MODALIZAÇÃO, PERFORMATIVIDADE E DISCURSO POLÍTICO: DIÁOLOGOS ENTRE TEORIAS ACIONAIS 1

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1 2271 MODALIZAÇÃO, PERFORMATIVIDADE E DISCURSO POLÍTICO: DIÁOLOGOS ENTRE TEORIAS ACIONAIS 1 Introdução Leilane Ramos da Silva - UFS Ao lado das discussões sobre a idéia que a língua é uma forma de ação, emerge uma noção extremamente importante: a de que, no momento da enunciação, entendida como ato individual de utilização da língua (DUBOIS et al, 1998, p.218), o locutor pode indicar uma maior ou menor adesão frente ao enunciado que produz via encadeamento de modalização. Tal indicação pode estar atrelada ao grau de força ilocucionária projetado nos atos de fala emitidos. No discurso político, ora acentuando, ora suavizando as instâncias onde se materializam os atos de fala, pode-se depreender efeitos modalizadores diversos, que mantêm acesa a discussão entre performatividade (ilocutório) e modalização, bastante em voga nos dias atuais. Desse âmbito, este artigo busca, à luz de pressupostos da Teoria dos Atos de Fala e da Teoria da Modalização, analisar enunciados extraídos dos programas de governo da campanha dos candidatos petista (Lula) e tucano (Alckmin) à presidência da república no segundo turno das eleições Mais precisamente, pretende-se avaliar se os candidatos estruturam seus discursos valendo-se de elementos modalizadores, destacando o tipo de adesão que empregam quanto à realização de atos futuros e, igualmente, quanto às críticas dirigidas às bancadas em oposição. Eis a seguir mais considerações sobre a perspectiva teórica aqui adotada. 1 Teorias Acionais em Evidência Dubois et al (1998, p, 218) consideram a enunciação correspondente ao ato individual de utilização da língua, ocorrendo no momento da elaboração do texto pelo falante e indicando uma maior ou menor adesão desse falante a seu enunciado. A partir desse ponto de vista, instala-se no discurso um encadeamento de operadores de modalização, à medida que, na sua estruturação, a relação entre enunciado é freqüentemente projetada a partir de certas relações de modalidade, donde se depreende a sua importância pragmática. Koch (2001, p. 27) Classicamente, o enunciado é marcado por duas dimensões principais: o dictum, que diz respeito à expressão do conteúdo (sujeito + predicado); o modus, que representa a atitude ou (julgamento) do falante em relação a esse conteúdo. (cf. CASTILHO; CASTILHO, 1993).Assim, costuma-se afirmar que a modalidade associa-se ao verbo e, por isso, indica o tipo de comunicação estabelecida pelo falante a seu ouvinte e a modalização responde pela atitude do falante frente ao enunciado produzido, por meio de marcas pessoais. Apesar dessa distinção, tem-se tomado os termos modalidade e modalização como sinônimos e esta é uma das posturas adotadas neste estudo. Para Castilho e Castilho (1993, p.217), há sempre uma avaliação prévia do falante sobre o conteúdo da proposição que ele vai vincular, decorrendo daqui suas decisões sobre afirmar, interrogar, ordenar, permitir, expressar a certeza ou a dúvida sobre esse conteúdo. Quanto aos vários tipos de lexicalização que se materializam no discurso como modalizadores, Koch (2001, p. 85) propõe os seguintes: a) performativos explicitos; b) auxiliares modais; c) predicados cristalizados; d) advérbios modalizadores; e) formas verbais perifrásticos; f) modos e tempos verbais; g) verbos de atitude proporcional; h) entonação; i) operadores argumentativos. Agora, segue uma breve discussão sobre a importância e a classificação dos vários tipos de modalização. 1 Este estudo é um desdobramento das atividades do projeto Modalização, performatividade e discurso político: diálogos possíveis, desenvolvido junto ao Núcleo de Letras, da Universidade Federal de Sergipe, Campus Professor Alberto Carvalho, em Itabaiana-SE (Edital 1/Posgrap/2008).

