Federação Internacional das Sociedades Nacionais Cruz Vermelha e Crescente Vermelho

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1 Federação Internacional das Sociedades Nacionais Cruz Vermelha e Crescente Vermelho Política da Migração Em 2007, a 16ª Assembleia Geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho solicitou ao Conselho de Administração que estabelecesse um grupo de referência na migração que lidere e oriente, e desenvolva uma Política da Federação sobre Migração. O Conselho de Delegados congratulou-se com esta decisão e sublinhou a importância de todo o Movimento nas consequências humanitárias da Migração. A 30 ª Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho também veio sublinhar as preocupações humanitárias geradas pela migração internacional. A declaração Juntos pela Humanidade, elaborada sobre esta questão, reconhece o papel das Sociedades Nacionais na prestação de assistência humanitária aos migrantes vulneráveis, independentemente do seu estatuto jurídico. A presente Política da Migração expande o seu âmbito e substitui a Política da Federação sobre os refugiados e outros deslocados. Baseia-se e complementa as Resoluções do Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho que se relacionam com a acção a favor dos refugiados e deslocados. A fim de capturar toda a extensão das preocupações humanitárias, a política é deliberadamente ampla. Portanto, embora reconhecendo os direitos específicos das diferentes categorias de direito internacional, aborda as necessidades e vulnerabilidades, entre outros, dos trabalhadores migrantes, migrantes sem estatuto, migrantes em situação irregular, bem como dos refugiados e requerentes de asilo. As Sociedades Nacionais e a Federação Internacional têm a responsabilidade de garantir que seus programas e actividades são realizados em conformidade com esta Política; que todos os funcionários e voluntários estão cientes da sua lógica e do seu conteúdo, e que todos os parceiros governamentais, inter- 1

2 governamentais e não governamentais relevantes são devidamente informados sobre isso. A Política da Migração foi endossada pela 17ª Assembleia Geral da Federação Internacional e das Sociedades Cruz Vermelha e Crescente Vermelho em Nairobi, no Quénia em Novembro de Introdução Ao comprometer-se na área da migração, as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho têm a finalidade individualmente e com a Federação Internacional e o CICV de defender as preocupações humanitárias dos migrantes em situação de vulnerabilidade ao longo do seu percurso. Devem esforçar-se para oferecer assistência e protecção aos migrantes, defender os seus direitos e dignidade, capacitá-los na procura de oportunidades e soluções sustentáveis, bem como promover a inclusão social e a interacção entre os migrantes e as comunidades de acolhimento. Trabalhar com e para os migrantes vulneráveis é uma das tradições de longa data do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Está enraizada nos seus Princípios Fundamentais e no seu carácter universal, bem como em sua base de voluntariado e ligação à comunidade. No entanto, os padrões e as questões associadas à migração transformam-se ao longo do tempo. Devemos, portanto, continuamente analisar as nossas metodologias de trabalho com e para os migrantes, garantindo que a nossa acção permanece forte, coerente e consciente das questões transversais. A nossa Política de Migração é uma política de vida: irá ser revista e, se necessário, reavaliada, à medida que avaliamos a sua implementação. Muitos migrantes conseguem estabelecer-se em suas novas comunidades, mas outros aqueles que são o centro da nossa atenção enfrentam dificuldades. Muitos podem perder os laços com as suas famílias e 2

3 comunidades. Fora de seus sistemas tradicionais de apoio, muitas vezes são incapazes de aceder à Saúde e aos Serviços Sociais, de forma a que se respeite as suas necessidades básicas e a sua dignidade. Os migrantes podem estar sujeitos a Tráfico Humano, Sexual ou Exploração Laboral. Podem ser privados de sua liberdade e detidos, como parte do processo de migração. Alguns ficam mesmo em risco de serem perseguidos se voltarem aos seus Países de origem. Os migrantes frequentemente confrontam-se com barreiras culturais e de linguagem, discriminação e exclusão ou até mesmo violência. Mulheres e crianças especialmente menores não acompanhados ou separadas, pessoas traumatizadas, pessoas com deficiência física e mental e pessoas idosas são as mais particularmente vulneráveis. A abordagem do Movimento às migrações é estritamente Humanitária e com base no reconhecimento da individualidade de cada migrante e das suas aspirações. Concentra-se nas suas necessidades, vulnerabilidades e potencialidades, independentemente do seu estatuto jurídico, tipo ou categoria. A fim de compreender toda a extensão das preocupações humanitárias ligadas às migrações, a nossa descrição de migrantes é deliberadamente ampla: os migrantes são pessoas que deixam ou fogem da sua residência habitual para ir para novos lugares geralmente fora de fronteiras procurar oportunidades ou perspectivas melhores e mais seguras. A migração pode ser voluntária ou involuntária, mas na maioria das vezes, envolve uma combinação de escolhas e restrições. Assim, esta política inclui, entre outros, trabalhadores migrantes, migrantes sem estatuto, e os migrantes irregulares. Compreende também os refugiados e requerentes de asilo, não obstante o facto de que estes constituem uma categoria especial no contexto da Lei Internacional. A migração dentro de um País pode levar a situações semelhantes à migração de âmbito internacional, especialmente se os migrantes forem sujeitos a discriminação. Para tais situações, a política do Movimento integra muitas recomendações que poderão ser úteis. Em outros contextos, a migração dentro 3

