O que é a atenção primária, secundaria e terciária?

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2 O que é a atenção primária, secundaria e terciária? A atenção primária ou atenção básica constitui-se no primeiro ponto de atenção à saúde e tem, como um de seus objetivos, o alcance de certo grau de resolução de problemas, que possa, além de prevenir, evitar a evolução de agravos, com vistas à redução de situações mórbidas que demandem ações de maior complexidade. A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela Equipe de Saúde da Família (ESF) e pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade feito nos hospitais.

3 Atenção secundária A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência.

4 Atenção terciária A Atenção Terciária ou alta complexidade designa o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização. Organiza também procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo). Envolve ainda a assistência em cirurgia reparadora (de mutilações, traumas ou queimaduras graves), cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida), cirurgia reprodutiva, reprodução assistida, genética clínica, terapia nutricional, distrofia muscular progressiva, osteogênese imperfeita (doença genética que provoca a fragilidade dos ossos) e fibrose cística (doença genética que acomete vários órgãos do corpo causando deficiências progressivas). Entre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina nuclear, além do fornecimento de medicamentos excepcionais, tais comopróteses ósseas, marca-passos, stendt cardíaco, etc.

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6 Introdução Falaremos como é a relação que os seres vivos estabelecem entre si e com o meio ambiente. Falar em Saúde = é falar da nossa vida, do nosso trabalho e das nossas relações. Podemos notar a necessidade de se viver em harmonia com o ambiente. Hoje infelizmente, há um desequilíbrio entre nós seres humanos e o ambiente, fazendo com que aumente o adoecimento dos seres.

7 Um exemplo da relação desarmoniosa entre homens e microorganismo, são as doenças transmissíveis. Contato = troca. Da mesma maneira que somos contagiadas pela alegria, tristeza, dor, também podemos ser contagiadas por MO ( escondido em algum corpo infectado) mesmo quando uma pessoa se encontra saudável. Transmitir = fazer passar de um ponto para outro.

8 Para transmitir uma doença infecciosa: São necessários 3 elementos: Agente: MO causa uma doença: vírus, bactérias, fungos; Receptor: ser vivo sujeito ao adoecimento; Ambiente: interno organismo humano e externo ambiente onde vive. Ambiente Agente Receptor

9 O processo de (des)ajustamento do organismo e as doenças Nós seres humanos, principalmente da área da saúde, passamos por várias situações onde nosso organismo necessita estar sadio e em equilíbrio, para compensar e adaptar as diversas situações do ambiente interno e externo. Porém, nem sempre nosso organismo é capaz de conter e reverter os desequilíbrios que poderemos encontrar. transmissíveis

10 Doenças infecciosa Doenças que se manifesta (homens/animais) que resulta de uma infecção. Para compreender os processos de transmissão de doenças dessa natureza requer respostas a algumas perguntas: O que é transmitido? um agente infeccioso específico: bactérias, vírus, fungos. De onde? de uma fonte. Para onde? para um ser sujeito ao adoecimento (receptor) Por que meios? através de alimentos, água, ar atmosféricos, fômites (é qualquer objeto inanimado capaz de absorver, reter, ou transportar organismos contagiantes e infecções tipo germes, parasitas. Exemplos: sapatos. Essas respostas, irão nos ajudar ao cuidados e as ações a serem implementadas.

11 A produção das doenças transmissíveis são resultados de vários fatores, e há 2 fatores importantes: as características do MO e as características do hospedeiro.

12 Características do microorganismo Infectividade: capacidade que tem certos organismos de penetrar e de se desenvolver ou de se multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção. Há agentes dotados de alta infectividade que facilmente se transmitem às pessoas suscetíveis (exemplo o vírus da gripe). Já os fungos em geral caracterizam-se por sua baixa infectividade; embora bastante difundidos no ambiente, dificilmente se instalam e se multiplicam no organismo do homem, produzindo infecção.

13 Patogenicidade É capacidade de um agente infeccioso, uma vez instalado no organismo do homem e de outros animais, produzir sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados. Há agentes dotados de alta patogenicidade, como é o caso do vírus do sarampo. Nesse caso, praticamente todos os infectados desenvolvem sintomas e sinais específicos. Numa situação oposta se encontra o vírus da poliomielite, dotado de baixa patogenicidade. Dentre os infectados, somente cerca de 1% desenvolve a paralisia.

