica no estado da Paraíba. Foi utilizado o teste não-paramétrico de correlação de Kendall (teste de normalidade de Lilliefors) e o índice de aglomeração espacial de Gets Ord. O nível de significância adotado foi de 5%. Metodologia: foram avaliados neonatos e detectadas 293 CCs verificando-se uma incidência de 14,65 casos para neonatos triados. Foi observada correlação positiva entre o número de CC diagnosticadas e o total de OPA alteradas (p-valor<0,001; R²=0,475; Odds Ratio=7,7) assim como exames físicos alterados (p-valor<0,001; R²=0,293; Odds Ratio=3,0). Verificou-se a existência de padrão de aglomeração espacial significativo nos municípios com casos de CC diagnosticada (p-valor<0,05) assim como para os municípios com OPA e exames físicos alterados (p-valor<0,05). Observou-se que o padrão de aglomerados observado para os casos de CC coincide com o observado para OPA e exames físicos alterados (p-valor<0,001, respectivamente) Conclusão: Fica claro neste estudo a importância da identificação de áreas com maior risco para o aparecimento de CC levantando-se hipóteses de que fatores ambientais e outros fatores sócio-demográficos estarem influenciando no aparecimento desta CC em regiões específicas. Associação Caruaruense de Ensino Superior, Caruaru, PE, BRASIL. Fundamento: O enfermeiro inserido no contexto multidisciplinar da assistência de enfermagem desempenha papel primordial nos cuidados ao paciente com sofrimento cardíaco, e sendo assim, tem a responsabilidade de saber identificar as alterações que possam surgir no traçado eletrocardiográfico para direcionar as intervenções imediatas a este paciente. (LEMOS, 2010). Objetivo: Realizar uma revisão critica da literatura sobre o conhecimento dos enfermeiros na analise do eletrocardiograma. Metodologia: Tratou-se de uma revisão sistemática, onde a busca foi realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SCIELO, mediante o pareamento dos descritores: eletrocardiograma, enfermagem, analise. Como critério de elegibilidade está: limitação temporal de publicação de 2007 a 2012, nos idiomas inglês, espanhol e português, texto completo, disponíveis gratuitamente na integra. Ao cruzamento desses 93 publicações foram identificadas, no entanto após aplicação dos critérios de inclusão apenas 11 serviram como base de fundamento para o estudo. Resultados: 82% das publicações demonstraram que o enfermeiro possui dificuldades quanto à interpretação do exame. Um estudo realizado em um hospital do Rio de Janeiro, contando com a participação de 12 enfermeiros hospitalares foi constatado algumas dificuldades quanto á interpretação dos gráficos mostrados no ECG e consequentes erros por partes dos profissionais. (LEMOS, 2010) 64% dos estudos evidenciaram a importância do conhecimento desses profissionais na analise dos achados. Ao se analisar um eletrocardiograma, o enfermeiro deve entender que, de acordo com as alterações mostradas é possível identificar se o paciente está ou não apresentando problemas cardíacos que podem variar, por exemplo, de uma leve isquemia a necrose tecidual das células miocárdicas. A interpretação das arritmias cardíacas pelos enfermeiros é fundamental para conduzir a equipe de enfermagem nas intervenções. (CALIL e PARANHOS, 2007). Conclusão: O conhecimento do enfermeiro nas alterações cardíacas apresentada pelo ECG é fundamental para a assistência de maneira mais ágil ao paciente que a necessita, porem hoje esse conhecimento se encontra fragilizado, sendo necessária a qualificação desses profissionais. Cabe aos enfermeiros buscarem capacitação em cursos de aperfeiçoamento, bem como os serviços de saúde facilitarem esse acesso promovendo educação permanente com esses profissionais. 1

8 33492 Sete meses supervisionando ecos realizados por neonatologistas: o que aprendemos? Off-pump versus on-pump coronary artery bypass surgery: meta-analysis and meta-regression of 13,524 patients from randomized trials. LUCIA ROBERTA DIDIER NUNES MOSER, ANDRÉA DANTAS SENA, CANDYCE DE ANDRADE CARDOSO, VANESSA OLIVEIRA PACIFICO DE SOUZA, ALYNE RANACI FLORNCIO DE OLIVEIRA e SANDRA DA SILVA MATTOS Unidade de Cardiologia Materno Fetal, Recife, PE, BRASIL - Real Hospital Português de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL. Objetivo: Descrever a experiência de uma equipe de cardiopediatras monitorando neonatologistas na realização de ecocardiogramas de triagem de cardiopatias congênitas graves. Metodologia: Doze neonatologistas de três maternidades públicas da Paraíba foram treinados para realizar a triagem de cardiopatias congênitas graves através da realização de um ecocardiograma básico utilizando as imagens de 4 câmaras e das vias de saída dos ventrículos. Os RN foram encaminhados para eco a partir de alterações no exame clínico e na oximetria de pulso arterial. Os ecos foram gravados e enviados, junto com os dados clínicos, para avaliação e orientação de conduta por especialista no centro de cardiologia pediátrica. Resultados: Foram avaliados 1856 videoclips de 217 pacientes entre janeiro e julho de A maioria dos exames foi discutida online. O número de exames realizados e patologias diagnosticadas aumentou de 9 e 6 em janeiro para 53 e 43 em julho, respectivamente. No primeiro trimestre, o número de exames repetidos chegou a 60% e no último esteve em torno de 25%. Dois centros e três neonatologistas se destacaram realizando 84% dos exames. No total foram identificadas 149 alterações, sendo 10,7% cardiopatias complexas, 22,8% de shunt E-D, 2,7% obstrutivas cianogênicas e 4,0% e acianogênicas. Outras alterações perfizeram 52,3% da amostra. Conclusão: Inicialmente, as principais barreiras foram o pouco treinamento da equipe e as limitações tecnológicas. Todavia, a experiência profissional dos neonatologistas, junto ao comprometimento, perseverança, confiança e respeito às diferentes competencias foram decisivas para ultrapassá-las e realizar a triagem ecocardiográfica dos RNs de risco com sucesso. MICHEL POMPEU BARROS DE OLIVEIRA SÁ, PAULO ERNANDO FERRAZ, RODRIGO RENDA DE ESCOBAR, ELIÓBAS DE OLIVEIRA NUNES FILHO, JOSE VERISSIMO, PABLO CESAR LUSTOSA BARROS BEZERRA, FREDERICO BROWNE CORREIA DE ARAÚJO E SÁ, LEONARDO PONTUAL LIMA, ALEXANDRE MOTTA DE MENEZES, FREDERICO PIRES DE VASCONCELOS SILVA e RICARDO DE CARVALHO LIMA PROCAPE, Recife, PE, BRASIL - UPE, Recife, PE, BRASIL. BACKGROUND: Most recent published meta-analysis of randomized controlled trials (RCTs) showed that off-pump coronary artery bypass graft surgery (CABG) reduces incidence of stroke by 30% compared with on-pump CABG, but showed no difference in other outcomes. New RCTs were published, indicating need of new meta-analysis to investigate pooled results adding these further studies. METHODS: MEDLINE, EMBASE, CENTRAL/CCTR, SciELO, LILACS, Google Scholar and reference lists of relevant articles were searched for RCTs that compared outcomes (30-day mortality for all-cause, myocardial infarction or stroke) between off-pump versus on-pump CABG until May The principal summary measures were relative risk (RR) with 95% Confidence Interval (CI) and P values (considered statistically significant when <0.05). The RR s were combined across studies using DerSimonian-Laird random effects weighted model. Meta-analysis and meta-regression were completed using the software Comprehensive Meta-Analysis version 2 (Biostat Inc., Englewood, New Jersey, USA). RESULTS: Forty-seven RCTs were identified and included 13,524 patients (6,758 for off-pump and 6,766 for on-pump CABG). There was no significant difference between off-pump and on-pump CABG groups in RR for 30-day mortality or myocardial infarction, but there was difference about stroke in favor to off-pump CABG (RR 0.793, 95% CI , P=0.049). It was observed no important heterogeneity of effects about any outcome, but it was observed publication bias about outcome stroke. Meta-regression did not demonstrate influence of female gender, number of grafts or age in outcomes. CONCLUSION: Off-pump CABG reduces the incidence of post-operative stroke by 20.7% and has no substantial effect on mortality or myocardial infarction in comparison to on-pump CABG. Patient gender, number of grafts performed and age do not seem to explain the effect of off-pump CABG on mortality, myocardial infarction or stroke, respectively Artigo original: procedimentos eletrofisiológicos em população pediátrica menor e maior que 12 anos A apneia obstrutiva do sono está associada com o aumento das arritmias cardíacas e ativação simpática em mulheres no climatério MATHEUS C SILVA, BRUNO R NASCIMENTO, GILVAN VILELLA, CLARISSA C D ORTO, RUBENS P F LOPES, THOMAZ C SILVA, BRISA D C MAIA, DELIANE A S COELHO, IVAN F FREITAS, TEREZA A GRILLO e CARLOS A F AREAS Hospital Universitário São José, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Regional de Teixeira de Freitas, Teixeira de Freitas, BA, BRASIL. Introdução: uma grande preocupação da eletrofisiologia pediátrica envolve o risco de complicações nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos e, embora raros, podem ocorrer e parecem ser mais significativos em crianças de menor idade. Métodos: estudo observacional, prospectivo, com o objetivo de avaliar as características clínicas, demográficas e os achados e complicações de estudos eletrofisiológicos (EEF) realizados consecutivamente em um centro de referência em pacientes (P) com idade 18 anos, comparando os grupos 12 anos (G1) e de 13 a 18 anos (G2). Resultados: de nov/2004 a dez/2012 de 1775 EEFs realizados, 181 (10,19%) eram de P com até 18 anos, com 46 P no G1 (5 a 12 anos, média 9,9±1,9) e 135 P no G2 (13 a 18 anos, média 16,4 ± 1,6), 47% e 59% masculinos (p=0,117), todos com peso 15Kg. Em 68,2% dos casos a indicação do EEF foi TPSV. Houve predomínio da via anômala (VA) como causa da arritmia: G1-29/46 (63,0%) e G2-84/135 (63,2%), seguido pela taquicardia nodal: G1-5/46 (10,9%) e G2-20/135 (15,0%), p=0,435. Em relação a localização da VA, as esquerdas predominam, seguidas pelas septais direitas, respectivamente: G1-13/29 (44,8%) e 12/46 (41,4%), G2-36/96 (37,5%) e 30/96 (31,2%), p=0,343. Treze P tinham história de síncope: G1-5 (10,9%) x G2-8 (6,0%), p=0,102, sendo que 8/13 P tinham VA e em 4 P o evento foi durante esforço: 2 meninas (9 e 11 anos; período refratário efetivo anterógrado da VA PREAVA - sem isuprel = 240 e 250ms) e 2 meninos (16 e 18 anos; PREAVA sem isuprel = 260 e 200ms). Durante o procedimento, 13 P (11,5%) portadores da VA tiveram fibrilação atrial (FA), sendo 10/13 (76,92%) do G2, sexo masculino. O menor RR pré-excitado na vigência da FA foi de 226±39ms (160 a 270ms). A ablação não foi realizada em 3 P: masc., 5 anos, agenesia de VCI + VA esquerda, PREAVA>250ms; masc., 16 anos, VA para-hissiana e PREAVA>250ms e masc., 7 anos, VA esquerda e PREAVA>250ms com isuprel. Em 4 P (3,51%) houve recorrência da VA, sendo em 1 P de 11 anos (VA MSD) e em 3 P com VA de parede livre direita (8, 14 e 18 anos). Não houve complicações nos procedimentos. Conclusão: os dados corroboram os da literatura em relação aos mais comuns mecanismos de arritmia na faixa pediátrica e ao risco de eventos fatais associado à presença da VA. Em crianças maiores (peso>15kg) os achados clínicos, o índice de sucesso e o risco de complicações em idades acima e abaixo de 12 anos foram semelhantes. MARTINHA MILLIANNY BARROS DE CARVALHO, ANA CLAUDIA SIQUEIRA TORQUATO, THAIS CLEMENTINO LUSTOSA, ANA KELLEY DE LIMA MEDEIROS, LIANA LUSTOSA DE CARVALHO, ELIZABETH DE SOUZA GONÇALVES, AFONSO LUIZ TAVARES DE ALBUQUERQUE, LAURA OLINDA BREGIEIRO FERNANDES COSTA, ERISVAN GREGÓRIO DE QUEIROZ, ISLY MARIA LUCENA DE BARROS e RODRIGO PINTO PEDROSA Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco-PROCAPE, recife, PE, BRASIL. Fundamento: O climatério marca uma fase de mudança no perfil de risco das mulheres para as doenças cardiovasculares, sendo estas a principal causa de morbimortalidade entre as mulheres acima dos 50 anos. No entanto, o papel da apneia obstrutiva do sono (AOS) no aumento do risco cardiovascular nesta população não está totalmente esclarecido. As arritmias cardíacas são frequentes em pacientes com AOS e podem ser um dos mecanismos responsáveis pelo aumento desse risco cardiovascular em portadoras de AOS no climatério. Objetivo: Avaliar a associação entre a AOS e arritmias atriais e ventriculares em mulheres no climatério. Métodos: Foram recrutadas mulheres climatéricas (portadoras de irregularidade menstrual amenorreicas > 60 dias), com idade entre 40 a 65 anos, sem evidência clínica de doença cardiovascular (infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral), provenientes de dois ambulatórios especializados de ginecologia. As participantes realizaram Holter de 24 h e polissonografia portátil no Laboratório do Sono e Coração do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco PROCAPE/ UPE. Foram excluídas pacientes que faziam uso da terapia de reposição hormonal, tabagismo atual ou nos últimos cinco anos, uso de contraceptivos hormonais há pelo menos um ano e uso de dispositivo intra-uterino. Para a análise do Holter, foram excluídas usuárias de beta-bloqueadores e bloqueadores de canais de cálcio não dihidropiridínicos. Resultados: Foram estudadas 223 mulheres, 24 (11%) apresentaram AOS (índice de apneia-hipopnéia > 15 eventos/hora). As frequências de atividades ectópicas supraventricular e ventricular foram maiores no grupo com AOS comparadas ao grupo sem AOS (2,1±4,5% vs 0,8±0,4%; p=0,01) e (2,5±9,9% vs 0,1±0,9%; p=0,01); respectivamente. A avaliação do balanço simpático através do SDNN (desvio-padrão dos intervalos RR em ritmo sinusal) demonstrou maior ativação simpática no grupo AOS comparado ao grupo sem AOS [100(72-125) ms vs 113(93-134) ms; p=0,04]. Conclusão: As arritmias atriais e ventriculares são mais frequentes em mulheres climatéricas portadoras de AOS comparadas a mulheres sem AOS. A ativação simpática causada pela AOS pode ser um dos mecanismos envolvidos no aumento das arritmias nessa população. 2

9 33599 Deformação do ventrículo esquerdo na forma indeterminada da doença de Chagas avaliada pela ecocardiografia. JOSE MARIA DEL CASTILLO, CARLOS ANTONIO DA MOTA SILVEIRA, EUGENIO SOARES DE ALBUQUERQUE, BRUNO DE ALENCAR MENDES e CLODOVAL DE BARROS PEREIRA JÚNIOR PROCAPE, Recife, PE, BRASIL. Introdução: Um terço dos pacientes com forma indeterminada da doença de Chagas evolui para a forma cardíaca. Alguns apresentam discretas alterações da contratilidade segmentar do VE, despercebidas ao exame de rotina, que podem ser detectadas por métodos especiais (Doppler tissular, strain e strain rate). Objetivo: Estudar a deformação miocárdica em pacientes com Chagas indeterminado usando a metodologia do strain bidimensional. Material e métodos: Estudados 39 pacientes com Chagas indeterminado, média etária 42,1±11,1 anos, 24 masculinos. Para controle, 46 indivíduos sadios, média etária 37,3±13.9 anos, 25 masculinos. Com ecocardiografia convencional, analisadas dimensões e funções sistólica e diastólica do VE. Com strain bidimensional, analisados strain longitudinal, radial e circunferencial em 16 segmentos miocárdicos e as rotações basal, apical e a torção apical. Análise estatística realizada com o teste t de Student. Amostra: Bla bla bla bla. Resultados: Com ecocardiografia convencional não houve diferença significativa na idade, sexo, dimensões e função do VE entre pacientes e controles. O strain bidimensional mostrou diminuição significativa do strain longitudinal, radial e circunferencial, principalmente apical, em 15% dos pacientes. A rotação basal não mostrou diferença entre os grupos, mas a rotação apical e a torção estavam diminuídas nos pacientes chagásicos. Conclusão: A análise de pacientes com Chagas indeterminado usando strain bidimensional permitiu separar um grupo com alteração segmentar não detectado pela ecocardiografia convencional. Estes dados suportam a necessidade de seguimento clinico destes pacientes para evitar complicações e providenciar adequado tratamento na eventual evolução para a forma cardíaca da doença. 3

