Estudo da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação pós-exercício em pacientes hipertensos efeito do treinamento físico

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudo da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação pós-exercício em pacientes hipertensos efeito do treinamento físico"

Transcrição

1 Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 216 Estudo da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação pós-exercício em pacientes hipertensos efeito do treinamento físico

2 Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor Programa de pós-graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional Laboratório de Fisiologia e Fisioterapia Cardiovascular DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Estudo da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação pós-exercício em pacientes hipertensos efeito do treinamento físico Aluno: Orientador: Prof. Dr. Hugo Celso Dutra de Souza Programa: Reabilitação e Desempenho Funcional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP. Ribeirão Preto SP 216

3 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO PARA FINS DE ESTUDO DE PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. FICHA CATALOGRÁFICA Serviço de Documentação Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto de Almeida, Daniel Salvini Estudo da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação pósexercício em pacientes hipertensos efeito do treinamento físico. Ribeirão Preto, 216. n folhas. 8. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Mestre em Ciências. Área de conhecimento: Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor. Orientador: Prof. Dr. Hugo Celso Dutra de Souza 1. Hipertensão arterial, 2. Treinamento físico, 3. Modulação autonômica, 4. adaptações metabólicas.

4 Folha de Aprovação Estudo da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação pósexercício em pacientes hipertensos efeito do treinamento físico. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Mestre em Ciências. Aprovado em: / / Banca Examinadora Prof. Dr.: Instituição: Assinatura: Prof. Dr.: Instituição: Assinatura: Prof. Dr.: Instituição: Assinatura: Prof. Dr.: Instituição: Assinatura: Prof. Dr.: Instituição: Assinatura:

5 DEDICATÓRIA

6 Dedico este trabalho à minha família (Decio, Sonia, Cláudia e Alexandre) por todo apoio em todos estes anos de estudo e à minha amada noiva Camila que com todo o seu amor, por incontáveis vezes me consolou, me acalmou e me fortaleceu para que eu pudesse continuar em frente e para que este trabalho fosse finalizado. Sem vocês este momento não se concretizaria.

7 AGRADECIMENTOS

8 Agradeço à minha família (Décio, Sônia, Cláudia e Alexandre) que há pouco mais de uma década, apoiaram um menino de apenas 18 anos de idade a seguir seus sonhos em uma cidade distante. Não foi fácil, muitas noites de solidão, angústia, medo e saudades. Saibam que me dediquei ao máximo e agradeço a cada um de vocês do fundo do meu coração, pois através desta experiência, pude utilizar todos os ensinamentos que me proporcionaram e aquele menino, nascido e crescido na Capital do Estado, se tornou um homem maduro, honesto, de bom caráter e trabalhador, apaixonado pelo interior paulista! Obrigado, obrigado e obrigado! Amo vocês! Impossível não agradecer à minha amada, companheira, amiga, parceira, namorada, noiva, mulher, Camila. Sem ela, NADA, absolutamente NADA deste trabalho teria sido possível! Muitas vezes tive vontade de desistir, jogar a toalha e abandonar o mestrado. Porém, mesmo no alto do seu 1 metro e 58 centímetros de altura, com uma força imensurável, Camila se transformava em um ser gigantesco, capaz de secar minhas lágrimas, fazer com que eu enxergasse o caminho e com que eu visse a importância deste projeto para minha vida. Grande parte deste trabalho tem o seu retoque, o seu jeitinho! NUNCA me esquecerei do que você fez e faz por mim e por nós! Agradeço a Deus todos os dias por ter você em minha vida! E como sempre dizemos, sabemos que este amor será ALÉM DE TODAS AS VIDAS. Amo você! Meu grande "PAPITO" (Vô Bruno) que sempre me incentivou a estudar e a seguir meus sonhos! PAPITO, você é o CARA!!!! Meus avós Alcides, Helena e Leontina que já não se encontram mais fisicamente entre nós mas tenho a certeza de que me protegeram todos estes anos. Saudades...

9 A minha nova família de Ribeirão (Jeremias, Iraci, Caio, Natali, Irene e Wilson) e a todos os novos primos e primas que esta família me proporcionou. Agradeço imensamente todo carinho, todo zelo e toda a preocupação que tem comigo diariamente. Joaquim, meu "filho de quatro patas", por fazer nossos momentos mais alegres. Ao meu orientador Prof. Dr. Hugo Celso Dutra de Souza pela oportunidade de desenvolver este trabalho em seu laboratório e por todo aprendizado adquirido. Deixo meus agradecimentos a todos meus colegas de laboratório (Sabrina, Ana Kaline, Tábata, Carol, Sueni, Ana Paula e Stela pela paciência e por toda ajuda e torcida para que este resultado fosse alcançado. Aos meu querido amigos Samuel Ribeiro Filipini, Guilherme Bertolino e Fábio Mariano por ouvirem meus desabafos e por me aconselhar sempre que precisei! Agradeço a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e a todos seus docentes e funcionários que dispuseram um pouco de seu tempo durante toda minha formação.

10 Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humildade que de maquinas. Mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá. (Charles Chaplin)

11 RESUMO

12 De Almeida, DS. Estudo da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação pós-exercício em pacientes hipertensos efeito do treinamento físico Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Sabe-se que a hipertensão arterial está intimamente ligada a prejuízos no controle autonômico cardiovascular, caracterizado pelo maior predomínio do componente autonômico simpático e redução no componente autonômico vagal. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação em homens e mulheres, bem como os efeitos promovidos pela prática do exercício físico nesses indivíduos hipertensos. Para tanto, foram utilizados dados de 21 voluntários hipertensos e sedentários com média de idade de 49 9,8 anos, divididos em 2 grupos distintos, homens (n=1) e mulheres (n=11). Todos os indivíduos foram submetidos a um protocolo de treinamento físico aeróbio em esteira, 3 vezes por semana, durante 12 semanas, com duração de 45 minutos, e intensidade fixada na frequência cardíaca obtida a 5% abaixo do limiar anaeróbio respiratório obtido no teste ergoespirométrico (Protocolo de Bruce Modificado). Ao final do treinamento de 12 semanas a capacidade aeróbia (VO 2pico ) foi novamente avaliada. O registro para análise espectral da VFC foi realizado entre 9hmin e 1hmin da manhã, obedecendo ao seguinte protocolo; após 2 minutos em repouso na posição supina em uma maca inclinável, os voluntários foram colocados passivamente na posição inclinada a 75 graus durante mais 2 minutos. O registro da FC na posição supina e durante o tilt test foi realizado por meio do eletrocardiograma, do qual foram obtidas as séries temporais oriundas da medida do tempo entre os intervalos das ondas R-R. Para a análise estatística foi utilizada a comparação entre dois grupos, ou no mesmo grupo, antes e após, foi utilizado o teste "t" de Student; Quando a distribuição não era normal foram utilizados testes não-paramétricos. Na comparação entre dois grupos foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Foram consideradas estatisticamente significantes P era menor que 5%. Os resultados mostraram que o treinamento físico aeróbio no grupo Total-pós apresentou reduções significativas da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial média (PAM). A associação entre os sexos mostrou aumento da FC basal. Já quando comparado os sexos separadamente, também foi observado diminuição da PAS no grupo Homem-pós em relação ao grupo Homem-pré, enquanto que nas mulheres essa redução ocorreu apenas na pressão arterial diastólica (PAD). Em relação aos valores antropométricos, houve diferença estatistica apenas no parâmetro altura entre os grupos Mulheres-pré e Homens-pré. Os resultados do 6º minuto da recuperação não apresentaram diferenças estatisticamente significantes quando comparado os grupos, Total, Homens e Mulheres. Entretanto, quando se faz a associação entre os grupos Mulheres-pós e Homens-pós, foi observado uma redução da banda de LF(ms 2 ). Apesar do HF(ms 2 ), também ter tendido a diminuir, não houve relação estatística. Em relação a avaliação por meio da análise simbólica, os resultados mostraram redução nos valores de 2LV no grupo Mulheres-pós. A análise dos resultados do 6º ao 12º min no grupo Total não mostraram diferenças significantes em nenhum parâmetro analisado. Da mesma forma, quando comparamos os sexos separadamente, também não observamos diferenças estatisticamente significantes entre eles. Já quando analisamos os valores da análise simbólica, também não observamos diferenças no grupo Total tanto pré quanto pós treinamento. Ao verificar os resultados obtidos no grupo Homens-pós houve aumento do V em relação ao grupo Homens-pré. Os resultados inter grupos também mostraram aumento dos parâmetros V e V/2V no grupo mulheres-pré quando comparado ao grupos Homens-pré. Diferentemente, os

13 valores de 1V, 2LV e 2V apresentaram reduções significativas também no grupo Mulheres-pré em relação ao grupo Homens-pré. Os resultados no 12º min do grupo Total pré e pós não apresentaram diferença na analise espectral entre eles. Entretanto, quando comparamos inter grupos, o grupo Mulheres-pós apresentou uma redeução da banda de LF (ms 2 ) quando comparado ao grupo Homem-pós, já os demais parâmetros não foram diferentes.para os valores da análise simbólica observamos apenas diminuição do parâmetro 2LV no grupos Mulheres-pós quando comparado ao grupo Homens-pós. Os demais resultados não apresentaram reduções significantes. Assim, concluimos que o treinamento físico aeróbio promoveu a redução dos parâmetros hemodinâmicos nos grupos analisados. Além disso, embora observamos que a FC de recuperação foi semelhante entre os grupos, a VFC na recuperação no 6 e no 12º minutos apresentou maior recuperação no grupo das mulheres Palavras-chaves: 1. Hipertensão Arterial. 2. Treinamento Físico. 3. Sistema Nervoso Autônomo.

