Aula. PÓS-EDITAL: TRE/MA DIREITO PENAL Aula INAUGURAL. DIREITO PENAL. Prof. Breno Bermudes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula. PÓS-EDITAL: TRE/MA DIREITO PENAL Aula INAUGURAL. www.concurseiro24horas.com.br DIREITO PENAL. Prof. Breno Bermudes"

Transcrição

1 1 45 Aula 01 DIREITO PENAL

2 2 45 AULA INAUGURAL 1. OBSERVAÇÕES INICIAIS SOBRE O CURSO CRONOGRAMA DE AULAS DIREITO PENAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS FONTES DO DIREITO PENAL TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL: PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E ANTERIORIDADE PRINCIPIO DA LEGALIDADE PRINCIPIO DA LEGALIDADE E A LEI PENAL EM BRANCO EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA ABOLITIO CRIMINIS NOVATIO LEGIS IN PEJUS NOVATIO LEGIS IN MELLIUS LEI PENAL INTERMEDIÁRIA CONJUGAÇÃO DE LEIS COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DA LEI MAIS BENÉFICA LEIS TEMPORÁRIAS E LEIS EXCEPCIONAIS EFICÁCIA DA LEI PENAL NO ESPAÇO OBSERVAÇÕES FINAIS RESUMO DA AULA QUESTÕES CORRELATAS...44 Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Valorize o trabalho do professor e adquira o curso de forma honesta. Informe-se sobre nosso sistema Rateio Legal no site

3 Observações Iniciais Olá Concurseiros 24h! Estamos iniciando nosso curso de DIREITO PENAL, abrangendo de forma didática a teoria aplicável a matéria e muitas questões comentadas correlatas ao Edital DO TRE/MA para esse importante concurso público. É uma grata satisfação poder estar aqui e o meu compromisso com vocês é a preparação de alto nível. Trata-se de um curso pós-edital, estruturado com base no último Edital, mas com a estrutura do atual, porém, é importante registrar que não há exigência de um prévio conhecimento da nossa disciplina para ser feliz nessa prova, porque nós partiremos do zero, de forma clara e completa. Ao final, você verá que atingiremos nossos objetivos! Nossa disciplina certamente será um diferencial na prova, seja porque ela é muito técnica, seja porque muitos de seus concorrentes se quer estudarão de forma profunda os pontos do Edital sobre DIREITO PENAL. Só para aguçar um pouco mais sua preparação, o cargo federal de agente de ANALISTA JUDICIÁRIO exige ensino superior completo, E uma remuneração oferecida inicialmente é de R$ 9.692, Sobre o Curso Prezados, antes de aprofundar os temas do Edital é necessário expor, de forma breve, a dinâmica do curso, pois uma das vantagens dos cursos em pdf é ser prático, com uma abordagem objetiva, clara e aprofundada aos tópicos do Edital, levando em consideração, sempre, o olhar do examinador sobre o tema. Não vamos passar superficialmente pelas matérias do Edital. Alguns candidatos, aqueles que não passam em concursos públicos, tem o péssimo hábito de menosprezar o examinador, mas você Concurseiros 24h, jamais cairá nessa prática, porque aqui o tema será aprofundado para que você não perca um item de julgamento da prova.

4 4 45 Apesar de muitos acharem a disciplina interessante, muita curiosidade envolvida, a grande é verdade é que o DIREITO PENAL é uma matéria muito técnica. Sempre digo que não há como aprender o DIREITO PENAL assistindo o Jornal Nacional! Nosso curso está ESTRUTURADO da seguinte forma: Teoria Doutrina Legislação Jurisprudência Macetes Esquemas Exemplos Questões comentadas Abrangeremos de modo aprofundado, os aspectos mais relevantes de cada tópico do conteúdo exigido no Edital. As questões servirão também de revisão, pois iremos dispor, aula após aula, questões de assuntos de aulas anteriores. Com toda certeza este curso será completo em relação ao Edital do TRE - MA, essa é finalidade dele, ser direcionado a você que está iniciando a trajetória vitoriosa de estudos para preencher sua vaga no cargo da TRE-MA. Por fim, peço sua atenção para uma breve apresentação: Meu nome é Breno J. Bermudes Brandão, mais conhecido como, graduado em Direito e atualmente sou servidor público municipal efetivo no cargo de Advogado do Município de Serra no Estado do Espírito Santo. Cargo esse que exerço desde o ano de 2006 com enorme satisfação pessoal e profissional. Além do exercício da função pública por quase 10 (dez) anos, sou professor universitário desde 2004, ministrando aulas no curso de direito sempre com as disciplinas de DIREITO PENAL, Processo Penal e Legislação correlata. Estou envolvido com concursos públicos desde que me formei na faculdade em Dessa forma, tenho muito experiência como concurseiro que já fui, servidor público que sou, e como professor de curso preparatórios, com a grata satisfação de vivenciar com meus alunos muitas histórias de sucesso. Essa é uma grande vantagem para vocês, pois sempre buscarei passar a melhor visão, as aulas serão sempre direcionadas e as respostas a dúvidas com possíveis dicas sobre as provas, bancas examinadoras, o modo de agir em dias de provas e como se preparar para elas etc.

5 Cronograma de aulas 1 AULA DATA CONTEÚDO 01 10/06/ /06/ /06/2015 Apresentação do Curso TRE / MA DIREITO PENAL: noções introdutórias Da aplicação da Lei Penal: Princípios norteadores (Legalidade e Anterioridade) Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço (tempo e lugar do crime); Lei Penal Excepcional, especial e temporária; Contagem de prazo; Frações não computáveis da pena; Interpretação da Lei Penal; Analogia, irretroatividade da pena; Conflito aparente de normas penais; Observações finais Resumo da aula Questões apresentadas em aula O Fato típico e seus elementos; Relação de causalidade; Culpabilidade; Superveniência de causa independente; Crime: crime consumado, tentado e impossível; Desistência volutária e arrependimento eficaz; Arrependimento posterior; Crime Dolo e Crime Culposo; Observações finais Resumo da aula Questões apresentadas em aula Erro de Tipo x Erro de Proibição; Erro sobre a pesoa; 1 O cronograma de aulas poderá sofrer alterações, previamente informado aos alunos matriculados.

6 6 45 Coação moral irresistível e obediência hierárquica; Causas excludentes da ilicitude; Da imputabilidade penal: do concurso de pessoas; Do concurso de crimes; Observações finais Resumo da aula Questões apresentadas em aula; 04 01/07/ /07/ /07/2015 Das penas: espécies, cominação, aplicação; Suspensão condicional da pena; Livramento Condicional; Efeitos da condenação e reabilitação; Das medidas de segurança; Observações finais Resumo da aula Questões apresentadas em aula Da ação penal pública e privada; Da extinção da punibilidade; Da prescrição; Da execução das penas em espécie: das penas privativas de liberdade, das penas alternativas (Lei 9.714/98); Dos regimes, autorização de saída, remição e incidentes de execução; Observações finais Resumo da aula Questões correlatas Dos crimes contra a fé pública; Dos crimes conta a administração pública; Crimes de imprensa. Crimes de abuso de autoridade (Lei n.º 4.898/65). Dos crimes contra as finanças públicas (Lei /2000 que alterou o Código Penal); Observações finais

7 7 45 Resumo da aula Questões correlatas 07 22/07/2015 Revisão Geral do Curso com resolução de questões; Observações finais Questões correlatas PONTOS DO EDITAL DA AULA DE HOJE: DIREITO PENAL: noções introdutórias; fontes; Princípios norteadores (Legalidade x Anterioridade); Aplicação da lei penal no tempo e no espaço; no Código Penal a matéria está prevista nos artigos 1º ao 5º do Código Penal; 2. DIREITO PENAL: noções introdutórias Concurseiros 24h, todo candidato que quer ser aprovado em um concurso público precisa, antes de qualquer coisa conhecer a estrutura do Edital, ou seja, descobrir, se aproximar ao máximo do pensamento do examinador, isto é, como ele montou o Edital, qual foi a divisão metodológica utilizada por ele. Isso é fundamental!!! Não existem amadores mais em concursos públicos, acredito que nunca existiram!! Sendo assim, analisando o Edital do TRE-MA, é importante estar atento para a estrutura didática do DIREITO PENAL. Ele está estruturado da seguinte forma: 1) TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL: artigos 1º ao 12 do CP; 2) TEORIA GERAL DO DELITO: artigos 13 ao 31 do CP; 3) TEORIA GERAL DA PENA: apenas os artigos 69, 70 e 71 do CP; ENTÃO, VAMOS COMEÇAR A DESVENDAR ESSE MISTÉRIO!!! Concurseiros 24horas, objetivamente, vamos construir juntos um conceito de DIREITO PENAL para nos servir de base para o aprofundamento da matéria. Assim, podemos afirmar que o DIREITO PENAL é aquele ramo do Direito que se situa na porção do direito público interno. Especificamente, é a parte de nosso ordenamento jurídico que qualifica alguns comportamentos humanos indesejados, como sendo uma infração penal, definindo seus agentes e traçando as respectivas consequências jurídicas para esses comportamentos (sanções penais).

