UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES. A Atuação da Psicomotricidade no TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e. Hiperatividade em Crianças e Adolescentes

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A Atuação da Psicomotricidade no TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade em Crianças e Adolescentes Cristina Trautmann Baptista RIO DE JANEIRO, JUNHO DE 2002

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO CURSO DE PSICOMOTRICIDADE PROJETO A VEZ DO MESTRE A Atuação da Psicomotricidade no TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade em Crianças e Adolescentes ALUNO: Cristina Trautmann Baptista ORIENTATOR: Jorge Tadeu Vieira Lourenço, M. Sc. RIO DE JANEIRO, JUNHO DE 2002 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

3 PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO CURSO DE PSICOMOTRICIDADE PROJETO A VEZ DO MESTRE A Atuação da Psicomotricidade no TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade em Crianças e Adolescentes Cristina Trautmann Baptista Trabalho Monográfico apresentado como requisito parcial para a obtenção do Grau de Especialista em Psicomotricidade RIO DE JANEIRO, JUNHO DE 2002

4 AGRADECIMENTOS Agradeço o auxílio valioso da irmã de alma Dra. Maria de Fátima C. R. Barbosa, à professora Heide, a gentileza de proporcionar o estágio em sua escola, e aos meus pacientes que colaboraram com este trabalho.

5 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Alfredo e Lydia, padrinhos, Hélio e Norma, namorado Antônio Carlos, obrigada por tudo

6 EPÍGRAFE Veja na criança o futuro da humanidade. Mantenha-se por isso, solidário com os trabalhos que visem a beneficia-las C. Torres Pastorino

7 RESUMO O TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema classificado como neuropsiquiátrico, que deve ser diagnosticado precocemente, considerando-se as repercussões no futuro imediato e a longo prazo, levando a inadaptação social e profissional. A maioria das crianças e adolescentes portadores do TDAH são inquietas, discriminadas, apresentam déficit no desenvolvimento intelectual, físico-motor, pois sua estruturação corporal encontra-se desestruturada. Através de recursos psicomotores, aplicados de forma lúdica, e elaborando atividades físicas em grupo e individual, poderá se adquirir um melhor desenvolvimento do cognitivo, do físico-motor, levando a segurança e auto-estima, aprimorando sua atenção, concentração, memorização, limite e socialização. A criança é um todo, um corpo em movimento, que deve ser bem estruturado, para se desenvolver em harmonia.

8 vii SUMÁRIO INTRODUÇÃO 9 1 Definição O que é TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade Sintomas Causas Evidências Hereditárias Fatores Orgânicos Fatores Neurobiológicos Fatores Ambientais Fatores Familiares 15 2 Psicomotricidade Elementos básicos Esquema Corporal Lateralidade Estruturação Espacial Orientação temporal Pré-escrita Alterações Psicomotoras em crianças e adolescentes com TDAH Psicomotricidade Como é feito o Tratamento do TDAH Intervenções de Tratamento Medicação Psicoterapia Orientação aos pais e professores Tratamento Fisioterápico 23

9 viii CONCLUSÃO 25 BIBLIOGRAFIA 26 ANEXO(S) 27 Anexo A Comprovantes Acadêmicos 27...A.1 De estágio 27...A.2 De participação em eventos culturais 28

10 9 INTRODUÇÃO O objetivo dessa pesquisa é analisar como a psicomotricidade pode auxiliar crianças e adolescentes, que apresentam comportamentos difíceis na vida adulta, tais como: uso de drogas, álcool, atitudes impulsivas constantes, permanente agitação e ansiedade, com dificuldade para adaptação escolar, social e familiar. Pois esses comportamentos podem se dar pela presença do TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, que no capítulo 1 fala dos sintomas e causas, sendo necessário um diagnóstico precoce, visando que a inadaptação social, há uma discriminação acarretando assim, prejuízo no desenvolvimento intelectual, e alterações na coordenação motora, que no capítulo 2 está relacionado os elementos básicos da psicomotricidade e as perturbações comportamentais. Partindo do diagnóstico precoce, haverá melhor efeito no tratamento, que está sendo abordado no capítulo 3, e assim elaborar recursos em que as crianças e adolescentes adquirem segurança e autoestima e conseqüentemente, seu desenvolvimento cognitivo, físico-motor, desenvolvam, levando a estruturação do ser como um todo. Partindo dos princípios teóricos, a pesquisa foi realizada quantitativa e qualitativamente, onde os métodos de abordagem descritiva dar-se-á através de referências bibliográfica, e da experiência em meu trabalho de 10 anos com crianças e adolescentes, na faixa etária de 3 anos a 13 anos de idade, em instituições particular e carente, apresentando tais transtornos.

