FREIRE, Paulo Reglus Neves. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FREIRE, Paulo Reglus Neves. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996."

Transcrição

1 FREIRE, Paulo Reglus Neves. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, RESUMO: O tema central dessa obra, como o próprio autor salienta, diz respeito aos saberes demandados pela prática educativa de professores e professoras, qualquer que seja a opção política desse educador ou educadora. Com uma perspectiva existencialista e marxista o autor apresenta suas opiniões baseadas em experiências e vivências educacionais cotidianas, assim como em leituras bibliográficas de pensadores como François Jacob e Neil Postman. O livro está dividido em três capítulos: No Capítulo I busca-se mostrar que o aprender é um processo que pode deflagrar no aprendiz uma curiosidade crescente, que pode torná-lo mais e mais criador. O autor argumenta o seguinte: 1) Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar; 2) O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. 3) Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode pensar errado, é quem pode ensinar a pensar certo; 4) Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando. Educar é substantivamente formar. No Capítulo II o autor mostra que ensinar não é transferir conhecimento. Essa é uma postura exigente, difícil, às vezes penosa, que temos de assumir diante dos outros e com os outros, em face do mundo dos fatos, ante nós mesmos. O clima do pensar certo não tem nada que ver com o das fórmulas preestabelecidas, mas seria a negação do pensar certo se pretendêssemos forjá-lo na atmosfera da licenciosidade ou do espontaneísmo. Sem rigorosidade metódica não há pensar certo. O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. A nossa capacidade de aprender, de que decorre a de ensinar, sugere ou, mais do que isso, implica a nossa habilidade de apreender a substantividade do objeto aprendido. No Capítulo III Freire observa que ensinar é uma especificidade humana. O grande problema que se coloca ao educador ou a educadora de opção democrática é como trabalhar no sentido de fazer possível que a necessidade do limite seja assumida eticamente pela liberdade. As conclusões chegadas pelo autor são as seguintes: Nenhuma formação docente verdadeira pode fazer-se alheia, de um lado, do exercício da criticidade que implica a promoção da curiosidade ingênua à curiosidade epistemológica, e de outro, sem o reconhecimento do valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade, da intuição ou adivinhação. Conhecer não é, de fato adivinhar, mas tem algo que ver de vez em quando, com adivinhar, com intuir; O fundamental é que professor e alunos/as, saibam que a postura deles, do professor e dos alunos/as, é dialógica aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que professor e aluno/a assumam epistemologicamente curiosos; Como prática estritamente humana jamais pude entender a educação como uma experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e as emoções, os desejos, os sonhos devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura como uma experiência a que faltasse o rigor em que se gera a necessária disciplina intelectual; A escola, como centro de produção sistemática de conhecimento, é de trabalhar criticamente a inteligibilidade das coisas e dos fatos e a sua comunicabilidade. É imprescindível portanto que a escola instigue constantemente a curiosidade do educando em vez de amaciá-la ou domesticá-la X ---- FREIRE, Paulo Reglus Neves. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, RESUMO: A obra Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, reflete sobre a opressão que há na sociedade e no universo educativo. Para o autor a opressão é vista como uma questão crônica social, pois as camadas menos favorecidas são oprimidas e terminam por aceitar o

