CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS EACEA/13/2019 Iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE. Assistência técnica às organizações de envio
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- Matilde Alcântara
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1 Agência de Execução relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS EACEA/13/2019 Iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE Assistência técnica às organizações de envio Reforço de capacidades em matéria de ajuda humanitária das organizações de acolhimento A iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE é um programa criado pela UE, tal como previsto no Tratado de Lisboa 1, que tem por objetivo reforçar a capacidade da UE na prestação de ajuda humanitária em função das necessidades, bem como reforçar a capacidade e a resiliência das comunidades vulneráveis ou afetadas por catástrofes em países terceiros. Ao mesmo tempo, permite aos cidadãos europeus manifestar a sua solidariedade para com as populações carenciadas, através da participação em ações humanitárias nesses países. O presente convite à apresentação de propostas é redigido em conformidade com os documentos jurídicos enumerados no ponto 14.5 e com o programa de trabalho anual para a iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE de 2019, adotado pela Comissão Europeia em 14 de janeiro de 2019 (PE/2018/9650). 1. OBJETIVOS DO CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS O objetivo do presente convite consiste em contribuir para reforçar a capacidade da União na prestação de ajuda humanitária em função das necessidades e em reforçar a capacidade e a resiliência das comunidades vulneráveis ou afetadas por catástrofes em países terceiros, nomeadamente através da preparação para a ocorrência de catástrofes, da redução dos riscos de catástrofe e da melhoria da articulação entre ajuda de emergência, reabilitação e desenvolvimento. Procura também contribuir para aumentar e melhorar a capacidade da União para prestar ajuda humanitária mediante o reforço da coerência e da consistência do voluntariado nos Estados-Membros, por forma a oferecer aos cidadãos da União melhores oportunidades de participar em atividades e operações de ajuda humanitária. O presente convite visa apoiar as organizações no cumprimento das normas e dos procedimentos de certificação da iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE, o que contribuirá 1 Artigo 214.º, n.º 5, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia: «A fim de enquadrar os contributos comuns dos jovens europeus para as ações de ajuda humanitária da União, é criado um Corpo Europeu de Voluntários para a Ajuda Humanitária. O Parlamento Europeu e o Conselho, por meio de regulamentos adotados de acordo com o processo legislativo ordinário, definem o seu estatuto e as suas regras de funcionamento.» 1
2 para aumentar o número de organizações certificadas disponíveis para participar em projetos de destacamento. Neste contexto, o presente convite à apresentação de propostas disponibilizará financiamento através do apoio a ações destinadas a reforçar: - as capacidades de ajuda humanitária das organizações de acolhimento, a fim de melhorar a preparação e a resposta a nível local às crises humanitárias e de assegurar o impacto efetivo e sustentável do trabalho dos Voluntários para a Ajuda da UE no terreno (artigo 15.º do Regulamento (UE) n.º 375/2014). - a capacidade das organizações de envio de participar na iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE e de assegurar a observância das normas e dos procedimentos da iniciativa (artigo 10.º, n.º 6, do Regulamento (UE) n.º 375/2014). Com este convite, a Comissão Europeia espera obter os seguintes resultados: a. As capacidades de cerca de 70 organizações de envio e de acolhimento são reforçadas nos seguinte domínios: - Gestão dos riscos de catástrofe, preparação e resposta; - Articulação entre ajuda de emergência, reabilitação e desenvolvimento (LRRD); - Reforço do voluntariado local nos países terceiros; - Capacidades para obter certificação, incluindo capacidade administrativa. b. Oportunidades de voluntariado em linha para apoiar projetos. 2. ENTIDADES ELEGÍVEIS Os projetos devem ser concebidos e executados por parcerias transnacionais. O presente convite à apresentação de propostas está aberto a: Organizações de envio: - organizações não governamentais sem fins lucrativos constituídas ao abrigo do direito de um Estado-Membro e cuja sede esteja situada na União, - entidades de direito público de natureza civil regidas pela legislação de um Estado-Membro, - a Federação Internacional das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Organizações de acolhimento: - organizações não governamentais sem fins lucrativos que operem ou estejam estabelecidas num país terceiro em conformidade com a legislação em vigor nesse país, - entidades de direito público de natureza civil regidas pela legislação de um país terceiro, - agências e organizações internacionais. 2