14 Virulência É a capacidade de um agente infeccioso de produzir casos graves ou fatais. A virulência está associada às propriedades bioquímicas do agente relacionada à produção de toxinas, e a sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado, o que o torna metabolicamente exigente, com prejuízo do parasitado. A criança desnutrida oferece margem à gravidade da doença e até a morte. Poder invasor: É a capacidade que tem o parasita de se difundir, através de tecidos, órgãos e sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro. Há parasitas que invadem a corrente sangüínea, produzindo septicemia, como o Stafilococus sp.

15 Característica do hospedeiro de resistência à doença Há vários fatores que contribuem para capacidade de resistência às doenças: Fatores genéticos, estresse, estado nutricional, consumo de álcool, narcóticos e fumo, integridade da pele e mucosas, capacidade de reação e adaptação aos estímulos do meio, estado atual de saúde, imunidade específica.

16 Peculiaridades das doenças transmissíveis Se por um lado o corpo age e reage às agressões dos agentes, por outro, medidas terapêuticas podem e devem ser implementadas, e melhor seria, antes do aparecimento da doença. É importante um bom conhecimento especifico de agentes infecciosos para assim, atuar de forma preventiva: ação patogênica, ciclo de vida, mecanismo de penetração (ingestão, penetração),

17 Nós profissionais de enfermagem, precisamos conhecer mais do que as doenças infecciosas, como também, sua manifestação individuais e coletivos (suscetibilidade: resistência contra determinado agente) Temos doenças que surgiram recentemente : emergentes, exemplo -Hepatite C : Identificado em Temos doenças que já se encontravam controladas e retornaram : reemergentes, exemplo a DENGUE: A dengue se espalhou por vários países do sudeste asiático desde a década de 50 e reemergiu na América na década de 90. Isso pode produzir um impacto negativo em certos grupos da população, podendo existir um aumento do número de complicações e mortes.

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19 As medidas a serem tomadas diante doenças transmissíveis, irá depender do agente,das características e condições do suscetível. As ações tomadas somente serão definidas após saber as respostas de algumas perguntas: qual o problema? quem é afetado? Onde? quando e como ele ocorre?

20 Qual é oproblema? Importante conhecer os agravos e suas principais características, pois cada uma das doenças transmissíveis se manifesta de forma particular: Agente etiológico; Modo de transmissão; Período de incubação; Período de transmissibilidade; Suscetibilidade e resistência; Diagnostico diferencial; Sinais e sintomas; Complicações; Tratamento e medidas de controle.

21 Não é fácil romper os elos que compõem a cadeia de transmissão, porém devemossempre recorrer as medidas de isolamento: de contato, respiratório, gotículas e aerossóis, precauções padrão. Requer de profissionais focados com a qualidade da assistência prestada, focando sempre no individual ecoletivo. Felizmente trabalhamos com pessoas e não como receita de bolo, então é necessário estar sempre estudando e se atualizando sobre novas doenças.

22 Quem é AFETADO? Importante saber quais os grupos mais atingidos, características (idade, sexo, grupo étnico, classe social, ocupação). Exemplo: a idade é um fator que poder conferir maior gravidade ao caso: sarampo, pode levar a óbito (lactentes e crianças menores de 2 anos). E suaspossíveis complicações: PNM, otite média, etc.

23 ONDE? Importante saber o local onde as pessoas foram expostas ou afetadas (bairro, município, estado, país).

24 Quando? Através do acompanhamento de casos, podemos conhecer os riscos que as pessoas estão sujeitas, prever acontecimentos, propor soluções. Exemplo: vacinação gripe.

25 COMO? Importante saber a magnitude do agravo,se há fatores relacionados para seu aparecimento. Sempre que falamos em concentração de casos ou mortes em um período de tempo e espaço, são fundamentais 4 conceitos: Endemia, epidemia, surto, pandemia.

26 ENDEMIA É qualquer doença que ocorre apenas em um determinado local ou região, não atingindo nem se espalhando para outras comunidades. A endemia tem duração continua porém, restrito a uma determinada área. No Brasil, existem áreas endêmicas. A título de exemplo, pode ser citada a febre amarela comum Amazônia. No período de infestação da doença, as pessoas que viajam para tal região precisam ser vacinadas.

27 EPIDEMIA É uma doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região e pode se espalhar rapidamente entre as pessoas de outras regiões, originando um surto epidêmico. A gripe aviária, por exemplo, é uma doença nova que se iniciou como surto epidêmico. Com o tempo e um ambiente estável a ocorrência de doença passa de epidêmica para endêmica e depois para esporádica.