4 de um país é parte da mobilidade do trabalho, por exemplo. Neste caso, o apoio a migrantes enquadrar-se-á sob a acção humanitária de carácter geral. Em contextos onde a migração é um assunto importante no âmbito da Política Interna, pode haver uma pressão considerável sobre as Sociedades Nacionais para colaborar com parceiros governamentais e não governamentais que têm objectivos políticos ao invés de humanitários. A melhor forma para as Sociedades Nacionais evitarem ou resistirem a essa pressão é demonstrar que o seu trabalho é baseado numa compreensão independente dos interesses e necessidades dos migrantes e enraizado nos Princípios Fundamentais do Movimento. Princípios Cada Sociedade Nacional, bem com a Federação Internacional deve levar em conta e adoptar a seguinte abordagem sobre a Migração: 1. Concentrar-se nas necessidades e vulnerabilidades dos Migrantes O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e o do Crescente Vermelho esforça-se para adoptar uma abordagem integrada e imparcial, combinando a acção imediata para migrantes com necessidades de carácter urgente com a promoção de capacitação e assistência a longo prazo. Portanto, é importante que as Sociedades Nacionais estejam autorizadas a trabalhar com e para todos os migrantes, sem discriminação e independentemente do seu estatuto jurídico. 2. Incluir os migrantes na programação humanitária As Sociedades Nacionais podem optar por diferentes abordagens na assistência e protecção aos migrantes. Algumas baseiam o foco da sua abordagem nos migrantes através de programas ou projectos especiais e direccionados; outros incluem migrantes na sua acção humanitária em geral, abordando as necessidades e vulnerabilidades da população, em sua diversidade. Ambas as abordagens exigem esforços sustentados pelas 4

5 Sociedades Nacionais, que garantam a imparcialidade e não discriminação, atendendo, também, às necessidades humanitárias das comunidades de acolhimento. 3. Apoiar as aspirações dos migrantes Os migrantes têm direito a reclamar por esperança e por oportunidades que permitem atingir o seu potencial. São, também, um importante factor social, económico e cultural. As suas competências, experiências e capacidade para lutar, podem ser uma valiosa contribuição para as comunidades de acolhimento. As Sociedades Nacionais deverão considerar os interesses e aspirações dos migrantes e apoiar a sua inclusão social e a sua integração. 4. Reconhecer os direitos dos migrantes As Sociedades Nacionais devem oferecer protecção e assistência aos migrantes, independentemente do seu estatuto jurídico. No entanto, o nível a que os migrantes condeguem aceder aos seus direitos torna-se um factor importante na avaliação da sua vulnerabilidade. As Sociedades Nacionais devem trabalhar com os migrantes para garantir que seus direitos sejam respeitados incluindo o direito à determinação do seu estatuto jurídico as Sociedades Nacionais também deverão promover a sua inclusão social e o sucesso na concretização das suas aspirações. 5. Vincular a assistência, a protecção e a defesa humanitária para migrantes A assistência aos migrantes anda de mãos dadas com os esforços para protegê-los contra o abuso, a exploração e a negação dos seus direitos. Ao fazer esses esforços, as Sociedades Nacionais respeitarão o interesse dos próprios migrantes e o imperativo de não lhes fazer nenhum mal. Para habilitar os migrantes a superar pressões e abusos, as Sociedades Nacionais podem prestar aconselhamento jurídico, encaminhá-los para outras organizações ou entidades relevantes e competentes, ou comprometendo-se de forma discreta ou pública em acções de defesa humanitária. 5

