Relatório de Gestão de Riscos e Capital. 2ºTri2014

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1 Relatório de Gestão de Riscos e Capital 2ºTri2014

2 Sumário A. Introdução...3 B. Escopo de Consolidação e Comparação dos Balanços...4 C. Governança Interna Estrutura de Governança de Comitês Estrutura Organizacional Políticas, Normas, Procedimentos e Manuais Fluxo Estruturado de Informações...9 D. Gerenciamento de capital Suficiência de Capital (visão Regulatória) Basileia III Capital Disponível (Patrimônio de Referência, Capital Nível I e Capital Principal) Ativos Ponderados pelo Risco Ativos Ponderados de Risco de Crédito (RWA CPAD ) Ativos Ponderados de Risco de Mercado (RWA MPAD ) Ativos Ponderados de Risco Operacional (RWA OPAD ) Análise da Suficiência de Capital (Visão Regulatória) Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital - ICAAP...16 E. Gerenciamento de Riscos Risco de Crédito Definição Princípios Básicos Estrutura de Gerenciamento de Riscos e Áreas Envolvidas Estrutura de Concessão de Crédito e Áreas Envolvidas Gestão do Risco de Crédito Exposição Total e Média no Trimestre Exposição por Países e Região Geográfica Exposição por Setor Econômico Concentração de Crédito Prazo a decorrer das operações Operações em Atraso Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa Mitigação de Risco de Crédito Risco de Crédito da Contraparte Gestão do Risco de Crédito da Contraparte Derivativos de Crédito Aquisição, venda e transferência de ativos financeiros Exposições Cedidas Exposições Adquiridas Securitização Risco de Mercado Definições Princípios Básicos Áreas Envolvidas Gestão do Risco de Mercado Segregação das Carteiras Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle

3 2.4.3 Metodologia de Mensuração de Risco Carteira Trading Carteira Banking Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação Comunicação de Extrapolação de Limites e Desenquadramento de Operações Perfil da Carteira de Instrumentos Derivativos Análises de Sensibilidade Risco de Liquidez Definição Princípios Básicos Governança e Comissões de Gestão e Controle Áreas Envolvidas Gestão do Risco de Liquidez Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação Comunicação de Extrapolação de Limites e Plano de Contingência Risco Operacional Definição Princípios Básicos Áreas Envolvidas Sistema de Mensuração e Processo de Comunicação Perdas Operacionais por Categoria de Risco Gerenciamento de Continuidade de Negócios Risco de Participações Societárias Outros Riscos Risco de Reputação Risco de Estratégia Risco Socioambiental Risco de Underwriting Risco de Modelos Apetite a Riscos...47 F. Anexos Composição do Patrimônio de Referência (PR) Anexo Principais Características dos Instrumentos do PR Anexo G. Glossário

4 A. Introdução Este documento apresenta informações referentes à gestão de riscos, à apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e à adequação do Patrimônio de Referência (PR) do Consolidado Financeiro Votorantim (denominado Banco, para fins deste relatório), em consonância com as exigências do Banco Central do Brasil ( BACEN ), por meio da Circular nº 3.678, de 31 de outubro de 2013, e em linha com o Pilar 3 das regras do Acordo de Basiléia II. Em linha com as Resoluções 3.380, 3.464, 3.721, e do CMN, o Banco dispõe de estruturas e políticas institucionais para o gerenciamento do risco operacional, risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e gestão de capital aprovados pelo Conselho de Administração e os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme detalhado nos capítulos específicos sobre cada um destes temas a serem apresentados no presente relatório. O Banco também declara que dispõe de política formal de divulgação de informações sobre a gestão de riscos e capital aprovada pelo Conselho de Administração, conforme disposto no Art. 12 da Resolução nº do CMN. Adicionalmente, conforme Circular nº do BACEN, as informações contidas neste relatório são de responsabilidade do Diretor indicado nos termos do art. 14 da Resolução nº O Banco Votorantim dispõe de portfólio de produtos e serviços, internamente classificados em Atacado e Varejo. O segmento de Atacado é voltado para empresas com faturamento anual acima de R$ 200 milhões, e busca posicionar-se como parceiro relevante dos clientes por meio de relacionamento ágil e de longo prazo, focando em soluções financeiras integradas ofertando produtos estruturados. No Varejo, o Banco é um dos líderes de mercado no financiamento ao consumo, com foco no negócio de veículos e posições em outros negócios complementares como cartões de crédito, corretagem de seguros e empréstimos consignados. A seguir é apresentado um resumo dos principais indicadores de suficiência de capital na Visão Regulatória para data-base junho de O Banco encerrou jun-14 com um Patrimônio de Referência (PR) de aproximadamente R$ 11 bilhões, apresentando aumento de R$ 283 milhões (+2,6%) em relação ao trimestre anterior. O total de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) encerou jun-14 com aproximadamente R$ 73 bilhões, 1,6% menor que o trimestre anterior, impactado principalmente pela redução em Risco de Crédito (RWA CPAD ). Análise da Suficiência de Capital na Visão Regulatória jun-14 Patrimônio de Referência (PR) (a) Capital Nível I (b) Capital Principal (c) Total de Ativos Ponderados por Risco (RWA) (d) Risco de Crédito (RWA CPAD ) Risco de Mercado (RWA MPAD ) Risco Operacional (RWA OPAD ) Capital Exigido (e) Margem do PR em relação ao Capital Exigido (a - e) RBAN (f) 158 Margem do PR em relação ao Capital Exigido c/ RBAN (a - e - f) O Índice de Basileia encerrou jun-14 em 15,1%, apresentando uma margem de capital de R$ 2,9 bilhões, calculada pela diferença entre o Patrimônio de Referência (PR) e o Capital Exigido. Em comparação ao trimestre anterior, houve um aumento de 62bps. Índices jun-14 IB - Índice de Basiléia (a / d) 15,1% IN1 - Índice de Capital Nível I (b / d) 9,9% ICP - Índice de Capital Principal (c / d) 9,9% As informações detalhadas sobre gestão de riscos e capital estão descritas ao longo deste relatório e as planilhas de apoio às tabelas, Anexo 1 e Anexo 2 disponíveis no site de Relações com Investidores em: 3

