O PROJETO BÁSICO EM OBRAS DE MND E A LEI 8666 mais a RESOLUÇÃO CONFEA 361
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- Gustavo Medina Vilaverde
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1 O PROJETO BÁSICO EM OBRAS DE MND E A LEI 8666 mais a RESOLUÇÃO CONFEA 361
2 TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO UM EXEMPLO DE PROJETO
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4 Uma adutora por gravidade... A disponibilidade distante; As condições para transporte indicavam rocha; As rochas tinham indicações de fraturas; A travessia desse trecho até o reservatório estimado em exatos 533 m A declividade máxima 0,06%, ou seja 31 cm em 533 m Pelas condições locais, a conclusão foi pelo inicio em dois emboques opostos, com duas equipes trabalhando simultaneamente apesar dos desafios topográficos envolvidos;
5 A solução... A região é conturbada por permanentes conflitos, entre o Estado de Israel e a Síria, assim, o uso de explosivos, além da sua indisponibilidade, não parecia uma solução; Indisponibilidade de equipamentos; Pela extensão e necessidade de água opta-se por um túnel de mais de 2 m de abóboda; Os registros escritos são muito confiáveis porém escassos em termos de informação, Os registros falados que se pode obter, são confusos; Finalmente o método escolhido, foi o de escavação manual..
6 Estou falando do Túnel do Rei Ezequias, mais de 700 anos antes de Cristo e 2700 anos de hoje Com a eminente invasão dos Assírios, o Rei resolve divertir um canal existente, e a única opção é a construção de um túnel. Dados da obra: n 533 m de extensão n Material rocha fraturada n Diâmetro: A maior parte do tempo oval, com mais de 2 m na maior dimensão n Declividade 0,31 m em 533 m ou 0,06% n Dois emboques opostos
7 O Túnel do Rei Ezequias
8 O Túnel do Rei Ezequias O emboque de saída no conhecido Reservatório de Siloé, dentro das divisas da cidade, assim garantindo o abastecimento da mesma
9 Registros Escritos II Livro dos Reis no Antigo Testamento, Capítulo 20, 20
10 LEI 8666 Texto Seção III Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência: I - projeto básico; II - projeto executivo; III - execução das obras e serviços. 1o A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração (Itálico e grifado por conta do apresentador)
11 LEGISLAÇÃO e CONCEITUAÇÃO SOBRE PROJETOS (Básico) Segundo a 8666 n A Lei 8666/93, em seu Capitulo I, Seção II, Inciso IX define o projeto básico como: O conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, elaborado com base nas indicações do estudos técnicos preliminares. Deve assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento e que possibilite a avaliação do custo da obra, e a definição dos métodos e prazos de execução, devendo conter os seguintes elementos: 11
12 Lei 8666 a) Desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos seus elementos constitutivos com clareza; b) Soluções Técnicas globais e localizadas suficientemente detalhadas de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; c) Identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para sua execução; d) Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra compreendendo sua programação, a estratégia de suprimentos e outros dados necessários a cada caso. e) Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados E o CREA através da Resolução CONFEA 361, simplesmente confirma todos essa legislação para o setor privado.
13 DEFINIÇÃO DE MND Método Não Destrutivo Uma família de métodos, materiais e equipamentos Cuja utilização pode ser na construção de redes novas Na recuperação de redes existentes no sub-solo (substituição ou reabilitação), Com a menor ruptura possível da superfície, Com a menor influência no sistema viário (tráfego), Com pouca ou nenhuma influência no entorno da obra (comércio e serviços) e outras atividades Portando, somos super dependents da análise do que está no subsolo (tipo de solo e interferências) e das condições na superfície.
14 Todos os equipamentos e processos de MND visam a redução de abertura de valas. Equipamentos para limpeza de redes Equipamentos para mapeamento de redes no sub-solo (Georadar, Radiodetection) Câmeras robotizadas de inspeção de tubulações (CFTV) Equipamentos para revestimento com cura no local (Linning) Equipamentos de arrebentamento de tubulações (Pipebursting) Perfuratrizes unidirecionais (mole) Perfuratrizes direcionais (HDD) Máquinas de Micro-Túneis
15 Como o Planejamento influi no Resultado de Uma obra em MND O PARADIGMA DO PROJETO BASICO, EXECUTIVO, E PROJETO DO TRABALHO.
