PARA VOCÊ, QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS? PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS
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- Fernando Aldeia Bicalho
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1 PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS E O ESPAÇO DA ATIVIDADE FÍSICA PARA VOCÊ, QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS Amar é descobrir que a deficiência do próximo faz parte do perfeito mosaico humano Douglas Domingos Américo FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS? Carlos R. Bueno Júnior - buenojr@usp.br PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS CITE 5 EXEMPLOS DE CONTEÚDOS/OBJETIVOS RELACIONADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA QUE PODERIAM SER UTILIZADOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR? - Terapia gênica - Células-tronco - Miméticos do exercício físico - Vestes robóticas - Leitores da atividade cerebral 1
2 IMPORTÂNCIA DOS PROFISSIONAIS DA EF CONHECEREM AS PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS É IMPORTANTE OS PROFISSIONAIS DA EF CONHECEREM TAIS PERSPECTIVAS FUTURAS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS/DEFICIÊNCIAS? - Seus alunos poderão se submeter a tais terapias - Seus alunos poderão questionar sobre tais tratamentos - Parte do espaço da EF pode estar ameaçado? - Se o espaço da EF tiver que ser defendido, é na infância e na adolescência que os valores relacionados à atividade física são formados Células-tronco CÉLULAS-TRONCO 2
3 Células-tronco Potencialidades das células-tronco - Transformação nos tecidos-alvo auto-replicação - Liberação de moléculas: - Angiogênicas expandidas - Anti-apoptóticas - Anti-fibróticas indiferenciadas - proliferação e diferenciação celular Tipos de células-tronco Tipos de células-tronco Totipotentes: produzem tipos celulares embrionários e extra embrionários 1 célula 3 dias 1 semana 4 semanas 6 semanas Infância Adulto Pluripotentes: produzem células das três camadas germinativas Células-tronco embrionárias Células-tronco germinativas Células-tronco de cordão umbilical e placenta Células-tronco adultas Multipotentes: produzem tipos celulares próximos Unipotentes: produzem um único tipo celular 3
4 Fontes de células-tronco adultas Fontes de células-tronco adultas - gordura Medula óssea Polpa de Dente Folículo piloso Cordão umbilical sangue e cordão Tecido adiposo - Vantagens: mais conhecidas; sem problemas éticos - Desvantagem: diferenciam em menos tecidos Fontes de células-tronco adultas - cordão umbilical Células-tronco embrionárias - Vantagem: diferenciam em mais tecidos - Desvantagens: questões éticas; menos conhecidas 4
5 ips ips Introduziram 3 ou 4 genes com vírus em células da pele, transformando-as em célulastronco embrionárias Thomson Yamanaka - Vantagens: diferenciam em mais tecidos; sem problemas éticos - Desvantagem: menos conhecidas Pesquisas com células-tronco Obtenção de linhagens celulares - Obtenção de linhagens - Experimentos do potencial in vitro - Experimentos em modelos animais - Testes clínicos 5
6 Experimentos do potencial in vitro Experimentos em modelos animais Neurônio Pâncreas Músculo esquelético Testes clínicos Questões importantes antes dos testes clínicos - Qual o melhor tipo celular? - Qual a melhor quantidade e forma de administração? - Como otimizar a sobrevivência das células? 6
7 Dificuldades atuais - Migração para o órgão alvo - Características hostis do ambiente do órgão alvo - Incompatibilidade imunológica - Chance de encontrar pessoa compatível: - Irmão(a): 25% - Primo(a): 6,25% - População geral: 1/ MIMÉTICOS DO EXERCÍCIO FÍSICO - Utilização de imunossupressores Miméticos do EF Miméticos do EF 7
8 Miméticos do EF Miméticos do EF Miméticos do EF Miméticos do EF 8
9 Miméticos do EF Miméticos do EF Miméticos do EF LEITORES DA ATIVIDADE CEREBRAL 9