5 B. Escopo de Consolidação e Comparação dos Balanços A gestão de riscos e de capital é realizada para o consolidado financeiro seguindo as recomendações publicadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN). Neste contexto, a tabela abaixo apresenta as empresas integrantes do Consolidado Financeiro (conforme regulação definida pelo BACEN), o qual é utilizado na apuração do Índice de Basileia e do Consolidado de Publicação (divulgado pelas Demonstrações Financeiras), indicando o segmento de atuação, ativo total e patrimônio líquido de cada uma das empresas individualmente para a data-base junho de Empresa Segmento de Atuação Ativo Total Patrimônio Líquido Balanço Publicado Balanço Regulatório Banco Votorantim S/A. Banco Múltiplo BV Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento. Sociedade de crédito, financiamento e investimento BV Leasing Arrendamento Mercantil S/A. Sociedade de arrendamento mercantil Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA. Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA. Sociedade corretora de TVM Sociedade distribuidora de TVM Votorantim Bank Limited. Instituição financeira no exterior Banco Votorantim Securities Inc. Instituição financeira no exterior Votorantim Securities (UK) Limited. Instituição financeira no exterior A seguir apresenta-se o comparativo entre o Balanço Publicado e Balanço Regulatório (Consolidado Financeiro), cujo principal objetivo é destacar os elementos patrimoniais que compõe a apuração do Patrimônio de Referência (PR), conforme as regras estabelecidas pela Resolução nº do Conselho Monetário Nacional (CMN), sendo que o capítulo F divulga a composição do PR por meio de modelo padronizado disponibilizado pela Circular nº do BACEN. 4

6 Ativo Comparativo entre Balanço Publicado e Balanço Regulatório jun-14 Ativo Balanço Publicado 1. Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo (593) 1.1.Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez TVM e Derivativos Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil 581 (33) (614) 1.8. Outros créditos Créditos por Avais e Fianças Carteira de Câmbio Rendas a Receber Negociação e Intermediação de Valores Outros Créditos - Diversos Diversos Ref. Balanço Regulatório 1 Diferenças Justificativa Anexo 1 Reclassificação de algumas contas 2. Reclassificado para as Operações de Arrendamento Mercantil Crédito Tributário de Prejuízo Fiscal e Base Negativa d Crédito Tributário de Diferenças Temporárias (exceto PCLD) Crédito Tributário de Diferenças Temporárias de PCLD f Outros Créditos - PCLD (683) (689) (6) 1.9. Outros Valores e Bens Permanente Investimentos Participações em Controladas Outros Investimentos Imobilizado de Uso Imobilizado de Arrendamento Intangível Reclassificado para as Operações de Arrendamento Mercantil. Reclassificado para as Operações de Arrendamento Mercantil Ativos Intangíveis antes de out/ l Ativos Intangíveis após out/ h 2.5. Diferido Total Reclassificado para as Operações de Arrendamento Mercantil. 1 - Refere-se ao Consolidado Financeiro (Documento 4040 do Banco Central do Brasil). 2 - As contas reclassificadas para fins da publicação são: Imobilizado de Arrendamento Mercantil, Credores por Antecipação - VRG e Ajuste ao Valor Justo da Carteira de Arrendamento. g 5

7 Passivo Comparativo entre Balanço Publicado e Balanço Regulatório jun-14 Passivo Balanço Publicado 1. Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Obrigações por Empréstimos Obrigações por Repasses Derivativos Outras obrigações Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Carteira de Câmbio Sociais e Estatutárias Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias Fiscais e Previdenciárias Ref. Balanço Regulatório 1 Diferenças Justificativa Anexo Obrigações Fiscais Diferidas e Outras Obrigações - Negociação e Intermediação de Valores Outras Obrigações - Dívidas Subordinadas Instrumentos Elegíveis ao Nível II emitidos antes da Resolução k Outras Dívidas Subordinadas Instrumentos de dívidas elegíveis a capital j Outras Obrigações - Diversas Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio líquido Reclassificado para as Operações de Arrendamento Mercantil Participação Acionária de Não Controladores (Minoritários) i 3.2. Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal a 3.3. Reservas de lucros b, i 3.4. Outras receitas e outras reservas c Total Refere-se ao Consolidado Financeiro (Documento 4040 do Banco Central do Brasil). 2 - O valor desta conta é R$ 361,97, no entanto, é reportado como zero em função do arredondamento em R$ mil. 6

