FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ÁREA 1

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1 FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ÁREA 1 PAOLO CINQUE PEQUINI INTERVENÇÃO ERGONÔMICA E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRODUTIVIDADE E SATISFAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS: ESTUDO DE CASO DE LAVANDERIA INDUSTRIAL Salvador 2007

2 PAOLO CINQUE PEQUINI INTERVENÇÃO ERGONÔMICA E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRODUTIVIDADE E SATISFAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS: ESTUDO DE CASO DE LAVANDERIA INDUSTRIAL Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Engenharia de Produção com Ênfase em Gestão Empresarial, Faculdade Área 1, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia de Produção com Ênfase em Gestão Empresarial. Orientadora: Carina Silveira Salvador 2007

3 TERMO DE APROVAÇÃO PAOLO CINQUE PEQUINI INTERVENÇÃO ERGONÔMICA E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRODUTIVIDADE E SATISFAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS: ESTUDO DE CASO DA LAVANDERIA INDUSTRIAL Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia de Produção com Ênfase em Gestão Empresarial, Faculdade Área 1, pela seguinte banca examinadora: Carina Silveira, M. Sc. Anselmo Bandeira, Dr. Sydney Freitas, Dr. Herbert Oliveira, M. Sc. Salvador, 12 de julho de 2007

4 Agradeço a DEUS e MEISHU-SAMA, pela permissão de realizar este curso de graduação, algo almejado por muitos, mas conquistado por poucos em nosso país. Pretendo, a partir de todo conhecimento que adquiri durante o curso, poder aplicá-lo através desta minha nova profissão, e contribuir para a melhoria da qualidade de vida do ser humano, seja direta ou indiretamente.

5 Minha eterna gratidão aos meus pais, Alício (in memoriam) e Mariêta, pela educação e apoio que me deram. Minha gratidão em especial para minha esposa, Suzi, que me apoiou durante todo o curso, contribuindo com seus conhecimentos, sua paciência, sua dedicação e amor.

6 AGRADECIMENTOS A minha orientadora Carina, pela sua orientação durante este trabalho que teve início em sua disciplina. Ao Professor Anselmo Bandeira, que abriu as portas da faculdade e me aceitou como aluno. A todos os Professores do Curso, que contribuíram diretamente com a minha formação. Ao empresário Cláudio Reis, que possibilitou o estudo desta monografia em sua lavanderia. A Fernando Barreto, pelos conhecimentos que adquiri durante meu estágio programado em sua indústria. Aos colegas de equipe, Antônio Max, Carlos Brasileiro, Emerson Barreto, Hugo Cordeiro e Mirli Silva, que contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho que teve inicio na disciplina Concepção Ergonômica. A todos os meus colegas de curso, pelo companheirismo e união. A Professora Solange Fonsêca, pela competência na revisão ortográfica deste trabalho.

7 Lutar pelo bem-estar do próximo é a condição essencial para nos tornarmos felizes. Mokiti Okada

8 RESUMO Este trabalho teve por objetivo conhecer as principais causas desencadeadoras de dor em trabalhadores de uma lavanderia industrial. Com base na metodologia ergonômica, foram levantados problemas decorrentes da execução das tarefas envolvidas no sistema de lavagem industrial de roupas oriundas de restaurantes e hotéis, buscando a minimização dos esforços dos profissionais envolvidos e contribuindo para a melhoria da produtividade e saúde ocupacional. Para a elaboração deste estudo de caso, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, entrevistas no local da tarefa, filmagens em vídeo e fotografias. Para se comprovar a hipótese proposta pela monografia, procedeu-se à análise dos resultados obtidos pelas entrevistas junto aos trabalhadores, auxiliada pelo método da escala de avaliação de desconforto postural. Este método propiciou que os trabalhadores demonstrassem onde havia alguma dor ou desconforto em seu corpo. Através deste método, pôde-se atestar cientificamente os resultados obtidos nas entrevistas. O conhecimento construído apontou como principais causas desencadeadoras da dor o ambiente no qual os trabalhadores exercem sua atividade profissional, os problemas interfaciais e físico-ambientais no próprio ambiente de trabalho. Os resultados obtidos comprovam um fato evidente: as condições de trabalho na lavanderia causam constrangimentos físicos ao trabalhador, como o surgimento de lesões devido à sobrecarga biomecânica ocupacional, seguida dos problemas de organização do trabalho envolvendo principalmente equipamentos, ferramentas, acessórios e mobiliários inadequados. A pesquisa propõe a promoção do conforto, segurança e prevenção do surgimento de fisiopatologias nos funcionários da lavanderia e, conseqüentemente, obter uma melhor produtividade