2 que lhe é imposto, devido à falta de conscientização, sem buscar realmente a libertação. Essa libertação que o autor enfatiza, seria a superação da opressão, que exige o abandono da condição servil, passando a ter pessoas questionadoras, conscientes, auto-críticas e que lutem pela transformação da sociedade, logo, pessoas comprometidas com a sua ação no mundo. Em prol dessa libertação Freire afirma que a educação é o caminho mais viável e deve exercer papel fundamental nesse processo. O autor atribui grande destaque para a superação da situação, que se faz necessário trabalhar a educação como prática de liberdade, ao contrário da concepção bancária, vivida atualmente, que é um instrumento de opressão, uma prática de dominação e que produz o falso saber, ou seja, não tem senso crítico. Assim é apontada s educação problematizadora, onde a realidade é inserida no contexto educativo, que deve-se valorizar o diálogo, a reflexão e a criatividade, de modo a construir a libertação, tornando uma sociedade mais humana, crítica e construindo uma educação mais democrática. Segundo o autor, o diálogo aparece no cenário como o grande incentivador da educação mais humana e até mesmo mais revolucionária. O diálogo inicia-se na seleção do conteúdo programático. É proposto que o conteúdo programático seja colocado a partir de temas geradores da realidade em que o/a aluno/a está inserido, uma metodologia pautada no universo do educando que requer investigação, o pensar dos homens referido á realidade, organizando o trabalho em equipe de forma interdisciplinar. No capítulo III da obra, Freire enfatiza a teoria da ação dialógica, que é embasada na colaboração, organização e síntese cultural, combatendo a manipulação através da liderança revolucionária, tendo como compromisso a libertação das massas oprimidas. Dessa forma, o autor afirma que é necessário unir para liberta-se, conscientizando as pessoas da ideologia opressora, motivando-as a transformar as realidades a partir da união e da organização, instaurando o aprendizado da pronúncia do mundo, onde o povo diz a sua palavra, para assim alcançarmos uma educação mais justa e igualitária e nos libertamos da opressão. GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho: Ensinar-e-aprender com sentido. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, RESUMO: Este livro é inspirado na obra: Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. Moacir Gadotti nos fala da boniteza de ser gente, da boniteza de ser professor: ensinar-e-aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria. Gadotti chama a atenção para a essencialidade do componente estético da formação do educador. Na sua obra ele atribui bastante ênfase em sonho e sentido. Segundo o autor, sonho e sentido querem dizer a mesma coisa. Sentido quer dizer caminho não percorrido, mas que se deseja percorre, portanto, significa projeto, sonho, utopia. Aprender e ensinar com sentido, é aprender e ensinar com um sonho na mente. De acordo com o autor é indispensável ao professor que sua profissão esteja ligada ao amor e à esperança. Não se pode educar sem um sonho. Desta forma, Gadotti acredita que é possível, com um sonho em mente que o docente tenha um papel mais decisivo e revolucionário na construção de um novo paradigma civilizatório. Se faz necessário que os professores eduquem para a humanidade. E ainda esclarece que esses profissionais podem sim, ter poder e prestígio como nunca tiveram na sociedade, porém é preciso que se sonhe e atribua sentido a sua reflexão pois a reflexão é meio, instrumento para a melhoria do que é específico de sua profissão, que é construir sentido a cada ato da sua vida profissional cotidiana. FREIRE, Paulo Reglus Neves. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1982.