14 ABSTRACT

15 De Almeida, DS. Study of heart rate variability during the recovery after exercise in hypertensive patients - effect of physical training Master's Dissertation - Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo. It is known that hypertension is closely linked to losses in cardiovascular autonomic control, characterized by the predominance of the sympathetic autonomic component and reduced vagal autonomic component. Thus, the aim of this study was to evaluate the behavior of heart rate variability during the recovery period in men and women, as well as the effects caused by physical exercise in these hypertensive individuals. For this, we used data of 21 hypertensive and sedentary volunteers with a mean age of 49 9,8 years, divided into two distinct groups, men (n = 1) and women (n = 11). All subjects underwent a physical training protocol on a treadmill three times a week for 12 weeks, with 45 minutes duration, and intensity fixed heart rate obtained 5% lower respiratory anaerobic threshold obtained in the cardiopulmonary exercise test (Bruce Amended Protocol). At the end of 12 weeks of training aerobic capacity (VO2 peak) was again evaluated. The record for spectral analysis of HRV was performed between 9: and 1: am, according to the following protocol; after 2 minutes of rest in supine position on a tilt stretcher, the volunteers were passively placed in position tilted at 75 degrees for 2 minutes. The HR record in the supine position and during the tilt test was performed by the electrocardiogram, which were obtained from the time series derived from the measurement of time intervals between the waves R-R. For statistical analysis was used to compare two groups, or in the same group before and after, we used the "t" test of Student; When the distribution was not normal non-parametric tests were used. Comparing two groups we used the Mann-Whitney test. statistically significant were considered P was less than 5%. The results showed that aerobic exercise training on Total-post group showed significant reductions in systolic blood pressure (SBP) and mean arterial pressure (MAP). The association between the sexes showed increased basal FC. But when comparing the sexes separately, it was also observed reduction in SBP in group-man post in relation to the group pre-man, while in women this reduction occurred only in diastolic blood pressure (DBP). Regarding the anthropometric values, there was statistical difference only in the height parameter between Women and Men-pre-pre groups. The results of the 6th minute of recovery showed no statistically significant differences when comparing the groups Total, Men and Women. However, when making the association between Women and Men-postpost groups, it was observed a reduction in band LF (ms2). Despite the HF (ms2), also have tended to decline, there was no statistical relationship. In relation to evaluation through the symbolic analysis, the results showed reduction in 2LV values in Womenpost group. The results of the 6th to the 12th min Total group showed no significant differences in any parameter analyzed. Similarly, when comparing the sexes separately, we did not observe statistically significant differences between them. But when we analyze the values of symbolic analysis showed no difference in the Total group both pre and post training. When checking the results of the Men-post group there was an increase of V compared to pre-men group. The results also showed increased inter groups of parameters V and V / 2V women in the group pre-men when compared to pre-groups. In contrast, the values of 1V, 2V and 2LV also showed significant reductions in pre-women group in relation to pre-men group. The results after 12 min Total pre and post group showed no difference in spectral analysis between them. However, when compared inter groups, the Women-post group showed a reduction band LF (ms2) compared to man-post group, since the other parameters were not different. For the values of symbolic analysis we observe only decrease parameter 2LV Women in post-groups when compared to men-after group. The other results showed no

16 significant reductions. Thus, we conclude that aerobic physical training promoted reduction of hemodynamic parameters in the analyzed groups. Moreover, although we note that the FC recovery was similar between groups, HRV recovery at 6 and after 12 minutes showed higher recovery in the women's group Keywords: 1. Hypertension. 2. Physical Training. 3. Autonomic Nervous System.

17 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

18 dl - decilitro FC - frequência cardíaca g - grama Kg - quilograma L - litro M - metro Mg - miligrama Min - minuto Ml - mililitro Mm - milímetro mmhg - milímetros de mercúrio Ms - milissegundo Vo 2 - volume de oxigênio PA - pressão arterial LF - bandas de baixa frequência HF - bandas de alta frequência LF/HF - balanço simpático vagal SNA - sistema nervoso autonômico VFC - variabilidade da frequência cardíaca

19 LISTA DE TABELAS

20 Tabela 1. Valores antropométricos e valores hemodinâmicos de toda amostra antes e após o treinamento aeróbio Tabela 2. Valores antropométricos e valores hemodinâmicos do grupo homens e do grupo mulheres antes e após o treinamento aeróbio Tabela 3. Valores da frequência cardíaca pico, no 1, 6 e 12 minuto de toda a amostra, antes e após o treinamento físico aeróbio... 5 Tabela 4. Valores da frequência cardíaca pico, no 1, 6 e 12 minuto do grupo homens e do grupo mulheres antes e após o treinamento físico aeróbio... 5 Tabela 5. Valores da variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência e análise simbólica durante os 6 primeiros minutos de recuperação de toda amostra, antes e após treinamento físico aeróbio Tabela 6. Valores da variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência e análise simbólica durante os 6 primeiros minutos de recuperação do grupo homens e do grupo mulheres, ante e após treinamento físico aeróbio Tabela 7. Valores da variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência e análise simbólica durante o 6 e o 12 minuto de recuperação de toda amostra, antes e após treinamento físico aeróbio... 6 Tabela 8. Valores da variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência e análise simbólica durante o 6 e o 12 minuto de recuperação do grupo homens e do grupo mulheres, antes e após treinamento físico aeróbio... 6 Tabela 9. Valores da variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência e análise simbólica durante os 12 minutos de recuperação de toda amostra, antes e após treinamento físico aeróbio... Tabela 1. Valores da variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência e análise simbólica durante os 12 minutos de recuperação do grupo homens e do grupo mulheres, antes e após treinamento físico aeróbio

21 LISTA DE FIGURAS

22 Figura 1: Imagem ilustrativa do teste ergoespirométrico realizado para a obtenção do limiar anaeróbio e prescrição do treinamento físico. (Fotografia: acervo pessoal) Figura 2: Imagem ilustrativa do treinamento físico monitorado, em esteira ergométrica. (Fotografia: acervo pessoal) Figura 3: Valores médios da pressão arterial sistólica, diastólica e média, bem como valores da frequência cardíaca basal, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. mmhg, milímetros de mercúrio; bpm, batimento por minuto. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós Figura 4: Valores médios da frequência cardíaca pico, no 1º, no 6º e no 12º minutos, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. min, minutos; bpm, batimento por minuto. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós Figura 5: Valores médios da variabilidade da frequência cardíaca - 6º minuto da recuperação, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. un, unidades normalizadas. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós Figura 6. Valores médios da variabilidade da frequência cardíaca na análise simbólica - 6º minuto da recuperação, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós... 54

23 Figura 7 Valores médios da variabilidade da frequência cardíaca - 6º ao 12º minuto da recuperação, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. nu unidades normalizadas. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós Figura 8: Valores médios da variabilidade da frequência cardíaca, análise simbólica- 6º ao 12º minuto da recuperação, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós Figura 9: Valores médios da variabilidade da frequência cardíaca - 12º minuto da recuperação, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. Un, unidades normalizadas. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós Figura 1: Valores médios da variabilidade da frequência cardíaca, análise simbólica - 12º minuto da recuperação, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. Un, unidades normalizadas. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós... 64

24 SUMÁRIO

25 1.INTRODUÇÃO OBJETIVOS 3. MATERIAIS E MÉTODOS Amostragem Protocolo de Treinamento Composição corporal Análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca Análise Estatística RESULTADOS Valores hemodinâmicos e antropométricos Valores da frequência cardíaca pico, 1º, 6º e 12º minuto Valores da Variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência e análise simbólica 6º minuto da recuperação Valores da Variabilidade da ferequencia cardíaca no domínio da frequência e analise simbólica 6º a 12º minuto de recuperação Valores da Variabilidade da ferequencia cardíaca no domínio da frequência e analise simbólica 6º a 12º minuto de recuperação DISCUSSÃO Parâmetros Hemodinâmicos Controle Autonômico Cardiovascular na FC da recuperação Limitações do Estudo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 74