10 Leitores da atividade cerebral Leitores da atividade cerebral Miguel Nicolelis Leitores da atividade cerebral Leitores da atividade cerebral 10
11 Leitores da atividade cerebral VESTES ROBÓTICAS Vestes robóticas Prótese biônica Princípio: informações elétricas são captadas nos nervos periféricos Princípio: transmitir as informações captadas no cérebro para componentes robóticos 11
12 Vestes robóticas Vestes robóticas Possíveis aplicações: - Indivíduos com deficiências locomotoras - Realização de cirurgias - Controlar máquinas e computadores à distância Terapia gênica - Uso terapêutico de elementos genéticos buscando reverter TERAPIA GÊNICA determinado(s) dano(s) causado(s) pela doença/deficiência - Efeito mais voltado ao tecido-alvo 12
13 Como fazer uma terapia gênica? Como fazer um doping genético? 1. Produzir DNA em bactéria (plasmídio) 2. Introduzir gene terapêutico 2. Introduzir gene terapêutico - Método biológico: vírus - Diretamente no organismo - Em cultura de células 3. Aumentar ou diminuir a transcrição gênica Efeito de dias a anos: depende do gene e do método utilizado Como fazer um doping genético? 2. Introduzir gene terapêutico Método químico: plasmídios Como fazer um doping genético? 2. Introduzir gene terapêutico - Método químico: lipossomos 13
14 Como fazer um doping genético? Como fazer um doping genético? 2. Introduzir gene terapêutico - Método físico: microseringas 2. Introduzir gene terapêutico - Método físico: gene guns (plasmídio + tungstênio ou ouro) Perigos da terapia gênica O que já não é ficção? - Resposta imunológica - Infecção viral - Altas doses e misturas - Vetor transmissível por sangue, urina, sêmen, fezes ou saliva - Treinamento personalizado geneticamente - Mais de 3000 pacientes: 3 leucemia (1 morreu) e 1 morreu de overdose pelo vetor (fígado) - Controle do tempo e quantidade de transcrição (Referências 35 e 37 de Gaffney & Parisotto, 2007) 14
15 Enzima conversadora de angiotensina (ECA) Actinin binding protein (ACTN) - ECA-D: mm. de contração rápida; sprint; atividade da ECA ; ganho de força com TF - Angiotensina II é fator de crescimento e degrada cininas, que o inibem - ECA-I: correlaciona com resistência aeróbia, anabolismo de gordura - Mutação em íntron - α-actinina: mantém a estrutura do arranjo miofibrilar e regula a contração - ACTN2: resistência m. - ACTN3: sprint - Remadores, corredores e alpinistas ECA-I Endorfinas Muscular growth factor (mgf) - Melhora recuperação muscular - dor 15
16 Eritropoetina Hormônio do crescimento (GH) - massa muscular e força - células vermelhas do sangue, liberação de O 2 e síntese de hemoglobina Hypoxia inducible factor (HIF) Insulin-like growth factor (IGF)1 - Regula transcrição na hipóxia - massa m. e força - células vermelhas sanguíneas e - lubrificação das articulações suprimento de O 2 - Hipertrofia miocárdica e carcinogênese 16
17 Miostatina Peroxisome proliferator-activated receptor (PPAR) delta - metabolismo de gordura, nº de fibras lentas e biogênese mitocondrial - Inibição massa m. (nº de células e área) e força; gordura e tecido conjuntivo Vascular endothelial growth factor (VEGF) Interleucina-1 RA - Angiogênese - deterioração articular - lubrificação articular 17
18 Parte do espaço da EF pode estar ameaçado? CONSIDERAÇÕES FINAIS Se sim O espaço da EF deve ser defendido? (fortalecer EF x benefícios às pessoas) 2. Se o espaço da EF tiver que ser defendido, qual a melhor estratégia? (valorizar aspectos que só a EF tem: possibilidade de gerar prazer e socialização) Desafios dos profissionais da Educação Física: 1. Questionar as tradições 2. Planejar, executar e avaliar a intervenção profissional com base em evidências científicas 3. Utilizar o método científico no dia-a-dia profissional 4. Implementar programas de atividade que gerem PRAZER em seus alunos/clientes buenojr@usp.br 18
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