6 6. Construir parcerias para os migrantes Os desafios humanitários da migração chegam através das fronteiras, regiões e culturas. Há uma responsabilidade geral do Movimento no apoio mútuo, capacitação e coordenação. A cooperação regional entre as Sociedades Nacionais é igualmente essencial. Trabalhar com parceiros externos na migração é uma abordagem comum no Movimento e indispensável. 7. Trabalhar ao longo das rotas migratórias O Movimento está numa posição única para ajudar a colmatar as lacunas de assistência e protecção aos migrantes. As Sociedades Nacionais estabelecidas em Países ao longo das rotas migratórias irão trabalhar juntas para optimizar a sua acção humanitária, incluindo o restabelecimento de laços familiares. Isso requer uma atenção especial às situações e condições a que os migrantes são especialmente sensíveis a riscos, durante a jornada. As Sociedades Nacionais podem sensibilizar potenciais migrantes sobre os riscos de migração, mas não devem incentivar, prevenir ou dissuadir a migração. 8. Auxiliar os migrantes no retorno O retorno ao Páis de origem não é o desfecho necessário ou a solução para a migração. Os Migrantes podem preferir ficar onde estão, por um período prolongado ou permanente. Ao assegurar o aconselhamento e informar os migrantes sobre as suas opções, as Sociedades Nacionais não podem nem devem decidir qual é a melhor solução e devem sempre manter a sua imparcialidade, neutralidade e independência. Quando os migrantes regressam ao País de origem enfrentam desafios particulares; de forma a apoiar e protegê-los, as Sociedades Nacionais dos Países de destino e origem devem cooperar. 9. Responder à deslocação de populações Conflitos armados e violência, catástrofes naturais ou provocadas pelo Homem, mas também regimes de desenvolvimento ou de mudança podem forçar as 6

7 populações a deixar as suas casas, levando a uma acelerada e colectiva, e até mesmo maciça deslocação. As populações deslocadas podem procurar assistência e protecção no seu próprio País, ou podem encontrar refúgio nas fronteiras internacionais. A deslocação de povos e a migração de indivíduos e grupos são distintos mas, muitas vezes, inter-relacionando-se; onde estão inter-relacionados, as Sociedades Nacionais terão de se esforçar para uma acção coordenada que assista tanto os deslocados como os migrantes. 10. Aliviar as pressões migratórias nas comunidades de origem As pressões migratórias nas comunidades de origem podem estar relacionadas com a crise social e económica; podem estar relacionadas com a degradação ambiental, bem como com riscos naturais ou artificiais; também, podem ser devido a perseguições, conflitos armados e violência. Ao prestar apoio na preparação para desastres e na capacidade de recuperação a nível comunitário, as Sociedades Nacionais contribuem para aliviar as pressões que podem induzir as pessoas a migrar contra sua própria vontade e desejo. 7

8 Guia de entendimento da Política dos Migrantes 1. Concentrar-se nas necessidades e vulnerabilidades dos Migrantes 1.1. O foco inicial deve estar sempre nos migrantes cuja sobrevivência, dignidade, ou saúde física e mental esteja em perigo imediato. Igualmente importantes são os esforços para reduzir a vulnerabilidade dos migrantes, protege-los de abusos, exploração e negação dos seus direitos, assim como capacitá-los para a procura de oportunidades e soluções sustentáveis. As Sociedades Nacionais devem esforçar-se para dirigir as suas respostas imediatas para as necessidades dos migrantes através de programas que promovam a redução das suas vulnerabilidades, bem como protegê-los e capacitá-los O grau a que os migrantes têm acesso a assistência, aos serviços e a apoio jurídico são um critério chave na avaliação da sua vulnerabilidade. Aqueles com acesso limitado são especialmente susceptíveis a ficar em risco. As Sociedades Nacionais devem empreender esforços sustentados, de forma a assegurar que os migrantes tenham acesso a assistência humanitária, a serviços essenciais, e a apoio jurídico. Deverão esforçar-se para obter o acesso eficaz e incondicional a todos os migrantes, independentemente do seu estatuto legal Os migrantes frequentemente, enfrentam dificuldade em obter permissão para se deslocarem através dos países, ou permanecerem e trabalharem no exterior. Muitos tentam passar as fronteiras ilegalmente, ou escondem-se das autoridades quando não conseguem legalizar o seu estatuto. Ao mesmo tempo, os Governos estão a criar cada vez mais políticas para terminar com a migração irregular. Esta forma de agir é uma prerrogativa dos Governos que agem de acordo com os padrões internacionais aceites. Entretanto, tais políticas tendem a aumentar a vulnerabilidade dos migrantes irregulares, ao terem dificuldade em obter a assistência básica e serviços essenciais. 8