26 INTRODUÇÃO

27 Introdução INTRODUÇÃO A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica e multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial sistólica (PAS) 14 mmhg e pressão arterial diastólica (PAD) 9 mmhg, sendo necessária no mínimo duas medidas, com intervalo de 1 a 2 minutos entre elas, para a confirmação do diagnóstico da hipertensão (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 21). Além de consequências devastadoras para a saúde pública, a HAS é uma síndrome relacionada a um vasto espectro de distúrbios metabólicos, como a obesidade, o aumento da resistência à insulina, diabetes mellitus e dislipidemias (BRANDÃO et al., 23). Da mesma forma, está frequentemente associada a alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos alvo, acarretando em um aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares, como por exemplo, a insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, insuficiência renal crônica e aneurisma da aorta. (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 21). Diante deste quadro, a literatura mostra que a HAS é a disfunção cardiovascular mais prevalente no mundo e com alto custo ao Estado, mesmo sendo considerada um fator de risco de doença cardiovascular prevenível (HEIDENREICH et al., 211, MOZAFFARIAN et al., 215), afetando aproximadamente cerca de 37,8% dos homens e 32,1% das mulheres (ROSÁRIO et al., 29), além disso, estudos apontaram que a HAS acomete mais de um quinto da população adulta brasileira (LEWINGTON et al., 22; BEAGLEHOLE et al., 212). Já, os dados americanos revelam que cerca de 4% da população adulta dos Estados Unidos irão ser portadores a HAS, consequentemente,

28 Introdução - 28 os custos relacionados à doença triplicarão, saltando de 13,7 bilhões de dólares para 389,9 bilhões (HEIDENREICH et al., 211). Apesar de todos os conhecimentos e evidências da importância do diagnóstico precoce do tratamento da HAS, o controle da doença ainda é um grande desafio para os profissionais da área da saúde. (GOULART, 211). Em geral, a HAS caracteriza-se por ser uma doença silenciosa, ou seja, assintomática, determinada por diversos fatores genéticos, bem como por fatores de riscos controláveis associados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1993; VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 21). Desse modo, o controle da pressão arterial (PA) e desses fatores de risco associados é essencial para a redução da morbimortalidade decorrentes da evolução da doença, principalmente porque apresenta um crescimento populacional preocupante (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 21; KINLEY et al., 215) Esses distúrbios acima citados são frequentemente antecedidos de perturbações na homeostase corporal que se intensificam com o agravamento da função cardíaca. Nesse caso, alterações no controle autonômico cardiovascular apresentam-se como uma das mais importantes, consideradas como um preditor da evolução da doença nesses pacientes, inclusive, alguns estudos mostraram que essas alterações estão associadas a um gradiente mais elevado e variável da PAS ao longo de 24 horas (ZHANG et al., 211). Dentre às alterações autonômicas cardiovasculares decorrentes da HAS, pode-se citar, principalmente, o maior predomínio do tônus simpático cardíaco sobre o tônus vagal (PRAKASH et al., 25; DOGRU et al., 28), redução da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e aumento da variabilidade da pressão arterial (CELOVSKA et al., 21; IMAMURA, et al., 215). Desse modo, a investigação da função autonômica cardiovascular é de grande importância para a avaliação dessas condições,

29 Introdução - 29 não somente para caracterizar o estabelecimento de disfunções no sistema nervoso autonômico (SNA), mas também como um potencial diagnóstico e prognóstico para eventos cardiovasculares (JUNIOR CAMPOS, et al., 21; IRIGOYEN, et al., 21). A atuação adequada do SNA é fundamental, pois este modula a função cardíaca por meio da interação entre a atividade simpática e parassimpática, sendo a atividade simpática facilitadora ou estimuladora de todas as propriedades do coração, expressando-se por aumento da frequência cardíaca (FC), diminuição do tempo de condução átrio-ventricular, hiperexcitabilidade do tecido excito condutor e das fibras contráteis miocárdicas, além do aumento da contratilidade (GUYTON e HALL, 211, RADESPIEL et al, 23). Em contraste, a atividade parassimpática ou vagal, exerce efeitos inibidores ou depressores, traduzidos por bradicardia decorrente da inibição do nó sinusal, depressão da condução átrio-ventricular, depressão da excitabilidade das fibras condutoras especializadas e do miocárdio, e depressão do inotropismo. Estes efeitos conferem relativa estabilidade eletrofisiológica ao coração e constitui-se em fatores anti-arritmogênicos (RADESPIEL et al, 23; GUYTON e HALL, 211). Por sua vez, a prevalência de alterações autonômicas cardíacas em indivíduos hipertensos é alta, e afeta a homeostase cardiovascular, principalmente caracterizada pela redução da VFC, que é um reconhecido preditor de morbimortalidade, além de promover a diminuição da sensibilidade dos reflexos autonômicos, ou seja, todas essas alterações contribuem de certa forma para a redução da expectativa de vida nos portadores dessa doença (ANGELIS et al., 24). Sendo assim, a análise do SNA é de extrema importância, pois pode-se, através da intervenção precoce, prevenir futuras complicações decorrentes da HAS. Dentre as técnicas utilizadas para avaliação da integridade e atuação do SNA, a VFC destaca-se por ser uma ferramenta simples e tem como objetivo a análise das

30 Introdução - 3 flutuações dos intervalos R-R relacionados às influências do SNA sobre o nó sinusal (AKSELROD et al., 1991; MALLIANE et al., 1991; NIKOLOPOULOS et al., 23). A análise da VFC pode ser realizada utilizando-se diferentes métodos, tanto lineares quanto não lineares. Dentre os métodos lineares, a análise espectral, um método aplicado no domínio da frequência provê índices de regulação neural autonômica, particularmente do balanço entre a modulação autonômica simpática e parassimpática para a FC (MALIANI et al, 1991). A análise espectral, através da identificação de mecanismos fisiológicos modulatórios, delimitados em um eixo de frequência (Hz), visa analisar e discriminar a participação do sistema nervoso simpático e parassimpático na modulação cardíaca em diferentes situações fisiológicas e patológicas. Seus índices se dividem em bandas de frequência e a aplicabilidade dessa análise identifica e quantifica componentes oscilatórios responsáveis pelas variações presentes nos intervalos R-R e os discrimina de acordo com a frequência de ocorrência, sendo os principais: as oscilações de muito baixa frequência (VLF <,4 Hz), baixa frequência (LF=,4-,15Hz) e alta frequência (HF=,15-,5Hz) (MALIANI et al, 1991, TASK FORCE, 1996). Os componentes responsáveis pelas oscilações LF estão relacionados à modulação autonômica simpática e vagal para a FC, enquanto que as oscilações de HF estão associadas somente à modulação vagal para a frequência cardíaca. Já, as oscilações de VLF têm um papel fisiológico pouco definido na literatura (RUBINI et al., 1993; TASK FORCE, 1996, LOMBARDI, 1997). Adicionalmente, não há modulação autonômica de HF para os vasos sanguíneos. Esses prejuízos autonômicos, associados às demais alterações, endócrinas e inflamatórias, se não tratados adequadamente evoluem para a insuficiência cardíaca, reduzindo a qualidade e a expectativa de vida da população, bem como o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (PASSOS ET AL., 26). É importante

31 Introdução - 31 destacar que estudos realizados, tanto em humanos quanto em animais de experimentação, têm demonstrado que os níveis elevados de PA, maior variabilidade da pressão arterial e diminuição da VFC estão associados à maior lesão a órgão-alvo e eventos cardiovasculares (PARATI et al., 1997; MIAO et al., 26). Dessa forma, um dos maiores desafios no combate à hipertensão ainda se deve à não adesão ao tratamento (LEITE & VASCONCELLOS, 23), por isso da importância pela procura por novas terapias farmacológicas e não farmacológicas vêm sendo necessárias para que contemplem cada vez mais os efeitos benéficos sobre a HAS, assim como prevenir e/ou reverter a evolução e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (PERK & VERESS, 2). Esse benefício promovido pelo tratamento, pode ser verificado por uma redução da incidência de infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, doença renal, dentre outras complicações decorrentes da hipertensão (BALADY et al., 27). Já está bem estabelecido que o tratamento farmacológico é composto de diversas classes de anti-hipertensivos, como inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), bloqueadores β-adrenérgicos e α-adrenérgicos, e de receptores AT 1, bloqueadores de canais de cálcio Ca 2+ e diuréticos (RUBIRA, et al, 27) que apresentam relevantes benefícios para redução da PA, interferindo, inclusive, nos processos de remodelamento adverso cardíaco e reduzindo drasticamente a ocorrência de comorbidades, como os prejuízos na função renal, infarto agudo o miocárdio e acidente vascular encefálico (GOESSLER et al., 215). Entretanto, ainda se busca medidas mais eficientes e de menor impacto a saúde do indivíduo hipertenso, visando diminuir os efeitos deletérios causados pelo uso do tratamento medicamentoso contínuo. De tal modo, a mudança do estilo de vida é uma atitude que deve ser estimulada em todos os pacientes hipertensos, dentre elas podemos citar o exercício físico aeróbio, como tratamento não farmacológico, que é definido como uma atividade física