11 10 CAPÍTULO 1 Definindo 1.1 O que é TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade? O TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma condição neurobiológica que apresenta três características principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Características que podem se apresentar de modo isolado ou combinado, e que prejudicam, a aprendizagem, o convívio social e familiar da pessoa, gerando dificuldades emocionais em seus relacionamentos e baixo desempenho escolar, segundo Rohde (1999). Nem sempre, quando uma criança ou adolescente se apresenta com uma agitação intensa pode ser diagnosticada como TDAH. Há diversas situações em que ela pode estar hiperativa. A simples presença das características tenham constância, gravidade e que interfiram em todos os ambientes que a criança freqüenta. Ninguém passa a ter o TDAH quando adulto. Este transtorno se manifesta desde a mais terna infância. Sua prevalência é estimada de 3% a 5% entre as crianças em idade escolar nos Estados Unidos. A prevalência de crianças portadoras do TDAH encontrada aqui no Brasil, até o momento, é compatível com as citadas nas literaturas internacionais. Há uma preponderância do sexo masculino sobre o feminino com transtorno hiperativo, mas nenhuma pesquisa explica o porque desta proporção que varia de 4:1 a 9:1. Sabe-se que até 2/3 das crianças com TDAH na infância terão sintomas por toda vida. É claro que os sintomas vão se tornando um pouco diferente daqueles apresentados na infância, pois há uma melhora da hiperatividade/impulsividade ao final da adolescência. Definir o TDAH, que é um transtorno da atenção, só faz sentido se houver compreensão da importância da atenção na nossa vida diária. A atenção é a ponte que temos entre o nosso mundo externo e interno. É através dela que se guarda na memória o que se precisa, e que todo processo de aprendizagem emocional e intelectual se sedimenta. Para que se possa ouvir o que o professor tem a ensinar, é preciso escutar com atenção, para que se possa organizar os afazeres do dia-a-dia, e memorizar as tarefas e muitas outras situações também é indispensável a atenção. Mas para que a atenção seja eficaz, é preciso que os neurônios estejam funcionando muito bem, com

12 11 níveis de substâncias (dopamina, noradrenalina, serotonina,etc) adequados. Este processo se dá no lobo frontal, pois esta região do cérebro é a responsável pela atenção, controle dos impulsos, organização e atividades dirigidas a focos específicos. A atenção é focal, não se tem o tempo todo e nem para tudo ao mesmo tempo. Ela é seletiva e depende do interesse, da vontade, da cultura, etc. Por isso afirma-se que todo mundo tem desatenção, mas no TDAH ela é exagerada e transtorna a vida do indivíduo. A criança portadora do TDAH apresenta dificuldade em manter os níveis necessários de atenção, com impulsividade e inquietude motora e psíquica. A atenção se dá de três formas combinadas: A seletividade que focaliza, a sustentação que concentra e a alternância que muda o foco. Quando há um déficit de atenção, lança-se mão da capacidade de alternância para manter a atenção sustentada. Por exemplo, quando se está com sono e precisa-se ficar acordado para prestar atenção numa aula importante, tem-se dificuldade de sustentar a atenção. Então para sair da distração que o sono traz: se levanta da cadeira para pegar água ou café, pega-se uma folha de papel para anotar tudo que o professor diz, enfim, faz-se de tudo para o tempo passar e focaliza-se a atenção. Em crianças que têm o TDAH isso se torna constante, só que o motivo é outro e não o sono, como neste exemplo. Estas crianças nunca sabem onde estão suas coisas, esquecem os nomes das pessoas, esquecem fatos ocorridos e não prestam atenção às pistas sociais, por exemplo, furam fila, intrometem-se nos jogos, nas conversas (não enxergam as regras), não percebem estados emocionais, dão freqüentes furos, trocam o canal da TV indefinidamente, trocam de assunto nas conversas. E associado a baixa atenção, a criança pode também se mostrar impulsiva e hiperativa. E assim tem uma impulsão irresistível de agir, originando, às vezes, comportamentos inadequados. Por exemplo, dá vontade de jogar bola, mas não tem lugar, quadra de futebol para jogar. Nota-se que desde as coisas mais simples às mais complexas, a boa atenção é indispensável. E é justamente o ponto fraco de uma pessoa que apresenta este transtorno. Além disso, estes sintomas parecem estar ligados ao fato das crianças que apresentam o TDAH demonstrarem maior fadiga mental, serem mais inconsistentes em seu desempenho, cometerem mais erros porque tendem a dirigir suas respostas a estímulos secundários e por serem mais impulsivas nestas. A impulsividade pode ser definida como a tendência da criança agir sem pensar, tomar a vez do outro, e até reagir explosivamente com respostas agressivas e imaturas. Há também uma baixa tolerância à frustração e inabilidade de esperar, ou seja, há uma dificuldade de reflexão e planejamento. A hiperatividade ou