8 C. Governança Interna A estrutura de governança do Banco é composta por fóruns colegiados, formalmente organizados e com delegação de alçadas. Cada órgão de governança tem papel, escopo e composição definido em norma dedicada, que especifica as responsabilidades de gestão e de monitoramento e acompanhamento de riscos. 1. Estrutura de Governança de Comitês O Banco conta com comitês deliberativos e comissões técnicas de forma a garantir a adequada gestão do capital e a auto avaliação de seus riscos. Destacam-se o Comitê de ALM, Riscos e Capital (CARC) como o principal fórum de gerenciamento de riscos e capital e, em um nível superior, o Comitê Executivo (ComEx), que também realiza o acompanhamento do seu desempenho geral. Por fim, ainda dispõe de um Conselho de Administração (CA) de um Conselho Fiscal (CF) e de um Comitê de Auditoria (COAUD). A figura abaixo descreve a estrutura dos Comitês e Comissões de governança interna relacionados à gestão de riscos e capital. Comitê Executivo ALM, Riscos e Capital Controles Crédito Produtos Risco de Mercado Setoriais Risco de Crédito Seg. da informação Liquidez Tributário Negócios Comitês Comissões A estrutura de governança interna garante que todas as partes interessadas contribuam efetivamente no processo interno de gestão e mitigação de riscos e de avaliação da adequação de capital. Conforme detalhado abaixo, todos os órgãos têm uma atuação relevante na gestão dos riscos e do capital do Banco. Comitê Executivo ComEx Atribuições: definição da estratégia e acompanhamento do desempenho geral da instituição, do contexto do mercado e de todos os temas abordados nos comitês e comissões, devendo deliberar sobre questões que exigem a participação da alta administração ou arbitrar em caso de empate nos Comitês. Periodicidade: semanal. Reporte: Conselho de Administração do Banco Votorantim S.A.. Comitê de ALM, Riscos e Capital Atribuições: elaborar proposta do apetite de riscos (a ser ratificada pelo Conselho de Administração) e monitorar os indicadores de riscos relevantes, tanto financeiros quanto não financeiros; analisar e ratificar as propostas das comissões (Risco de Mercado, Risco de Crédito, Liquidez, Tributária, e de Negócios); avaliar e aprovar as operações que possam impactar no consumo ou base de capital; acompanhar o planejamento de capital para três anos; monitorar reservas de liquidez e caixa e encaminhar propostas ao Comitê Executivo e ao Conselho de Administração no que se refere a ações para gerenciamento e controle de riscos, bem como de gestão de capital. Periodicidade: quinzenal. Reporte: Comitê Executivo. Comissão de Risco de Mercado Atribuições: avaliação das exposições a riscos de mercado e acompanhamento de limites de exposição dos principais riscos de mercado da carteira trading. Periodicidade: mensal. Reporte: CARC. 7

9 Comissão de Risco de Crédito Atribuições: acompanhar e monitorar a carteira de crédito, os limites de exposição da carteira de risco de crédito, tanto de Atacado quanto de Varejo; acompanhamento do nível de provisionamento das operações de crédito frente à inadimplência; avaliação das metodologias de mensuração do risco de crédito, avaliação dos planos de contingência relacionados à gestão do risco de crédito e emissão de pareceres ao Comitê de ALM, Riscos e Capital e/ou ao ComEx, sobre novas estratégias e regras para operações e gestão da carteira de crédito; monitorar efetividade das ações de cobrança e recuperação de crédito e garantias; discutir estratégias para fomento da adimplência. Periodicidade: mensal. Reporte: CARC. Comissão de Liquidez Atribuições: avaliação a exposições a riscos de liquidez e dos cenários de estratégias de caixa; acompanhamento e revisão dos limites mínimos de caixa e monitoramento e atualização do plano de contingência de captação. Periodicidade: quinzenal. Reporte: CARC. Comissão Tributária Atribuições: avaliação de riscos fiscais que possam impactar o balanço das empresas do Conglomerado Financeiro e demonstração para aprovação dos Estudos Técnicos para realização dos Créditos Tributários para empresas Financeiras Resolução nº Periodicidade: mensal. Reporte: CARC. Comissões de Negócios Atribuições: avaliação do retorno das operações propostas pelas áreas comerciais e elaboração de oportunidades de operações adicionais para aumento de receita e maximização do retorno sobre o capital alocado. Periodicidade: semanal. Reporte: CARC. Comitê de Controles Atribuições: consolidação dos trabalhos das Comissões Setoriais de Riscos e Controles de cada Diretoria/Área; análise e validação de ações para a correção de fragilidades e aprimoramento do sistema de gerenciamento de riscos; acompanhamento dos riscos operacionais e do sistema de controles internos; monitoramento das ações de prevenção à lavagem de dinheiro e de prevenção às fraudes; tomada de decisão e acompanhamento sobre questões de segurança da informação e planos de continuidade do negócio. Periodicidade: quinzenal. Reporte: Comitê Executivo. Comissões Setoriais de Gestão de Riscos e Controles Atribuições: discutir, analisar e deliberar sobre os pontos relevantes de riscos, controles internos, compliance e auditoria interna de cada Diretoria/Área; realizar o acompanhamento das ações de correção e definir a forma de implantação dos pontos relevantes levantados; priorizar os projetos em função dos riscos e fragilidades identificados. Periodicidade: bimestral. Reporte: Comitê de Controles. Comissão de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios Atribuições: deliberar sobre estratégia de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios, avaliação de riscos versus planos de ação corporativo, acompanhando a implementação dos planos estabelecidos; monitorar incidentes e indicadores de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios; desenhar e acompanhar processos e procedimentos de gestão de crise; quantificar e mitigar os riscos relativos ao vazamento de informações e à descontinuidade dos negócios. Periodicidade: bimestral. Reporte: Comitê de Controles. Comitê de Crédito Atribuições: aprovação de limites e/ou operações de crédito encaminhadas pelas áreas comerciais, avaliação das negociações ou acordos para regularização de créditos problemáticos e baixa das restrições de crédito (temporárias ou definitivas) a pessoas, grupos e setores da economia; Periodicidade: semanal. Reporte: Comitê Executivo. Comitê de Produtos Atribuições: avaliação de oportunidades de novos produtos e/ou transações; aprovação para o desenvolvimento de novos produtos (avaliação do impacto em sistemas, operações, processos e controles); acompanhamento da implementação de novos produtos; acompanhamento da implementação de melhorias e da manutenção dos produtos existentes; validação da conformidade (compliance) dos novos produtos e das transações estruturadas. Periodicidade: semanal. Reporte: Comitê Executivo. 8

