A INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO POR ESCHERICHIA COLI EM MULHERES DE 05 À 45 ANOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO POR ESCHERICHIA COLI EM MULHERES DE 05 À 45 ANOS"

Transcrição

1 A INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO POR ESCHERICHIA COLI EM MULHERES DE 05 À 45 ANOS URINARY TRACT INFECTION INCIDENCE FOR ESCHERICHIA COLI IN WOMEN AGED 5 TO 45 YEARS Beatriz Vieira Pagani¹ Evelyn Laguna Bianchi Cominali² RESUMO A infecção do trato urinário (ITU) caracteriza-se por microrganismos que fazem a rota ascendente do ânus até a vagina causando lesões e tem como principal agente infeccioso a bactéria Escherichia coli e a incidência em pessoas do sexo feminino ocorre pela anatomia do sistema reprodutor e urinário, além de outros fatores. Tem como base artigos que descrevem o microrganismo mais incidente a E.coli em pacientes do sexo feminino e resultados de 198 uroculturas positivas para E. coli. Obteve-se maior incidência em mulheres de 26 à 35 anos com 41% das uroculturas positivas analisadas. As uroculturas apontaram que mulheres de 15 à 25 anos e 26 à 35 anos apresentaram 41% das uroculturas negativas para E. coli totalizando as 198 uroculturas analisadas. Palavras-chave: Cistite; Escherichia coli; Incidência; Enterobactéria. ABSTRACT Urinary tract infection (UTI) is characterized by microorganisms that make the ascending route from the anus to the vagina causing lesions and has as its main infectious agent the bacterium Escherichia coli and the incidence in females occurs through the anatomy of the system reproductive and urinary, as well as other factors. Based on articles describing the most incident microorganism for E. coli in female patients and the results of 198 E. coli positive urocultures. A higher incidence was obtained in women aged 26 to 35 years with 41% of the positive urocultures analyzed. Uroculturas showed that women aged 15 to 25 years and 26 to 35 years presented 41% of the negative E. coli urocultures totaling the 198 urocultures analyzed. Key-words: Cystitis; Escherichia coli; Incidence; Enterobacteria. 1. DISCENTE DO CURSO DE BIOMEDICINA- UNITOLEDO 2. ESPECIALISTA EM CITOLOGIA CLÍNICA, LABORATORIAL E MICROBIOLOGIA CLÍNICA E DOCENTE DO CURSO DE BIOMEDICINA UNITOLEDO

2 1. INTRODUÇÃO Sabe-se que o trato urinário feminino é dominado por Lactobacillus, produtores de ácido lático, juntamente com o ph ácido, que mantém toda a microbiota vaginal estável, sem riscos de proliferações de demais microrganismo presentes. (LINHARES, GIRALDO, BARACAT, 2010) A ITU ocorre pela interação entre uropatógeno e os efeitos de sua patogênese durante o processo de infecção. De início, o uropatógeno se adere a superfície epitelial para, posteriormente, colonizar e disseminar na mucosa danificando os tecidos. Fatores de virulência presentes na membrana bacteriana fazem com que sejam resistentes as defesas naturais do hospedeiro, colocando sob investigação mecanismos naturais antiaderentes, depois da identificação das adesinas bacterianas e seus sítios de ligação, tendo como importante forma para desenvolver estratégias contra ITU e protocolo de gestão adequada. (DAVIS e FLOOD, 2010) É definida por sintomática ou assintomática; que não apresenta sintomas caracterizando bacteriúria assintomática. O aparecimento de bactérias na urina determinam a ITU com limite mínimo de unidades formadoras de colônia por mililitros de urina (UFC/ml). (RORIZ-FILHO et al., 2010) Podem ser caracterizadas como inferiores ou superiores. Infecções que ocorrem no trato inferior levam a cistite e, no trato superior, levam a pielonefrite por atingirem os rins. A infecção que mais incide é a do trato urinário inferior, cujas características frequentes são: dor ao urinar, assiduidade urinária, dor suprapúbica, urgência miccional, odor fétido e hematúria na urina. A pielonefrite tem como características a dor lombar e febre, pois é desenvolvida de maneira sistêmica. (LIMA, 2014) A via ascendente é considerada a principal via para infecções urinárias, pois levam os microrganismos do meio externo para o meio interno do sistema urinário. (LACERDA et al., 2015) Ocorrem em prevalências diferentes por idade, anomalias geniturinária, atividade sexual e classe socioeconômica mais baixa aumentam a prevalência dessa infecção. Além de diabetes mellitus e multiparidade também estão associados ao aumento da taxa de bacteriúria em duas vezes. Aumentam o risco, também, cateterismo, utilização de espermicidas, pedra nos rins e tumores uretrais. Doenças neurológicas também entram no grupo, anomalias congênitas da bexiga, refluxo vesico-uretral e baixa do sistema imune. (EMIRU et al., 2013)

3 As ITUs podem ser classificadas como complicadas, caracterizada com a presença de mudanças estruturais e funcionais do trato urinário, fatores como a idade diabetes ou cateterização, e infecções não-complicadas, caracterizadas com estrutura e função do trato urinário normais, em mulheres saudáveis correspondentes ao tratamento com antibióticos fora do ambiente hospitalar. (SOBRINHO, 2011) A frequência do aumento das infecções urinárias no sexo feminino se inicia na idade pré-escolar, onde de 10 a 20 vezes são mais frequentes que no sexo masculino, pela proximidade maior do ânus com a uretra e o vestíbulo vaginal, possibilitando a colonização das enterobactérias que, habitualmente, causam ITU. (NETO, 2003) Outros fatores, em comparação aos homens que contribuem para a aderência bacteriana, incluem a uretra mais curta, meato uretral mais seco e ausência de propriedades antibacterianas fornecido pelo fluido prostático. (DAVIS e FLOOD, 2011) A uretra mais curta mantém contato íntimo com o meio externo propiciando a presença e frequência desses microrganismos nessa região. (MENEZES, 2013) A Escherichia coli é o microrganismo predominante em ITUs, enquanto outra grande parte das infecções é causada por outras enterobactérias com grande prevalência, como, Klebsiella sp., Pseudomonas sp., Proteus sp e Gram-positivas do gênero Enterococcus sp. Staphlococcus sp. podem ser observados em infecções hospitalares, crônicas ou anormalidades do trato urinário. (MORAES et al., 2014) A via de infecção da E. coli uropatogênica (UPEC) é ascendente, colonizando a uretral distal antes de atingir seu sítio primário de infecção que é a bexiga em aproximadamente 95% das ITUs. A UPEC sofre as defesas do hospedeiro após sua invasão por moléculas antibacterianas, fluxo urinário e influxo de células imunes efetoras. (TRABULSI e ALTHERNUM, 2004) Também apresenta fatores de virulência responsáveis pela colonização da área periuretral e se inserir no trato urinário causando a infecção retrógrada. Nas cepas de E. coli são identificados, por tipagem sorológica, os fatores de virulência H (Flagelar), S (Lipopolissacarídeo) e, menos frequentemente, o fator K (Capsular) de superfície. (SHARMA et al., 2016) As bactérias uropatogênicas aderem à superfície epitelial por meio de fímbrias que se ligam às glicoproteínas e glicolipídeos presentes na superfície uroepitelial. Os uropatógenos produzem toxinas, hemolisina e fator necrosante de colônia, permitindo a invasão bacteriana na célula epitelial impedindo que mantenham sua integridade. (SHEERIN, 2011)