10 TEMAS LIVRES - 02/08/2013 Resumos Temas Livres APRESENTAÇÃO POSTER Ablação por Radiofrequência em Portadora de Dextrocardia em Situs Inversus Total com Síndrome de Wolff-Parkinson-White. Relato de Caso. Mapeamento Eletroanatômico Através do Cateter-Balão Array. Uma Nova Opção Para Ablação das Arritmias do Trato de Saída do Ventrículo Direito. GUSTAVO S L SANTIAGO, GUSTAVO S L S FILHO, BRIVALDO MARKMAN FILHO, SANDRA DA SILVA MATTOS, M FATIMA MONTEIRO LOBO ARAUJO, CLODOVAL BARROS PEREIRA J, CARLOS EMIDIO, DARIO GONÇALVES MOURA N, MARCELO RUSSO e EDVALDO FERREIRA XAVIER J GUSTAVO S L SANTIAGO, GUSTAVO S L S FILHO, CARLOS EMIDIO, J ARIMATÉA BRITO S, BRIVALDO MARKMAN FILHO, MANUEL MARKMAN, CLODOVAL BARROS PEREIRA J, M FATIMA MONTEIRO LOBO ARAUJO, ANTONIO GADELHA SARMENTO e EDVALDO F X JUNIOR Euritmia-Serviço de Arritmia e Marcapasso de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL - Real Hospital Português, Recife, PE, BRASIL - Fundação Hospital de Cirurgia, Aracaju, SE, BRASIL. Fundamento: A dextrocardia em situs inversus total é uma condição rara que acomete cerca de 1 em pessoas, caracterizada pelo coração à direita do corpo com as visceras em lados opostos, estômago, baço no lado direito e fígado no lado esquerdo. A associação com a síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), torna-a ainda mais incomum, podendo dificultar a realização da ablação por cateter. Objetivo: Descrever um caso inusitado de portadora de dextrocardia em situs inversus total submetida a ablação por cateter de radiofrequência de múltiplas vias anômalas. Relato de Caso: M.A.B.S, 31 anos, sexo feminino,branca, casada, procedente e residente em Aracaju encaminhada ao serviço de arritmia devido crises recorrentes de taquicardia paroxística supraventricular (TPSV). Relata início dos sintomas há pelo menos 5 anos. Apresentava bom estado geral, com pressão arterial de 110 x 65 mmhg;bulhas cardíacas auscultadas no lado direito, normofonéticas, sem sopros, ausculta pulmonar normal e pulsos arteriais normais.exames complementares: ECG : ritmo sinusal com presença de pré-excitação ventricular (WPW).No ecocardiograma transtorácico mostrava coração à direita em situs inversus. Holter 24 h : ritmo sinusal predominante com pré-excitação ventricular de morfologia variada. Foi encaminhada ao estudo eletrofisiológico e ablação que foi realizado através de uma reversão ( left-to-right) da imagem fluoroscópia com os seguintes achados: Indução de taquicardia átrio-ventricular mediada por via anômala(va) póstero-lateral do anel tricúspide, sendo realizada a ablação com sucesso desta (VA). No teste pós ablação, constatou-se condução retrógrada por uma segunda (VA) de localização póstero-septal do anel mitral, realizando-se a ablação pela técnica aórtica retrógrada no mesmo tempo com sucesso. Conclusão: Apesar da dextrocardia em associação com a síndrome de Wolff-Parkinson-White ser uma condição rara, é possível tornar a ablação facilitada após a inversão da imagem da fluoroscopia, obtendo-se assim, um índice de sucesso semelhante as outras ablações de vias anômalas realizadas em coração com localização anatômica normal. Euritmia-Serviço de Arritmia e Marcapasso de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL - Real Hospital Português, Recife, PE, BRASIL - Santa Casa de Maceió, Maceió, AL, BRASIL. Fundamento: As extra-sístoles ventriculares da via de saída do ventrículo direito (EVSVD) ou as taquicardias ventriculares (TV), causam bastante sintomatologia e na sua grande maioria o tratamento farmacológico é ineficaz. A ablação por cateter de radiofrequência (RF) é uma alternativa no tratamento definitivo, entretanto, as técnicas atuais de mapeamento demandam maior tempo de procedimento e maior exposição à radiação ionizante. O Mapeamento eletroanatômico através do cateter balão -array vem surgindo como alternativa no mapeamento e ablação das (EVSVD). Objetivo: Apresentar a técnica de mapeamento eletroanatômico através do cateter balão Array - ensite (St. Jude Medical), demonstrando os resultados durante e após a ablação das (EVSVD). Material e Métodos: Entre janeiro de 1998 e maio de 2013, foram realizados estudos eletrofisiológicos (EEF) em nosso serviço, dos quais foram submetidos à ablação por radiofrequência (RF). 119 pacientes(pt) (5,6%) foram submetidos à (RF) para o tratamento das (EVSVD). Dentro desse grupo, em 16 (PT) (13,4%) a ablação foi realizada através da técnica utilizando o mapeamento eletroanatômico -ensite-array. A idade variou de 21 a 72 anos com média de 42,4 anos, 9 (PT)(56,2%) eram do sexo feminino. A técnica consiste na introdução de um cateter balão com 64 pólos na via de saída do (VD), através de punção venosa femoral, em seguida é realizada a construção eletroanatômica em 3D da cavidade ventricular. Ao surgimento das (EVSVD) é possível realizar as aplicações de (RF),na região de maior precocidade, dispensando o uso da fluoroscopia. Resultados: Em 15 (PT) (93,75%) as (EVSVD) apresentavam eixo inferior no plano frontal com padrão de BRE em V1, obtendo-se eliminação completa das ectopias ventriculares após (RF). O número de aplicações de (RF) variou de 3 a 11 aplicações com média de 5,3 aplicações. No seguimento ambulatorial de 14 meses não foi regitrado nenhuma recidiva. Conclusão: O mapeamento eletroanatômico com o cateter balão Array demonstrou ser eficaz no mapeamento das (EVSVD), reduzindo o número de aplicações de (RF), com redução a exposição da radiação ionizante e nessa amostra não apresentou nenhuma complicação Frequência da apneia obstrutiva do sono em pacientes com doença cardivascular avançada ASSOCIAÇÃO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA CARDÍACA E DA ANGIOGRAFIA CORONÁRIA NO DIAGNÓSTICO DA CARDIOPATIA ISQUÊMICA ANA CLAUDIA SIQUEIRA TORQUATO, THAIS CLEMENTINO LUSTOSA, LIANA LUSTOSA DE CARVALHO, MARTINHA MILLIANNY BARROS DE CARVALHO, ANA KELLEY DE LIMA MEDEIROS, CAROLINA DE ARAUJO MEDEIROS, ELIZABETH DE SOUZA GONÇALVES, ERISVAN GREGÓRIO DE QUEIROZ e RODRIGO PINTO PEDROSA RENATA ÁVILA CINTRA, EDUARDO FRANÇA PESSOA DE MELO, RODRIGO MOREL VIEIRA DE MELO, BRUNO BISELLI, HENRIQUE BARBOSA RIBEIRO, EXPEDITO E. RIBEIRO DA SILVA, ROBERTO NERY DANTAS JÚNIOR, LUIZ FRANCISCO RODRIGUES DE ÁVILA, EDIMAR ALCIDES BOCCHI e GERMANO EMILIO CONCEIÇÃO SOUZA Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - PROCAPE, Recife, PE, BRASIL. Instituto de Coração - InCor FMUSP, São Paulo, SP, BRASIL. Fundamento: A apneia obstrutiva do sono (AOS) tem sido associada a um aumento da mortalidade cardiovascjular (infarto do miocárdio e acidentes vasculares encefálicos). A prevalência descrita de AOS nesses pacientes pode variar de 30% até 60%. No entanto, populações com doença cardiovascular avançada podem apresentar prevalências ainda mais altas. Objetivo: Descrever a prevalência de AOS em pacientes com doença cardiovascular avançada. Métodos: Foram recrutados pacientes ambulatoriais com idade entre 45 e 75 anos do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco PROCAPE - UPE, portadores de doença cardiovascular avançada, definida como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, angina em tratamento clínico e revascularização do miocárdio em mais de 2 vasos principais por angioplastia ou cirurgia). Foram excluídos pacientes com doença respiratória grave (doença pulmonar obstrutiva crônica grave - VEF1/CVF <70% e VEF1 <50% previsto) ou insuficiência cardíaca grave (classificação daassociação Cardíaca de Nova York III-IV). Os participantes do estudo realizaram polissonografia domiciliar com dispositivo portátil (ApneaLinkTM) após avaliação clínica. Resultados: Foram avaliados 69 pacientes, sendo 31% do sexo feminino e 69% do sexo masculino. A idade médica encontrada foi de 60±7 anos. A média do índice de massa corpórea (IMC) foi de 30,5±6,9 Kg/m². AOS (índice de apneia-hipopneia - IAH 5 eventos/h) foi diagnosticada em 61 pacientes (88,4%). AOS moderada/grave foi encontrada em 35 (57,3%) pacientes. Conclusões: A AOS é comum em pacientes com doença cardiovascular avançada. Estudos futuros que avaliem o impacto do tratamento da AOS nessa são necessários. Introdução: o diagnóstico da etiologia isquêmica na insuficiência cardíaca sistólica (ICS) é complexo e tem implicações prognósticas. A angiografia coronária (AC) é limitada por ser um método invasivo e de avaliação exclusivamente anatômica. A Ressonância Magnética Cardíaca (RMC) com Realce Tardio pelo Gadolínio (RTG) contribui para o diagnóstico por ter a propriedade de mensurar padrões de fibrose miocárdica ocasionados por isquemia. Objetivo: avaliar a AC e o RTG como métodos complementares para o diagnóstico de cardiopatia isquêmica (CI) em pacientes com ICS sem etiologia definida. Métodos: analisamos pacientes ambulatoriais com ICS, fração de ejeção < 45% e etiologia indefinida após avaliação não-invasiva inicial, submetidos a AC e RMC para definição etiológica da cardiomiopatia. Foram excluídos pacientes com doença arterial coronária (DAC) estabelecida, sorologia positiva para Chagas, valvopatia grave e submetidos a transplante cardíaco. Os critérios angiográficos para CI foram baseados em publicação prévia. A RMC foi analisada para definir a presença e o padrão do RTG. A análise global dos casos por dois cardiologistas, incluindo todos os dados de história clínica e exames disponíveis no prontuário, foi definida como padrão-ouro para o diagnóstico de CI. Resultados: 24 pacientes foram incluídos, 19 (79,2%) do sexo masculino, idade média 51,6 (+-12,5) anos, FEVE: 27% (+-11,1). Pela avaliação clínica, 11 (45,8%) pacientes foram considerados portadores de CI. À AC 5 (20,8%) pacientes tiveram obstruções coronárias consistentes com CI. O RTG detectou padrão subendocárdico ou transmural compatível com CI em 10 (41,6%) pacientes. A sensibilidade para a detecção de CI foi de 0,45 para AC versus 0,75 do RTG. A especificidade da AC foi de 1,0 versus 0,92 do RTG. O valor preditivo positivo foi de 1,0 versus 0,9 e o valor preditivo negativo foi 0,68 versus 0,79 para AC e RTG, respectivamente. A acurácia diagnóstica do RTG foi de 0,83 e da AC 0,75. Conclusão: O Realce Tardio pelo Gadolínio foi mais sensível do que a Angiografia Coronária na avaliação etiológica da disfunção ventricular sem causa definida, enquanto a angiografia foi mais específica. A associação dos dois métodos melhorou a capacidade de diagnóstico etiológico da ICS. 4

11 33350 Influência da localização da lesão nos desfechos clínicos tardios após intervenção percutânea em pontes de veia safena: análise comparativa entre lesões de corpo versus aorto-ostiais EDUARDO FRANÇA PESSOA DE MELO, CRISTIANO GUEDES BEZERRA, CARLOS VINÍCIUS ABREU DO ESPIRITO SANTO, VITOR DE ANDRADE VAHLE, GABRIEL ZAGO, BRENO DE ALENCAR ARARIPE FALCÃO, ANDRÉ GASPARINI SPADARO, MARCO PERIN, EXPEDITO E. RIBEIRO DA SILVA e PEDRO ALVES LEMOS NETO Segurança e eficácia da protamina endovenosa para a retirada imediata do introdutor arterial após intervenção coronária percutânea por via femoral EDUARDO FRANÇA PESSOA DE MELO, GABRIEL ZAGO, CRISTIANO GUEDES BEZERRA, WILTON FRANCISCO GOMES, CARLOS VINÍCIUS ABREU DO ESPIRITO SANTO, PAULO ROGÉRIO SOARES, GILBERTO GUILHERME AJJAR MARCHIORI, PEDRO EDUARDO HORTA, EXPEDITO E. RIBEIRO DA SILVA e PEDRO ALVES LEMOS NETO Instituto de Coração - InCor FMUSP, São Paulo, SP, BRASIL. Instituto de Coração - InCor FMUSP, São Paulo, SP, BRASIL. Introdução: A angioplastia coronária envolvendo lesões aorto-ostiais é tecnicamente mais difícil e tem sido associada à desfechos clínicos e angiográficos desfavoráveis. Porém, no contexto da intervenção percutânea em pontes de veia safena (PVS), há controvérsia na literatura sobre qual localização (corpo ou aorto-ostial) se associa a pior evolução clínica. Objetivo: avaliar a evolução tardia de pacientes submetidos a intervenção percutânea em PVS, comparando os desfechos clínicos de acordo com a localização da lesão tratada. Métodos: estudo retrospectivo baseado em registro unicêntrico. Foram incluídos pacientes consecutivos submetidos a intervenção percutânea em PVS sem restrições clínicas ou angiográficas, no período de janeiro de 2006 a março de Os desfechos avaliados foram as taxas de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) e de seus componentes individuais (óbito, infarto agudo do miocárdio e revascularização do vaso-alvo) entre os grupos. A sobrevida livre de ECAM após a intervenção foi avaliada através do método de Kaplan-Meier e os grupos comparados pelo teste de log-rank. Resultados: 126 pacientes com lesões de corpo de PVS e 69 com lesões aorto-ostiais foram incluídos para análise. A população do estudo foi caracterizada por pacientes com idade de 69,6 ± 10,1 anos, maior parte do sexo masculino (72,6%) e 41% eram diabéticos. Síndrome coronariana aguda foi a apresentação clínica predominante (65,1%) e a taxa de utilização de stents convencionais foi elevada (82,5%). Não houve diferença nas características clínicas basais entre os grupos. Após 952 dias (mediana do seguimento), a ocorrência de ECAM (63,3% vs 67,7%; p = 0,33), a mortalidade (35,6% vs 31,7%; p = 0,95) e a taxa de infarto (44,9% vs 58%; p = 0,48) foram semelhantes entre os grupos corpo e aorto-ostial, respectivamente. No entanto, a taxa de revascularização do vaso-alvo foi significativamente maior no grupo com lesões aorto-ostiais (50,8% vs 22,0% respectivamente; p = 0,03). Conclusões: em nosso estudo, a taxa de eventos cardíacos adversos maiores foi elevada mas semelhante nos dois grupos. A ocorrência mais freqüente de RVA nas intervenções aorto-ostiais é semelhante ao descrito na literatura para lesões ostiais em artérias coronárias nativas e traduz a maior dificuldade técnica do procedimento. Introdução: a retirada precoce do introdutor arterial diminui o risco de complicação vascular após intervenção coronária percutânea (ICP). A utilização da protamina para reversão do efeito da heparina pode ser feita visando reduzir o tempo até a retirada do introdutor. No entanto, a utilidade desta opção terapêutica permanece pouco conhecida. Objetivo: avaliar o perfil de segurança e a eficácia do uso da protamina para retirada imediata do introdutor arterial femoral em pacientes submetidos à ICP com utilização de heparina não-fracionada. Métodos: estudo prospectivo, unicêntrico, não-randomizado. Foram incluídos pacientes submetidos a ICP eletiva por via femoral, no período de junho de 2012 a fevereiro de Todos receberam heparina não-fracionada endovenosa durante a intervenção. A protamina foi administrada imediatamente após o término do procedimento coronário, sendo a sua dose e a retirada do introdutor guiadas pelo tempo de coagulação ativado (TCA). Os pacientes do grupo controle tiveram o introdutor retirado da maneira habitual, após 6 horas da administração da heparina. O desfecho de eficácia foi o tempo até a retirada do introdutor e os desfechos de segurança foram as taxas de trombose de stent e de complicação vascular maior (pseudoaneurisma, fístula arterio-venosa, trombose arterial, hemorragia retroperitoneal ou hematoma femoral extenso) durante a internação. Resultados: 162 pacientes foram incluídos para análise, sendo 111 (67,9%) do grupo protamina e 51 (32,1%) do grupo controle. Não houve diferença entre os grupos com relação as características clínicas e