13 12 excitabilidade refere-se à atividade motora desnecessária. Crianças hiperativas são inquietas, estão sempre em movimento, são barulhentas e falam em excesso. Estas características a desatenção, a impulsividade e a hiperatividade têm sido consideradas básicas para o estabelecimento dos critérios de diagnóstico do TDAH. Estes critérios são listados pelo Manual Diagnóstico e Estatístico para Doenças Mentais, o DSM- IV/1994, que é a revisão mais recente. 1.2 Sintomas O TDAH se caracteriza por uma combinação de sintomas: desatenção, hipatividade e impulsividade. Os sintomas podem ser sempre os mesmos, mas a sua expressão vai depender de quem as manifesta. Isto significa que os portadores terão um determinado histórico pessoal, personalidades diferentes, estilos de vidas particulares, idiossincrasias, outros problemas associados, contexto familiar, etc. Existem três subtipos do TDAH: forma predominantemente hiperativa/impulsiva, forma predominantemente desatenta e forma combinada. O termo predominantemente indica que existem também sintomas de desatenção na forma hiperativa e sintomas de hiperatividade na forma desatenta, porem não são os mais importantes. Sempre existirá, entretanto, algum grau de desatenção, hiperatividade e impulsividade em todo portador de TDAH. Os sintomas abaixo são descritos no DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual): Forma hiperativa/impulsiva (que se caracteriza por muita iquietude): - Move de modo incessante pés e mãos quando sentado; - Tem dificuldade de permanecer sentado, em situações em que isso é esperado(sala de aula, mesa de jantar, etc.); - Corre ou trepa em objetos freqüentemente, em situações nas quais isto é inapropriado( em adolescentes ou adultos isso pode se restringir a uma sensação de inquietude subjetiva); - Apresenta dificuldade para se manter em atividades de laser(jogos ou brincadeiras) em silêncio; - Parece ser movido por um motor elétrico sempre a mil por hora ; - Fala demais;