4 Na infância, cerca de 30% dos lactentes e crianças adquirem infecções recorrentes após os primeiros 6-12 meses da ITU inicial. A UPEC tem predomínio nas infecções, embora no primeiro ano de vida, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter spp, Enterococcus spp e Pseudomonas são frequentes em crianças de maior idade e com maior incidência de urosepses em comparação com a idade adulta. (STEIN et al., 2014) Nos primeiros anos de vida, os meninos apresentam a maior incidência de ITU, mas entre 05 e 10 anos de idade as infecções são mais frequentes em meninas (SHARMA et al., 2016), assim como o Staphylococcus saprophyticus também ganha importância nessa faixa etária. Os sintomas clássicos de ITU em crianças são disúria, urgência miccional, polaciúria, dor lombar, alterações de odor e cor urinária e a febre é o único indicativo de infecção em lactentes. (SWEI LO et al., 2010) No sexo feminino, os fatores de risco associados a ITU, são: refluxo vesicouretral (RVU), fase de aprendizagem de controle esfincteriano, uropatia obstrutiva, disfunção miccional, instrumentação uretral, prisão de ventre e outros. A taxa relatada é de 14% em crianças hospitalizadas com ITU, sendo RVU o mais frequente. No Uruguai, essa taxa sobe para 40,7% em crianças de 0-14 anos hospitalizadas por ITU apresentando RVU e não possuíam anomalias funcionais e anatômicas. E durante o processo da infecção urinária, a imunidade inata tem maior importância que a adaptativa na eliminação bacteriana. (ROBINO et al., 2014) Os componentes presentes em urinas de crianças maiores de 5 anos são de nitrito positivo, presença de leucócitos e bactérias. (LÓPEZ-MARTÍNEZ, 2014) A influência de fatores biológicos e comportamentais do hospedeiro em ITUs em mulheres é complexo e tem como agente responsável bactérias provenientes do intestino inferior, onde fazem parte da microbiota normal bacteriana retal, tendo como principal a E. coli, presentes em 80-90% dos casos na comunidade e 30-50% na UTI. Em mulheres jovens, o fator que aumenta o risco de infecção é a relação sexual, caracterizando ITU não complicada entre jovens saudáveis. (LEMA, 2015) Fatores como o número de parceiros, relação sexual antes dos 15 anos, uso de espermicidas associados ou não ao uso de preservativos e uso de contraceptivos orais. (PAULA et al., 2015) Outro fator é a contaminação da uretra feminina, durante a relação sexual, facilitando a infecção ascendente até a bexiga e o aumento de chance de ITU. (LEMA, 2015) Segundo Weigler et al., cerca de 50% do jovens no ensino médio são sexualmente ativos e não fizeram o uso de preservativos, nem seus parceiros e nem que

5 usaram preservativos nas últimas relações sexuais, assumindo um comportamento de risco para DSTs. Assumindo como marcador principal para a atividade sexual na adolescência, a ITU também tem como fator de alerta para triagem de DST não só no adolescente como, também, no adulto. (WEIGLER et al., 2013) Apesar de sua prática estar presente em todo o mundo, o coito anal heterossexual foi mencionado poucas vezes na literatura, centralizando apenas a relação pênis-vaginal heterossexual. Durante as práticas anais, é possível que possam ocorrer penetrações vaginais, o que torna essa prática significativamente de risco para uma ITU entre mulheres jovens. (LEMA, 2015) Já cerca de 60% das mulheres já passaram por um episódio de ITU na vida e as reinfecções ocorrem cerca de 20-30% vezes em alguns casos, tendo como um dos fatores principais as atividades sexuais. (RAHMAN, AHMED, BEGUM, 2014) Em mulheres adultas é comum a reinfecção do trato urinário mais que em mulheres jovens, com índice de 44% de recorrência de, pelo menos, um ritu por E. coli. (HICKLING e NITTI, 2013) Durante a gravidez, a pressão do útero gravídico pode causar maior fluxo de urina, além de serem atribuídas as alterações imunológicas e uma série de condições para a prevalência da ITU. Um dos fatores que contribuem para o aumento da ITU em gestantes é o nível socioeconômico, de família de renda mensal baixa, propensas a terem bacteriúria associando a nutrição e imunidade na gravidez do que aquelas com alto nível de renda. No período gestacional, a atividade sexual é um fator de risco pois aumenta a contaminação da uretra por contato. As mudanças fisiológicas durante a gravidez ocorrem em associação a multiparidade de rápida sucessão ocorrentes em mulheres grávidas assintomáticas. (EMIRU et al., 2013) A infecção urinária na gravidez se manifesta a partir da 6ª semana e está relacionada com a dilatação da uretra, volume urinário aumentado, tônus da bexiga e tônus uretral diminuídos, contribuindo com a estase urinária e refluxo útero-vesical aumentado. (ALEMU et al., 2012) Os sintomas começam no início da gravidez com a bexiga hiperativa, enquanto os sintomas de incontinência urinária aumentam com a gravidez e se mantem tolerável. Sintomas no período pré-natal são baixos e transitórios e mostram a mudança na bexiga e uretra ou manifestações de cistite e uretrite. Com o aumento do volume plasmático na gravidez diminui a concentração da urina o que leva ao desenvolvimento da glicosúria (HAIDER et al., 2010), que é um fator presente em até 70% das grávidas, o que torna

6 propício o crescimento de bactérias, que tem como predominante a E. coli representando 80% a 90% das infecções. A ITU assintomática relatada é de 2% a 13% comparada a ITU sintomática de 1% a 18% na gravidez. (ALEMU et al., 2012) Bactérias Gram-negativas são 67,5% mais incidentes na gravidez do que as Gram-positivas de 32,5%, tendo a E. coli como a mais isolada foi em 47,5% e comumente encontrado na região vaginal e retal de acordo com a anatomia e a higiene pessoal dificultada durante a gravidez aumentam o risco de ITU por E. coli. (ALEMU et al., 2012) Assim como na gravidez, durante o período da pré ou pós-menopausa, a E. coli continua como principal agente causador das ITUs. Tais comportamentos, como, relações sexuais, uso de espermicidas e parceiros sexuais diferentes aumentam os riscos de uma ITU em mulheres na pré-menopausa. (FERNANDO e SANTOSO, 2014) Na menopausa, a colonização é controlada pela proliferação de lactobacillus que é mantida pelo estrogênio, fazendo com que haja a redução de ph, evitando a colonização de Enterobactérias no trato urinário. Com a ausência do estrogênio os músculos vaginais diminuem resultando na perda de sustentação da genitália interna. A secreção reduzida de estrogênio caracteriza a pós-menopausa o que é associado a atrofia vaginal que se manifesta por secura vaginal, dispareunia, prurido e incontinência urinária, podendo aparentar uma ITU. (RAZ, 2011) Um estudo comprovou a correlação entre a baixa do estrogênio pós-menopausa e ITUs com a aplicação de estrogênio vaginal que diminuiu acentuadamente a recorrência da infecção. (MINARDI et al., 2011) A E. coli é identificada, na rotina bacteriológica, pela identificação presuntiva dos principais gêneros de interesse clínico, sendo as enterobactérias um deles. O meio IAL (Instituto Adolfo Lutz) favorece na rapidez e realiza 9 provas bioquímicas e um tubo de ensaio, identificando indol, fermentação de sacarose e glicose, produção de gás, fenilalanina, uréia, H2S, Lisina e Motilidade, identificando E. coli. Entre os testes de fácil identificação está o Meio Tríplice Açúcar Ferro (TSI) possuindo limitações no número de provas e discriminação dos diferentes gêneros e espécies de enterobactérias, tendo 80% de acerto máximo. A identificação começa analisando o material semeado em Ágar CLED, Sangue ou Mac Conkey para amostras de urina, oferecendo meios ricos para crescimento e seletivos para Gram positivos, não crescendo em Ágar Mac Conkey. Recomenda-se o Gram da colônia isolada para evitar erros de interpretação, para diferenciação de cocos de bacilos, Gram positivos de Gram negativos e leveduras.