16 O ALFAIATE
17 PROVAÇÃO PLANEJAMENTO n n O ALFAIATE 3X1 A MOBILIZAÇÃO DE UM BATALHÃO MILITAR 80% x 20% (4 x 1) ou 95% x 5% (19 x 1)
18 A CONSTRUÇÃO POR MND É UNICA Métodos são especiais, os empreiteiros também, e porque não os materiais. Temos um número limitado de empresas no setor. Os protocolos não são claros ainda (uma industria nova 20 anos) Percepção de custos é falha (financeiro e social) Nem sempre o método funciona, e não há um método para todos os trabalhos. Culturalmente não utilizamos o projeto executivo para contratação de obras. (FONTE: PROFESSOR JASON S. LUEKE Ph.D, P.Eng Universidade Estadual do Arizona)
19 O QUE DEVERÍAMOS SABER ANTES DE COMEÇAR UM PROJETO DE REABILITAÇÃO EM MND? Quais métodos são utilizados no Saneamento? Perfuração Direcional Arrebentamento de Redes pelo mesmo caminhamento (Estático e Dinâmico) Revestimentos com massas e resinas Cravação de tubos (Dirigida ou não) Micro-túnel Perfuração Percussiva Unidirecional
20 PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO (FONTE PARA OS PROXIMOS SLIDES: Prof. Jason S. Lueke) INSTALAÇÃO NOVA DEFINIÇÃO DO PROJETO SONDAGENS, INSPEÇÃO LOCAL SELEÇÃO DO MÉTODO AVALIAÇÃO DO ALINHAMENTO ESPECIFICAÇÃO E PROJETO LICITAÇÃO E PRÉ- QUALIFICAÇÃO REABILITAÇÃO DEFINIÇÃO DO PROBLEMA INVESTIGAÇÃO DA TUBULAÇÃO SELEÇÃO DA METODOLOGIA ESPECIFICAÇÃO E PROJETO
21 SONDAGENS, INSPEÇÃO LOCAL SUPERFICIE EXIGÊNCIAS DE ESPAÇO ACESSO TOPOGRAFIA CONSTRUÇÕES INDICAÇÃO DE OUTRAS REDES MEIO AMBIENTE SUBSOLO REDES EXISTENTES CADASTRO GEOTECNIA EXISTENTE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
22 TODAS ESTAS ETAPAS CABEM E DEVEM SER PARTE DO PROJETO BÁSICO CADA ETAPA DEVERIA CONTER O PROJETO DO TRABALHO (TERMOS DE REFERÊNCIA)
23 O QUE É MAIS IMPORTANTE NUM PROJETO DE MND? Navegaremos por instrumentos e sempre no subsolo; O ambiente da escavação é difícil; As condições, até uma determinada profundidade são de formações provenientes de depósitos com variabilidades diversas; A insegurança desse ambiente é o ponto inicial de qualquer análise quando se projetam ou redes por MND.
24 PLANO DE VOO POR INSTRUMENTOS
25 RECURSOS
26 AGORA IMIGINEM UM FURO DIRECIONAL
27 Rua 24 de Maio, Centro de SP
28 RECOMENDAÇÃO CONTRAÇÃO DE UMA PROJETISTA ESPECIALIZADA EM MND pois ela conhece: As necessidades do cliente As limitações dos métodos Está em contato permanente com empreiteiras, e autoridades do setor Consegue definir um nível de risco conhecido e aceitável Consegue definir se tem que ser mesmo em MND Consegue definir a relação custo-benefício Entende dos custos sociais e ambientais Adequação às mudanças do cliente, e suas necessidades.
29 Portanto...como atender a 8666 ou a 391 num projeto de MND? Necessárias e Suficientes Nível de Precisão Adequada Estudos Técnicos Preliminares Viabilidade Técnica e Impacto Ambiental Métodos, Materiais e Equipamentos Custos Organização do Certame e da Obra
30 Associada a ISTT de Londres (International Society for Trenchless Technology) Convênio com Universidades: ASU Arizona State University, Lousiania University, University of Texas (Austin Cursos de certificação de operários, técnicos e graduados Material didático e coletânea técnica de trabalho acessível para download Congressos, Feiras e Seminários Viagens técnicas Visitas a obras no Brasil ABRATT Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva - MND
31 Colaboradores Prof. Dr. Sammuel Ariaratnam (ASU) Prof. Dr.Mohammad Najafi (UT) Prof. Dr. Ray Sterling Prof. Dr. Tarcisio Celestino (ITA CBT) Engº Fernando Jamal (USP S Carlos) Prof. Dr. Jorge Porsani (USP SP) Lauri Koskela (Stanford) Prof. Dr. Glenn Ballard (Bekerley) Prof. Dr. Fabio Kellerman Schmann (UFRS Pelotas) Jakson Siqueira (Petrobrás) Melina Almeida (Petrobrás) Deck Downey (ISTT) Engº Edson Peev (Herrenknecht) Engº José Roberto Danieletto (ABPE) Engª Paula Scardino (NR 33)
32 ASSOCIAÇÕES INTERNACIONAIS
33 27 Paises 30 Anos de Existência US$ 35 Bi / Ano
Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos Engenheiro Civil Paulo Roberto Vilela Dias, MSc Mestre em Engenharia Civil - uff Professor do Mestrado em Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense
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