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Fronteiras da Ergonomia, Ciência e Tecnologia:...22 Figura 2 Alavanca interfixa Figura 3 Alavanca interpotente, (A)...40 Figura 4 Alavanca interpotente, (B) Figura 5 Disco intervertebral em situação de repouso...42 Figura 6 Compressão do disco intervertebral...43 Figura 7 Gráfico de compressão do disco intervertebral...43 Figura 8 Levantamento de uma carga de 60 kgf com o...44 Figura 9 Levantamento de uma carga o...45 Figura 10 Gráfico de Gantt Figura 11 Gráfico de Gantt 2 - Fonte: Elaboração do autor a partir do MS Project...66 Figura 12 Caracterização e posição serial do sistema Figura 13 Caracterização do sistema...69 Figura 14 Expansão do sistema...70 Figura 15 Modelagem comunicacional do sistema...71 Figura 17 Problemas Interfaciais Separação de roupa suja...75 Figura 18 Problemas Interfaciais Máquinas de lavar...76 Figura 19 Problemas Interfaciais Máquinas de centrifugar...77 Figura 20 Problemas Interfaciais Movimentação de roupas...78 Figura 22 Problemas Interfaciais Calandras...80 Figura 23 Problemas Físico-Ambientais Calandras...82 Figura 24 Gráfico de Desconforto Corporal...90 Figura 25 - Imagem do ambiente da lavanderia má iluminação...93 Figura 26 - Imagem do ambiente da lavanderia má iluminação...93

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Força máxima das pernas, braços e costas para...47 Tabela 2 Capacidade de levantamento repetitivo de pesos...47

11 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Escala de ruídos, em decibéis (db), com os níveis correspondentes das pressões sonoras e alguns exemplos típicos de ruídos Quadro 2 Limites toleráveis a ruídos em diversos tipos de atividades...52 Quadro 3 Tempo máximo de exposição permissível ao ruído contínuo ou intermitente...52 Quadro 4 Quantidade de lux necessária para diferentes locais de trabalho...56 Quadro 5 Valores ótimos de luminância sobre um plano de trabalho para diferentes tarefas...57 Quadro 6 Limites de exposição ao calor, com períodos de descanso no próprio local...60 Quadro 7 Comparativo entre os autores sobre Ruído, Iluminação, Conforto Térmico e Substancias Químicas...61 Quadro 8 - Parecer Ergonômico: formulação do Problema e Sugestões Preliminares de Melhoria...86 Quadro 9 Tabela GUT gravidade x urgência x tendência...87 Quadro 10 Níveis de Desconforto dos funcionário ao final da jornada de trabalho...91

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO INTERVENÇÃO ERGONÔMICA EM UMA LAVANDERIA INDUSTRIAL JUSTIFICATIVA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA LAVANDERIA INDUSTRIAL 17 3 ERGONOMIA ORIGENS E CONCEITUAÇÃO DA ERGONOMIA METODOLOGIA ERGONÔMICA Etapas da intervenção ergonômica Sistematização do Sistema Homem-Tarefa-Máquina Problematização do Sistema Homem-Tarefa-Máquina Categorização e taxionomia dos problemas ergonômicos do Sistema Homem-Tarefa-Máquina BIOMECÂNICA OCUPACIONAL ANTROPOMETRIA E GEOMETRIA DOS POSTOS DE TRABALHO MOVIMENTAÇÃO E LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS Força para empurrar e puxar Levantamento de cargas Equação de Niosh para levantamento de cargas Transporte de cargas 49 5 ERGONOMIA DO AMBIENTE FÍSICO AMBIENTE SONORO ILUMINAÇÃO Sistema de iluminação Iluminação e produtividade CONFORTO TÉRMICO SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS DELINEAMENTO DA PESQUISA OBJETIVOS Geral Específicos METODOLOGIA Métodos e técnicas CRONOGRAMA RESULTADOS DA APRECIAÇÃO ERGONÔMICA RESULTADOS DA SISTEMATIZAÇÃO DO SISTEMA HOMEM-TAREFA- MÁQUINA RESULTADO DA PROBLEMATIZAÇÃO DO SISTEMA HOMEM-TAREFA- MÁQUINA Reconhecimento do problema Delimitação do problema 73