14 13 - Respondem as perguntas antes que elas sejam concluídas, é comum respondelas sem lê-las até o final; - Não consegue guardar a sua vez (nos jogos, na sala de aula, na fila, etc); - Interrompe freqüentemente os outros em suas atividades ou conversas. Forma desatenta: - Presta pouca atenção em detalhes e comete erros por falta de atenção; - Tem dificuldade de se concentrar ( tanto nos deveres e na sala de aula quanto em jogos e brincadeiras); - Parece estar prestando atenção em outras coisas numa conversa; - Tem dificuldade de seguir as instruções até o fim ou então deixa as tarefas e deveres sem terminar; - Apresenta dificuldades para se organizar para fazer algo ou planejar com antecedência; - Reluta ou demonstra antipatia para fazer os deveres de casa ou para iniciar tarefas que exijam esforço mental por muito tempo; - Perde os mais variados objetos ou esquece compromissos; - Distrai-se com muita facilidade com coisas à sua volta, ou mesmo com seus próprios pensamentos. É comum que pais e professores se queixem de que estas crianças pareçam sonhar acordadas ; - Tem facilidades de esquecer coisas no dia-a-dia. Forma combinada se caracteriza pela presença de muitos sintomas de desatenção e de hiperatividade. Para se dizer que alguém tem a forma predominantemente desatenta, é necessário apresentar pelo menos seis dos nove sintomas. No caso da forma predominantemente hiperativa, é necessário apresentar pelo menos seis dos nove sintomas. Na forma combinada, é necessário apresentar pelo menos seis sintomas de cada um, esses sintomas também atrapalham a vida do individuo e devem estar presentes desde precocemente.

15 Causas Existem hipóteses etiológicas, mas não uma causa única, pois até hoje, apesar de inúmeras pesquisas e evidências terem se acumulado durante estes anos, a etiologia para o TDAH não é conhecido. Desatenção, impulsividade e hiperatividade podem originar-se de fatores negativos no ambiente familiar e escolar, de estados emocionais específicos, como a ansiedade e a depressão, de condições sensoriais diferentes, de patologias diversas ou ainda, resultar de efeitos colaterais de medicações. Por exemplo, uma criança pode apresentar dificuldades de concentração como conseqüência de um desinteresse pelo conteúdo ensinado, ou como resultado de deficiências ou inadequações na metodologia utilizada e no ambiente escolar. Outra criança pode manifestar hiperatividade e falta de limites devido à ausência de regras educacionais no ambiente familiar. Desde o reconhecimento, na literatura, de que o TDAH não resulta necessariamente de danos ou lesões cerebrais, mas provavelmente de disfunções neurológicas, muitas teorias e modelos vêm sendo propostos para explica-lo. Há um grupo de estudo que considera a hiperatividade como um fator etiológico. Outro grupo refere-se aos fatores orgânicos, ou seja, às lesões e disfunções cerebrais. Um terceiro grupo considera outros fatores médicos, como deficiências metabólocas. E o quarto grupo inclui as toxinas ambientais, tais como chumbo, mercúrio e pesticidas químicos. Possíveis fatores etiológicos: Evidencias Hereditárias - Conforme sugerido pelas pesquisa com famílias, gêmeos e filhos adotivos há uma prevalência ao TDAH duas vezes maior do que na população em geral, de parentes também apresentam o transtorno; - Há evidencias que em gêmeos monozigóticos há mais concordância em apresentar o transtorno do que em gêmeos dizigóticos;

16 15 - Estudos demonstram que a tendência sobre o TDAH é passada de pai para filho, por muitos pais de crianças com diagnóstico de TDAH receberam posteriormente o diagnóstico do TDAH residual; - Pesquisas relatam que os pais biológicos dos filhos adotivos que apresentam TDAH, também apresentam este transtorno Fatores Orgânicos - Complicações pré, peri e pós-natais como álcool e nicotina ingeridas na gravidez, sofrimento fetal, traumatismos, tumores ou doenças no córtex cerebral; - Lesão leve ou moderada no lobo frontal; - Epilepsia, encefalites, etc; Estes fatores funcionam como um gatilho que desencadeiam os sintomas do TDAH Fatores Neurobiológicos - Possíveis alterações na região frontal orbital de substancias químicas (dopamina, noradrenalina). Pois, estudos com ritalina mostram que a medicação aumenta a quantidade dessas substancias no cérebro diminuindo os sintomas do TDAH Fatores Ambientais - Conservantes alimentares, chumbo, campos eletromagnéticos, açúcar refinado, etc; Esta consideração ainda é especulativa, necessitando de mais estudos para se tornar em hipótese Fatores Familiares

17 16 - Problemas familiares como: alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, família com apenas um dos pais, dinâmica familiar caótica e família com nível social mais baixo. Estudos recentes consideram que as dificuldades familiares podem ser desencadeadoras de problemas de saúde mental nas crianças, mas não o são para várias patologias e não especificamente para o TDAH. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre fatores, mas não demonstram uma relação objetiva de causa e efeito. Apesar da pesquisa dos últimos anos ter trazido esclarecimentos decisivos sobre a natureza neurobiológica do TDAH, falta ainda uma conclusão. A variedade das manifestações do TDAH, indica que não existe uma causa única, havendo uma interção de fatores biológicos e psicossociais que leva ao quadro clinico do distúrbio. Enquanto isso, a etiologia do TDAH é ainda desconhecida.