2 Modalização: importância e classificação O estudo da modalização origina-se na lógica clássica, por isso, a preocupação com o modo de expressão de um falante em relação a seu enunciado não é uma contribuição nova. Historicamente, pode-se falar na existência de três tipos de modalidade/modalização: a alética, a deôntica e a epistêmica. A primeira reporta ao eixo da existência, é lógica por excelência; as deônticas e epistêmicas são decorrentes de um esforço dos lógicos para levar em conta analogias evidentes que apresentam em muitas línguas a expressão do dever e do saber e a do verdadeiro (com seus diferentes graus) (CERVONI, 1989, p.59). Analogamente, Neves (2002) assinala que as modalidades deônticas e epistêmicas representam a modalização lingüística stricto sensu, isto é, a modalização ocorrente e analisável nos enunciados efetivamente produzidos ( NEVES, 2002, p.180) A modalização deôntica relaciona-se aos valores de permissão, obrigação e volição, ou seja, relaciona-se ao eixo da conduta; seus modalizadores incidem sobre a idéia de que o falante considera o conteúdo como algo que deve ou precisa ser realizado. Assim, pode-se dizer que esse tipo de modalização comporta, convencionalmente, atos diretivos, ou seja, aqueles que estão ligados ao imperativo, a uma linha de ação futura por parte do outro, seja o interlocutor imediato, seja a pessoa sobre a qual se fala. A modalidade deôntica, portanto, trata da idéia de que a predicação expressa um modo diretivo, ou seja, que o enunciado inscreve a noção de obrigação e necessidade de um ato acontecer e, assim, designar um estado de coisas. É importante enfatizar que essa obrigação em realizar uma ação futura pode também estar voltada para o próprio locutor, o que representa a marca primeira dos atos compromissivos referendados por Searle (2002). No que concerne à modalização epistêmica, sabe-se que está relacionada à crença que o falante exterioriza sobre o conteúdo de seu enunciado, ao modo de uso da língua pelo qual se expressa uma avaliação sobre o valor de verdade e as condições de verdade da proposição (HOFFNAGEL, 1999, 147). Assim, cabe aos modalizadores epistêmicos revelar a atitude do falante frente ao que vai ser dito. São exemplos de modalizadores epistêmicos: eu acho que, eu tenho certeza que, do ponto de vista de... e outros. Outro termo de suma importância no tocante aos modalizadores epitêmicos é adesão, pois esses elementos discursivos reportam ao grau de adesão do falante em relação à proposição. Castilho e Castilho (1993, p.222) os subdividem em três classes: os asseverativos, os quase-asseverativos e os delimitadores, conforme apresentado a seguir: a) asseverativos: enfatizam o conteúdo proposicional de forma a expressar uma alta adesão do falante ao valor de verdade. Alguns exemplos são: a) afirmativos: realmente, evidentemente, naturalmente, atc...; b) negativos: de jeito nenhum, de forma alguma e outros;b) quase-asseverativos: indicam a não segurança do falante em relação ao conteúdo da proposição, traduzem uma baixa adesão no que concerne ao conteúdo verbalizado. Predicam os quase-asseverativos expressões do tipo eu acho, eu suponho, é provável que p, dentre outras; c)delimitadores: buscam estabelecer os limites dentro dos quais a proposição deve ser entendida. Ex.: quase,uma espécie de, do ponto de vista de + adj, em geral, profissionalmente, dentre outros. Afora esses dois tipos de modalizações, Castilho e Castilho (1993) chamam a atenção para um terceiro tipo a afetiva, ou seja, aquela em que o falante verbaliza reações emotivas em função do conteúdo da proposição, excetuando-se quaisquer considerações de natureza deôntica ou epistêmica. Ainda segundo esses autores, esse tipo de modalização se apresenta sob duas formas principais: a) subjetiva, quando expressa predicação dupla, a do falante em face da proposição e a da própria proposição (em Infelizmente Paula nao assistiu à novela, além de haver uma avaliação do falante ¾ para mim, é uma infelicidade que Paula não tenha assistido à novela ¾, há uma predicação que é inerente à própria proposição ¾ Paula não assistir à novela é uma infelicidade); b) intersubjetiva, aquela que tem uma predicação simples, ou seja, é assumida pelo falante diante de seu interlocutor (em Francamente Paula é muito complicada, Francamente direciona suas propriedades modalizadoras apenas para o próprio falante, pois não

3 2273 é possível converter essa sentença numa interpretação do tipo Paula ser muito complicada é uma franqueza ). A esse tipo de modalidade, preferiu-se, no âmbito deste estudo, denominar de avaliativa, em função do fato de ir além da expressão emocional do falante em relação ao enunciado, indicando uma avaliação deste para com a proposição. O falante, via de regra, emite um juízo de valor e, simultaneamente, revela como quer que essa proposição seja entendida. Koch (2001), ao analisar o fato de que alguns modalizadores podem emitir um certo juízo de valor do falante diante do conteúdo proposicional, os caracteriza como axiológicos. Para a autora, tais modalizadores se manifestam em três grupos principais: a) aqueles que denotam valores morais; b) os que denotam valores técnicos; e c) aqueles que denotam os valores afetivos. Para Charaudeau e Maingueneau (2004,p.49), tal modalização é denominada de apreciativa, sendo o conjunto das marcas por meio das quais o enunciador