32 Introdução - 32 planejada, estruturada e repetitiva, que tem como objetivo aumentar ou manter a saúde e a aptidão física (MORAES et al., 27), promovendo importantes alterações benéficas cardiovasculares, metabólicas e autonômicas. Sendo assim, o exercício físico realizado regularmente provoca importantes adaptações que irão influenciar o sistema cardiovascular (WEISE et al., 1987) com o objetivo de manter a homeostasia celular diante do incremento das demandas metabólicas. Estudos mostram alguns desses efeitos gerados pelo exercício físico aeróbio como a diminuição dos parâmetros hemodinâmicos (NEGRÃO et al., 1993), o aumento da influência do componente autonômico vagal cardíaco e/ou redução da influência do componente autonômico simpático (IRIGOYEN et al., 25; HARTHMANN, 27), além da melhora o remodelamento cardíaco reduzindo a hipertrofia de cardiomiócitos (SOUZA et al., 27). Além disso, a diminuição da PA sugere alterações funcionais dos barorreceptores arteriais e cardiopulmonares, como o aumento na sua sensibilidade e modificação no seu ponto de ativação e do tempo de recuperação, que também podem contribuir para o efeito vasodilatador pós-exercício (PÁSSARO et al., 1996). Dentre os fatores hemodinâmicos que apresentam diminuição após o exercício físico, temos a chamada frequência cardíaca de recuperação, cuja redução nos primeiros 6 segundos, após a prática de atividade física é de extrema importância, pois evidencia o poder de reativação da atividade parassimpática, assim como uma redução da atividade simpática (IMAI et al., 1994). Nishime e col. 2, demonstraram que uma redução menor do que 12 batimentos, durante o primeiro minuto de recuperação, após um exercício físico intenso, é um importante preditor de aumento do risco de mortalidade. Sabe-se que a hipertensão arterial está intimamente ligada a prejuízos no controle autonômico cardiovascular, caracterizado pelo maior predomínio do componente autonômico simpático e redução no componente autonômico vagal.

33 Introdução - 33 (SCHLAICH et al. 24; NEUMANN et al., 27; COLLIER et al., 29; GRASSI, 29). Corroborando com a literatura, um estudo realizado por Lucini e colaboradores no ano de 22, verificou que indivíduos acometidos por graus maiores de hipertensão, apresentavam os maiores valores nas oscilações de LF e os menores valores nas oscilações de HF, quando comparados com indivíduos com menor grau de hipertensão. Diferentemente do observado no estudo conduzido por Cozza e col. 212, em nosso laboratório, que demonstrou que indivíduos hipertensos não tratados, apresentavam aumento na VFC, caracterizado pela elevada variância total dos irr em relação aos indivíduos normotensos ou hipertensos tratados com inibidores da enzima conversora da angiotensina, o que pode ser explicado pela elevada modulação autonômica simpática caracterizada pelo aumento nas oscilações de LF. Sabendo dos prejuízos acarretados pela HAS ao sistema autonômico e a influência da frequência cardíaca de recuperação como um importante preditor de mortalidade, nosso estudo buscou analisar o comportamento da VFC durante o período de recuperação em homens e mulheres, bem como os efeitos promovidos pela prática do exercício físico nesses indivíduos hipertensos.

34 OBJETIVOS

35 Objetivos OBJETIVOS Objetivo Geral Avaliar as adaptações autonômicas e hemodinâmicas durante a fase da recuperação de indivíduos hipertensos, antes e após o treinamento físico aeróbico. Objetivos Específicos - Pressão Arterial e Frequência Cardíaca - VO 2 max - Variabilidade da frequência cardíaca domínio da frequência e análise simbólica

36 MATERIAIS E MÉTODOS

37 Materiais e Métodos MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Amostragem Foram estudados 21 voluntários sedentários de ambos os gêneros com média de idade de 49 9,8 anos, não fumantes, sem qualquer alteração músculo-esquelética que impedisse a realização dos testes e treinamento físico, bem como qualquer alteração funcional cardiovascular que os impedisse de praticar exercícios físicos. Os voluntários foram divididos em dois grupos: Homens (N=1) e Mulheres (N=11) Todos receberam informações do estudo, da sua aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil (HCRP - n o 1544/27) Protocolo de Treinamento Todos os indivíduos foram submetidos a um protocolo de treinamento físico aeróbio supervisionado em esteira motorizada, três vezes por semana, durante doze semanas, com duração de 45 minutos, e intensidade fixada na frequência cardíaca obtida a 5% abaixo do limiar anaeróbio respiratório obtido no teste ergoespirométrico (Protocolo de Bruce Modificado). Ao final do treinamento de doze semanas a capacidade aeróbia (VO 2pico ) foi novamente avaliada.

38 Materiais e Métodos - 38 Figura 1. Teste ergoespirométrico realizado para obtenção do limiar anaeróbio e prescrição do treinamento físico. Figura 2. Treinamento físico monitorado, em esteira ergométrica.

39 Materiais e Métodos Composição corporal O índice de massa corporal foi calculado através da fórmula IMC = peso/altura 2, sendo a massa corporal expressa em quilogramas (kg) e a estatura em metros (m). O peso corporal e a estatura foram obtidos por meio de uma balança analógica com altímetro (Welmy ) Análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca - Análise Espectral Os voluntários foram orientados a não ingerir bebidas alcoólicas e cafeína, não praticar atividade física, e manter a dieta habitual nas 48 horas que antecederam ao exame. O registro para análise espectral da VFC foi realizado entre 9hmin e 1hmin da manhã, obedecendo ao seguinte protocolo; após 2 minutos em repouso na posição supina em uma maca inclinável, os voluntários foram colocados passivamente na posição inclinada a 75 graus durante mais 2 minutos. O registro da FC na posição supina e durante o tilt test foi realizado por meio do eletrocardiograma (ADinstruments, Australian), do qual foram obtidas as séries temporais oriundas da medida do tempo entre os intervalos das ondas R-R adjacentes (irr). As séries temporais foram divididas em segmentos contínuos de 2 batimentos, e sobrepostas com os 1 batimentos da série anterior. Após o cálculo da média e da variância de cada segmento, estes foram submetidos ao modelo de análise espectral auto-regressivo já descrito anteriormente (MALLIANI et al., 1991; RUBINI et al., 1993; TASK FORCE, 1996). Os componentes oscilatórios presentes nos segmentos estacionários, batimento a batimento dos irr, foram calculados baseados nos recursos de Levinson-Durbin, de

40 Materiais e Métodos - 4 acordo com os critérios de Akaike s (MALLIANI et al., 1991). Esse procedimento permite uma quantificação automática da frequência central e da influência de cada componente oscilatório relevante presente nas series dos intervalos. Os componentes oscilatórios foram classificados como baixa frequência (LF), influenciado pelos componentes simpático e parassimpático, e alta frequência (HF), influenciado pelo componente parassimpático. Estes apresentam oscilações nas faixas de frequência de.4.15hz e.15.5hz respectivamente. A força dos componentes de LF e HF na variabilidade dos irr também foi expressa em unidades normalizadas, obtida pelo cálculo da porcentagem da variabilidade de LF e HF considerando-se a potência total, após a subtração do componente de muito baixa frequência (VLF <.4Hz). O procedimento de normalização minimiza o efeito da mudança na potência total nos valores absolutos na variabilidade dos componentes LF e HF (MALLIANI et al., 1991; RUBINI et al., 1993; TASK FORCE, 1996). Por fim, a razão LF/HF foi calculada com objetivo de estabelecer um índice de modulação autonômica Análise Estatística Para a análise estatística foram elaboradas planilhas eletrônicas, e as informações foram analisadas utilizando o programa eletrônico Sigma-Stat, versão 2.3. As variáveis normais, homocedásticas foram analisadas utilizando-se testes paramétricos. Na comparação entre dois grupos, ou no mesmo grupo, antes e após, foi utilizado o teste "t" de Student; Quando a distribuição não era normal foram utilizados testes não-paramétricos. Na comparação entre dois grupos foi utilizado o teste de Mann- Whitney. As proporções foram comparadas pelo teste do 2, acompanhado do teste

41 Materiais e Métodos - 41 exato de Fisher. Foram consideradas estatisticamente significantes as diferenças em que P era menor que 5% (P<,5).

42 RESULTADOS

43 Resultados RESULTADOS 4.1 Valores hemodiâmicos e antropométricos A Figura 3 e as Tabelas 1 e 2 mostram os valores de PA, FC, VO 2, idade, peso e altura em todos os grupos estudados. O treinamento físico aeróbio no grupo Total-pós apresentou reduções significativas da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial média (PAM), quando comparado ao grupo Total-pré. Quando comparado os sexos separadamente, também foi observado diminuição da PAS no grupos Homem-pós em relação ao grupo Homem pré, enquanto que nas mulheres essa redução ocorreu apenas na pressão arterial diastólica (PAD), quando comparado o grupo Mulheres-pós ao grupo Mulheres-pré. A associação entre os sexos mostrou aumento da FC na comparação da FC apenas entre os grupos Mulheres-pós com Homens-pós. Já em relação aos valores antropométricos, houve diferença estatistica apenas no parâmetro altura entre os grupos Mulheres-pré e Homens-pré, isso já era esperado, visto que, geneticamente os homens são maiores do que as mulheres.