13 7.2.3 Formulação do problema Custos humanos do SHTM Parecer ergonômico Tabela GUT gravidade x urgência x tendência ANÁLISE DOS DADOS NÍVEIS DE DESCONFORTO/ DOR DOS FUNCIONÁRIOS NÍVEIS DE DESCONFORTO TÉRMICO, LUMÍNICO, SONORO E QUÍMICO SUGESTÕES PRELIMINARES DE MELHORIAS CONCLUSÃO DESDOBRAMENTOS DA PESQUISA...98 REFERÊNCIAS 100 APÊNDICE 103

14 1 INTRODUÇÃO 1.1 INTERVENÇÃO ERGONÔMICA EM UMA LAVANDERIA INDUSTRIAL A Ergonomia, conforme Iida (2005), parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às suas capacidades e limitações. Trabalho aqui tem uma acepção bastante ampla, abrangendo não apenas aqueles executados com máquinas e equipamentos, utilizados para transformar os materiais, mas também toda situação em que ocorre o relacionamento entre o homem e uma atividade produtiva. A Ergonomia dispõe de ferramentas que possibilitam maximizar o conforto e a satisfação do homem com o trabalho, abordando disfunções e doenças ocupacionais associadas à execução das tarefas, garantindo segurança e minimizando os esforços decorrentes das cargas físicas e psíquicas dos funcionários. Pela Associação Brasileira de Ergonomia, adota-se a seguinte definição: Entende-se por Ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não-dissociada, a segurança, o conforto, o bem-estar e a eficácia das atividades humanas, (Iida, 2005 p. 2). Através da Ergonomia, que é o estudo da adaptação do trabalho ao homem, podem ser analisadas as características do trabalho que é realizado em uma lavanderia industrial e, posteriormente, propor melhorias para execução das tarefas que fazem parte do seu dia-a-dia, de maneira a preservar a saúde dos trabalhadores. Os trabalhadores passam a maior parte do dia realizando tarefas que têm um grau de exigência variável. As variações podem exigir demasiado desgaste corporal, como os trabalhadores que desenvolvem atividades braçais. Conforme Marchand (2007), estas atividades profissionais podem favorecer a realização de movimentos repetitivos, contínuos e, não raro, serem exercidas com posturas completamente ou em parte inadequadas, com ou sem utilização de equipamento adequado e em ambiente físico desfavorável. Para refletir a respeito do trabalhador em uma lavanderia industrial, é interessante tecer algumas considerações sobre o seu trabalho, no sentido, não apenas da estrutura e de sua forma, mas especialmente a respeito das relações dos homens entre si, bem como com o ambiente no qual desenvolvem as suas atividades. Este tipo de atividade é um serviço que requer dos seus funcionários grande esforço físico e estão sujeitos a contatos com substâncias

15 14 químicas que estão presentes no ambiente em forma de líquidos, gases, vapores, poeiras e sólidos e, de acordo com Dull (2004), estas substancias podem provocar doenças. A preocupação com o conforto térmico também é evidente e fundamental nas lavanderias. Conforme Couto (1995), a exposição do trabalhador na execução de tarefas em altas temperaturas pode causar doenças, tais como a hipertermia ou intermação. Fatores como o ambiente de trabalho e o maquinário utilizado na lavanderia podem provocar prejuízos, interferindo negativamente no comportamento dos funcionários. O trabalho na Lavanderia Industrial, foco de estudo, destina-se a atender aos hotéis e restaurantes, onde o serviço vai desde a coleta, a separação, a lavagem, a secagem até a entrega das roupas aos seus respectivos donos. Konkewicz (2004, apud MARCHAND, 2007) considera, como objetivo principal da lavanderia, processar a roupa suja em roupa limpa. O processamento para ser eficiente, depende da área física, de equipamentos adequados, de pessoal em número suficiente, treinado e habilitado para desempenhar as atividades a fim de atender às necessidades dos serviços. Na área física, é necessário observar o sistema de ventilação e exaustão, as caldeiras para aquecimento de água, as telas para janelas. Além disso, deve ser fornecido e observado o uso de equipamentos de proteção individual (EPI). O seu uso traz segurança e maior tranqüilidade ao trabalhador: máscaras, botas impermeáveis, luvas de borracha, óculos, toucas e avental impermeável. Para que os funcionários possam realizar esta atividade, deve-se preocupar com a fadiga, um dos principais fatores na redução da produtividade. Em alguns casos, é relativamente fácil localizar as fontes de fadiga, que podem ser exagerada carga muscular ou ambientes com ruído, vibrações, temperaturas ou iluminação inadequadas. A fadiga pode ser provocada também por postos de trabalho mal dimensionados ou com arranjos inadequados. Além das considerações sobre as condições de trabalho já salientadas, Astrand e Rodahl (1987, apud MARCHAND, 2007) consideram que a capacidade do trabalhador de realizar o trabalho também é um fator a ser tratado com atenção. Alguns aspectos encontramse diretamente relacionados a ela, tais como: aspectos biológicos e funcionais, que se referem à biomecânica, aspectos externos que são os agentes poluidores do ambiente, a temperatura, poeira, roupa inadequada, maquinário impróprio, inadequado e deficiente em número e qualidade; aspectos de natureza do trabalho a ser realizado onde se consideram a posição adotada, as técnicas de execução, o ritmo e o horário de realização das tarefas; aspectos somáticos: os que abrangem a genética, o sexo, a idade, o estado de saúde e a antropometria; e aspectos psicológicos relativos à motivação, à comunicação e às relações interpessoais.