exprime um julgamento de valor ou uma reação afetiva. Mais claramente, os autores a qualificam como uma modalidade essencialmente subjetiva. Ao registrar o fato de que, ao produzir um discurso, o falante manifesta suas intenções e sua atitude perante os enunciados que produz através de sucessivos atos ilocucionários de modalização (p.86), Koch salienta que os performativos explícitos funcionam como operadores modais. Ocorre, entretanto, que a autora evidencia apenas casos de performatividade explícita, ou seja, atos que têm a propriedade de realizar, em função de determinadas condições, o ato que eles denotam. Ao lado desses atos, porém, há sempre outras formas de realizar ações, a que Austin (1962) chamou de performativos implícitos (ou primários), em função de ter instituído na linguagem o entendimento de que todos os enunciados são dotados de uma força ilocucionária. Considerando os discursos políticos como veiculadores de atos de fala, posto ser marcado pela presença de uma força ilocucionária, pode-se dizer, também, que podem portar um efeito modalizador específico. Não necessariamente um emprego tão discursivamente identificado, mas, em muitas vezes, parcialmente modal, como afirmar Cervoni (1989). Este autor questiona a noção tradicional de que só existe modalidade quando esta recai sobre a proposição como um todo. Para ele, em conformidade com o que tem sido discutido nas vertentes lingüisticas atuais, que tomam como base a análise das formas de superfície e do implícito, é possível falar também de uma modalidade parcial. O estudioso propõe uma classificação segundo a qual é possível se diferenciar o que é tipicamente modal, do que é modal e do que é preferível (ou vantajoso) excluir do campo das modalidades, como o caso dos adjetivos avaliativos que não recuperam a forma canônica. Dessa forma, Cervoni (1989) subcategoriza a modalidade em dois grupos principais: o núcleo duro e a modalidade impura. O primeiro é constituído por tudo que traduz as noções que figuram nos quadrados aléticos, deônticos e epistêmicos (CERVONI, 1989,62). Nesse sentido, o autor inclui nesse conjunto as modalidades proposicionais e os auxiliares de modo, à medida que estes apresentam significativamente um significado modal que é perfeitamente explícito. Quanto à modalidade impura, afirma que é parcialmente modal, englobando os casos em que a modalidade é implícita ou mesclada num mesmo lexema, num mesmo morfema, numa mesma expressão, a outros elementos de significação. (CERVONI, 1989,68). Ao tratar dos performativos, o autor referenda a idéia de que estes trazem à baila a questão da relação entre modalidade e ilocutório. Desse prisma, salienta que os lexemas verbais caracterizados por uma modalidade são, em sua maioria, performativos. Nesse peculiar, o autor, considera performativos apenas os seus casos típicos, ou seja, em que há uma forma verbal, na 1ª pessoa do singular e suas enunciações realizam as ações denotadas (Eu juro que...= juramento, por exemplo). Porém, em consonância com o que foi dito anteriormente, tais casos são apontados por Austin (1962) como performativos explícitos, em oposição àqueles classificados como performativos implícitos. Independentemente dessa delimitação de Cervoni (1989) para com a performatividade, entendida como alma dos atos, no dizer de Rajagopalan(1990), urge chamar a atenção para alguns de seus questionamentos em função desse relacionamento entre

4 2274 modalidade e ilocutório : Como as duas categorias se articulam? Existe entre elas uma hierarquia? (p.72) O autor advoga que modalidade e ilocutório podem ser considerados fenômenos autônomos e ambos previstos na língua, já que existem enunciados performativos que não precisam ser vinculados às modalidades (CERVONI, 1987,p.73). No âmbito deste estudo, preferiu-se considerar que o grau de adesão do falante em relação à emissão de um enunciado qualquer pode ser expresso via elementos modalizadores e caracterizar tais elementos em virtude das respectivas forças ilocucionárias que lhes são inerentes (SILVA, 2005). Isso porque, como assinala Searle (1969,2002), sabe-se que, ainda que se trate de um mesmo propósito o dos pedidos é igual ao dos comandos: visa levar o interlocutor a realizar uma ação futura -, as forças ilocucionárias empregadas são claramente distintas. De igual sorte, conforme o vigor com que o propósitos ilocucionário é apresentado, um novo efeito se configura. Mais objetivamente:...na mesma dimensão do propósito, pode haver graus de força ou compromisso (SEARLE, 2002, p.8). Daí a afirmação de Vanderveken (1985) de que um ponto ilocucional pode ser manifestado com diferentes graus de intensidade.se um mesmo propósito pedidos e comandos, por exemplo pode se revestir de diferentes forças ilocucionárias e ocasionar efeitos modalizadores distintos, a recíproca é verdadeira se se apelar para a tipologia dos atos, porque os graus de comprometimento expressos também são tipicamente demarcados. A força ilocucionária de um assertivo não só se distingue da de um compromissivo, como também, via de regra, compromete o falante de maneira diferente. Fundamentalmente, entende-se que a expressão da modalidade e/ou modalização pode estar subordinada à força ilocucionária, como determina Saint-Pierre (1992), à medida que só se conclui no enunciado revestido da força ilocucionária (NEVES, 2002,P.169). 