A MODALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA: DA PROPOSIÇÃO AO TEXTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A MODALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA: DA PROPOSIÇÃO AO TEXTO"

Transcrição

1 1369 A MODALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA: DA PROPOSIÇÃO AO TEXTO Erivaldo Pereira do Nascimento - UFPB/Proling É nosso objetivo, neste trabalho, tratar do fenômeno da modalização como uma estratégia semântico-argumentativa presente em diferentes gêneros discursivos. No entanto, para considerar esse fenômeno lingüístico como tal, é necessário enxergá-lo como um ato de fala particular que permite ao locutor, além de deixar marcas de suas intenções, agir em função do seu interlocutor. Inicialmente, faremos uma revisão teórica de alguns estudiosos que tratam a modalização como um fenômeno lingüístico dentro das fronteiras do enunciado e que permite ao locutor expressar sua subjetividade. Aqui a modalização ou modalidade (já que tomaremos um termo pelo outro) é trabalhada, inicialmente, a partir de Lyons (1977), Cervoni (1989), Castilho e Castilho (1993) e Koch (2002). Em seguida, apoiados nas investigações realizadas pelos estudiosos do Laboratório Semântico-Pragmático de Textos (LASPRAT), da Universidade Federal da Paraíba, serão questionados alguns dos pressupostos dos estudiosos apresentados, a fim de considerar como a modalização se constitui em um fenômeno argumentativo. Esse questionamento visa também demonstrar como o fenômeno da modalização vai do enunciado ao texto, ultrapassando as fronteiras da proposição para o discurso como um todo. A partir das investigações realizadas por Nascimento (2005), Silva (2007), Chaves (2007) e Batista (2008), que descreveram o fenômeno da modalização em diferentes gêneros textuais/discursivos (notícia jornalística, pareceres técnicos e jurídicos, entrevista e cartas oficiais), é possível perceber que a modalização não se limita às fronteiras do enunciado e que, ao modalizar o seu discurso, o locutor além de deixar expresso um posicionamento, age em função do seu interlocutor. Convém pontuar que, nesse sentido, a teoria da modalização se apresenta como uma teoria que explica como um locutor deixa registrado, no seu discurso, marcas de sua subjetividade através de determinados elementos lingüísticos e, portanto, imprime um modo como esse discurso deve ser lido. Dessa forma, age em função da interlocução. A modalização consiste, portanto, em uma das estratégias argumentativas que se materializam lingüisticamente, e que se constitui em um ato de fala particular. Não faremos distinção aqui entre modalidade e modalização. Apoiando-nos em Castilho e Castilho (1993), trataremos um termo por outro, por considerarmos que não há como separar a subjetividade (que estaria para a modalização), da intersubjetividade (que estaria para a modalidade). Compreendemos que as duas ocorrem em conjunto, no processo de interação verbal, uma vez que sempre que nos expressamos, o fazemos em função do outro. E isso é argumentar. 1. Modalização e Modalidade Castilho e Castilho (1993, p. 217) afirmam que o termo modalização expressa um julgamento do falante perante a proposição. No entanto, dois termos têm sido empregados nesse sentido: modalidade e modalização. O primeiro quando o falante apresenta o conteúdo proposicional numa forma assertiva (afirmativa ou negativa), interrogativa (polar ou não-polar) e jussiva (imperativa ou optativa). O termo modalização tem sido usado quando o falante expressa seu relacionamento com o conteúdo proposicional. Esse relacionamento consiste em julgar o teor de verdade da proposição, ou expressar um julgamento sobre a forma escolhida para verbalizar o conteúdo da proposição. No entanto, os autores preferem usar os termos indistintamente, pois há sempre uma avaliação prévia do falante sobre o conteúdo da proposição que ele vai veicular (1993, p.217). Eles acrescentam que decorrem daí as decisões do falante sobre afirmar, negar, interrogar, expressar dúvida, certeza etc. A partir de Dubois (1973), a pesquisadora Santos (2000, p. 1) afirma que a modalização é uma categoria que permite ao falante expressar uma atitude em face do enunciado que produz. A

2 1370 modalidade, por sua vez, é sinônima de modo e indica o tipo de comunicação instituído pelo falante entre ele e o seu interlocutor. Lyons (1977, p. 329) afirma que, na lógica tradicional, o termo modalidade é utilizado para descrever a quantificação do predicado. In traditional logic (based on a bipartite analysis of propositions into subject and predicate), modality was commonly described as quantification of the predicate. 1 No entanto, Lyons (1977, p. 327) aponta que, tanto na lingüística como na lógica, o termo tem provocado uma série de interpretações conflitantes, devido a sua aproximação com os termos modo e modal. O autor reconhece que há uma aproximação etimológica óbvia entre esses três termos, mas acrescenta que prefere reservar o termo modo para o sentido que lhe atribui a Gramática Tradicional, para se referir às categorias gramaticais denominadas de indicativo, subjuntivo e imperativo. Lyons ainda acrescenta que o único tipo de modalidade reconhecido pela lógica tradicional é o que relaciona as noções de necessidade e possibilidade ao valor de verdade e falsidade das proposições, ou seja, a modalidade alética. The only kind of modality recognized in traditional modal logic is that which has to do with the notions of necessity and possibility in so far as they relate to the truth (and falsity) of propositions: aletheutic, or alethic modality. (1977, p. 328, grifo do autor) 2. Os lógicos relacionam a modalidade alética, segundo Lyons, mais à necessidade do que à possibilidade. Necessidade é definida em termos de verdade em todos os universos possíveis e possibilidade em termos de verdade em alguns universos possíveis (1977, p. 329). Para exemplificar a modalidade, Lyons cita o enunciado abaixo, da língua inglesa. Exemplo 1 He may not come (Ele pode não vir) Ao utilizar o exemplo acima, Lyons afirma que, nessa sentença, a modalidade é mais epistêmica e deôntica do que alética. Cervoni (1989, p. 53) afirma que o termo modalidade implica a idéia de que uma análise semântica permite distinguir, em um enunciado, um conteúdo proposicional (dito) de um ponto de vista do falante sobre esse conteúdo (modalidade). Para o autor, a modalidade é constitutiva da significação fundamental do enunciado, o que a distingue da conotação. Para Cervoni, o fenômeno da modalidade na Lingüística, embora tenha suas raízes na lógica e conserve alguma coisa de sua significação original (idem, p. 54), deve ser tratado com a máxima atenção à morfologia, à sintaxe e ao léxico (idem, p. 61). Por essa razão ele retoma a noção tradicional de que só ocorre modalidade quando essa incide sobre a proposição como um todo, para afirmar que, nas teorias lingüísticas contemporâneas, a partir da análise das formas de superfície e do implícito, se discute a modalidade incidindo sobre parte da proposição, o sintagma nominal, por exemplo. Conforme a definição tradicional, só serão consideradas modalidades as determinações referentes a uma proposição. Mas, para o lingüista, não há hipótese de ver proposições apenas nas frases que têm uma forma canônica (Sócrates corre, educa os jovens, é um homem...). As teorias lingüísticas contemporâneas demonstraram a vantagem de se supor estruturas subjacentes para as formas de superfície e de dar lugar ao implícito na análise das frases. (ibidem, p. 62) 1 Tradução literal, nossa: Na lógica tradicional (baseada na análise bipartida entre sujeito e predicado), a modalidade foi comumente descrita como quantificação do predicado. 2 Tradução literal, nossa: O único tipo de modalidade reconhecida pela lógica tradicional de modo é aquela que tem a ver com as noções de necessidade e possibilidade na medida em que elas se relacionem com a verdade (e a falsidade) das proposições: modalidade aletética ou alética.

