Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas BRASIL Octubre- Diciembre 2015

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1 Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas BRASIL Octubre- Diciembre 2015 Prof. Rubens Sawaya Assistente: Maria Gorete da Silva PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS- GRADUADOS EM ECONOMIA POLÍTICA. 1. SITUAÇÃO ECONÔMICA ATIVIDADE ECONÔMICA A Atividade econômica no Brasil acelera sua queda vertiginosa. Os próprios mentores da política econômica estão surpresos com os resultados. Imaginavam que com o choque de juros e corte de gastos públicos os agentes produtivos fossem tomados por uma espécie de confiança mágica no ajuste anti-inflacionário e imediatamente retomariam os investimentos. O efeito foi totalmente o reverso. A queda do PIB apenas se acelerou chegando a declinar 4,5% no terceiro trimestre contra o mesmo período de 2014, puxado principalmente pela queda de 11% na produção da indústria de transformação. O investimento (formação bruta de capital fixo) caiu 15% na mesma base de comparação. E pior, mesmo com a queda no consumo das famílias da ordem de 4,5% (mesma base de comparação) a inflação continuou ascendente. Assim, o fracasso da estratégia de política econômica (elevação de juros e cortes de gastos públicos) no que tange à criação de condições para retomada do crescimento, ao contrário, leva o país a uma brutal recessão com acúmulo crescente de capacidade ociosa por parte da indústria, comércio e serviços. 1

2 Como consequência, ao contrário do imaginado a partir do corte de gastos públicos, a dívida pública, tanto bruta como líquida, não para de crescer. A taxa de desemprego já alcança quase 8% em outubro contra 4,7% no mesmo mês do ano passado. A renda média também apresenta queda. A expectativa para o fechamento de 2015 é de uma queda do PIB da ordem de 4%, uma brutal depressão com desemprego crescente, renda cadente, e inflação em torno dos 10%, em ascensão. É típico da economia brasileira. Historicamente a inflação sobe em períodos recessivos. Certamente que o choque da taxa de câmbio que acumulou uma variação de 48% no acumulado de janeiro a setembro e superou os R$4,00 por dólar impacta a inflação mesmo em uma recessão brutal. Na verdade isso apenas demonstra o poder das empresas, mesmo em situação adversa de demanda, em remarcar seus preços para cima. SETOR EXTERNO O único alento para a atividade econômica brasileira vem do setor externo. Isso demonstra que de fato a desvalorização cambial pode ter um efeito positivo sobre o saldo comercial. Por outro lado, a melhora do saldo reflete a brutal recessão por que passa a economia, internamente ao país, o que faz diminuir as importações. As exportações caíram 14,9% em valor no acumulado de janeiro a novembro de 2015 contra o mesmo período de Essa queda foi generalizada, sendo resultado de uma diminuição de 19% nas exportações de produtos básicos, 8,4% nos semimanufaturados e 9,8% nos manufaturados. A queda das exportações demonstra o impacto da recessão mundial e a queda no preço dos principais produtos da nossa pauta de exportações, além de demostrar a queda da nossa competitividade, com as nossas exportações caindo mais que as exportações mundiais, mesmo com a melhora do câmbio. Se não fosse a desvalorização do câmbio, a queda poderia ter sido pior. O ganho no saldo comercial só foi possível por conta de uma queda maior, de 23,1%, nas importações, no mesmo período, com destaque para a diminuição de 19,3% em bens de capital (reflete a queda no investimento) 19,3% em bens intermediários (devido à desaceleração brutal da produção) e da queda de 18% em bens de consumo. Essa queda nas importações reflete a forte queda na atividade econômica e pode ter sido influenciada também pela desvalorização do câmbio. No final, a balança comercial apresentou um saldo positivo 2