18 17 CAPÍTULO 2 Psicomotricidade 2.1 Elementos Básicos A psicomotricidade tenta destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade, e facilitar a abordagem global da criança, através do desenvolvimento intelectual, afetivo e motor, proporcionando o aprimoramento da formação do eu, desenvolvendo sua personalidade; também fazendo com que a criança estimule sua dinâmica corpo em movimento, levando-a a se localizar no espaço que a circunda, situando-a no tempo, e se expressando através do domínio progressivo do grafismo. Com os fundamentos das aprendizagens psicomotoras, a resposta é simples no desenvolvimento das noções motoras, intelectuais e emocionais; baseando-se nos elementos básicos da psicomotricidade que são: Esquema Corporal É um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. É a representação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo. A própria criança percebe-se e percebe os seres e as coisa que a cercam, em função de sua pessoa. Sua personalidade se desenvolverá graças a uma progressiva tomada de consciência de seu corpo, de seu ser, de suas possibilidades de agir e transformar o mundo a sua volta. A criança sentirá bem na medida em que seu corpo lhe obedece, em que o conhece bem, em que pode utiliza-lo não somente para movimentar-se mas também para agir.

19 Lateralidade A noção de dominância lateral na criança, durante o crescimento, irá definir-se o lado direito ou o lado esquerdo, mais forte, mais ágil. A lateralidade corresponde a dados neurológicos, mas também é influenciada por certos hábitos sociais. Com a lateralidade definida, a criança desenvolverá seu cognitivo, sua coordenação motora ampla e fina, tendo uma aprendizagem também da estruturação espacial Estruturação Espacial É a orientação, a estruturação do mundo exterior referindo-se primeiro ao eu referencial, depois a outros objetos ou pessoas em posição estática ou em movimento. J. M. Tasset O esquema corporal é a tomada de consciência pela criança, de possibilidades motoras e de suas possibilidades de agir e expressar-se. A estruturação espacial é a tomada de consciência da situação de seu próprio corpo em um meio ambiente, isto é, do lugar e da orientação que pode ter em relação às pessoas e coisas; da situação das coisas entre si; a possibilidade para se organizar perante o mundo que a cerca, organizar as coisas entre si; de colocá-las em um lugar, de movimentá-las. A todo instante, a criança encontra-se em um espaço bem preciso onde lhe é solicitado: - que se situe (está sentada em uma cadeira, diante de uma mesa, etc.); - que situe objetos, um em relação ao outro (o pincel está dentro da vasilha, etc); - que se organize em função do espaço de que dispõe ( espontaneamente a criança desenha um sol no canto superior da folha, uma casa no meio e uma árvore à direita da casa). Portanto, a estruturação espacial é parte integrante de nossa vida, alias, é difícil dissociar os três elementos fundamentais da psicomotricidade: corpo, espaço, tempo.