3 RESUMO: Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra. O ato de ler veio da sua experiência existencial. Primeiro a leitura do mundo, do pequeno mundo em que se vive, depois a leitura da palavra que nem sempre ao longo da sua escolarização, foi a leitura da palavra mundo, assim justifica Freire em sua obra. O autor ainda sintetiza que a leitura do mundo de cada um deve ser fundamental para uma prática consciente do ato de ler, escrever e reescrever. Esse movimento dinâmico deve ser um aspecto central no processo de alfabetização de jovens e adultos, pelo qual tanto Freire preza. Para o autor esses aspectos centrais devem vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, carregadas de significações da experiência existencial e não da experiência do educador. Concluí-se, portanto de acordo com as idéias proposta nesta obra que através da cultura popular, o que se quer é a efetiva participação da coletividade enquanto sujeito na construção do país, pois quanto mais conscientes o povo faça sua história, mais eles perceberão, com lucidez as dificuldades que tem a enfrentar, no domínio econômico, social, cultural e no processo de sua libertação. FREIRE, Paulo Reglus Neves. Extensão ou comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, RESUMO: Nesta obra Paulo Freire observa o problema da comunicação entre o técnico e o camponês, no processo de desenvolvimento da nova sociedade agrária que está se criando. Freire inicia o seu trabalho com uma análise do termo: extensão, partindo de pontos de vistas diferentes: sentido lingüístico da palavra, crítica a partir da teoria filosófica do conhecimento e estudo de suas relações com o conceito de invasão cultural. Posteriormente discute-se a reforma agrária e a mudança, opondo os conceitos de extensão e comunicação como idéias profundamente antagônicas. Freire analisa e mostra como a ação educadora do agrônomo, como a do professor em geral, deve ser a de comunicação, se quiser chegar ao homem, não ao ser abstrato, mas ao ser concreto, inserido em uma realidade histórica. Mais do que uma análise do trabalho como educador, do agrônomo equivocadamente chamado extensionista, a presente obra, sintetiza profundamente o papel que a educação deve ser compreendida em uma perspectiva verdadeira, que não é outra, se não a de humanizar o homem na ação consciente que este deve fazer para transformar o mundo. O autor nos mostra ainda como o conceito de extensão engloba ações que transformam o camponês em coisa, objeto de planos de desenvolvimento que o negam como ser da transformação do mundo. O mesmo conceito substitui sua educação pela propaganda que vem de um mundo cultural alheio, não lhe permitindo ser mais que isso e pretendendo fazer dele um depósito que receba mecanicamente aquilo que o homem superior (o técnico) acha que o camponês deve aceitar para ser moderno, da mesma forma que o homem superior é moderno. Freire afirma que, o conhecimento não é o ato através do qual um sujeito transformado em objeto, recebe dócil e passivamente os conteúdos que outro lhe atribui ou lhe impõem. O conhecimento pelo contrário, exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer sua ação transformadora sobre a realidade, que demanda uma busca constante. Implica invenção e reinvenção. Além disso, Freire observa que a capacitação técnica não pode ser focalizada em uma perspectiva humanista a científica, a não ser dentro do contexto de uma realidade cultural total, posto que as atitudes dos camponeses com relação a fenômenos como o plantio, a colheita, a erosão, o reflorestamento, tem a ver com suas atitudes frente à natureza; com as idéias expressas em seu culto religioso, com seus valores e etc. É válido assinalar, de acordo com a perspectiva freiriana que o agrônomo-educador não pode efetuar a mudança das atitudes dos camponeses em relação a qualquer aspecto sem conhecer sua visão de mundo e sem investigá-lo em sua totalidade. A importância da crítica freiriana que faz ao conceito de extensão como invasão

4 cultural, como atitude contrária ao diálogo que é a base de uma autêntica educação. Diferente do conceito de dominação, que se encontra tão freqüentemente no âmago da concepção da educação tradicional que escraviza o homem, manipulá-o, não permitindo que ele se afirme como pessoa, que não atue como sujeito. Freire exprime também sua concepção e relação técnica, modernização e humanismo, mostrando como evitar o tradicionalismo do status sem cair no messianismo tecnológico, e ratifica com a seguinte frase: todo desenvolvimento é modernização, mais nem toda modernização é desenvolvimento. Desta forma, Paulo freire em sua obra: Extensão ou Comunicação? contribui para nos desmistificar, para tornamos mais conscientes da realidade em que atuamos e na mesma medida, fazermos mais uma verdadeira ação humanista afirmativa. FREIRE, Paulo Reglus Neves. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, RESUMO: A Pedagogia da Esperança é uma obra que sintetiza as grandes temáticas gestadas no fragor das lutas sociais e que gera possibilidades de combater a opressão, fazendo brotar as energias da esperança de uma sociedade mais igualitária e humana, através de uma educação democratizada, atribuindo assim fim a opressão à qual tanto se almeja. Paulo Freire narra a trama de suas andanças e discussões com camponeses, indígenas, operários europeus e norte americanos, negro de vários países da África, guerrilheiros interessados em educação, acadêmicos de todas as áreas, ministros e chefe de Estado. A obra não possui capítulos, pois segundo Freire essa é uma conversa sem fim, que possui características crítica, poética, filosófica, ética e humanista a propósito das visões suscitadas na Pedagogia do Oprimido. Quanto ao nome da obra: Pedagogia da Esperança, o autor justifica que a esperança nasce no coração do oprimido como sujeito, pois ela implica em uma denúncia das injustiças sociais e das opressões que se perpetuam ao longo da história. E ao mesmo tempo anuncia a capacidade humana de desfatalizar esta situação perversa e construir um futuro eticamente mais justo e politicamente mais democrático. No seu presente livro, Freire tem a finalidade de retomar, na distância temporal, todas as contribuições, as críticas e aprendizados vividos, vindo dos mais diferentes lugares do mundo, em que seus livros foram aplicados. Desta forma, Paulo Freire afirma que a história e a existência humana podem ser feixes de possibilidades e virtualidades para a concretização da esperança. Logo para o autor, nasce a esperança histórica (aquilo que Freire chama de inédito viável), aquilo que ainda não foi ensaiado e é inédito, mais que pode pela ação articulada dos sujeitos históricos, vir a ser realidade na sociedade. FREIRE, Paulo Reglus Neves. Medo e ousadia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, RESUMO: Escrito por Paulo Freire, a obra possui 7 capítulos, neste livro propõem-se um sério desafio a todos aqueles professores do 1.º Grau à Universidade, que querem assumir o compromisso com uma sociedade mais justa, desenvolvendo a sua ação pedagógica dentro e fora da escola conhecendo, porém, os limites da educação no conjunto geral das práticas sociais. Mais do que um convite e um desafio a uma educação transformadora, o autor mostra através dos seus depoimentos, um caminho para aqueles professores que estão dispostos a fazer a trajetória transformando-se de um professor transmissor em um professor libertador. Na análise dessa caminhada, Freire exprime temas que estão necessariamente no bojo do pensar sobre a educação libertadora. A natureza da educação como ato político, as possibilidades e os limites da educação, a relação desta com a transformação social, a