angiográficas basais. O número médio de stents utilizados foi de 1,40 ± 0,73 no grupo da protamina vs. 1,65 ± 1,07 no grupo controle (p = 0,1). Os pacientes que receberam protamina tiveram um tempo médio até a retirada do introdutor de 41,6 ± 20,1 minutos, enquanto que no grupo controle este tempo foi de 323,9 ± 57,8 minutos (p < 0,01). Não houve nenhuma trombose de stent e a taxa de complicação vascular maior foi semelhante entre os grupos (2,7% vs 2,0% respectivamente; p = 0,9). Conclusão: o uso da protamina se mostrou seguro e eficaz para a retirada precoce do introdutor arterial femoral em pacientes submetidos a angioplastia coronária com stent. O tempo para retirada do introdutor foi significativamente menor sem evidência de aumento de eventos adversos neste grupo. Os resultados deste estudo estimulam a incorporação desta prática ao manejo diário após a ICP Impacto terapêutico da valvoplastia aórtica por cateter-balão na estenose aórtica degenerativa em pacientes com ou sem condição clínica A fenomenologia do cuidar na cardiopatia, possíveis contribuições da psicologia hospitalar EDUARDO FRANÇA PESSOA DE MELO, VITOR DE ANDRADE VAHLE, CRISTIANO GUEDES BEZERRA, CARLOS VINÍCIUS ABREU DO ESPIRITO SANTO, GABRIEL ZAGO, MARCO PERIN, LUIZ JUNYA KAJITA, RAUL ARRIETA, FLÁVIO TARASOUTCHI e PEDRO ALVES LEMOS NETO ANA CLAUDIA NUNES PEIXOTO SOBRAL Faculdade Francinete do Recife, Recife, PE, BRASIL. Instituto de Coração - InCor FMUSP, São Paulo, SP, BRASIL. Introdução: A valvoplastia aórtica por cateter-balão (VACB) é uma opção terapêutica descrita para pacientes com estenose aórtica, utilizada como ponte para o tratamento definitivo ou como terapia paliativa isolada. Na prática clínica é, por vezes, também indicada como tratamento de salvamento para pacientes em situação crítica. No entanto, a efetividade clínica da VACB é pouco conhecida em pacientes in extremis, comparativamente àqueles com melhor perfil clínico. Objetivo: avaliar a efetividade terapêutica da VACB em in extremis. Métodos: estudo de coorte retrospectiva. Foram analisados pacientes com estenose aórtica degenerativa grave tratados com VACB em um único centro entre julho de 2008 e dezembro de Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo a presença ou não de condição clínica in extremis, definida como a ocorrência pré-procedimento de disfunção de múltiplos órgãos (dois ou mais dos seguintes: terapia renal dialítica, ventilação mecânica, suporte hemodinâmico mecânico ou por drogas vasoativas, disfunção hematológica ou hepática graves). Resultados: Um total de 19 pacientes com estenose aórtica degenerativa foram tratados com VACB no período. Destes, 8 pacientes (42,1%) apresentavam-se in extremis. Em comparação a pacientes sem essa condição, o Grupo In Extremis tinha média de idade menor (71 ± 10 vs. 83 ± 9 anos; p=0,006) e tinha maior risco cirúrgico (EUROSCORE II 41,1 ± 24,7 vs 15,9 ± 13,9, p: 0,011). Não houve óbitos durante o procedimento. No entanto, nenhum paciente do Grupo In Extremis sobreviveu ao período intra-hospitalar, enquanto a mortalidade no Grupo Controle foi de 27,3% (p=0,003). Todos os sobreviventes do Grupo Controle receberam alta com melhora da classe funcional de insuficiência cardíaca. Conclusões: A valvoplastia aórtica por cateter-balão não resulta em melhora do prognóstico quando executada em condições in extremis. No entanto, nossos resultados sugerem que a técnica pode ser benéfica como estratégia paliativa em pacientes com condições clínicas menos adversas. Este trabalho é de cunho bibliográfico, com enfoque na Psicologia Humanista e Abordagem Centrada na Pessoa na busca da compreensão existencial do ser diante da estranheza de seu adoecimento. Em decorrência do crescimento das afecções cardiovasculares, principalmente daquelas que em sua gravidade precisam de hospitalização, cuidados intensivos e levando em consideração a importância das influências das emoções sobre as cardiopatias, estudos psicológicos estão revelando um interesse cada vez maior nas questões psicossociais e no estresse, considerados fatores emocionais de riscos evidenciados. O objetivo deste estudo é compreender as influências das emoções sentidas pelos pacientes cardiopatas, durante a hopitalização e as possibilidades de atuação do psicólogo no hospital. Na hospitalização o paciente perde sua individualidade, sente uma brusca ruptura com seu cotidiano, sente-se agredido pela rotina hospitalar e seu horário rígido, o que acaba por levá-lo ao conhecido processo de despersonalização.. (ISMAEL, 2005, p. 26). Diante de toda essa situação o paciente cardiopata enfrenta diversos sentimentos e reações no processo de adaptação. Neste contexto, os aspectos psicológicos dos pacientes são trabalhados através das escutas e das expressões de suas subjetividades. Verificamos que o psicólogo ao buscar compreender as experiências dos cardiopatas enquanto hospitalização se depara com a complexidade e a fragilidade humana e neste sentido é importante compreender o ser nas suas diversas formas de comunicação, afetado pelas questões existenciais como: solidão, angústia, culpa, medo, morte, perda do sentido da vida e liberdade. Acreditamos que com intervenções clínicas adequadas o paciente poderá colocar-se em movimento relacionando-se melhor com suas questões, diante disso consideramos então que se eu me relaciono com o problema e ele está em parte de mim, mas não sou o problema, melhor, pois o terrível é perder a possibilidade e a condições de pensar sobre o problema. Ficar sem ação, sem gesto e sem movimento. O pensar fenomenologicamente acontece, segundo Safra (2006), quando o eu se relaciona, eu olho por diferentes ângulos, se estou em crise nenhum movimento me é possível. Finalmente, concluimos que o psicologo poderá junto aos pacientes atuar no sentido da adaptação hospitalar e melhor adesão do tratamento. 5

12 33362 Importância da dose do betabloqueador no prognóstico na IC avançada. DOMINGOS SAVIO BARBOSA DE MELO, ANTONIO CARLOS PEREIRA BARRETTO, CARLOS HENRIQUE DEL CARLO, JULIANO NOVAES CARDOSO, MARCELO EIDI OCHIAI, FERNANDO SAVIO DE ALMEIDA MELO, ARISTEA IZABEL DE OLIVEIRA, ROBINSON T MUNHOZ e PAULO C MORGADO Hospital Auxiliar de Cotoxó - Instituto do Coração - HCFMUSP, São Paulo, PE, BRASIL - Ergocardio Medicina - Diagnóstico e Pesquisa, Jaboatão dos Guararapes, PE, BRASIL. Fundamentação: A IC é doença que cursa alta morbimortalidade, especialmente naqueles com IC avançada. O tratamento com betabloqueadores (BB) modifica a evolução da doença, entretanto, devem ser empregados em doses eficazes. O objetivo deste estudo foi verificar se as doses dos BB são realmente importantes no controle da IC avançada. Métodos: Foram estudados 92 pacientes (pact) internados em Hospital Terciário de São Paulo, todos com IC avançada em Classe funcional III/IV. A idade media foi de 62,1 anos, 66,3% homens, FEVE média de 27,2%, sendo que 50% dos pact eram não isquêmicos. Todos receberam carvedilol e metade deles iniciou o tratamento na enfermaria com otimização da dose durante a hospitalização. Resultados: Ao final do primeiro ano 21,7% estavam recebendo 3, 125 mg, 36,9% com 6,25 mg, 14,1% com 12,5 mg e 27,2% com 25 mg 2 x ao dia. A comparação dos 4 grupos foi semelhante em todas as variáveis basais estudadas. Diferiram, no entanto, nos dias vivos e na mortalidade no 1º ano de seguimento. Os pacientes que receberam a menor dose de carvedilol tiveram 80% de mortalidade no 1º ano, os tratados com 6,25 mg de 47,0%, os com 12,5 mg de 38,5% e os com 25 mg 2 x ao dia de 12%, diferença esta significante entre os grupos. A média de dias vivo foi também significativamente diferente: 95,9 dias, 241,6 dias, 226,2 e 323,9 dias respectivamente. Conclusão: Na IC avançada os pacientes tratados com doses mais elevadas de carvedilol tiveram maior sobrevida. Não houve diferenças entre as características dos 4 grupos sugerindo que o não aumento da dose não se deveu a diferenças clínicas. Os resultados indicam fortemente que devemos procurar sempre atingir as doses alvos propostas nos Ensaios Clínicos e Diretrizes. Doses baixas de BB podem não modificar a evolução dos pacientes Índice de internações por doenças do aparelho circulatório no sertão pernambucano BRAZ EMANUELL SOUZA LIMA, IGOR GABRIEL SOUZA LIMA, DIONE JOSÉ FERNANDES SILVA, VINICIUS LUIZ PITALUGA CAMPELO e CASSIO FACHI Faculdades Integradas Aparício Carvalho, Porto Velho, RO, BRASIL. OBJETIVO: Conhecer algumas das características das internações realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devido às doenças do aparelho circulatório no Sertão Pernambucano, entre outubro e dezembro de 2012, e assim definir um padrão de incidência destas doenças nessa macrorregião de saúde do estado de Pernambuco. METODOLOGIA: Foram utilizadas informações de internações hospitalares obtidas do banco de dados do DATASUS e estudadas segundo faixa etária, sexo e cor/raça. O programa Word Excel também foi utilizado para auxiliar na tabulação e no cruzamento das informações obtidas. RESULTADOS: Foram identificadas 726 internações por doenças do aparelho circulatório no sertão pernambucano entre outubro e dezembro de Nesse grupo, a insuficiência cardíaca foi a mais frequente, em 60,92% dos casos, seguida pela hipertensão primária (34,06%). Destacou-se a prevalência de morbidade hospitalar em indivíduos de faixa etária entre 70 e 79 anos (27,27%). Houve uma maior incidência em pessoas do sexo feminino (52,89%). Em relação à cor/raça, 47,52% dos indivíduos não declararam sua cor/raça, porém dos que declararam a maior frequência ocorreu na raça parda, conferindo 45,45% das internações. CONCLUSÃO: As doenças do aparelho circulatório representam uma preocupante percentagem de internações no sertão pernambucano. De fato, a pesquisa indicou uma maior incidência em indivíduos de 70 a 79 anos, do sexo feminino e cor/raça parda, conferindo um padrão que poderá ser útil na elaboração de medidas preventivas e controle destas doenças na referida macrorregião de saúde Avaliação do comportamento da PA em teste ergométrico de mulheres pós menopausadas RICARDO QUENTAL COUTINHO, DEBORAH COSTA LIMA DE ARAUJO, ELDER GIL ALVES DA CRUZ, ANTONIO PEREIRA LINS NETO, MARCIA CRISTINA AMÉLIA DA SILVA e ISLY MARIA LUCENA DE BARROS Funcordis, Recife, PE, BRASIL Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente com mediastinite JESSICA NAYLLA MELO B, LAURA CAROLINA CARVALHO F, MAÍLLA MORENA COSTA E S, SHYRLEIDE DANIELLA CUNHA B, WEILLAR MARIA DE ARAÚJO e JULIANA LOURENÇO ARAÚJO V Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco(PROCAPE), Recife, PE, BRASIL - Universidade de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL. INTRODUÇÃO:As mulheres apresentam variações da pressão arterial sistólica (PAS) inferiores durante o exercício em relação aos homens, sendo observado comportamento em platô e queda da PAS em mulheres sem comorbidades ou cardiopatia.objetivo: Analisar o comportamento da PA em teste ergométrico de mulheres pós-menopausadas assintomáticas, conforme a presença de HAS e o perfil de risco cardiovascular. METODOLOGIA:Estudo observacional, transversal, analítico, realizado no laboratório de ergometria do PROCAPE,Recife, PE.Participaram do estudo 138 mulheres na pósmenopausa,assintomáticas,sem DAC prévia,com idade entre anos. Analisado o comportamento da PAS no repouso, Max. Esforço, 1º e 4º min da recuperação e comparados conforme a presença ou não de HAS e perfil de risco cardiovascular(presença de um, dois ou mais fatores de risco cardiovascular clássicos - FR).RESULTADOS:A média de idade foi de 56,9(±5,4) anos e 77(55,8%) pacientes eram hipertensas com dois ou mais FR.As pacientes com HAS apresentaram perfil de maior risco cardiovascular do que as não-hipertensas, com 65 (85,5%) e 12(19,6%) com dois ou mais fatores de risco, respectivamente.foi encontrada diferença estatisticamente significativa (p = 0,001) entre os grupos de hipertensas e nãohipertensas quanto ao FR obesidade 42(55,3%) x 17(27,9%) e dislipidemia 41( 53,9%) x21(34,4%), respectivamente.a maioria das pacientes realizou o protocolo de Bruce (94,9%), considerado máximo em 82(59,4%).No grupo das hipertensas houve maior proporção de testes alterados 34 (44,2%) que no grupo das não hipertensas 8(13,1%).Os valores médios de PAS e PAD no repouso e no máximo esforço foram normais, não havendo diferença estatisticamente significante entre os dois grupos (p=0,168 e p=0,301, respectivamente para PAS e PAD).Dez (7,2%) do grupo total apresentaram resposta hiperreativa da PA.Na recuperação houve declínio mais lento da PAS até o 4º minuto, permanecendo com níveis médios superiores ao pré-esforço, tanto no grupo de pacientes hipertensas quanto de não-hipertensas,sem diferença estatisticamente significativa (p=0411). CONCLUSÃO:As mulheres pós-menopausadas do estudo apresentaram um comportamento da PAS na recuperação, em platô, com queda mais lenta, independente da presença ou não de HAS. Estudos adicionais serão necessários para validar tal hipótese. Introdução: A mediastinite é uma complicação de cirurgias torácicas, principalmente cardíacas, estando associada à morbidade e mortalidade significativas. O número de casos varia entre 0,2 e 5,0%.Diversas condições clínicas têm sido identificadas como fatores de risco, como: obesidade, diabetes, doença vascular, tabagismo, dislipidemia e cirurgias cardíacas prévias. Objetivo: Relato de caso com objetivo de desenvolver a capacidade de análise de uma situação concreta e síntese de conhecimentos construídos, focando na sistematização de assistência de enfermagem. Metodologia: O estudo foi realizado através de análise de prontuário com um paciente internado na enfermaria coronariana do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (PROCAPE) na cidade do Recife/PE, considerando as características pré-operatórias, cirúrgicas e pós-operatórias. Para a fase seguinte, foram realizados os diagnósticos de enfermagem, no qual traçou-se um plano de assistência onde foram determinadas as metas e as intervenções de enfermagem. Resultados: Paciente portador de coronariopatia, submetido à cirurgia de revascularização miocárdica sem intercorrências durante o ato cirúrgico. Desenvolveu mediastinite e derrame pleural no pósoperatório tardio. O paciente apresentava hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus II, dislipidemia, doença renal aguda há oito anos, etilista e ex-tabagista. Realizaram-se as etapas do processo de enfermagem da prática profissional, identificando os diagnósticos e as intervenções de enfermagem. Dentre os diagnósticos encontrados, podemos citar: recuperação cirúrgica retardada relacionada à infecção pós-operatória no local da cirurgia; integridade da pele prejudicada relacionado a fatores mecânicos e estado metabólico prejudicado; padrão respiratório ineficaz relacionado à dor e ansiedade. No processo de intervenção, foram avaliados os sinais vitais, estado nutricional, monitorização cardíaca, administração de medicamentos, dentre outros. Conclusão: Por ser uma doença de elevada mortalidade e diagnóstico tardio, o enfermeiro junto com os outros profissionais de saúde devem ficar atentos a todos os pacientes que serão submetidos a cirurgias torácicas, sendo analisados os fatores de risco e as peculiaridades de cada paciente, possibilitando uma ação integrativa dos conhecimentos científicos e práticos, a fim de formular e implementar um plano assistencial para prevenção da mediastinite e/ou recuperação do paciente. 6