3 1371 Por essa razão, o autor (1989, p. 63) apresenta uma classificação, segundo a qual se pode distinguir o que é tipicamente modal, do que é parcialmente modal e do que é possível e vantajoso excluir do campo das modalidades. O que é tipicamente modal, ele denominou de núcleo duro, o que é parcialmente modal foi denominado de modalidade impura. Dentro do núcleo duro foram incluídas as modalidades proposicionais e os auxiliares de modo, uma vez que ambos têm uma significação essencialmente modal perfeitamente explícita (CERVONI, 1989, p. 63). Ocorrem modalidades proposicionais em frases do tipo (unipessoal) + é + Adjetivo + que P ou Infinitivo, como no exemplo É possível que as aulas comecem em julho. Neste caso, a modalidade expressa pela estrutura é possível incide sobre toda a proposição que as aulas comecem em julho. Os auxiliares de modo são constituídos por verbos como poder, dever, querer, saber, em frases como Ele deve chegar cedo. A modalidade expressa pelo verbo dever, de probabilidade, também incide sobre todo o conteúdo proposicional Ele chegar cedo. Com relação ao verbo querer, o autor ainda afirma que esse é um verbo potencial, uma vez que se trata de um verbo que nem sempre é modal. Em frases como Ela quereria ser bela, pode significar apenas um simples desejo ou um mero sonho do sujeito (ibidem, p. 65). Com relação à modalidade impura, o autor afirma que essa inclui os casos em que a modalidade é implícita ou mesclada num lexema, num mesmo morfema, numa mesma expressão, a outros elementos da significação (ibidem, p. 68). Nesse grupo, estão incluídos alguns adjetivos avaliativos, como útil, agradável, interessante, grave etc., os verbos dicendi, e os modos verbais. No entanto, ao tratar dos adjetivos avaliativos, Cervoni (1989, p. 70) afirma que esses só serão modais quando for possível recuperar a forma canônica. Os adjetivos avaliativos que podem fornecer uma expressão unipessoal determinam ou uma proposição eventualmente reativada (ex.: Sua queda é grave = É grave que tenha caído), e então eles se vinculam às modalidades e, ou um nome não reativável (ex.: Um ferimento grave), e, neste caso, não cabe considerá-los como portadores de modalidade. Neves (2000, p. 188), por sua vez, apresenta casos de adjetivos exprimindo valores modais, em que não é possível recuperar a estrutura canônica tradicional. Isso ocorre no enunciado Pareceume o meio mais simples de evitar uma possível crise na família. Neste exemplo da autora, o adjetivo possível possui um valor epistêmico e, no entanto, incide sobre o sintagma nominal crise na família, sendo impossível recuperar a estrutura canônica a que Cervoni faz referência. Segundo Lyons (1977, p. 331), todas as línguas naturais provêem seus falantes com recursos prosódicos (acentuação e entonação) com os quais eles expressam tipos distintos de enunciados epistêmicos. Alguns, mas nem todos, são gramaticalizados (categoria de modo), alguns são lexicalizados ou semilexicalizados (verbos modais dever; adjetivos modais possível; advérbios modais possivelmente; partículas modais talvez). Castilho e Castilho (1993, p. 215) também afirmam que a modalização movimenta diferentes recursos lingüísticos. Entre os quais, citam a prosódia, os modos verbais, verbos auxiliares como dever e querer, verbos que constituem orações parentéticas e matrizes como achar, crer e acreditar, adjetivos, advérbios, sintagmas preposicionados com função adverbial, entre outros. Da mesma forma como a modalização pode se lexicalizar de diversas maneiras, diferentes tipos de modalidade podem ser veiculados com um mesmo item lexical, segundo Koch (2002, p. 72). Este é o caso do verbo dever, que pode veicular possibilidade, probabilidade, dúvida, certeza etc. Koch (2002, p. 85) ainda apresenta uma lista de vários tipos de lexicalização das modalidades, o que inclui performativos explícitos, auxiliares modais, advérbios modalizadores, operadores argumentativos, entre outros. Pelo que se observa acima, a modalização tem sido vista, pelos diferentes autores, como uma estratégia inerente ao enunciado, recaindo ora sobre o enunciado como um todo, ora sobre parte deste. Percebe-se ainda, que a distinção entre o que é modalização e o que é modalidade não é um problema resolvido. A não resolução desse problema tem sua base na distinção entre subjetividade e intersubjetividade, como também, pelo fato de considerar que é possível separar o subjetivo do intersubjetivo. Ora, no processo de interação esses fenômenos não são tão separáveis assim, tampouco na própria estrutura da língua, como afirma Ducrot (1988, p. 50).

4 1372 Assim, ao asseverar em enunciado É certo que Pedro venha, o locutor além de expressar certeza com relação ao fato da vinda futura de Pedro, ele o faz em função do seu interlocutor, ou porque queira que seu interlocutor acredite também que essa informação é verdadeira, ou porque tem uma outra intenção, que, algumas vezes, só é recuperada pela enunciação. Não nos parece produtivo separar a atitude do falante (expressar certeza, logo modalização), da sua intenção (fazer que o locutor acredite que isso é uma verdade, logo modalidade). Tampouco é produtivo separar a escolha em asseverar, (expressar uma certeza = modalização), do julgamento feito pelo falante (eu considero isso uma verdade = modalidade). Esses fenômenos não estão separados, como observaram Castilho e Castilho (1993) e constituem-se, como afirma Nascimento (2005), em uma estratégia de argumentação. 2. Classificação dos Modalizadores Os modalizadores, elementos lingüísticos que materializam a modalização, são agrupados por Castilho e Castilho (1993, p. 222) em três tipos de modalização, revelando diferentes posições do falante em face da proposição ou do conteúdo da proposição ou enunciado: Modalização Epistêmica, Deôntica e Afetiva. A Modalização Epistêmica ocorre quando o locutor expressa uma avaliação sobre o valor de verdade da proposição. Essa se divide em asseverativa, em que o falante considera verdadeiro o conteúdo da proposição, quase-asseverativa, em que o falante considera o conteúdo da proposição quase certo ou como uma hipótese a ser confirmada e por isso não se responsabiliza pelo valor de verdade da proposição e delimitadora, que estabelece os limites dentro dos quais se deve considerar o conteúdo da proposição. O segundo tipo é denominado de Modalização Deôntica. Seus modalizadores indicam que o falante considera o conteúdo da proposição como algo que deve ou precisa ocorrer obrigatoriamente, de acordo com Castilho e Castilho (1993, p. 223). O terceiro tipo é denominado por Castilho e Castilho de modalização afetiva, pois segundo os autores se constitui naquela em que o falante verbaliza suas reações emotivas em face do conteúdo da proposição, excetuando-se qualquer consideração de caráter epistêmico ou deôntico. Nascimento (2005, p. 64) preferiu denominar esse terceiro tipo como modalização avaliativa, porque, mais do que revelar um sentimento ou emoção do locutor em função da proposição ou enunciado, esse tipo de modalização indica uma avaliação da proposição por parte do falante, emitindo um juízo de valor e indicando, ao mesmo tempo, como o falante quer que essa proposição seja lida. Neves (2000, p. 188), ao estudar os adjetivos, também percebeu que alguns desses verbalizam uma modalidade avaliativa, exprimindo valores modais, que não são epistêmicos, nem deônticos. O fato de a modalização indicar juízos de valor também é previsto por Koch. Esse tipo de modalização ainda é denominado pela autora de modo axiológico (2002, p. 78) que, segundo a autora, assim como os deônticos, também referem-se a conceitos que constituem como que a sua face subjetiva: disposições do sentimento, no caso dos valores, disposições normativas, no caso dos imperativos. No entanto, convém ressaltar que em todos esses adjetivos modalizadores relatados acima por Koch (bem e mal, útil, nocivo, agradável, desagradável), é possível perceber a presença de uma avaliação do locutor ou falante em face da proposição ou parte dela. É em decorrência dessa avaliação que se pode falar em juízo de valor. Por essa razão, Nascimento (2005, p. 66) preferiu o termo modalização avaliativa em vez de axiológica e apresentou o quadro abaixo, que passaremos a utilizar. Quadro 1: Tipos de modalização Modalização Imprime no enunciado Epistêmica Considerações sobre o valor de verdade do seu conteúdo proposicional. Deôntica O conteúdo proposicional do enunciado deve ou precisa ocorrer. Avaliativa Uma avaliação ou juízo de valor a respeito do seu conteúdo proposicional, excetuando-se qualquer avaliação de natureza epistêmica ou deôntica.