28 SURTO E PANDEMIA É uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras. Os critérios de definição de uma pandemia são os seguintes: a doença ou condição além de se espalhar ou matar um grande número de pessoas, deve ser infecciosa. O câncer (responsável por inúmeras mortes) não é considerado uma pandemia porque não uma é doença infecciosa, ou seja, não é transmissível. Exemplos de Pandemias:AIDS, tuberculose, etc.

29 Para entender melhor: Quando uma doença existe apenas em uma determinada região é considerada umaendemia (ou proporções pequenas da doença que não sobrevive em outras localidades). Quando a doença é transmitida para outras populações, infesta mais de uma cidade ou região, denominamos epidemia. Porém, quando uma epidemia se alastra de forma desequilibrada se espalhando pelos continentes, ou pelo mundo, ela é consideradapandemia.

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31 A expressão história natural da doença refere-se a um conjunto de relações específicas existentes entre Três elementos: Agente causador de doença O suscetível ao adoecimento (individuo) O meio ambiente repleto de interações. Essas interações criam estímulo patológico no meio ambiente, levando a defeitos, invalidez, recuperação ou morte. É possível estabelecer medidas de prevenção voltadas tanto para a fase anterior ao adoecimento (período prépatológico) como para a fase posterior (período patológico).

32 Importância:

33 Tríade epidemiológica

34 Período Pré-Patológico É a fase inicial, em que há apenas condições favoráveis ao aparecimento da doença, só existe a suscetibilidade(fatores como a idade, estado nutricional e situação vacinal). São características do período pré-patológico os primeiros estímulos ao adoecimento, presentes no meio ambiente ou em outro lugar, como exemplos: falta de saneamento básico, poluição do ar, contaminação de produtos, ingestão de agua contaminada, exposição a altas doses de radiação.

35 Período patogênico Fase pré-clínica Fase clínica

36 Período patológico É o processo do adoecimento: instalação da doença, sua evolução, as alterações provocadas no organismo afetado e seus possíveis desfechos (de recuperação a invalidez, cronicidade e morte). Nesse período três fases podem ser identificadas:

37 Primeira fase: a doença existe, mas o organismo não manifesta seus sintomas. Segunda fase: aparecimento dos sinais e sintomas da doença. Terceira fase: desfecho da doença não é a cura completa ou a morte; é possível que não haja reabilitação completa do doente.

38 MEDIDAS PREVENTIVAS

39 Prevenção: Ação antecipada, tendo por objetivo interceptarou anular a evolução de uma doença na comunidade ou noindivíduo. Identifica riscos, atua sobre eles, mas não considera de sua alçada a gênese desses riscos

40 Níveis de Prevenção Prevenir significa atuar antecipadamente, impedir determinados desfechos indesejados, que seriam: o adoecimento, a invalidez, a cronicidade de uma doença ou a morte. De acordo com a situação, existe 3 níveis de prevenção:

41 Prevenção Primária São ações voltadas pra prevenção, visa à promoção da saúde por meio do atendimento das necessidades básicas do homem e por meio da prevenção de doenças. Podemos citar como exemplos de medidas de promoção da saúde: Saneamento básico, habitação adequada, recreação e lazer, remuneração adequada e condições de trabalho seguras e favoráveis, educação sexual, planejamento familiar.

42 Já as ações de proteção específica, temos como exemplo: Acompanhamento prénatal, vacinação contra as doenças imunopreveníveis ( poliomielite, tétano, sarampo), controle de vetores, cloração da agua.

43 Prevenção secundária Medidas voltadas para o período em que a doença já existe, visa impedir a evolução e as complicações das doenças. Tem como objetivo identificar o processo patológico antes mesmo do aparecimento dos sintomas. Exemplos: descoberta de casos em levantamento e exames seletivos (mamografia, papanicolau), notificação dos casos e, se necessário, tratamento dos contatos, etc.

44 Prevenção terciária Nessa etapa a doença já se instalou e o seu desenvolvimento deixou algum tipo de sequela. Destina-se também ao controle da doença e a reintegração do trabalhador e cidadão a uma nova vida(manter uma vida produtiva). Exemplos das ações: Terapia ocupacional, dietas especiais, reintegração social, emprego selecionado, etc.

45 Nos dias atuais fica mais claro que a lógica que concebia a saúde como resultado de uma intervenção médica por meio de medicamentos está ultrapassada. Hoje já se pensa em saúde como um projeto não só de recuperação, mas de manutenção do bem estar físico, psíquico, social e ambiental.