2 Caracterização da Problemática Ao eleger a promessa e a crítica como os representantes discursivos usados ao longo de uma campanha eleitoral, Mari (1998, p.233) destaca que tais atos nem sempre vêm acompanhados de uma forma lingüística explícita, podendo legitimar-se de forma indireta, mascarada. Conforme o estudioso, nesses casos, há duas principais correlações: a) toda crítica implica uma promessa (implícita); b) toda promessa implica uma crítica (implícita). Das observações do autor, subjaz uma questão interessante: se, na expressão de uma crítica por um candidato X a um candidato Y, há implicitamente uma promessa, esta, por se apresentar indiretamente, normalmente é caracterizada por um grau baixo de sua força ilocucionária (-1, na terminologia de VANDERVEKEN, 1985). Inversamente, a crítica normalmente é avaliada com um grau de força ilocucionária mais intenso (+1). O que implica dizer que os candidatos tendem a intensificar a crítica e reduzir a força do compromisso a ser desenvolvido por ele no futuro. Sob essa perspectiva, foram submetidos, por meio da realização do projeto Linguagem, política e ação: diálogos com a Teoria dos Atos de Fala 2, atos de fala extraídos dos programas de governo dos candidatos petista Luiz Inácio Lula da Silva e tucano Geraldo Alckmin à presidência da república no segundo turno das eleições 2006 e observou-se em que medida tal correlação se confirma e como outras estratégias argumentativas são estruturadas. Resguardadas algumas aproximações, os discursos dos candidatos em questão opõem-se estruturalmente, uma vez que, para a bancada petista, a palavra de ordem é balanço, haja vista a comparação de margens numéricas como forma de apresentar ao eleitor os avanços conquistados em 4 (quatro) anos de governo, e, para a bancada tucana, vale tudo, sendo a crítica asseverada o carro-chefe dos atos de fala expressos no programa de governo. Mais claramente, pode-se dizer que a crítica funciona, no discurso do candidato do PSDB, como arcabouço para 2 Este projeto foi desenvolvido com o apoio do Programa de Auxílio à Integração de Docentes e Técnicos Administrativos às Atividades de Pesquisa - PAIRD/COPES/UFS durante o período de 01 de novembro de 2007 e 31 de outubro de 2008.

5 2275 originar um conjunto de atos compromissivos, marcados pela exposição detalhista das futuras linhas de atuação governamental. No bojo dessas estruturações, reside uma noção extremamente importante: a de que, no momento da enunciação, o locutor pode indicar uma maior ou menor adesão frente ao que expõe via elementos modalizadores. Essa indicação pode estar atrelada ao grau de força ilocucionária projetado nos atos de fala emitidos. No discurso político, o diagnóstico analítico dessa relação parece extremamente fecundo, posto que, nesse tipo de estruturação discursiva, há, como aponta Mari (1998), uma forte tendência de estes se apresentarem indiretamente.seja como for, ora acentuando, ora suavizando as instâncias onde se materializam esses atos, podemse depreender, dos corpora selecionados para fins dessa investigação, efeitos modalizadores diversos, que mantêm acesa a discussão entre performatividade (ilocutório) e modalização, bastante em voga nos dias atuais. Diante dessa problemática, neste momento, a análise pretende avaliar como os candidatos organizam seus discursos a partir de instâncias modalizadoras, destacando o tipo de adesão que empregam quanto à realização de atos futuros e, igualmente, quanto às críticas dirigidas às bancadas em oposição. Antes de se apresentar o extrato da análise até então realizada, seguem, no item 2.1, maiores informações sobre os corpora selecionados para fins de investigação. 2.1 O Material de Análise: definição, razões da escolha Da mesma forma que o rádio e a TV são meios de divulgação dos propósitos dos candidatos a um pleito eleitoral, o discurso oficial de uma campanha (programa de governo), normalmente disponível nas páginas dos partidos em disputa, também ganha papel importante nessa conjuntura, representando um documento escrito que pode ser mais facilmente posto em análise. Por esse motivo, os corpora de análise desta pesquisa constituem-se dos programas oficiais, disponíveis no endereço eletrônico e da campanha do segundo turno dos candidatos petista, Luiz Inácio Lula da Silva, e tucano, Geraldo Alckmin. O Programa Oficial da bancada petista, intitulado O Brasil mudou, apresenta uma linguagem clara e convincente, caracterizada pela presença de dados comparativos entre gestões anteriores, diga-se, de passagem, tucanas. Assim, muitos são os gráficos ilustrativos dos índices de desenvolvimento do Brasil em todos os setores da gestão que inicia em janeiro de 2003 e pretende se encerrar em dezembro de Sistematicamente, divide-se em 4 (quatro) partes principais 1) Brasil 2002: o país do apagão, do desemprego e da exclusão social ; 2) Brasil : um novo modelo de desenvolvimento ; 3) A redução da desigualdade se torna uma realidade e 4) Estratégia de campanha. Analogamente, a linguagem expressa no Programa de Governo , da bancada tucana, também é clara, à medida que busca atingir o maior número possível de leitores. Caracteriza-o, entre outras, a presença de denúncias das falhas cometidas pela bancada petista nos anos de e, claro, um comprometimento em melhorar, em todos os setores da vida social e política brasileira, a administração do país. Dessa forma, constitui-se de uma seção