8 8 45 Em resumo, o DIREITO PENAL é um conjunto de normas que qualificam certos comportamentos humanos como antissociais (infrações penais), define seus agentes (sujeito ativo e passivo), fixa a sanção penal (pena e medida de segurança). Além disso, não podemos esquecer: o DIREITO PENAL nasce para ser garantista, isto é, ao contrário do que se pensa, e isso é muito importante para se ter uma boa base em DIREITO PENAL, a finalidade desse importante ramo do Direito é garantir o cidadão contra a ingerência do Estado. Outro ponto importante sobre as noções básicas do DIREITO PENAL, é lembrar que ele, ao lado dos outros ramos do direito, visa à pacificação social. A diferença é que o DIREITO PENAL é o único ramo que na busca desse fim, traz como consequência jurídica uma das sanções mais drástica ao ser humano, que é a pena privativa de liberdade, ou seja, para alcançar sua finalidade ele restringe um de nossos bens mais preciosos. Logo, o DIREITO PENAL deve ser usado sempre com parcimônia. Compreendendo esses conceitos, seu examinador, com toda certeza, vai aproveitar para questionar sobre uma tradicional classificação do DIREITO PENAL em duas espécies: DIREITO PENAL OBJETIVO: é definido como um conjunto de leis em vigor no ordenamento jurídico; DIREITO PENAL SUBJETIVO: é representado pelo direito de punir do Estado; sendo um direito monopolizado pelo Estado, pois como sabemos, a justiça privada em nosso ordenamento jurídico é considerado crime, previsto no artigo 345 do Código Penal. No entanto, há uma única exceção ao monopólio estatal prevista no Estatuto do índio (Lei n /73, artigo 57). Lei nº 6.001/73 (Estatuto do Indio): art. 57: Será tolerada a aplicação pelos grupos tribais de acordo com as instituições próprias de sanções penais ou disciplinares contra os seus membros, desde que não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a pena de morte. Paralelamente ao poder punitivo estatal, existe o poder punitivo da tribo indígena. O Estado tolera isso, mas com ressalvas: há que haver respeito à dignidade da pessoa humana (vide parte grifada). O importante de tal classificação é compreender que o DIREITO PENAL objetivo é a expressão ou emanação do poder punitivo do Estado. Ou seja, eles estão umbilicalmente

9 9 45 ligados. Ou seja, não existe um DIREITO PENAL objetivo se não existir o DIREITO PENAL subjetivo, assim como, não pode agir o DIREITO PENAL subjetivo sem o objetivo. Agora, não vamos confundir o direito monopolizado pelo Estado, com o direito ilimitado do Estado. São conceitos diferentes! Isso significa que o DIREITO PENAL, apesar de ser exercício somente pelo Estado (monopólio), é um direito de punir que possui LIMITAÇÕES: NO TEMPO (LIMITAÇÃO TEMPORAL) - exemplo: prescrição. Olha como você já está aprendendo pontos importantes da matéria. Se o seu examinador perguntar o que é prescrição, você já pode começar respondente: é uma limitação temporal ao direito de punir ; NO ESPAÇO (LIMITAÇÃO ESPACIAL) - exemplo: princípio da territorialidade. O direito de punir também tem limites no espaço. Nós veremos, ainda nessa aula, que a lei penal, regra geral, só se aplica aos fatos praticados no território brasileiro. É o limite espacial ao direito de punir; NO MODO (LIMITAÇÃO MODAL) - exemplo: princípio da humanidade. Sem dúvidas é um dos mais importantes princípio da nossa Constituição Federal. E, agora, você está aprendendo que esse princípio traz uma limitação quanto ao modo de punir do Estado em face do cidadão; 2.1. FONTES DO DIREITO PENAL Ponto importante, que faz parte dessas noções introdutórias sobre o DIREITO PENAL diz respeito às suas fontes. Quando estudamos esse ponto da matéria, estamos, na verdade, descobrindo a origem, o lugar de onde vem e como se exterioriza a norma jurídica. É esse o estudo das fontes do DIREITO PENAL. De cara, podemos falar em duas espécies de FONTES DO DIREITO PENAL, são elas: 1) Fonte Material ou de Produção: quando se fala em fonte material, a referência que se faz é à fonte de produção. Isto é, o ente encarregado de criar o DIREITO PENAL. Qual é esse ente encarregado de criar o DIREITO PENAL no Brasil? É a União art. 22 (Compete privativamente à União), inciso I, da Constituição Federal

10 10 45 e, excepcionalmente, aos Estados-membros (art. 22, parágrafo único). Somente a UNIÃO cria o DIREITO PENAL, mas pode por meio de lei complementar autorizar os Estados a legislarem sobre o assunto desde que, obviamente, em questões de interesse local ou específico; 2) Fonte Formal ou de Conhecimento ou Revelação: aqui, representa a forma como o DIREITO PENAL é revelado para a sociedade. A doutrina clássica divide a fonte formal em: 2.1. Fonte Formal Imediata: é a LEI, única fonte formal imediata do DIREITO PENAL. A lei penal deve ser reconhecida pelas seguintes características: a) Exclusividade: somente a lei penal pode definir as infrações penais e cominar suas respectivas sanções; b) Imperatividade: a lei penal é imposta a todos independentemente da vontade de cada um de nós; c) Generalidade: significa que todos devem acatamento à lei penal, sem qualquer exceção; d) Impessoalidade: significa que a lei penal dirige-se a fatos e não às pessoas; assim, optamos em adotar o DIREITO PENAL do fato, afastando o DIREITO PENAL do autor; 2.2. Fonte Formal Mediata: é representada pelos os costumes e os princípios gerais do direito. ATENÇÃO: O costume pode ser conceituado com um comportamento uniforme - elemento objetivo - e constante pela convicção de sua obrigatoriedade - elemento subjetivo. No DIREITO PENAL não é possível a utilização do costume incriminador por ferir o principio da legalidade (artigo 1º do CP). O DIREITO PENAL se utiliza muito do costume interpretativo, aquele que é utilizado para aclarar o significado de uma palavra ou de uma expressão do texto legal, por exemplo, repouso noturno causa especial de aumento de penal do furto (art. 155, 1º do CP).

11 11 45 Mas, você saberia responder o qual o significado da norma repouso noturno? Como o Código Penal não dispõe de um horário sobre o repouso noturno, essa norma dependerá do costume da localidade onde o crime foi praticado. Ninguém tem dúvida de que o repouso noturno na capital é muito diferente de um repouso noturno na cidade pacata do interior. Então, o costume interpretativo vai interferir diretamente na incidência ou não da majorante do crime de furto. Já os princípios gerais do direito, podem ser conceituados como aquele direito que vive na consciência comum de uma determinada coletividade de indivíduos, podendo ser encontrados de forma explícita na lei ou implícita no sistema jurídico. Como eu disse, essa classificação é feita pela doutrina tradicional do DIREITO PENAL. A doutrina moderna vem analisando e classificando as fontes do DIREITO PENAL levando em consideração a EMENDA CONSTITUCIONAL n. 45/04, entendendo que essa emenda constitucional foi um divisor de águas sobre o tema. Assim, veja como fica a classificação da doutrina moderna. Antes da EC n. 45/2004 a divisão das fontes do DIREITO PENAL era feita da seguinte forma: Fonte Formal Imediata Lei Fontes Formais Mediatas Costumes e Princípios Gerais do Direito. Com a EC 45/2004, passaram a questionar: Cadê a Constituição Federal? Cadê os tratados de direitos humanos? Onde estão as súmulas? Jurisprudências em geral? Como a doutrina tradicional não as incluiu na classificação das fontes do DIREITO PENAL, a doutrina moderna passou a classificar as fontes do DIREITO PENAL da seguinte maneira: 1) Fontes formais Imediatas Lei (com uma observação: única capaz de regular a infração e a sua pena é exclusiva na criação de crimes e cominação de penas); Constituição Federal; Tratados Internacionais de Direitos Humanos; Jurisprudência (e aqui há uma espécie importante: Súmula Vinculante); 2) Fontes formais Mediatas Antes tínhamos apenas os costumes e os princípios gerais do direito. Para a doutrina moderna, não. Fonte formal mediata é a própria doutrina. A corrente doutrinária moderna diz o seguinte: costumes, princípios