3 acumulado no ano de US$ 13,4 bilhões. Reverte assim o saldo negativo de US$4,3 bilhões do mesmo período de É importante lembrar que o único importante problema que o Brasil apresentava de fato no final do ano de 2014 era a fragilidade de suas contas comerciais externas. Os saldos negativos eram crescentes. A grande discussão entre os economistas era quanto a necessidade urgente de um ajuste na taxa de câmbio. Esse ajuste foi realizado em 2015, o que ajuda a melhorar as relações de troca. A política recessiva, apesar de contribuir para o ajuste, é excessiva, principalmente porque impacta nos investimentos em bens de capital, o que não contribui para o aumento da produção no futuro, ao contrário, restringirá a capacidade de elevação da oferta com possíveis pressões inflacionárias. SETOR PÚBLICO E DÍVIDA PÚBLICA O agravamento da situação fiscal do governo é o resultado da brutal desaceleração da economia e da forte elevação das taxas de juros que impactam diretamente o estoque de dívida, também crescente como proporção do PIB. De um lado, as receitas ficam estagnadas com todo esforço fiscal; de outro as despesas se mantêm em elevação, fundamentalmente porque estão fortemente concentradas em saúde e educação e previdência social, setores em que cortes criam enormes problemas sociais. A queda no nível de emprego gera elevação no déficit previdenciário. Mesmo assim, o déficit primário é baixo relativamente a outros países, atingindo 0,7% do PIB no acumulado em 12 meses até outubro (R$39 bilhões) e, é bom lembrar, com um PIB em queda de quase 4%. É importante mencionar também que, apesar de todo o esforço fiscal de cortes de gastos, o déficit primário registrado é resultado bem pior do que o superávit primário de 0,5% do PIB no acumulado em 12 meses até outubro do ano passado. A desaceleração brutal da economia é o principal motivo para o agravamento da situação do déficit primário. De qualquer forma, a situação do déficit primário é muito tranquila em relação a quando se contabiliza os juros pagos sobre os títulos da dívida pública. O montante gasto com pagamento de juros atinge 8,8% do PIB no acumulado de 12 meses. No ano passado era de apenas 5,2% do PIB, demonstrando que aqui o agravamento da situação fiscal é brutal. É bom lembrar que a elevação das taxas de juros deve-se à política anti-inflacionária deflagrada desde o início do ano, e nada tem a ver com a questão fiscal ou o tamanho da dívida 3

4 pública bruta que no ano passado girava em torno de 58% do PIB. Agora, em outubro, por conta da política de juros elevados, já está em 66,1% do PIB. Com os juros, o déficit nominal do setor público atinge 9,5% do PIB. No acumulado do ano até outubro, o pagamento de juros da dívida pública atingiu R$426 bilhões, quase dobrando em relação aos R$231 bilhões de juros pagos no mesmo período do ano passado. Dessa forma, com a política recessiva somada aos juros extremamente elevados, a questão fiscal só se agrava. Estima-se que o estoque de dívida bruta supere até o final do ano 70% do PIB, só por conta dos juros. A depressão causada pela política também não deve permitir uma melhora no resultado primário, mesmo que seja pequeno relativamente. A política de ajuste anti-inflacionário e de corte de gastos públicos criou um enorme desajuste fiscal sem qualquer impacto sobre a inflação que permanece crescente. Isso já estava previsto nos boletins de conjuntura anteriores aqui publicados. EMPREGO E RENDA Diante da brutal recessão a que foi submetida a economia brasileira, as taxas de desemprego vêm se elevando de forma contínua, sem perspectivas de pararem nos próximos meses. Enquanto durar a política de elevação das taxas de juros e cortes de gastos públicos, o desemprego continuará em elevação e a renda média real continuará em queda. Diante da queda nas vendas e na falta de perspectivas de melhora, as empresas continuam demitindo. A taxa de desemprego saltou de 4,7% em outubro de 2014 para 7,9% no mesmo mês de A queda no nível de emprego formal foi puxada pela construção civil, com queda de 13% no acumulado de 12 meses, seguido da indústria de transformação com queda de 6,6%, na mesma base de comparação. Até agora, o setor serviços é o que menos tem contribuído para diminuição no emprego formal, apresentando uma queda de 1,1%, na mesma comparação. Tradicionalmente o setor serviços é o último a ser atingido dado que o impacto sobre ele vem da queda da renda e emprego dos outros setores, principalmente indústria. Assim, nos próximos meses, esse setor será mais fortemente atingido, acelerando o crescimento da taxa de desemprego, dado que é um dos setores que mais emprega. 4

5 A renda média real do trabalho em outubro também apresentou queda em outubro, de 7%, em comparação com o mesmo mês do ano passado, refletindo o forte ajuste no mercado de trabalho. A recessão vem impondo uma queda nos salários reais, com forte impacto sobre a renda, mas sem qualquer impacto sobre as taxas de inflação. Deve-se lembrar que uma das justificativas teórica para o crescimento da inflação foram os altos salários, que teriam se elevado acima da produtividade. Neste momento, porém, o desemprego cresce, os salários reais caem e a produtividade diminui, sem qualquer impacto sobre as taxas de inflação, contrariando então a teoria. O maior problema dos indicadores de emprego e renda em deterioração aparecerá em Muitas famílias estão endividadas no longo prazo. Adquiriram bens duráveis, mas principalmente casa própria nos últimos anos. A inadimplência já começa a aparecer, mas deve se agravar em 2016, principalmente sobre os bancos públicos que realizaram os empréstimos de longo prazo para essas famílias. POLÍTICA MONETÁRIA Apesar da enorme crise, provocada em grande parte pela elevação das taxas de juros com objetivo de combater a inflação, sem qualquer sucesso, o Banco Central continua sendo pressionado para elevar ainda mais as taxas de juros sob o risco de ser acusado de não respeitar a política de metas de inflação. É bom lembrar que em 2014 o Banco Central foi acusado de desrespeitar as metas de inflação. Diante de uma inflação de 6,5% ao ano que perdurava há anos, o Banco Central elevou as taxas de juros já ao longo de 2014, quando passou de 10% nominais para 12% ao final do ano. Elevouse desse patamar até atingir 14,25% em novembro de Os analistas de bancos imaginavam que com isso, somando-se os cortes nos gastos públicos, em março ou abril a inflação iria ao centro da meta. Ao contrário, a inflação se tornou explosiva, exigindo, em respeito ao regime de metas, as novas elevações, que não cessaram durante todo ano de Os preços não pararam de subir durante todo ano. A taxa de inflação deve fechar 2015 em torno de 11%, muito distante do esperado pelos analistas que não percebem como as empresas, principalmente no Brasil, reagem à forte desaceleração na economia diminuindo a quantidade produzida, demitindo trabalhadores e garantindo suas receitas com elevação de preços. 5

6 Hoje ninguém imagina que será atingida a meta (4,5% ao ano) da inflação em Nem com uma depressão destrutiva da indústria isso será possível, dado que, diante da política adotada, se a demanda se contrai, a oferta diminui ainda de forma mais dramática. Só uma política de retorno ao crescimento poderia reverter essa situação. MERCADOS FINANCEIROS Apesar das turbulências políticas e da forte crise econômica, o mercado financeiro já precificou esses fatores. Os bancos privados cuidam para adequar suas carteiras de crédito contra a inadimplência que deverá crescer. Já vêm há tempos se adequando, desde de 2012 quando, em virtude da baixa taxas de juros, elevaram suas operações de crédito com bens duráveis de consumo. Mas, como as taxas de juros dos títulos públicos vêm subindo de forma constante desde 2014, mudaram sua posição e elevaram sua posição nesses ativos garantidos e rentáveis. De outro lado, reduziram a concessão de crédito e elevaram tanto as taxas de juros livres que um crescimento futuro na inadimplência das operações será facilmente compensado pelos ganhos com juros. Para permitir o ajuste dos bancos, principalmente daqueles que estão pendurados em crédito imobiliário atrelado às captações de Caderneta de Poupança, o Banco Central liberou parte dos depósitos compulsórios. O Governo também liberou recursos do compulsório para beneficiar a cadeia automotiva ou permitir aos bancos com ativos de crédito para veículos que pudesse equacionar a situação diante de uma elevação da inadimplência. Hoje os bancos privados estão líquidos e fazendo caixa com os ganhos de juros com os títulos públicos. Um provável crescimento da inadimplência em 2016 pode criar problemas ainda não previstos. Tudo dependerá do tamanho. De outro lado, os bancos públicos continuaram em parte dispostos a conceder crédito como parte da crença de que a economia pudesse retomar os investimentos. Aqui o problema é a queda forte na demanda de crédito. Os pedidos de recursos para investimentos do BNDES caíram 46% em relação à A carteira de empréstimos ainda cresceu 10%, muito abaixo do que vinha ocorrendo nos anos anteriores. O problema central é que tudo indica que a economia continuará em depressão em 2016 se o Governo não mudar a estratégia. Se isso ocorrer, as empresas que realizaram investimentos nos últimos anos, bem como as famílias que perderão 6