7 As enterobactérias são divididas em sorogrupos que apresentam antígenos somático (O), flagelar (H) e capsular (K), e essa identificação sorológica é feita com microrganismos patogênicos, como a E. coli. A sorotipificação da E. coli ocorre mediante provas especiais de produção de toxinas, realizadas em laboratórios de referências ou pesquisa, é testada utilizado anti-soros polivalentes que abrangem os sorotipos prevalentes na população. (ANVISA, 2004) 1. OBJETIVO O presente trabalho trata-se de uma pesquisa de campo, que visa um embasamento científico para compreender a origem dos distúrbios infecciosos do trato inferior urinário de acordo com a idade e fatores de predisposição, como: mudanças hormonais, fatores físicos, relações sexuais, gravidez, o não uso de preservativos e diabetes que acometem pacientes do sexo feminino com o passar dos anos. 2. METODOLOGIA À partir dos resultados fornecidos por um laboratório de pequeno porte do interior paulista, onde o mesmo, atende à uma rotina laboratorial de mil exames por mês do Sistema Único de Saúde, Convênio, particulares e atendimento hospitalar (caráter eletivo, urgência e emergência). Foram fornecidas, especificamente, 198 uroculturas de pacientes do sexo feminino entre 05 e 45 anos, em um período de 30 dias do mês de Agosto de Todas as uroculturas foram analisadas pelo método de automação, excluindo métodos bioquímicos como o meio TSI para identificação bacteriana.

8 3. RESULTADOS Gráfico 1: O gráfico trata-se da porcentagem de uroculturas positivas de mulheres entre 05 à 45 anos. Mulheres de 26 à 35 anos obtiveram maior porcentagem de 41%, seguida por mulheres de 16 à 25 anos com a porcentagem de 38%, acima da porcentagem de mulheres na pré e pós menopausa representadas em 21%. Gráfico 2: O gráfico acima aborda a porcentagem de uroculturas negativas em mulheres de 15 à 35 anos, representando o maior número de uroculturas analisadas e ambas apresentando 41% de incidência.

9 4. DISCUSSÃO Durante o período de 30 dias, os resultados positivos apresentaram a maior porcentagem de ITU (41%) em mulheres adultas de 26 à 35 anos levando em conta fatores como a gravidez ou sucessivas gestações que dificultam a higiene correta da região, tendo como principal patógeno a E. coli com 47,5% de frequência e comumente isolado na microbiota vaginal e retal (ALEMU et al., 2012), além da baixa condição imunológica, dilatação da uretra, refluxo vésico uretral, fluxo urinário aumentado, glicosúria, relações sexuais com vários parceiros ou não fazendo o uso de preservativos. Um fator contribuinte para o aumento da ITU em gestantes é o nível socioeconômico baixo, propensas a terem bacteriúria associando a nutrição e imunidade na gravidez (EMIRU et al., 2013). Seguido pelo número de jovens de 16 a 25 anos representando 38% dos casos de ITU, tendo como principal fator o não uso de preservativos. O não uso de preservativos, uso de espermicidas e contraceptivos orais também são fatores que contribuem para a ITU em jovens, também, a não muito comentada, relação analheterossexual. Alertando sobre o coito anal-heterossexual, como um precursor para essa infecção, sendo pouco comentado na literatura, mas frequente em todo o mundo. (LEMA, 2015) Também, contribui como marcador para DSTs, pelo fato dos jovens abandonarem o uso de preservativos, sendo o método mais eficaz para a prevenção dessas doenças. (WEIGLER et al., 2013) Mulheres na pré e pós menopausa também apresentaram uma taxa significativa de incidência da infecção (21%), ressaltando a atividade sexual da mulher e tendo como fator principal, para mulheres na menopausa, o início da queda do estrogênio para a manutenção da microbiota vaginal e atividade dos músculos vaginais causando a atrofia e secura vaginal. Para mulheres na menopausa, a aplicação de estrogênio vaginal diminui acentuadamente a recorrência da infecção urinária. (MINARDI et al., 2011) O número de crianças e adolescentes de 05 a 15 anos não apresentaram resultados positivos para E. coli (0%). As uroculturas de resultados negativos para presença de E. coli são a maioria, com o número de 169 amostras negativas sobre 29 amostras positivas no período de 30 dias. O número de adolescentes e mulheres adultas apresentaram a mesma porcentagem de 41% em uroulturas negativas, sendo maior número pela maior entrada de amostras das respectivas idades. Representando 14% das uroculturas negativas estão

10 as mulheres na pré e pós menopausa seguida por apenas 4% das amostras de crianças e adolescente de 05 a 15 anos, representando o menor número de amostras recebidas no mês de agosto. 5. CONCLUSÃO A infecção do trato urinário (ITU) é definida pela invasão e multiplicação de patógenos que se fixam no epitélio do trato urinário inferior, levando a uma cistite. Como a pesquisa de literatura relata, as mulheres são propensas a esse tipo de infecção por diversos fatores que auxiliam a ascensão de enterobactérias, como o frequente agente causadora a E. coli, da microbiota intestinal para a vaginal, como o comprimento da uretra, gravidez que altera a anatomia e funcionalidade da bexiga, relações sexuais com múltiplos parceiros não fazendo uso de preservativos, diabetes e má higienização. Com os resultados obtidos neste trabalho, foi observado a incidência da bactéria Gram-negativa E. coli, em mulheres de 26 à 35 anos de corrente de fatores como relações sexuais, multiparidade e relação ao não uso de preservativos. Alertando que baixas condições socioeconômicas propiciam a infecção por meio da má alimentação e higiene precária durante o período de baixa imunidade durante a gestação. Foram analisadas 198 uroculturas confirmando ou não presença de E. coli. Em amostras negativas, mulheres de 16 à 25 anos e 26 à 35 anos correspondem a mesma porcentagem, ambas com 41%, representando o maior número de uroculturas analisadas. 6. REFERÊNCIAS ALEMU, A. et al. Bacterial profile and drug susceptibility pattern of urinary tract infection in pregnant women at University of Gondar Teaching Hospital, Northwest Ethiopia. BMC Research Notes, :197. ANVISA. Detecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, DAVIS, Niall F; FLOOD, Hugh D. (2011). The Pathogenesis of Urinary Tract Infections. Clinical Management of Complicated Urinary Tract Infection, Dr. Ahmad Nikibakhsh (Ed.), ISBN: , InTech,