10 2. Estrutura Organizacional Para a execução das atividades de gestão de riscos e capital, o Banco conta com áreas dedicadas que são responsáveis pelos controles consolidados de riscos e do capital. Os principais processos referentes à gestão de risco e capital estão sob responsabilidade da Diretoria Executiva de Riscos, Diretoria Executiva de Controles Internos e Riscos Operacionais à Diretoria Executiva de Finanças e Relações com Investidores. A seguir, é apresentada a estrutura destas diretorias: Conselho de Administração Diretoria Executiva de Riscos Diretoria Executiva de Controles Internos e Riscos Operacionais Diretoria Executiva de Finanças e Relações com Investidores As atribuições das estruturas especializadas para o gerenciamento de riscos são detalhadas nos capítulos subsequentes, quando da apresentação da abordagem utilizada pelo Banco para gestão e controle de cada tipo de risco. 3. Políticas, Normas, Procedimentos e Manuais O processo de gerenciamento de riscos e capital conta com um conjunto de documentos que estabelece as principais diretrizes que devem ser observadas nas atividades de gerenciamento de riscos. O nível de detalhamento destes normativos está estruturado em função do objetivo de cada documento e organizado conforme a hierarquia apresentada a seguir: Políticas Corporativas: princípios e diretrizes fundamentais estabelecidas pelo nível máximo da hierarquia e aplicadas para toda a organização e que norteiam as demais normas, procedimentos e manuais de produtos e serviços; Normas: regras estabelecidas para definir as atividades e a forma como os procedimentos são organizados, aprofundando os aspectos abordados nas políticas corporativas; Procedimentos: regras operacionais estabelecidas para descrever as atividades e as etapas de sua execução, detalhando os aspectos abordados nas normas; e Manuais de Produtos, Serviços, Sistemas e de Modelagens de Cálculo: conjunto de documentos que compilam as principais características sobre a estruturação dos produtos, serviços, sistemas e metodologias de cálculos utilizados. Estes normativos estão publicados para consulta interna, no Portal Corporativo (intranet), e são revistos e atualizados com periodicidade mínima anual, ou quando há mudanças significativas nos objetivos e estratégias do negócio ou mudanças significativas no enfoque e na metodologia de gestão do risco. 4. Fluxo Estruturado de Informações A instituição tem como prática a comunicação de informações sobre riscos e capital por meio de reportes com periodicidades específicas aos envolvidos no processo e alta administração, o que reforça o monitoramento tempestivo das informações que subsidiam as decisões corporativas. 9

11 Gestores de Riscos e Unidades de Negócios Comissões Relatórios de Riscos e Capital Conselho de Administração Comitês O Banco adota uma abordagem integrada para gestão de riscos e capital, que tem por objetivo organizar o processo decisório e definir os mecanismos de controle dos níveis de risco aceitáveis e compatíveis com o volume de capital disponível, em linha com a estratégia de negócio adotada. A consolidação dos riscos abrange as exposições relevantes inerentes às linhas de negócio do Banco, agrupados principalmente nas seguintes categorias de riscos: de mercado, de liquidez, de crédito e operacional. Esta consolidação é feita por meio de processo estruturado que compreende o mapeamento, a apuração e a totalização dos valores em risco. Os níveis de exposição a riscos e disponibilidade de capital são monitorados por meio de uma estrutura de limites, que são incorporados nas atividades do Banco por meio de um processo organizado de gestão e de controle, que atribui responsabilidades funcionais às áreas envolvidas. O envolvimento da Alta Administração se dá no acompanhamento e na execução das ações necessárias à gestão dos riscos. D. Gerenciamento de capital Seguindo as regulamentações do BACEN e em consonância com as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, o Banco adota as diretrizes prudenciais de gestão de capital visando uma administração eficiente e sustentável de seus recursos e colaborando para a promoção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional. Em linha com a Resolução nº do Conselho Monetário Nacional (CMN) e a Circular nº do BACEN, o Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do capital, aprovado pelo Conselho de Administração, em consonância com o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), contemplando os seguintes itens: Identificação e avaliação dos riscos relevantes; Políticas e estratégias documentadas; Plano de capital para três anos, abrangendo metas e projeções de capital, principais fontes de captação e plano de contingência de capital; Testes de estresse e seus impactos no capital; Relatórios gerenciais para a Alta Administração (diretoria e Conselho de Administração); Avaliação de Suficiência de Capital na Visão Regulatório e Econômica; e Relatório Anual do Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP). 1. Suficiência de Capital (visão Regulatória) A gestão do capital na instituição é realizada com o objetivo de garantir a adequação aos limites regulatórios e o estabelecimento de uma base sólida de capital que viabilize o desenvolvimento dos negócios e operações de acordo com o plano estratégico do Banco. Visando à avaliação da suficiência de capital para fazer frente aos riscos associados e ao cumprimento dos limites operacionais regulatórios, o banco elabora anualmente um plano de capital considerando projeções de crescimento da carteira de empréstimos e demais operações e ativos. Mensalmente após a apuração do Patrimônio de Referência (PR) e do Capital Exigido, são divulgados relatórios gerenciais de acompanhamento do capital alocado para riscos e os índices de capitais (Basileia, Nível I e Principal) para as áreas envolvidas. 10