12 12 45 gerais de direito não positivados configuram, na verdade, fontes informais de direito. Essa é a tendência da doutrina. HOJE já podemos estudar esse assunto levando em consideração a seguinte tabela: EC 45/2004 FONTES IMEDIATAS FONTES MEDIATAS FONTES INFORMAIS Antes da EC/45 Depois da EC/45 Doutrina Moderna Lei Lei Constituição Tratados Internacionais de Direitos Humanos Jurisprudência Costumes Princípios Gerais do Direito Doutrina Costumes Princípios Gerais do Direito Reparem que eu trouxe os dois critérios de classificação, justamente porque não se sabe se o seu examinador está atualizado ou não. Você só vai descobrir na hora da prova, quando ele questionar as fontes do DIREITO PENAL. Como você já domina o tema, se perceber que ele falou em Constituição Federal, Tratados Internacionais de Direitos Humanos e Jurisprudência (Súmulas Vinculantes) é porque ele está buscando seu conhecimento de acordo com o que diz a doutrina moderna. ATENÇÃO: Tratados Internacionais de Direitos Humanos Eu vou aprofundar um pouco esse ponto, por considerar ele muito importante e atual para os concursos públicos. Você, meu aluno, precisa estar muito atento com o seguinte: se o seu examinador colocou na prova esses tratados como fontes imediatas, ele sempre menciona a Convenção (inter)americana de Direitos Humanos. Como você viu os tratados internacionais viraram fonte imediata do DIREITO PENAL, assim se você ignorar esse tratado que é a Convenção (Inter)americana de Direitos Humanos, você vai está ignorando uma importante fonte imediata do DIREITO PENAL. Bom, o alerta é o seguinte: os tratados internacionais podem entrar no nosso ordenamento com dois status diferentes.

13 13 45 Se ratificados por quorum especial, entram com status constitucional. Exemplo: Tratado de Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência. O Brasil acabou de o ratificar com quorum especial. No entanto, quando ratificados por quorum comum, entram com status infraconstitucional, porém, supralegal, ou seja, superior à lei. Isso significa que a lei tem que obedecer à Constituição Federal e também aos tratados supralegais. Logo, uma lei ordinária que não observa a Constituição Federal, se sujeita ao controle de constitucionalidade. E aí eu pergunto: se a lei não observa o tratado internacional? Resposta: Controle de Convencionalidade. Resumindo, se a lei não obedece a Constituição, entramos com uma ADI (ação direta de inconstitucionalidade) no Supremo Tribunal Federal. Se a lei desobedece um tratado com status supralegal, o controle é de convencionalidade que não compete ao Supremo Tribunal Federal. Logo, podemos perguntar: qual a diferença do controle de constitucionalidade do controle de convencionalidade? Controle de Constitucionalidade é a lei afrontando a Constituição Federal. Esse controle pode ser difuso ou concentrado. Controle de Convencionalidade é a lei afrontado os tratados de direitos humanos de caráter supralegal. Esse controle só pode ser feito pela via difusa. O Supremo Tribunal Federal já vem decidindo isso de forma pacífica há algum tempo. Eis o tratamento dos direitos humanos no nosso atual ordenamento jurídico. Abaixo você verá como isso foi explorado na prova da CESPE/UNB no ano de Questão: Ano: Banca: CESPE - Órgão: Câmara dos Deputados - Prova: Analista Legislativo Com referência a fundamentos e noções gerais aplicadas ao direito penal, julgue o próximo item. Em matéria penal, os tratados e as convenções internacionais, após serem referendados pelo Congresso Nacional, constituem fontes imediatas do direito penal e têm eficácia erga omnes. ( x ) Certo ( ) Errado

14 Teoria Geral do DIREITO PENAL: Princípios da Legalidade e Anterioridade 3.1. PRINCIPIO DA LEGALIDADE Iniciamos pelo Princípio da Legalidade (ou da reserva legal), ele está previsto no artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal e reiterada no artigo 5º, inciso XXXIX, da Constituição Federal. Assim, reafirmando o que já expliquei acima, ele (DIREITO PENAL) constitui uma efetiva limitação do poder punitivo estatal. CRFB: Art.5º, inciso XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; Como disse, está previsto na Constituição Federal, no Código Penal e também na Convenção Interamericana de Direitos Humanos (Decreto n. 678/92): Artigo 9º - Princípio da legalidade e da retroatividade - Ninguém pode ser condenado por ações ou omissões que, no momento em que forem cometidas, não sejam delituosas, de acordo com o direito aplicável. Tampouco se pode impor pena mais grave que a aplicável no momento da perpetração do delito. Se depois da perpetração do delito a lei dispuser a imposição de pena mais leve, o delinqüente será por isso beneficiado. Aliás, se compararmos os dispositivos, chegaremos a conclusão de que a Convenção Interamericana de Direitos Humanos traz uma definição bem mais completa do que os demais. Historicamente, podemos afirmar que o mais seguro antecedente do princípio é a Magna Carta, imposta pelos barões ingleses ao Rei João Sem Terra, em Em seu art. 39, estabelecia que nenhum homem livre poderia ser submetido a julgamento senão pelos seus pares e de acordo com a lei local (law of land). Já no direito moderno, surge como fruto do direito natural e da filosofia política à época do Iluminismo, orientada no sentido de proscrever a insegurança do direito, o arbítrio e a prepotência dos julgadores na administração da justiça.

15 15 45 Expressamente, foi ele consagrado nos Bill of Rights e Constituições das colônias inglesas que tiveram sua independência declarada, e também no art. 8 o da Constituição Francesa de 1791 e na Declaração Universal dos Direitos do Homem (art. XI, item n. 2). No Brasil, tal princípio foi positivado em todas as nossas Cartas Constitucionais e Códigos Penais. Por ele, alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir uma lei que o considere como crime. É importante gravar a sutil diferença conceitual existente entre os Princípios da Legalidade e o da Reserva Legal. O PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL tem, entre vários significados, o da RESERVA ABSOLUTA DA LEI (emanada do poder legislativo, através de procedimento estabelecido em nível constitucional) para a definição dos crimes e cominação das sanções penais, o que afasta não só outras fontes do direito como as regras jurídicas que não são lei em sentido estrito, embora tenham o mesmo efeito, como ocorre, por exemplo, com a medida provisória, instrumento totalmente inadequado para tal finalidade (art. 62, 1 o. inciso I, alínea b, Constituição Federal). CRFB: Art.62, 1º: É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I - relativa a: (...) b) DIREITO PENAL, processual penal e processual civil; O princípio da legalidade é obtido no quadro da denominada "função de garantia penal", que provoca sua análise à luz da Constituição Federal onde se deve ler da seguinte forma não há crime (infração penal) sem lei que previamente o estabeleça, nem pena (sanção penal) sem prévia cominação legal. Assim, todas as vezes que você se deparar com essa garantia penal, prevista no art.1º do Código Penal, você vai lembrar na hora das seguintes regras: não há crime sem lei; lei que seja prévia exige-se de todos os tipos penais uma visão futura, isso significa que a lei penal é prospectiva; lei escrita como eu já ensinei a você, é vedado o costume incriminador. Porém, não devemos nos esquecer de que o costume interpretativo é muito bem-vindo ao DIREITO PENAL;

16 16 45 lei estrita isso significa que é vedada a analogia in mallan partem, isto é, incriminadora. Porém, admite-se a analogia in bonam partem; lei certa exigir determinação, clareza na criação dos tipos penais, estabelecendo-se aí o principio da taxatividade ou mandato de certeza. Pois a ambiguidade caminha ao lado da arbitrariedade; lei necessária sabemos que na prática isso é difícil meus alunos, mas aqui, exige-se que a criação das infrações penais seja uma necessária medida apta a atender os anseios da sociedade; ATENÇÃO! É importante saber que o Principio da Legalidade se expressa sob dois aspectos distintos: legalidade formal e legalidade material. Muitos candidatos erram isso em concurso público. Você, meu amigo terá um diferencial, não errará isso na prova! Legalidade Formal: é o sentido do Princípio da Legalidade obtido com a obediência aos trâmites procedimentais para sua criação, ou seja, a lei penal tem que obedecer ao devido processo legislativo estabelecido na Constituição Federal; aqui há uma lei penal VIGENTE; Legalidade Material: é o sentido do Principio da Legalidade obtido com o respeito às garantias fundamentais do homem; aqui se tem uma lei penal VÁLIDA; Questão: Ano: Banca: CESPE - Órgão: Câmara dos Deputados - Prova: Analista Legislativo Com referência a fundamentos e noções gerais aplicadas ao direito penal, julgue o próximo item. O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às normas penais incriminadoras, excluindo-se de sua incidência as normas penais não incriminadoras. ( x ) Certo ( ) Errado Concurseiros 24h, veja que o enunciado está errado, pois com base no que aprendemos acima, o princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, somente as normas penais incriminadoras. Aliás, vimos que uma de suas maiores características é a