5 1373 Koch (2002, p. 82) ainda postula que é muito comum a existência de modalizadores, de forma implícita, nos textos, e que isso é uma estratégia argumentativa: A ocultação da modalidade epistêmica, contudo, deixa sempre um traço: a enunciação aí está, o locutor apenas finge esquecê-la para dar a impressão de que seu ato é neutro, de que ele não manifesta nenhuma atitude com relação a ela, de que o valor de seus enunciados é objetivo. Essa ocultação é acompanhada de uma retórica do neutro, de acordo com Koch, em que o locutor oculta sua enunciação para melhor convencer por meio de seu enunciado. Ela acrescenta que se fossem buscar as razões para a ocultação dessa operação, poder-se-ia considerar a atualização da modalização como uma situação normal e sua ausência como uma lacuna, uma ocultação que revelaria um certo interesse do locutor (2002, p. 82) Koch ainda acrescenta que os textos que não apresentam modalidade não são neutros e que podem ser lidos de duas maneiras possíveis: sob o modo de opinião ou sob o modo do saber. Desta maneira, constitui-se uma modalidade ambígua: ou a enunciação pertence a um discurso autoritário (eu sei, portanto é verdade) ou a um discurso de tolerância (eu creio, portanto é possível). 3. A modalização nas Pesquisas do LASPRAT Nas pesquisas realizadas por diferentes estudiosos do LASPRAT, entre os quais nos incluímos, a modalização tem sido vista como uma estratégia argumentativa, em diferentes gêneros textuais. As investigações empíricas têm mostrado, como veremos a seguir, que a distinção entre modalidade e modalização não é produtiva, como também não é produtivo considerar que a modalidade (ou modalização) deva ser vista dentro das fronteiras do enunciado. Chaves (2007), em seu estudo sobre o sufixo -inho, no gênero entrevista, percebeu que esse pode funcionar como um elemento modalizador que, na maioria das vezes, recai sobre o próprio lexema, mas não sobre o enunciado como um todo. Nesse caso, trata-se de um modalizador avaliativo, que imprime um ponto de vista do locutor, e isso é feito, também, em função da interlocução. O uso desse elemento modalizador mostra que, em seu enunciado, o locutor expressa um juízo de valor a respeito de algo. Isso permite dizer que o sufixo, aqui estudado em adjetivos e substantivos, é carregado de efeitos de sentido os mais diversos. Estes podem modalizar o dizer, ou seja, revelar como este dizer deve ser realmente compreendido. (CHAVES: 2007, p. 18) O exemplo abaixo, retirado da própria pesquisadora, mostra o sufixo inho funcionando como modalizador avaliativo, expressando ironia. Exemplo 2 E* Como definiria amor e paixão? I* Puxa, perguntinha, heim? Bom, amor é o que você sente por uma pessoa e não acaba logo não, e paixão é só fogo de palha. Como afirma Chaves, o segundo locutor (I informante), modaliza o enunciado do locutor anterior (E entrevistado), ironizando-o. Observe-se aqui o efeito semântico e discursivo gerado por essa estratégica argumentativa: a modalização sai do discurso do próprio locutor para o enunciado do seu interlocutor, ou seja, o locutor não avalia seu próprio enunciado, mas o enunciado alheio, daquele com quem interage. Nascimento (2005), estudando o gênero notícia, verificou também que a modalização pode ser utilizada por um locutor para avaliar o discurso de um outro locutor. Isso ocorre porque no discurso da notícia, por natureza polifônico, o locutor responsável pela notícia (doravante L1) traz para seu texto o discurso de diferentes locutores (L2, L3 etc) e vai assumindo posições com relação a esses locutores. Essa avaliação, em alguns casos, é assinalada por verbos dicendi, como se vê no exemplo abaixo, retirado do próprio autor (2005, p. 154).

6 1374 Exemplo 3 Eu e Patrícia somos um casal bastante feliz, reage candidato No exemplo acima, o locutor responsável pela notícia (L1) apresenta o discurso de um segundo locutor (L2 o candidato Ciro Gomes) através do verbo discendi reagir. Esse verbo indica que o discurso entre aspas deve ser lido pelo interlocutor da notícia como uma reação de L2 (a críticas que lhe haviam sido feitas anteriormente). Com relação aos verbos dicendi, a conclusão mais relevante é que eles não são apenas meros introdutores de discurso ou relato. Além dessa função, eles são portadores de sentido e podem indicar o modo como esse discurso ou relato deve ser lido. Funcionam, nesse caso, como modalizadores epistêmicos ou avaliativos. (NASCIMENTO, 2005, p. 195) Esses estudos demonstram mais um caso de modalização como estratégia argumentativa e assinalam como, em um único discurso, um locutor pode trazer um discurso de outro locutor e avaliálo. No entanto, isso não é feito sem intenções. O locutor o faz, como deixa claro Nascimento, dando pistas para seu interlocutor de como o discurso dos outros locutores deve ser lido. As investigações de Silva (2006) e Batista (2008) assinalam de maneira bastante explícita como a modalização funciona como estratégia argumentativa, em função do interlocutor. Silva (2006, p. 110), estudando os pareceres técnicos e jurídicos, afirma que constatou a presença de elementos lingüísticos modalizadores que evidenciam a intenção do parecerista em demonstrar sua opinião e compreensão sobre um determinado fato e, ainda, buscando atuar sobre a opinião de seu interlocutor, ora de forma sutil, ora de forma expressiva. O exemplo abaixo, de um parecer analisado pela autora mostra como pode se processar esse fenômeno, no gênero em estudo: Exemplo 4 (PT-01, Anexo A, p. 131) Para que o(a) estudante tenha acesso ao ensino superior, tenha oportunidade de se qualificar, mantendo o seu status de universitário(a) no Brasil, e obter (sic) o título de bacharel em direito, terá que se submeter ao concurso vestibular, apenas isto, conforme exige a legislação (grifo da autora). Com a expressão terá que, afirma Silva (2006, p. 44), é possível ver uma tensão, expressando obrigatoriedade, e o locutor se envolve claramente, deixando marcado o que pensa e o que espera que seja realizado pelo interessado. Neste caso, a solução apresentada pelo parecerista é clara e a única possível, devendo ser obedecida pelo interlocutor (o interessado). Esse exemplo de Silva é importante para perceber como os aspectos subjetivos e intersubjetivos estão intrinsecamente relacionados: o locutor apresenta o enunciado se submeter ao concurso vestibular como uma obrigatoriedade algo que obrigatoriamente tem que acontecer e o faz em função do interlocutor o interessado não tem outra escolha senão fazê-lo. Não há, portanto como separá-los, uma vez que a subjetividade (marca de obrigatoriedade) só existe em função do outro (intersubjetividade). Fenômeno análogo ocorre em Batista (2008). Estudando cartas oficiais, a pesquisadora descobriu, entre outras coisas, que a modalização ocorre em função da interlocução, como se pode observar nos dois exemplos abaixo, retirados da autora. Exemplo 5 Certo de contar com a especial atenção de vossa magnificência ao meu pleito, agradeço antecipadamente. O exemplo acima, afirma Batista (2008, p. 6), é de uma carta oficial do Gabinete de um Deputado Federal destinada ao Reitor de uma Universidade Pública reiterando um pedido de transferência de um professor, de um Campus para outro. Segundo Batista, ao utilizar a expressão modalizadora epistêmica asseverativa certo de, além de expressar uma avaliação sobre o valor de verdade do conteúdo da proposição, o locutor dirige-se ao seu interlocutor, para que esse não tenha