12 1.1 Basileia III As novas regras de requerimento de capital de Basileia III passaram a vigorar no Brasil em outubro de 2013, e estabelecem as novas definições e os novos requerimentos mínimos de capital, assim como definem quais empresas deverão compor o Balanço Consolidado Prudencial a ser utilizado para apuração da base de capital e do capital exigido. O cronograma abaixo, definido pelo BACEN, apresenta a adequação necessária para implementação, no Brasil, dos requisitos definidos em Basileia III: Cronograma de Implementação de Basileia III Capital Principal 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% Capital Nível I 5,5% 5,5% 6% 6% 6% 6% 6% Capital Total (PR) 11% 11% 11% 9,875% 9,25% 8,625% 8% Adicional de Capital Limite Inferior ,625% 1,25% 1,875% 2,5% Limite Superior ,25% 2,5% 3,75% 5% Capital Principal com Adicional (Limite Inferior) 4,5% 4,5% 4,5% 5,125% 5,75% 6,375% 7% Capital Principal com Adicional (Limite Superior) 4,5% 4,5% 4,5% 5,75% 7% 8,25% 9,5% Capital Nível I com Adicional (Limite Inferior) 5,5% 5,5% 6% 6,625% 7,25% 7,875% 8,5% Capital Nível I com Adicional (Limite Superior) 5,5% 5,5% 6% 7,25% 8,5% 9,75% 11% Capital Total com Adicional (Limite Inferior) 11% 11% 11% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% Capital Total com Adicional (Limite Superior) 11% 11% 11% 11,125% 11,75% 12,375% 13% Deduções dos Ajustes Prudenciais - 20% 40% 60% 80% 100% 100% Nas próximas seções será apresentada a composição do Patrimônio de Referência (PR) e a composição dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), sob a ótica do Balanço Consolidado 1, e os indicadores de capital. 1.2 Capital Disponível (Patrimônio de Referência, Capital Nível I e Capital Principal) O Capital Disponível, classificado como Patrimônio de Referência (PR), Capital Nível I e Capital Principal é o patrimônio utilizado como base para verificação do cumprimento dos limites operacionais das instituições financeiras. O Patrimônio de Referência (PR) é obtido pela soma do Capital Nível 2 e Capital Nível 1, sendo este último obtido pela soma do Capital Principal e Capital Complementar, conforme definidos na Resolução nº e nº do CMN. O Capital Principal é composto pelo Patrimônio Líquido e deduções específicas. O Banco encerrou jun-14 com um Patrimônio de Referência de aproximadamente R$ 11 bilhões, apresentando aumento de R$ 283 milhões (+2,6%) em relação ao PR de mar-14, sendo que 65,7 % do valor do PR é composto por Capital de Nível I. O Capital Nível I (que por não ter Capital Complementar, representa o mesmo valor do Capital Principal) encerrou jun-14 em R$ 7,3 bilhões, apresentando aumento de R$ 227 milhões (+3,2%) em relação ao trimestre anterior. Apresentamos a baixo o detalhamento da composição do patrimônio de referência do Banco: 1 Para a data-base jun-14, o Balanço Prudencial ainda não está vigente. Assim, para a apuração do Patrimônio de Referência (PR) e das parcelas dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), foi utilizado o Balanço Consolidado, denominado CADOC (Documento 4040 do BACEN). 11

13 Composição do Patrimônio de Referência (PR) jun-14 mar-14 jun-13 Trimestre Variação Ano Patrimônio Líquido Consolidado ,4% 6,4% Deduções do Capital Principal (330) (310) - 6,6% N/A Capital Principal ,2% N/A Instrumentos elegíveis para compor o Capital Complementar N/A N/A Deduções do Capital Complementar N/A N/A Capital Complementar N/A N/A Ajustes do Nível I N/A -100,0% Nível I (Capital Principal+Capital Complementar) ,2% -1,9% Instrumentos elegíveis para compor Nível II ,5% -17,7% Deduções do Nível II (911) N/A -100,0% Ajustes do Nível II (307) N/A -100,0% Nível II ,5% 11,9% Patrimônio de Referência (Nível I+Nível II) ,6% 2,4% 1-Refere-se à soma do ajuste ao valor de mercado com excesso de crédito tributário em relação ao PR de Nível I. 2- Refere-se apo excesso de Ações Preferenciais emitidas com cláusula de Resgate com prazo original de vencimento inferior a 10 anos e Instrumentos de Dívidas Subordinadas. 3-Refere-se ao ajuste ao valor de mercado. Informações adicionais sobre os instrumentos que compõe o PR estão disponíveis no capítulo F (Anexo 1 e Anexo 2) do presente relatório. 1.3 Ativos Ponderados pelo Risco O RWA, conforme definido pela Resolução nº do CMN, é composto pela soma dos ativos ponderados pelo risco referentes aos riscos de crédito, mercado e operacional: Risco de Crédito Risco de Mercado RWA = RWA CPAD + RWA CAM + RWA JUR + RWA COM + RWA ACS + Risco Operacional RWA OPAD Sendo que: RWA CPAD: é parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada; RWA CAM: parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial (Circular nº do Bacen); RWA JUR: parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições sujeitas à variação de taxas de juros classificadas na carteira de negociação (Circulares nº 3.634, 3.635, e do Bacen); RWA COM : parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições sujeitas à variação dos preços de mercadorias commodities (Circular nº do Bacen); RWA ACS : parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições sujeitas à variação do preço de ações classificadas na carteira de negociação (Circular nº do Bacen); RWA OPAD : parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada (Circular nº do Bacen). 12

14 O Capital Exigido é obtido a partir das parcelas dos Ativos Ponderados pelo Risco, sendo apurado da seguinte maneira: Capital Exigido = Fator F x RWA Onde Fator F é igual: Até 31/12/ /01/ /01/ /12/ /01/ % 9,875% 9,25% 8,625% 8% A evolução da composição do RWA é apresentada de forma consolidada por meio da tabela abaixo: Composição dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) jun-14 mar-14 jun-13 Trimestre Variação Ano Total de Ativos Ponderados por Risco (RWA) ,6% -5,8% Risco de Crédito (RWACPAD) ,8% -8,2% Risco de Mercado (RWAMPAD) ,6% -7,7% Risco Operacional (RWAOPAD) N/A 62,3% A seguir, é apresentada em detalhes a composição do RWA pelos Riscos de Crédito, Mercado e Operacional Ativos Ponderados de Risco de Crédito (RWA CPAD ) A instituição utiliza a Abordagem Padronizada, definida pela Circular nº do BACEN, para cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital (RWA CPAD ). O valor apurado para o RWA CPAD é reportado mensalmente para a Alta Administração, juntamente com o quadro do Índice de Basileia. Composição do RWA CPAD por FPR jun-14 mar-14 jun-13 Trimestre Variação Ano Risco de Crédito (RWA CPAD ) ,8% -8,2% FPR de 2% ,6% N/A FPR de 20% ,7% -50,5% FPR de 50% ,4% -7,4% FPR de 75% ,5% -26,1% FPR de 85% ,5% N/A FPR de 100% ,3% -17,7% FPR de 150% ,8% -42,2% FPR de 250% ,5% N/A FPR de 300% ,0% 22,1% FPR de 1250% ,8% N/A FPR de -100% 1 (423) (548) (37) -22,8% 1032,5% FPR de -300% 1 (1.240) (1.376) - -9,9% N/A Sem Fator de Ponderação de Risco Especificado ,4% N/A 1 - Refere-se ao RWA dos ativos deduzidos da apuração do Capital Principal, conforme resolução vigente. 13