5 importância do trabalho do professor na escola, a necessidade da atuação pedagógica no nível da educação formal e informal e as características do método dialógico. Paulo Freire afirma, que as discussões contidas no texto, é de singular relevância para os educadores brasileiros. E acrescenta exprimindo que a obra acrescentará muito nas reflexões feitas pelos educadores sobre o seu pensamento no que diz respeito às possibilidades da educação libertadora no contexto escolar. O autor demonstra que além de possível é principalmente necessário. A partir dessa posição, bastante bem explicitada, os educadores poderão apreender as concepções fundamentais sobre o currículo numa perspectiva libertadora. É importante destacar que a principal função do currículo é desocultar a ideologia dominante, como apresenta a obra. Desta forma, a concepção freiriana discute propostas concretas sobre como trabalhar com os objetos do conhecimento reconstruindo-os numa perspectiva crítica, a partir da cultura do/as aluno/as, como expressão de classe social, são retomadas de uma forma bastante profunda e clara. Mostra também a respeito do método dialógico utilizado para conhecer e reconstruir o conhecimento, e nessa perspectiva demonstra que essa proposta, ao contrário de ser espontaneísta, como muitas visões míopes interpretam, propõe-se rigorosamente e com horizontes bem definidos. Finalmente, Paulo Freire completa, que este livro é extremamente oportuno no momento atual da política e da educação brasileira.

Pedagogia da Autonomia. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

Pedagogia da Autonomia. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pedagogia da Autonomia FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pressupostos a Educação é libertadora desde que o seu sujeito seja

Leia mais

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes necessários à prática educativa Paulo Freire. Observações Angélica M. Panarelli

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes necessários à prática educativa Paulo Freire. Observações Angélica M. Panarelli PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes necessários à prática educativa Paulo Freire. Observações Angélica M. Panarelli Freire inicia sua obra esclarecendo o alvo (docentes formados ou em formação), colocando que

Leia mais

Assessoria da Área Pedagógica

Assessoria da Área Pedagógica Assessoria da Área Pedagógica Jane Carla Claudino Tosin jtosin@positivo.com.br 0800 725 3536 Ramal 1171 Imagem: http://escolakids.uol.com.br/dia-das-comunicacoes.htm acesso em 04/05/2016 Webs da semana:

Leia mais

Pedagogia da Autonomia Capítulo 1 Não há docência sem discência Paulo Freire. Délia Dilena Isabel Isaura Geovana Paulo Stéfany

Pedagogia da Autonomia Capítulo 1 Não há docência sem discência Paulo Freire. Délia Dilena Isabel Isaura Geovana Paulo Stéfany Pedagogia da Autonomia Capítulo 1 Não há docência sem discência Paulo Freire Délia Dilena Isabel Isaura Geovana Paulo Stéfany IDEIA CENTRAL A formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativa

Leia mais

PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM. Simone de Oliveira Camillo

PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM. Simone de Oliveira Camillo PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Simone de Oliveira Camillo PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: diferentes concepções PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM paradigmas que orientam a formação docente; prática docente e

Leia mais

PAUTA AVISOS PCG QUEM FOI PAULO FREIRE? (VÍDEO) SEU PENSAMENTO (PEDAGOGIA DO OPRIMIDO) VIRTUDES DO EDUCADOR (DINÂMICA) REFLEXÃO

PAUTA AVISOS PCG QUEM FOI PAULO FREIRE? (VÍDEO) SEU PENSAMENTO (PEDAGOGIA DO OPRIMIDO) VIRTUDES DO EDUCADOR (DINÂMICA) REFLEXÃO PAUTA AVISOS PCG QUEM FOI PAULO FREIRE? (VÍDEO) SEU PENSAMENTO (PEDAGOGIA DO OPRIMIDO) VIRTUDES DO EDUCADOR (DINÂMICA) REFLEXÃO POR QUE PAULO FREIRE? Estamos numa escola nova, que visa desenvolver alunos

Leia mais

Revista Eletrônica Fórum Paulo Freire Ano 2 Nº 2 Agosto Uma reflexão da prática educativa em Paulo Freire e John Dewey

Revista Eletrônica Fórum Paulo Freire Ano 2 Nº 2 Agosto Uma reflexão da prática educativa em Paulo Freire e John Dewey Revista Eletrônica Fórum Paulo Freire Ano 2 Nº 2 Agosto 2006 Uma reflexão da prática educativa em Paulo Freire e John Dewey Carla Simone Batista Rodrigues - UFPEL E-mail: karlasymone@yahoo.com.br Resumo:

Leia mais

TEMA: EDUCAÇÃO POPULAR E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

TEMA: EDUCAÇÃO POPULAR E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA PROJETO FORMAÇÃO DE PROFESSORES E EJA: TEMAS PARA A PRÁTICA EDUCATIVA TEMA: EDUCAÇÃO POPULAR E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Leia mais

LIBERTAR-SE A SI E AOS OPRESSORES: A TAREFA HUMANISTA DOS OPRIMIDOS

LIBERTAR-SE A SI E AOS OPRESSORES: A TAREFA HUMANISTA DOS OPRIMIDOS LIBERTAR-SE A SI E AOS OPRESSORES: A TAREFA HUMANISTA DOS OPRIMIDOS Gilnei da Rosa 1 Introdução O Homem nasce com possibilidade de tornar-se humano, mas somente chega a sê-lo, efetivamente, na e através

Leia mais

REFELEXÃO SOBRE OS SABERES NECESSÁRIOS Á PRÁTICA EDUCATIVA - PAULO FREIRE

REFELEXÃO SOBRE OS SABERES NECESSÁRIOS Á PRÁTICA EDUCATIVA - PAULO FREIRE REFELEXÃO SOBRE OS SABERES NECESSÁRIOS Á PRÁTICA EDUCATIVA - PAULO FREIRE BARBOSA, Dayane Rodrigues 1 ; FERREIRA, Marilda de Lima Oliveira 2 ; MARIANO, Jeryka Thawany Silva 3 ; SOUZA, João Paulo Francisco

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO EDUCADOR POPULAR NA MODALIDADE EJA

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO EDUCADOR POPULAR NA MODALIDADE EJA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO EDUCADOR POPULAR NA MODALIDADE EJA Uma abordagem Freireana da Educação Popular no projeto de extensão da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba) PROELART (Projeto de Educação Leitura

Leia mais

NEPAFRA: NÚCLEO DE ESTUDOS PAULO FREIRE DE RONDA ALTA/RS.

NEPAFRA: NÚCLEO DE ESTUDOS PAULO FREIRE DE RONDA ALTA/RS. NEPAFRA: NÚCLEO DE ESTUDOS PAULO FREIRE DE RONDA ALTA/RS. COMPONENTES: CLAUDETE B. ROMANI DULCE M. DA SILVA ELEDI H. F. BERNARDI GILSON L. VOLOSKI RODRIGO F. BEATRICI SORAIA F. TREVISAN VALERIO BERNARDI

Leia mais

Resenha EDUCAÇÃO E SOCIEDADE NA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

Resenha EDUCAÇÃO E SOCIEDADE NA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO Resenha EDUCAÇÃO E SOCIEDADE NA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO Simone Alexandre Martins Corbiniano 1 Em sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, escrita no exilo em 1968, Paulo Freire aborda a educação mediante

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Principais autores PAULO FREIRE Prof. Stephanie Gurgel Paulo Freire Paulo Reglus Neves Freire nasceu em 19 de setembro de 1921, Recife, Pernambuco. Formou-se em Direito, mas preferiu

Leia mais

Introdução. Referencial Teórico

Introdução. Referencial Teórico 1 A IMPLANTAÇÃO DOS CICLOS NA REDE MUNICIPAL DE DIADEMA: UMA PROPOSTA DE POLÍTICA PÚBLICA EDUCACIONAL CONSTRUÍDA A PARTIR DE PRESSUPOSTOS FREIREANOS AGUIAR, Denise Regina da Costa PMSP GT-05: Estado e

Leia mais

Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA. IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, Porto Seguro, PR)

Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA. IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, Porto Seguro, PR) Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA Sandra Amarantes ¹, Maicon Silva ² IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, 453 - Porto Seguro, PR) ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NO

Leia mais

Educação de Adultos na ótica freiriana

Educação de Adultos na ótica freiriana Educação de Adultos na ótica freiriana Uma visão freiriana de educação de adultos. A escola um mundo a parte: fechado e protegido Uma teoria que nasce da prática. Uma educação de adultos, comprometida

Leia mais

A constituição de inéditos viáveis na formação contínua do educador matemático da Educação de Jovens e Adultos

A constituição de inéditos viáveis na formação contínua do educador matemático da Educação de Jovens e Adultos 1 MESA REDONDA: "SER EDUCADOR MATEMÁTICO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS" A constituição de inéditos viáveis na formação contínua do educador matemático da Educação de Jovens e Adultos Rejane

Leia mais

EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO RESUMO

EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO RESUMO EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO Marly Cutrim de Menezes RESUMO O estudo refere-se ao O Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo

Leia mais

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25 ed. São Paulo. Paz e Terra, p.166 (Coleção leitura)

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25 ed. São Paulo. Paz e Terra, p.166 (Coleção leitura) FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25 ed. São Paulo. Paz e Terra, 1996. p.166 (Coleção leitura) Neste título, o professor Paulo Freire nos ensina a ensinar

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER

A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER Id on line Revista de Psicologia. EDIÇÃO ESPECIAL EDUCAÇÃO E SAÚDE. Ano 3, No. 9, Set/2009 - ISSN 1981-1179. 23 Resenha A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER (Resenha do livro: FREIRE, Paulo. A Importância do Ato

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DE UMA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO LIBERTADORA EM PAULO FREIRE

A CONSTITUIÇÃO DE UMA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO LIBERTADORA EM PAULO FREIRE 1 A CONSTITUIÇÃO DE UMA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO LIBERTADORA EM PAULO FREIRE Antonio Oziêlton de Brito Sousa Universidade Estadual do Ceará - UECE Paulo Martins Pio Universidade Estadual do Ceará - UECE RESUMO:

Leia mais

AÇÕES COMPARTILHADAS NA ESCOLA

AÇÕES COMPARTILHADAS NA ESCOLA AÇÕES COMPARTILHADAS NA ESCOLA Gadotti (1996) relata que dentre as mudanças estruturais mais importantes introduzidas nas escolas, destacaramse o restabelecimento dos Conselhos de Escola e os Grêmios Estudantis,

Leia mais

ENSINO DE QUÍMICA E SEU PAPEL NA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA. (*) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará.