9 As Sociedades Nacionais deverão ter em consideração as necessidades e as vulnerabilidades dos migrantes irregulares. Tanto quanto possível, deverão iniciar um processo de resposta às suas necessidades, com auxílio directo, ou por referenciação, ou através da diplomacia humanitára A idade e o género dos migrantes têm uma influência na sua susceptibilidade aos riscos, assim como outros factores, tais como o seu estado de saúde, as incapacidades, a origem nacional ou étnica, e a sua cultura. As Sociedades Nacionais deverão prestar atenção especial à idade, ao género, e a outros factores de diversidade que aumentam a vulnerabillidade dos migrantes As Sociedades Nacionais recolhem dados de migrantes, pela finalidade da avaliação, do planeamento e da resposta humanitária. Contudo, outros poderão ter interesse em utilizar os dados para finalidades que contrariam os Princípios Humanitários, tais como políticas de discriminação. As Sociedades Nacionais deverão reconhecer que outros poderão empregar mal a informação que recolhem sobre os migrantes. Dentro do enquadramento da Lei Nacional, deverão assegurar-se de que a informação permanece apenas no domínio humanitário. 2. Incluir os migrantes na programação humanitária 2.1. As Sociedades Nacionais poderão escolher os programas e projectos que mais se ajustem às necessidades e vulnerabilidades dos migrantes. A programação deve ser sustentada nas vulnerabilidades e na capacidade de avaliação usando abordagens participativas. Se as Sociedades Nacionais desenvolverem programas assim, é crucial que assegurem a transparência e evitem criar barreiras entre migrantes e população geral. 9

10 Ao desenvolver projectos com um foco especial nos migrantes, as Sociedades Nacionais devem integrar esta programação dentro de sua estratégia geral, de forma a criar uma resposta humanitária e não discriminatória Alternativamente, as Sociedades Nacionais podem escolher incluir migrantes em sua acção humanitária geral. Neste caso, podem sentir a pressão para valorizar o trabalho nas comunidades locais, e correr o risco de negligenciar a situação específica dos migrantes. Em situações de crise ou em emergência, outras partes envolvidas poderão impedir que os migrantes recebam auxílio. As Sociedades Nacionais devem tomar medidas, à priori, que assegurem que os migrantes estejam incluídos na acção humanitária geral através de uma abordagem cuidadosa da diversidade, especialmente em situações de crise e de emergência. 3. Apoiar as aspirações dos migrantes 3.1. As comunidades de acolhimento poderão beneficiar dos valores não materiais que a migração traz, tais como as competências dos migrantes, experiência e resiliência, assim como a diversidade cultural. Além disso, muitos países dependem dos migrantes como parte de sua força de trabalho. Por sua vez, os países de origem podem beneficiar das remessas transferidas pelos migrantes. Ainda assim, apesar destes benefícios da migração, os migrantes enfrentam frequentemente a suspeita, ou mesmo a hostilidade e a xenofobia. Ao sublinhar os benefícios que os migrantes trazem para as comunidades de acolhimento e países de origem, as Sociedades Nacionais podem ajudar a ultrapassar as barreiras da exclusão e da discriminação e reduzir o potenciais tensões na comunidade. 10

11 3.2. As autoridades públicas, outras instituições, e o público geral podem ter assumpções sobre os migrantes que diferem do que eles mesmos vêem como os seus interesses, necessidades e potencialidades. Igualmente, os migrantes podem ter percepções erradas ou enganos a respeito das leis, dos costumes e das condições do seu país de acolhimento. As Sociedades Nacionais deverão reduzir estas diferenças, promovendo a participação dos migrantes nas decisões que têm impacto nas suas vidas. Na medida do possível, as Sociedades Nacionais devem envolver migrantes em processos participativos dentro das comunidades de acolhimento. Isto ajudará a assegurar uma resposta a suas necessidades e aspirações que seja mutuamente aceitável e benéfica As barreiras linguísticas e culturais podem impedir que os migrantes apresentem as suas próprias necessidades, interesses e aspirações de forma eficaz. Poderão, também, entender mal o papel do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho no país de acolhimento, e não confiar na sua equipa de colaboradores. Ao adoptar políticas para assegurar a diversidade das suas equipas de colaboradores e voluntários, as Sociedades Nacionais poderão ultrapassar essas barreiras e apoiar a inclusão social. Na medida do possível, as Sociedades Nacionais devem integrar membros das comunidades migrantes nas suas equipas. 4. Reconhecer os direitos dos migrantes 4.1. Os pressupostos legais são um elemento essencial para determinar a vulnerabilidade dos migrantes, e para assegurar o acesso adequado destes a assistência e serviços. Além disso, os pressupostos legais são importantes quando desenhamos estratégias para capacitar os migrantes e apoiá-los no estabelecimento de perspectivas realístas e positivas para os próprios. 11