44 Resultados PRÉ PÓS 18 Pressão Arterial Sistólica (mmhg) 12 6 a b Frequência Cardíaca Basal (bpm) 12 6 d Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Pressão Arterial Diastólica (mmhg) 12 6 c Pressão Arterial Média (mmhg) 12 6 a Total Homens Mulheres Total Homem Mulher Figura 3. Valores médios da pressão arterial sistólica, diastólica e média, bem como valores da frequência cardíaca basal, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. mmhg, milímetros de mercúrio; bpm, batimento por minuto. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós.

45 Resultados - 45 Tabela 1. Caracterização da amostra representada pela idade, peso, altura, pressão arterial sistólica, diastólica e média, frequência cardíaca basal e volume máximo de oxigênio antes e após o treinamento físico aeróbio. Total Valores antropométricos Pré (n = 21) Pós (n =21) p Idade (anos) 49,1 ± 9, Peso (Kg) 84,8 ± 15 83,6 ± 14,9,56 Altura (cm) 164,6 ± 1, Valores hemodinâmicos PAS (mmhg) 134,3 ± 13,6 128,6 ± 12,8,3 PAD (mmhg) 88,6 ± 8,5 83,8 ± 8,6,8 PAM (mmhg) 13,8 ± 9,2 98,7 ± 9,3,8 FC basal (bpm) 76,6 ± 9,2 75,6 ± 1,73 VO2 pico (ml/kg.1) 26,2 ± 6,5 27,8 ± 7,8,71 Os valores estão expressos em média ± desvio padrão; PAS, pressão arterial sistólica; PAD, pressão arterial diastólica; PAM, pressão arterial média; FC, frequência cardíaca; VO 2, volume máximo de oxigênio consumido corrigido pelo peso; bpm, batimentos por minuto; mmhg = milímetro de mercúrio. p<,5.

46 Resultados - 46 Tabela 2. Caracterização da amostra representada pela idade, peso, altura, pressão arterial sistólica, diastólica e média, frequência cardíaca basal e volume máximo de oxigênio antes e após o treinamento físico aeróbio. Homens (n=1) Mulheres (n=11) Pré Pós Pré Pós Valores antropométricos Idade (anos) 47,8 ± ,3 ± Peso (Kg) 9,3 ± 19,3 89,3 ± 19,2 79,9 ± 7,7 78,4 ± 6,9 Altura (cm) 171,6 ± 6, ,3 ± 9 a ---- Valores hemodinâmicos PAS (mmhg) 135 ± 17,8 127 ± 9,5 a 133,6 ± 9,2 13 ± 15,5 PAD (mmhg) 87 ± 9,5 84 ± 9,6 9,9 ± 7 83,6 ± 8,1 b PAM (mmhg) 13 ± 11,3 98,3 ± 9,1 15,2 ± 7,2 99,1 ± 1 FC basal (bpm) 73,2 ± 9,9 7,4 ± 8,3 79,6 ± 7,8 8,3 ± 9,2 c VO 2 pico (ml/kg.1) 28,9 ± 7 32,4 ± 8,1 22,8± 3,6 a 24,1 ± 5,8 c Os valores estão expressos em média ± desvio padrão; PAS, pressão arterial sistólica; PAD, pressão arterial diastólica; PAM, pressão arterial média; FC, frequência cardíaca; VO 2, volume máximo de oxigênio consumido corrigido pelo peso; bpm, batimentos por minuto; mmhg, milímetro de mercúrio, cm, centímetro; kg, quilograma. a p<,5 versus homens pré; b p<.5 versus mulheres pré; c p<,5 versus homem pós.

47 Resultados Valores da frequência cardíaca pico, o 1º, 6º e 12º minuto. A Figura 4 e as tabelas 3 e 4 mostram os valores da FC pico, o 1º, o 6º e no 12º minuto do exercício. Os resultados não mostraram alterações significantes no grupo Total e no grupo Homens, pré e pós exercício físico em nenhuma FC analisada. Entretanto, no grupo da Mulheres-pós, foi observado uma diminuição na FC no 1º minuto e na FC no 6º minuto quando comparado ao grupos Mulheres-pré.

48 Resultados PRÉ PÓS 21 Frequência Cardíaca Pico (bpm) 14 7 Frequência Cardíaca 6 min 14 7 c Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Frequência Cardíaca 1 min (bpm) 14 7 c Frequência Cardíaca 12 min 14 7 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Figura 4. Valores médios da frequência cardíaca pico, no 1º, no 6º e no 12º minutos, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. min, minutos; bpm, batimento por minuto. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós.

49 Resultados - 49 Tabela 3. Valores da frequência cardíaca pico, no 1, 6 e 12 minuto de toda a amostra, antes e após o treinamento físico aeróbio. Pré (n=21) Total Pós (n=21) p FC Pico (bpm) 146,1 ± 1,8 148,6 ± 8,45 FC 1 minuto (bpm) 125,9 ± 14,8 119,3 ± 9,5,14 FC 6 minuto (bpm) 14,6 ± 1 98,3 ± 8,8,7 FC 12 minuto (bpm) 88,6 ± 8 83,7 ± 9,9,13 Os valores estão expressos em média ± desvio padrão; FC, frequência cardíaca; bpm, batimentos por minuto. p<.5.

50 Resultados - 5 Tabela 4. Valores da frequência cardíaca pico, no 1, 6 e 12 minuto de homens e mulheres antes e após o treinamento físico aeróbio. Homem (n=1) Mulher (n=11) Pré Pós Pré Pós FC Pico (bpm) 147,9 ± 14,1 152,1± 8,4 144,2 ± 6,6 145,1 ± 6,1 FC 1 minuto (bpm) 125,2 ± 2,2 121,2 ± 12,4 126,6 ± 7,9 117,4 ± 5,6 b FC 6 minuto (bpm) 12,7 ± 11,2 99 ± 1,3 16,5 ± 8,9 97,7 ± 7,7 b FC 12 minuto (bpm) 86,2 ± 7,4 84,4 ± 1,6 91 ± 8,3 83 ± 9,8 Os valores estão expressos em média ± desvio padrão; FC, frequência cardíaca; bpm, batimentos por minuto. a p<,5 versus homens pré; b p<.5 versus mulheres pré; c p<,5 versus homem pós.

51 Resultados Valores da Variabilidade da Frequência cardíaca no domínio da frequência e análise simbólica 6º minuto da recuperação As Figuras e as Tabelas 5 e 6 mostram os valores da análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) por métodos lineares, realizados por meio do domínio da frequência (análise espectral), bem como a análise simbólica na recuperação. Os resultados do 6º minuto da recuperação não apresentaram diferenças estatisticamente significantes quando comparado os grupos, Total, Homens e Mulheres. Entretanto, quando se faz a associação entre os grupos Mulheres-pós e Homens-pós, foi observado uma redução da banda de LF(ms 2 ). Apesar do HF(ms 2 ), também ter tendido a diminuir, não houve relação estatística. Em relação a avaliação por meio da análise simbólica, os resultados mostraram redução nos valores de 2LV no grupo Mulheres-pós quando comparado apenas ao grupo Homens-pós. Já os demais resultados não apresentaram diferenças estatisticamente significantes.

52 Resultados PRÉ PÓS Variância 15 LF/HF 3 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres LF (ms 2 ) d HF (ms 2 ) 2 2 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres LF (nu) HF (nu) 4 4 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Figura 5. Valores médios da variabilidade da frequência cardíaca - 6º minuto da recuperação, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. un, unidades normalizadas. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós.

53 Resultados PRÉ PÓS V V 2LV UV 2V V/2V 5 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres d Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Figura 6. Valores médios da variabilidade da frequência cardíaca na análise simbólica - 6º minuto da recuperação, obtidos na amostra total, e divididas entre os sexos, homens e mulheres. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós.

54 Resultados - 54 Tabela 5. Valores da variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência e análise simbólica durante os 6 primeiros minutos de recuperação de toda amostra, antes e após treinamento físico aeróbio. VFC Pré (n=21) Total Pós (n=21) Variância (ms 2 ) 1448,8 ± ,4 ± 764,9,88 LF (ms 2 ) 334,4 ± ,3 ± 156,6,65 HF (ms 2 ) 1,3 ± 11 77,1 ± 49,7,92 LF (un) 76,1 ± 9,3 75,8 ± 8,4,89 HF (un) 23,9 ± 9,3 24,2 ± 8,4,89 LF/HF 4,9 ± 2,3 5,1 ± 2,6,76 Análise Simbólica V% 69,1 ± 1 69,4 ± 7,2,91 1V% 25,9 ± 7,8 25,7 ± 5,4,91 2LV%,6 ±,9,3 ±,4,29 2UV% 4,3 ± 2,3 4,5 ±2,3,69 2V% 5 ± 2,9 4,9 ± 2,4,86 V/2V 18,7 ± 1,5 19,2 ± 12,3,92 Os valores estão expressos em média ± desvio padrão; VFC, variabilidade da frequência cardíaca; LF, baixa frequência; HF, alta frequência, un, unidades normalizadas; ms 2, milissegundos ao quadrado; %, porcentagem; LF/HF, razão LF/HF. p<,5. p