16 15 Tais aspectos serão observados e analisados durante a execução das atividades pelos trabalhadores da lavanderia industrial, através da metodologia de intervenção ergonômica proposta por Moraes e Mont Alvão, no intuito de indicar melhorias que se reflitam na produtividade e na satisfação dos funcionários. 1.2 JUSTIFICATIVA No comportamento humano, de acordo com Iida (2005), a motivação é algo que faz uma pessoa perseguir uma determinada meta ou objetivo, algo que o impulsiona a fazer determinada tarefa. Uma tarefa pode ser monótona ou rotineira, mas, com algumas providências, transforma-se em outra mais interessante e motivadora, através de metas estabelecidas, desafios, informações e recompensas. O sistema de lavagem industrial de roupas é um serviço que requer dos seus funcionários grande esforço físico. Durante sua jornada diária de trabalho, eles ficam expostos há problemas de vários tipos como temperatura, ruído, iluminação e substâncias químicas. Deve-se ter cuidado ao lidar com tais, pois, de acordo com Dull (2004), eles estão presentes no ambiente em forma de líquidos, gases, vapores, poeiras e sólidos, podendo provocar doenças. A preocupação com o conforto térmico também é evidente e fundamental nas lavanderias. Conforme Couto (1995), na execução de suas tarefas, a exposição do trabalhador a altas temperaturas pode causar doenças, tais como a hipertermia ou intermação. Fatores como o ambiente de trabalho e o maquinário utilizado na lavanderia podem provocar prejuízos, interferindo negativamente no comportamento dos funcionários. 1.3 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA A elaboração da monografia é composta por dez etapas descritas, a seguir, de forma resumida: Na primeira etapa, parte introdutória, faz-se uma abordagem sobre a ergonomia e sua relação com uma lavanderia industrial, mas também como, com o seu emprego maximizar o conforto e a satisfação do homem com este tipo de trabalho, além de justificar a importância deste trabalho.

17 16 Na segunda etapa, mostra-se a importância de uma lavanderia industrial e como este tipo de comércio tem crescido nos últimos anos, devido ao fato de outras empresas, como hotéis e restaurantes, estarem terceirizando o serviço de lavagem industrial. Na terceira etapa, são apresentadas a origem e a conceituação da ergonomia, fazendose um breve histórico e, depois, descrevendo-se sua metodologia e a importância, nos dias atuais, das intervenções ergonômicas. Na quarta etapa, aborda-se a biomecânica ocupacional que através da antropometria, define as medições de tamanho, peso e proporção do corpo humano aplicáveis a um correto dimensionamento de postos de trabalho. Também são abordados a movimentação e o levantamento manual de cargas, conceituando-se a força para empurrar, puxar, levantar cargas, e se determinando a capacidade máxima de cada pessoa com base em equações. Na quinta etapa, é aborda a ergonomia do ambiente físico, conceituando-se ambiente sonoro e mostrando como o ruído pode influenciar no desempenho, como a iluminação é importante para a produtividade, e, também, os problemas que ambientes de temperatura elevada podem causar, além de chamar a atenção, que se deve ter com substâncias químicas. Na sexta etapa, são descritos os métodos e as técnicas de pesquisa, e definindo o objetivo geral e específicos deste trabalho, bem como a metodologia utilizada para realizá-lo. Na sétima etapa, é feito o estudo de caso da lavanderia, onde através da apreciação ergonômica realizada espelha os resultados da sistematização e problematização do sistema homem-tarefa-máquina. Na oitava etapa, é efetuada a análise dos resultados obtidos com a aplicação dos métodos da ergonomia, como a sistematização, a problematização, os resultados da análise das posturas utilizando o método de CORLETT e o diagnóstico destes resultados. Na nona etapa, são apresentadas as recomendações ergonômicas sugeridas para as atividades realizadas na lavanderia. A décima etapa corresponde à conclusão da monografia e ao que foi aprendido em seu desenvolvimento.