12 As Socieddade Nacionais devem desenvolver uma total compreensão dos direitos dos migrantes que se apresentem como um elemento chave para responder às vulnerabilidades dos migrantes, bem como para a sua capacitação Não existem migrantes sem direitos. A legislação nacional é uma fonte destes direitos, mas suporta-se no enquadramento das leis internacionais: (a) Lei Internacional dos Direitos Humanos, que define os direitos de todos os Seres Humanos; (b) Lei Humanitária Internacional, que protege, entre outros, civis em situação de conflito armado, incluindo migrantes; (c) Lei Internacional dos Refugiados, que estabelece os direitos específicos dos requerentes de asilo e refugiados como uma categoria legal distinta. Todas as três Leis incluem ou reconhecem o princípio do não-refoulement, que proíbe a expulsão ou a remoção de pessoas dos países onde existem razões para acreditar que serão sujeitas a perseguição, tortura ou a outras formas de tratamento cruel, desumano ou degradante, ou à deprivação arbitrária da vida. No trabalho com e para os migrantes, as Sociedades Nacionais respeitarão as Leis Nacionais e Internacionais relevantes. Têm também um papel na promoção dos direitos dos migrantes e em sensibilizar parceiros, contrapartes e o público para o princípio de que nenhum migrante não tem direitos, não obstante o seu estato legal Os Estados têm o direito de regular a migração através da sua legislação doméstica, nomeadamente pelas políticas e práticas administrativas. Ao mesmo tempo, é-lhes exigido respeitar, proteger, e cumprir os direitos dos migrantes. Esta obrigação inclui medidas de protecção do acesso ao sistema de asilo, assim como acções de combate às práticas discriminatórias e de exploração, tais como a exclusão de migrantes dos serviços e da assistência que respondem às suas necessidades básicas. Pode, também, ser da preocupação dos governos cujos cidadãos migrantes no exterior, ou os diásporas, sejam discriminados ou explorados. 12

13 Se necessário e apropriado, as Sociedades Nacionais devem lembrar ou convidar autoridades públicas para agirem contra a discriminação e a exploração dos migrantes. 5. Vincular a assistência, a protecção e a defesa humanitária para migrantes 5.1. A protecção é uma preocupação transversal. Quando as Sociedades Nacionais se deparam com situações onde os migrantes estão em risco, há uma escala de medidas que pode contribuir para a sua protecção. Estas incluem o auxílio direto, o aconselhamento legal, a referenciação às organizações relevantes, e formas diferentes de diplomacia humanitária. A fim de identificar as medidas adequadas, é importante para as Sociedades Nacionais compreender e analisar os vários factores de risco. Nos seus esforços para proteger os migrantes, as Sociedades Nacionais devem escolher aquelas medidas que sejam mais susceptíveis de se concretizarem. Devem assegurar-se de que estas medidas não causam nenhum dano e maximizam os benefícios dos migrantes Há circunstâncias que expõem os migrantes a graves riscos para a sua integridade e bem estar físico. Acontece quando são sujeitos ao refoulement, à exploração sexual e de trabalho, e ao tráfico humano. Pode também acontecer quando os migrantes estão nas mãos de traficantes. As Sociedades Nacionais que encontrem tais situações podem requer uma orientação e um apoio especial da Federação Internacional ou do Comité Internacional que lhes ajudará a desenvolver as suas potencialidade para prestar assistência. A Federação Internacional e o Comité devem providenciar linhas orientadoras e prestar aconselhamento às Sociedades Nacionais que estejam a trabalhar com situações de grave risco para os migrantes. 13

14 5.3. Um número crescente de migrantes começa a ser o grupo de menores não acompanhados ou menores separados de suas famílias. Sem ligações à família ou cuidados apropriados, acabam por estar em grave risco de sofrerem abusos e serem explorados. Os seus direitos podem ser violados, e as suas perspectivas para um futuro seguro e produtivo são frequentemente ofuscados. Estes menores carecem de uma preocupação especial do Movimento. As Sociedades Nacionais devem cooperar e promover a protecção dos migrantes menores não acompanhados e separados, incluindo nestes esforços o Restabelecimento de Laços Familiares. Através das suas melhores capacidades, devem suportá-los na construção de um futuro viável Os migrantes que são detidos durantes a sua rota migratoria podem estar expostos a riscos graves. Em determinadas circunstâncias e condições, as Sociedades Nacionais podem contribuir para melhorar o tratamento e condições destas detenções. No entanto, as Sociedades Nacionais devem assegurar-se de que o seu trabalho para com os migrantes detidos é realizado no genuíno interesse destes, pelo que não causará nenhum dano. As Sociedades Nacionais que escolherem iniciar actividades para migrantes detidos, tais como a provisão de serviços ou de monitorização específica das condições da detenção, devem seguir as orientações desenvolvidas para esta finalidade, em estreita ligação com o ICRC A Sociedade Nacional do país que acolhe os migrantes está, geralmente, numa posição privilegiada para liderar a diplomacia humanitária no devido interesse dos migrantes. A diplomacia humanitária pode concretizar-se por diferentes formas de intervenção discretas com as autoridades ou particulares; ou mediante tomadas de posição, mensagens ou campanhas públicas. Independentemente, da forma como se concretiza, deverá sempre atender ao público a quem se destina e reflectir a situação concreta daqueles cujo interesse defende. 14