13 33408 Túnel ventrículo esquerdo- aorta mimetizando insuficiência aórtica grave em menor escolar de 7 anos Intervenção nutricional pós-cirúrgica de paciente portador de valvopatia mitral: relato de caso HUMBERTO CALDAS DE OLIVEIRA MELO, CATARINA VASCONCELOS CAVALCANTI, MONICA CRISTINA REZENDE FIORE, LUCIA ROBERTA REGO VILLACHAN, ANA CRISTINA VILELA DE ALMEIDA ARAÚJO e SILVIA ROSSANA MAGALHÃES VIANA PROCAPE, RECIFE, PE, BRASIL. Escolar de 7 anos, sexo masculino, natural e procedente de Macaparana-PE, com desenvolvimento normal e leve retardo no crescimento, oligossintomático do ponto de vsta cardiovascular, encaminhado para serviço de referência com hipótese diagnóstica de insuficiência aórtica grave. Genitora relata que em consulta pediátrica de rotina aos 7 anos foi auscultado sopro cardíaco importante. Realizou o primeiro ecocardiograma transtorácico em sua cidade natal que descreveu uma insuficiência aórtica severa. Encaminhado para serviço de referência da capital onde iniciou acompanhamento ambulatorial. Realizou o segundo ecocardiograma transtorácico no centro de referência que descreveu uma válvula aórtica bicúspide com refluxo de grau importante, dilatação moderada a importante da aorta ascendente e aumento importante do ventrículo esquerdo. Diante dos achados foi indicado tratamento cirúrgico. Internado de forma eletiva com diagnóstico de insuficiência aórtica grave e proposta cirúrgica de troca de válvula aórtica. Ao exame físico da admissão apresentava leve impulsão de meso, ictus cordis aumentado no quinto espaço intercostal e um sopro cardíaco importante em foco aórtico com irradiação para o bordo esternal esquerdo baixo. Eletrocardiograma mostrava alterações sugestivas de sobrecaga ventricular esquerda. Radiografia de tórax evidenciava uma dilatação da aorta ascendente e área cardíaca aumentada às custas do ventrículo esquerdo. Um dia antes do procedimento realizou um terceiro ecocardiograma transtorácico que flagrou imagem clara de um túnel ventrículo esquerdo - aorta com refluxo importante, válvula aórtica tricúspide normal, e dilatação importante do ventrículo esquerdo. Diante dos novos achados a proposta cirúrgica foi modificada. O procedimento foi realizado sem intercorrências, com fechamento do túnel por sutura direta no orifício aórtico, com preservação da válvula aórtica nativa, que se encontrava em bom estado funcional. Antes da alta hospitalar foi submetido a um quarto ecocardiograma transtorácico que mostrou um leve refluxo residual pelo túnel sem repercussões importantes e redução nos diâmetros do ventrículo esquerdo. Recebeu alta hospitalar e segue assintomático em acompanhamento ambulatorial. RENATA REIS DE LIMA E SILVA, MILENA CAROLINE TERTULIANO DE LIMA, MARINALDO FREIRE LUSTOSA e CRISTIANE MARIA SÁ DE ARAÚJO PROCAPE, Recife, PE, BRASIL. Fundamentos:As cirurgias cardíacas podem apresentar complicações, tais como hipertensão arterial pulmonar, doenças cerebrovasculares, neurológicas, infecciosas e renais. A desnutrição é um fator de risco independente para maior morbidade e mortalidade pós-operatórias, por diminuição dos compartimentos de composição corporal, imunodepressão e retardo na cicatrização das feridas. Objetivo: Identificar o impacto da intervenção nutricional no período pós-cirúrgico de paciente submetido à troca de valva mitral por bioprótese. Metodologia: Paciente, sexo masculino, 25 anos, com diagnóstico clínico de Insuficiência Mitral, admitido em Maio de 2012 para intervenção cirúrgica em um Hospital de Referência em Cardiologia, localizado em Recife/PE. O mesmo relatou perda ponderal não intencional de 7 kg em dois meses, caracterizando uma perda grave. A avaliação nutricional foi realizada na admissão e semanalmente, através de medidas antropométricas. Utilizou-se o Índice de Massa Corpórea (IMC) e % de adequação da Circunferência do Braço (CB), para obtenção do diagnóstico nutricional. Resultados: Foi realizada triagem nutricional (NRS 2002) no momento da admissão, sendo detectado risco nutricional. De acordo com parâmetros antropométricos, foi diagnosticada desnutrição leve a moderada. A prescrição dietética consistiu em dieta via oral, consistência normal, hipossódica, hipercalórica (35Kcal/kg/dia), hiperproteica (1,5g/kg/dia). Recebeu, ainda, suporte nutricional oral 2x/dia para melhor aporte calóricoproteico. Durante o internamento, houve ganho ponderal (5,7kg), melhorando o seu estado nutricional, saindo do quadro de desnutrição, de acordo com o IMC, que passou de 17,8kg/m2 para 18,7kg/m2 no período de 25 dias. Além disso, não houve qualquer complicação clínica no pós-operatório. Conclusões: A intervenção nutricional na fase pós-cirúrgica de um paciente cardiopata pode ser bastante efetiva, se manuseada de maneira consistente, recuperando seu estado nutricional em um curto período de tempo, minimizando possíveis complicações pós-operatórias e otimizando sua evolução clínica Avaliação antropométrica e semiologia nutricional de paciente portador de insuficiência cardíaca: relato de caso Parâmetros antropométricos na determinação da prevalência de desnutrição em pacientes valvopatas MARINALDO FREIRE LUSTOSA, RENATA REIS DE LIMA E SILVA, MILENA CAROLINE TERTULIANO DE LIMA, LARISSA PESSOA VILA NOVA e CRISTIANE MARIA SÁ DE ARAÚJO PROCAPE, Recife, PE, BRASIL. Fundamentos: A Insuficiência cardíaca (IC), comum em pacientes valvopatas, é uma das principais causas de mortalidade no Brasil, principalmente após internação hospitalar. A desnutrição é um achado frequente nestes pacientes e pode interferir na intensidade dos sintomas, mudar o curso clínico e alterar a resposta ao tratamento, influenciando no prognóstico. Objetivo: Avaliar estado nutricional de paciente idoso (76 anos) com IC, portador de estenose aórtica importante. Metodologia: O paciente foi avaliado nutricionalmente nas primeiras 48h de internamento hospitalar e foi realizada uma triagem do risco nutricional através da NRS Foram aferidos parâmetros antropométricos, verificando-se peso, altura do joelho, hemi-envergadura, IMC, compleição física através da circunferência do punho, circunferência do braço (CB), circunferência da panturrilha (CP) e parâmetros subjetivos de semiologia nutricional registrada em fotografias. Foi realizado o cálculo das necessidades nutricionais baseadas nas recomendações das III Diretrizes de ICC (2009). Resultados: Paciente, sexo masculino, admitido em março de 2013 com quadro dispneico logo superado e negava DM, HAS e doença reumática. Apresentava risco nutricional, segundo a NRS, e perda ponderal de 5Kg em 4 meses (10%). A altura do paciente aferida em estadiômetro (1,56m) diferiu da estimada pela hemi-envergadura (1,70m) e pela altura do joelho (1,58m), sendo adotada esta última por condizer melhor com a realidade. O paciente obteve diagnóstico de desnutrição moderada pela CB (22,5cm, 77,8% de adequação) e pela semiologia nutricional onde foram observados sinais clínicos de desnutrição pela depleção bitemporal, de quadríceps, da bola gordurosa de Bichart e supra e infra-clavicular. Já a CP foi de 30cm e o IMC=19,68Kg/ m2. Apresentava bioquímica normal e ausência de edemas. Foi calculada a compleição do paciente e o mesmo era brevilínio, procedendo-se cálculo do peso ideal (58Kg) para avaliação da necessidade proteica. O paciente possuía necessidades calóricas de 32 Kcal/Kg/dia e proteicas de 1,5g/Kg/dia, que foram atendidas pelo plano alimentar ofertado, apresentando boa aceitação dietética, com ingestão de 100% da oferta. Conclusões: A acurácia na avaliação do estado nutricional na IC é de extrema importância para detecção precoce da desnutrição. Por se tratar de um estado hipercatabólico, deve-se efetivar a intervenção nutricional e, assim, contribuir no controle de comorbidades associadas. ILKA DANIELA VITOR ALVES DE OLIVEIRA, CRISTIANE MARIA SÁ DE ARAÚJO, RENATA REIS DE LIMA E SILVA e MILENA CAROLINE TERTULIANO DE LIMA PROCAPE, Recife, PE, BRASIL. Fundamentos: O estado nutricional (EN) tem reconhecida influência sobre a evolução clínica de pacientes hospitalizados. Nos valvopatas, a avaliação nutricional deve ser abrangente, visto que se trata de pacientes crônicos com deterioração progressiva do EN, no entanto, nenhum método de avaliação vem sendo apontado como índice prognóstico padrão. Objetivo: Avaliar o EN por diversos parâmetros utilizados na prática dietoterápica e verificar a ocorrência de anemia, endocardite infecciosa (EI), doença renal (IR) e insuficiência cardíaca congestiva (ICC) entre portadores de valvopatia cardíaca. Metodologia: Estudo do tipo série de casos, de delineamento transversal, com pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, portadores de valvopatias cardíacas internados no Procape/ UPE. Realizou-se avaliação antropométrica dos pacientes até a 48ª hora, onde foram avaliados peso, altura, altura do joelho, índice de massa corporal (IMC), circunferência braquial (CB), prega cutânea tricipital (PCT), circunferência muscular do braço (CMB), área muscular do braço corrigida (AMBc) e espessura do músculo adutor do polegar (MAP) para determinação do diagnóstico nutricional. A análise estatística foi realizada no programa SPSS, versão Foi utilizado o nível de significância de 5% para a rejeição de hipótese de nulidade. Resultados: Foram estudados 48 pacientes com idade média de 42,9 ± 14,61 anos, dos quais a maioria era homem (52,1%) e adulto (83,3%). Quanto ao diagnóstico clínico, 83% dos pacientes apresentavam valvopatia mitral, 48,9% valvopatia aórtica, 12,8% valvopatia tricúspide. Dentre as comorbidades, a mais prevalente foi à anemia (70,7%); enquanto 21,3% apresentava ICC, 17% EI e 10,6% IR. A desnutrição variou entre 7,3% (IMC) e 77,4% de acordo com o método utilizado, sendo o MAP o índice que mais revelou possíveis desnutridos (p=0,002). A desnutrição foi diagnosticada em 66% dos pacientes pela CB (p=0,029); 52,1% pela PCT (p=0,773); e57,4% pela CMB. Quando comparados os estágios de vida, nenhuma variável apresentou diferença estatisticamente significante. Conclusão: É prevalente a desnutrição entre os portadores de valvopatias cardíacas na admissão hospitalar, porém existe variação de acordo com o método utilizado. A CB, a AMBc e o MAP parecem caracterizar bem o estado nutricional dos pacientes valvopatas cardíacos na admissão hospitalar, porém o IMC não nos pareceu um bom método para a avaliação nesses pacientes. 7

14 33417 É viável o uso de dupla antiagregação plaquetária prolongada em pacientes submetidos a stents farmacológicos no serviço público? Valor prognóstico da creatinina sérica e do clearance de creatinina em pacientes com síndrome coronariana aguda MARCOS DE OLIVEIRA GUSMÃO, AYRON PERICLES LIMA LEAL NETO, JOAO VICTOR GUSMAO LEAL, RODRIGO GUSMAO DE ALBUQUERQUE MIRANDA, HEITOR MAURICIO DE MEDEIROS FILHO, RUI FERREIRA TOMPSON NETO, JORGE LUIZ LORENA DE FARIAS SOUZA, CARLOS FREDERICO ALBUQUERQUE DE LIMA, MARCELA VALENCA DE OLIVEIRA CAVALCANTI, RICARDO JORGE BRENDEL BRAGA e ITAMAR NUNES MEDEIROS Hospital Agamenon Magalhães, Recife, PE, BRASIL. A utilização da dupla antiagregação plaquetária (DAP) prolongada é mandatória por diminuir risco de trombose dos stents farmacológicos e, consequentemente, de infarto e óbito cardíaco. Entretanto, nem sempre os remédios necessários são de fácil disponibilidade para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), o que poderia ser uma inviabilidade do uso de stents farmacológicos nele. Sendo assim, este estudo teve como finalidade analisar essa viabilidade através de dados colhidos de pacientes que receberam stents farmacológicos pelo SUS no Hospital Agamenon Magalhães (HAM), em Recife. Isso foi feito através do levantamento e análise da frequência do uso da DAP, e também das taxas de mortalidade, infarto, reinternamento hospitalar e reintervenção coronária por angioplastia ou cirurgia de revascularização. No período de Março de 2012 a Dezembro de 2012 houve um total de 82 stents farmacológicos implantados em 65 pacientes no setor de hemodinâmica do HAM. Desse total, a média de idade foi de 62,7 anos, sendo 23 homens (44,2%). O seguimento clínico obtido foi de 80%, com média de seguimento de 8,2 meses. A artéria com mais intervenções foi a Descendente Anterior, com 37 casos (63,7%), seguida pela Coronária Direita em 17 casos (29,3%) e Circunflexa, em 7 casos (12,06%). Foram 46 intervenções em um único vaso (88,5%). O número de indicações decorrentes de reestenose de stents prévios foi de 19 (36,5%). Os stents tiveram uma média de diâmetro de 2,95mm e comprimento de 26,89mm. Em nossos resultados, encontramos 49 pacientes (94,2%) utilizando DAP. A mortalidade global foi de 7 pacientes (13,4%), sendo 4 óbitos (7,69%) por causa cardíaca. Desses 4 óbitos cardíacos, 3 (75%) estavam em uso de DAP. A taxa de reinternamento dos pacientes foi de 1,92%, e a de infarto pós-implantação foi de 1,92%. Concluímos que, apesar da deficiência no atendimento e acompanhamento dos pacientes assistidos pelo SUS, houve uma alta frequência de utilização de DAP, não sendo este um obstáculo para o uso dos stents farmacológicos no serviço público. Embora o índice de mortalidade tenha sido elevado, é importante frisar que os pacientes que vieram a óbito já apresentavam uma grave condição cardíaca e maioria estava em uso de DAP. Sendo assim é viável o uso da dupla antiagregação plaquetária (DAP) e, consequentemente, da implantação de stents farmacológicos no Sistema Único de Saúde. BRUNO ROBALINHO C. BARBOSA, DIEGO RAFAEL FREITAS BERENGUER, JOSE RENATO E MELO FIGUEIROA, ROMMEL VIEIRA MARTINS, RAFAEL JOSE COELHO MAIA, GESSICA CHRISTINE DE C E S MARTINS, GABRIELLA SOARES GARRET DE MELO, LINDOMAR DE ARAUJO LEANDRO, CAMILA MARTINS CAMELO, JOSÉ BRENO DE SOUZA NETO e GIORDANO BRUNO DE OLIVEIRA PARENTE Hospital Agamenon Magalhães, Recife, PE, BRASIL. OBJETIVO: O prognóstico dos pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) apresentou profunda evolução ao longo dos últimos anos. Escores foram elaborados porém nem todos levaram em consideração a função renal. Este trabalho objetivou determinar a influência da função renal no prognóstico intra-hospitalar dos pacientes com SCA.MÉTODOS: Foi um estudo transversal, realizado mediante análise de prontuários de pacientes com SCA de janeiro a julho de Observaram-se características epidemiológicas, creatinina sérica e o clearance de creatinina admissionais e sua relação com o prognóstico intra-hospitalar desses pacientes. RESULTADOS: Foram internados 57,1% com SCA sem supra de ST, 37,4%, com supra de ST e 5,5%, com bloqueio de ramo esquerdo (BRE) em seu eletrocardiograma de admissão. A creatinina sérica média, em mg/dl, foi 1,1. O clearance de creatinina estimado (em ml/min/1,73 m² de superfície corporal) forneceu média de 70,6. Naqueles com troponina positiva, a creatinina sérica média foi mais alta (p=0,036) e o clearance de creatinina foi menor (p=0,009). Quando realizada cineangiocoronariografia (78 casos), aqueles com padrão triarterial apresentavam creatinina sérica mais elevada (média 1,1 mg/dl) em comparação aos não-triarteriais (média 0,9 mg/dl) (p= 0,264). Foi visto um clearance maior nos não-triarteriais (77,5) comparado aos triarteriais (67,1) (p=0,063). Ocorreu relação diretamente proporcional entre o tempo de internamento e a creatinina média (p=0,019) e inversamente proporcional entre este tempo e o clearance (p=0,015). Aqueles que apresentaram quaisquer complicações avaliadas (angina pós-infarto, insuficiência ventricular esquerda, choque e óbito), apresentaram uma creatinina sérica mais alta e um clearance menor. CONCLUSÕES: A função renal apresentou influência no prognóstico intra-hospitalar dos pacientes com SCA Valor prognóstico do ácido úrico sérico em pacientes com síndrome coronariana aguda Valor prognóstico da leucocitose nos pacientes com síndrome coronariana aguda em hospital terciário GABRIELLA SOARES GARRET DE MELO, ROMMEL VIEIRA MARTINS, JOSE RENATO E MELO FIGUEIROA, RAFAEL JOSE COELHO MAIA, DIEGO RAFAEL FREITAS BERENGUER, GESSICA CHRISTINE DE C E S MARTINS, BRUNO ROBALINHO C. BARBOSA, LINDOMAR DE ARAUJO LEANDRO, CAMILA MARTINS CAMELO, MARINA TORRES LEAL e GIORDANO BRUNO DE OLIVEIRA PARENTE GESSICA CHRISTINE DE C E S MARTINS, JOSE RENATO E MELO FIGUEIROA, DIEGO RAFAEL FREITAS BERENGUER, RAFAEL JOSE COELHO MAIA, ROMMEL VIEIRA MARTINS, BRUNO ROBALINHO C. BARBOSA, GABRIELLA SOARES GARRET DE MELO, LINDOMAR DE ARAUJO LEANDRO, JOSÉ BRENO DE SOUZA NETO, MARINA TORRES LEAL e GIORDANO BRUNO DE OLIVEIRA PARENTE Hospital Agamenon Magalhães, Recife, PE, BRASIL. Hospital Agamenon Magalhães, Recife, PE, BRASIL. INTRODUÇÃO: Os pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) constituem um grupo heterogêneo, cujo prognóstico varia desde um excelente resultado até aquele no qual o risco de morte é elevado. Consequentemente, a estratificação de risco exerce papel central na avaliação dessa patologia. OBJETIVO: Relacionar os níveis de ácido úrico sérico com o desfecho intra-hospitalar dos pacientes internados com síndrome coronariana aguda no Hospital Agamenon Magalhães. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo, base hospitalar, tipo transversal. Foram correlacionados os níveis de ácido úrico sérico com creatinina, idade, sexo, hipertensaão arterial sistêmica (HAS), tipo de SCA (com supradesnivelamento do segmento ST ou não), classificação de Killip, angina nas últimas 48 horas, troponina, tempo de internamento hospitalar, complicações, cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). RESULTADOS: De 91 pacientes do estudo, 33 (44%) apresentaram hiperuricemia. A média de idade foi 65,1 anos. 55% eram do gênero masculino. Dentre as variáveis estudadas, complicações não se associaram com a hiperuricemia (p=0,81), porém o tempo de internamento hospitalar associou-se com significância estatística com a hiperuricemia (média de 34,09 dias x 24,35 dias) p=0,03. CONCLUSÃO: Hiperuricemia associa-se a maior tempo de internamento hospitalar na amostra populacional estudada e não se correlaciona com maior incidência de complicações. INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres, nos países desenvolvidos. Determinar a melhor forma de estratificação dos pacientes com Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é o grande desafio, sendo a identificação de variáveis prognósticas fundamental nesse sentido. Leucocitose vem sendo estudada como preditor de eventos em pacientes com SCA, mostrando-se comparável com as variáveis mais recentes. OBJETIVO: Definir o valor prognóstico da leucocitose em pacientes com SCA internados na enfermaria do Hospital Agamenon Magalhães. METODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo, de base hospitalar e do tipo transversal, sendo selecionados pacientes com o diagnóstico de SCA. RESULTADOS: 91 pacientes foram acompanhados. Um total de 21 (23%) pacientes apresentaram algum tipo de complicação durante o internamento (insuficiência ventricular esquerda, choque, angina-recorrente e/ou óbito), em relação a leucocitose foi evidenciado um tendência (p=0,07), na análise do diferencial do leucograma foi evidenciado relação entre neutrofilia e complicações durante o internamento (p=0,03). Leucocitose foi associada com troponina positiva (p=0,001), assim como eletrocardiograma (ECG) com supradesnivelamento do segmento ST na admissão hospitalar (p=0,05). A partir dos valores relativos dos neutrófilos e linfócitos foi possível a elaboração de um índice [Neutrófilos% + 2x ( Linfócitos%)], com a finalidade de predizer complicações durante o internamento. CONCLUSÃO: Estudos com um maior número de pacientes são necessários para evidenciar significado estatístico da leucocitose, porém o leucograma com diferencial à admissão de pacientes com SCA mostrou-se um excelente preditor de complicações intra-hospitalar através da utilização do índice supracitado. 8

15 Angiografia de mixomas atriais Pseudoaneurisma gigante do ventrículo esquedo MATHEUS C SILVA, DANIEL P CRUZ, BRUNO R NASCIMENTO, PEDRO H A LIBÓRIO, THOMAZ C SILVA, FLAVIO V TEODORO, GILVAN VILELLA, CLARISSA C D ORTO, RUBENS P F LOPES, IVAN F FREITAS e CARLOS A F AREAS MATHEUS C SILVA, DANIEL P CRUZ, BRUNO R NASCIMENTO, PEDRO H A LIBÓRIO, THOMAZ C SILVA, FILIPPE A V SILVA, GILVAN VILELLA, CLARISSA C D ORTO, RUBENS P F LOPES, IVAN F FREITAS e CARLOS A F AREAS Hospital Universitário São José, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Regional de Teixeira de Freitas, Teixeira de Freitas, BA, BRASIL. Hospital Universitário São José, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Regional de Teixeira de Freitas, Teixeira de Freitas, BA, BRASIL. Introdução: Mixomas são os tumores cardíacos primários mais comuns, apesar de serem extremamente raros. Como exemplo, de uma série publicada de mais de autópsias, apenas dois foram identificados. Apesar de serem tumores altamente vasculares, e a suposição de uma maior prevalência DAC nos portadores dessa enfermidade, não há consenso na literatura sobre o uso rotineiro de angiografia coronária pré-operatória. Caso clínico: Mulher de 55 anos de idade, com diagnóstico ecocardiográfico presuntivo de mixoma atrial esquerdo, foi admitida no laboratório de hemodinâmica para realização pré-operatória de coronariografia. A angiografia coronária não mostrou sinais de doença arterial coronariana, mas demonstrou marcada neovascularização da massa atrial esquerda, suprida pelo ramo VP da artéria coronária direita, associado a blush tumoral. Discussão: Clinicamente, os sintomas mais comuns são os de obstrução da válvula mitral, embolização sitêmica, e os constitucionais (por exemplo: febre e perda de peso). A ressecção cirúrgica imediata é indicada. Os resultados são geralmente muito favoráveis, com a maioria das séries relatando uma taxa de mortalidade operatória < 5%. O predomínio de neovascularização angiograficamente detectável em mixomas cardíacos é de 37-56%, podendo ser neovascularizados por um ou mais ramos de artérias coronárias, sendo a coronária direita a mais frequente. Pouco há na literatura sobre a relação entre DAC e mixoma atrial. Publicações anteriores mostravam uma associação de DAC em pacientes com mixoma entre 0-67%. Contudo, trabalhos atuais mostram valores entre 20,3%-36,6%. Conclusão: A coronariografia é indispensável a todos os pacientes submetidos a ressecção cirúrgica de mixoma, mesmo na ausência de sintomas isquêmicos. Permite sua melhor delineação intracardíaca, serve para a detecção de DAC coexistente, pois esta foi mais frequente que na população geral, além de prevenir falha em se identificar e ligar possíveis vasos tumorais. Introdução: A ruptura de parede livre é uma complicação catastrófica do infarto agudo do miocárdio (IAM). Quando a ruptura é contida pelo pericárdio sobrejacente, ou pelo tecido cicatricial, o pseudoaneurisma ventricular se forma. Esse tem uma propensão ao rompimento (30-45%). Caso clínico: Paciente de 34 anos, ajudante de pedreiro, assintomático, sem comorbidades conhecidas, teve visualizada durante exame admissional, massa calcificada no ápice ventricular esquerdo (VE) em RX de tórax. ECG mostrou inversão de onda T em região anterior. Ecocardiograma transtorácico revelou uma grande cavidade aneurismática apical comunicando-se com o VE através de orifício estreito, associado a fração de ejeção de VE preservada. Realizou coronariografia que confirmou o diagnóstico, revelou coronárias isentas de ateromatose obstrutiva significativa, e ainda de pequena fístula entre a artéria descendente anterior (DA) e a cavidade aneurismática. Foi mantido sob tratamento conservador. No seguimento ambulatorial após 6 meses, persistia assintomático. Discussão: Em uma série publicada de 253 pacientes com pseudoaneurisma, 55% estavam relacionados com o IAM, particularmente o de parede inferior e 33% foram devidos a cirurgia cardíaca. Clinicamente, os sintomas mais freqüentemente encontrados foram: dor torácica, dispnéia, IAM, tamponamento, IC, precordialgia, síncope, arritmia e embolização sistêmica. Apenas 12% eram assintomáticos. O método mais confiável para o diagnóstico de um pseudoaneurisma é a angiografia, que demonstra um orifício estreito que conduz a um aneurisma sacular, associado a uma falta de artérias coronárias circundantes. Conclusão: Presume-se que os trombos organizados e calcificados ao preencherem a quase totalidade da cavidade do pseudoaneurisma, associados a intensa calcificação de suas paredes teriam evitado a rotura cardíaca. Permitiu-se dessa forma, a evolução tardia favorável, sem evidências de disfunção de VE. Trata-se do primeiro caso descrito na literatura entre fístula de DA e pseudoaneurisma de VE. Fig 1. (A) Pseudoaneurisma ventricular apical com colo estreito. (B) Trajeto fistuloso Ventriculografia esquerda e aneurisma ventricular calcificado MATHEUS C SILVA, DANIEL P CRUZ, BRUNO R NASCIMENTO, PEDRO H A LIBÓRIO, THOMAZ C SILVA, DELIANE A S COELHO, GILVAN VILELLA, CLARISSA C D ORTO, RUBENS P F LOPES, IVAN F FREITAS e CARLOS A F AREAS Hospital Universitário São José, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Regional de Teixeira de Freitas, Teixeira de Freitas, BA, BRASIL. Introdução: um aneurisma ventricular esquerdo (AVE) verdadeiro é definido como uma parede fibrótica ou escarificada, bem delineada, fina, destituida de musculatura ou contendo musculatura fibrótica. É resultado de um infarto agudo do miocárdio (IAM) transmural resolvido. O segmento de parede envolvido é ora acinético (sem movimento) ou discinético (com balonamento paradoxal) durante a sístole. Caso clínico: um homem de 67 anos de idade foi admitido em nosso serviço, com quadro de angina de esforço, para propedêutica coronariana invasiva. O paciente tinha uma historia prévia de IAM ocorrido há cerca de 10 anos atrás. O eletrocardiograma (ECG) evidenciou ondas Q patológicas e uma elevação do segmento ST em derivações anteriores, alteração essa, compatível com um ECG obtido há 01 ano atrás. A angiografia coronária demonstrou uma oclusão total do terço proximal da artéria descendente anterior com fluxo colateral intercoronário proveninte do 1o. ramo diagonal. A ventriculografia esquerda mostrou um aneurisma ventricular apical esquerdo calcificado. Conclusão: a possível presença de um AVE deve ser sempre suspeitada em um paciente com um grande IAM, geralmente de parede anterior, que desenvolve alguma das seguintes complicações: insuficiência cardíaca, angina, arritmias ventriculares, ou embolização sistêmica. O ECG geralmente revela evidência de um grande IAM. Pode haver elevação persistente do segmento ST. Contudo, esse achado geralmente é resultado de uma grande região cicatricial e não necessariamente implica em um aneurisma. O diagnóstico definitivo é feito através de um método de imagem. O ecocardiograma (ECO) transtorácico é o método mais utilizado, mas a ventriculografia por radiocontraste ou a ventriculografia contrastada, no momento da cateterização cardíaca, são alternativas. O ECO tridimensional e a ressonância nuclear magnética são modalidades novas que estão sendo cada vez mais usadas para o diagóstico, medida do volume ventricular e seguimento cirúrgico. Fig. Ventriculografia esquerda evidenciando aneurisma ventricular calcificado no ápice do ventículo esquerdo Embolização coronária causando infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em paciente sem aterosclerose coronária CLARISSA C D ORTO, GILVAN VILELLA, RUBENS P F LOPES, MATHEUS C SILVA, DANIEL P CRUZ, BRUNO R NASCIMENTO, PEDRO H A LIBÓRIO, THOMAZ C SILVA, BRISA D C MAIA, IVAN F FREITAS e CARLOS A F AREAS Hospital Regional de Teixeira de Freitas, Teixeira de Freitas, BA, BRASIL - Hospital Universitário São José, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL. Caso clínico: paciente masculino, 39 anos, sem fatores de risco para doença aterosclerótica coronária (DAC), admitido no pronto socorro com quadro de dor torácica em aperto há 02 horas, associada a náuseas e vômitos. Não havia história de uso de álcool ou drogas ilícitas. O eletrocardiograma evidenciou supra do segmento ST na parede anterior. Cineangiocoronariografia revelou artéria descendente anterior (DA) com imagem de trombo intraluminal ocupando 90% de sua luz, porém não havia aspecto de placa de aterosclerose. Após seletivação da artéria coronária esquerda com um cateter terapêutico JL 3,5 6F, foi realizada aspiração manual com cateter aspirador de trombo QuickCat, que retirou grande quantidade de trombo de coloração esbranquiçada, denotando característica de trombo fresco. Administrou-se abciximabe em bolus através do cateter aspirador posicionado na DA. Após essas intervenções houve melhora da dor e do supradesnivelamento do ST observado à monitorização cardíaca intraprocedimento. Reestudo no terceiro dia após o evento agudo evidenciou coronárias sem lesões e ausência de trombo na DA. Discussão: A principal causa de infarto agudo do miocárdio (IAM) em pacientes com DAC é a ruptura de uma placa de aterosclerose. Entre 6-12 % dos pacientes com IAM têm coronariografia normal. Entretanto, angiogramas podem falhar em detectar lesões mínimas enquanto, em muitos casos, a ultrassonografia intravascular revela pequenas placas ateroscleróticas, de modo que após o advento do mesmo, a prevalência de IAM com coronárias normais caiu para aproximadamente 1%. Conclusão: embora o fator causal e consequentemente a fisiopatologia do IAM com supra de ST em pacientes sem aterosclerose sejam diferentes, o manejo inicial é o mesmo que o de um IAM convencional, incluindo alívio da dor, agentes antiplaquetários, heparina, trombólise ou angioplastia na fase aguda. Fig 1. (A) Trombo intraluminal em DA. (B) Trombo fresco de coloração esbranquiçada. (C) Ausência de trombo ou lesão aterosclerótica em DA. 9

