EAD x EA: discutindo a relação

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2 Contribuições da Educação a Distância para a Educação Ambiental: utilização da rede sociotécnica na análise das concepções de meio ambiente e saúde no Polo de Nova Friburgo-RJ. Fátima Kzam Damaceno de Lacerda, DTPB/IQ/UERJ, CEDERJ, fatima_kzam@yahoo.com.br Fátima Teresa Braga Branquinho, Faculdade de Educação/UERJ, fatima.branquinho@uol.com.br Código do trabalho: F30 Introdução Esta pesquisa buscou analisar mudanças nas visões dos alunos dos cursos de Graduação em Pedagogia para as séries iniciais e Licenciatura em Ciências Biológicas, oferecidos na modalidade semipresencial no Polo de Educação a Distância de Nova Friburgo/RJ, no que diz respeito às suas concepções de meio ambiente e saúde, com reflexos em suas vidas particulares e nos seus fazeres pedagógicos na área de educação em ciências. Ela partiu do pressuposto que a capacitação de professores, através da sua formação continuada em nível de graduação, implica necessariamente numa mudança de paradigmas quanto à questão ambiental. Acreditamos que este estudo possa trazer informações acerca do processo educacional na área ambiental que contribuam para os campos da Educação Ambiental (EA) e da Educação a Distância (EAD). Como parte da política de interiorização da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o Polo de Educação a Distância de Nova Friburgo vem funcionando, desde agosto de 2003, através da participação da UERJ no Consórcio CEDERJ (Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro). O CEDERJ é um consórcio das universidades públicas sediadas no Estado do Rio de Janeiro, idealizado pela secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, com o objetivo de ampliar o acesso ao ensino superior público através, dentre outras ações, do oferecimento de cursos de graduação a distância, especialmente na área de formação docente. Para discutir a inter-relação entre a Educação, a Educação Ambiental e a Educação a Distância, utilizamos os pressupostos da antropologia das ciências e das técnicas, a partir das ideias de Bruno Latour (Latour, 1994, 2001, 2004). Consideramos que o conceito de rede sociotécnica, tal qual proposto pelo autor, nos permite dar um passo além de outros suportes teóricos que também apontam para a indissociabilidade entre o ser humano e a natureza, pois considera que os objetos são híbridos, quase-sujeitos, quase-objetos, e que compartilham conosco da composição do coletivo. Esta assunção nos permite vivenciar uma educação mais democrática, uma vez que dá voz a quem não tem: os objetos técnico-científicos que nos fabricam, ao mesmo tempo em que são fabricados por nós. Embora exista ampla literatura acerca da EAD, das experiências universitárias em EAD e, também, sobre discussões críticas referentes à legislação de EAD no Brasil, cabe assinalar que ainda não há dados sobre as contribuições dos cursos de graduação na modalidade semipresencial sob o enfoque da construção social do meio ambiente, o que torna especial a contribuição dada por esta pesquisa. Face à magnitude dos esforços das universidades públicas na ampliação das ações de 1