17 17 45 exclusividade da lei penal, ou seja, somente a lei penal pode criar crimes e estabelecer as respectivas sanções penais PRINCIPIO DA LEGALIDADE E A LEI PENAL EM BRANCO Agora que você já domina o Principio da Legalidade, é importante aprofundar a matéria, questionando sobre a aplicação do principio em face das leis/normas penais em branco. Primeiro, é preciso saber: o que é LEI PENAL EM BRANCO? Para responder tal pergunta, temos que partir das seguintes premissas: Nem todas as leis penais são incriminadoras, isto é, criam um crime e estabelecem penas. O Código Penal nos artigos 1º aos 120 não traz normas incriminadoras, apenas normas não incriminadoras. Assim: Temos normas penais incriminadoras: aquelas que criam os crimes e estabelecem as respectivas penas; E normas penais não incriminadoras: aquelas que não criam crimes e não estabelecem penas, exemplo: art. 23 do Código Penal (excludentes de ilicitude); As normas penais incriminadoras podem ser classificadas em completas ou incompletas; 1. Lei penal COMPLETA são aquelas dispensam complemento normativo (dado pela norma) ou valorativo (dado pelo direito), seja em seu preceito primário ou secundário do Tipo Penal; O homicídio é um ótimo exemplo de TIPO PENAL INCRIMINADOR COMPLETO, veja sua redação, especialmente, a clareza do tipo penal: Homicídio simples Art Matar alguém: (preceito primário) Pena - reclusão, de seis a vinte anos. (preceito secundário) 2. Lei penal INCOMPLETA são aquelas que dependem de um complemento normativo e/ou valorativo, seja no preceito primário, seja no preceito secundário. É aqui que os examinadores gostam de apertar os candidatos MÁXIMA ATENÇÃO!! Elas se dividem em: 2.1. Lei Penal em Branco são aquelas que dependem de um complemento normativo, ou seja, dependem de um

18 18 45 complemento dado por outra norma. Assim, levando-se em consideração a natureza da norma completadora, é possível classificá-la em duas grandes espécies: Própria (ou heterogênea) ou em sentido estrito. Aquelas em que o complemento normativo não emana do Poder Legislador. Por isso é também chamada de heterogênea. Exemplo: Lei de Drogas (Lei n /2006). Nesse caso, você verá, que o que vem a ser definido como drogas é um complemento dado pelo Executivo (Portaria do Ministério da Saúde); Imprópria (ou homogênea) ou em sentido amplo. Aqui o complemento normativo emana do Poder Legislador. Por isso é também chamada de homogênea. Em resumo, Lei complementando outra Lei. Isso quase todos os candidatos sabem, mas você terá um diferencial (c24h tem sempre um diferencial na prova!). Você saberá que a norma penal em branco imprópria ou homogênea, pode ser subdivida em duas espécies: homóloga ou homovitelina de norma penal em branco e heteróloga ou heterovitelina. Isso já se sabe que são subespécies da norma penal em branco em sentido amplo, homogênea, lei complementando lei. Agora, qual a diferença entre elas? o Homóloga (ou homovitelina): o complemento emana da mesma instância legislativa: Lei penal complementada pela própria lei penal. Exemplo: Conceito de funcionário público nos crimes funcionais; o Heteróloga (ou heterovitelina): o complemento emana de instância legislativa diversa. É a lei penal sendo complementada, por exemplo, pela lei civil. Exemplo: Art. 236, do Código Penal (fala em impedimentos matrimoniais, nesse caso, eu preciso do Código Civil para saber o que é um impedimento matrimonial): Art Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior: Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

19 Norma Penal em Branco ao Revés aqui o complemento normativo diz respeito à sua sanção penal, ou seja, o problema agora não está no preceito primário (descrição da conduta), e sim, no preceito secundário (consequência penal). O complemento não será para o tipo principal e sim sua consequência jurídica. Exemplo: Art. 1º, da Lei 2.889/56 (Crime de Genocídio): Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal: a) matar membros do grupo;b) causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo; (...) Será punido: Com as penas do art. 121, 2º, do Código Penal, no caso da letra a; Com as penas do art. 129, 2º, no caso da letra b; Com as penas do art. 270, no caso da letra c; Com as penas do art. 125, no caso da letra d; Com as penas do art. 148, no caso da letra e; Já vimos todas as espécies de norma penal em branco, isto é, aquelas que dependem de um complemento normativo. Está faltando falar daqueles tipos penais onde o complemento é valorativo, o que chamamos de TIPOS PENAIS ABERTOS TIPOS PENAIS ABERTOS são tipos penais incriminadores que dependem de complemento valorativo, ou seja, dependem de complemento dado pelo Juiz de Direito. Exemplo clássico: crime culposo. Todo crime culposo é tipo penal aberto, pois caberá ao Juiz de Direito valorar a conduta culposa do agente (negligencia, imprudência ou imperícia); PERGUNTO: A Norma Penal em Branco fere o princípio da legalidade? Prevalece que não! Ou seja, o que acontece nas leis penais em branco é que o legislador deixa o executivo criar aspectos secundários do tipo penal. Na norma penal em branco (NPB) em sentido estrito o legislador já criou o tipo penal incriminador com todos seus requisitos básicos, limitando-se a autoridade administrativa apenas a explicitar esses requisitos. Isto é, o legislador já falou tudo (sujeito ativo, passivo, tipo, etc.), o Executivo só complementa. E mais, enquanto não complementado o tipo penal não há eficácia na norma penal, ela não pode ser aplicada aos casos em concreto. 4. EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO

20 EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO Prezados Concurseiros 24h, vamos começar a tratar da aplicação da lei penal no tempo. Ao final, vamos saber responder a seguinte questão: QUANDO SE CONSIDERA PRATICADO O CRIME? Mas antes, é preciso dizer que 03 (três) foram as teorias que explicaram o tempo do crime: Teoria do Resultado: aquela que considera praticado o crime somente no momento do resultado; Teoria da Mista: aquela que considera praticado o crime tanto no momento da ação ou omissão, como no momento do resultado; Teoria da Atividade (adotada pelo nosso Código Penal): aquela que considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro tenha sido o momento do resultado; O art. 4º do CP nos responde quando o crime se considera praticado, onde se estabelece que o crime se considera praticado no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Tal artigo adotou a TEORIA DA ATIVIDADE, afastando-se da Teoria do Resultado e da Teoria Mista ou da Ubiquidade. Meus amigos, mas é preciso lembrar que tal teoria norteia não só o tempo do crime, mas também serve para aferir a imputabilidade penal do agente, bem como, incidência legal das causas especiais de aumento e as causas especiais de diminuição de pena. EXEMPLO: Art. 121, 4 o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima,

21 21 45 não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. Para entender melhor o exemplo da lei e a matéria, imagine que Joca tenha dado um tiro para matar Jeca, adolescente com 13 anos e 10 meses de vida. Ocorre que, Jeca não morreu no momento da ação criminosa, ele foi socorrido, levado ao hospital de emergência, e lá ficou internado por 03 meses, quando então, infelizmente, Jeca faleceu já maior de 14 anos de idade. Certamente, seu examinador vai perguntar para você: nesse caso, incide o aumento de 1/3 na pena para o homicídio praticado por Joca? Veja: quando Jeca foi alvejado com o tiro fatal ele era menor de 14 anos de idade (momento da conduta criminosa), quando ele faleceu (momento do resultado) ele já era maior de 14 anos. De acordo com o Código Penal, considera-se praticado o crime no momento da conduta criminosa TEORIA DA ATIVIDADE -, ainda que outro seja o momento de seu resultado. E se Jeca tivesse 59 anos e 11 meses quando levou o tiro de Joca? Ele também foi socorrido e ficou internado por 02 (dois) meses no hospital de emergência da cidade. Bom, com certeza você entendeu os questionamentos feitos acima. Vamos resolvê-los: na primeira situação incidirá a causa especial de aumento de pena (+1/3), pois a vítima era menor de 14 anos de idade no momento da ação criminosa (TEORIA DA ATIVIDADE), mas na segunda situação não! Pois, no momento da ação criminosa (TEORIA DA ATIVIDADE) a vítima não era ainda maior de 60 anos, somente quando faleceu (teoria o resultado). O Código Penal adota a TEORIA DA ATIVIDADE!!! Outro exemplo para ficar bem claro como se trabalha a TEORIA DA ATIVIDADE. Vamos imaginar que, quando a vítima levou um tiro de arma de fogo, o agente era uma pessoa menor de idade (menor de 18 anos). Ocorre que, quando essa vítima morreu, o agente já tinha alcançado a maioridade. Pergunto a você: nesse caso, incidirá o ECRIAD (lei n /90) ou CPB? Claro que o ECRIAD, porque de acordo