15 1.3.2 Ativos Ponderados de Risco de Mercado (RWA MPAD ) O Banco utiliza a abordagem padronizada para o cálculo da parcela dos ativos ponderados de risco (RWA), relativa ao cálculo de capital requerido para risco de mercado (RWA MPAD ). Conforme definido pela Resolução nº do CMN, a parcela RWA MPAD consiste no somatório dos seguintes componentes: RWA CAM, RWA JURS, RWA COM e RWA ACS. A tabela abaixo apresenta os valores dos ativos ponderados de risco de mercado (RWA MPAD ): Composição do RWA MPAD jun-14 mar-14 jun-13 Trimestre Variação Ano Risco de Mercado (RWA MPAD ) ,6% -7,7% RWA CAM ,5% N/A RWA JURS ,3% -12,3% RWA JUR [1] ,7% -83,6% RWA JUR [2] ,4% 46,6% RWA JUR [3] ,5% 29,2% RWA JUR [4] N/A N/A RWA COM ,0% -89,0% RWA ACS ,5% -45,6% A tabela a seguir apresenta o valor operações sujeitas à variação taxas de juros das operações não classificadas na carteira de negociação (RBAN): Valor do PR disponível para cobertura da RBAN 1 jun-14 mar-14 jun-13 Trimestre Variação Ano RBAN ,9% -52,6% 1 - Operação não classificada na carteira de negociação. Conforme definido pela Resolução nº do CMN: RWA CAM : Operações sujeitas às exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial; RWA JURS : Operações sujeitas à variação de taxas de juros, sendo: RWA JUR [1] : Variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real; RWA JUR [2] : Variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras; RWA JUR [3] : Variação de taxas dos cupons de índices de preços; RWA JUR [4] : Variação de taxas dos cupons de taxas de juros. RWA COM : Operações sujeitas à variação dos preços de mercadorias (commodities); RWA ACS : Operações sujeitas à variação do preço de ações; R BAN : Operações sujeitas à variação taxas de juros das operações não classificadas na carteira de negociação. 14

16 1.3.3 Ativos Ponderados de Risco Operacional (RWA OPAD ) O Banco utiliza a Abordagem Padronizada Alternativa (ASA) definida pela Circular nº do BACEN para cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA), relativa ao cálculo de capital requerido para risco operacional (RWA OPAD ). A tabela a seguir apresenta a abertura dos ativos ponderados de risco operacional: Composição do RWA OPAD jun-14 mar-14 jun-13 Trimestre Variação Ano Risco Operacional (RWA OPAD ) N/A 62,3% 1 - Parcela de Risco Operacional para as empresas financeiras Análise da Suficiência de Capital (Visão Regulatória) A análise da suficiência de capital na visão regulatória tem como objetivo avaliar o atendimento do Índice de Basileia apurado de acordo com a regulação vigente, definida pelo Banco Central do Brasil. Esta avaliação verifica se a instituição possui capital disponível (PR) suficiente para cobrir o capital exigido para os riscos de Pilar I, além da exigência adicional para cobertura do risco de taxa de juros da carteira de não-negociação (RBAN) conforme Circular nº do Bacen. Análise da Suficiência de Capital na Visão Regulatória jun-14 mar-14 jun-13 Trimestre Variação Patrimônio de Referência (PR) (a) ,6% 2,4% Capital Nível I (b) ,2% -1,9% Capital Principal (c) ,2% N/A Total de Ativos Ponderados por Risco (RWA) (d) ,6% -5,8% Risco de Crédito (RWA CPAD ) ,8% -8,2% Risco de Mercado (RWA MPAD ) ,6% -7,7% Risco Operacional (RWA OPAD ) ,0% 62,3% Capital Exigido (e) ,6% -5,8% Margem do PR em relação ao Capital Exigido (a - e) ,9% 33,7% RBAN (f) ,9% -52,6% Margem do PR em relação ao Capital Exigido c/ RBAN (a - e - f) Ano ,5% 48,7% A Instituição encerrou jun-14 com um Índice de Basiléia em 15,1%, com uma margem de capital, calculada pela diferença entre o PR e o Capital Exigido, de aproximadamente R$ 2,9 bilhões (incluindo RBAN). O índice de Capital Nível I atingiu 9,9%, o que representa acréscimo de 46 bps em relação ao trimestre anterior e 442 bps acima do limite regulamentar (5,5%). Índices jun-14 mar-14 jun-13 Trimestre Variação Ano IB - Índice de Basiléia (a / d) 15,1% 14,5% 13,9% 62 bps 122 bps IN1 - Índice de Capital Nível I (b / d) 9,9% 9,5% - 46 bps - ICP - Índice de Capital Principal (c / d) 9,9% 9,5% - 46 bps - 15