16 33433 Manifestações cardiovasculares extremas pela deficiência de vitamina B1 Inusitado caso de ponte miocárdica MATHEUS C SILVA, DANIEL P CRUZ, BRUNO R NASCIMENTO, PEDRO H A LIBÓRIO, THOMAZ C SILVA, BRISA D C MAIA, GILVAN VILELLA, CLARISSA C D ORTO, RUBENS P F LOPES, IVAN F FREITAS e CARLOS A F AREAS MATHEUS C SILVA, DANIEL P CRUZ, BRUNO R NASCIMENTO, PEDRO H A LIBÓRIO, THOMAZ C SILVA, DELIANE A S COELHO, GILVAN VILELLA, CLARISSA C D ORTO, RUBENS P F LOPES, IVAN F FREITAS e CARLOS A F AREAS Hospital Universitário São José, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Regional de Teixeira de Freitas, Teixeira de Freitas, BA, BRASIL. Hospital Universitário São José, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Regional de Teixeira de Freitas, Teixeira de Freitas, BA, BRASIL. Introdução: beribéri é uma doença provocada pela grave deficiência de tiamina. Não só alcoólatras, mas também pessoas carentes com desnutrição, idosos, pacientes com AIDS e em nutrição enteral, estão em risco dessa deficiência. Além disso, o uso de furosemida a longo prazo pode estar relacionado com a sua deficiência devido à perda urinária. Caso clínico: paciente de 17 anos, portadora de estenose mitral (EM) reumática moderada, diagnosticada há 4 anos, evoluía nos últimos meses com piora progressiva dos sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Desnutriu-se, com quadro de inapetência, náuseas e vômitos. Fazia uso ambulatorial de: digoxina 0,2 mg/d, diltiazem 180 mg/d, furosemida 80 mg/d e espironolactona 25 mg/d. Procurou atendimento hospitalar em 04/07/12 com quadro de descompensação do quadro de ICC. Ecocardiograma transtorácico (ECO TT) revelou EM grave, insuficiência mitral (IM) leve, fração de ejeção ventricular (FEVE) preservada e hipertensão arterial pulmonar (HAP) grave. Evoluiu em 05/08 com decompensação súbita da ICC, necessitando de ventilação mecanica (VM) e suporte vasopressor em CTI. Optou-se por tratamento percutâneo da válvula mitral com catéter-balão de Inoue (Escore de Block = 6) sendo no dia 07/08 encaminhada ao laboratório de hemodinâmica para valvuloplastia percutânea. Durante ventriculografia contrastada, identificou-se grave disfunção ventricular esquerda com hipocinesia difusa grave, confirmada através de novo ECO TT (FEVE = 35%), sem sinais de piora angiográfica do refluxo mitral. Diante da suspeita clínica de Beribéri cardíaco fulminante (de Shoshin), iniciou-se em 08/08 tratamento com tiamina parenteral. A paciente evoluiu com notável melhora, alcançando estabilidade hemodinâmica e tolerando extubação após três dias de tratamento, que foi consequentemente mantido. No dia anterior à sua alta, em 22/08, já assintomática, realizou novo ECO TT que evidenciou: função ventricular com retorno à normalidade (FEVE = 67%), dupla lesão mitral com estenose leve-moderada, regurgitação moderada e HAP moderada. Conclusão: manifestações cardiovasculares (beribéri úmido) da deficiência de tiamina são caracterizadas por vasodilatação periférica com aumento do débito cardíaco, lesão miocárdica, retenção de sódio, água e IC biventricular. Sua forma extrema, de Shoshin, é rapidamente fatal a não ser que a terapia específica seja dada. O tratamento consiste na administração de tiamina, com melhora clínica rápida após sua suplementação. Introdução: as principais artérias coronárias, que são normalmente distribuídas sobre a superfície epicárdica do coração, ocasionalmente, têm um curso segmentar intramiocárdico. Durante a sístole, esse segmento do vaso é comprimido, uma condição referida como ponte miocárdica (PM). Caso clínico: paciente de 41 anos de idade, previamente hipertensa, que fazia uso ambulatorial de losartam 50mg/d, apresentou em 19/04/13 episódio de forte precordialgia. Procurou atendimento no pronto-socorro (PS) local. Foi feito ECG que mostrou supra do segmento ST de V1-V6. Recebeu tratamento para infarto agudo do miocárdio (IAM) com supra do segmento ST, associado a estreptoquinase (STK). Existiram critérios de reperfusao. Em 25/04/13 realizou coronariografia (CATE) que evidenciou: grave PM no 1/3 médio da artéria descendente anterior (DA) associada a vasoespasmo local. As demais coronárias não apresentavam alterações obstrutivas significativas. O ventrículo esquerdo (VE) exibia discreta hipocinesia apical. Optou-se por tratamento clínico. Em 01/05/13 evoluiu com novo episódio de precordialgia de forte intensidade sendo novamente conduzida ao PS. Enzimas cardíacas se elevaram. ECG revelou isquemia subendocárdica de região inferoântero-apical. Reiniciou-se então, protocolo para síndrome coronariana aguda, com melhora dos sinais e sintomas. Na madrgugada do dia 07/05/13, intercorreu mais uma vez com forte dor precordial. ECG revelou outra vez supra do segmento ST em parede anterior. Recebeu de novo STK, com critérios de reperfusao. CATE realizado em 08/05/13 evidenciou: grave PM no 1/3 médio da DA e piora da hipocinesia apical do VE. Recebeu alta no dia 10/05/13, com tratamento clínico otimizado com beta-bloq. em dose máxima tolerada. Conclusão: apesar dessa ser geralmente uma condição benigna encontrada em cerca de 2% das angiografias coronárias, foram relatados casos de IAM, taquiarritmias ventriculares e morte súbita cardíaca. Esse caso é o primeiro descrito na literatura, de IAM de repetição causado por ponte miocárdica. Fig 1. (A) Ponte miocárdica na diástole. (B) Ponte miocárdica na sístole Artéria coronária única IA com origem de artéria coronária direita à partir de artéria coronária circunflexa Avaliação do escore de risco ADHERE na Insuficiência cardíaca descompensada em hospital da rede privada da cidade do Recife/PE MATHEUS C SILVA, DANIEL P CRUZ, BRUNO R NASCIMENTO, PEDRO H A LIBÓRIO, THOMAZ C SILVA, BRISA D C MAIA, GILVAN VILELLA, CLARISSA C D ORTO, RUBENS P F LOPES, IVAN F FREITAS e CARLOS A F AREAS SILVIA M MARTINS, CARLOS E L MONTENEGRO, M CELITA ALMEIDA, CAMILA SARTESCHI, CAROLINA A MEDEIROS, ROSANA R M ELOI, SERGIO J O A E SILVA e PAULO S O CAVALCANTI Hospital Universitário São José, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, BRASIL - Hospital Regional de Teixeira de Freitas, Teixeira de Freitas, BA, BRASIL. Introdução: a artéria coronária única (ACU) é uma anomalia congênita rara, onde apenas uma artéria coronária surge do tronco da aorta, através de um único óstio que supre toda a circulação. A sua prevalência é de apenas 0,02% na população geral. É geralmente uma anomalia benigna e assintomática, entretanto, graves complicações, como a morte súbita cardíaca e IAM resultante dessas anormalidades foram descritas na literatura. Caso clínico: trata-se de mulher de 78 anos de idade, com passado de infarto agudo do miocárdio (IAM) há 9 anos, hipertensão arterial sistêmica, cardiopatia isquêmica, dislipidemia e fibrilação atrial permanente. Faz uso ambulatorial de: atenolol 50mg BID, enalapril 20mg BID, sinvastatina 40mg MID e dabigatrana 110mg MID. Queixava-se de precordialgia e dispnéia aos esforços com piora progressiva nos últimos meses. Deu entrada no laboratório de hemodinâmica para realização de estudo angiográfico das coronárias. Esse, revelou origem da artéria cornonária direita (CD) a partir da artéria circunflexa (CX). CD, de fino calibre, possuía padrão de fluxo normal e CX exibia ateromatose difusa discreta. Stents previamente implantados há 9 anos, em contexto de IAM, no 1/3 proximal e médio da artéria descendente anterior (DA) exibiam ateromatose difusa discreta. Proximal ao 1o ramo diagonal da DA, detectou-se lesão estenótica de 70%. A ventriculografia esquerda evidenciou hipocinesia difusa grave. Conclusão: nosso caso é um tipo muito raro de anomalia de ACU que de acordo com a classificação de Shirani et al., pode ser classificada no grupo IA, que significa: um óstio solitário no seio aórtico esquerdo (I) não-associado a uma coronária de curso aberrante (ACU anatômica) (A). Esse caso é o primeiro descrito na literatura, de angioplastia de DA em ACU IA com origem de CD a partir de CX. Figs. Origem de CD (setas) a partir de CX em ACU IA. Grupo IC - Relcor/Procardio - Real Hospital Português (RHP), Recife, PE, BRASIL. FUNDAMENTO: A mortalidade intra-hospitalar na insuficiência cardíaca descompensada (ICD) permanece elevada, a despeito dos avanços terapêuticos. Novos escores internacionais têm sido proposto. O registro Americano ADHERE elaborou estratificação de risco para a mortalidade hospitalar (JAMA 2005;293:572). Dados prognósticos locais ainda são escassos. OBJETIVO: Avaliar a aplicabilidade do escore de risco ADHERE nos pacientes admitidos com ICD em hospital da rede privada da cidade do Recife/PE. MATERIAL E MÉTODOS: Coorte histórica com 355 pacientes admitidos com ICD entre 04/2007 a 12/2012. O escore de risco ADHERE considera as variáveis: Uréia (U), PAS (pressão arterial sistólica), e creatinina (Creat.). Classificado risco: Baixo (U < 92 e PAS 115), Intermediário (Inter) 3 (U<92 e PAS<115), Inter.2 (U 92 e PAS 115), Inter.1(U 92 e PAS<115 e Creat<2.75) e alto (U 92 e PAS<115 e Creat 2.75). O nível de significância assumido foi de 5%. RESULTADO: A idade média foi de 73,3 (DP=13) anos, predominância masculina (60%), classe funcional III (57%), etiologia isquêmica (57%) seguida da hipertensiva (19%), portadores de HAS (86%), Diabetes (49%), e FE <45% (60%), óbito hospitalar (11%). A distribuição amostral segundo as faixas de risco ADHERE foi: Baixo Risco (67%), Intermediário (Inter.) 3 (18%), Inter.2 (11%), Inter.1 (3%), e Alto Risco (1%). A freqüência dos grupos de risco segundo a mortalidade está apresentada no gráfico abaixo, onde se observa um gradiente crescente da taxa de mortalidade com o escore de risco (p=0,006). A acurácia encontrada foi de 61,9%. CONCLUSÂO: Na nossa população, atendida na rede suplementar de saúde na cidade do Recife, o escore de risco ADHERE se associou de forma significativa com a mortalidade hospitalar, havendo uma maior mortalidade nos grupos com maior risco. É necessário ampliar a amostra para definir de forma mais acurada a potencial aplicabilidade deste escore na população geral. ADHERE Sobrevivente Óbito Total Baixo Risco 91,6% 8,4% 238 Risco Inter. 3 90,5% 9,5% 63 Risco Inter. 2 75,0% 25,0% 40 Risco Inter. 1 66,7% 33,3% 9 Alto Risco 80,0% 20,0% 5 10

17 33443 Escore de risco na predição de morte hospitalar na Insuficiência cardíaca aguda SILVIA M MARTINS, CAMILA SARTESCHI, MARIA C ALMEIDA, CARLOS E L MONTENEGRO, CAROLINA A MEDEIROS, SERGIO T MONTENEGRO e PAULO SERGIO OLIVEIRA C Estatísticas de saúde da insuficiência cardíaca no Estado de Pernambuco frente ao cenário nacional CAMILA SARTESCHI, SILVIA M MARTINS, CAROLINA A MEDEIROS, MARIA C ALMEIDA, PAULO SERGIO OLIVEIRA C e SERGIO T MONTENEGRO Grupo IC - Realcor/Procardio - Real Hospital Português (RHP), Recife, PE, BRASIL. Grupo IC - Realcor/Procardio - Real Hospital Português (RHP), Recife, PE, BRASIL. INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é uma doença crônica limitante, que evolui com alta morbimortalidade. Escores de risco com alto poder prognóstico ainda são escassos na população brasileira. OBJETIVO: Verificar se um escore de baixo custo baseado em marcadores laboratoriais, clínicos e na idade tem poder prognóstico na mortalidade hospitalar. MATERIAL E MÉTODOS: Coorte histórica com 352 pacientes internados com IC descompensada (ICD) no período de abril de 2007 a dezembro de 2012, em hospital da referência da rede privada de saúde da cidade do Recife/PE. As variáveis do escore foram: sódio, creatinina, ureia, hemoglobina, pressão arterial sistólica (PAS < 115 mmhg) e idade ( 65 anos). Foi conferido um ponto para cada alteração em uma das variáveis e definido como baixo risco: 0 a 2 pontos, moderado risco: 3 a 4 pontos e alto risco: 5 a 6 pontos. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 73,2 anos (± 13,2) variando de 28 a 97 anos, sendo 59,9% homens, 56,5% classe funcional III, 57,2% etiologia isquêmica, 49,1% diabéticos, 86,1% hipertensos e 31,3% com doença renal prévia. A mortalidade hospitalar foi de 10,8%. Segundo a estratificação do escore de risco 61,9% foram baixo risco, 31,8% moderado e 6,3% alto risco. A taxa de óbito hospitalar no baixo, moderado e alto risco foi 6,9%, 14,3% e 31,8%, respectivamente (p=0,001), com odds ratio(or) para moderado risco de 2,5 (IC95%: 1,1 4,7) e 6,3 (IC.95%: 2,2 9,8) o OR do alto risco. CONCLUSÃO: O escore de risco baseado em marcadores laboratoriais, PAS e idade permitiu uma boa estratificação de risco para mortalidade hospitalar e tardia nos pacientes com ICD. INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é uma doença crônica limitante, com grave evolução, tornando-se um problema de saúde pública, associada a elevados custos e crescente mortalidade. OBJETIVO: Avaliar a tendência da taxa de mortalidade (TxMort), n de internações (INTER), média de permanência (PERM) e custos médio (CUSTO) do atendimento de pacientes com IC no estado de Pernambuco frente ao cenário nacional. MÉTODOS: A IC foi definida segundo a CID10. Dados obtidos do Sistema de Informação Hospitalar do SUS DATASUS, nos anos de 2001 a RESULTADOS: No período histórico analisado houve aumento da TxMort em todas as regiões, sendo Pernambuco e a região Sudeste os que apresentaram as maiores taxas (tabela abaixo). Em relação ao n de internações, PE seguiu o padrão nacional com redução progressiva. O CUSTO dobrou no período, em PE passou de R$503,1 em 2001 para R$1.287,33 em 2012, similarmente em todas as regiões. PE apresentou a maior tempo de permanência hospitalar (7,3 dias), seguido pelo Sudeste (6,7 dias). CONCLUSÃO: Em Pernambuco de 2001 a 2012 houve progressivo aumento das taxas de mortalidade e do custo médio da AIH, concomitante com a queda do número de internações. Em comparação de PE com o cenário nacional verificou-se que PE apresentou perfil similar à região Sudeste. TAXA DE MORTALIDADE PERNAMBUCO 8,62 9,15 8,98 9,60 BRASIL 6,61 7,60 8,97 9,46 NORTE 5,45 6,55 8,35 9,11 NORDESTE 5,54 6,78 7,49 8,75 CENTRO-OESTE 4,92 6,01 8,12 8,66 SUDESTE 8,34 8,97 10,77 10,84 SUL 5,7 6,75 7,60 7, Avaliação do polimorfismo no gene do receptor de leptina (LEPR) na síndrome coronariana aguda Ecocardiografia Tridimensional na prática clínica: Experiência de 5 anos de uma clínica privada do Recife. SOARES, FABIA C S, BEZERRA, MARIA J R, CARVALHO, VIVIANE D C V, SILVA, ALEX J M, OLIVEIRA, SÁVIO A V, MONTENEGRO, SERGIO T, ALMEIDA, MARIA C, TASHIRO, TETSUO, WERKHAUSER, ROBERTO P, SILVA, CARLOS G R e MONTENEGRO, SÍLVIA M L Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães Fundação Oswaldo Cruz, Recife, PE, BRASIL - Real Hospital Português de Beneficiência de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL. Fundamento: As doenças cardiovasculares (DC) são atualmente a principal causa de morte e morbidade no mundo, correspondendo a 12,2% do total de óbitos, segundo a OMS (2012). Dentre as DC está a síndrome coronariana aguda (SCA), nesta, existem genes identificados que possuem variações denominadas de polimorfismos, relacionados com o risco de desenvolvimento da doença, dentre eles, o do receptor de leptina (LEPR), segundo Elliott et al (JAMA, 2009; 302(1): 37 48). Objetivo: É um estudo quantitativo transversal com grupo controle que tem por objetivo analisar a relação entre o polimorfismo no gene do receptor de leptina (LEPR) e o risco de desenvolvimento da SCA. Metodologia: O estudo foi realizado com pacientes (n = 141) portadores da SCA internados no Real Hospital do Coração em Recife PE e com indivíduos (n = 303) doadores do banco de sangue considerados saudáveis que foram obtidos na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE). As amostras de sangue foram coletadas em tubo com EDTA (5 ml), para a extração e purificação de DNA, nestas etapas foram realizadas utilizando-se o kit comercial illustra blood genomicprep Mini Spin Kit de acordo com as instruções do fabricante. Em seguida foram realizadas as técnicas de polymerase chain reaction (PCR) e o sequenciamento genético para a identificação dos polimorfismos. Os dados foram analisados estatisticamente através do teste do Qui-quadrado, utilizando o programa BioEstat 5.0. Considerando resultados significativos aqueles com o p < 0,05. Resultados: Os resultados parciais demonstram que a população do estudo se encontra em equilíbrio de Hardy-Weinberg, mas não foi encontrada nas amostras investigadas nenhuma associação (p > 0,05) entre os polimorfismos no gene do LEPR com a SCA entre os grupos doentes e saudáveis. Conclusões: Apesar de não apresentar nenhuma associação dos polimorfismos com a SCA os dados obtidos neste trabalho podem contribuir para caracterização desses genes na população brasileira em conjunto com futuros estudos. Sendo necessário um maior número amostral para a confirmação da não associação. GIORDANO BRUNO DE OLIVEIRA PARENTE, EDINALDO RODRIGUES FONTES JUNIOR, FLAVIA ARRUDA GODOY SANTOS, DJALMA AUGUSTO DE GODOY SANTOS e PAULO SERGIO RODRIGUES DE OLIVEIRA Realcor - Real Hospital Português de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL. INTRODUÇÃO: A ecocardiografia tridimensional (ECO3D) tem sido demonstrada como uma tecnologia capaz de melhorar a capacidade diagnóstica do exames ecocardiográficos, sendo hoje uma importante ferramenta que alia a precisão à possibilidade de obtenção de imagens mais anatômicas e funcionalmente mais reprodutíveis. OBJETIVO: Descrever a experiência inicial de um serviço privado do Recife no uso desta técnica, avaliando as indicações, os achados encontrados pela ecocardiografia convencional (ECO2D) em comparação aos do ECO3D, a duração média do exame e sua limitações. MÉTODOS: Foram incluídos todos os exames realizados entre dez/2008 e maio/2013 que tiveram solicitação específica para realização de ECO3D. os exames convencionais, que por decisão do examinador foi utilizada esta técnica foram excluídos da amostragem. RESULTADOS: Foram realizados 56 exames de ECO3D. A idade variou de 8 a 88 anos (média de 47 anos). 41% eram homens. As indicações mais frequentes foram: investigação de valvopatias (54%), investigação de miocardiopatia (16%), avaliação da função do VE (11%), cardiopatia congênita (11%), avaliação do VD (5%), sincronismo cardíaco (2%) e não informado (2%). 68% foram realizados de maneira completa (aquisições e medidas padrões). Em 61% encontrou-se achados adicionais no ECO3D e em 32% dos exames encontrou-se achados diferentes no ECO3D em relação ao ECO2D. 71% dos exame foram feitas aquisições full-volume (multi-beat) e naqueles que não foram feitos, 44% foram devido a dificuldades técnicas. A média de tempo para realização do exame foi de 26 minutos não incluído a fase de pós-processamento, com tendência não significativa para redução do tempo nos exames mais recentes (p>0,05). DISCUSSÃO: A motivação para realização do ECO3D estão em sua maioria em conformidade com as principais situações já comprovadas na literatura de superioridade desta técnica em relação ao ECO2D. Apesar disto, um percentual razoável de exames não acrescentou ao ECO2D, tornando nestes casos a indicacão questionável. As atuais limitações são referentes a ausência de diretrizes específicas, disponibilidade do método, tempo para aquisição e processamento e mesmo curva de aprendizado. 11