11 EMIRU, T. et al. Associated risk factors of urinary tract infection among pregnant women at Felege Hiwot Referral Hospital, Bahir Dar, North West Ethiopia. BMC Reserach Notes, HAIDER, J. et al. Risk factors of urinary tract infection in pregnancy. J Pack Med Assoc. Vol. 60, No FERNANDO, D; SANTOSO, B. I. Prevention of Recurrent Urinary Tract Infections in Postmenopausal Women. Indonesian Journal of Obstetrics and Gynecology 2.1 (2014): HICKLING, D. R; NITTI, V. W. Management of Recurrent Urinary Tract Infections in Healthy Adult Women. Rev. Urology, Vol. 15 No. 2, 2013 LACERDA, W. C. et al. Infecção Urinária em Mulheres: Revisão da Literatura. Saúde em Foco, ed. 07, LEMA, V. M. Urinary Tract Infection In Young Healthy Women Following Heterosexual Anal Intercourse: Case Reports. African Journal of Reproductive Health, LIMA, D. X. Urologia: Bases do Diagnóstico e Tratamento. São Paulo: Atheneu, 1. ed LINHARES, I. M. et al. Novos conhecimentos sobre a flora bacteriana vaginal. Rev Assoc Med Bras 2010; 56(3): LÓPEZ-MARTÍNEZ, B et al. Antimicrobial susceptibility of uropathogens from uncomplicated urinary tract infection in a pediatric hospital. Elsevier, v. 71, n. 6, p , MENEZES, E. A et al. Infecções urinárias por Pseudomonas aeruginosa em pacientes cateterizados na Clínica Urológica da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza Ceará. Revista Brasileira de Analises Clínica, v. 35, n. 2, p , MINARDI, D. et al. Urinary tract infections in women: etiology and treatment options. International Journal of General Medicine, MORAES, D. et al. Prevalence of uropathogens and antimicrobial susceptibility profile in outpatient from Jataí-GO. J Bras Patol Med Lab, v. 50, n. 3, p NETO, O. M. Infecção do trato urinário. Medicina, Ribeirão Preto, 36: , PAULA, M. L. A. et al. Infecção do Trato Urinário em Mulheres com Vida Sexual Ativa. JBM. Vol. 103, No 2, RAHMAN, S. R. et al. Occurrence of urinary tract infection in adolescent and adult women of Shanty Town in Dhaka City, Bangladesh. Ethiop J Health Sci. Vol. 24, No RAZ, Raul. Urinary Tract Infection in Postmenopausal Women. Korean Journal of Urology, ROBINO, L. et al. Intracellular Bacteria in the Pathogenesis of Escherichia coli Urinary Tract Infection in Children. Clinical Infectious Diseases Advance Access, RORIZ-FILHO, J. S. et al. Infecção do Trato Urinário. Medicina (Ribeirão Preto) 2010;43(2): SHARMA, S. et al. Serotyping and Antimicrobial Susceptibility Pattern of Escherichia coli Isolates from Urinary Tract Infections in Pediatric Population in a Tertiary Care Hospital. Journal of Pathogens, SHEERIN, Neil S. Urinary Tract Infection. Medicine, Obstruction and Infection, SOBRINHO, Rosemary Alves dos Santos. Micro-Organismos Envolvidos em Infecções Urinárias de Mulheres com Idade Superior a 15 Anos Atendidas no HC-UFG Em 2009 e os Perfis de Suscetibilidade aos Antimicrobianos. Dissertação de Mestrado, UFG. Goiás, 2011.

12 STEIN, R et al. Urinary Tract Infections in Children: EAU/ESPU Guidelines. European Association Urology, v. 67, p , SWEI LO, D. et al. Infecção urinária em menores de 15 anos: etiologia e perfil de sensibilidade antimicrobiana em hospital geral de pediatria. Rev Paul Pediatr 2010; 28(4): TRABULSI, Rachid Luiz; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia. Atheneu, p. WEIGLER, C. et al. The Prevalence of Unexpected Sexually Transmitted Diseases in Women with Lower Urinary Tract Complaints Suggestive of UTI is High. Community Medicine & Health Education, 2013.

13

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Alterações no Trato Urinário

Alterações no Trato Urinário Alterações no Trato Urinário PPCSA Profª Daniele C D Zimon Profª Adriana Cecel Guedes Aparelho Urinário Rim Infecções do Trato Urinário As infecções do trato urinário (ITUs) são causadas por micoorganismos

Leia mais

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Arlindo Schiesari Júnior Médico infectologista Curso de Medicina Faculdades Integradas Padre Albino Catanduva-SP arlindo107@terra.com.br Potenciais Conflitos de Interesses MSD,

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Trato urinário superior Rins Ureteres Professora: Juliana Peloi Vides Trato urinário inferior Bexiga Uretra FREQUENTES!!! Parênquima renal Pelve renal Ureteres Bexiga Uretra

Leia mais

COMPARAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS DO TRATO URINÁRIO DE PACIENTES AMBULATORIAIS VERSUS PACIENTES HOSPITALIZADOS

COMPARAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS DO TRATO URINÁRIO DE PACIENTES AMBULATORIAIS VERSUS PACIENTES HOSPITALIZADOS COMPARAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS DO TRATO URINÁRIO DE PACIENTES AMBULATORIAIS VERSUS PACIENTES HOSPITALIZADOS Freitas MAA 1, Kroll CM 2, Silveira GC 3, Morais WV 4, Giana HE 5, Beltrame N 6 Laboratório

Leia mais

As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária

As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha Esse texto tem caráter informativo e foi feito para que você fique por dentro dos principais pontos quando falamos sobre

Leia mais

Módulo 1 INFEÇÕES URINÁRIAS: RECOMENDAÇÕES E NOC DGS ABORDAGEM DE PATOLOGIAS UROLÓGICAS FREQUENTES NA URGÊNCIA DE MGF: INFEÇÕES URINÁRIAS

Módulo 1 INFEÇÕES URINÁRIAS: RECOMENDAÇÕES E NOC DGS ABORDAGEM DE PATOLOGIAS UROLÓGICAS FREQUENTES NA URGÊNCIA DE MGF: INFEÇÕES URINÁRIAS Módulo 1 INFEÇÕES URINÁRIAS: RECOMENDAÇÕES E NOC DGS Palestrante: Dr. Luis Miguel Abranches Monteiro Urologia Moderador: Prof. Carlos Martins Medicina Geral e Familiar 01 Abril 2017 URO/2017/0010/PTq,

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES NA CIDADE DE UBERLÂNDIA

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES NA CIDADE DE UBERLÂNDIA 1 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES NA CIDADE DE UBERLÂNDIA OLIVEIRA, Fernanda Aparecida (Curso de Farmácia do Centro Universitário do Triângulo - Unitri, fernanda32k@hotmail.com) GOUVEIA, Isabela

Leia mais

FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS ENCONTRADAS EM URINA TIPO I DE PACIENTES DE UM HOSPITAL PRIVADO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP

FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS ENCONTRADAS EM URINA TIPO I DE PACIENTES DE UM HOSPITAL PRIVADO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS ENCONTRADAS EM URINA TIPO I DE PACIENTES DE UM HOSPITAL PRIVADO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP Magalhães, L.M 1,2.; Santos, L.S 1,2.; Siqueira, F 1,2.; Bernardes, R.C 2 Khouri, S. 1

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPI) DE PONTA GROSSA, PARANÁ

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPI) DE PONTA GROSSA, PARANÁ 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA. Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina

INFECÇÃO URINÁRIA. Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina INFECÇÃO HOSPITALAR 2.000.000 internados infecções 350.000 infecções bacteremias 90.000 bacteremias óbito 3 a 5% - População mundial INCIDÊNCIA

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS AMARO, S. L. (1) ; FREITAS, B. P. (2) ; ROCHA, N. P. (3). MARIÑO, P.A. (4). AMBRÓZIO,

Leia mais

PREVALÊNCIA BACTERIANA NAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

PREVALÊNCIA BACTERIANA NAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO PREVALÊNCIA BACTERIANA NAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Thainá dos Santos Dantas¹, Thainara dos Santos Dantas², Anderson Felipe Soares de Freitas¹, Roniery de Oliveira Costa³. ¹Discente do Curso de Bacharelado

Leia mais

EXAME DE URINA TIPO I: FREQÜÊNCIA PERCENTUAL DE AMOSTRAS QUE SUGEREM INFECÇÃO URINÁRIA

EXAME DE URINA TIPO I: FREQÜÊNCIA PERCENTUAL DE AMOSTRAS QUE SUGEREM INFECÇÃO URINÁRIA EXAME DE URINA TIPO I: FREQÜÊNCIA PERCENTUAL DE AMOSTRAS QUE SUGEREM INFECÇÃO URINÁRIA Anne Elisa Amorim 1 ; Jaqueline Bento P. Pacheco 2 ; Thaís Teixeira Fernandes 3 1 Bolsista PIC/FLA, graduanda do Curso

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA EM ADULTO

INFECÇÃO URINÁRIA EM ADULTO Página: 1 de 6 1. Definição: É o comprometimento de uma ou mais estruturas do sistema urinário geralmente de etiologia bacteriana. 2. Diagnóstico: 2.1 Clínico Início abrupto dos sintomas a seguir sugerem