17 , 5% 13, 5% 11, 5% 9,5 % 7,5 % 5,5 % 3,5 % 1,5 % -0,5% Abaixo a evolução do Índice de Basileia e Capital de Nível I sob a ótica regulatória entre jun-13 a jun-14: 13,9% 13,9% 14,5% 14,5% 15,1% Limite Regulatório de Capital Nível I 11% jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 Patrimônio de Referência (PR) Capital Exigido Margem Índice de Basileia 9,2% 9,5% 9,9% 5,5% dez-13 mar-14 jun-14 Índice de Capital Nível I * Limite Regulatório (*) Para o período analisado Capital de Nível I igual ao Capital Principal 2. Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital - ICAAP De acordo com a Resolução nº e Circular nº 3.547, a instituição realiza o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP) e seu respectivo relatório disponibilizado ao Bacen anualmente, abrangendo o plano de capital, teste de estresse, plano de contingência de capital e gestão e avaliação da necessidade de capital frente aos riscos relevantes a que a instituição está exposta, entre outros temas. Conforme o relatório ICAAP da data-base 31 de dezembro de 2013, o Banco considera estar em níveis adequados de capitalização, uma vez que tanto o capital regulatório atual, quanto às projeções de capital alinhadas às estratégias para os próximos três anos, estão aderentes aos limites regulatórios e limites internos. 16

18 E. Gerenciamento de Riscos O gerenciamento de riscos na instituição é realizado para os riscos considerados relevantes para a Alta Administração (Riscos Materiais), os quais são tratados e monitorados por meio de processos específicos. A identificação dos riscos materiais é realizada de maneira recorrente (no mínimo anualmente ou quando é identificada alteração relevante), a partir de metodologia interna específica e com a participação da área de riscos nos comitês relacionados à gestão dos negócios, tais como o Comitê Executivo e Comitê de Produtos. 1. Risco de Crédito O objetivo da gestão do risco de crédito é apoiar a Alta Administração no processo decisório, definindo estratégias e políticas, estabelecendo limites operacionais, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito em níveis considerados aceitáveis pela administração do Banco. 1.1 Definição O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados. 1.2 Princípios Básicos Em linha com a Resolução nº do CMN, O Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do risco de crédito aprovadas pelo Conselho de Administração e os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue: Manuais e documentos contendo a estrutura organizacional, produtos relevantes, políticas corporativas, normas e procedimentos contendo fluxos e regras relacionados aos processos de governança, negócios e suporte de crédito; Ambiente tecnológico englobando o ciclo de crédito com abrangência desde a admissão do risco, seu acompanhamento e monitoramento, até a reestruturação quando aplicável; Processo de validação cobrindo os riscos envolvidos em sistemas, acurácia dos modelos para cálculo e qualidade dos dados processados, bem como, a abrangência dos documentos; Estrutura de comitês e alçadas de aprovação de crédito; Critérios e procedimentos de seleção de clientes e prevenção à lavagem de dinheiro; Normas de análise, concessão e gestão de crédito; Procedimentos de análise, aprovação e liberação de novos produtos com risco de crédito; Classificação da carteira em níveis de risco, ponderando o rating dos clientes, as garantias envolvidas, prazos e atrasos das operações; Classificação e análise de risco país; Acompanhamento de concentrações geográficas, setoriais e de grupos econômicos, bem como, monitoramento dos limites internos e regulatórios definidos dentro das políticas e normas; Gestão de limites e risco de crédito de contraparte de instrumentos derivativos financeiros; Avaliação do risco em operações de venda ou transferência de ativos; Procedimentos formalizados contemplando o fluxo de recuperação de créditos; Estabelecimento de limites para a realização de operações sujeitas ao risco de crédito, tanto em nível individual quanto em nível agregado - grupo com interesse econômico comum - e de tomadores ou contrapartes com características semelhantes; Controle de garantias e instrumentos de mitigação de risco de crédito; Monitoramento da carteira ativa de crédito por meio de indicadores com o objetivo de minimizar o risco de perdas; Realização de testes de estresse, mensurando o efeito combinado de movimentos adversos em indicadores macroeconômicos, estimando impactos financeiros afetando a inadimplência, provisões e consequentemente, o capital disponível e exigido; 17