22 22 45 com o art.4º do CPB, considera-se praticado o crime no momento da conduta e não no momento do resultado. Agora que você já sabe trabalhar com a TEORIA DA ATIVIDADE (TEMPO DO CRIME), vamos aprender a aplicá-la de acordo com o princípio tempus regit actum. Por esse principio, a lei rege, em geral, os fatos praticados durante seu período de vigência. Sendo assim, não pode, em tese, alcançar fatos ocorridos em período anterior ao início de sua vigência nem ser aplicada àqueles ocorridos após a sua revogação. Segundo Damásio de Jesus, entre os dois limites (entrada em vigor e cessação de sua vigência) situa a eficácia de uma lei. Deve-se observar que o princípio do tempus regit actum convive com os princípios da irretroatividade da lei penal mais severa e da retroatividade da lei mais benigna. Entretanto, por disposição expressa do próprio CÓDIGO PENAL, é possível a ocorrência da retroatividade e da ultratividade da lei. Denomina-se retroatividade o fenômeno pelo qual uma norma jurídica é aplicada a fato ocorrido antes do início da vigência da lei, e ultratividade à aplicação dela após a sua revogação. Com base nisso ao analisar uma sucessão de leis penais no tempo numa questão de concurso público, a resolução para seus problemas se dará assim primeiro entendendo a seguinte sistemática: 1. Regra: teoria da atividade. 2. Exceção: teoria da retroatividade. IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL É a regra dominante em termos de conflito de leis penais no tempo. Está consagrado no Art.1 o. do CP e art. 5 o. inciso XXXIX, da Constituição Federal. RETROATIVIDADE DA LEI MAIS BENIGNA É a única exceção em matéria de retroatividade por expressa previsão do Direito Constitucional (art. 5 o. inciso XL) e do Código Penal (art. 2º). O Código Penal Brasileiro procura resolver as situações de conflitos temporais que a lei penal pode apresentar, determinando que:

23 23 45 Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Veja como já se manifestou o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL sobre o assunto no INFORMATIVO N. 450: Ultratividade de Lei Penal Benéfica: HC MC/GO - RELATOR: MIN. CELSO DE MELLO: EMENTA: CRIME CONTRA OS COSTUMES. DELITO DE ESTUPRO PRESUMIDO. CASAMENTO DO AGENTE COM A VÍTIMA. FATO DELITUOSO QUE OCORREU EM MOMENTO ANTERIOR AO DA REVOGAÇÃO, PELA LEI Nº /2005, DO INCISO VII DO ART. 107 DO CÓDIGO PENAL, QUE DEFINIA O SUBSEQUENS MATRIMONIUM COMO CAUSA EXTINTIVA DE PUNIBILIDADE. NOVATIO LEGIS IN PEJUS. IMPOSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL DE APLICAR, AO CASO, ESSE NOVO DIPLOMA LEGISLATIVO ( LEX GRAVIOR ). ULTRATIVIDADE, NA ESPÉCIE, DA LEX MITIOR (CP, ART. 107, VII, NA REDAÇÃO ANTERIOR AO ADVENTO DA LEI Nº /2005). NECESSÁRIA APLICABILIDADE DA NORMA PENAL BENÉFICA (QUE POSSUI FORÇA NORMATIVA RESIDUAL) AO FATO DELITUOSO COMETIDO NO PERÍODO DE VIGÊNCIA TEMPORAL DA LEI REVOGADA. EFICÁCIA ULTRATIVA DA LEX MITIOR, POR EFEITO DO QUE IMPÕE O ART. 5º, INCISO XL, DA CONSTITUIÇÃO (RTJ 140/514 - RTJ 151/525 - RTJ 186/252, v.g.). INCIDÊNCIA, NA ESPÉCIE, DA CAUSA EXTINTIVA DA PUNIBILIDADE PREVISTA NO ART. 107, INCISO VII, DO CÓDIGO PENAL, NA REDAÇÃO ANTERIOR À EDIÇÃO DA LEI N /2005 ( LEX GRAVIOR ). MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA. Vejam que no julgado o Exmo. Min. Celso de Mello utilizou o termo ULTRATIVIDADE DA LEI, o isso significa? Significa que a lei penal já revogada pode produzir efeitos em relação a fatos ocorridos após a sua revogação. Ou seja, ela é ultrativa do ponto de vista da sentença, porque, a sentença é um ato jurídico, então deveria ser aplicada a lei do tempo do ato (sentença) (tempus regit actum), mas se a lei já revogada for melhor para o réu (vigia ao tempo da prática do ato criminoso), aí ela será ultrativa.

24 novatio legis incriminadora Prezados alunos Concurseiros 24h, como se sabe, é possível que num caso concreto você encontre uma sucessão de leis penais no tempo, surgindo assim inúmeros conflitos para ser solucionado. A primeira hipótese sucessão de leis penai no tempo - trata de uma lei nova que torna típico fato anteriormente não incriminado. Nessa hipótese a lei penal nova é irretroativa, sob pena de afronta ao art. 5 o. inciso XL, Constituição Federal. Exemplo: quando praticado o fato ATÍPICO vigência da Lei A = FATO TÍPICO irretroatividade (art.1º/cp) Veja, quando o fato foi praticado ele era ATIPICO para o DIREITO PENAL, isto é, ele era um indiferente penal, um nada para o DIREITO PENAL. Meses depois da ocorrência daquele fato, por exemplo, veio uma Lei A e tornou ele um FATO TÍPICO, e assim aquilo que era um nada passou a ser considerado um crime. PERGUNTO: poderia essa Lei A retroagir para alcançar aqueles que praticaram o fato antes de sua vigência?? É claro que não! A situação pede a aplicação da regra: irretroatividade (art.1º do CP). Máxima atenção! Em se tratando de CRIME CONTINUADO OU DE CRIME PERMANENTE, o STF já pacificou seu entendimento por intermédio da Súmula 711, que diz: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Nos CRIMES PERMANENTES, como a extorsão mediante sequestro (art.159, CP), tanto a ação como a consumação SE PROLONGAM NO TEMPO, daí porque, sobrevindo uma lei ainda que mais severa no curso da privação da liberdade da vítima, ela será aplicada. O mesmo se diga com relação à figura do CRIME CONTINUADO, que, por FICÇÃO JURÍDICA é tido como crime único, onde a prática do último crime nada mais é do que uma continuidade do primeiro. Vamos ilustrar a situação: Imaginemos 05 (cinco) crimes de furto (art.155, CP) praticados nas mesmas circunstâncias de tempo, local e modo de execução. Para

25 25 45 o legislador, como disse acima, haverá um furto só (ficção jurídica). Vamos imaginar que no momento em que começaram a ser praticados esses furtos, eles eram punidos com uma penas que variava entre 01 a 04 anos de reclusão. No meio da continuidade, entre o terceiro e o quarto furto, por exemplo, sobreveio uma nova lei Lei B, e passa a punir o furto com 02 a 08 anos de reclusão. Qual lei penal será aplicada, considerando-se que a lei, por ficção jurídica, diz que só há um crime de furto? A que começou a continuidade (01 a 04 anos), ou a que terminou a continuidade (02 a 08 anos)? O entendimento é o seguinte: se o crime é único, ele deve ser considerado praticado tanto aqui quanto lá, ou seja, tanto no primeiro, quanto no último ato criminoso praticado. Então, aplica-se a última lei sempre, ainda que mais gravosa. Esta corrente doutrinária e jurisprudencial está sumulada no Supremo Tribunal Federal, já exposto nessa aula; Questão: Ano: Banca: CESPE - Órgão: TJ-SE - Prova: Analista Judiciário - Direito Julgue os itens subsecutivos, acerca de crime e aplicação de penas. Na hipótese de crime continuado ou permanente, deve ser aplicada a lei penal mais grave se esta tiver entrado em vigor antes da cessação da continuidade ou da permanência. ( x ) Certo ( ) Errado O enunciado da questão está Certo e de conformidade com a Súmula nº. 711 do Supremo Tribunal Federal abolitio criminis Ocorre a chamada abolitio criminis quando a lei nova já não incrimina fato que anteriormente era considerado como um ilícito penal. A nova lei, demonstrando não haver mais, por parte do Estado, interesse na punição do autor de determinado fato, retroage para alcançá-lo. É decorrência da previsão do art. 5 o., inciso XL, CF, e art. 2 o. caput, do CP.

26 26 45 quando praticado o fato Típico vigência Lei A = fato Atípico retroatividade (art.2º/cp) Mas atenção Concurseiros 24h, pela abolitio criminis só se faz desaparecer o delito e todos os seus reflexos penais, permanecendo intactos os civis e processuais civis. PERGUNTO: qual a natureza jurídica da abolitio criminis? A resposta é extraída do próprio Código Penal Brasileiro, conforme se observa no artigo 107 abaixo: Art Extingue-se a punibilidade: III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; Assim o Código Penal Brasileiro considera que a abolitio criminis é uma causa de extinção da punibilidade. Agora, cuidado, porque nem sempre a revogação formal de uma lei nem sempre resulta em abolitio criminis. Exemplo disso: o Estatuto do Desarmamento (Lei n , de 22/12/2003), que por meio de seu artigo 36 revogou a antiga lei das armas; nesse caso, não houve abolitio criminis porque o Estatuto aproveitou todos os verbos do artigo 10 da antiga lei de armas, assim, tudo o que estava proibido antes continua proibido agora. Quando isso ocorre, há a aplicação de um princípio que foi estabelecido pela doutrina portuguesa: princípio da continuidade normativo-típica ou continuidade típica. Questão: Prova: analista judiciário/área judiciária ano 2015 CESPE TRE/GO. No que concerne à lei penal no tempo, tentativa, crimes omissivos, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item a seguir. A revogação expressa de um tipo penal incriminador conduz a abolitio criminis, ainda que seus elementos passem a integrar outro tipo penal, criado pela norma revogadora. ( ) Certo ( x ) Errado Essa questão trata exatamente do principio da continuidade normativo-típica ou continuidade típica. O enunciado está Errado, porque como visto nem sempre a revogação formal de uma lei penal resultará em abolitio criminis.