46 NÍVEIS DE PREVENÇÃO Autores Primário Secundário Terceário Leavel y clark Promoção da Saúde Diagnóstico precoce Reabilitação Proteção específica Tratamento adequado Limitação da incapacidade Universidade de Columbia Promoção de Saúde Diagnóstico precoce Limitação da incapacidade Proteção específica Tratamento adequado Reabilitação Itoh y Lee Promoção da saúde Diagnóstico precoce Limitação da incapacidade Proteção específica Tratamiento adequado Reabilitação Cuidados de custodia

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48 Definições importantes Agente (infeccioso, etiológico ou patogênico)- MO capaz de produzir infecção no ser humano ou e outros animais vírus, bactérias, etc. Antígeno substância reconhecida como estranha pelo organismo, provocando a formação de anticorpos. Anticorpos substância natural que inativa o antígeno (defesa). Antibiograma teste que detecta qual antibiótico é eficaz para aquela infecção. Contágio transmissão da doença através contato direto ou indireto.

49 Comunicante aquele que mantém ou manteve contato com doente. Doenças infecciosas processo de infecção e seus efeitos patológicos. Doenças transmissíveis processo de infecção causada por um agente etiológico com poder de transferir-se do hospedeiro para um ser humano por contagio. Foco concentração da ocorrência de uma doença em área determinada, durante um período de tempo extenso. Fômites veículos inanimados, como roupas, utensílios, objetos de uso pessoal.

50 Hospedeiro ser humano ou animal. Dois tipos : 1º Definitivo: agente alojado esta na fase adulta, sexuada, capaz de reproduzir; 2º Intermediário: agente alojada está na fase larvar, assexuada, não tem condições de reproduzir. Imune individuo protegido contra a doença. Imunidade resistência contra infecções. Imunidade ativa duradoura e pode ser natural (pela doença) ou artificial (vacinas). Imunidade passiva: transitório e pode ser natural (pela placenta e colostro) e artificial (imunoglobulina - soro). Memória imunológica células retêm a configuração do AG.

51 Infecção MO penetra, aloja, multiplica e se desenvolve no hospedeiro. Infestação artrópodes penetra, aloja, multiplica e se desenvolve nas camadas superficiais da pele. Meio de culturas para analisar a presença de MO, espécie de gelatinas que contem substâncias para o desenvolver do MO. Prevenção evitar doenças. Profilaxia conjunto de iniciativas ligadas à prevenção de doenças.

52 Reservatório ser vivo (animal ou vegetal) ou matéria orgânica (solo, água) onde o agente infeccioso pode viver e se multiplicar; o reservatório abriga o agente patogênico, mas este não lhe causa a moléstia.

53 Meios de transmissão Contato direto (relação sexual, beijo, secreções) e indireto ( vetores ou fômites). Gotículas Veículos agua, alimentos Vetores moscas, baratas Poeiras contaminadas Vias de penetração: aparelho digestório, respiratório, geniturinário e continuidade.

54 Fases do processo infecioso Período de incubação período entre a exposição do individuo ao agente patogênico e a instalação deste no organismo do doente as primeiras manifestações clinicas. Período de transmissibilidade período precursor à doença propriamente dita. Período prodrômico período em que o organismo não apresenta sinais específicos da doença (mal-estar, febre, cefaleia). Período de estado sinais clínicos específicos da doença. Período de convalescência período em que o organismo vai se restabelecendo.

55 Fases do processo infeccioso

56 A Cadeia epidemiológica Para entender as relações entre os diferentes elementos que levam ao aparecimento de uma doença transmissível, o esquema tradicional é a denominada cadeia epidemiológica, também conhecida como cadeia de infecção. O esquema procura organizar os chamados elos que identificam os pontos principais da sequência contínua da interação entre o agente, o hospedeiro e o meio.

57 Agente Causal Um agente é um fator que está presente para a ocorrência de uma doença; de modo geral, um agente é considerado uma causa necessária porém não suficiente para a produção da doença.

58 Reservatório Os germes, patógenos ou não, habitam, se multiplicam e se mantêm em nichos naturais específicos. O habitat normal em que vive, se multiplica e/ou cresce um agente infeccioso, é denominado reservatório. Reservatório de agentes infecciosos: é qualquer ser humano, animal, artrópode, planta, solo ou matéria inanimada, onde normalmente vive e se multiplica um agente infeccioso e do qual depende para sua sobrevivência, reproduzindo-se de forma que possa ser transmitido a um hospedeiro suscetível

59 Reservatórios humanos: O fato de que uma doença ou grupo de doenças tenha o ser humano como reservatório é de grande importância prática, já que as medidas de controle que se adotam podem circunscrever-se ao mesmo ser humano. O reservatório principal de doenças como as de transmissão sexual, hanseniase, coqueluche, sarampo e febre tifóide é o ser humano. Reservatórios extra-humanos: Os animais podem ser infectados e também servir de reservatórios para várias doenças do ser humano. São exemplos disso a brucelose, a leptospirose, a peste, a psitacose, a raiva e o tétano