Leia mais

Infecções do Trato Urinário

Infecções do Trato Urinário Infecções do Trato Urinário Introdução O sistema urinário é formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. A infecção do trato urinário (ITU) é caracterizada como uma inflamação provocada por um agente

Leia mais

A CORRELAÇÃO DAS UROCULTURAS E EAS DE URINA PARA O DIGNÓSTICO DE INFECÇÃO URINÁRIA

A CORRELAÇÃO DAS UROCULTURAS E EAS DE URINA PARA O DIGNÓSTICO DE INFECÇÃO URINÁRIA A CORRELAÇÃO DAS UROCULTURAS E EAS DE URINA PARA O DIGNÓSTICO DE INFECÇÃO URINÁRIA Matheus Henrique Bragança Duarte Acadêmico do 6º período do curso de graduação em Biomedicina das Faculdades Integradas

Leia mais

Infeções do trato urinário na rede médicos sentinela dados preliminares de 2016

Infeções do trato urinário na rede médicos sentinela dados preliminares de 2016 Comunicação Oral Investigação Infeções do trato urinário na rede médicos sentinela dados preliminares de 2016 Autores: Dr. João Vieira Fonseca IFE, USF Nova Mateus, direção de internato de MGF Miguel Torga

Leia mais

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM UROCULTURAS POSITIVAS DO LABORATÓRIO EVANGÉLICO DE ANÁPOLIS

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM UROCULTURAS POSITIVAS DO LABORATÓRIO EVANGÉLICO DE ANÁPOLIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM UROCULTURAS POSITIVAS

Leia mais

Microbiota Normal do Corpo Humano

Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Microbiota Microflora Flora indígena São termos usados para denominar os microrganismos que habitam o corpo humano e interagem de forma benéfica. Flora normal

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: PREVALÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE BACTERIANA EM PACIENTES AMBULATORIAIS

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: PREVALÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE BACTERIANA EM PACIENTES AMBULATORIAIS UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE FARMÁCIA RAFAEL MARRAS GRANDINO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: PREVALÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE BACTERIANA EM PACIENTES AMBULATORIAIS CRICIÚMA,

Leia mais

Tratamento da ITU na Infância

Tratamento da ITU na Infância Definições: Infecção Urinária Baixa= Cistite: Infecção limitada a bexiga Tratamento da ITU na Infância Infecção Urinária Alta=Pielonefrite Infecção atinge o parênquima renal Para fins de conduta terapêutica,

Leia mais

INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA CAUSADAS PELA ESCHERICHIA COLI EM UM DETERMINADO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNICÍPIO DE CAÇADOR/SC

INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA CAUSADAS PELA ESCHERICHIA COLI EM UM DETERMINADO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNICÍPIO DE CAÇADOR/SC INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA CAUSADAS PELA ESCHERICHIA COLI EM UM DETERMINADO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNICÍPIO DE CAÇADOR/SC Incidence of Urinary Infection Caused by Escherichia Coli in

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO PEDIATRIA UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA HC - UFMG BELO HORIZONTE - BRASIL

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO PEDIATRIA UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA HC - UFMG BELO HORIZONTE - BRASIL INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO PEDIATRIA UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA HC - UFMG BELO HORIZONTE - BRASIL CAUSAS DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES o papel das uropatias/infecção urinária

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA. BIBLIOGRAFIA: EXAME DE URINA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS Nadilson Cunha

INFECÇÃO URINÁRIA. BIBLIOGRAFIA: EXAME DE URINA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS Nadilson Cunha INFECÇÃO URINÁRIA BIBLIOGRAFIA: EXAME DE URINA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS ÍNDICE Epidemiologia Sintomatologia Etiologia Diagnóstico Diagnóstico diferencial Fatores facilitadores Refluxo Vésico Uretral (RVU)

Leia mais

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos As principais causas de erro e de resultados falsos do exame de urina estão relacionadas à preparo do paciente, coleta, transporte

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO RIO. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO RIO. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO RIO Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO RIO É caracterizada pela multiplicação bacteriana

Leia mais

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES GRÁVIDAS: O QUE HÁ DE NOVO?

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES GRÁVIDAS: O QUE HÁ DE NOVO? DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES GRÁVIDAS: O QUE HÁ DE NOVO? MACHADO, R. S.¹; PORTO, J. C. S.²; OLIVEIRA, F. V. B.¹; AMORIM, J. S.¹; COELHO, F. A.²; SILVA, M. M. S.²;

Leia mais

das queixas Urinárias em Gestantes

das queixas Urinárias em Gestantes QUALIDADE DA AMOSTRA E Diagnóstico Laboratorial das queixas Urinárias em Gestantes Eli Mendes Ferreira 1 Edílson Floriano dos Santos 2 Júlio César de Oliveira Carneiro 3 1. Farmacêutica Bioquímica, Hospital

Leia mais

Infecção do Trato Urinário

Infecção do Trato Urinário Infecção do Trato Urinário Introdução O termo infecção do trato urinário (ITU) abrange uma grande gama de quadros clínicos a saber: bacteriúria assintomática, cistite, pielonefrite e prostatite. Em nossa

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NOSOCOMIAL

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NOSOCOMIAL INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NOSOCOMIAL DEFINIÇÃO A infecção de trato urinário (ITU) nosocomial é definida como qualquer ITU relacionada a procedimento urológico ou ITU diagnosticada após a admissão em serviço

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA UMA ABORDAGEM DA LITERATURA

INFECÇÃO URINÁRIA UMA ABORDAGEM DA LITERATURA INFECÇÃO URINÁRIA UMA ABORDAGEM DA LITERATURA BRITO, A. L.S¹; NUNES, E. C¹; LIMA, F.C.C¹; CARVALHO,V.M¹;GUIMARÃES,S.K.B¹; OLIVEIRA, F. C²; 1 GRADUANDO EM BIOMEDICINA PELO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI;

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE 16 TÍTULO: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO: ANÁLISE DA FREQÜÊNCIA E DO PERFIL DE SENSIBILIDADE DOS AGENTES CAUSADORES DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO EM PACIENTES DE ORIGEM AMBULATORIAL. CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

31º episódio Podcast Urologia. Infecção Urinária e Tratamentos

31º episódio Podcast Urologia. Infecção Urinária e Tratamentos 31º episódio Podcast Urologia Infecção Urinária e Tratamentos Dr. Paulo Santos Caro ouvinte, Seja bem vindo a mais um pod cast do canal Urologia. Meu nome é Paulo Santos, e sou atual gerente médico da

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Cistite. Extensão comunitária. Infecções urinárias. Pielonefrite.

PALAVRAS-CHAVE Cistite. Extensão comunitária. Infecções urinárias. Pielonefrite. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Conceitos Gerais Relação Parasita Hospedeiro. Prof. Cor

Conceitos Gerais Relação Parasita Hospedeiro. Prof. Cor Parasitologia Humana Conceitos Gerais Relação Parasita Hospedeiro Prof. Cor Divisão da Parasitologia MICROBIOLOGIA: bactéria, fungos e vírus PARASITOLOGIA: protozoários, helmintos e artrópodes Microbiota

Leia mais

GISELLE ARIANA OTTO MACKEIVICZ

GISELLE ARIANA OTTO MACKEIVICZ GISELLE ARIANA OTTO MACKEIVICZ INCIDÊNCIAS DE INFECÇÕES URINÁRIAS: UMA ANÁLISE A PARTIR DE UM LABORÁTÓRIO PRIVADO NA CIDADE DE CARAMBEÍ, ESTADO DO PARANÁ. CURITIBA 2013 GISELLE ARIANA OTTO MACKEIVICZ INCIDÊNCIAS

Leia mais

Aula Prática administrada aos alunos do 4º e 5º períodos do curso de graduação em medicina no Ambulatório de Ginecologia do UH-UMI.