15 As Sociedades Nacionais deverão constituir a sua diplomacia humanitária em nome dos migrantes, da sua experiência, ou em outros factores do Movimento, ganhos por trabalhar com e para os migrantes Uma Sociedade Nacional pode necessitar de outras Sociedades Nacionais ou parceiros externos, para apoiar o seu papel de diplomacia humanitária em nome dos migrantes no seu país. A Federação Internacional tem um papel importante no apoio a estas intervenções de diplomacia humanitária e na realização de actividades de sensibilização sobre migração a um nível global. As Sociedades Nacionais podem convidar outras Sociedades Nacionais, a Federação Internacional ou parceiros externos para apoiar as suas acções de sensibilização em nome dos migrantes. Onde exostem, diversos elementos do Movimento preocupados com o assunto da migração, será necessário uma abordagem específica e coordenada. 6. Construir parcerias para os migrantes 6.1. Diversos componentes do Movimento podem estar presentes num país onde uma Sociedade Nacional esteja a prestar auxílio e protecção a migrantes. Mesmo onde, apenas uma Sociedade Nacional esteja presente, o trabalho na área da migração implica geralmente relações com outras Sociedades Nacionais. É importante fazer uma boa utilização das redes e plataformas do Movimento, de forma a optimizar a acção das Sociedades Nacionais. Ao empreender os seus esforços no apoio e protecção em nome dos migrantes, as Sociedades Nacionais, a Federação Internacional, e o ICRC deverão utilizar todos os mecanismos disponíveis do Movimento para construir parcerias e procurar consonância entre si Para uma resposta global coerente, às consequências humanitárias da migração, as Sociedades Nacionais requerem capacidades adequadas, tais como experiência adequada, equipas, estruturas e outros recursos. 15

16 Um sistema global e eficaz de apoio e parcerias, dedicado especificamente à migração, deve ser construída em ligação com a Federação Internacional, de forma a apoiar as capacidades das Sociedades Nacionais nesta área Os Governos, cada vez mais, coordenam as suas políticas de migração nacionais a um nível regional. Os aspectos humanitários destas políticas regionais são do interesse directo das Sociedades Nacionais, e frequentemente, requerem a coordenação de grupos regionais. No entanto, as políticas regionais têm um impacto humanitário inter-regional e global. Consequentemente, a cooperação regional de Sociedades Nacionais requer que também se consulte e coopere com Sociedades Nacionais para além da sua região, de acordo com o princípio da Universalidade do Movimento. Grupos regionais de Sociedades Nacionais que trabalhem em conjunto na migração, deverão consultar e cooperar com as Sociedades Nacionais para além da sua região, a fim de partilhar preocupações humanitárias interregionais e globais, relevantes Instituições particulares, assim como organizações internacionais podem ter como objectivo a ajuda e a protecção de categorias específicas de migrantes num país ou numa região. É importante para as Sociedades Nacionais estabeleçam uma estratégia que, atendendo às suas capacidades, adicionem mais valias à resposta global, ao mesmo tempo que se age no âmbito dos princípios humanitários, mantendo a sua independência. As Sociedades Nacionais devem atender aos papéis e objectivos de outras organizações ou instituições que prestem auxílio e protecção aos migrantes. Ao trabalhar com estas, as Sociedades Nacionais respeitarão as políticas e Princípios do Movimento no que respeita à cooperação externa. 16