27 novatio legis in pejus A terceira hipótese refere-se à nova lei mais severa que a anterior. Vige, no caso, o princípio da irretroatividade da lei penal: "a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu" (art. 5 o. inciso XL da Constituição Federal). quando praticado o fato era Típico com pena de 1 a 2 vigência da Lei A = esse mesmo fato passo a ter pena 2 a 4 anos (irretroatividade da Lei A ) Questão: Ano: Banca: CESPE - Órgão: Polícia Federal - Prova: Agente de Polícia No que se refere à aplicação da lei penal o item abaixo apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Sob a vigência da lei X, Lauro cometeu um delito. Em seguida, passou a viger a lei Y, que, além de ser mais gravosa, revogou a lei X. Depois de tais fatos, Lauro foi levado a julgamento pelo cometimento do citado delito. Nessa situação, o magistrado terá de se fundamentar no instituto da retroatividade em benefício do réu para aplicar a lei X, por ser esta menos rigorosa que a lei Y. ( ) Certo ( x ) Errado O enunciado está Errado porque o fundamento que o magistrado irá utilizar para aplicar ao réu a lei X é o instituto da ultratividade por ser menos rigorosa do que a lei penal Y, pois em decorrência do princípio da legalidade, é a garantia fundamental do indivíduo da irretroatividade da lei penal, sem a qual não haveria nem segurança e nem liberdade na sociedade. Todavia, o art. 5º, inciso XL, Constituição Federal, faz ressalva expressa sobre a aplicação retroativa da lei penal mais benéfica. Por tal princípio, de regra, a lei penal destina-se a reger fatos posteriores a sua vigência até a sua revogação. Não retroage, nem tem ultra atividade novatio legis in mellius A última hipótese é a da lei nova mais favorável que a anterior. Além da abolitio criminis, a lei nova pode favorecer o agente de várias maneiras. "A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que

28 28 45 decididos por sentença condenatória transitada em julgado (Art. 2o. parágrafo único do CP). Muito cuidado! Não vamos confundir o termo lex mittior com a novatio legis in mellius. A última ocorre na hipótese de lei nova mais benéfica e, nesse caso, identificar-se-á com a primeira. Há hipóteses, entretanto, de que a lei mais antiga é a mais favorável, por exemplo, no advento de lei mais gravosa. Nesse caso, é evidente que a lex mittior é a que vigorava ao tempo em que o fato foi praticado. quando praticado o fato era TÍPICO com pena de 02 a 04 anos com a vigência da Lei A = o mesmo fato típico passou a prevê uma pena de 01 a 02 anos (retroatividade) Lei Penal Intermediária Em caso de vigência de três leis penais sucessivas, por exemplo, devemos sempre aplicar a lei penal mais benigna ao caso, dentre elas: a posterior será retroativa quando for mais benéfica que as anteriores, e a antiga será ultrativa em relação àquelas que a sucederem, caso aquele seja mais favorável. Assim, é fácil entender que, se, entre as leis que se sucedem no tempo, surge uma intermediária mais benigna, embora não seja nem a do tempo do crime nem daquele em que a lei vai ser aplicada, essa lei intermediária mais benévola será aplicada, segundo o que dispõe o artigo 2º do CP CONJUGAÇÃO DE LEIS Vamos iniciar já com a seguinte PERGUNTA: Será que é possível combinar várias leis para favorecer o agente? Ou seja, combinar as leis penais para aplicar só aquilo que é melhor para o agente criminoso? A questão ainda é bastante divergente na doutrina, por exemplo, respondem afirmativamente os doutrinadores: Basileu Garcia, José Frederico Marques, Magalhães Noronha, Assis Toledo. E em sentido contrário, Nelson Hungria e Aníbal Bruno, afirmando que se isso fosse permitido estar-se-ia criando um terceiro gênero de lei, o que seria vedado pelo nosso sistema de Tripartição de Poderes.

29 29 45 De outro lado, a combinação, segundo os que a aceitam, é medida que atende ao comando constitucional de aplicação da lei mais benéfica, e por tal razão não há problema em conjugar leis para delas extrair as partes mais benéficas ao agente criminoso. Mais uma vez nosso Supremo Tribunal Federal foi provocado a se manifestar sobre o tema, e TEM SE DECIDIDO REITERADAMENTE PELA IMPOSSIBILIDADE DE COMBINAÇÃO DE LEIS. Exemplo: A Lei n. 9271/96, que modificou o artigo 366, CPP, determinou a suspensão do processo e do prazo de prescrição, nos processos em que o réu tenha sido citado por edital. Assim, o Juiz não pode usar um pedaço de uma lei com o de outra, ou se aplica por inteiro ou não simplesmente não se aplica! Foi considerado no caso específico que deve prevalecer a aplicação da norma penal, que no caso específico era pior para o réu. INTERESSANTE!! Você sabia que o Código Penal Militar proíbe expressamente a conjugação de duas leis para apuração de maior benignidade? Pois é, o nosso deveria trazer a mesma disposição legal para acabar de uma vez por todas com as divergências doutrinárias. Art. 2 (...) Apuração da maior benignidade 2 Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser consideradas separadamente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato. Por fim, convém salientar que, em certos casos, é realmente difícil até mesmo saber qual das normas é mais benéfica. Tem-se entendido que somente diante de um caso concreto, com a aplicação hipotética das leis em confronto, poderemos escolher a mais benigna, havendo, inclusive, sugestões no sentido de deixar ao interessado a escolha de lei que mais lhe convém quando surgir uma dúvida no conflito intertemporal da lei penal COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DA LEI MAIS BENÉFICA A aplicação da lei mais favorável cabe ao magistrado que presidir o processo enquanto não houver proferido sentença, ou, se o feito já estiver sentenciado, ao Tribunal que julgar eventual recurso das partes.

PROGRAMAÇÃO DO CURSO

PROGRAMAÇÃO DO CURSO DIREITO PENAL - PDF Duração: 09 semanas 01 aula por semana. Início: 04 de agosto Término: 06 de outubro Professor: JULIO MARQUETI PROGRAMAÇÃO DO CURSO DIA 04/08 - Aula 01 Aplicação da Lei Penal no tempo.

Leia mais

MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco

MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 1. APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO

Leia mais

LEI PENAL X NORMA PENAL VIGÊNCIA A PERSECUÇÃO PENAL. -A persecução penal no Brasil é dividia em 5 fases: LEIS PENAIS INCOMPLETAS

LEI PENAL X NORMA PENAL VIGÊNCIA A PERSECUÇÃO PENAL. -A persecução penal no Brasil é dividia em 5 fases: LEIS PENAIS INCOMPLETAS 1 DIREITO PENAL PONTO 1: LEI PENAL X NORMA PENAL PONTO 2: VIGÊNCIA PONTO 3: FASES DA PERSECUÇÃO PENAL PONTO 4: LEIS PENAIS INCOMPLETAS PONTO 5: APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO PONTO 6: LEIS INTERMINTENTES

Leia mais

1 Conflito de leis penais no tempo.

1 Conflito de leis penais no tempo. 1 Conflito de leis penais no tempo. Sempre que entra em vigor uma lei penal, temos que verificar se ela é benéfica ( Lex mitior ) ou gravosa ( Lex gravior ). Lei benéfica retroage alcança a coisa julgada

Leia mais

Doutrina - Omissão de Notificação da Doença

Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Omissão de Notificação da Doença DIREITO PENAL - Omissão de Notificação de Doença CP. Art. 269. Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja

Leia mais

DIREITO PENAL MILITAR

DIREITO PENAL MILITAR DIREITO PENAL MILITAR Objetivos: Definir direito penal e direito penal militar; Distinguir direito penal militar das demais denominações do direito e dos demais direitos e ciências afins; Distinguir lei

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

Chamamos esses fenômenos jurídicos de ultratividade da lei penal e retroatividade

Chamamos esses fenômenos jurídicos de ultratividade da lei penal e retroatividade Conceito A lei penal, quanto à sua obrigatoriedade e efetiva vigência, está subordinada às mesmas regras que disciplinam as leis em geral: publicação oficial no Diário Oficial e decurso de eventual prazo

Leia mais

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS.