Aula Prática administrada aos alunos do 4º e 5º períodos do curso de graduação em medicina no Ambulatório de Ginecologia do UH-UMI. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA III CURSO DE MEDICINA Prof. Antonio Augusto Pereira Martins Especialista em Docência do Ensino Superior

Leia mais

Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016

Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016 Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016 Introdução e Estrutura Química -Droga sintética derivada do Nitrofurano; -Uso clínico

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA PÓS DESINFECÇÃO DE ENDOSCÓPIOS E COLONOSCÓPIOS DE UM HOSPITAL DA CIDADE DE SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NA GRAVIDEZ: UMA REVISÃO DE LITERATURA

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NA GRAVIDEZ: UMA REVISÃO DE LITERATURA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NA GRAVIDEZ: UMA REVISÃO DE LITERATURA Verônica Barreto Tavares 1 Caroline Sanuzi Medeiros 2 Biomedicina ISSN IMPRESSO 1980-1769 ISSN ELETRÔNICO 2316-3151 RESUMO A infecção do

Leia mais

Bactérias associadas às Infecções Urinárias, Ginecológicas e Peri/Neonatais

Bactérias associadas às Infecções Urinárias, Ginecológicas e Peri/Neonatais UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Bactérias associadas às Infecções Urinárias, Ginecológicas e Peri/Neonatais INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU)

Leia mais

PATOGENICIDADE BACTERIANA

PATOGENICIDADE BACTERIANA PATOGENICIDADE BACTERIANA Fatores de de Virulência Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM PACIENTES DE UTI (UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA)

OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM PACIENTES DE UTI (UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA) OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM PACIENTES DE UTI (UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA) OCCURRENCE OF URINARY INFECTION IN PATIENTS ICU (INTENSIVE CARE UNIT) Niedja Eloi de Sousa GUIMARÃES 1 ;Daniele Idalino

Leia mais

Valorização Clínica Achados Laboratoriais Colonização vs Infecção

Valorização Clínica Achados Laboratoriais Colonização vs Infecção Valorização Clínica Achados Laboratoriais Colonização vs Infecção 8º Seminário Prevenção e Controlo de Infecção Ermesinde 6 Junho 2017 Tiago Teixeira MD CHVNG/E GCR PPCIRA ARSN Colheita Preenchimento da

Leia mais

Prevalence and bacterial susceptibility of urinary tract infections in renal transplant patients attended in a school laboratory from 2011 to 2016.

Prevalence and bacterial susceptibility of urinary tract infections in renal transplant patients attended in a school laboratory from 2011 to 2016. 1 TÍTULO Prevalência e suscetibilidade bacteriana das infecções do trato urinário em pacientes transplantados renais atendidos em um laboratório-escola no período de 2011 a 2016. Prevalence and bacterial

Leia mais

INFECÇÕES URINÁRIAS REGISTRADAS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DO SERTÃO PARAIBANO.

INFECÇÕES URINÁRIAS REGISTRADAS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DO SERTÃO PARAIBANO. INFECÇÕES URINÁRIAS REGISTRADAS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DO SERTÃO PARAIBANO. Karoline Gomes Dias Bezerra (1) ; Francisca Danielle Barreto da Silva (2) ; Joana de Carvalho Fernandes Lopes

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM UNIDADES DE SAÚDE

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM UNIDADES DE SAÚDE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM UNIDADES DE SAÚDE SOUZA, A. M. 1 ; MIKALOUSKI, U. 2 RESUMO No meio ambiente hospitalar as superfícies inanimadas podem representar focos de contato e de transmissão de bactérias

Leia mais

Infecção do trato urinário em crianças e adolescentes

Infecção do trato urinário em crianças e adolescentes TE-5 REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências Tipo Documental. INTRODUÇÃO A Infecção do trato urinário (ITU)

Leia mais

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle.

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. INFORME TÉCNICO XXXVII Outubro 2010 Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. Definição de microorganismos multi-resistentes: São microrganismos resistentes

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS CURSO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS CURSO DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS CURSO DE ENFERMAGEM PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO DECORRENTES DE SONDAGEM VESICAL NO HOSPITAL DA VIDA Coordenadora:

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES: REVISÃO DE LITERATURA

INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES: REVISÃO DE LITERATURA Vol.26,n.2,pp.26-30 (Abr - Jun 2016) Revista UNINGÁ Review INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES: REVISÃO DE LITERATURA URINARY TRACT INFECTION IN PREGNANCY: REVIEW OF LITERATURE JULIANA PAGNONCELI¹ *, JEAN COLACITE²

Leia mais

Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR ISSN X Ano de publicação: 2016 N.:15 Vol.1 Págs.

Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR  ISSN X Ano de publicação: 2016 N.:15 Vol.1 Págs. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR http://revista.univar.edu.br ISSN 1984-431X Ano de publicação: 2016 N.:15 Vol.1 Págs.145-150 ABORDAGEM DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA DA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

Leia mais

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal Compartilhe conhecimento: Devemos ou não continuar prescrevendo antibiótico profilático após diagnóstico da primeira infecção urinária? Analisamos recente revisão sistemática e trazemos a resposta. Em

Leia mais

Imagem da Semana: Cintilografia Renal c/99mtc

Imagem da Semana: Cintilografia Renal c/99mtc Imagem da Semana: Cintilografia Renal c/99mtc Imagem 01. Cintilografia Renal Estática Imagens (99mTc-DMSA) Paciente do sexo feminino, 10 anos de idade, apresenta enurese noturna, incontinência urinária

Leia mais

Infecção do Trato Urinário na Infância

Infecção do Trato Urinário na Infância Universidade Estadual do Oeste do Paraná Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas Curso de Medicina Hospital Universitário do Oeste do Paraná HUOP Liga Médico-Acadêmica de Pediatria (LIPED) Infecção

Leia mais

EXAME DE URINA TIPO I: FREQUÊNCIA PERCENTUAL

EXAME DE URINA TIPO I: FREQUÊNCIA PERCENTUAL EXAME DE URINA TIPO I: FREQUÊNCIA PERCENTUAL DE AMOSTRAS QUE SUGEREM INFECÇÃO URINÁRIA Anhanguera Educacional S.A. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo - 13.278-181 rc.ipade@unianhanguera.edu.br

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E PREVALÊNCIA DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE INFECÇÕES URINÁRIAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE NO ANO DE 2015

IDENTIFICAÇÃO E PREVALÊNCIA DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE INFECÇÕES URINÁRIAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE NO ANO DE 2015 IDENTIFICAÇÃO E PREVALÊNCIA DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE INFECÇÕES URINÁRIAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE NO ANO DE 2015 Maria Thaynara Jorge Freire ¹ Fernando Emanuel de Sousa Ferreira

Leia mais

24/11/2015. Biologia de Microrganismos - 2º Semestre de Prof. Cláudio 1. O mundo microbiano. Profa. Alessandra B. F. Machado

24/11/2015. Biologia de Microrganismos - 2º Semestre de Prof. Cláudio 1. O mundo microbiano. Profa. Alessandra B. F. Machado UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Relação bactéria-hospedeiro Profa. Alessandra B. F. Machado O mundo microbiano Os microrganismos são ubíquos.

Leia mais

Universidade de Aveiro Departamento de Biologia. Inês Ferreira Linhares. Etiologia e resistência bacteriana de infecções urinárias

Universidade de Aveiro Departamento de Biologia. Inês Ferreira Linhares. Etiologia e resistência bacteriana de infecções urinárias Universidade de Aveiro 2011 Departamento de Biologia Inês Ferreira Linhares Etiologia e resistência bacteriana de infecções urinárias Universidade de Aveiro 2011 Departamento de Biologia Inês Ferreira

Leia mais

Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos

Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos QUESTÕES PARA AS PROVAS; CONTEÚDO DAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor: http://chicoteixeira.wordpress.com As Enterobacteriaceae

Leia mais

RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE AMOSTRAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS EM HOSPITAL VETERINÁRIO

RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE AMOSTRAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS EM HOSPITAL VETERINÁRIO 1 RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE AMOSTRAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS EM HOSPITAL VETERINÁRIO TATIANE KOHL 1, GIANE HELENITA PONTAROLO 2, DANIELA PEDRASSANI 2 1 Acadêmica do curso de

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus coagulase negativa. Infecção Hospitalar. Recém-nascidos. UTIN.

PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus coagulase negativa. Infecção Hospitalar. Recém-nascidos. UTIN. PREVALÊNCIA DE STAPHYLOCOCCUS COAGULASE NEGATIVA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Ana Carolina Palmezone Ramos 1 Bruno Henrique da Silva 1 Ana Cláudia Alves de Oliveira Santos 2 Aroldo Vieira de

Leia mais

Acurácia do Exame de Urina para Diagnóstico de ITU em Menores de 2 Meses

Acurácia do Exame de Urina para Diagnóstico de ITU em Menores de 2 Meses Compartilhe conhecimento: Trabalho da Academia Americana de Pediatria estudou a acurácia da urinálise para a ITU em lactentes 60 dias que se apresentavam febris. Acompanhe os resultados. A prática da medicina

Leia mais

Departamento de Ciências Médicas. Universidade de Aveiro Hugo Emanuel Santos Vidal. Agentes etiológicos de infecções urinárias em ambulatório.

Departamento de Ciências Médicas. Universidade de Aveiro Hugo Emanuel Santos Vidal. Agentes etiológicos de infecções urinárias em ambulatório. Universidade de Aveiro 2015 Departamento de Ciências Médicas Hugo Emanuel Santos Vidal Agentes etiológicos de infecções urinárias em ambulatório. Universidade de Aveiro 2015 Departamento de Ciências Médicas

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 5. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 5. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 5 Profª. Lívia Bahia Vulvovaginites Manifestação inflamatória e/ou infecciosa do trato genital feminino inferior, ou seja, vulva, vagina

Leia mais

PREVALÊNCIA DE POSITIVIDADE BACTERIANA EM EXAMES DE URINA DE UM LABORATÓRIO PARTICULAR EM ITAPEVI.

PREVALÊNCIA DE POSITIVIDADE BACTERIANA EM EXAMES DE URINA DE UM LABORATÓRIO PARTICULAR EM ITAPEVI. PREVALÊNCIA DE POSITIVIDADE BACTERIANA EM EXAMES DE URINA DE UM LABORATÓRIO PARTICULAR EM ITAPEVI. Amanda Grossi dos Santos 1, Daniela Ferreira da Silva 1, Tamiris Invencioni Moraes 2. 1. Alunas do curso

Leia mais

Marcelo Hisano. Análise comparativa dos achados clínicos e laboratoriais das infecções não complicadas do trato urinário em mulheres

Marcelo Hisano. Análise comparativa dos achados clínicos e laboratoriais das infecções não complicadas do trato urinário em mulheres Marcelo Hisano Análise comparativa dos achados clínicos e laboratoriais das infecções não complicadas do trato urinário em mulheres Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Leia mais

TÍTULO: FREQUÊNCIA DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE INFECÇÕES URINARIAS ORIENTADOR(ES): ALESSANDRA FURTADO NICOLETI, MARCIA EUGENIA DEL LLANO ARCHONDO

TÍTULO: FREQUÊNCIA DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE INFECÇÕES URINARIAS ORIENTADOR(ES): ALESSANDRA FURTADO NICOLETI, MARCIA EUGENIA DEL LLANO ARCHONDO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: FREQUÊNCIA DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE INFECÇÕES URINARIAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

Caraterização das Infeções Vaginais incidência e prevalência

Caraterização das Infeções Vaginais incidência e prevalência Caraterização das Infeções Vaginais incidência e prevalência CANDIDÍASE VULVO-VAGINAL INFEÇÕES VAGINAIS - Enquadramento Sintomatologia do trato genital inferior Modificações patológicas ou mesmo fisiológicas

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

Infecções urinárias e susceptibilidade de uropatógenos aos antimicrobianos

Infecções urinárias e susceptibilidade de uropatógenos aos antimicrobianos Universidade de Aveiro Departamento de Biologia 2009 Carlos Eduardo Delgado Correia Infecções urinárias e susceptibilidade de uropatógenos aos antimicrobianos Universidade de Aveiro Departamento de Biologia

Leia mais

Artigos de Revisão AVALIAÇÃO CLÍNICA DA INFECÇÃO URINÁRIA NÃO COMPLICADA NA MULHER 1

Artigos de Revisão AVALIAÇÃO CLÍNICA DA INFECÇÃO URINÁRIA NÃO COMPLICADA NA MULHER 1 Facene/Famene - 2012;10(1):61-66 61 Artigos de Revisão AVALIAÇÃO CLÍNICA DA INFECÇÃO URINÁRIA NÃO COMPLICADA NA MULHER 1 Rafael Eugenio Lazarotto 2 Camila Albuquerque de Brito Gomes 3 Maria do Socorro

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESPRETRO DE RESISTÊNCIA DA Escherichia coli EM CIDADE DO INTERIOR DA BAHIA

AVALIAÇÃO DO ESPRETRO DE RESISTÊNCIA DA Escherichia coli EM CIDADE DO INTERIOR DA BAHIA AVALIAÇÃO DO ESPRETRO DE RESISTÊNCIA DA Escherichia coli EM CIDADE DO INTERIOR DA BAHIA TAVARES, Walter. Docente do Curso de Medicina Unifeso. SANTOS, Maria Queiroz. Discente do curso de graduação em Medicina

Leia mais

CASO CLÍNICO: INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

CASO CLÍNICO: INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO CASO CLÍNICO: INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO CASO CLÍNICO Identificação L.R.O.P. Sexo feminino Branca 2 anos Natural e procedente de Macéio Informante : a mãe CASO CLÍNICO Q. P: Febre e dor ao urinar HDA:

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 267 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM CÃES (2003 A 2013)

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 267 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM CÃES (2003 A 2013) 1 ESTUDO RETROSPECTIVO DE 267 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM CÃES (2003 A 2013) RETROSPECTE STUDY OF PROTEUS MIRABILIS AND PROTEUS VULGARIS INFECTIONS IN DOGS (2003 TO 2013) MÁRCIO

Leia mais

Rastreio da Bacteriúria Assintomática em Mulheres Grávidas, Diabéticas e Hígidas não Grávidas: O que há de Evidências?

Rastreio da Bacteriúria Assintomática em Mulheres Grávidas, Diabéticas e Hígidas não Grávidas: O que há de Evidências? Rastreio da Bacteriúria Assintomática em Mulheres Grávidas, Diabéticas e Hígidas não Grávidas: O que há de Evidências? Amanda Fagundes da Silva Ávila, Brenda Ribeiro Vilela Rosa*, Fernanda Rocha Moreira,

Leia mais

1 Centro Universitário do Maranhão- UNICEUMA, São Luis, MA, Brasil 2 Estudante de enfermagem do UNICEUMA 3 Universidade Federal do Maranhão

1 Centro Universitário do Maranhão- UNICEUMA, São Luis, MA, Brasil 2 Estudante de enfermagem do UNICEUMA 3 Universidade Federal do Maranhão artigo original PERFIL DE RESISTÊNCIA DE Escherichia coli E Klebsiella spp ISOLADAS DE UROCULTURA DE COMUNIDADE DO MUNICÍPIO DE SÃO LUIS-MA NO PERÍODO DE 2005-2008 Tatiana Cristina Fonseca Soares de Santana,

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Diretriz baseada em evidências para o diagnóstico e o tratamento da primeira infecção do trato urinário em crianças de 2 meses a 12 anos Março - 2012 Versão eletrônica atualizada