55 Resultados - 55 Tabela 6. Valores da variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência durante os 6 primeiros minutos de recuperação de homens e mulheres, ante e após treinamento físico aeróbio. VFC Homem (n=1) Mulher (n=11) Pré Pós Pré Pós Variância (ms 2 ) 1528,5 ± 714,8 1627,7 ± 644,5 1376,2 ± 761,1 122,5 ± 842,3 LF (ms 2 ) 332,7 ± 149,5 365 ± 156,9 336 ± 326,8 214,7 ± 122,7 d HF (ms 2 ) 14,5 ± 14,4 9,7 ± 51,1 96,5 ± 119,7 64,7 ± 47,4 LF (un) 75,8 ± 1,5 77,5 ± 6,1 76,5 ± 8,6 74,2 ± 1,1 HF (un) 24,2 ± 1,5 22,5 ± 6,1 23,5 ± 8,6 25,8 ± 1,1 LF HF 5 ± 2,7 5 ± 2,4 4,7 ± 2 5,1 ± 2,9 Análise Simbólica V% 67,5 ± 12,5 67,2 ± 6,9 7,6 ± 7,5 71,4 ± 6,8 1V% 27,2 ± 9,2 27,7 ± 5,3 24,7 ± 6,4 23,8 ± 4,7 2LV%,9 ± 1,2,6 ±,5,4 ±,4,1 ±,1 d 2UV% 4,3 ± 3 4,4 ± 2 4,3 ± 1,5 4,5 ± 2,5 2V% 5,2 ± 3,9 5 ± 2,3 4,7 ± 1,8 4,7± 2,4 V/2V 19,8 ± 12,5 17,9 ± 13,4 17,7 ± 8,8 2,3 ± 11,1 Os valores estão expressos em média ± desvio padrão; VFC, variabilidade da frequência cardíaca; LF, baixa frequência; HF, alta frequência, un, unidades normalizadas; LF/HF, razão LF/HF. a p<,5 versus total pré; b p<.5 versus homens pré; c p<,5 versus mulher pré, d p<,5 versus homem pós.

56 Resultados Valores da Variabilidade da Frequência cardíaca no domínio da frequência e análise simbólica cardíaca 6º a 12º minuto de recuperação As Figura e as Tabelas 7 e 8 mostram os valores da análise da VFC no domínio da frequência (análise espectral) e da análise simbólica na recuperação do 6º ao 12º minuto. A análise dos resultados no grupo Total não mostraram diferenças significantes em nenhum parâmetro analisado. Da mesma forma, quando comparamos os sexos separadamente, também não observamos diferenças estatisticamente significantes entre eles. Já quando analisamos os valores da análise simbólica, também não observamos diferenças no grupo Total tanto pré quanto pós treinamento. Ao verificar os resultados obtidos no grupo Homens-pós houve aumento do V em relação ao grupo Homens-pré. Os resultados inter grupos também mostraram aumento dos parâmetros V e V/2V no grupo mulheres-pré quando comparado ao grupos Homens-pré. Diferentemente, os valores de 1V, 2LV e 2V apresentaram reduções significativas também no grupo Mulheres-pré em relação ao grupo Homens-pré.

''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel ''

''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel '' ''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel '' PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROGRAMA PIBIC-IC SB/IAMSPE

Leia mais

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena.

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena. Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena. Renato Augusto da Silva 1, Rodolfo Inácio Meninghin da Silva

Leia mais

LISTA DE TABELAS. Características antropométricas e cardiovasculares de. repouso dos indivíduos... 32

LISTA DE TABELAS. Características antropométricas e cardiovasculares de. repouso dos indivíduos... 32 x LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Características antropométricas e cardiovasculares de repouso dos indivíduos... 32 TABELA 2 - Características cardiorrespiratórias e metabólicas dos indivíduos... 33

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE MOBILIDADE CERVICAL, SENSIBILIDADE LOMBAR E O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS: UM ESTUDO TRANSVERSAL.

RELAÇÃO ENTRE MOBILIDADE CERVICAL, SENSIBILIDADE LOMBAR E O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS: UM ESTUDO TRANSVERSAL. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE CURSO DE FISIOTERAPIA CAMILA CRISTINE CARDOSO CASAS NOVAS RELAÇÃO ENTRE MOBILIDADE CERVICAL, SENSIBILIDADE LOMBAR E O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO EM

Leia mais

Respostas cardiovasculares ao esforço físico

Respostas cardiovasculares ao esforço físico Respostas cardiovasculares ao esforço físico Prof. Gabriel Dias Rodrigues Doutorando em Fisiologia UFF Laboratório de Fisiologia do Exercício Experimental e Aplicada Objetivos da aula 1. Fornecer uma visão

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 41 Estatura: 172 FC máx: 179 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Sedentário FC submáx: 152 bpm.

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 41 Estatura: 172 FC máx: 179 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Sedentário FC submáx: 152 bpm. CARDIOLOGIA MARIZ E BARROS Teste Ergométrico Rua Lemos Cunha n 389 loja 101 (021)2714-6626 Exame: 2002 Data: 17/1/2012 Hora: 16:35 Nome: Convênio: Prontuário: Ailton Colonia da Silva Sul América Dados

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO Prof. Hassan Mohamed Elsangedy hassanme20@hotmail.com Hassan M. Elsangedy, MS. Especialização em Fisiologia do Exercício - 2009 1 INCIDÊNCIAS Hassan M. Elsangedy,

Leia mais

EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Dr. Breno Quintella Farah

EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Dr. Breno Quintella Farah EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA Dr. Breno Quintella Farah VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA?? O fenômeno fisiológico que consiste na variação de tempo entre os batimentos cardíacos

Leia mais

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha alexandre.personal@hotmail.com www.professoralexandrerocha.com.br login: profrocha e senha: profrocha Função básica do sistema cardiovascular? Levar material nutritivo e oxigênio às células. O que é o

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Estudo dos efeitos de diferentes níveis de condicionamento físico sobre

Leia mais

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático Notícias do LV Congresso SBC On Line Como prescrever exercício na insuficiência cardíaca Até os anos 60-70, recomendava-se repouso de três semanas aos pacientes que se recuperavam de IAM, baseando-se no

Leia mais

Escola da Saúde Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercício Trabalho de Conclusão de Curso

Escola da Saúde Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercício Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria Acadêmica Escola da Saúde Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercício Trabalho de Conclusão de Curso VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA: RESPOSTAS AGUDAS AO EXERCÍCIO

Leia mais

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm).

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Revisar alguns conceitos da fisiologia cardiovascular; Revisar alguns conceitos da fisiologia do exercício do sistema cardiovascular; Estudar as adaptações do treinamento aeróbico e de força no sistema

Leia mais

MIGUEL ARAUJO CARNEIRO JÚNIOR

MIGUEL ARAUJO CARNEIRO JÚNIOR MIGUEL ARAUJO CARNEIRO JÚNIOR TREINAMENTO FÍSICO DE BAIXA INTENSIDADE E DESTREINAMENTO: AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MORFOLÓGICAS E MECÂNICAS DE MIÓCITOS CARDÍACOS DE RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS Dissertação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada pela presença de níveis

Leia mais

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 65 Estatura: 166 FC máx: 155 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Ativo FC submáx: 131 bpm. Peso: 74.

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 65 Estatura: 166 FC máx: 155 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Ativo FC submáx: 131 bpm. Peso: 74. Cardiologia Mariz e Barros Teste Ergométrico Rua Lemos Cunha 389 loja 101 2611 0805/ 2714 6626 Exame: 917 Data: 12/05/2015 Hora: 10:15 Nome: Convênio: Prontuário: Jose Joel Correia Miranda Bradesco Dados

Leia mais

EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA.

EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA. EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA. Rodolfo Inácio Meninghin da Silva 1, Renato Augusto da Silva 2, Denis Derly Damasceno 3. 1. Discente do 5º período do curso de Licenciatura

Leia mais

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou

Leia mais

Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm. Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm. sístole diástole sístole. 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3)

Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm. Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm. sístole diástole sístole. 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3) Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm sístole diástole sístole 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3) Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm sístole diástole 0,2 segundos 0,13 segundos 1 Volume de ejeção

Leia mais

Tabela I Resumo dos estudos incluídos (n = 8). Autor Ano Método Objetivo Protocolo Resultado Babu et al. [15]

Tabela I Resumo dos estudos incluídos (n = 8). Autor Ano Método Objetivo Protocolo Resultado Babu et al. [15] Tabela I Resumo dos estudos incluídos (n = 8). Autor Ano Método Objetivo Protocolo Resultado Babu et al. [15] 2010 Caso-controle Investigar os efeitos benéficos do protocolo da fase I de Reabilitação Cardíaca

Leia mais

Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício

Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Departamento de Fisiologia Laboratório de Farmacologia Cardiovascular - LAFAC Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício Prof. André Sales Barreto Desafio

Leia mais

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as doenças cardiovasculares. Embora o exercício físico seja

Leia mais

Sistema Cardiovascular. Dra. Christie Ramos Andrade Leite-Panissi

Sistema Cardiovascular. Dra. Christie Ramos Andrade Leite-Panissi Sistema Cardiovascular Dra. Christie Ramos Andrade Leite-Panissi Visão geral do sistema cardiovascular CONTRATILIDADE CARDÍACA REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL v Átrios. v Ventrículos. v Válvulas. v Mecanismo

Leia mais

XVI. Eventos Noturnos: Descrição e Importância no Holter

XVI. Eventos Noturnos: Descrição e Importância no Holter XVI. Eventos Noturnos: Descrição e Importância no Holter EVENTOS NOTURNOS Período noturno Desde crianças, fomos ninados com canções tenebrosas:...nana nenê que a Kuka vem pegar... é o melhor exemplo.