17 7. Trabalhar ao longo das rotas migratórias 7.1. Compreender todas as condições durante a rota migratória é importante para assegurar o auxílio e a protecção aos migrantes em maior necessidade e em risco. Consequentemente, as Sociedades Nacionais necessitam de recolher e de partilhar informação, e de estabelecer um retrato integrado das condições dos migrantes nas suas deslocações. As Sociedades Nacionais durante as rotas migratórias devem partilhar informação sobre as circunstâncias e os riscos dos migrantes nos respectivos países, e integrar a informação de forma a facilitar a avaliação das suas necessidades e vulnerabilidades O trabalho com os migrantes em trânsito é um desafio para as Sociedades Nacionais, porque estes tendem a ser particularmente vulneráveis aos abusos e à exploração. A sua sobrevivência pode estar em risco. Na medida em que estes migrantes são transientes, é difícil para as Sociedades Nacionais avaliarem as suas necessidades e desenvolver uma acção humanitária eficaz. É uma prioridade para a Federação Internacional reforçar as capacidades das Sociedades Nacionais de forma a trabalhar com os migrantes em trânsito. As Sociedades Nacionais nos países de trânsito deverão identificar as suas necessidades para prestar auxílio O apoio no estabelecimento das relações na comunidade é parte do compromisso das Sociedades Nacionais para promover a inclusão e a integração social dos migrantes. O isolamento e a falta de ligação à comunidade potencitam a sua vulnerabilidade. As relações dos migrantes com as suas famílias e comunidades de origem, são frequentemente enfraquecidas e por vezes totalmente perdidas. A Rede de Restabelecimento de Laços Familiares das Sociedades Nacionais e o ICRC são frequentemente o último recurso para restaurar as ligações à família. 17

18 Será uma prioridade para as Sociedades Nacionais, trabalhar em conjunto, assim como com o ICRC, para permitir, de facto, o restabelecimento das ligações à família dos migrantes Em alguns casos, os migrantes entram nos países sem se apresentar nos serviços de fronteira oficiais. Uma vez que as autoridades públicas intensificaram os seus esforços para impedir a migração irregular, os migrantes de origens e de perfis diferentes são detidos frequentemente em grupos. Tendem a ser tratados como parte de um grupo misto clandestino ou irregular, ao invés de serem tratados como indivíduos com necessidades, vulnerabilidades e direitos específicos, incluindo o direito a requerer asilo. As Sociedades Nacionais devem reconhecer e suportar o direito que cada membro de grupos de migrantes misturados sejam considerados numa base individual. Devem esforçar-se para apoiar cada um deles na procura de oportunidades e na afirmação das suas reivindicações individuais através de procedimentos adequados Os Povos que decidem migrar na busca na procura de segurança e de novos lugares para viver e trabalhar devem estar informados sobre os riscos da migração, os quais, para migrantes irregulares podem ser uma ameaça de vida. As esperanças dos migrantes sobre oportunidades no exterior podem ser inflaccionadas e irrealistas. Sensibilizar a consciência de migrantes sobre os potenciais riscos da migração, e das condições nos países de destino, pode impedir o sofrimento humano. No entanto, muitos migrantes podem não ter outra escolha senão a de viajar por meios irregulares. Por princípio, as Sociedades Nacionais não devem tentar impedir a migração: migrar ou não, é uma decisão pessoal. Também é importante que as Sociedades Nacionais evitem a percepção de que estejam a agir de acordo com políticas governamentais, de incentivo, impedimento ou dissuação à migração. As Sociedades Nacionais podem sensibilizar a consciência dos migrantes a respeito dos potenciais riscos da migração, particularmente migração irregular. 18

19 No entanto, devem evitar tornar-se instrumentos de políticas governamentais, com o objetivo de impedir a migração no seu todo. 8. Auxiliar os migrantes no retorno 8.1. Os migrantes que retornam, frequentemente enfrentam desafios, particularmente quanto à sua reintegração - mas também podem contribuir para o desenvolvimento dos países a que retornam. Ao trabalhar com e para eles, as Sociedades Nacionais estão apenas preocupadas com as necessidades e interesses próprios dos retornados. Como princípio, devem manter a imparcialidade, neutralidade e independência. As Sociedades Nacionais dos países de destino e retorno devem cooperar, tanto na preparação dos retornos, como no acolhimento dos retornados. As actividades das Sociedades Nacionais podem incluir aconselhamento e suporte pre-partida e auxílio na reintegração e monitoração das condições após o retorno. O auxílio e proteção para os retornados, antes e depois do seu retorno, devem ser baseados no acordo de retorno. A cooperação entre Sociedades Nacionais dos países de origem e dos países do retorno é essencial, e pode incluir acordos formais da parceria para benefício dos retornados Está enquadrada na prerrogativa dos Estados para regular a presença dos migrantes, caso sejam identificados como irregulares, expulsá-los ou deportálos. No entanto, os governos devem assegurar de que tais actos de coerção sejam executados no respeito devido pela Lei Internacional, incluindo o princípio de não-explusão. As Sociedades Nacionais não têm nenhuma obrigação, enquanto auxiliares do Estado, ou de outra forma, de ter um papel em ações de controlo coercivo da migração. De facto, a sua participação directa pode pôr em perigo a neutralidade e a identidade humanitária do Movimento. 19