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. 1. MEUS CURSOS NO ESTRATÉGIA CONCURSOS: Estão disponíveis no site do Estratégia Concursos (www.estrategiaconcursos.com.br),

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Teoria Geral do Direito Penal I 80 2º 2015. Carga

PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Teoria Geral do Direito Penal I 80 2º 2015. Carga 1 PLANO DE ENSINO Disciplina Carga Horária Semestre Ano Teoria Geral do Direito Penal I 80 2º 2015 Unidade Carga Horária Sub-unidade Introdução ao estudo do Direito Penal 04 hs/a - Introdução. Conceito

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

Prescrição da pretensão punitiva

Prescrição da pretensão punitiva PRESCRIÇÃO PENAL 1 CONCEITO É o instituto jurídico mediante o qual o Estado, por não fazer valer o seu direito de punir em determinado tempo, perde o mesmo, ocasionando a extinção da punibilidade. É um

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO ORIGEM : 37ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO - PE RELATÓRIO O Sr. Des. Fed. FRANCISCO WILDO (Relator): Tratam-se de apelações criminais interpostas por ROMERO SANTOS VERAS e ROMERO SALES GOMES em face de sentença

Leia mais

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1. CONCURSO DE CRIMES 1.1 DISTINÇÃO: * CONCURSO

Leia mais

Súmulas em matéria penal e processual penal.

Súmulas em matéria penal e processual penal. Vinculantes (penal e processual penal): Súmula Vinculante 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Súmula Vinculante 9 O disposto no artigo

Leia mais

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br O suicídio é coberto ou não pelo seguro de vida dentro do período de carência? Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br Para responder esta pergunta, vamos entender qual a sistemática do Código

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO PENAL PARTE GERAL I. Princípios Penais Constitucionais... 003 II. Aplicação da Lei Penal... 005 III. Teoria Geral do Crime... 020 IV. Concurso de Crime... 027 V. Teoria do Tipo... 034 VI. Ilicitude...

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

TEMA: CONCURSO DE CRIMES

TEMA: CONCURSO DE CRIMES TEMA: CONCURSO DE CRIMES 1. INTRODUÇÃO Ocorre quando um mesmo sujeito pratica dois ou mais crimes. Pode haver um ou mais comportamentos. É o chamado concursus delictorum. Pode ocorrer entre qualquer espécie

Leia mais

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM?

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? A Justiça Militar Estadual por força de expressa vedação contida no art. 125, 4º, da CF/88, não tem competência

Leia mais

Das Questões Preliminares

Das Questões Preliminares Direito Penal 2ª Fase OAB/FGV Aula 06- Prescrição Penal Professor Sandro Caldeira Das Questões Preliminares Das Causas de Extinção da Punibilidade Art. 107 do CP Prescrição penal Da Prescrição Penal Conceito:

Leia mais

CONTROLE CONCENTRADO

CONTROLE CONCENTRADO Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 11 Professor: Marcelo L. Tavares Monitora: Carolina Meireles CONTROLE CONCENTRADO Ação Direta de Inconstitucionalidade

Leia mais

2. Regras do conflito de leis no tempo 2.1. Abolitio criminis descriminalização de condutas (Artigo 2º do

2. Regras do conflito de leis no tempo 2.1. Abolitio criminis descriminalização de condutas (Artigo 2º do Capítulo II Aplicação da Lei Penal Militar Sumário 1. Aplicação da lei penal militar no tempo 2. Regras do conflito de leis no tempo: 2.1. Abolitio criminis: descriminalização de condutas (Artigo 2º do

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO PENAL

DISCIPLINA: DIREITO PENAL ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DISCIPLINA: DIREITO PENAL QUESTÃO Nº 109 Protocolo: 11913003657-0 Não existe qualquer erro material na questão. Nada a ser alterado. O recorrente

Leia mais

Prof. Cristiano Lopes

Prof. Cristiano Lopes Prof. Cristiano Lopes CONCEITO: É o procedimento de verificar se uma lei ou ato normativo (norma infraconstitucional) está formalmente e materialmente de acordo com a Constituição. Controlar significa

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2011

PROJETO DE LEI Nº DE 2011 PROJETO DE LEI Nº DE 2011 Altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O art. 4º

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Discursivas do Cespe Tema específico: resposta fácil, organização complicada.

Discursivas do Cespe Tema específico: resposta fácil, organização complicada. Toque de Mestre 16 Discursivas do Cespe Tema específico: resposta fácil, organização complicada. Profa. Júnia Andrade Viana profajunia@gmail.com face: profajunia Autora do livro Redação para Concursos

Leia mais

Capítulo 12 Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual

Capítulo 12 Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual Capítulo 12 Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual 645. (CESPE / Promotor de Justiça - MPE - ES / 2010) No ordenamento jurídico brasileiro, apenas o homem pode ser autor do delito de estupro; a mulher pode

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL 1. Capacidade para o exercício da empresa Atualmente, existe a possibilidade de a atividade empresarial ser desenvolvida pelo empresário individual, pessoa física, o qual deverá contar com capacidade para

Leia mais

NORMA PENAL EM BRANCO

NORMA PENAL EM BRANCO NORMA PENAL EM BRANCO DIREITO PENAL 4º SEMESTRE PROFESSORA PAOLA JULIEN OLIVEIRA DOS SANTOS ESPECIALISTA EM PROCESSO. MACAPÁ 2011 1 NORMAS PENAIS EM BRANCO 1. Conceito. Leis penais completas são as que

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador

Leia mais

LFG MAPS. Teoria Geral do Delito 05 questões

LFG MAPS. Teoria Geral do Delito 05 questões Teoria Geral do Delito 05 questões 1 - ( Prova: CESPE - 2009 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal / Direito Penal / Tipicidade; Teoria Geral do Delito; Conceito de crime; Crime impossível;

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS Cácito Augusto Advogado I INTRODUÇÃO Após quatro anos de vigência do Novo Código Civil brasileiro, que

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Competência da Justiça Militar Paulo Tadeu Rodrigues Rosa* A Justiça Militar é um dos órgãos do Poder Judiciário, com previsão constitucional e Lei de Organização Judiciária que

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre

Leia mais

TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF)

TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF) UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA MATRICULA:12/0138573 ALUNO:WILSON COELHO MENDES PROFESSOR:VALLISNEY OLIVEIRA TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF) Teoria geral do Processo II Princípio:Juiz natural, com observações

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Monster. Concursos ABUSO DE AUTORIDADE

Monster. Concursos ABUSO DE AUTORIDADE Monster Concursos ABUSO DE AUTORIDADE AULÃO PM-MG 06/03/2015 ABUSO DE AUTORIDADE LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965. #AULÃO #AQUIÉMONSTER Olá Monster Guerreiro, seja bem-vindo ao nosso Aulão, como

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,

Leia mais

SELEÇÃO PARA ESTÁGIO REMUNERADO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ PARA ESTUDANTES DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE 7 DE SETEMBRO FA7

SELEÇÃO PARA ESTÁGIO REMUNERADO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ PARA ESTUDANTES DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE 7 DE SETEMBRO FA7 SELEÇÃO PARA ESTÁGIO REMUNERADO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ PARA ESTUDANTES DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE 7 DE SETEMBRO FA7 A FACULDADE 7 DE SETEMBRO, através do NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA,

Leia mais

Processo PGT/CCR/ICP/Nº 7698/2014

Processo PGT/CCR/ICP/Nº 7698/2014 Processo PGT/CCR/ICP/Nº 7698/2014 Câmara de Coordenação e Revisão Origem: PRT 8ª Região Interessados: 1. MPT PRT/8ª - PTM. 2. Elite Serviços de Segurança LTDA Assunto: Exploração do Trabalho da Criança

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

INTER E PR P ET E A T Ç A Ã Ç O Ã O D A D A LE L I E

INTER E PR P ET E A T Ç A Ã Ç O Ã O D A D A LE L I E INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL ART. 3º DO CPP INTERPRETAÇÃO É a atividade mental realizada com objetivo de extrair a norma legal o seu conteúdo, estabelecendo seu âmbito de incidência e exato sentido.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL COMPETÊNCIAS

DIREITO PROCESSUAL PENAL COMPETÊNCIAS DIREITO PROCESSUAL PENAL COMPETÊNCIAS Atualizado em 03/11/2015 4. Competência Material Ratione Materiae: Divide-se em competência da Justiça Estadual, Federal, Eleitoral e Militar (não falamos da Justiça

Leia mais

A PRESCRIÇÃO NO CRIME DE DESERÇÃO

A PRESCRIÇÃO NO CRIME DE DESERÇÃO A PRESCRIÇÃO NO CRIME DE DESERÇÃO Joaquim Batista de Amorim Filho 1 Mauro dos Santos Junior 2 O artigo 132 do Código de Processo Penal Militar, que trata da prescrição no crime de deserção, tem sido motivo

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Aspectos penais em tópicos sintéticos: QUEM É O FUNCIONÁRIO PÚBLICO OU EQUIPARADO?