19 Emissão de relatórios gerenciais periódicos para a Alta Administração, com indicadores do desempenho do gerenciamento do risco em decorrência das políticas e estratégias adotadas; e Procedimentos documentados de exceções à política. Adicionalmente, as atividades de gerenciamento de risco de crédito são realizadas por unidades específicas de controle, fortalecendo a atuação das mesmas com independências em relação às suas unidades de negociação. 1.3 Estrutura de Gerenciamento de Riscos e Áreas Envolvidas As funções de gerenciamento de risco de crédito compreendem um conjunto de atividades estratégicas, táticas e operacionais que permeiam toda a cadeia de negócio, desde o desenvolvimento de produtos, a concessão de limites, gestão da carteira, informações gerenciais, cobrança e recuperação de crédito, bem como o acompanhamento da efetividade dos processos e controles utilizados. As funções de gerenciamento de risco de crédito são desempenhadas por unidades formalmente constituídas, com equipes tecnicamente capacitadas, sob gestão segregada, e com atribuições claramente definidas. Políticas de Risco de Crédito Gerencia as políticas e estratégias para a gestão do risco de crédito do Atacado e do Varejo, sendo responsável por identificar, medir, controlar e mitigar a exposição do risco de crédito, por meio da avaliação das características do tomador, da operação, do mercado, das perspectivas macroeconômicas e do monitoramento da concentração setorial. A área também é responsável pela definição de limites operacionais, em nível individual ou agregado, controlando e acompanhando as exceções às regras vigentes. No que tange o risco de crédito, a área também participa da definição de novas modalidades de produtos, avaliando os indicadores necessários à sua implantação. MIS, Modelagem e Infraestrutura de Crédito e Risco Responsável pela gestão dos sistemas de crédito, interface com os bureaux externos, consolidação de relatórios de mensuração e controle das exposições da carteira do atacado e do varejo em nível agregado (visão de portfólio) e pelo desenvolvimento de modelos estatísticos, tais como Credit Score, Behaviour Score, Collection Score, e classificação de empresas privadas e órgãos públicos, em linha com as exigências do novo acordo de Basileia. Cobrança e Recuperação Gerencia as equipes de Recuperação de Crédito Varejo, Recuperação de Crédito Atacado e Planejamento e MIS, cujas principais atribuições estão detalhadas abaixo: Recuperação de Crédito Atacado: responsável pela gestão e controle dos créditos em atraso, apoiando a área comercial nas renegociações, realizando cobranças amigáveis e acompanhamento ativo, em conjunto com a área jurídica, dos processos judiciais, atuando como interlocutor e coordenador entre as áreas envolvidas, além de analisar e apresentar as propostas de renegociação ao fórum competente. Recuperação de Crédito Varejo: responsável pela cobrança administrativa, contenciosa de todos os produtos: veículos, consignado, cartões, crédito pessoal e Crédito Direto ao Consumidor (CDC). Também é responsável pela guarda e venda de garantias retomadas. Planejamento e MIS: responsável pela conceituação, especificação e acompanhamento de projetos de cobrança, geração e acompanhamento de relatórios e indicadores de cobrança e definição de políticas. Controle de Risco de Derivativos Realiza o monitoramento diário do portfólio de derivativos mantidos com clientes. Risco Socioambiental Responsável por avaliar os aspectos socioambientais com os quais o cliente esteja envolvido, tais como: Gestão de Resíduos, Atendimento a Legislação, Condições de Trabalho e Uso dos Recursos Naturais, estabelecendo o seu nível de risco socioambiental e emitir parecer socioambiental para subsidiar a área de Concessão de Crédito no processo decisório de crédito. Risco Integrado e Capital Responsável pela coordenação (processual e metodológica) do Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), apetite de riscos, teste de estresse e do Comitê de ALM, Riscos e Capital (CARC), e da apuração e análise do capital regulatório e econômico de risco de crédito, bem como, dos índices de capitais (Basileia, Nível I e Principal). 18

20 Validação de Modelos Responsável pela avaliação independente dos riscos associados ao processo de desenvolvimento de modelos, acompanhamento dos planos de ação elaborados para mitigação de riscos identificados na validação de modelos e monitoramento do desempenho de modelos. 1.4 Estrutura de Concessão de Crédito e Áreas Envolvidas Crédito BV Empresas e Crédito CIB (Corporate & Investment Banking) Responsável pelo processo de análise e aprovação de crédito do segmento BV Empresas e CIB, participa do comitê de crédito do BV Empresas e CIB e dos comitês decisórios da área, acompanha a estratégia de negócio com base nos cenários de mercado e políticas internas de crédito e orienta os gerentes comerciais em relação às melhores práticas de crédito, visando o crescimento sustentável e alinhamento com os objetivos estratégicos da organização. Crédito Varejo Responsável pela análise individual, quando for necessário por políticas, das solicitações de crédito produzidas por intermédio das estruturas comerciais corporativas do segmento Varejo, assegurando que as mesmas sejam tratadas com aderência às normas e procedimentos e aos respectivos níveis de alçada de cada operação, bem como pelo controle da exposição de risco da carteira. 1.5 Gestão do Risco de Crédito A instituição realiza a gestão do risco de crédito por intermédio da adoção de governança, instrumentos e ferramentas que permitem a identificação, avaliação e mensuração, acompanhamento e reporte do risco incorrido em suas atividades nas principais etapas do risco de crédito, sendo elas a concessão de crédito, monitoramento de crédito e recuperação de crédito. Concessão de Crédito O processo de concessão de crédito do segmento de Atacado é pautado por avaliações detalhadas dos clientes proponentes, quer seja na admissão de prospectivos, ou na renovação de limites de crédito para clientes existentes. No processo de análise de crédito, a instituição conta com sistemas integrados que gerenciam todo o fluxo de análise, desde a propositura de limites, processo de atualização do conhecimento detalhado do cliente (Know Your Cliente KYC, verificação de documentação e pesquisas à bureaus de crédito), submissão às alçadas de crédito e implantação das deliberações dos comitês correspondentes. A avaliação da proposta de operação de crédito é feita com base em fatores quantitativos e qualitativos das empresas, ponderando informações societárias e de gestão do cliente, aspectos de mercado e posicionamento competitivo, setor econômico de atuação, acesso a crédito e situação econômica-financeira, entre outros. Já no segmento de Varejo, as propostas de crédito tramitam por sistema automatizado e parametrizado, suportado por modelo de score, que propiciam maior agilidade e confiabilidade na tomada de decisão sobre a concessão do crédito, que são destinados a indivíduos que demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade. Para casos onde o modelo de score não decide automaticamente, a mesa de crédito realiza uma verificação mais detalhada de todos os aspectos que envolvem o contrato, com intuito de aprovar ou negar a proposta de crédito. Monitoramento de crédito No Atacado, após a aprovação do limite e/ou operação de crédito ao cliente, estes passam a ser acompanhados por meio do monitoramento recorrente da carteira, identificando sinais de alerta que demonstrem, com propriedade, antecedência e de forma tempestiva, a deterioração de crédito em níveis individual e agregado. No Varejo, a instituição realiza o monitoramento do risco de crédito por meio de indicadores de desempenho e relatórios gerenciais da carteira de crédito. Recuperação de Crédito A área de recuperação de crédito trabalha em conjunto com a área de monitoramento a partir do primeiro dia de atraso observado em operações de crédito. Diversas estratégias são utilizadas para maximizar oportunidades de cobrança. 19

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