maior intitulada Choque de Gestão, subdividida em 1) Gestão pública; 2) Desburocratização; 3) Ciência, tecnologia e inclusão digital; 4) Combate à pobreza e à miséria; 5) Comércio Exterior; 6) Cultura; 7) Novo Nordeste; 8) Nova Sudene; 9) Agronegócio; 10) Reforma Agrária; 1l) Agricultura Familiar; 12) Desenvolvimento urbano e habitação; 13) Educação; 14) Emprego e renda; 15) Política energética; 16) Meio Ambiente; 17) Mudanças climáticas e energias renováveis; 18)14 medidas para acabar com a corrupção no Brasil; 19) Política econômica; 20) Saneamento básico; 21) Saúde; 22) Segurança nacional; 23) Segurança pública; 24) Transporte coletivo; e 25) Transporte e logística. Em ambos os programas, merecem destaque duas questões: a) o programa de governo configura-se como porta-voz de denúncias, seja por meio de dados comparativos (como ocorre na material projetado pela bancada petista), seja pelo conjunto de erros governamentais explicitamente apontados (como faz a bancada tucana), e, ao mesmo tempo, como advogado de um grupo cujo maior interesse é convencer o eleitor, ganhando seu voto e, ao mesmo tempo, sua parceria na militância contra o outro partido; b) a facilidade da obtenção dos corpora, porque,

6 2276 mesmo não tendo sido uma realidade a coleta de panfletos distribuídos durante toda a campanha de segundo turno dos dois candidatos, as respectivas páginas dos diretórios nacionais dos partidos em questão (PT e PSDB) disponibilizaram os discursos oficiais. Não fosse apenas essa caracterização, a análise desses programas via realização do projeto outrora citado reforça a idéia de que a linguagem pode instituir ações as mais diversas, gerando efeitos de sentido diferenciados, conforme as intenções dos grupos em disputa. Entre esses efeitos, há aqueles caracterizadores como modalizadores e, claro, isso por si só já merece um estudo à parte. Tal observação preliminar, aliada às características acima registradas, justifica a razão de escolha dos mesmos corpora já tratados no projeto Linguagem política e ação: diálogos possíveis para o que ora se quer destacar: a relação entre modalidade e ilocutório no discurso político dos candidatos petista e tucano, no segundo turno das eleições de Esclarecido o perfil dos corpora e, por extensão, o porquê de sua escolha para efetivação de nosso estudo, eis a síntese das primeiras observações já realizadas. 3 Os Modalizadores nos Corpora Para efetivação da proposta de análise destacada em 2, verificou-se se há instâncias modalizadoras alocando os atos de fala nos corpora investigados, como ocorre nos exemplos a seguir: (1) Iniciado o processo eleitoral, é hora de concentrar todas as nossas energias na defesa do nosso partido, do nosso governo e na eleição dos nossos candidatos e candidatas. Essa eleição será diferente. Pela primeira vez o candidato do PT é o presidente do País. Isso aumenta a nossa responsabilidade e a necessidade de apresentarmos um balanço das nossas realizações que justifiquem a continuidade do mandato. ( O Brasil mudou /apresentação/p.1) (2) A saúde no Brasil deve ser pensada dentro do contexto social e econômico em que vive o país. ( Programa de Governo , p.42) Como se pode atestar, tanto em (1) quanto em (2), há uma instância modalizadora maior, donde se originam as promessas e as críticas como atos elementares de uma campanha eleitoral. Tal instância pode ser tratada como avaliativa, servindo de arcabouço para o desabrochar de efeitos modalizadores distintos. Em (1), essa avaliação justifica o tipo de campanha política que se instaura: um balanço das atividades realizadas na gestão em andamento e, claro, o conjunto de atos que se apresentam sutilmente, suavizados, afastando a idéia de um compromisso mais incisivo. Já em (2), temos uma instância modalizadora que serve de suporte para o uso de formas tipicamente caracterizadas como deônticas, que, de alguma forma, tiram a responsabilidade do candidato em realizar algo de maneira imediata, atenuando as afirmações. Nos dois casos apontados, pode-se perceber o jogo discursivo instituído pelo tipo de força ilocucionária em destaque na emissão do ato de fala. Em (1), a auto-avaliação do trabalho da bancada petista valida a existência de um efeito bem específico: muito mais do que um compromisso do governo de explicitar o que fez em um mandato de quase 4 (quatro) anos (destacado, entre outras, pela recorrência a é hora de concentrar todas as nossas energias na defesa do nosso partido... ), está a transferência de responsabilidade, já que essa exposição pretende justificar a continuidade do mandato. Ou seja, o propósito discursivo, aqui, é atribuir a outrem (o próprio povo) a responsabilidade de manter (ou não) uma gestão emancipativa. Aliado à força ilocucionária baixa (-1, no dizer de VANDERVEKEN, 1985), tal propósito faz lograr um efeito modalizador que rompe com a forma protocolar de comprometer o falante em relação a uma linha de atuação futura, deixando para o outro a responsabilidade de fazer algo: apoiar a bancada petista. Em (2), também é possível identificar uma instância avaliativa maior favorecendo a ocorrência de uma forma deôntica canônica (dever), que torna impessoal uma linha de ação específica: a saúde no Brasil deve ser pensada... não compromete, em termos convencionais, nem locutor, nem alocutário, na realização de algo, muito pelo contrário, serve para atenuar esse compromisso.