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Aspectos penais em tópicos sintéticos: QUEM É O FUNCIONÁRIO PÚBLICO OU EQUIPARADO? Do que trata? * Crimes contra a administração pública, cometidos por funcionário público. QUEM É O FUNCIONÁRIO PÚBLICO OU EQUIPARADO? Considera-se funcionário público, para os efeitos penais (Conforme

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. A PROVA FOI MUITO BEM ELABORADA EXIGINDO DO CANDIDATO UM CONHECIMENTO APURADO

Leia mais

Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas.

Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas. Programa de DIREITO PENAL I 2º período: 80 h/a Aula: Teórica EMENTA Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas. OBJETIVOS Habilitar

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.962, DE 2012 Altera e inclui dispositivos na Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, e no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940,

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS INDICAÇÃO Nº de 2007 (Da Senhora Andreia Zito) Sugere o encaminhamento ao Congresso Nacional de Projeto de Lei que disponha sobre a jornada de trabalho dos servidores público federais ocupantes de cargos

Leia mais

lançamento A cada (notificação) 5 anos 5 anos 1º de janeiro 1º/01

lançamento A cada (notificação) 5 anos 5 anos 1º de janeiro 1º/01 DIREITO TRIBUTÁRIO Jurisprudência do STJ Prescrição e Decadência Ministra Eliana Calmon 1. GENERALIDADES - Fato Gerador obrigação gç lançamento crédito tributário - Lançamento (art. 142 do CTN) - Tipos

Leia mais

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE RETROATIVIDADE DA LEI QUE NÃO MAIS CONSIDERA O FATO COMO CRIMINOSO ART. 107, III ABOLITIO CRIMINIS O CRIME É APAGADO CONSIDERA-SE INEXISTENTE PRESCRIÇÃO ART. 107, IV CP PRESCRIÇÃO LIMITAÇÃO TEMPORAL DO

Leia mais

Fonte significa a origem de algo. Fonte do Direito Penal significa a origem do direito penal (como surge, como nasce o direito penal).

Fonte significa a origem de algo. Fonte do Direito Penal significa a origem do direito penal (como surge, como nasce o direito penal). NOÇÕES GERAIS Antes de entrarmos no estudo das principais questões sobre o Direito Penal, é necessário conhecermos algumas noções básicas desse ramo do direito, que são imprescindíveis para a correta compreensão

Leia mais

DICAS DE DIREITO PENAL. Parte Geral. - art. 5º, XXXIX, XL, XLII, XLIII, XLIV, XLV, XLVI, XLVII, CF

DICAS DE DIREITO PENAL. Parte Geral. - art. 5º, XXXIX, XL, XLII, XLIII, XLIV, XLV, XLVI, XLVII, CF DICAS DE DIREITO PENAL Parte Geral - art. 5º, XXXIX, XL, XLII, XLIII, XLIV, XLV, XLVI, XLVII, CF - diferenciar meios de INTERPRETAÇÃO da lei penal e MEIOS DE INTEGRAÇÃO da lei penal - princípio da legalidade

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.966, DE 2004 Modifica a Lei nº 9.609, de 1998, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador. Autor:

Leia mais

PARAMETROS DO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL

PARAMETROS DO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL 1 PARAMETROS DO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL Prof.Dr.Luís Augusto Sanzo Brodt ( O autor é advogado criminalista, professor adjunto do departamento de Ciências Jurídicas da Fundação Universidade Federal

Leia mais

AULA 10 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL

AULA 10 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL Faculdade do Vale do Ipojuca - FAVIP Bacharelado em Direito Autorizado pela Portaria nº 4.018 de 23.12.2003 publicada no D.O.U. no dia 24.12.2003 Curso reconhecido pela Portaria Normativa do MEC nº 40,

Leia mais

CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: STF REVOLUCIONOU NOSSA PIRÂMIDE JURÍDICA

CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: STF REVOLUCIONOU NOSSA PIRÂMIDE JURÍDICA CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: STF REVOLUCIONOU NOSSA PIRÂMIDE JURÍDICA Elaborado em 01.2009 Luiz Flávio Gomes Doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri, mestre

Leia mais

FATO TÍPICO. Conduta (dolosa ou culposa; comissiva ou omissiva) Nexo de causalidade Tipicidade

FATO TÍPICO. Conduta (dolosa ou culposa; comissiva ou omissiva) Nexo de causalidade Tipicidade TEORIA GERAL DO CRIME FATO TÍPICO Conduta (dolosa ou culposa; comissiva ou omissiva) Resultado Nexo de causalidade Tipicidade NEXO DE CAUSALIDADE O nexo causal ou relação de causalidade é o elo que une

Leia mais

TESTE RÁPIDO DIREITO PENAL CARGO TÉCNICO LEGISLATIVO

TESTE RÁPIDO DIREITO PENAL CARGO TÉCNICO LEGISLATIVO TESTE RÁPIDO DIREITO PENAL CARGO TÉCNICO LEGISLATIVO COMENTADO DIREITO PENAL Título II Do Crime 1. (CESPE / Defensor DPU / 2010) A responsabilidade penal do agente nos casos de excesso doloso ou culposo

Leia mais

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado Conceito Responsabilidade Civil do Estado é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de responsabilidade extracontratual

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG. Como amplamente noticiado nestes últimos dias, o Supremo Tribunal Federal, em decisão

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

1 (FCC/TRE-RS/Analista/2010) A publicidade, como um dos princípios básicos da Administração,

1 (FCC/TRE-RS/Analista/2010) A publicidade, como um dos princípios básicos da Administração, 1 (FCC/TRE-RS/Analista/2010) A publicidade, como um dos princípios básicos da Administração, a) deve ser observada em todo e qualquer ato administrativo, sem exceção. b) é elemento formativo do ato. c)

Leia mais

Capítulo 1 Crimes Hediondos Lei 8.072/1990

Capítulo 1 Crimes Hediondos Lei 8.072/1990 Sumário Prefácio... 11 Apresentação dos autores... 13 Capítulo 1 Crimes Hediondos Lei 8.072/1990 1. Para entender a lei... 26 2. Aspectos gerais... 28 2.1 Fundamento constitucional... 28 2.2 A Lei dos

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 5171, DE 2001

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 5171, DE 2001 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 5171, DE 2001 Modifica o Decreto-lei 3689, de 3 de outubro de 1941 Código de Processo Penal tornando da competência do júri os crimes que

Leia mais

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA.

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. Referências: Edital Bacen Analista n o 1 e Edital Bacen Técnico n o 1, ambos de 18 de novembro de 2009 Itens 14 e 12, respectivamente.

Leia mais

I Notas básicas para compreensão da questão Vamos a algumas premissas históricas, básicas e óbvias para a compreensão do problema:

I Notas básicas para compreensão da questão Vamos a algumas premissas históricas, básicas e óbvias para a compreensão do problema: OPINIÃO Estatuto da Pessoa com Deficiência causa perplexidade (Parte I) 6 de agosto de 2015, 19h02 Por José Fernando Simão Em 6 de julho de 2015, foi publicada a Lei Ordinária 13.146, que institui a Inclusão

Leia mais

NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Conceito. Causa. É elemento do fato típico. É o vínculo entre conduta e resultado. O estudo da causalidade busca concluir se o resultado decorreu da conduta

Leia mais

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho.

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. O propósito dessa aula é reconhecer quais os lugares de onde se originam os direitos trabalhistas, onde procurá-los

Leia mais

Região. Mais um exemplo de determinação

Região. Mais um exemplo de determinação O site Psicologia Nova publica a entrevista com Úrsula Gomes, aprovada em primeiro lugar no concurso do TRT 8 0 Região. Mais um exemplo de determinação nos estudos e muita disciplina. Esse é apenas o começo

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 (Apenso: Projeto de Lei nº 4.865, de 2012) Altera o art. 20 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para instituir

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS. 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função:

ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS. 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função: ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS 1. Princípios do Direito do Trabalho 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função: a) Função informativa/inspiradora: informam

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

APOSENTADORIA INTEGRAL X INTEGRALIDADE

APOSENTADORIA INTEGRAL X INTEGRALIDADE APOSENTADORIA INTEGRAL X INTEGRALIDADE Alex Sandro Lial Sertão Assessor Jurídico TCE/PI alex.sertao@tce.pi.gov.br Até o advento da EC nº 41/03, era direito do servidor público aposentar-se com base na

Leia mais

Ensino Fundamental com 9 anos de duração - Idade de Ingresso

Ensino Fundamental com 9 anos de duração - Idade de Ingresso Ensino Fundamental com 9 anos de duração - Idade de Ingresso A respeito da idade de ingresso das crianças, no ensino fundamental de 9 anos de duração, ocorreram acaloradas discussões na esfera educacional

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais