Turismo Social no Brasil. Prof. Dr. Marcelo Vilela de Almeida
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- Pietra de Barros Esteves
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1 Turismo Social no Brasil Prof. Dr. Marcelo Vilela de Almeida
2 1938 primeiro dispositivo legal sobre turismo no país 1966 primeiras estruturas governamentais em nível nacional: Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR) Conselho Nacional de Turismo (CNTur) Política nacional para o setor
3 Alvo das políticas brasileiras de turismo captação de turistas estrangeiros 1975 Plano Nacional de Turismo: ações e programas específicos para diferentes faixas de salário-mínimo natureza superficial quase nenhum efeito prático Presente no discurso oficial entre 1982 e 1986
4 Entre 1986 e 1988 algumas iniciativas de expansão do turismo interno: criação do Passaporte Brasil (programa de turismo interno que oferecia descontos para viagens realizadas no país) criação do Passaportezinho Brasil programas de turismo voltado aos deficientes fomento aos Albergues da Juventude instalação de clubes da terceira idade
5 Algumas destas ações tiveram continuidade na gestão seguinte (entre 1988 e 1989), como o projeto Passaporte Brasil II e o aporte de investimentos no Passaportezinho Brasil Anos 1990 período pouco propício para o turismo social
6 Política Nacional de Turismo menciona ações que não foram implantadas: calendário de Dias Azuis (baixa estação) clubes da maior idade albergues da juventude turismo social associado ao público trabalhador, turismo estudantil e turismo rodoviário, dentre outros
7 Tal cenário perdurou ao longo do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, ainda que o grupo responsável pela elaboração do plano de governo da área de turismo tenha recomendado que fosse dada maior atenção à consolidação e democratização do turismo interno por meio, dentre outras medidas, do turismo social
8 2003 criação do Ministério do Turismo e lançamento do Plano Nacional de Turismo Ministério do Turismo Câmara Temática de Segmentação, composta por Grupos Técnicos Temáticos (GTT) GTT Turismo Social discussões a respeito do conceito de turismo social
9 Turismo social deveria ser entendido não como um segmento, mas sim como uma forma de se praticar o turismo, podendo se manifestar nos vários segmentos identificados (turismo cultural, de sol e praia, náutico, de pesca, de aventura, de negócios e eventos etc.)
10 Publicações: Segmentação do Turismo - Marcos Conceituais definição: Turismo Social é a forma de conduzir e praticar a atividade turística promovendo a igualdade de oportunidades, a equidade, a solidariedade e o exercício da cidadania na perspectiva da inclusão Turismo Social - Diálogos do Turismo/Uma Viagem de Inclusão
11 Plano Nacional de Turismo tinha, dentre seus objetivos específicos, o de ampliar o consumo do produto turístico no mercado nacional Plano Nacional de Turismo Uma Viagem de Inclusão tinha, dentre as suas metas, a de promover a realização de 217 milhões de viagens no mercado interno
12 Plano Nacional de Turismo Uma Viagem de Inclusão alguns dos seus macroprogramas: Fomento à Iniciativa Privada Programa de Financiamento para o Turismo Promoção e Apoio à Comercialização Projeto Vai Brasil
13 Projeto Viaja Mais Melhor Idade: criado nos moldes do Vacaciones Tercera Edad, um programa do Serviço Nacional de Turismo do Chile (Sernatur) público potencial de 2,4 milhões de turistas somente no Estado de São Paulo pacotes de 3 a 8 dias preços promocionais
14 Projeto Viaja Mais Melhor Idade: crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS descontos para aqueles que buscam apenas um meio de hospedagem junto a estabelecimentos cadastrados previamente juros abaixo de 1% ao mês uso de recursos do FAT (financiamento das viagens/geração de emprego e renda)
15 Projeto Viaja Mais Melhor Idade: início: São Paulo (maior mercado emissor) e Distrito Federal (centralidade) novos mercados emissores seriam agregados no futuro de março a dezembro de 2008 foram vendidas 180 mil viagens (projeção de venda superada em mais de três vezes) foi reformulado recentemente
16 Viaja Mais Jovem (maio/2008): objetivo: proporcionar a alunos e professores o acesso à experiência turística em períodos de baixa temporada projeto piloto voltado aos estudantes da sexta série do ensino fundamental do Acre (parceria entre o MTur e o governo do Estado): proporcionaria a 600 estudantes e 45 professores de escolas públicas o acesso a viagens de estudo gratuitas
17 Viaja Mais Jovem: após a experiência piloto, o projeto foi levado a Brasília (DF), onde atendeu, entre novembro e dezembro de 2009, aproximadamente mil estudantes da sétima série do Ensino Fundamental e do segundo ano do Ensino Médio
18 Ações só se iniciaram após 2007 Sem dúvida alguma houve uma preocupação em levar a cabo ações efetivas de fomento do turismo social nunca antes vista na estrutura pública de turismo do Brasil Ausência de dados para uma avaliação mais efetiva
19 Não fica evidente a concatenação das ações (devido, talvez, à inexistência de uma política específica de turismo social), restando dúvidas sobre a consistência de uma proposta de desenvolvimento integrado do turismo social (por vezes visto como sinônimo de turismo interno)
20 Participação de organizações setoriais não-governamentais em programas e projetos do governo Parte do mercado ainda apresenta-se reticente quanto às ações governamentais Esperava-se mais, em termos de inclusão daqueles tradicionalmente ausentes dos movimentos turísticos brasileiros, de um governo de origem popular
21 Considerações finais Iniciativas governamentais ainda tímidas frente à demanda reprimida Necessidade de revisão do conceito de turismo social aplicado às realidades brasileiras contemporâneas Medidas de caráter prático para a inserção do turismo social na economia social solidária
22 Obrigado! Marcelo Vilela de Almeida
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