20 Orientação Temporal A estruturação temporal é a capacidade de situar-se em função da sucessão dos acontecimentos, antes, após, durante, da duração dos intervalos, noções de tempo longo, de tempo curto (uma hora,um minuto), noções de ritmo regular, de ritmo irregular (aceleração, freada), noções de cadência rápida, de cadência lenta (diferença entre a corrida e o andar), da renovação cíclica de certos períodos (os dias da semana, os meses, as estações), do caráter irreversível do tempo( Já passou...não se pode mais revive-lo, você tem cinco anos...vai indo para os seis anos, já passaram! ), noção de envelhecimento(plantas, pessoas). As noções temporais são muito abstratas, muitas vezes bem difíceis de serem adquiridas pelas crianças. A criança vive no tempo: acha que determinado jogo terminou depressa, enquanto uma espera ou uma sesta durou muito tempo. A criança também vive um série de atividades, mas deve chegar aos quatro ou cinco anos para situa-las segundo a ordem antes-depois. Quando uma criança conta uma história, se percebe nitidamente, que mistura os acontecimentos. Só paulatinamente, consegue estruturá-la segundo a ordem cronológica. Através das etapas da orientação temporal: ordem e sucessão, duração dos intervalos, renovação cíclica de certos períodos, ritmo; se desenvolverá uma estrutura emocional, cognitiva e motora mais apropriada Pré - Escrita Quando a criança apresenta o domínio do gesto, a estruturação espacial e a orientação temporal, que são os três fundamentos da escrita, supõe-se que já há uma direção gráfica (escreve horizontalmente da esquerda para a direita), noções de antes e depois, sem que a criança não inicie seu gesto no lugar correto. Por exemplo, para escrever, a criança traçará (a linha da direita antes de formar o círculo) e, na formação das palavras, escreverá inicialmente a segunda letra antes da primeira ( ap para pa ) mesmo que tenha decomposto as sílabas corretamente.

21 20 Portanto, os exercícios da pré-escrita e de grafismo são necessários para a aprendizagem das letras e dos números. Sua finalidade é fazer com que a criança atinja o domínio do gesto e do instrumento, a percepção e a compreensão da imagem a reproduzir. Esses exercícios dividem-se em: - exercícios puramente motores; - exercícios de grafismo, exercícios preparatórios para a escrita. 2.2 Alterações Psicomotoras em crianças e adolescentes com TDAH Devido a uma alteração nas substancias que passam as informações entre as células nervosas, os chamados neurotransmissores. No caso do TDAH, são a dopamina e a noradrenalina, que estão deficitárias. Esses neurotransmissores são importantes especialmente na região anterior do cérebro, o lobo frontal. Ocorrendo um déficit na utilização dos neurotransmissores naquele local, acarretando reações impulsivas, comprometendo o comportamento da criança e/ou adolescente, demonstrando a falta de organização interna, imaturidade, falta de atenção e inabilidades motoras como, por exemplo: - movimenta-se excessivamente(na sala de aula, na mesa de jantar,etc); - atrapalha a dinâmica das aulas; - cai com facilidade; - dificuldade na realização de atividades motoras coordenadas; - baixa concentração dificultará a realização de exercícios em grupo; - dificuldade em controlar o grau de movimentação corporal, levando a alterações físico-motoras. As crianças portadoras do TDAH podem desenvolver outros distúrbios associados, como depressão,ansiedade, distúrbios de conduta, e ter como conseqüência o fracasso escolar. Posteriormente na adolescência e na vida adulta é possível acontecer o uso de drogas e álcool, e ainda apresentar dificuldades nos relacionamentos afetivos a qualquer época. Por isso, é muito importante o diagnóstico precoce, quanto menor a criança tratada mais chances de ter menos problemas no futuro.

22 21 CAPÍTULO 3 Tratamento 3.1 Como é feito o tratamento do TDAH? A partir do momento que se faz o diagnóstico do TDAH, vários procedimentos são necessários para conduzir uma criança ou adolescente a uma qualidade de vida melhor. O fato de saber-se do TDAH traz ao mesmo tempo alívio e assombro, já que por um lado tornase claro a origem de tanto transtorno, e co isso os rótulos são amenizados, mas por outro lado abre-se um novo mundo, completamente desconhecido, muito a saber sobre sua condição e o que fazer. Até agora muitas pesquisas têm sido realizadas, principalmente nos Estados Unidos, mas não existe ainda cura para o TDAH. Desse modo, um conjunto de intervenções vem constituir o tratamento, que tem objetivo de fornecer condições para que a criança se reestruture diante dos prejuízos que já obteve e aprenda a conviver com o TDAH, a fim de que se possa viver mais plenamente sua vida. 3.2 Intervenções de Tratamento Intervenções de tratamento consistem em: medicação, psicoterapia, orientação aos pais e professores, tratamento fisioterápico(psicomotricidade) Medicação A medicação deve ser administrada por um profissional que entenda de TDAH, geralmente o psiquiatra, preferencialmente no caso de crianças, um psiquiatra infantil, ou um neurologista. O psicólogo pode auxiliar esse processo estando disponível para trabalhar as