7 os empregos, ambos possuidores de um rastro de dívidas, com a economia em crise e sem emprego, não conseguirão gerar caixa para pagar seus compromissos. Isso recairá principalmente sobre os bancos públicos com consequências que podem ser graves. Diante da situação da economia brasileira se agravando, bem como da dívida pública crescente com impossibilidade total de ajuste via cortes de gastos sem aprofundar a depressão, as agências de risco baixaram a nota do Brasil. A questão é que esse fato interferiu muito pouco na decisão dos investidores internacionais em colocar seus recursos no país. Na verdade, as taxas de juros em dólar são muito elevadas diante de uma expectativa de taxa de câmbio estável ou em processo de valorização. Assim, apesar das agências, os recursos continuaram entrando e não fugiram. De outro lado, a questão fiscal ainda tem muito espaço para deterioração até o ponto em que de fato o risco de pagamento se torne real. O estoque de dívida pública em 70% do PIB ainda é baixo para os padrões internacionais. TAXA DE CAMBIO Apesar de todo alarde com a taxa de câmbio, por ter ultrapassado os R$4,00 por dólar, esta está agora estável, abaixo desse patamar e com tendência à queda. Não há fuga de capitais e nem hipótese para tal diante das elevadas taxas de juros e estoque de dívida pública. O Brasil ainda é um país muito rentável para o investidor especulativo internacional. A desvalorização ocorrida no ano deve-se à, de um lado, um ajuste especulativo deste preço ao risco do início do ano. Depois desse momento, o Banco Central, corretamente, decidiu não interferir e deixar o câmbio se desvalorizar. Há anos se formava no governo um consenso de que era necessária a desvalorização. Como já apontado, a deterioração das contas da balança comercial de fato estavam se acelerando de forma preocupante. Os preços das commodities haviam caído de forma abrupta e a dependência de importações do país, crescido de forma estrutural. A desvalorização cambial era mais do que necessária. Além disso, uma vez ocorrida, seu impacto inflacionário já foi assimilado. As empresas já ajustaram seus preços. Seria, portanto, um erro deixar que o câmbio voltasse a se valorizar. Além disso, está ocorrendo lentamente um processo saudável de substituição de importações. 7

8 Dessa forma, a taxa de câmbio deve se manter estável em torno do patamar atual. O problema é que a inflação pode corroer esse ganho, exigindo novas desvalorizações. A questão será se o governo vai querer controlar a inflação via câmbio, método eficiente, mas destruidor da base produtiva nacional e da balança comercial. 2. PERSPECTIVAS GERAIS Diante da situação atual, as perspectivas para economia brasileira em 2016 são sombrias do ponto de vista do emprego, da renda e da produção. Uma eventual mudança no comando da economia com a saída do ministro Levy pode alterar o quadro. Do ponto de vista do mercado financeiro, como está hoje não há problemas: as taxas de juros estão elevadas e não causaria problemas pelo menos até a relação dívida/pib atingir níveis preocupantes. O mercado especulativo nacional e estrangeiro ainda ganhará muito dinheiro no Brasil. Do lado produtivo e de crescimento da renda, se mantido a estratégia atual, a crise se agravará em O Governo aposta em investimentos privados em obras de infraestrutura a serem concedidas à iniciativa privada, mas dificilmente deslancharão na situação atual. Apenas uma mudança de estratégia poderia reverter a crise. Essa possibilidade é remota, mas o anúncio da saída do ministro pode abrir a oportunidade para modificar a estratégia fracassada. O Governo, desde fins 2014, foi acuado e praticamente obrigado a fazer a política econômica atual. O problema é que as pressões pelo ajuste fiscal com cortes nos gastos sociais, investimentos públicos e outros gastos obrigatórios devem continuar, mantendo a economia estagnada. Resta saber o que deverá ocorrer com os bancos públicos carregados em operações de crédito de longo prazo. 3. Situação Política Imaginava-se que uma vez aceito o pacote depressivo aplicado sobre a economia as pressões sobre o impeachment da presidente seriam menores. As pressões estão menores. Foi inesperado o surgimento de um político (Eduardo Cunha) que está fora do acordo que costura a política econômica atual, e que vislumbrou a possibilidade de chegar ao poder, ou mesmo, de livrar-se das acusações de corrupção que pesam sobre ele. Esta é uma variável exógena inesperada. Colocou em pauta novamente o que estava fora: o pedido de impeachment. Hoje, se o processo for adiante, 8

9 gerará mais incertezas aos mercados do que com as coisas como estão atualmente. De qualquer forma, o ato do parlamentar reacendeu o debate. As perspectivas gerais são que não deverá conseguir destituir a presidente. Os fatos alegados como pedaladas fiscais são corriqueiros há muitos anos na administração pública e sempre foram realizados. Equivalem a ajustes no fluxo de caixa diante de descasamentos entre compromissos e recebimentos por curtos espaços de tempo. A questão real é política e não jurídica. E, politicamente, o impeachment parece não interessar tanto aos mercados, principalmente financeiro. O fato novo e importante que gera uma grande incerteza (indesejada aos mercados financeiros) é a saída anunciada do Ministro Levy. A presidente pode utilizar esse fato para reagir à pressão pelo impeachment como uma política mais heterodoxa. Difícil na atual conjuntura, mas tornou-se possível. 9

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