7 1375 outra saída a não ser atender ao pedido feito, tentando persuadi-lo. Logo, no caso acima, a modalização recai sobre parte do enunciado (contar com a especial atenção ao pleito), mas em função da interlocução (Eu sei que você irá me atender, por isso eu vou agradecer antecipadamente). No exemplo abaixo, da mesma autora o efeito da persuasão gerada pelo modalizador é mais explícito, e recai não sobre o enunciado como um todo, ou parte deste, mas sobre todo o texto. Exemplo 6 ESTADO DA PARAÍBA PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO TINTO Procuradoria Jurídica Oficio nº002 Rio Tinto, 03 de Maio de 2006 Considerando a necessidade de organizar o serviço nessa procuradoria, principalmente no que diz respeito a contratos administrativos de prestação de serviços, solicitamos a todos os contratados desta edilidade Municipal que compareçam a procuradoria Jurídica do Município munidos de cédula de identidade, CPF e comprovante de residência (recibo de água, luz ou telefone), para assinatura de seu contrato referente ao ano de Cumpra-se Dr. XXXXX XXXXXXXX Procurador Geral No exemplo acima ocorrem dois modalizadores deônticos de necessidade, como afirma Batista (2008, p. 20). O primeiro modalizador, a palavra necessidade, é utilizado pelo locutor para modalizar primeiro enunciado do texto, ao afirmar que há uma necessidade de organizar o serviço da procuradoria. Acrescenta a autora, que ao utilizar o termo necessidade, o locutor expressa a obrigatoriedade de organizar os serviços da Procuradoria Jurídica do município, por isso que é solicitada a renovação de contratos. Esse modalizador, justifica, portanto, a solicitação que é feita em seguida, agindo, portanto, sobre a interlocução. No exemplo acima, ainda afirma Batista (idem, ibidem), com o verbo cumprir no modo imperativo, o locutor refere-se a tudo que foi dito anteriormente, transformando a solicitação feita na carta em uma ordem, que deve ser cumprida pelo interlocutor. Veja que a modalização não recai sobre parte de um enunciado ou sobre o enunciado como um todo, mas sobre todo o conteúdo da carta. Observe-se como o modalizador cumpra-se age de forma mais eficaz sobre o interlocutor do que o modalizador necessidade. No entanto, em ambos, essa ação sobre o interlocutor ocorre, e, acrescente-se, o efeito de sentido do segundo modalizador ratifica o primeiro. Trata-se de uma estratégia argumentativa bastante eficiente, que coincide com a modalização: Apresenta-se o primeiro conteúdo como uma necessidade para pedir a existência de uma solicitação, depois transforma-se a solicitação e tudo o que foi dito anteriormente em uma necessidade mais imperativa ainda, não deixando nenhuma possibilidade de escolha para o interlocutor que não seja obedecer à ordem dada. Esse exemplo de Batista é útil para se perceber que a modalização não recai somente sobre a proposição ou parte dela, mas pode recair sobre o texto, ou o discurso como um todo. Além disso, corrobora nossa hipótese, defendida desde o início deste trabalho de que, na modalização, não se pode separar subjetividade (marca do locutor) de intersubjetividade (ação sobre o interlocutor). No exemplo acima, o locutor exprime uma avaliação (o que estou enunciando é uma obrigatoriedade) e o faz em função da interlocução (você tem a obrigação de cumprir o que está sendo enunciado). Considerações Finais

8 1376 As pesquisas realizadas pelos estudiosos do LASPRAT, acima relacionados, permitem-nos fazer algumas observações sobre o fenômeno da modalização e da modalidade: 1. A modalização ou modalidade é uma estratégia argumentativa que imprime, no enunciado, uma avaliação ou ponto de vista de um locutor sobre o conteúdo de sua enunciação ou sobre a própria enunciação; 2. Essa avaliação ou ponto de vista é sempre em função da interlocução ou do interlocutor. Isso significa que ao imprimir uma avaliação, o locutor o faz em função do outro, deixando pistas do que deseja ou de como quer que seu discurso seja lido; 3. Como se trata de uma avaliação em função da interlocução, não nos parece produtivo separar aspectos subjetivos de intersubjetivos, pois esses estão intrinsecamente relacionados (um só se manifesta em função do outro). Logo também não se é produtivo, a priori, separar modalidade de modalização, pelo menos quando formos tratar esse fenômeno como uma estratégia argumentativa. Para tal, gostaríamos de nos apoiar também em Ducrot (1988, p. 50) que reúne os aspectos subjetivos e intersubjetivos dos enunciados em um único aspecto, por ele denominado de valor argumentativo dos enunciados; 4. A modalização ou modalidade pode recair sobre o enunciado, parte deste ou sobre todo o texto, ou discurso. Pode ainda recair sobre o enunciado de outrem (de um segundo locutor ou do interlocutor); 5. Pelas razões acima apresentadas, a modalização constitui-se em um fenômeno lingüísticodiscursivo e/ou um ato de fala bastante específico, com características muito peculiares. Essas considerações somente são possíveis por conta das investigações empíricas realizadas pelos pesquisadores já referidos. A revisão teórica que aqui tentamos realizar são frutos da reflexão a respeito das investigações realizadas e tentam dar conta da modalização como fenômeno inerente à interação, presente em diferentes gêneros textuais/discursivos, que veicula argumentatividade e se constitui em um ato particular de linguagem. Em outras palavras, o que queremos dizer é que, quando decidimos modalizar um discurso, realizamos um ato de fala e não o fazemos à toa. Isso sempre ocorre com intenções e essas intenções se constroem na interação verbal. Temos consciência, no entanto, que por se tratar de um fenômeno complexo e que implica uma série de fatores de ordem lingüística e de ordem pragmática, é necessário investigar ainda mais a Modalização em diferentes gêneros textuais/discursivos, e que as considerações aqui apresentadas são reflexões primeiras sobre esse fenômeno tão presente na linguagem humana. Referências BATISTA, Silvana Lino. A Estrutura Semântico-Argumentativa do Gênero Carta Oficial. (Relatório de Pesquisa PIBIC Cnpq/UFPB) João Pessoa, UFPB, (mimeo) CASTILHO, A. T.; CASTILHO, C. M. M. de. Advérbios Modalizadores. IN: ILARI, Rodolfo (org.) Gramática do Português Falado. Vol. II: Níveis de Análise Lingüística. 2ª Edição. Campinas: Editora da UNICAMP, CHAVES, Anna Líbia Araujo. O sufixo inho no gênero textual entrevista elemento modalizador discursivo. In: Anais do I Simpósio Nacional Linguagem e Gêneros Textuais. João Pessoa, Editora Universitária/EDUFPB, CERVONI, Jean. A enunciação. São Paulo: Ática, DUCROT, Oswald. Polifonia y Argumentación: Conferencias del Seminario Teoría de la Argumentación y Análisis del Discurso. Cali: Universidad del Valle, KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Argumentação e Linguagem. 7ª edição. São Paulo: Cortez, LYONS, John.. Semantics. Cambridge: Cambrigde University Press, NASCIMENTO, Erivaldo P. Jogando com as vozes do outro: A polifonia recurso modalizador na Notícia Jornalística. Tese de Doutorado. João Pessoa: UFPB, NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de Usos do Português. São Paulo: UNESP, SANTOS, Maria Francisca Oliveira. A modalidade no discurso de sala de aula, em contexto universitário. In: Revista do GELNE, Vol. 2, N. 2, SILVA, Joseli Maria da. A subjetividade lingüisticamente marcada em pareceres técnicos e jurídicos. Tese de Doutorado. João Pessoa: UFPB, 2007.

1. A modalização como estratégia semântico-argumentativa

1. A modalização como estratégia semântico-argumentativa A MODALIZAÇÃO NO ENSINO DE LÍNGUA: CONTRIBUIÇÕES PARA OS PROCESSOS DE LEITURA, ANÁLISE LINGUÍSTICA E PRODUÇÃO TEXTUAL Introdução Erivaldo Pereira do Nascimento (UFPB/CNPq) erivaldo@ccae.ufpb.br Neste trabalho,

Leia mais

ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA

ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA 73 de 119 ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA Marivone Borges de Araújo Batista* (UESB) (UESC) Gessilene Silveira Kanthack** (UESC) RESUMO: Partindo da análise

Leia mais

A MODALIZAÇÃO DISCURSIVA NO GÊNERO RESOLUÇÃO: ESTRATÉGIA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA. PALAVRAS-CHAVE: Gênero Resolução; Argumentação; Modalização.