7 2277 Nos casos acima, avalie-se, a princípio, a ocorrência de 2 (dois) atos globais assertivos valorativos que servem de suporte para o aparecimento de outros tipos. No caso de (2), por exemplo, pode-se afirmar a existência de um ato diretivo unipessoal. Isso porque está voltado para um outro não personificado (em termos convencionais). A propósito de se falar em atos valorativos globais, pode-se dizer, então, que há uma instância avaliativa e, por que não dizer, um tipo de modalização avaliativa mais ampla, concebida como o arcabouço onde se originam as modalizações epistêmicas e deônticas. Eis, agora, uma apresentação dos primeiros resultados atingidos, conforme a margem ocorrência de tais instâncias nos corpora em questão. 3.1 O Programa de Governo No programa da bancada tucana, constata-se a presença de 159 instâncias modalizadoras, sendo 137 caracterizadas como modalizadores deônticos e 22 como epistêmicos, correspondentes a 87% e 13%, respectivamente. Considerando que a margem percentual é maior para os modalizadores deônticos, os demonstrativos abaixo estão apresentados, inicialmente, de acordo com a sua freqüência no material analisado. Em seguida, são apresentados os modalizadores epistêmicos Os Modalizadores Deônticos De modo geral, a modalidade deôntica é aquela que se relaciona à permissão, à obrigação e à volição. Por essa razão, nesta fonte de investigação, tais modalizadores foram chamados de diretivos, a par da terminologia proposta por Searle (1969; 2002), e se apresentaram de duas formas principais: 1. centrados na provável atuação de um referente (genérico): (03) A questão cultural é extremamente ampla e deve ser sempre tratada com máximo zelo, evitando seu aprisionamento pelo desejo de controle do próprio Estado. (Cultura, p.06) (04) As políticas sociais de caráter nacional deverão refletir em suas prioridades as atuais diferenças regionais. (Agronegócio, p.12) Nos exemplos (03) e (04), o locutor determina o que deve ser feito (por um referente genérico) para que a cultura no Brasil seja bem tratada, evitando o aprisionamento do próprio Estado. Assim, ao estruturar no enunciado o predicado deve ser, o locutor dirige a responsabilidade de gestão para outrem, a partir da associação de elementos lingüísticos, a saber: uso de um referente genérico + uso clássico do verbo auxiliar modal dever + verbo principal. Nesse sentido, os elementos lingüísticos propõem a interpretação de x indicar y a fazer algo. 2. centrados na atuação de um referente explicitamente registrado (nominal ou pronominal): (05) A lei a que alude o 1 do art. 173 da Constituição deverá definir de que forma o TCU exercerá seu poder fiscalizador sobre tais empresas estatais. (14 medidas para acabar com a corrupção no Brasil, p.33) No exemplo (05), o conteúdo de P é apresentado como uma linha de atuação a ser realizada por outro. O exemplo revela que o emprego das estruturas verbais será, deverá definir, (não) deve ser expressa o modo diretivo no discurso, implicando a idéia de ordem como própria do candidato e de obrigação em realizar algo como típica do outro. A estratificação analítica realizada encaminha para os seguintes valores: 74% e 26% para as categorias apresentadas na ordem acima Os Modalizadores Epistêmicos

8 2278 Em sendo a modalidade epistêmica o modo de uso da linguagem em que o falante expressa uma avaliação sobre o valor e as condições de verdade da proposição, faz-se colocar em evidência o postulado do fator subjetividade, que de modo específico se confluencia no conhecimento, na crença e na opinião do falante. Os epistêmicos foram caracterizados em asseverativos, quase-asseverativos e delimitadores, seguindo a classificação de Castilho e Castilho (1993) descrita no item 1.1. Entre os modalizadores epistêmicos destacam-se, também de acordo com a ocorrência, os seguintes tipos: 1. Asseverativo (06) O Brasil não pode aspirar posição de grande nação sem fazer da educação uma prioridade. (Educação, p.17) Em (06), o uso da expressão não pode implica que o locutor tem certeza a respeito da prioridade em educação no Brasil. Ao lançar mão dessa forma modalizadora, o locutor acentua seu grau de adesão em relação a P. Agora, alguns exemplos da segunda classe de epistêmicos identificados: b) Quase- asseverativos (07) Pode-se conceber o fenômeno da criminalidade como pirâmide, cujo vértice é ocupado pelas chefias do