60 Modo de transmissão O modo de transmissão é a forma em que o agente infeccioso se transporta do reservatório ao hospedeiro. Os principais mecanismos são os seguintes: 1. Transmissão direta: é a transferência direta do agente infeccioso por uma porta de entrada para que se possa efetuar a infecção. É denominada também transmissão de pessoa a pessoa. Isso pode acontecer através da dispersão de gotículas ( perdigotos) nas conjuntivas ou nas membranas mucosas do nariz ou da boca ao espirrar, tossir, cuspir, falar ou cantar, e pelo contato direto como tocar, beijar, ou ter relações sexuais. No caso das micoses sistemáticas, a transmissão ocorre por exposição direta de tecido suscetível a um agente que vive normalmente sob a forma saprófita no solo.

61 2. Transmissão indireta: a. Mediante veículos de transmissão ou fômites: através de objetos ou materiais contaminados, tais como brinquedos, lenços, instrumentos cirúrgicos, 3.Por meio de um vetor: Vetor: um inseto ou qualquer portador vivo que transporta um agente infeccioso desde um indivíduo ou seus excrementos até um indivíduo suscetível, sua comida ou seu ambiente imediato. O agente pode ou não se desenvolver, propagar ou multiplicar dentro do vetor.

62 Portas de eliminação ou saída do agente O caminho pelo qual um agente infeccioso sai do seu hospedeiro é, geralmente, denominado como porta de saída. As principais são: Respiratórias: as doenças que utilizam esta porta de saída são as de maior difusão e as mais difíceis de controlar (tuberculose, influenza, sarampo, etc). Genitourinárias: leptospirose, sífilis, AIDS, gonorréia e outras doenças de transmissão sexual. Digestivas: próprias da febre tifóide, hepatite A e E, cólera e amebíase. Pele: através de contato direto com lesões superficiais, como na varicela, herpes zoster e sífilis. Por picadas, mordidas, perfuração por agulha ou outro mecanismo que tenha contato com sangue infectado, como na sífilis, doença de Chagas, malária, leishmaniose, febre amarela, hepatite B, etc. Placentária: em geral, a placenta é uma barreira efetiva de proteção do feto contra infecções da mãe; no entanto, não é totalmente efetiva para alguns agentes infecciosos como os da sífilis, rubéola, toxoplasmose, AIDS e doença de Chagas.

63 Portas de entrada As portas de entrada de um germe no novo hospedeiro são basicamente as mesmas usadas para a saída do hospedeiro prévio. Por exemplo, nas doenças respiratórias, a via aérea é utilizada como porta de saída e porta de entrada entre as pessoas. Em outras doenças, as portas de saída e de entrada podem ser diferentes. Como exemplo, nas intoxicações alimentares por estafilococos, o agente é eliminado através de uma lesão aberta da pele e entra no novo hospedeiro através de alimentos contaminados com secreção da lesão.

64 Suscetibilidade e resistência No âmbito das doenças transmissíveis, as consequências da interação entre o hospedeiro e o agente são extremamente variáveis e é importante considerar, além do que foi ressaltado, outras características do hospedeiro que contribuem para essa grande variabilidade. Entre elas, a suscetibilidade e a resistência são de especial relevância.

65 1. Conceito É o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos problemas de saúde em populações humanas, bem como a aplicação desses estudos no controle dos eventos relacionados com saúde. É a principal ciência de informação de saúde, sendo a ciência básica para a saúde coletiva.

66 Principais objetivos O objetivo geral da epidemiologia é reduzir os problemas de saúde na população. Atua no estudo da morbidade e mortalidade, descrevendo a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde da população; Determina testes de eficácia e inocuidade de vacinas; Testa toxidade de produtos; Desenvolve a vigilância epidemiológica; Verifica fatores ambientais e socioeconômicos que interfere com as doenças transmissíveis e não-transmissíveis; Implementa medidas profiláticas.

67 A epidemiologia A epidemiologia é uma ciência fundamental para a saúde pública. A epidemiologia tem dado grande contribuição à melhoria da saúde das populações. A epidemiologia é essencial no processo de identificação e mapeamento de doenças emergentes.

68 Epidemiologia A epidemiologia é frequentemente utilizada para descrever o estado de saúde de grupos populacionais. O conhecimento da carga de doenças que subsiste na população é essencial para as autoridades em saúde.

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