3 interiorização de ensino, pesquisa e extensão, e na projeção positiva de seu êxito, torna-se urgente a produção de conhecimentos que possam orientar as práticas e futuras propostas pedagógicas. O presente estudo pretende superar, portanto, aquela deficiência oferecendo uma contribuição original à pesquisa nesta área. A fim de analisar as modificações de concepções dos estudantes do Polo EAD de Nova Friburgo utilizamos a abordagem etnográfica, uma vez que esta permite explorar o que não é notado, aquilo que parece tão natural, trivial e familiar, que não é examinado pelos participantes, nem problematizado. Esta escolha foi fundamental para que pudéssemos pesquisar o nosso próprio laboratório, ressaltando que no contexto da antropologia das ciências e das técnicas a etnografia praticada é a antropologia de objetos: objetos que agenciam outros atuantes, na qual é descrito o movimento particular protagonizado por estes objetos, híbridos de naturezas-culturas. Cabe salientar ainda que a Educação Ambiental (EA) tem sido vista como uma importante contribuição para a formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente e aptos a decidir e atuar em seu meio sócioambiental, comprometendo-se com o bem-estar de cada um e da sociedade como um todo (os coletivos). É, portanto, inegável a sua relevância, principalmente se pensarmos na indissociabilidade entre o fazer educativo e a EA. Diante da urgência e da complexidade destas temáticas, a universidade, mais do que nunca, precisa produzir conhecimento que seja disponibilizado para um público amplo, de modo a alimentar a reflexão sobre as novas experiências vividas cotidianamente e que se modificam muito rapidamente. Uma dessas mudanças diz respeito às novas tecnologias de informação e, dentro desta perspectiva, insere-se a educação à distância (EAD). Esta pressupõe procedimentos metodológicos próprios de ensino e aprendizagem. Nesta proposta é de suma importância o uso do computador e da internet: desta forma o conhecimento é disponibilizado para alunos das mais diversas regiões do país, redimensionando de modo decisivo as atividades da universidade. Será que, neste caso específico da educação à distância, objetos são objetos e sujeitos são sujeitos? Embora a questão pareça pertinente, o que nos levou a pensar: por que é tão difícil alterar essa classificação? Afinal, temos imensa bagagem sobre essas noções reunida durante décadas por epistemólogos, filósofos, historiadores e sociólogos da ciência que, exaustivamente, vêm discutindo a natureza de cada um dos dois, os tipos de relação que mantêm entre si e a natureza dessa relação. [ ] Tal bagagem tem nos ajudado a compreender processos de produção de conhecimento, de aprendizagem, de comportamento, de socialização, de aquisição de autonomia, relações de trabalho e de poder, vida política, economia e direito. (Branquinho e Santos, 2007, p. 110). Por outro lado, a dualidade instaurada por essas categorias não está correspondendo à introdução das novas tecnologias referidas acima. Assim, a opção pelo conceito de rede sociotécnica neste trabalho decorreu da necessidade de duvidar do fato de que tal dualidade é indispensável à compreensão de qualquer realidade. Como Branquinho e Santos (2007) dizem: a separação entre quem conhece e aquilo que é conhecido foi institucionalizada na modernidade - com a ciência e seus laboratórios - e, com ela, as sociedades que se tornaram capazes de proceder a essa separação sentiram-se superiores às demais... De lá para cá, não foram poucas as manchetes de jornais e revistas que ao mesmo tempo que atribuíram poderes divinos aos cientistas demandavam uma nova ética. (Branquinho e Santos, 2007, p.110). 2

4 Neste sentido, o que se observa é que tal separação perdura até os dias de hoje fundamentando o modo de fazer pesquisa e construir conhecimento da maior parte dos pesquisadores em todo o mundo. E o que educadores em ciência têm a ver com este contexto? Para educar em ciência, visando ampliar a compreensão sobre as suas implicações para o coletivo e ajudar a todos a conviverem em paz com objetos técnicos e científicos é preciso dar um passo que ainda não foi dado: reconhecer que tais objetos são, assim e em parte, sujeitos, já que imprimem ao coletivo diferentes tipos de mudanças em seu cotidiano, em seu comportamento e em suas demandas. (Branquinho, 2004, p.2). O que dizer dos computadores? Não poderiam ser entendidos enquanto objetos fabricados em oficinas, mas ao mesmo tempo objetos considerados híbridos, quase-sujeitos, por terem a capacidade de alterar a sociedade de que passam a fazer parte? Afinal, por que não considerar a hipótese segundo a qual esses objetos nãohumanos interagem conosco e co-participam conosco na fabricação da sociedade, ocupando lugar numa rede denominada sociotécnica? (Branquinho, 2004, p.2). Mas que noção é essa e que contribuição pode dar às pesquisas que se preocupam em fazer dialogar diferentes aspectos da realidade estudada? Segundo Branquinho e Santos (2007), a educação em ciência ainda não se apropriou do espaço pedagógico dessa discussão sobre as redes sociotécnicas constituídas de híbridos de natureza e cultura, quase-sujeitos, quase-objetos. Para a antropologia das ciências e das técnicas, o que está em jogo é a possibilidade de pensar em conjunto os conhecimentos exatos e o exercício do poder apoiando-se, por exemplo, na noção de rede que é considerada mais flexível que a noção de sistema, mais histórica que a de estrutura, mais empírica que a de complexidade. (Latour, 1994, p. 9). Desta maneira, a antropologia das ciências e das técnicas tem uma contribuição a dar às pesquisas no campo da educação em geral e à educação em ciência, ambiente e saúde, em particular, por contribuir no sentido de ampliar o entendimento da relação da sociedade com os objetos técnicos e científicos que invadem o cotidiano. (Branquinho, 2004; Branquinho e Santos, 2007). Ao mesmo tempo, refletir sobre essa contribuição parece ser uma tarefa estratégica, desde que os educadores em ciência tenham como objetivo educar para a democracia. Ora, a democracia não deveria começar exatamente por reconhecermos o lugar e o papel social dos objetos científicos? Se, por um lado, isso alteraria nossa concepção de ciência, por outro, é possível rever esta concepção sem colocar em jogo as fabulosas conquistas e o poder que ela confere a partir da concepção que se tem dela hoje. (Branquinho e Santos, 2007). No âmbito da pesquisa realizada considera-se que a capacidade de agir pode ser, portanto, uma prerrogativa não só do sujeito que conhece, mas também do objeto conhecido. Tal escolha epistemológica permite iniciar um movimento inverso no sentido de superar a noção da hierarquia entre os saberes (e entre as sociedades), e representa uma forte motivação para o trabalho que aqui nos propomos. A sala de aula (presencial ou virtual) é considerada no estudo aqui apresentado como um laboratório que pode ser observado através do ponto de vista proposto por Latour. EAD x EA: discutindo a relação Ao realizar uma extensa revisão teórica sobre a EA e a EAD, discutimos a crise da racionalidade e o papel da educação na ampliação da consciência ambiental, e 3