A MODALIZAÇÃO DISCURSIVA NO GÊNERO RESOLUÇÃO: ESTRATÉGIA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA. PALAVRAS-CHAVE: Gênero Resolução; Argumentação; Modalização. Nº 17 JAN/JUN A MODALIZAÇÃO DISCURSIVA NO GÊNERO RESOLUÇÃO: ESTRATÉGIA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA Erivaldo Pereira do Nascimento (UFPB) 1 Yslânia Soares Gonçalves (UFPB/CNPq) 2 RESUMO: O gênero discursivo

Leia mais

A MODALIZAÇÃO NO GÊNERO NOTÍCIA JORNALÍSTICA (The modalization in the discourse genre news)

A MODALIZAÇÃO NO GÊNERO NOTÍCIA JORNALÍSTICA (The modalization in the discourse genre news) Vol. 8 - Nos. 1/2-2006 71 Erivaldo Pereira do Nascimento * A MODALIZAÇÃO NO GÊNERO NOTÍCIA JORNALÍSTICA (The modalization in the discourse genre news) A B S T R A C T News has been considered as a discourse

Leia mais

OS MODALIZADORES COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA NO GÊNERO RESUMO ACADÊMICO

OS MODALIZADORES COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA NO GÊNERO RESUMO ACADÊMICO OS MODALIZADORES COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA NO GÊNERO RESUMO ACADÊMICO Erivaldo Pereira do NASCIMENTO (UFPB/CNPq) Geziel de Brito LIMA Resumo: O presente artigo tem como objetivo analisar e descrever

Leia mais

O GÊNERO REQUERIMENTO: UMA ANÁLISE DOS MODALIZADORES DISCURSIVOS

O GÊNERO REQUERIMENTO: UMA ANÁLISE DOS MODALIZADORES DISCURSIVOS O GÊNERO REQUERIMENTO: UMA ANÁLISE DOS MODALIZADORES DISCURSIVOS Introdução Geziel de Brito Lima (UFPB/PROLING) g_lima19@hotmail.com Esta pesquisa realiza uma investigação a respeito do gênero requerimento,

Leia mais

A MODALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA NO GÊNERO CHARGE

A MODALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA NO GÊNERO CHARGE A MODALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA NO GÊNERO CHARGE Ruth Marcela Bown Cuello Universidade Federal da Paraíba rmbown@hotmail.com 1 Introdução O presente artigo trata da modalização como uma estratégia

Leia mais

A ARGUMENTAÇÃO NOS ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE COSMÉTICOS: UMA ANÁLISE SOBRE OS MODALIZADORES DISCURSIVOS

A ARGUMENTAÇÃO NOS ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE COSMÉTICOS: UMA ANÁLISE SOBRE OS MODALIZADORES DISCURSIVOS A ARGUMENTAÇÃO NOS ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE COSMÉTICOS: UMA ANÁLISE SOBRE OS MODALIZADORES DISCURSIVOS Kátia Regina Gonçalves de Deus 1 (UFPB) katia.regina83@hotmail.com INTRODUÇÃO O gênero textual anúncio

Leia mais

A ARGUMENTATIVIDADE NO GÊNERO ATA: OPERADORES ARGUMENTATIVOS E MODALIZADORES DISCURSIVOS.

A ARGUMENTATIVIDADE NO GÊNERO ATA: OPERADORES ARGUMENTATIVOS E MODALIZADORES DISCURSIVOS. 2659 A ARGUMENTATIVIDADE NO GÊNERO ATA: OPERADORES ARGUMENTATIVOS E MODALIZADORES DISCURSIVOS. Silvana Lino Batista PIBIC/ CNPq/UFPB Erivaldo Pereira do Nascimento UFPB 1. Teoria da Argumentação Oswald

Leia mais

A MODALIZAÇÃO NAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES NACIONAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO MÉDIO

A MODALIZAÇÃO NAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES NACIONAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO MÉDIO A MODALIZAÇÃO NAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES NACIONAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO MÉDIO Laura Dourado Loula (UFPB) douradoloula@gmail.com Camilla M. Martins Dutra (UFPB) camillinhaa_@hotmail.com

Leia mais

A MODALIZAÇÃO AVALIATIVA NO GÊNERO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

A MODALIZAÇÃO AVALIATIVA NO GÊNERO RELATÓRIO DE ESTÁGIO #1298 A MODALIZAÇÃO AVALIATIVA NO GÊNERO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 1 Introdução Francisca Janete da Silva Adelino Universidade Federal da Paraíba janete_adelino@hotmail.com O estágio se configura como um ato

Leia mais

OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS:

OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS: A LINGUAGEM DO TEXTO DISSERTATIVO - ARGUMENTATIVO OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS: Posição subjetiva em relação ao que

Leia mais

A MODALIZAÇÃO COMO FERRAMENTA NA CONSTRUÇÃO DO HUMOR

A MODALIZAÇÃO COMO FERRAMENTA NA CONSTRUÇÃO DO HUMOR A MODALIZAÇÃO COMO FERRAMENTA NA CONSTRUÇÃO DO HUMOR CRÍTICO Wdiônatas Andrade Santos (FCB) wdionatas@hotmail.com Elaine Cristina Medeiros Frossard (FCB) 1. Introdução Quando se estuda o humor e suas implicações

Leia mais

ANAIS ELETRÔNICOS ISSN

ANAIS ELETRÔNICOS ISSN A PRESENÇA DE ELEMENTOS MODALIZADORES NO RESUMO ACADÊMICO: UM RECURSO SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVO Marcos Antônio da SILVA (IFPB) RESUMO Este artigo objetiva apresentar uma análise dos elementos modalizadores

Leia mais

A ESTRUTURA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA DAS CRÔNICAS POLÍTICAS DO JORNAL CORREIO DA PARAÍBA

A ESTRUTURA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA DAS CRÔNICAS POLÍTICAS DO JORNAL CORREIO DA PARAÍBA 2623 A ESTRUTURA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA DAS CRÔNICAS POLÍTICAS DO JORNAL CORREIO DA PARAÍBA Renata. Freire R. Duarte 1 Lucienne C. Espíndola 2 O subprojeto A Estrutura Semântico-argumentativa das crônicas

Leia mais

O TEXTO ARGUMENTATIVO

O TEXTO ARGUMENTATIVO O TEXTO ARGUMENTATIVO A argumentação visa a persuadir o leitor acerca de uma posição. Quanto mais polêmico for o assunto em questão, mais dará margem à abordagem argumentativa. Os argumentos devem promover

Leia mais

Palavras-chave: Argumentação. Modalização. Gênero relatório.

Palavras-chave: Argumentação. Modalização. Gênero relatório. ISSN 1676-045x Volume X nº 10-2011 p. 107 122 A MODALIZAÇÃO NO GÊN ERO TEXTUAL/DISCURSIVO RELATÓRIO: UMA ESTRA TÉGIA SEMÂNTICO- ARGUMENTATIVA Erivaldo Pereira do Nascimento 1 Silvana Lino Batista 2 Resumo:

Leia mais

A MODALIZAÇÃO E OS GÊNEROS FORMULAICOS: ESTRATÉGIA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA

A MODALIZAÇÃO E OS GÊNEROS FORMULAICOS: ESTRATÉGIA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA LREVISTA DE ETRAS ISSN 2358-4793 A MODALIZAÇÃO E OS GÊNEROS FORMULAICOS: ESTRATÉGIA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA Erivaldo Pereira do Nascimento 1 Resumo O objetivo deste trabalho é mostrar como a modalização

Leia mais

11.º ano. Maria Serafina Roque

11.º ano. Maria Serafina Roque 11.º ano Maria Serafina Roque O aspeto é uma categoria gramatical que nos dá informação acerca do início, do curso e do fim da ação expressa pelo verbo. A categoria aspeto, apesar de se relacionar com

Leia mais

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS 1. Preliminares Alguns desses marcadores podem ter a função concomitante de sequenciadores tópicos Grupos de marcadores interacionais aqui abordados o ah,

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

AS DIVERSAS VOZES PRESENTES NO GÊNERO DISCURSIVO OFÍCIO: O CASO DA POLIFONIA DE ENUNCIADORES

AS DIVERSAS VOZES PRESENTES NO GÊNERO DISCURSIVO OFÍCIO: O CASO DA POLIFONIA DE ENUNCIADORES AS DIVERSAS VOZES PRESENTES NO GÊNERO DISCURSIVO OFÍCIO: O CASO DA POLIFONIA DE ENUNCIADORES Introdução Ana Carolina Vieira Bastos (UFPB/PROLING) acvbastos@uol.com.br Luiz Henrique Santos de Andrade (UPFB/PROLING)

Leia mais

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA 1. Introdução Necessidade de descrição do par dialógico pergunta-resposta (P- R): elementos cruciais da interação humana Análise tipológica do par P-R quanto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA PROLING

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA PROLING UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA PROLING SANDRA MARIA DE CARVALHO SANTOS OS MODALIZADORES COMO ESTRATÉGIA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA

Leia mais

ARGUMENTAÇÃO E INTERAÇÃO: OS

ARGUMENTAÇÃO E INTERAÇÃO: OS Resumo ARGUMENTAÇÃO E INTERAÇÃO: OS MODALIZADORES NA CARTA OFICIAL Palavras-chave: Erivaldo Pereira do Nascimento * O presente artigo tem o objetivo de descrever como o fenômeno da modalização se processa

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 9 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 9 o ano EF Os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental 175 identificam os elementos constitutivos da organização interna do gênero, em receita culinária; localizam itens explícitos de informação, relativos à descrição

Leia mais

Evento: Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação Edital N 144/2016 PARECER

Evento: Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação Edital N 144/2016 PARECER UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Evento: Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação Edital N 144/2016 PARECER A Comissão Examinadora da Prova

Leia mais

1 Introdução. 1 Tal denominação da variante da Língua Portuguesa foi retirada da dissertação de Mestrado

1 Introdução. 1 Tal denominação da variante da Língua Portuguesa foi retirada da dissertação de Mestrado 15 1 Introdução O presente trabalho tem como tema o uso de modalidades expressas pelo subjuntivo e pelo infinitivo em orações completivas no português padrão distenso falado no Brasil, ou seja, no português

Leia mais

APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS

APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS 221 de 297 APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS Carla da Silva Lima (UESB) RESUMO Inscrito no campo teórico da Análise do Discurso francesa, o objetivo deste trabalho é defender

Leia mais

OS ELEMENTOS MODALIZADORES E A CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO NO INTERIOR DO GÊNERO RESUMO ACADÊMICO

OS ELEMENTOS MODALIZADORES E A CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO NO INTERIOR DO GÊNERO RESUMO ACADÊMICO OS ELEMENTOS MODALIZADORES E A CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO NO INTERIOR DO GÊNERO RESUMO ACADÊMICO Marcos Antônio da Silva Instituto Federal de Alagoas (marco_sil2@hotmail.com) Anna Libia Araújo Chaves Instituto

Leia mais

O USO DE MODALIZADORES NA ARGUMENTAÇÃO DE SENTENÇAS JUDICIAIS. PALAVRAS-CHAVE: discurso jurídico; modalizadores argumentativos; sentenças judiciais.

O USO DE MODALIZADORES NA ARGUMENTAÇÃO DE SENTENÇAS JUDICIAIS. PALAVRAS-CHAVE: discurso jurídico; modalizadores argumentativos; sentenças judiciais. O USO DE MODALIZADORES NA ARGUMENTAÇÃO DE SENTENÇAS JUDICIAIS SOUZA, Robson Grey Freitas 1 robsongrey@yahoo.com.br FABIANO, Sulemi 2 sulemifabiano@yahoo.com.br RESUMO: No presente artigo, iremos observar

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ARTES E LIBRAS LETRAS LIBRAS EAD PLANO DE ENSINO

DEPARTAMENTO DE ARTES E LIBRAS LETRAS LIBRAS EAD PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ARTES E LIBRAS LETRAS LIBRAS EAD PLANO DE ENSINO 2016.2 CÓDIGO DA DISCIPLINA: LLV9108 equivalente a LSB7303 DISCIPLINA: Semântica e Pragmática HORAS/AULA SEMANAL: 4 horas/aula TOTAL DE

Leia mais

P R O G R A M A EMENTA: OBJETIVOS:

P R O G R A M A EMENTA: OBJETIVOS: DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA V PERÍODO: 90.1/97.2 EMENTA: Mecanismo lingüístico de coesão interacional. OBJETIVOS: 1) Incutir nos alunos um senso crítico em torno de algumas posições assumidas pela gramática

Leia mais

A ARGUMENTATIVIDADE NO GÊNERO RESUMO ACADÊMICO: OPERADORES ARGUMENTATIVOS E MODALIZADORES DISCURSIVOS

A ARGUMENTATIVIDADE NO GÊNERO RESUMO ACADÊMICO: OPERADORES ARGUMENTATIVOS E MODALIZADORES DISCURSIVOS 1627 A ARGUMENTATIVIDADE NO GÊNERO RESUMO ACADÊMICO: OPERADORES ARGUMENTATIVOS E MODALIZADORES DISCURSIVOS Geziel de Brito Lima- PIVIC CNPq/UFPB Erivaldo Pereira do Nascimento - UFPB O objetivo da presente

Leia mais

O SECRETARIADO E A PRODUÇÃO TEXTUAL: A ARGUMENTAÇÃO NO GÊNERO DECLARAÇÃO

O SECRETARIADO E A PRODUÇÃO TEXTUAL: A ARGUMENTAÇÃO NO GÊNERO DECLARAÇÃO GeSec Revista de Gestão e Secretariado ISSN: 2178-9010 Organização: SINSESP Editor Científico: Cibele Barsalini Martins Avaliação: Double Blind Review pelo SEER/OJS Revisão: Gramatical, normativa e de

Leia mais

A SOBERANIA DA MODALIZAÇÃO EM TEXTOS OPINATIVOS: O QUE DIZEM OS ALUNOS SOBRE O ENEM 1

A SOBERANIA DA MODALIZAÇÃO EM TEXTOS OPINATIVOS: O QUE DIZEM OS ALUNOS SOBRE O ENEM 1 A SOBERANIA DA MODALIZAÇÃO EM TEXTOS OPINATIVOS: O QUE DIZEM OS ALUNOS SOBRE O ENEM 1 Débora Reis Aguiar (UFS) debora.reis@hotmail.com Leilane Ramos da Silva (UFS) leilane3108@gmail.com Introdução A linguagem

Leia mais

10.º ano Maria Serafina Roque

10.º ano Maria Serafina Roque 10.º ano 2011-2012 Maria Serafina Roque As palavras e a linguagem têm um enorme poder nas nossas vidas, uma vez que, quando comunicamos, interagimos com os outros. Na maior parte das situações comunicativas,

Leia mais

Aula6 CONSTRUÇÕES NEGATIVAS. Lêda Corrêa

Aula6 CONSTRUÇÕES NEGATIVAS. Lêda Corrêa Aula6 CONSTRUÇÕES NEGATIVAS META Apresentar construções oracionais negativas da língua portuguesa; discriminar os modos de construções negativas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Relacionar

Leia mais

O ARRAZOADO POR AUTORIDADE E A MODALIZAÇÃO DISCURSIVA NO GÊNERO PROJETO DE PESQUISA DE TCC: ESTRATÉGIAS DE ARGUMENTAÇÃO

O ARRAZOADO POR AUTORIDADE E A MODALIZAÇÃO DISCURSIVA NO GÊNERO PROJETO DE PESQUISA DE TCC: ESTRATÉGIAS DE ARGUMENTAÇÃO Nº 15 JAN/JUN O ARRAZOADO POR AUTORIDADE E A MODALIZAÇÃO DISCURSIVA NO GÊNERO PROJETO DE PESQUISA DE TCC: ESTRATÉGIAS DE ARGUMENTAÇÃO Erivaldo Pereira do Nascimento 1 Aleise Guimarães Carvalho 2 RESUMO:

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA

A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA 247 de 665 A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA Polliana Teixeira Alves (UESB) Vera Pacheco (UESB) Alcione Santos (UESB) RESUMO Nas mais variadas situações de comunicação, nas quais se realizam os atos

Leia mais

1. FRASE E ENUNCIADO NA SEMÂNTICA ARGUMENTATIVA

1. FRASE E ENUNCIADO NA SEMÂNTICA ARGUMENTATIVA O OPERADOR ARGUMENTATIVO MAS NO ENUNCIADO A VIDA É BONITA MAS PODE SER LINDA Israela Geraldo Viana 1 (PG-UESB) israelaviana@gmail.com Jorge Viana Santos 2 (UESB) viana.jorge.viana@gmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

A ORIENTAÇÃO ARGUMENTATIVA DOS MODALIZADORES AVALIATIVOS

A ORIENTAÇÃO ARGUMENTATIVA DOS MODALIZADORES AVALIATIVOS Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação http://dx.doi.org/10.17648/eidea-13-1347 A ORIENTAÇÃO ARGUMENTATIVA DOS MODALIZADORES AVALIATIVOS Francisca Janete da Silva Adelino i

Leia mais

A MODALIZAÇÃO NO GÊNERO ENTREVISTA : UM RECURSO SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVO

A MODALIZAÇÃO NO GÊNERO ENTREVISTA : UM RECURSO SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVO A MODALIZAÇÃO NO GÊNERO ENTREVISTA : UM RECURSO SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVO Luiz Henrique Santos de Andrade; Marcos Antônio da Silva; Anna Líbia Araújo Chaves Universidade Federal da Paraíba (luizao_andrade2008@hotmail.com);

Leia mais

Anexo B Relação de Assuntos Pré-Requisitos à Matrícula

Anexo B Relação de Assuntos Pré-Requisitos à Matrícula Anexo B Relação de Assuntos Pré-Requisitos à Matrícula MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL 6º ANO Ensino

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA)

REFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA) DEPARTAMENTO DE LETRAS REFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA) sergio03@ism.com.br INTRODUÇÃO O presente artigo pretende fazer uma reflexão sobre

Leia mais

AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR Português

AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR Português AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR 2018 Português Prof. Vanessa ASSUNTOS RECORRENTES: Aspectos verbais; Funções das aspas; Funções da linguagem; Pronomes como recurso de coesão referencial; Outras funções dos

Leia mais

OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES

OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES Maria Luiza Casado Silva casadoluiza01@gmail.com Luana Lima Cabral da Silva luannnalima78@gmail.com Universidade

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 4º BIMESTRE AUTORIA DANIEL ROSA MACHADO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O crime está organizado, a sociedade não Entrevista com

Leia mais

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL 6º ANO Ensino Fundamental Língua Portuguesa 2) Inferir o sentido

Leia mais

USO DO FUTURO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO EM BLOG JORNALÍSTICO: UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A GRAMATICALIZAÇÃO DO ITEM IR

USO DO FUTURO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO EM BLOG JORNALÍSTICO: UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A GRAMATICALIZAÇÃO DO ITEM IR 463 de 663 USO DO FUTURO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO EM BLOG JORNALÍSTICO: UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A GRAMATICALIZAÇÃO DO ITEM IR Milca Cerqueira Etinger Silva 142 (UESB) Gilsileide Cristina Barros Lima

Leia mais

Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 2, aula 10

Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 2, aula 10 Produção do Português Escrito Oficinas de escrita Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 2, aula 10 Fernanda Pratas CLUL Objetivos destas 6 sessões Sessões 1 e 2 (em março): - introdução aos conceitos

Leia mais

ADVÉRBIOS MODALIZADORES TERMINADOS EM MENTE: REFLEXÕES SOBRE SEU USO EM TEXTOS DE AUTOAJUDA

ADVÉRBIOS MODALIZADORES TERMINADOS EM MENTE: REFLEXÕES SOBRE SEU USO EM TEXTOS DE AUTOAJUDA ADVÉRBIOS MODALIZADORES TERMINADOS EM MENTE: REFLEXÕES SOBRE SEU USO EM TEXTOS DE AUTOAJUDA 1 Introdução Fátima Christina Calicchio (PG UEM) Adotamos, neste trabalho, a classificação dos advérbios modalizadores

Leia mais

Professora Patrícia Lopes

Professora Patrícia Lopes Professora Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia

Leia mais

Professora Patrícia Lopes

Professora Patrícia Lopes Professora Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia

Leia mais

ANÁLISE LINGUÍSTICO-ARGUMENTATIVA DE UM LIDE EM LIVRO DIDÁTICO DO 9º. ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

ANÁLISE LINGUÍSTICO-ARGUMENTATIVA DE UM LIDE EM LIVRO DIDÁTICO DO 9º. ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Anais do V Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF ANÁLISE LINGUÍSTICO-ARGUMENTATIVA DE UM LIDE EM LIVRO DIDÁTICO DO 9º. ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Maria Cláudia

Leia mais

FUNDAÇÃO EUCLIDES DA CUNHA CONCURSO PÚBLICO DE SÃO MATEUS RESPOSTA AO RECURSO DA PROVA OBJETIVA

FUNDAÇÃO EUCLIDES DA CUNHA CONCURSO PÚBLICO DE SÃO MATEUS RESPOSTA AO RECURSO DA PROVA OBJETIVA CONCURSO PÚBLICO DE SÃO MATEUS CARGO: Fonoaudiólogo S 43 QUESTÃO NÚMERO: 03 Embora a candidata não tenha apresentado fundamentação teórica, para dar origem ao presente recurso, esta Banca informa que a

Leia mais

A polifonia de locutores no gênero ata: estratégia semântico-argumentativa

A polifonia de locutores no gênero ata: estratégia semântico-argumentativa A polifonia de locutores no gênero ata: estratégia semântico-argumentativa Erivaldo Pereira do Nascimento * Resumo O presente trabalho expõe resultados de uma investigação que tem como objetivo descrever

Leia mais

ATENÇÃO! Material retirado da Internet, que eu considero de fonte segura e confiável. Os endereços estão no fim de cada assunto. INTRODUÇÃO À SINTAXE Frase Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo

Leia mais

P R O G R A M A EMENTA:

P R O G R A M A EMENTA: CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula Nº DE CRÉDITOS: 04 (quatro) PERÍODO: 99.1 / 2000.2 Pré-requisito: Língua Portuguesa II P R O G R A M A EMENTA: Estudo da morfo-sintaxe das classes de palavras. Visão histórico-crítica

Leia mais

Classes de Palavras (Morfologia) Flexão Nominal e Verbal. Prof Carlos Zambeli

Classes de Palavras (Morfologia) Flexão Nominal e Verbal. Prof Carlos Zambeli Classes de Palavras (Morfologia) Flexão Nominal e Verbal Prof Carlos Zambeli A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo,

Leia mais

Serviço Público Federal Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense Pró-Reitoria de Ensino RESOLUÇÃO Nº 69/2015

Serviço Público Federal Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense Pró-Reitoria de Ensino RESOLUÇÃO Nº 69/2015 RESOLUÇÃO Nº 69/2015 O Pró-Reitor de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, no uso de suas atribuições, considerando as decisões emanadas da reunião da Câmara

Leia mais

P R O G R A M A. OBJETIVO: Possibilitar, através de um maior domínio da frase e do parágrafo, uma melhor organização dos vários níveis de discurso.

P R O G R A M A. OBJETIVO: Possibilitar, através de um maior domínio da frase e do parágrafo, uma melhor organização dos vários níveis de discurso. PERÍODO 92.1/ 93.2 P R O G R A M A EMENTA: Aspectos do discurso lingüístico: a frase e o parágrafo. OBJETIVO: Possibilitar, através de um maior domínio da frase e do parágrafo, uma melhor organização dos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Questão: 02 O candidato alega que, na questão 02, tanto a alternativa E como a alternativa A apresentam-se corretas, visto que as linhas 12 e 13 mostram que os violinistas mais relaxados também tinham

Leia mais

1 Introdução. 1.1 O que motivou a pesquisa e objetivos

1 Introdução. 1.1 O que motivou a pesquisa e objetivos 1 Introdução 1.1 O que motivou a pesquisa e objetivos Os conceitos de transitividade verbal e de complementação verbal são de fundamental importância para o estudo da sintaxe na língua portuguesa. Entretanto,

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04 O PROCESSO DE GRAMATICALIZAÇÃO DO ELEMENTO DE REPENTE Aline Pontes Márcia Peterson (UFRJ) marciapetufrj@hotmail.com INTRODUÇÃO Este estudo tem por objetivo focalizar o processo de gramaticalização das

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 3 a série EM

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 3 a série EM Os alunos da 3 a série do Ensino Médio 200 localizam itens explícitos de informação, relativos à descrição de características de determinado fenômeno ou fato, em artigo de opinião, infográfico, notícia

Leia mais

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. 17. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Carga horária total: 360 h/a - 300h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise

Leia mais

A morfologia divide as palavras em classes gramaticais; já a sintaxe estuda a função das palavras dentro de um contexto oracional.

A morfologia divide as palavras em classes gramaticais; já a sintaxe estuda a função das palavras dentro de um contexto oracional. Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia divide

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo

NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo NOÇÕES DE PRAGMÁTICA Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 14.08-16.08.2017 Situando a Pragmática no seio das disciplinas da Linguística O aspecto pragmático

Leia mais

- SESSÃO VIII - DESCRIÇÃO DE USO

- SESSÃO VIII - DESCRIÇÃO DE USO - SESSÃO VIII - DESCRIÇÃO DE USO A MODALIZAÇÃO EPISTÊMICA NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDO: O CASO DO "EU ACHO (QUE)" Judith C. HOFFNAGEL - (UFPE) Abstract:Using a corpus consisting of four types of oral discourse,

Leia mais

TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN

TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA AUTOR(ES):

Leia mais

Carmen Lúcia. A soberba não é grandeza, é inchaço. O que incha parece grande, mas não está são. Santo Agostinho LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS

Carmen Lúcia. A soberba não é grandeza, é inchaço. O que incha parece grande, mas não está são. Santo Agostinho LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS A soberba não é grandeza, é inchaço. O que incha parece grande, mas não está são. Santo Agostinho LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS Livros: 1. Português Linguagens 5 William Cereja e Thereza Cochar 2. Interpretação

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA AVALIA BH 1º, 2º E 3º CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA AVALIA BH 1º, 2º E 3º CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA AVALIA BH 1º, 2º E 3º CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Na realização de uma avaliação educacional em larga escala, é necessário que os objetivos da

Leia mais

AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR Português

AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR Português AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR 2018 Português Prof.ª Vanessa Tipologias narrativas Notícia Tipologia predominante: narrativa Tipologias secundárias: descritiva e expositiva Locais de divulgação: tv, sites,

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM

PLANO DE APRENDIZAGEM PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Letras Português e Respectiva Literatura Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA -V Código: Professor: Wellington Neves Vieira email:wellington.nevieira@gmail.com/wellington.vieira@fase

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 3 a série EM

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 3 a série EM Os alunos 3ª série do Ensino Médio 200 localizam itens explícitos de informação, relativos à descrição de características de determinado fenômeno ou fato, em artigo de opinião, infográfico, notícia e mapa;

Leia mais

1 Introdução. 1 CÂMARA JR., J.M, Estrutura da língua portuguesa, p Ibid. p. 88.

1 Introdução. 1 CÂMARA JR., J.M, Estrutura da língua portuguesa, p Ibid. p. 88. 1 Introdução A categoria tempo é um dos pontos mais complexos dos estudos em língua portuguesa. Por se tratar de um campo que envolve, sobretudo, conceitos igualmente complexos como semântica e interpretação

Leia mais

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA - PGD

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA - PGD UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN CAMPUS AVANÇADO PROFª. MARIA ELISA DE A. MAIA - CAMEAM DEPARTAMENTO DE LETRAS DL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS PPGL Curso de Mestrado Acadêmico

Leia mais

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM Sumário Apresentação 11 Lista de abreviações 13 Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM O homem, a linguagem e o conhecimento ( 1-6) O processo da comunicação humana ( 7-11) Funções da

Leia mais

GUIA DE AULAS - PORTUGUÊS - SITE: EDUCADORES.GEEKIELAB.COM.BR

GUIA DE AULAS - PORTUGUÊS - SITE: EDUCADORES.GEEKIELAB.COM.BR GUIA DE AULAS - PORTUGUÊS - SITE: EDUCADORES.GEEKIELAB.COM.BR Olá, Professor! Assim como você, a Geekie também quer ajudar os alunos a atingir todo seu potencial e a realizar seus sonhos. Por isso, oferecemos

Leia mais

Antes de iniciar as respostas, faça uma leitura completa da avaliação. Lembre-se:

Antes de iniciar as respostas, faça uma leitura completa da avaliação. Lembre-se: 9º Rasuras serão consideradas erro! Não use corretivo! Não abrevie palavras! Utilize apenas caneta de tinta azul ou preta! Responda ao que foi solicitado de forma coerente e coesa. Boa Sorte! Dar o conceito

Leia mais

Interpretação de Texto I Português Prof. Thiago Omena

Interpretação de Texto I Português Prof. Thiago Omena Português Prof. Thiago Omena // INTERPRETAÇÃO DE TEXTO I Segundo FÁVERO (1997), "O texto consiste em qualquer passagem falada ou escrita que forma um todo significativo independente de sua extensão". Dessa

Leia mais

O GÊNERO TEXTUAL/DISCURSIVO RELATÓRIO E SUA ESTRUTURA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA: OPERADORES ARGUMENTATIVOS E MODALIZADORES DISCURSIVOS

O GÊNERO TEXTUAL/DISCURSIVO RELATÓRIO E SUA ESTRUTURA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA: OPERADORES ARGUMENTATIVOS E MODALIZADORES DISCURSIVOS R e v i s t a P r o l í n g u a I S S N 1 9 8 3-9 9 7 9 P á g i n a 81 O GÊNERO TEXTUAL/DISCURSIVO RELATÓRIO E SUA ESTRUTURA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA: OPERADORES ARGUMENTATIVOS E MODALIZADORES DISCURSIVOS

Leia mais

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as 1 Introdução No nosso dia-a-dia, estamos a todo momento emitindo opiniões, defendendo ideias. Opinamos em casa, no trabalho, na escola, na rua, em todos os lugares. Opinar, argumentar, persuadir o outro

Leia mais

Interpretação de Textos a Partir de Análises Isoladas

Interpretação de Textos a Partir de Análises Isoladas Interpretação de Textos a Partir de Análises Isoladas Análise Estética (formal) Análise Estilística (figuras de linguagem) Análise Gramatical (morfossintática) Análise Semântica (de significado) Análise

Leia mais

INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS

INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS Página 21 de 315 INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS José Júnior Dias da Silva 5 (UESB) Vera Pacheco 6 (UESB) RESUMO O presente trabalho visa analisar redações

Leia mais

VESTIBULAR INVERNO 2015

VESTIBULAR INVERNO 2015 LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO PROVA COMENTADA VESTIBULAR INVERNO 2015 Baixe este e outros materiais em medium.com/plantão-resolveulbra OFICINA DE REDAÇÃO FONTE: UFRGS/2011 MATERIAL DE USO EXCLUSIVO DOS ALUNOS

Leia mais

Pensamento e linguagem

Pensamento e linguagem Pensamento e linguagem Função da linguagem Comunicar o pensamento É universal (há situações que nem todos sabem fazer), mas todos se comunicam Comunicação verbal Transmissão da informação Características

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA - PROLING

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA - PROLING 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA - PROLING KÁTIA REGINA GONÇALVES DE DEUS A ARGUMENTAÇÃO NO GÊNERO DISCURSIVO CONTRATO:

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano Letivo 2014/2015 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: Português Prova/Código: 139 Ano(s) de Escolaridade: 12º Ano 1. Introdução O presente

Leia mais

Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 3, aula 17

Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 3, aula 17 Produção do Português Escrito Oficinas de escrita Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 3, aula 17 Fernanda Pratas CLUL Objetivos destas 6 sessões Sessões 1 e 2 (em março): - introdução aos conceitos

Leia mais

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44 sumário APRESENTAÇÃO...13 1. O que se entende por língua Estudando a língua portuguesa...17 1.1 O Vocabulário: nascimento e morte das palavras. Consultando um dicionário...20 1.2 A Semântica: o sentido

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus Curso: Letras Português/Espanhol Disciplina: Linguística Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus AULA 2 1ª PARTE: Tema 2 - Principais teóricos e teorias da Linguística moderna Formalismo x Funcionalismo

Leia mais

Colégio Diocesano Seridoense- CDS 6º Ano- Língua Portuguesa Ensino Fundamental II. Modo Verbal. Prof: Caliana Medeiros

Colégio Diocesano Seridoense- CDS 6º Ano- Língua Portuguesa Ensino Fundamental II. Modo Verbal. Prof: Caliana Medeiros Colégio Diocesano Seridoense- CDS 6º Ano- Língua Portuguesa Ensino Fundamental II Modo Verbal Prof: Caliana Medeiros O que é o VERBO? São palavras que exprimem ação física ou mental, estado, fenômenos

Leia mais

O que significa Morfologia

O que significa Morfologia Morfologia Revisão O que significa Morfologia A palavra Morfologia tem sua origem a partir das formas gregas morphê, 'forma' e logos, 'estudo, tratado'. Então: Morfologia significa 'o estudo da forma'.

Leia mais