18 17 2 LAVANDERIA INDUSTRIAL Os hotéis e restaurantes estão procurando dedicar-se exclusivamente à sua atividade principal, buscando assim o processo de terceirização de diversos aspecto, inclusive o de lavanderia, pois com isso agilizam sua produtividade. A terceirização do setor de lavanderia (LAVANDERIA LAVID, 2004) tem como objetivo principal diminuir custos e trabalhos, evitando a responsabilidade de manusear, higienizar e conservar rouparia e similares, para restaurantes, hotéis, indústrias, EPIs, clínicas etc., mantendo um padrão eficaz e permanente de qualidade nos serviços oferecidos. Isso implica afastar da empresa a responsabilidade de manuseio dos materiais utilizado, bem como sua coleta e entrega, procedimento que deve ser implantado adequadamente nos turnos de produção ou de acordo com os horários de atendimento ao público previamente determinados. São também considerados os gastos advindos da instalação e manutenção de uma lavanderia própria. Segundo informações do SEBRAE (2004), estima-se que o mercado de lavanderias movimente R$ 140 milhões por ano no Brasil, sendo que são cerca de 4 mil lavanderias espalhadas por todas as cidades brasileiras. Neste ramo, são imprescindíveis a definição e a fidelidade ao segmento escolhido para atuação da lavanderia. De modo geral, existem dois segmentos básicos: o industrial e o domiciliar. Segmento industrial: é classificada como industrial a lavanderia que atende a restaurantes, hotéis, motéis, flats, condomínios residenciais e uniformes industriais. Segmento domiciliar: é classificada como domiciliar a lavanderia que atende ao público em geral. No segmento industrial, trabalha-se, na maioria dos casos, com roupas simples e em quantidade fixa, o que facilita a administração, a previsão de serviço e o cálculo do retorno do negócio. A lavanderia deve ter meios para retirada e entrega de roupas ao cliente, principalmente quando se trabalha com restaurantes, hotéis, motéis, flats, indústrias, condomínios e residências.

19 18 3 ERGONOMIA 3.1 ORIGENS E CONCEITUAÇÃO DA ERGONOMIA De acordo com dados da Ergonomics Research Society (apud IIDA, 2005), a Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos deste relacionamento. Conforme Moraes e Soares (1989), os conhecimentos sobre os componentes humanos dos sistemas homens-máquinas começaram a ser sistematicamente coletados antes do aparecimento oficial da Ergonomia. Foram os pesquisadores, físicos e fisiologistas, que se interessaram para compreender o funcionamento do organismo humano e que geraram as primeiras informações sistemáticas sobre a máquina humana. Dentre os organizadores do trabalho, pode-se definir como precursor da Ergonomia, Frederick Winslow Taylor, pai da administração científica do trabalho. Seu estudo Princípios de Administração Científica, publicado em 1911, influenciou empresas nos Estados Unidos, na Europa e até em países socialistas, conforme Moraes e Soares (1989). A virada do século XIX para o século XX caracterizou-se pela passagem dos fisiologistas aos engenheiros como os principais agentes ergonômicos. Já no início do século XX, a proposta de Frederick Winslow Taylor não se limitava a um novo projeto organizacional. Seu estudo sobre as pás de capacidade maior para o manuseio do carvão, material mais leve, e de menor capacidade para o minério, material mais pesado é, sem sombra de dúvida, um dos primeiros trabalhos empíricos de Ergonomia publicados de que temos notícia. A Ergonomia surge após a Segunda Guerra Mundial, tendo em vista as falhas ocorridas na interface entre o homem e máquina. A Ergonomia nasce com os objetivos práticos de segurança, satisfação e bem-estar dos trabalhadores no seu relacionamento com sistemas produtivos. Ao contrário do Taylorismo, que buscava a eficiência e o aumento da produção, na Ergonomia, a eficiência vem como resultado, pois visa, em primeiro lugar, o bem-estar do trabalhador e parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às suas capacidades e limitações humanas.