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda Avaliação pré participação em exercícios Prof. Dra. Bruna Oneda Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS IDADE GÊNERO HEREDITARIEDADE RAÇA MODIFICÁVEIS COLESTEROL DIABETES HIPERTENSÃO OBESIDADE

Leia mais

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício Bacharelado em Educação Física Função Cardio-vascular e Exercício Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Qual é o objetivo funcional do sistema CV? Que indicador fisiológico pode ser utilizado para demonstrar

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG Marcello Barbosa Otoni Gonçalves Guedes 1 ; Helder Viana Pinheiro; Johnnatas

Leia mais

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD 1 Qual é o objetivo funcional do sistema CV? Que indicador fisiológico pode ser utilizado para demonstrar

Leia mais

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa A famosa pressão alta está associada a uma série de outras doenças, como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e morte súbita, entre

Leia mais

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Cadimiel Gomes¹; Raíla Dornelas Toledo²; Rosimar Regina da Silva Araujo³ ¹ Acadêmico do Curso

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA A hipertensão arterial sistêmica (HAS), usualmente chamada de pressão alta é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão

Leia mais

REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL. Sistema Cardiovascular

REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL. Sistema Cardiovascular REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Sistema Cardiovascular QUAL A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DOS VALORES NORMAIS DA PRESSÃO ARTERIAL? PRESSÃO ARTERIAL v Variável Física. v Impulsiona o sangue. v Depende da força

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR E PERDA DA SENSIBILIDADE DOS

Leia mais

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 61 Estatura: 175 FC máx: 159 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Ativo FC submáx: 135 bpm. Peso: 95.

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 61 Estatura: 175 FC máx: 159 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Ativo FC submáx: 135 bpm. Peso: 95. Teste Ergométrico Exame: 4868 Data: 12/05/2016 Hora: 15:48 Nome: Convênio: Prontuário: DELEKTA KRYSZTOF ZENON MEYER Dados do Avaliado Peso: 95 Idade: 61 Estatura: 175 FC máx: 159 bpm Sexo: Masculino Indivíduo:

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA Diogo Iulli Merten 1 Laura Jurema dos Santos 2 RESUMO O projeto de reabilitação cardiorrespiratória é realizado com pacientes de ambos gêneros, diversas

Leia mais

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia Faculdade Maurício de Nassau Disciplina: Farmacologia Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Aula Tema: Anti-hipertensivos Mecanismos do Controle da PA SNA SRA O Sistema cardiovascular é controlado de forma integrada:

Leia mais

Mecanismos envolvidos no efeito cardioprotetor da Ang-(1-7) em ratos submetidos ao modelo de hipertensão DOCA-Sal

Mecanismos envolvidos no efeito cardioprotetor da Ang-(1-7) em ratos submetidos ao modelo de hipertensão DOCA-Sal Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Fisiologia e Biofísica Pedro William Machado de Almeida Mecanismos envolvidos no efeito cardioprotetor da Ang-(1-7)

Leia mais

COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA

COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA COMPARISON OF HEART RATE IN STUDENTS OF PHYSICAL THERAPY COURSE BEFORE AND AFTER PHYSICAL ACTIVITY

Leia mais

MÓDULO 6: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E CIRCULAÇÃO Prof. Rubens Fazan Jr. Prof. Hélio Cesar Salgado

MÓDULO 6: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E CIRCULAÇÃO Prof. Rubens Fazan Jr. Prof. Hélio Cesar Salgado MÓDULO 6: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E CIRCULAÇÃO Prof. Rubens Fazan Jr. Prof. Hélio Cesar Salgado 31 1. Variabilidade da Pressão Arterial e Frequência Cardíaca Dispensa comentários, a importância da relação

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTUDO POPULACIONAL NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS - MS

EPIDEMIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTUDO POPULACIONAL NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS - MS EPIDEMIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTUDO POPULACIONAL NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS - MS Daniela da Silva Garcia; Discente do curso de Fisioterapia das Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS, e-mail:

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA 3.1 Principais alterações genéricas da função cardiorespiratória na resposta aguda ao esforço aeróbio Exercício Físico Sistema Cardiovascular Sistema Respiratório Sistema

Leia mais

PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA

PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA Doutor Paulo Ricardo Nazario Viecili INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE CRUZ ALTA www.icca-rs.com.br DECLARO NÃO HAVER CONFLITOS DE INTERESSE E NÃO POSSUO VÍNCULOS

Leia mais

SUMÁRIO. Pág. LISTA DE TABELAS... LISTA DE FIGURAS... LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS... LISTA DE ANEXOS...

SUMÁRIO. Pág. LISTA DE TABELAS... LISTA DE FIGURAS... LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS... LISTA DE ANEXOS... iii AGRADECIMENTOS Nessa caminhada muitos estiveram ao meu lado me apoiando e me guiando. A todos eles quero deixar os meus sinceros agradecimentos: Aos meus pais, que com muita dedicação, amor e carinho,

Leia mais

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária.

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. José Ramón Lanz Luces Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 1 Influência de um programa de exercícios aeróbios sobre níveis pressórios de indivíduos com Síndrome Metabólica Chane Basso Benetti;

Leia mais

COMPARAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA ENTRE ADULTOS EUTRÓFICOS E COM SOBREPESO

COMPARAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA ENTRE ADULTOS EUTRÓFICOS E COM SOBREPESO COMPARAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA ENTRE ADULTOS EUTRÓFICOS E COM SOBREPESO Leandro Menezes de Oliveira Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Universidade Braz Cubas - UBC-SP Silvia Ramos

Leia mais

FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: RELAÇÃO ENTRE DUAS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO

FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: RELAÇÃO ENTRE DUAS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO 1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE CURSO DE FISIOTERAPIA DAYANE MARTINS DA SILVA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: RELAÇÃO ENTRE DUAS METODOLOGIAS

Leia mais

Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva

Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva Engª Biomédica Algoritmos de Diagnóstico e Auto-Regulação Trabalho realizado por: Edite Figueiras João Duarte Grupo 6 Fevereiro 2008 Algoritmos de Diagnóstico

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA Lucas Rocha Costa¹ Fabrício Galdino Magalhães 2 PALAVRAS-CHAVE: treinamento; corrida; pressão

Leia mais

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006. O Boletim de Novembro/2018 apresentou dados referentes ao capítulo IV do CID-10 (Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas), no tocante à obesidade por excesso de calorias, na região de saúde de Ribeirão

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 26 Profª. Lívia Bahia Estratégias para o cuidado ao paciente com doença crônica na atenção básica Hipertensão A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é

Leia mais

Conferência de Digitação

Conferência de Digitação Programa: 330020072P5 - CIÊNCIAS (FISIOLOGIA HUMANA) Nome: Efeitos da melatonina na regulação cardiovascular Ano Início: 997 Natureza: Pesquisa 2 Descrição: São nossos objetivos analisar os efeitos da

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Acadêmicos de fisioterapia. Frequência cardíaca. Bicicleta ergométrica. Atividade física. INTRODUÇÃO

RESUMO. Palavras-chave: Acadêmicos de fisioterapia. Frequência cardíaca. Bicicleta ergométrica. Atividade física. INTRODUÇÃO COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA COMPARISON OF HEART RATE IN STUDENTS OF PHYSICAL THERAPY COURSE BEFORE AND AFTER PHYSICAL ACTIVITY

Leia mais

EFEITO DA ESTIMULAÇÃO VESTIBULAR NO PERFIL SENSORIAL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO ALEATORIZADO

EFEITO DA ESTIMULAÇÃO VESTIBULAR NO PERFIL SENSORIAL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO ALEATORIZADO 1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE CURSO DE FISIOTERAPIA YASMIN SANTANA MAGALHÃES EFEITO DA ESTIMULAÇÃO VESTIBULAR NO PERFIL SENSORIAL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: ENSAIO

Leia mais

Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer

Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer EFEITO DA FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (KABAT) SOBRE PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E EMOCIONAIS EM PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA

Leia mais

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda Avaliação pré participação em exercícios Prof. Dra. Bruna Oneda Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS IDADE GÊNERO HEREDITARIEDADE RAÇA MODIFICÁVEIS COLESTEROL DIABETES HIPERTENSÃO OBESIDADE

Leia mais

25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes

25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes MUSCULAÇÃO E DIABETES -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes -Alguns trabalhos demonstram que os exercícios de força (3 a 6 séries semanais, 10-15 repetições