23 22 questões que surgirem a partir desse novo momento, que se constituiu por tomar uma medicação já que se obteve o diagnóstico. A família ou até mesmo a criança pode rejeitar inicialmente a idéia de tomar o medicamento, porque é visto como uma confirmação da patologia. É importante esclarecer, tanto com informação, quanto examinando as duvidas e receios que possam surgir. Somente quando tudo está bem esclarecido deve-se iniciar a medicação, incentivar sem impor. Essa avaliação consiste na observação clínica dos sintomas e história da criança e/ou adolescente, inclusive para verificar qual o tipo mais adequado. Crianças com sintomas leves não precisam de medicação, no entanto, a grande maioria constitui dificuldades na convivência e desenvolvimento onde a medicação pode trazer benefícios. A ação do medicamento ocorre no sistema nervoso central, melhorando a disponibilidade dos neurotransmissores, o que possibilita a melhora na concentração da atenção principalmente. O processo de adaptação com a medicação pode durar desde alguns poucos dias até meses. Isso acontece porque a reação que cada paciente tem à medicação é muito pessoal. Assim, pode ser necessário aumentar ou diminuir a dose, o espaçamento ou trocar o tipo de substância. Ou seja, cada substância possui vantagens e desvantagens (efeitos colaterais) mas a sensibilidade que se apresenta é totalmente singular. Os tipos de medicação utilizados são: - Psicoestimulantes (Ritalina, Dexedrina, Cylert); - Anti-depressivos Tricíclicos (Norpramina, Pamelor, Trofanil). Sendo que no Brasil, somente a Ritalina, o Pamelor e o Trofanil estão disponíveis Psicoterapia O portador do TDAH sofre, geralmente, com muitos rótulos e, por conseguinte, tem uma baixa auto-estima. Essa é a questão emocional mais essencial pela qual recomendase a psicoterapia. No entanto, a psicoterapia também faz-se necessária quando há presença, por exemplo, de ansiedade, depressão, distúrbios de aprendizagem, abusos de substâncias, agressividade. A criança com TDAH terá a estruturação conjugada com o cuidado terapêutico que a psicoterapia oferece é muito benéfica para o seu tratamento. É claro que irá precisar de um tipo de intervenção mais direta, ou seja, menos ampla para não se perder no meio de

24 23 tantos pensamentos e eventos que lhe ocorrem. Afinal, é preciso considerar suas condições e limites principalmente no início do tratamento, onde tudo é ainda muito confuso e caótico Orientação aos pais e professores O ponto mais fundamental de se ter filhos que apresentam TDAH é entender que isto não é culpa de ninguém. Geralmente, os pais de crianças com esse comportamento já foram taxados de pais que não dão limite a seus filhos, ou seja, que não souberam educá-los. É extremamente doloroso ver o filho causando confusão em todos os lugares que freqüenta, ser constantemente chamado à atenção pelos professores, ver que não tem o bom desempenho dos filhos do vizinho, do irmão, e do amigo e, principalmente, chegar a terrível conclusão que é por nossa culpa. Desse modo, a baixa estima passa a ser familiar, e não somente da criança. Muitas vezes já foram feitas inúmeras tentativas de mudança de escola e de visitas médicas, sempre ineficazes. Hallowell e Ratey (1999) sugerem quatro itens básicos para o orientador ajuda (verifica-se que ajuda a pessoa precisa, busca-se informações sobre ela), obrigação(verificase quais as obrigações que a pessoa tem a cumprir), planos(ajuda-se a pessoa a definir seus planos e objetivos e lembrá-los sempre que necessário) e encorajamento(é importante manter o espírito sempre envolto em palavras positivas já que a maior parte do tempo o portador conviveu com um ambiente sempre muito negativo em relação a ele). Algumas orientações para os pais: - O TDAH não tem cura, mas tem tratamento. A ajuda dos pais é indispensável para que a criança ou adolescente possa ter êxito no tratamento; - É preciso buscar ajuda profissional quando a criança apresentar: agitação, falar em demasia, dificuldades psicomotoras, pouca tolerância em permanecer quieta; - Quando prometer algo, não quebrar o acordo feito; - Os horários de rotina devem ser mantidos, mesmo que exija esforço dos pais, pois isso dará a ela condições de se organizar, de ir se responsabilizando aos poucos;

25 24 - Atento para que a criança não tente manipular as relações familiares, atribuindo ao TDAH toda e qualquer dificuldade que se apresente. Na grande diversidade de alunos com os quais o professor lida diariamente, há um que merece atenção. Não que precise de mais atenção do que os outros alunos, mas precisa de uma atenção diferenciada para que este aluno possa aprender o que lhe é ensinado, estar bem integrado à turma e também ao professor. Este aluno é geralmente aquele que tumultua a aula, atrapalha a si mesmo e aos colegas e parece sempre não querer ouvir. Não permanece nas atividades tempo suficiente para realizá-las bem, se machuca constantemente, muito agitado e ao mesmo tempo atrapalhado ou estabanado. Fala muito, às vezes traz ótimas idéias, outras, parece que embarcou para outro planeta. O professor pode fazer: - Deve estar disponível para o vínculo, ou seja, para sua aproximação afetiva com a criança; - Colocar o aluno sentado perto do professor, longes de janelas, evitar salas com muitos estímulos; - Evitar trabalhos com grupos grandes; - É preciso enumerar as dificuldades desse aluno e priorizar qual delas atrapalha mais em sala de aula. A partir daí, procurar trabalhar essa dificuldade prioritária, só depois dar atenção para a próxima dificuldade. As orientações aos pais e professores estão interligadas a psicoterapia e a s necessidades da criança e adolescente, pois o tratamento é multidisciplinar, visando melhorar as condições da criança com TDAH Tratamento Fisioterápico As crianças com diagnóstico de TDAH manifestam dificuldade em ficarem sentadas quietas, têm a necessidade de se moverem muito, são impulsivas, geralmente têm uma coordenação motora prejudicada, são desajeitadas, deixam cair coisas, quebram coisas, derrubam coisas. Têm dificuldade em fixar sua atenção, distraem-se facilmente, conseqüentemente, acarreta uma perturbação motora, havendo necessidade de acompanhamento físico-terápico com a psicomotricidade, visando aprimorar sua atenção, concentração, memorização, ritmo, para que sua coordenação motora ampla se desenvolva, para tal, utiliza-se a psicomotricidade através da dinâmica em grupo trabalhando o esquema

26 25 corporal, equilíbrio estático e dinâmico, lateralidade, estruturação espacial e temporal, ritmo. Essas atividades devem vir acompanhadas de um relacionamento criança terapeuta que permita assumir os problemas afetivos, reeducando e obtendo dessa maneira um melhor convívio social, sua sensibilidade própria seletiva dará uma visão do eu, corpo vivido, corpo em movimento. CONCLUSÃO A experiência com este trabalho, fez-se concluir que as crianças e adolescentes portadores do TDAH, apresentam uma capacidade criativa muito fértil para inventar situações inesperadas e inusitadas. A hiperatividade demora a desaparecer ou, somente se atenua com a idade. Os familiares e os educadores devem ficar atentos ao quadro comportamental para que o diagnóstico seja precoce e o tratamento imediato. A vida é uma comédia para os que pensam e uma tragédia para os que sentem. Horácio Walpole

27 26 BIBLIOGRAFIA DE MEUR, A. e STAES, L. Psicomotricidade: Educação e Reeducação. 1 ª ed. São Paulo: Manole, MATTOS, Paulo. No Mundo da Lua: Perguntas e Respostas sobre TDAH em crianças e adolescentes. 1ª ed. São Paulo: Lemos Editorial, TOPEZEWISKI, Abam. Hiperatividade, como lidar? 1 a ed. São Paulo: Casa do psicólogo,2001.

28 27 ANEXO A Comprovantes Acadêmicos A.1 - De estágio A.2 De participação em eventos culturais

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