5 chegamos a conclusão, em consonância com Latour, de que a separação entre sujeito-objeto, natureza-sociedade, razão e emoção, na realidade, nunca existiu (Lacerda, 2012). Neste sentido, ao nos remeter à visão de educação que decorre da concepção latouriana de mundo - a concepção de ciência que advém da antropologia da ciência que, sem dúvida, pode contribuir para uma revisão da prática docente - propomos uma linha pedagógica para o agenciamento da EA nos cursos de formação de professores: a abordagem em que a ciência não é entendida como única verdade, ao contrário, é reconhecida como um saber que não está separado de valores e que ele interfere e muda a realidade, não sendo portanto, um critério para a distinção entre as sociedades. Tal abordagem considera que a ciência constrói objetos híbridos de natureza e cultura como qualquer outro modo de conhecer e, desta forma, valoriza o saber do outro como um saber de mesma natureza que o produzido pelos cientistas. Esta escolha propicia um diálogo entre os saber científico e o popular e contribui para uma Educação com outra base epistemológica, como bem aponta Branquinho (2005): O conhecimento científico é instrumento de exercício de poder das classes dominantes dentro e fora da sala de aula. A democratização do conhecimento científico sobre a Natureza pode contribuir para o processo de inclusão social desde que o professor integre os saberes popular e científico sobre a Natureza e a saúde em suas aulas. Essa integração contribui para o diálogo entre os dois sistemas de conhecimento por considerar que ambos produzem objetos de mesma natureza: híbridos de Natureza e cultura, que alteram as sociedades no seio das quais foram criadas. (BRANQUINHO, 2005, p. 74). A não separação entre natureza e cultura advinda desta concepção de ciência, e de educação em ciência, suprime a distância entre sujeito e objeto. Nesta visão, o diálogo entre o saber científico e o popular supera a ideia de que a contextualização do ensino no processo ensino-aprendizagem irá valorizar o conhecimento do aluno para então levá-lo ao conhecimento científico. Ao invés disso, o processo ensinoaprendizagem estará centrado na construção dos objetos híbridos pertencentes ao contexto das redes sociotécnicas que os produzem. No que se refere ao trabalho de campo, a fim de atingir o objetivo proposto, utilizamos pesquisa qualitativa, numa abordagem antropológica do tipo etnográfica. Com relação ao procedimento para coleta de dados, optou-se por realizar observação participante, análise documental (estudo da legislação, dados de informações acadêmicas, material impresso, fichas dos alunos, avaliação institucional, etc.), conversas e entrevistas semi-estruturadas como ferramentas de acompanhamento do processo de formação de educadores, com enfoque nas suas concepções de meio ambiente e saúde, bem como no que se refere ao grau de familiaridade dos estudantes com os atuantes não humanos envolvidos na rede de EAD, no período de maio de 2007 a março de As cenas que compõem esta pesquisa encontram-se minuciosamente descritas em Lacerda (2012). A Figura 1 sintetiza as categorias de meio ambiente (afastamento e religação) e saúde (bem individual e aspecto social) reveladas nas conversas e entrevistas coletadas no trabalho de campo. Nesta figura, a Ciência aparece no centro, num movimento de expansão (indicados pelas setas). Esta expansão poderá ocorrer tão mais para a esquerda quanto mais a concepção que se tenha de ciência se aproximar do acordo modernista, ou seja, configurando-se como um sistema de explicações verdadeiras sobre a realidade. Nesta vertente, a ciência aparece como detentora do conhecimento sobre a saúde e o meio ambiente, cabendo a ela a resolução sobre os 4