crime, com seus staffs de gerentes, conselheiros e lavadores de dinheiro. (Segurança Pública, p.50) (08)... pode-se dizer que metade da população das cidades com mais de 100 mil habitantes tem baixa qualidade de vida. (Transporte Coletivo, p.52) Nos fragmentos (07) e (08), a par do uso de pode-se, o locutor dá a entender que sua afirmação é uma opinião pessoal, dessa forma, não evidencia necessariamente uma verdade, mas sim uma crença. Ele crê que pode-se conceber o fenômeno da criminalidade como uma pirâmide. Assim, sugere a possibilidade de mudar sua opinião, pois o uso do modalizador pode-se revela o seu pouco comprometimento em relação a uma ação futura. Há, nesses casos, a expressão de uma atitude de dúvida do então candidato em relação ao que foi dito. À diferença dos modalizadores epistêmicos caracterizados como asseverativos, que expressam um alto grau de adesão do candidato frente ao conteúdo da proposição, os quaseasseverativos, como bem demonstram os exemplos acima apresentados, denotam um baixa crença do locutor em relação ao que diz. A estratificação analítica realizada encaminha para os seguintes valores: 73% de modalizadores epistêmicos asseverativos 27% de epistêmicos quaseasseverativos. Pode-se atestar, com base nessa margem de ocorrência, a supremacia de modalizadores deônticos, ou seja, de formas de dirigir a responsabilidade de gestão para outrem. Tal recorrência, de certa forma, traduz ao eleitor uma margem de dúvidas quanto ao comprometimento do então candidato Geraldo Alckmin com uma ação futura, pois não se sabe ao certo se ele vai realizar as ações propostas. 3.2 O Programa O Brasil Mudou No programa da bancada petista, constata-se a presença de 18 instâncias modalizadoras, que são entendidas como o arcabouço onde se realizam as 11 modalizações epistêmicas e as 07 deônticas, respectivamente. Considerando que a margem percentual é maior para os modalizadores epistêmicos, os demonstrativos abaixo estão apresentados, inicialmente, de acordo com a sua freqüência no corpus analisado. Em seguida, são apresentados os modalizadores deônticos Os modalizadores epistêmicos

9 2279 Eis os seguintes exemplos: (09) (...) Sabemos que entre as ações que estão sendo implementadas figuram a despoluição de bacias hidrográficas através da construção de estações de tratamento de esgoto, (...). (p. 12) (10) (...) Além disso, seguramente, o governo tem investido na regularização fundiária através do programa Papel Passado, que já promoveu a entrega de 238 mil títulos de propriedades. (p. 12) Comumente, pode-se encontrar os modalizadores epistêmicos ligados aos atos assertivos, nesse caso, porém, esses modalizadores foram destacados em um tipo de arcabouço para o ato compromissivo, nos termos propostos por Searle (1969; 2002). Isso pode ser explicado pelo modo como se estrutura o discurso do candidato petista Lula, pois a maior parte de seu discurso é construída a partir de uma amostragem de projetos que foram ou estão sendo realizados. Assim, antes de se comprometer com qualquer promessa ou projeto, o candidato joga uma série de ações já efetivadas de maneira a fortalecer seu discurso. No caso dos exemplos acima, em (09), a presença da expressão Sabemos que... reforça a idéia de conhecimento do locutor sobre a proposição dada, ou seja, ele, o locutor, tem ciência da implementação das ações dessa gestão. Não diferente acontece no exemplo (10), no qual a forma seguramente se faz presente veiculando a noção de certeza do que vem sendo investido e promovido no governo Lula. Ambos os casos são caracterizados por uma modalização epistêmica asseverativa Os Modalizadores Deônticos Entre os casos encontrados, eis os seguintes: (11) (...) Até o final do ano, mais de R$ 15 bilhões devem ser investidos beneficiando 1,6 milhão de famílias, das quais 70% com renda de até cinco salários mínimos. (p. 12) (12) A 1ª Conferência de Políticas Públicas para Mulheres produziu o Plano Nacional que deve orientar as políticas do governo nos próximos quatro anos (...). (p. 23) Nos exemplos apresentados, a idéia de dever que incidem esses modalizadores fica em evidência, dada a presença das formas: devem ser e deve orientar, que explicitam as noções de obrigação e volição mencionadas anteriormente. Como apontado na seção 1.1, aqui, a partir da junção do verbo auxiliar modal dever + verbo principal (ser, orientar), o locutor não se assume como responsável por realizar algo, mas imprime no enunciado a interpretação de que alguém ou algo precisa fazer isso em lugar dele. No geral, a estratificação analítica realizada encaminha para os seguintes valores: 61% de modalizadores epistêmicos asseverativos e 39% de modalizadores deônticos. 