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda professora@brunaoneda.com.br www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda professora@brunaoneda.com.br www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada

Leia mais

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico Dr Anielo Itajubá Leite Greco Angina Estável vel: Fisiopatologia da Insuficiência Coronária ria Isquemia de baixo fluxo ( suprimento): Redução

Leia mais

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM IDOSOS HIPERTENSOS

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM IDOSOS HIPERTENSOS EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM IDOSOS HIPERTENSOS Larrissa Mariana B. França - GEPSAI/ UFPB (larrissamariana@hotmail.com); Kamyla Félix Oliveira dos Santos - GEPSAI/ UFPB (kamylaoliveira@hotmail.com);

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1

INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1 INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1 CHAVES, Ricardo - Lemes 2 TEIXEIRA, Bruno Costa 3 Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM IDOSOS EUTRÓFICOS E SOBREPESOS EM ATIVIDADES AERÓBIAS

MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM IDOSOS EUTRÓFICOS E SOBREPESOS EM ATIVIDADES AERÓBIAS MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM IDOSOS EUTRÓFICOS E SOBREPESOS EM ATIVIDADES AERÓBIAS MODULATION AUTONOMIC HEART RATE IN ELDERLY EUTROPHIC AND OVERWEIGHT ACTIVITIES IN AEROBIC Daniela Pereira

Leia mais

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES Luciana Rodrigues Ferreira 1 Núbia Martins Silva Dias 1 Sebastião Alves da Silva 1 Marcelo Elias Pereira 2 Stela Ramirez de Oliveira 2 RESUMO: A

Leia mais

DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013

DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013 DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013 O que é a Hipertensão? * A leitura da Tensão Arterial acima de 140/90

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2016

Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2016 Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2016 Diferenciação dos perfis hemodinâmicos e autonômicos cardiovasculares em mulheres jovens e de meia idade pós-menopausa ANA KALINE

Leia mais

DATA HORÁRIO TITULO. A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas.

DATA HORÁRIO TITULO. A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas. DATA HORÁRIO TITULO 27/10/2011 (quinta-feira) 10h30min A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas. 27/10/2011 (quinta-feira) 10h45min 27/10/2011

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

04/07/2014. Apneia do Sono e Hipertensão Resistente Qual a importância?

04/07/2014. Apneia do Sono e Hipertensão Resistente Qual a importância? e Hipertensão arterial resistente (HAR): todo paciente com HAR deve fazer Polissonografia? Gleison Guimarães TE SBPT 2004/TE AMIB 2007 Área de atuação em Medicina do Sono pela SBPT - 2012 Profº Pneumologia

Leia mais

Avaliação e Interpretação da Pressão Arterial na Infância

Avaliação e Interpretação da Pressão Arterial na Infância Avaliação e Interpretação da Pressão Arterial na Infância Medida da Pressão Arterial na Infância Prof. Dra Marcia Camegaçava Riyuzo Disciplina de Nefrologia Pediátrica Departamento de Pediatria FMB - UNESP

Leia mais

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA Gabriela Keylla Alvarenga Militão¹; Nathália Modesto Xavier de Araújo²; Maria Ladjane Sodré de Melo 3 Universidade

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas Lab. Regulação Central do Sistema Cardiovascular Prof. Hélder Mauad FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Aula 6 DÉBITO CARDÍACO

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica ANÁLISE DA SOBRECARGA CARDÍACA EM DIFERENTES INTENSIDADES DE TREINO 498 Hugo Ribeiro Zanetti 1, Alexandre Gonçalves 1,2, André Luiz Ferreira 1, Eduardo Gaspareto Haddad 1, Leandro Teixeira Paranhos Lopes

Leia mais

UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR EM RESPOSTA A

UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR EM RESPOSTA A UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO INTERVALADO CLÁUDIA JOÃO SANTOS CARRIÇO LOURO

Leia mais

Aspectos físicos do envelhecimento. Profa. Dra. Bruna Oneda

Aspectos físicos do envelhecimento. Profa. Dra. Bruna Oneda Aspectos físicos do envelhecimento Profa. Dra. Bruna Oneda Controle autonômico do coração Sistema cardiovascular Aumento da massa cardíaca na ordem de 1g a 1,5g ao ano Aumento da espessura do ventrículo

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

O Projeto COMET Corpus Multilíngüe para Ensino e Tradução na Universidade de São Paulo

O Projeto COMET Corpus Multilíngüe para Ensino e Tradução na Universidade de São Paulo O Projeto COMET Corpus Multilíngüe para Ensino e Tradução na Universidade de São Paulo Stella E. O. Tagnin - USP XI SILEL Uberlândia 22-24 de novembro de 2006 http://www.fflch.usp.br/dlm/comet/consulta_cortec.html

Leia mais

ESTUDOS QUE COMPARARAM DIFERENTES EXERCÍCIOS NA MUSCULAÇÃO

ESTUDOS QUE COMPARARAM DIFERENTES EXERCÍCIOS NA MUSCULAÇÃO ALEXANDRE DE SOUZA AVELAR ESTUDOS QUE COMPARARAM DIFERENTES EXERCÍCIOS NA MUSCULAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL 2010 1 ALEXANDRE

Leia mais

GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS

GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS CAMPO GRANDE - MS 2008 GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA

Leia mais

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Fisioterapeuta Jussara Lontra Centro de Estudos Expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal,

Leia mais

CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR, EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO CONTÍNUO

CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR, EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO CONTÍNUO UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR, EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO CONTÍNUO PATRÍCIA ARAÚJO COIMBRA, 2005 UNIVERSIDADE

Leia mais

Consumo Máximo de Oxigênio

Consumo Máximo de Oxigênio Consumo Máximo de Oxigênio Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD BE066 Consumo Máximo de Oxigênio VO2max BE066 Sistema Portátil K4b 2 BE066 VO2max Definição: É a razão máxima de O2 que uma pessoa pode absorver,

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBICO SOBRE A RESPOSTA FISIOLÓGICA À HIPERINSULINEMIA AGUDA EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS EM USO OU NÃO DE TERAPIA ESTROGÊNICA

EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBICO SOBRE A RESPOSTA FISIOLÓGICA À HIPERINSULINEMIA AGUDA EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS EM USO OU NÃO DE TERAPIA ESTROGÊNICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBICO SOBRE A RESPOSTA FISIOLÓGICA À HIPERINSULINEMIA AGUDA EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS EM USO OU NÃO DE TERAPIA ESTROGÊNICA

Leia mais

Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Saúde e Medicina Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia

Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Saúde e Medicina Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Saúde e Medicina Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia ESTUDO DA COBERTURA VACINAL CONTRA INFLUENZA NO PERFIL DE MORTALIDADE DE IDOSOS NO BRASIL Autora:

Leia mais

RESSALVA. Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta dissertação será disponibilizado somente a partir de 20/02/2019.

RESSALVA. Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta dissertação será disponibilizado somente a partir de 20/02/2019. RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta dissertação será disponibilizado somente a partir de 20/02/2019. Programa de Pós-graduação em Fisioterapia Luana Almeida Gonzaga Efeitos

Leia mais

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação

Leia mais

Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica

Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica Mateus Camaroti Laterza mateuslaterza@hotmail.com Daniel Godoy Martinez danielgmartinez@yahoo.com.br Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica

Leia mais

Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros

Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros Resumo: As complicações crônicas do diabetes são as principais responsáveis pela

Leia mais

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues 2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Colégio Americano de Cardiologia Associação Americana do Coração

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor Programa de pós-graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional

Leia mais

Medição da variabilidade do volume sistólico por meio de ressonância magnética de tempo real

Medição da variabilidade do volume sistólico por meio de ressonância magnética de tempo real Medição da variabilidade do volume sistólico por meio de ressonância magnética de tempo real João Luiz Azevedo de Carvalho, Ph.D. Universidade de Brasília, Engenharia Elétrica Hervaldo Sampaio de Carvalho,

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Pressão arterial. Alteração cardíaca. Atividade física. Fisioterapia cardiorrespiratória. INTRODUÇÃO

RESUMO. Palavras-chave: Pressão arterial. Alteração cardíaca. Atividade física. Fisioterapia cardiorrespiratória. INTRODUÇÃO AVERIGUAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL NO REPOUSO E APÓS ATIVIDADE FÍSICA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA BLOOD PRESSURE OF FINDING AT HOME AND AFTER PHYSICAL ACTIVITY IN STUDENTS OF PHYSICAL THERAPY COURSE

Leia mais

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes Bioenergética Ergonomia 2007 Módulo: Fisiologia do trabalho Aspectos cardiovasculares Medidas do custo energético do trabalho pelo consumo de O2 Correlação VO2 x FC Estimativa da carga de trabalho com

Leia mais

MCOR - Excelência em Cardiologia MAPA DE 24 HORAS

MCOR - Excelência em Cardiologia MAPA DE 24 HORAS Relatório de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (M.A.P.A.) 1 - Dados do Exame Nº do Exame Data de Instalação: 13/4/215 1:24 Término: 14/4/215 9:47 2 - Paciente Protocolo de Medições: Padrão

Leia mais