20 19 Segundo Moraes e outros (1989), uma importante lição de Engenharia, proveniente da Segunda Guerra Mundial, é que as máquinas não lutam sozinhas. A guerra solicitou e produziu maquinismos novos e complexos, porém, geralmente, estas inovações não faziam o que se esperava delas. Tendo em vista tais acontecimentos, surge a Ergonomia. Em 12 de julho de 1949, na Inglaterra, reuniram-se cientistas e pesquisadores interessados, pela primeira vez, em discutir e formalizar a existência deste novo ramo de aplicação interdisciplinar da ciência. O termo Ergonomia é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (regras, normas). Este termo foi adotado nos principais países europeus, onde se fundou a Associação Internacional de Ergonomia (IEA), que atualmente representa as associações de 40 países, com um total de 19 mil sócios (DUL et al., 2004). A IEA realizou o seu primeiro congresso em Estocolmo, em Nos Estados Unidos, porém, foi criada a Human Factors Society em 1957 e, até hoje, o termo mais usual naquele país continua sendo Human Factors (fatores humanos), embora Ergonomia já seja aceito como sinônimo. No Brasil, existe a Associação Brasileira de Ergonomia ABERGO, fundada em 1983, sendo filiada à IEA. O interesse nesse novo ramo de conhecimento, afirmam Dul e outros (2004), cresceu rapidamente, em especial nos Estados Unidos e na Europa, na Ingleterra, principalmente. Segundo os autores, a Ergonomia estuda vários aspectos: a postura e os movimentos corporais (sentado, de pé, empurrando, puxando e levantando pesos), fatores ambientais (ruídos, vibrações, iluminação, clima, agentes químicos), informação (informações captadas pela visão, audição e outros sentidos), controles, relações entre mostradores e controles, bem como cargos e tarefas (tarefas adequadas, cargos interessantes). A conjugação adequada destes fatores permite projetar ambientes seguros, saudáveis, confortáveis e eficientes, tanto no trabalho quanto na vida cotidiana. Dull e outros (2004), explicam que também a ergonomia se baseia em conhecimentos de outras áreas científicas, como antropometria, biomecânica, fisiologia, psicologia, toxicologia, engenharia, desenho industrial, eletrônica, informática e gerência industrial. Ela reuniu, selecionou e integrou os conhecimentos relevantes destas áreas, desenvolvendo métodos e técnicas específicas para aplicar estes conhecimentos na melhoria do trabalho e das condições de vida, tanto dos trabalhadores como da população em geral. A Ergonomia difere de outras áreas do conhecimento pelo seu caráter interdisciplinar e pela sua natureza aplicada. O caráter interdisciplinar significa que a ergonomia se apóia em diversas áreas do conhecimento humano. A natureza aplicada configura-se na adaptação do posto de trabalho e do ambiente às características e necessidades do trabalhador.

21 20 De acordo com definição oficial estabelecida durante o Congresso Internacional de Ergonomia, realizado em 1969, a Ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e espaço de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar numa melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida. Segundo o Conselho Executivo da IEA (2000), a Ergonomia (ou Human Factors) é a disciplina científica que trata de entender as interações entre humanos e outros elementos de um sistema; é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar de modo a otimizar o bem-estar humano e a performance total do sistema. Para Moraes (1993), a Ergonomia situa-se como mediadora entre as ciências que estudam os diversos aspectos do ser humano e as diversas tecnologias projetuais, para as quais fornece recomendações que viabilizam projetos e ambientes humanos. Moraes apresenta um quadro da Ergonomia com suas etapas de intervenção, finalidades e objetivos gerais e seus afluentes e efluentes (Figura 1). Atualmente, a Ergonomia apresenta dois enfoques, ou seja, duas linhas de intervenção, que, segundo Moraes e outros (2000, p. 16), vêm a ser o enfoque americano e o enfoque europeu. [...] os americanos preocupam-se, principalmente, com os aspectos físicos da interface homem-máquina (anatômicos, antropométricos, fisiológicos e sensoriais), objetivando dimensionar a estação de trabalho, facilitar a discriminação de informações dos mostradores e a manipulação dos controles. Segundo a mesma autora, os americanos realizam simulações em laboratórios, onde medem alcances, esforços, discriminação visual, rapidez de resposta, mantendo constantes algumas variáveis, seres humanos com dimensões extremas (do 5º ao 95º percentis 1 ), acuidade visual, nível de instrução etc. O americano considera a Ergonomia como a utilização das ciências para melhorar as condições do trabalho humano. Ao estudar o trabalho em terminais de vídeo, por exemplo, contempla as dimensões do mobiliário, alcances, conformação do teclado; radiação da tela; altura, espessura e desenho dos caracteres 1 Dividem a série de valores em cem partes, cada uma correspondendo a 1% da distribuição. Normalmente, os limites antropométricos de um projeto são apresentados em termos de percentis. Os percentis mostram a freqüência acumulada (número de casos) para os valores encontrados em cada variável antropométrica, indicando a porcentagem de indivíduos da população que possuem uma medida antropométrica de um certo tamanho ou menor que este tamanho. (PEQUINI, 2007).