3 2.1. Assistência técnica às organizações de envio Os projetos de assistência técnica às organizações de envio devem ser concebidos e executados por parcerias transnacionais constituídas por: - pelo menos, três organizações de envio de, pelo menos, três Estados-Membros da UE ou - pelo menos, duas organizações de envio de dois Estados-Membros da UE e a Federação Internacional das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. As organizações de envio já certificadas podem fazer parte do consórcio para ajudar as organizações não certificadas a obter a certificação, desde que, no consórcio, o número de organizações não certificadas seja superior ao número de organizações já certificadas. - O candidato principal de cada projeto deve ter desenvolvido atividades no domínio da ajuda humanitária, tal como definida no artigo 3.º, alínea d), do Regulamento (UE) n.º 375/2014, durante, pelo menos, três anos. - Pelo menos, o candidato principal ou um parceiro de cada projeto deve ter desenvolvido atividades no domínio da gestão de voluntários durante, pelo menos, três anos Reforço das capacidades para as organizações de acolhimento Os projetos de reforço das capacidades devem ser concebidos e executados por parcerias transnacionais constituídas por: - pelo menos, duas organizações de envio de, pelo menos, dois Estados-Membros da UE ou - pelo menos, uma organização de envio de um Estado-Membro da UE e a Federação Internacional das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e - pelo menos, duas organizações de acolhimento de, pelo menos, dois países terceiros nos quais se realizem atividades e operações de ajuda humanitária a que se refere o artigo 3.º, alínea d), e pertencentes às categorias acima referidas. - Em cada projeto, o candidato principal (organização de envio) e, pelo menos, mais uma organização de envio devem ter desenvolvido atividades no domínio da ajuda humanitária, tal como definida no artigo 3.º, alínea d), do Regulamento, durante, pelo menos, três anos. - Em cada projeto, pelo menos, um cocandidato de países terceiros nos quais se realizem atividades e operações de ajuda humanitária deve desenvolver atividades no domínio da ajuda humanitária, tal como definida no artigo 3.º, alínea d), do regulamento. - Pelo menos, o candidato principal (organização de envio) ou uma das outras organizações de envio deve ter desenvolvido atividades no domínio da gestão de voluntários durante, pelo menos, três anos. 3. AÇÕES ELEGÍVEIS Os candidatos são convidados a tomar em consideração os resultados de anteriores projetos e atividades de assistência técnica e de reforço das capacidades dos Voluntários para a Ajuda 3
4 da UE. Não devem, em especial, duplicar projetos atual ou anteriormente financiados ao abrigo da iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE. As atividades elegíveis incluem: - visitas de estudo/exploratórias destinadas a definir melhor e a concluir a avaliação das necessidades da ação; - atividades de criação/reforço de capacidades; - cursos de formação para formadores/instrutores/tutores/multiplicadores de países terceiros; - seminários e workshops; - observação de atividades profissionais no posto de trabalho; - acordos de geminação e intercâmbio de pessoal; - intercâmbio de conhecimentos, aprendizagem organizacional e boas práticas; - visitas de estudo; - atividades destinadas a fomentar a criação de parcerias; - atividades destinadas a apoiar as organizações a cumprir as Normas Humanitárias Fundamentais; - atividades destinadas a reforçar a cooperação regional; - desenvolvimento e gestão das oportunidades de voluntariado em linha em apoio das atividades; - acompanhamento/tutoria do principal pessoal remunerado e dos voluntários pela organização de envio (Assistência Técnica); - recurso a voluntários em linha para apoiar atividades do projeto (Assistência Técnica); - visitas de estudo, com uma duração máxima de três meses, do principal pessoal remunerado ou de voluntário de países terceiros a enquadrar nas organizações candidatas/parceiras da UE (Reforço das Capacidades). 4. PERÍODO DE EXECUÇÃO ELEGÍVEL Os projetos devem ter início logo que a última parte assine a convenção de subvenção e podem ter uma duração mínima de 12 meses e uma duração máxima de 24 meses. Não serão aceites candidaturas de projetos cuja duração prevista seja superior à especificada no presente convite à apresentação de propostas. Não será concedida qualquer prorrogação do período de elegibilidade para além do prazo máximo estabelecido. 5. CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO As candidaturas elegíveis serão avaliadas com base nos seguintes critérios: Relevância da ação para os objetivos do convite à apresentação de propostas (máximo 30 pontos) Qualidade da conceção e execução do projeto (máximo 30 pontos) Qualidade e relevância dos acordos de parceria e cooperação (máximo 20 pontos) Impacto e divulgação (máximo 20 pontos) 4
5 Os projetos com pontuação inferior a 60 pontos não serão considerados para efeitos de financiamento. 6. ORÇAMENTO DISPONÍVEL O montante total afetado ao cofinanciamento de projetos no âmbito do presente convite está estimado em EUR. A subvenção máxima será de EUR. Cada subvenção poderá variar entre EUR e EUR. Os pedidos de subvenção inferiores a EUR não serão considerados para efeitos de financiamento. A EACEA prevê financiar oito propostas. A EACEA reserva-se o direito de não distribuir a totalidade dos fundos disponíveis. 7. PRAZO PARA A APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS O formulário de candidatura devidamente preenchido deve ser enviado até às 12:00 horas (meio-dia, hora de Bruxelas) do dia 4/07/2019. As candidaturas enviadas por correio, fax ou correio eletrónico não serão aceites. 8. INFORMAÇÕES ADICIONAIS As candidaturas devem respeitar as disposições constantes das orientações para a candidatura Convite à apresentação de propostas (Application Guidelines Call for proposals EACEA 13/2019), ser apresentadas no formulário de candidatura eletrónico previsto para o efeito e conter os anexos relevantes (devem ser utilizados os modelos oficiais). Os referidos documentos podem ser encontrados na Internet no seguinte endereço: Em caso de dúvidas, contactar: EACEA-EUAID-VOLUNTEERS@ec.europa.eu 5
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