3.3 Discussões De modo geral, a análise comprova que há instâncias modalizadoras que perpassam os discursos oficiais dos candidatos em observação, donde se originam as promessas e as críticas como atos elementares de uma campanha eleitoral. Tal instância pode ser tratada como avaliativa, servindo de arcabouço para o desabrochar de efeitos modalizadores distintos. Essa avaliação justifica, muitas vezes, o tipo de campanha política que se instaura: i) um balanço das atividades realizadas na gestão em andamento e, claro, o conjunto de atos que se apresentam sutilmente, suavizados, afastando a idéia de um compromisso mais incisivo; ii) uma instância de modalização que serve de suporte para o uso de formas tipicamente caracterizadas como deônticas, que, de alguma forma, tiram a responsabilidade do candidato em realizar algo de maneira imediata, atenuando as afirmações e atribuindo ao outro (neste caso, ao eleitor) a obrigação de responder por determinadas ações; iii) uma opção por atos globais assertivos valorativos, que servem de suporte para o aparecimento de efeitos modalizadores diferenciados, ou por atos diretivos unipessoais, cuja linha de ação futura recai sobre um outro não

10 2280 personificado (o Estado, por exemplo), determinado em função do uso de modalizadores deônticos. Sem dúvida, a análise realizada vivifica a máxima de que a língua é uma forma de ação e, como tal, permite aos seus usuários a possibilidade de encadear seus enunciados a partir de elementos modalizadores, orientando o modo como este deve ser entendido pelo interlocutor, ao tempo que também pode isentar esse falante, muitas vezes, de maiores comprometimentos lingüístico-discursivos. Considerações Finais Do que foi exposto, pode-se reafirmar a idéia de que a presença dos modalizadores influencia na tônica dos enunciados/atos presentes no discurso de campanha dos candidatos petista e tucano, no segundo turno da campanha presidencial em 2006, mediando sentidos diferenciados. Talvez seja por essa razão que muitos estudiosos da língua se utilizem da Teoria da Modalização para explicar que os princípios reguladores da comunicação não se caracterizam somente na normatização da língua, mas também no falante/escritor e na situação de comunicação e esta, por sua vez, faz referência às idéias intencionais do enunciador, que são explicitadas ou mascaradas no processo de elaboração textual. Referências AUSTIN, J. L. How to do things with words. Oxford: Clarendon Press, CASTILHO, Ataliba T. de; CASTILHO, Célia M. M. de. Advérbios modalizadores. In: ILARI, Rodolfo (org.). Gramática do português falado. 2 ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, CERVONI, Jean. A enunciação. (Tradução de L. Garcia dos Santos). São Paulo: Ática, CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de análise do discurso (Coordenação da tradução Fabiana Komesu). São Paulo: Contexto, DUBOIS, Jean et al. Diccionario de lingüística. (Tradução de Frederico de Barros e outros). 9 ed. São Paulo: Cultrix, KOCH, Ingedore Villaça. Linguagem e ação. In: A inter- ação pela linguagem. 7 ed. São Paulo: Contexto, São Paulo: Contexto, pp (Repensando a língua portuguesa). MARI, Hugo. Atos de fala no discurso de candidatos à prefeitura de Belo Horizonte: análise da promessa e da crítica. In: MACHADO, Ida Lúcia et al. Teorias e práticas discursivas. Estudos em Análise do Discurso. Belo Horizonte: UFMG/FALE, NEVES, Maria Helena de Moura. A modalidade (2002). In: KOCH (org.). Gramática do português falado. 2 ed. rev. Campinas, SP: Editora da INICAMP.(Série Pesquisas). SAINT- PIERRE, M. La modalisation em français parlé: une analyse informatisée. Canadá: Université du Quebec à Montreal, SEARLE, John. Expressão e significado: estudos da teoria dos atos de fala. (Tradução de Ana Cecília G. A. de Camargo e Ana Luiza Marcondes Garcia). 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, SILVA, Leilane Ramos da. O estatuto discursivo das CLCD(s): um diálogo com a Teoria dos Atos de Fala. Tese de Doutorado. João Pessoa: PPGL, 2005.

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