18 33460 Investigação invasiva de doença arterial coronariana em pacientes dialíticos ADEMIR CARNEIRO DA CUNHA FILHO, ANDRÉA BEZERRA DE MELO DA SILVEIRA, RODRIGO DE LIMA TORRES, LILIANE ROSALY DE LIRA LIMA, FREDERICK LAPA SANTOS, BRENO GIORDANO ANDRADE MONTEIRO, UBIRACI SANTIAGO MARIANO JUNIOR, EDUARDO DE ANDRADE CAMPOS, JULIANA COSTA CARVALHO DE ALBUQUERQUE, EDGAR GUIMARÃES VICTOR e BRIVALDO MARKMAN FILHO Serviço de Cardiologia do Hospital das Clínicas da UFPE, Recife, PE, BRASIL. Introdução: A doença arterial coronariana (DAC) é uma doença de alta prevalência na população em geral, com destaque ainda maior em pacientes portadores de doença renal crônica (DRC), nos quais também apresenta-se com maior gravidade. A cineangiocoronariografia (CINE) é um método diagnóstico difundido e amplamente utilizado na investigação da DAC. Objetivo: Investigar a prevalência de DAC avaliada através da CINE em pacientes dialíticos. Métodos: Estudo retrospectivo descrito, tipo série de casos. Analisados os laudos das CINES realizadas no Hospital das Clínicas da UFPE no período de Outubro/2008 a Maio/2013. Foi considerada lesão significativa uma obstrução luminal 50% no tronco da coronária esquerda e 70% nos seus ramos principais, descendente anterior e circunflexa, e na coronária direita. Os pacientes foram então subdivididos em uni (1v), bi (2v) ou triarterias (3v) de acordo com o número das obstruções. Avaliou-se concomitantemente a ocorrência de complicações decorrentes do exame. Resultados: No período de outubro/2008 a maio/2013 foram realizadas CINES. Deste total, 97 procedimentos (4.5%) foram realizados em p dialíticos. Neste grupo, 58% eram do sexo masculino. A média da idade foi de 54 anos, variando de 26 a 79 anos. A grande maioria, 93 p (96%) realizavam terapia hemodialítica e 04 p (4%) se submetiam à diálise peritoneal. A hipertensão arterial foi o principal fator etiológico da DRC estando presente em 65% dos casos. Nesta casuística 48p (49%) apresentaram lesão significativa ao CATE, sendo 11p (11%) 1v, 11p (11%) 2v e 26p (27%) 3v. Ocorreram duas complicações (2%), sendo um caso (1%) de acidente de punção com lesão de artéria femoral e um caso (1%) de óbito 30 minutos após a CINE. Conclusão: Esta casuístiva confirma a alta prevalência de DAC nos dialíticos, enfatizando a necessidade de investigação sistematizada de isquemia miocárdica nestes p, muitas vezes negligenciada pela gravidade da doença renal Perfil dos pacientes coronariopatas internados em hospital universitário cardiológico de Pernambuco, Brasil ADNA JÉSSICA SILVA DE ARAÚJO, CLAUDIA PORTO SABINO PINHO e AMANDA DE SOUZA BEZERRA PIRES FERREIRA Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - UPE, Recife, PE, BRASIL. FUNDAMENTOS: As doenças cardiovasculares são consideradas um grave problema de saúde pública. A presença de fatores de risco convencionais em pacientes coronariopatas representaria um efeito multiplicador nos desfechos cardiovasculares adversos (1).OBJETIVO: Traçar o perfil epidemiológico, clínico e nutricional de pacientes coronariopatas admitidos em hospital universitário cardiológico, localizado em Recife, Pernambuco. METODOLOGIA: Estudo transversal conduzido de Junho a Setembro/2012 envolvendo 164 pacientes com diagnóstico de coronariopatia.foram estudadas variáveis demográficas e socioeconômicas (idade, sexo, escolaridade e classe econômica - segundo ABEP), clínicas (Diabetes Mellitus (DM), hipertensão arterial (HA) e Síndrome Metabólica (SM)), bioquímicas (glicemia de jejum, perfil lipídico, creatinina e ácido úrico), antropométricas (IMC e Circunferência Abdominal (CA)), e comportamentais (tabagismo, consumo de álcool e prática de atividade física). Os dados foram digitados e analisados no software estatístico SPSS versão RESULTADOS: A média de idade dos pacientes foi 62,88 (±9,64) anos. Houve predomínio do sexo masculino (55,0%), de baixas classe econômica (98,2%) e escolaridade (75,0%). Observou-se um elevado percentual de indivíduos sedentários (86,6%) e não fumantes (64,6%). O consumo de bebidas alcoólicas foi relatado por 12,8% dos pacientes. Verificou-se elevada prevalência de HA (89,0%), SM (89,0%) e excesso de peso (51,4%). DM esteve presente em 32,9% dos pacientes. Reduzido nível sérico de HDL foi encontrado em 78,4% dos avaliados, enquanto 41,7% tinham hipertrigliceridemia. A taxa de filtração glomerular (segundo o Clearance de creatinina) estava reduzida em 25,6% dos pacientes. A prevalência de hiperuricemia foi 42,1%. CONCLUSÃO: A elevada prevalência de fatores de risco clássicos para as coronariopatias neste estudo é um fato relevante, considerando o seu efeito aditivo em população já exposta a risco cardiovascular. Com relação às condições socioeconômicas da população, estas são fatores limitantes na implementação de programas de educação em saúde porque pode dificultar o entendimento das orientações terapêuticas. REFERÊNCIA: Lopes NH, Tsutsui JM, Hueb WA. Estado atual do tratamento da coronariopatia crônica em pacientes diabéticos: evidências e controvérsias baseadas em ensaios clínicos. Arq Bras Endrocrinol Metab. 2007;51(2): Efeito do acompanhamento nutricional de idoso desnutrido com doença renal crônica não dialítica: Relato de caso ADNA JÉSSICA SILVA DE ARAÚJO, e CLAUDIA PORTO SABINO PINHO Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - UPE, Recife, PE, BRASIL. FUNDAMENTOS: Os idosos apresentam mudanças estruturais e funcionais que são agravadas pela presença de comorbidades e seus tratamentos, representando, assim, fatores de risco importantes pra alteração do estado nutricional. A desnutrição é um achado frequente na doença renal crônica (DRC) não dialítica devido à redução do apetite e a restrição proteica, intervenção dietética proposta nessa fase da doença. OBJETIVO: Descrever o efeito do acompanhamento nutricional de idoso desnutrido hospitalizado com diagnóstico de DRC não dialítica. METODOLOGIA: Paciente do sexo feminino, 79 anos, admitida em hospital cardiológico com queixa de desconforto precordial aos mínimos esforços. Hipertensa de longa data, negava etilismo, tabagismo e outras comorbidades. Devido alteração de escórias nitrogenadas, realizou-se ultrassom de vias urinárias, confirmando DRC. Avaliação nutricional considerou parâmetros antropométricos (peso, altura, IMC, circunferência do braço (CB) e circunferência da panturrilha (CP)), anamnese alimentar e exame físico. RESULTADOS: Na admissão, avaliação antropométrica indicava desnutrição por todos os parâmetros utilizados (P:50,4kg; IMC: 20,9kg/m²; CB:27cm - 89,6% adequação; CP:29,3 cm). Paciente negava perda de peso não intencional, mas referia apetite reduzido, comprometendo a ingestão alimentar. Todos esses fatores pontuaram para presença de Risco Nutricional, segundo NRS Ao exame físico apresentava depleção moderada em músculo temporal, mucosas hipocoradas e hidratadas, pele íntegra e dentição incompleta. Foi estabelecido plano alimentar hipercalórico (35cal/kg) e normoproteico (0,8gptn/kg), elaborado após ajustes que favoreceram a aceitação alimentar. Para tanto, fez-se uso de suplemento oral completo, duas vezes/dia, e módulo de carboidrato para aumentar a oferta calórica. Após 22 dias de internamento, paciente evoluiu com boa aceitação da dieta, ganho ponderal importante, sendo classificada com Eutrofia segundo IMC e CB (P:54,6kg; IMC: 22,7kg/m²; CB:27,5cm - 91,3% adequação; CP:29cm), e manutenção do estágio da DRC. CONCLUSÃO: A Terapia Nutricional, implementada de maneira individualizada, com acompanhamento frequente, possibilita o restabelecimento do estado nutricional e retardada a progressão da doença renal. REFERÊNCIA: Projetos Diretrizes, volume IX. São Paulo: AMB, Brasília, DF: CFM, Razão triglicérides/hdl-c e fatores associados em pacientes coronariopatas ADNA JÉSSICA SILVA DE ARAÚJO, e CLAUDIA PORTO SABINO PINHO Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - UPE, Recife, PE, BRASIL. FUNDAMENTOS:A literatura tem indicado que a razão Triglicérides/HDL-Colesterol (TG/HDL-C) está correlacionada inversamente com o tamanho da partícula de LDL e positivamente correlacionada com sua concentração, podendo ser utilizada como preditor de risco cardiovascular e de gravidade da doença coronariana [1, 2]. OBJETIVOS:Estabelecer a razão entre TG/HDL-C e os fatores associados a sua elevação em pacientes coronariopatas. METODOLOGIA:Estudo transversal envolvendo 147 pacientes com diagnóstico de coronariopatia admitidos em hospital universitário cardiológico no período de Junho a Setembro/2012. Foram avaliados sexo; idade (categorizada em <60 e 60 anos); variáveis comportamentais (tabagismo e prática de atividade física); Índice de Massa Corporal (IMC) para determinação do estado nutricional; circunferência abdominal; Hipertensão Arterial; Diabetes Mellitus; Síndrome Metabólica (SM); perfil lipídico, proteína C-reativa e ácido úrico. Foi considerada como indicador de perfil lipídico aterogênico a razão TG/HDL-C 3,8 [1], baseada nas recomendações atuais para TG (<150mg/dl) e HDL-C (>40mg/dL em homens e >50mg/dL em mulheres). RESULTADOS:A população avaliada era composta predominantemente por pacientes idosos (63,2%) e do sexo feminino (53,7%). A média da razão TG/HDL-C foi 4,76 (±2,91). A prevalência da razão TG/HDL-C indicativa de perfil aterogênico foi de 58,5%, sendo maior em indivíduos com excesso de peso segundo IMC (p=0,028), hiperuricemia (p=0,028), com idade <60 anos (p=0,015) e com diagnóstico de SM (p<0,001). Não houve associação com as demais variáveis avaliadas. Ainda, observou-se correlação linear positiva entre a razão TG/HDL-C com a uricemia (r=0,315; p<0,001).conclusão:o presente estudo indica que a razão TG/HDL-C está relacionada com fatores de risco importantes para o desenvolvimento e agravo de coronariopatias. Por ser um indicador de fácil obtenção e baixo custo, sua utilização deve fazer parte da prática clínica em pacientes coronariopatas e na população geral. REFERÊNCIAS: 1. Hanak V et al. Accuracy of the triglyceride to high-density lipoprotein cholesterol ratio for prediction of the lowdensity lipoprotein phenotype B. Am J Cardiol. 2004;94(2): da Luz PL et al. High ratio of triglycerides to HDL-cholesterol predicts extensive coronary disease. Clinics. 2008;63(4):

19 33466 Pentalogia de Cantrell com dupla via de saída de ventrículo direito e divertículo de ventrículo esquerdo: relato de um caso Perfil clinico ambulatorial dos pacientes com cardiopatia congênita do adulto no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - IMIP-PE DINIZ, VANESSA D, SANTOS, CLEUSA C L, RIBEIRO, MARIA C V, NETO, FERNANDO R M, FIGUEIRA, FERNANDO A M S, NOBREGA, KARINA T M, SANTOS, LUZIENE A B, VALENTE, FERNENDA P, PINHEIRO, TEREZA A A, JÚNIOR, RAIMUNDO F A e MELO, MABLI B S ALINE BORGES MACIEL, CLEUSA CAVALCANTI LAPA SANTOS, FERNANDO RIBEIRO DE MORAES NETO, MARIA CRISTINA VENTURA RIBEIRO, JULIANA RODRIGUES NEVES, ALEXANDRE JORGE GOMES DE LUCENA e LUZIENE ALENCAR BONATES DOS SANTOS IMIP, Recife, PE, BRASIL. FUNDAMENTO: A Pentalogia de Cantrell (PC) é uma anomalia congênita rara, de incidência estimada em 5,5/ (Am J Med Genet, 1992, 42:90 95) caracterizada por defeitos no diafragma anterior, parede abdominal supraumbilical, pericárdio diafragmático, terço inferior do esterno e malformações cardíacas diversas, sendo mais comum a comunicação interventricular em 72%(Pediatr Cardiol, Apr 25). RELATO DE CASO: Neonato masculino, com suspeita de PC após parto cesáreo a termo, pela exteriorização de estrutura pulsátil em região umbilical. Paciente em bom estado geral, acianótico, taquipneico, pulsos simétricos, com sopro sistólico ejetivo em borda esternal esquerda alta, B2 hiperfonética. Eletrocardiograma mostrando ritmo cardíaco sinusal com frequência cardíaca de 150 bpm e eixo preservado. O ecocardiograma revelou situs solitus, mesocardia, concordância atrioventricular, dupla via de saída do ventrículo direito, estenose pulmonar, comunicação interventricular subaórtica ampla e divertículo do ventrículo esquerdo (VE). A angio-tomografia com multidetectores demonstrou com detalhes a malformação da porção inferior do esterno, a formação diverticular alongada com origem na ponta do VE, de 7cm no maior eixo, atravessando defeito do pericárdio diafragmático e da parede abdominal na linha média, com trajeto parcial na tela celular subcutânea e protrusão externa em topografia umbilical (Figura 1), além das demais alterações congênitas associadas. Programada cirurgia em dois tempos, sendo o primeiro para ressecção do divertículo ventricular e defeitos da parede, o segundo, para correção das cardiopatias associadas. DISCUSSÃO: A associação de divertículo de VE pode acontecer em 32% dos casos de PC e há poucos relatos na literatura da associação com dupla via de saída do ventrículo direito.existem poucas publicações com imagens de reconstrução por tomografia, apesar da crescente importância na elucidação da anatomia e decisão terapêutica nos casos de PC (2003 Jan;142(1):84). A ressecção do divertículo é recomendada pelo risco de rompimento do mesmo e morte súbita por arritmia(cardiology in the Young, 2011, 21, ). INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA -, RECIFE, PE, BRASIL. Fundamento: O contínuo crescimento da população adulta com cardiopatia congênita tem sido evidente nos centros terciários, necessitando de cuidados cada vez mais especializados. Objetivo: Descrever o perfil clínico ambulatorial dos adultos com cardiopatia congênita acompanhados no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - IMIP-PE Metodologia: Estudo descritivo retrospectivo com análise de prontuários de 103 pacientes acompanhados no ambulatório de cardiopatia congênita do adulto no período de fevereiro de 2011 a março de 2013 no IMIP-PE Resultados: Dos 103 pacientes, 61% eram do sexo masculino, 83% procedentes do estado de Pernambuco, 63% com idade entre 15 a 21 anos. As cardiopatias congênitas simples mais encontradas foram a comunicação interventricular (CIV)(21%) e comunicação interatrial (CIA)(13%).Entre as cardiopatias complexas, a Tetralogia de Fallot foi predominante(17%),7%dos pacientes eram portadores de L-TGA e 5%de ventrículo único. Dos 103 pacientes,56% foram submetidos a um procedimento cirúrgico e destes, 15(26%) foram submetidos a uma segunda cirurgia. As complicações cirúrgicas mais encontradas foram decorrentes de lesões residuais inerentes ao procedimento(21 pacientes). 