22 21 alfanuméricos, visibilidade e compreensibilidade dos símbolos iconográficos, iluminação, ruído e temperatura do ambiente. Os americanos privilegiam as características antropométricas; as relacionadas ao esforço muscular, as ligadas à influência do ambiente físico; as psicofisiológicas e as dos ritmos circadianos. Paralelamente aos estudos destas características pesquisam os efeitos do envelhecimento, em particular os efeitos fisiológicos e psicofisiológicos. A linha européia, segundo Moraes e outros (2000, p. 17) diz: [...] privilegia as atividades do operador, priorizando o entendimento da tarefa, os mecanismos de seleção de informações, de resolução de problemas, de tomada de decisão. Tudo se inicia com observação do trabalho, em condições reais. Em seguida, tem-se a verbalização de trabalho executado pelos próprios operadores especificamente nele envolvidos e considera-se a aprendizagem da tarefa e a competência do operador [...].

23 Figura 1 Fronteiras da Ergonomia, Ciência e Tecnologia: Projetos Ergonômicos Fonte: Moraes (1993). 22

24 23 Essa linha, ainda segundo Moraes, enfatiza o conjunto de situação de trabalho do trabalhador, em detrimento do estudo de equipamentos. Nesta perspectiva, não é possível realmente explicar e diminuir a fadiga e o erro a não ser que se analisem a tarefa específica do operador e a maneira particular como ele a realiza, considerando singularidades existentes. Para exemplificar, na visão do enfoque francês, se a cadeira se torna penosa é porque as informações que aparecem na tela se apresentam de tal forma que impedem o operador de tirar os olhos do monitor, mesmo por pequenos períodos, o que implica uma postura rígida, portanto a Ergonomia francesa é muito mais psicológica e menos cognitiva do que antropométrica e fisiológica como a dos americanos. Seja no enfoque francês ou no americano, a Ergonomia lança mão de métodos e técnicas de pesquisa já consagrados por outras ciências e disciplinas tecnológicas. Seu objeto o trabalhador trabalhando no seu local de trabalho também é o foco da engenharia de produção e do estudo de métodos. A Ergonomia também divide seu objetivo, quer seja adaptar o trabalho, maquinária e equipamentos às características e capacidades humanas, quer seja melhorar as condições específicas do trabalho humano, como a higiene e segurança do trabalho. A singularidade da Ergonomia está justamente na sua práxis que integra não só as pesquisas sobre o homem, como também os estudos tecnológicos com a proteção e avaliação de sistemas, interfaces e componentes, sempre a partir das variáveis fisiológicas e cognitivas humanas e segundo critérios que privilegiam o conforto, a segurança e o bem-estar do homem. Moraes e outros (2000) concluem que as duas Ergonomias não são contraditórias, mas complementares. Em princípio, o mesmo ergonomista pode ser chamado, em função das circunstâncias (ou seja, em função dos interlocutores, dos decisores e dos financiamentos), para colaborar com um engenheiro na concepção de uma máquina-ferramenta. Na prática, no entanto, os ergonomistas se especializaram de tal modo que os manuais, apenas excepcionalmente, tratam dos dois enfoques. 3.2 METODOLOGIA ERGONÔMICA Para Moraes (1993), a ergonomia é uma parte integrante do projeto e da projetação, sempre que há o envolvimento usuário-produto. Um projeto de produto bem como um projeto de posto de trabalho apropriado requerem interação com a prática da ergonomia.

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