20 As Sociedades Nacionais devem evitar a participação nas expulsões ou nas deportações dos migrantes. No entanto, com o consentimento prévio de ambos, aqueles que forem removidos forçosamente e a Sociedade Nacional do país de retorno, pode-se responder às necessidades humanitárias. Nesses casos, as circunstâncias de programação estrita devem ser respeitadas. 9. Responder à deslocação das populações 9.1. As situações de deslocação dos povos estão, frequentemente, ligadas à migração. Os povos quando se deslocam podem não estar em condição de retornar ou permanecerem onde tenham requerido asilo. Assim, podem utilizar a rota da migração para reconstruir as suas vidas, em outro lugar. Para ambos, as populações e os migrantes deslocados, as sociedades nacionais têm um papel humanitário fundamental. Tanto pode envolver a acção individual como acções de parceria com o ICRC, Federação Internacional, ou outras Sociedades Nacionais. É importante adoptar uma abordagem coordenada que considere a deslocação dos povos e da migração como desafios distintos mas relacionados. As exigências das respostas às situações de deslocação dos povos são diferentes das relacionadas com a migração. No entanto, todos os componentes do Movimento, tal como é exigido, devem trabalhar para uma acção coordenada que envolva as populações e os migrantes deslocados Nas situações de deslocação interna, isto é, dentro de um país, a Legislação Nacional é a fonte da Lei que garante o auxílio e a proteção para as populações afectadas. No entanto, a legislação nacional não prevê sempre as circunstâncias extraordinárias de deslocação internas. As autoridades públicas podem estar enfraquecidas nestas situações, pelo que é especialmente importante para as Sociedades Nacionais basear o seu trabalho na Lei Internacional dos Direitos Humanos e - para situações de conflito armado - na Lei Internacional Humanitária, ambas são refletidas no Guia de Princípios da Deslocação Interna. 20

21 Para facilitar o trabalho das Sociedades Nacionais, a Federação Internacional e o ICRC darão orientação necessária. As Sociedades Nacionais que fornecem auxílio e proteção nas situações de deslocação interna consultam as estruturas legais e normativas internacionais relevantes, e seguem a orientação de padrões e políticas relevantes do movimento A deslocação dentro de um país pode preceder a deslocação de refugiados ou de vítimas de catástrofe para fronteiras internacionais. Do outro lado da fronteira, as circunstâncias e as necessidades humanitárias dos povos deslocados serão diferentes. A coordenação transfronteiriça é essencial a fim de assegurar de que a assistência fornecida do outro lado da fronteira visa soluções colectivas de longa duração. O nível preliminar da coordenação transfronteiriça estará dentro do movimento; o nível secundário estará ao nível de agentes externos, em linha com as políticas do movimento e com os princípios de cooperação externa. Nos contextos onde existe associação entre a deslocação interna e transfroteiriça, as Sociedades Nacionais deve visar uma resposta humanitária que seja coordenada numa estratégia além fronteiras. 10. Aliviar as pressões migratórias nas comunidades de origem Nas situações de conflito armado, a Lei Internacional Humanitária define as regras que limitam os efeitos do conflito e protegem as comunidades e as suas casas. A intervenção humanitária pelas Sociedades Nacionais, em coordenação e parceria com o ICRC, no seu mandato específico para as convenções de Genebra e os estatutos do movimento, pode reduzir os riscos da deslocação dos povos, assim como o futuro da migração. 21

22 Para aliviar as pressões migratórias devido a conflito armado e a outra violência, as Sociedades Nacionais cooperaram com o ICRC, e suportam o seu mandato ao abrigo da lei internacional humanitária A causa social e económica, assim como a falta de serviços e de perspectiva para o desenvolvimento, são causas principais para a migração. A diplomacia humanitária pode incentivar os Governos a tomar medidas para melhorar os serviços e o desenvolvimento económico. No entanto, a vantagem comparativa das Sociedades Nacionais assenta na sua contribuição para a resiliência das comunidades através do trabalho de base voluntária. Isto pode envolver, entre outras atividades, programas para a próxima geração e segurança alimentar, programas para a saúde e educação, ou de assistência humanitária. Quando na contribuição para a redução das pressões migratórias nos países em crise económica e social, as Sociedades Nacionais devem dar enfoque ao reforço da resiliência das comunidades, através de actividades ao nível comunitário A degradação ambiental, acoplada ao crescimento da população, faz com que as condições de vida em muitos lugares sejam cada vez mais precárias, particularmente para os pobres. A ameaça de desastres naturais ou nãonaturais, pode induzir as comunidades a migrar na procura de lugares mais seguros. Preparando-se para tais perigos e aumentando a resiliência da população, as Sociedades Nacionais e a Federação Internacional contribuem para aliviar as pressões que compelem as comunidades a migrar. 22

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