45(44%)dos pacientes são acompanhados clinicamente sem intervenção cirúrgica; 4%foram submetidos a cateterismo intervencionista. Os principais diagnósticos secundários foram hipertensão arterial sistêmica (10%),síndromes genéticas (8%) e arritmias(5%).hipertensão pulmonar foi diagnosticada em 14% dos pacientes. Conclusão: O notável aumento na sobrevida dos pacientes com cardiopatias congênitas, em particular aqueles com doenças mais complexas, tem contribuído para uma maior demanda de cuidados especializados, envolvendo treinamento,recursos diagnósticos e terapêuticos. Estudos posteriores se fazem necessários para uma melhor abordagem e manejo clínico dessa nova população Acometimento cardiovascular e renal na Doença de Fabry LILIANE ROSALY DE LIRA LIMA, ANDRÉA BEZERRA DE MELO DA SILVEIRA, EDUARDO DE ANDRADE CAMPOS, RODRIGO DE LIMA TORRES, LILIANE BELCHIOR DE MELO, ADEMIR CARNEIRO DA CUNHA FILHO, LUZIA KEYNE SOUSA CARNEIRO FROTA, KATHIACRISTINA DE LIMA E SILVA, DEBORAH LUCENA MARKMAN, SERGIO FARIAS DE SOUZA e BRIVALDO MARKMAN FILHO Serviço de Cardiologia do Hospital das Clínicas da UFPE Introdução:A doença de Fabry, também denominada de doença de Anderson-Fabry, é uma patologia autossômica ligada ao X, caracterizada por um acúmulo progressivo de glicoesfingolipídeos (GL), principalmente o globotriaosilceramida (Gb3), nos lisossomos, decorrente da deficiência da enzima alfa-galactosidase A(α-GAL A). O acúmulo do GL se dá na parede de pequenos vasos sanguíneos, sistema nervoso (acroparestesias, AVC), coração (cardiomiopatia), olhos (córnea verticilata), pele (angioqueratomas), orelhas, rins (insuficiência renal crônica), sistema gastrintestinal e vasos sanguíneos, manifestações estas mais evidentes em homens homozigotos. Objetivo: Relatar um caso clínico de portador de Doença de Fabry com acometimento renal e cardiovascular. J.A.G.F, masculino, 40 anos, pardo, casado, aposentado, natural e procedente de Jaboatão dos Guararapes-PE. Foi admitido no serviço com queixas de palpitações, lipotimia e hipotensão repetitivas durante sessões dialíticas (dialisava há 19 anos), sendo flagrado episódio de taquicardia ventricular sustentada (TVS) durante sessão dialítica, que foi controlado com uso de amiodarona venosa. O paciente foi submetido a um Holter que evidenciou 618 batimentos ectópicos prematuros de origem ventricular, destes 584 isolados, 14 pares e 2 triplets, polimórficos e mais de 32 pausas acima de 1,6s. Ao ecodopplercardiograma transtorácico, apresentou VE dilatado, com hipertrofia concêntrica importante e disfunção ventricular (FEVE:0,48; IM:274g/m²SC). Realizou cineangiocoronariografia que evidenciou lesões discretas na DA e diagonal. O paciente foi submetido ao implante de CDI e encontra-se com evolução estável até o presente momento, fazendo uso da reposição da enzima α-gal A. Conclusão: Os autores chamam atenção para esta doença rara que pode acometer o sistema cardiovascular e que, algumas vezes, apresenta fenótipo semelhante à cardiomiopatia hipertrófica, acometendo o sexo masculino em idade mais jovem Proposta de orientação de enfermagem aos pacientes em pré-operatório de cirurgia cardíaca CORREIA, PABULA P, MEDEIROS, SÍLVIA R A C, SOARES, NATALY S, LEMES, KELLY C T, GONDIM, RENATA M e MENDES, SANDRA I L A Universidade de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL. INTRODUÇÃO: A experiência da cirurgia cardíaca é, freqüentemente, causadora de estresse e ansiedade ao paciente e sua família, podendo constituir-se em ameaça ao futuro e à reestruturação do cotidiano. A realização da orientação pré-operatória pelo Enfermeiro poderá diminuir a insegurança desses pacientes diante do processo cirúrgico, contribuindo, ainda, para o sucesso da recuperação. OBJETIVO: Este estudo objetivou propor um roteiro de orientação de enfermagem aos pacientes no pré-operatório de cirurgia cardíaca, mediante conhecimento prévio sobre os sentimentos vivenciados por estes diante da necessidade do procedimento cirúrgico. METODOLOGIA: Estudo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 30 pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca internados na Enfermaria de um hospital da cidade de Recife, Pernambuco. A coleta de dados foi realizada mediante aplicação de um formulário, no qual se buscou conhecer os sentimentos vivenciados pelos pacientes frente à necessidade de realização da cirurgia e quais orientações foram dadas pelos profissionais de saúde na fase pré-operatória. Os dados foram tabulados e organizados em freqüência absoluta e relativa, sendo apresentados em forma de gráficos e tabelas. RESULTADOS: A maioria dos participantes (83%) respondeu terem sido orientados no pré-operatório. Em contrapartida, 77% da população confessaram dificuldade de entendimento das orientações prestadas. Finalmente, embora metade dos participantes tenha relatado conhecimento quanto ao pós-operatório na UTI, grande parte afirmou não terem sidos orientados quanto à sedação, intubação, colocação de drenos e monitorização. Semelhantemente, 70% dos entrevistados não foram orientados quanto aos cuidados com a ferida operatória e nem a respeito da necessidade de fisioterapia respiratória. CONCLUSÕES: Verificou-se a necessidade de haver melhor abordagem do paciente cardiopata no período pré-operatório de cirurgia cardíaca, propiciando adequado enfrentamento da experiência cirúrgica. Assim, foi proposto um folder explicativo destinado aos pacientes para esclarecimento de dúvidas relacionadas ao processo cirúrgico, além de servir como roteiro de orientações para os profissionais. 13

20 33475 Características demográficas e clínicas da taquicardia ventricular Associação de polimorfismo no gene do TNF-α com a síndrome coronariana aguda. GUSTAVO SÉRGIO LACERDA SANTIAGO FILHO, LILIANE ROSALY DE LIRA LIMA, GUSTAVO SERGIO LACERDA SANTIAGO, DEBORAH LUCENA MARKMAN, SABRINA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE, ANDRÉA BEZERRA DE MELO DA SILVEIRA, FREDERICK LAPA SANTOS, SERGIO FARIAS DE SOUZA e BRIVALDO MARKMAN FILHO Serviço de Cardiologia do Hospital das Clínicas da UFPE SILVA, ALEX J M, BEZERRA, MARIA J R, SOARES, FABIA C S, CARVALHO, VIVIANE D C V, SILVA, LILÍAN C A, MONTENEGRO, SERGIO T, ALMEIDA, MARIA C, TASHIRO, TETSUO, WERKHAUSER, ROBERTO P, SILVA, CARLOS G R e MONTENEGRO, SÍLVIA M L Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, PE, BRASIL - Real Hospital Português de Beneficiência de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL. Introdução: A taquicardia ventricular (TV) tem implicações prognósticas relevantes, sobretudo em portadores de cardiopatia estrutural. O Holter é um exame complementar importante na detecção e acompanhamento dessa arritmia. Objetivo: Avaliar a prevalência de TV em pacientes submetidos ao Holter no Hospital das Clínicas (HC) da UFPE. Métodos: Estudo retrospectivo. TV foi conceituada como 3 ou mais batimentos de origem idioventricular sucessivos, monomórficos ou polimórficos. Quando a duração foi superior a 30 segundos, classificou-se como TV sustentada. Resultados: No período de 01 de Março/13 a 10 de Junho/13 foram realizados 76 Holter no serviço de cardiologia do HC-UFPE. TV esteve presente em 18 exames (23%), sendo não sustentada em 94% das vezes. A maioria dos pacientes (p) era do sexo masculino (67%), com média de idade de 64 anos. Quanto à etiologia, HAS era a mais prevalente (72%), seguido por doença coronariana (27%) e Diabetes (27%). Inibidores da ECA (44%), Diurético (44%), aspirina (44%) e Estatina (44%), eram as medicações mais utilizadas Conclusão: Nesta casuística em que a maioria dos p eram portadores de cardiopatia estrutural, o Holter torna-se de vital importância na investigação desta arritmia que certamente eleva o risco e a probabilidade de complicações cardiovasculares Fundamento: O Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-α) é uma citocina que se liga a receptores específicos, ativa cascatas de sinalização e estimula diversas respostas biológicas (Martin et al 2009; 62: ). Além disso, está associado à formação da placa ateromatosa, pois deposita elementos na parede dos vasos levando à progressão da aterosclerose, sendo expresso em casos de isquemia do miocárdio e síndrome coronariana aguda - SCA (Ridker et. al 2000;101: ). Objetivo: É um estudo quantitativo, transversal com grupo controle que tem por objetivo analisar a relação entre o polimorfismo no gene do TNF-α e o risco de desenvolvimento da SCA. Metodologia: O estudo foi realizado com pacientes (n = 138) com SCA internados no Real Hospital do Coração em Recife PE e com indivíduos (n = 299) doadores do banco de sangue considerados saudáveis que foram obtidos na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE). As amostras de sangue foram coletadas em tubo com EDTA (5 ml), para a extração e purificação de DNA, utilizando-se o kit comercial illustra blood genomicprep Mini Spin Kit de acordo com as instruções do fabricante. Em seguida, foram realizadas as técnicas de polymerase chain reaction e o sequenciamento genético para a identificação dos polimorfismos. Os dados foram analisados estatisticamente através do teste do Qui-quadrado, e o teste exato de Fisher utilizando o programa BioEstat 5.0. Foi considerado significante os resultados com p < 0,05. Resultados: Os resultados parciais demonstraram que a população do estudo se encontra em equilíbrio de Hardy- Weinberg, mostrando associação (p = 0,022) entre o polimorfismo no gene do TNF-α com a SCA (genótipo GG x GA), entre os grupos doentes e saudáveis. Conclusões: De acordo com os resultados verifica-se que há associação entre o polimorfismo do gene do TNF-α e a SCA, dessa forma, os resultados, podem contribuir para a caracterização desses genes na população brasileira em conjunto com outros estudos que possam ser desenvolvidos futuramente. Sendo necessário um maior número amostral para a confirmação dessa associação Mudanças ocorridas na vida dos pacientes após o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica OS FATORES DE RISCO E A MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: UM ALERTA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SÍLVIA RAQUEL ALVES DA COSTA MEDEIROS, CORREIA, PABULA P, SOARES, NATALY S, LEMES, KELLY C T, MELO, ELISA M A e MENDES, SANDRA I L A THIAGO IGO WANDERLEY SILVA DE MACEDO, e JOSE APARECIDO DA SILVA MORAIS Universidade de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, BRASIL. FUNDAMENTO: A Hipertensão arterial sistêmica (HAS) consiste em um dos principais fatores de risco para as doenças cerebrovasculares e renais (BRASIL, 2006). Buscar reduzir o risco cardiovascular, melhorando a adesão do indivíduo ao tratamento é meta primordial no direcionamento da equipe de saúde, em especial, da Enfermagem. OBJETIVO: O estudo objetivou identificar as mudanças ocorridas na vida do paciente após o diagnóstico de HAS para melhor direcionar as ações de enfermagem a esses pacientes. METODOLOGIA: Estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com 11 pacientes hipertensos internados na Emergência Cardiológica de um hospital da cidade de Recife, Pernambuco, os quais faziam acompanhamento cardiológico no ambulatório do referido hospital. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semi-estruturada, cujos dados foram analisados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, originando as seguintes idéias centrais: hábitos alimentares, rotina medicamentosa e exercícios físicos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Agamenon Magalhães, sob protocolo nº441. RESULTADOS: Todos os entrevistados apontaram que a HAS acarretou mudanças de vida. Alguns participantes reconheceram a importância do controle da dieta para o tratamento de HAS, apesar de não incorporarem novos hábitos alimentares em sua rotina. Verificou-se que o uso diário de mais de um remédio para HAS, aliado a uma terapia prolongada consistiu em dificuldade para correta adesão ao tratamento medicamentoso. Finalmente, a prática da atividade física não foi priorizada para o tratamento da HAS, pois apenas dois entrevistados realizavam exercícios físicos e tal prática não foi correlacionada à hipertensão. CONCLUSÕES: O estudo revelou a importância de verificar o que sabem os pacientes hipertensos sobre sua patologia e quais estratégias terapêuticas de controle conhecem e utilizam, uma vez que estes fatores podem concorrer para um controle inadequado da HAS. No grupo estudado, percebeu-se a necessidade de uma melhor orientação aos pacientes quanto às peculiaridades do seu tratamento. Tais orientações poderiam ser eficientemente transmitidas pelo enfermeiro, o qual enquanto integrante da equipe de saúde, desenvolve importante papel no acompanhamento do paciente com HAS. Associação Caruaruense de Ensino Superior, Caruaru, PE, BRASIL. INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial é um problema de saúde pública em todo o mundo. Caracterizasse pelo aumento e sustentação dos níveis pressóricos arteriais, está associada a alterações funcionais e/ou estruturais do organismo e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010). Essa patologia geralmente é diagnosticada nas idades mais avançadas, porem ela dar sinais de alerta desde as primeiras fases da vida. OBJETIVO: Realizar uma revisão da literatura sobre os fatores de risco da hipertensão arterial diagnosticados na infância. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo de revisão sistemática, onde a busca foi realizada nas bases de dados MEDLINE e LILACS, mediante o pareamento dos descritores: hipertensão arterial, criança, fatores de risco. Como critério de elegibilidade está: limitação temporal de publicação de 2008 a 2012, nos idiomas inglês, espanhol e português, texto completo, disponíveis gratuitamente na integra. Ao cruzamento desses publicações foram identificadas, no entanto após aplicação dos critérios de inclusão apenas 23 serviram como base de fundamento para o estudo. RESULTADOS: 87% das publicações afirmaram que o principal fator de risco para o aumento do nível pressórico são os hábitos de vida incorretos que se iniciam na infância. Atualmente verifica-se uma mudança de hábitos de vida das crianças, onde o estilo de vida como os hábitos alimentares incorretos e o sedentarismo aumentam em grande quantidade as chances dos infantes se tornarem adultos hipertensos e cardiopatas. 70% dos estudos expressaram que em muitos casos esse controle da pressão arterial na criança é ignorada, aonde a maioria das crianças chegam à idade adulta sem terem feito se quer um controle pressórico na infância. A criança com níveis de pressão arterial mais elevado, mesmo que dentro de limites considerados normais, tende a evoluir ao longo da vida, mantendo uma pressão arterial mais elevada que as demais e apresentando maior probabilidade de se tornar um adulto hipertenso. (Zuntini, 2011). CONCLUSÃO: A identificação desses fatores de risco e a monitoração da pressão arterial em crianças tornam-se necessária e importante na prevenção e controle da hipertensão arterial, Cabendo aos profissionais da saúde realizarem de maneira rotineira nas suas consultas pediátricas, e incentivarem também as medidas preventivas da hipertensão desde a infância. 14

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