6 problemas que afligem o mundo, mantendo assim a distinção entre a natureza e a sociedade. A antropologia das ciências e das técnicas preconiza que a ciência seja considerada como uma das formas de compreensão da realidade. Nesta ótica, não só a ciência experimenta um movimento de expansão para a direita, como também a sociedade se expande em direção à ela, rumo à composição dos híbridos naturezasculturas. Vale ressaltar que estas categorias não se apresentam purificadas. À elas estão associadas outras, evidenciadas no material empírico, como aumento do senso crítico, maior sensibilidade com relação aos outros, melhora na auto-estima, crescimento pessoal e profissional, mudanças de hábitos, amadurecimento pessoal, valorização da vida, mudanças de atitudes individuais, crença no papel da tecnologia, numa verdadeira rede de categorias, na qual é impossível separar o conteúdo do contexto. Figura 1 Síntese das categorias Meio Ambiente e Saúde (Lacerda, 2012, p. 161). Desta forma, podemos dizer que a EAD carrega consigo muitas facetas, é permeada de potencialidades positivas e negativas que poderão ser amplificadas de acordo com sua utilização. A realidade na qual está inserida a EAD é múltipla, não pode ser analisada e compreendida de forma linear. Esta pode ser utilizada com um caráter de reprodução, dominação, submissão ou de abertura ao novo, de transformação, emancipação. Entendemos que a EAD não é a única maneira de expandir e democratizar a educação em ciências e, em especial, a EA, principalmente para as camadas mais pobres da população brasileira, mas é uma das formas para que esta expansão aconteça. Não podemos esquecer que, para uma parcela significativa da população trabalhadora do país, esta se configura na única forma possível de continuar estudando ou se qualificando profissionalmente, o que foi evidenciado no trabalho de campo. Diante do levantamento teórico realizado e à luz do material empírico coletado é que propomos, na Figura 2, o formato de espiral para representar a rede 5

7 sociotécnica da EAD no que se refere aos cursos de formação de professores, segundo o modelo do CEDERJ, alvo principal do nosso estudo. Figura 2 : Rede sociotécnica de um laboratório de EAD Modelo CEDERJ (Lacerda, 2012, p. 197). Nesta espiral os híbridos estão todos interligados entre si e nenhum possui lugar de destaque. Aqui, o conhecimento prévio dos estudantes, o material impresso, os CD, a internet são elementos de uma mesma rede na qual tradição e modernidade sobrepõe-se, confundindo-se com o cotidiano. (Branquinho, 2005, p. 69). Branquinho (2005) explica que: A representação do conceito de rede com a forma de uma espiral decorre da noção segundo a qual a construção e a existência desses objetos [híbridos] incorpora e agencia um número de elementos relacionados à tecnologia, ao laboratório, ao modo como os cientistas trabalham e trocam informações, ao comportamento das pessoas na sociedade. (BRANQUINHO, 2005, p. 69). Desta forma, o fio da espiral liga os vários elementos que compõem um laboratório de educação a distância, como material impresso, o computador, os CDs atuantes não humanos aos atuantes humanos: quanto mais atores e mais tecnologia são incorporados à mobilização do objeto híbrido, tanto mais na borda da espiral este componente estará. (Branquinho, 2005). Estão misturados na mesma rede os estudantes da EAD, os alunos destes alunos, a câmara de vereadores, o telefone, o material impresso, os funcionários do Ministério da Educação e das lan houses, o ambiente virtual de aprendizagem (AVA), os professores das universidades, os tutores, os polos de apoio presenciais, todos envolvidos nas controvérsias suscitadas pelos vínculos dos circuitos que enredam os aliados, os inimigos, os interesses, a política, o público... todos agitados no interior dos coletivos. 6