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XX ECOSSISTEMA VAGINAL

TROCANDO IDÉIAS XX ECOSSISTEMA VAGINAL TROCANDO IDÉIAS XX ECOSSISTEMA VAGINAL Gutemberg Almeida ABPTGIC UFRJ ISSVD CONTEÚDO VAGINAL NORMAL VOLUME 3 a 4g/dia ASPECTO fluida COR - incolor, transparente, branca-leitosa ODOR inodoro ph 3,8 a 4,5

Leia mais

3/23/17. https://www.ted.com/talks/maryn_mckenna_what_do_we_do_whe n_antibiotics_don_t_work_any_more?language=en

3/23/17. https://www.ted.com/talks/maryn_mckenna_what_do_we_do_whe n_antibiotics_don_t_work_any_more?language=en https://www.ted.com/talks/maryn_mckenna_what_do_we_do_whe n_antibiotics_don_t_work_any_more?language=en 1 Escherichia, Klebsiella, Proteus Thomas Hänscheid Definições e terminologia Enterobacteriaceae

Leia mais

PADRÃO DA MICROBIOTA EM UROCULTURAS DAS GESTANTES DO HOSPITAL SANTO ANTÔNIO DE BLUMENAU E OS PADRÕES DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS

PADRÃO DA MICROBIOTA EM UROCULTURAS DAS GESTANTES DO HOSPITAL SANTO ANTÔNIO DE BLUMENAU E OS PADRÕES DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS ARTIGO ORIGINAL PADRÃO DA MICROBIOTA EM UROCULTURAS DAS GESTANTES DO HOSPITAL SANTO ANTÔNIO DE BLUMENAU E OS PADRÕES DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS MICROBIOTHERAPY PATTERN IN UROCULTURAS OF THE PREGNANT

Leia mais

Utilizada para diagnóstico das infecções no trato urinário. As infecções podem ser causadas por higiene inadequada, retenção urinária, obstrução

Utilizada para diagnóstico das infecções no trato urinário. As infecções podem ser causadas por higiene inadequada, retenção urinária, obstrução Utilizada para diagnóstico das infecções no trato urinário. As infecções podem ser causadas por higiene inadequada, retenção urinária, obstrução urinária, uso de catéteres, ato sexual... Origem das amostras;

Leia mais

Lia Gata Serviçode Urgência HP, CHUC

Lia Gata Serviçode Urgência HP, CHUC INFECÇÃO URINÁRIA diagnóstico e tratamento Lia Gata Serviçode Urgência HP, CHUC definições pielonefrite IU febril IU não febril e idade < 2 anos* IU com dor lombar associada cistite IU recorrente IU não

Leia mais

Palavras-chave: Corrimento vaginal. manejo clínico. diagnóstico.

Palavras-chave: Corrimento vaginal. manejo clínico. diagnóstico. AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA ENTRE O DIAGNÓSTICO POR ABORDAGEM SINDRÔMICA E O DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DE CORRIMENTO VAGINAL. Brena Kelly Sousa Lopes Cavalcante 1, Leilane Barbosa de Sousa 2, Rapahelly Patrícia

Leia mais

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013 INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013 Sistema Urinário Formado por: - Um par de rins; - Um par de ureteres; - Bexiga; - Uretra 18-20 cm 4 cm Microbiota

Leia mais

VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS DE UROCULTURAS APÓS TESTE DE SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE A LABORATÓRIO DE APOIO

VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS DE UROCULTURAS APÓS TESTE DE SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE A LABORATÓRIO DE APOIO VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS DE UROCULTURAS APÓS TESTE DE SIMULAÇÃO DE TRANSPORTE A LABORATÓRIO DE APOIO Maria Caroline Rodrigues Bezerra¹, Thays Thyara Mendes Cassiano², Isis Valeska Freire Lins³, Sonaly

Leia mais

IMUNOLOGIA DA REPRODUÇÃO HUMANA

IMUNOLOGIA DA REPRODUÇÃO HUMANA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ANTONIO MAURICIO PORTO DOS SANTOS IMUNOLOGIA DA REPRODUÇÃO HUMANA Salvador 2011 ANTONIO MAURÍCIO PORTO DOS SANTOS IMUNOLOGIA DA REPRODUÇÃO HUMANA Monografia apresentada

Leia mais

Manual Sobre Infecções do Trato Urinário

Manual Sobre Infecções do Trato Urinário Manual Sobre Infecções do Trato Urinário Luciano da Rocha Barros Claudia Golcman Glina Sidney Glina 2008 Está publicação é uma cortesia da Bayer S. A. HealthCare 1 Manual sobre Infecções do Trato Urinário

Leia mais

06/10/2017. Microbiologia da água

06/10/2017. Microbiologia da água 06/10/2017 Microbiologia da água Água Água potável 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso ao saneamento básico países em desenvolvimento. 1,5 milhões de crianças morrem por ano, tendo como causa as diarréias.

Leia mais

Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância

Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM 17938 nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância Dra. Flavia Indrio Consultora Sênior em Gastroenterologia Pediátrica do

Leia mais

Matheus Henrique Bragança Duarte 1 Isabella Gois Fontenele 2 Cássio Antonio Lanfredi dos Santos 3 INTRODUÇÃO METODOLOGIA

Matheus Henrique Bragança Duarte 1 Isabella Gois Fontenele 2 Cássio Antonio Lanfredi dos Santos 3 INTRODUÇÃO METODOLOGIA ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE INFECÇÕES URINÁRIAS EM PACIENTES NÃO HOSPITALIZADOS: ANÁLISE DA INCIDÊNCIA MICROBIANA E PERFIL DE RESISTÊNCIA E SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS. Matheus Henrique Bragança Duarte

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA. Palavras chaves: Isolamento, antimicrobianos, leite, resistência.

AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA. Palavras chaves: Isolamento, antimicrobianos, leite, resistência. AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA Crisan Smaniotto 1 ; Ediane Kuhn 2 ; Andieli Cristiane Nino 2 ; Diego Luiz Schröpfer 2 ; Milena Tomasi Bassani 3 Palavras chaves: Isolamento,

Leia mais

10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA

10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA 10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA INCS-10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Programa INCS História Resultados Futuro

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

EFEITO DE ANTIBIÓTICOS SOBRE A BACTÉRIA ESCHERICHIA COLI RESPONSÁVEL PELA CISTITE

EFEITO DE ANTIBIÓTICOS SOBRE A BACTÉRIA ESCHERICHIA COLI RESPONSÁVEL PELA CISTITE EFEITO DE ANTIBIÓTICOS SOBRE A BACTÉRIA ESCHERICHIA COLI RESPONSÁVEL PELA CISTITE Luana Goularte Silva (1) ; Grace Kelly Arruda Rodrigues (2) ; Eriton Ronaldo M. Freitas (3) ; Melissa kayser (4) (1) Discente;

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE UM ARTIGO DE REVISÃO PARA AUXILIAR NA DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA DO CURSO DE FARMÁCIA

CONSTRUÇÃO DE UM ARTIGO DE REVISÃO PARA AUXILIAR NA DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA DO CURSO DE FARMÁCIA CONEXÃO FAMETRO 27: ARTE E CONHECIMENTO XIII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 CONSTRUÇÃO DE UM ARTIGO DE REVISÃO PARA AUXILIAR NA DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA DO CURSO DE FARMÁCIA RESUMO Beatriz

Leia mais

Quando e como valorizar culturas de urina polimicrobianas no laboratório de microbiologia clínica

Quando e como valorizar culturas de urina polimicrobianas no laboratório de microbiologia clínica J Bras Patol Med Lab v. 46 n. 4 p. 289-294 agosto 2010 artigo original original paper Quando e como valorizar culturas de urina polimicrobianas no laboratório de microbiologia clínica Primeira submissão

Leia mais