8 Com a ajuda do aporte teórico dos estudos científicos tentamos evitar o processo de purificação que separa as duas culturas nos permitindo conviver em paz com as contaminações provenientes da subjetividade, da política e da paixão que tanto temem as ciências, e com as contaminações da ciência, da tecnologia e da objetividade que tanto temem os estudiosos das ciências sociais e ainda, convidamos os leigos e os objetos (quase-humanos) para partilharem conosco da elaboração dessa tarefa. Utilizando as palavras de Latour, consideramos que quanto mais ligada uma ciência estiver com o resto do coletivo, melhor será, mais precisa, mais verificável, mais sólida e também quanto mais não-humanos partilharem a existência com os humanos, mais humano será o coletivo. (Latour, 2001, p.32). Considerações finais Utilizando como suporte teórico metodológico a noção de objeto híbrido que participa de redes sociotécnicas, apropriada da antropologia das ciências e das técnicas, é possível analisar o papel da educação na modificação dos graves problemas ambientais vivenciados na atualidade sob o prisma da não modernidade. Este enfoque nos permite identificar as tentativas de purificação realizadas ao se classificar e separar as diferentes correntes da Educação ambiental e mesmo ao propor revoluções epistemológicas que possam religar o ser humano à natureza, sem considerar que as práticas de mediação estão o tempo todo acontecendo. A partir do material empírico coletado no trabalho de campo, foi possível evidenciar a indissociabilidade entre atividade cognitiva e fatores sociais, ou seja, o emaranhamento entre a construção de conceitos e o contexto no qual se dá tal construção. No que se refere à metodologia utilizada no trabalho, a etnografia de objetos se mostrou como um caminho exitoso para se mergulhar no universo de um laboratório de educação a distância, uma vez que aponta para os laços produzidos entre nós e os objetos científicos que fazem parte do cotidiano. O objeto estudado, quase-sujeito o laboratório de educação a distância inter relaciona ao mesmo tempo, afetividade, conflitos, negociações e interesses. Ao mergulhar nas diferentes facetas da EAD, podemos afirmar que a rede de Educação a Distância brasileira reúne elementos de todo os tempos, ou seja, utiliza de forma integrada o material impresso, os computadores, a internet, o rádio, a televisão, vídeo e teleconferências, apresentando-se, portanto, como um híbrido de naturezasculturas no qual se misturam estes atuantes não humanos e interesses econômicos, organismos internacionais de financiamento, o ministério da educação, professores, tutores, alunos. Verificou-se ainda que a EAD contribui para a elaboração e efetivação de projetos de EA. Desta forma, consideramos que olhar para a Educação Ambiental e a Educação a Distância a partir do conceito de rede sociotécnica pode contribuir para mudar a história da constituição desses campos e o seu futuro como campo político de produção de verdades sobre a realidade. Referências Branquinho, F.T.B. (2004). Contribuição da antropologia da ciência a educação em ciência, ambiente e saúde. In: Sociedade, Democracia e Educação: Qual Universidade? 27 a Reunião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Petrópolis: Vozes, v. único, p , nov. 7

9 Branquinho, F.T.B. (2005). Ciências e vivências: desafio para a sala de aula. In: Branquinho, F.T.B.; Reis, M.A.S.; Ferreira, M.C. Ciências Naturais na Educação 2, v. 1, p Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ. Branquinho, F.T.B. and Santos, J.S. (2007). Antropologia da Ciência, Educação Ambiental e Agenda 21 local. In: Educação e Realidade, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, v. 32, n. 1, p , jan./jun. Lacerda, F.K.D. (2012). Contribuições da Educação a distância para a Educação Ambiental: utilização da rede sociotécnica na análise das concepções de meio ambiente e saúde no Polo de Nova Friburgo. 292 f. Tese (Doutorado em Ciências) PPGMA, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Latour, B. (1994). Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Editora 34. Latour, B. (2001). A esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. Bauru, SP: EDUSC. Latour, B. (2004). Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru, SP: EDUSC. 8

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