ENSINO DE QUÍMICA E SEU PAPEL NA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA. (*) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. ENSINO DE QUÍMICA E SEU PAPEL NA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA Laís Conceição TAVARES (**) Ivoneide Maria Menezes BARRA (*) Karen Albuquerque Dias da COSTA (**) (*) Instituto Federal de Educação, Ciência e

Leia mais

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer Habilidades Cognitivas Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação

Leia mais

23/08/2013. Pedagogia. Sete princípiosde diferenciaçãoda qualidade profissional docente conforme Pinheiro (2013):

23/08/2013. Pedagogia. Sete princípiosde diferenciaçãoda qualidade profissional docente conforme Pinheiro (2013): Pedagogia Profª Adriana Barroso de Azevedo Planejamento das atividades de ensino: processo de construção de aula e ambiência de aprendizagem Do ensinar conteúdos à ambiência da aprendizagem desafios da

Leia mais

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA Izanete Maria Silva de Lima Graduada em Ciências Sociais pela UFCG e-mail: izannete@hotmail.com José Wellington Farias da Silva Graduado

Leia mais

A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA E O BOM ENSINO DE HISTÓRIA: POSSIBILIDADE DE AUTONOMIA DOS DOCENTES E DISCENTES

A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA E O BOM ENSINO DE HISTÓRIA: POSSIBILIDADE DE AUTONOMIA DOS DOCENTES E DISCENTES A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA E O BOM ENSINO DE HISTÓRIA: POSSIBILIDADE DE AUTONOMIA DOS DOCENTES E DISCENTES SANTOS, Luciana Souza - UNINOVE lucianasouza_16@hotmail.com.br MELLO, Márcia Natália Motta UNINOVE

Leia mais

A ética universal do ser humano: possibilidades às relações educativas

A ética universal do ser humano: possibilidades às relações educativas RESENHA A ética universal do ser humano: possibilidades às relações educativas FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,1996. 165 p. NUNES,

Leia mais

TEMA Docência: o amor de forma prática.

TEMA Docência: o amor de forma prática. TEMA Docência: o amor de forma prática. Amor é prática. E quando se pensa no conceito de amor somos remetidos a outros tantos sentimentos que nos parecem abstratos. Podemos assim analisar a prática docente

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UEMA. ENSINO SUPERIOR DE COELHO CESCN. PROGRAMA ENSINAR. CURSO: LETRAS LICENCIATURA EM LÍNGUA INGLESA E LITERATURAS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UEMA. ENSINO SUPERIOR DE COELHO CESCN. PROGRAMA ENSINAR. CURSO: LETRAS LICENCIATURA EM LÍNGUA INGLESA E LITERATURAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UEMA. ENSINO SUPERIOR DE COELHO CESCN. PROGRAMA ENSINAR. CURSO: LETRAS LICENCIATURA EM LÍNGUA INGLESA E LITERATURAS. DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO ACADÊMICO: ALCIDES

Leia mais

PROGRAD / COSEAC PEDAGOGIA - Angra dos Reis - Gabarito

PROGRAD / COSEAC PEDAGOGIA - Angra dos Reis - Gabarito Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) A profissão docente, embora pouco prestigiada na sociedade brasileira, é muito importante, pois ser professor significa, entre outros aspectos,

Leia mais

PROPOSTA TRANSFORMADORA FINALIDADE DA EDUCAÇÃO

PROPOSTA TRANSFORMADORA FINALIDADE DA EDUCAÇÃO FINALIDADE DA EDUCAÇÃO Proporcionar aos homens e as mulheres o desenvolvimento da vivacidade, da invenção e reinvenção, a participação política, a sua condição de sujeito histórico. O saber sistematizado

Leia mais

Pedagogia da Autonomia- Paulo Freire

Pedagogia da Autonomia- Paulo Freire Pedagogia da Autonomia- Paulo Freire Resumo da obra de Paulo Freire: Pedagogia da Autonomia. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: saberes necessários à prática educativa. Paulo Freire. Introdução Na introdução do livro,

Leia mais

COMPROMISSO SOCIAL E EDUCAÇÃO LIBERTADORA PARA PAULO FREIRE

COMPROMISSO SOCIAL E EDUCAÇÃO LIBERTADORA PARA PAULO FREIRE COMPROMISSO SOCIAL E EDUCAÇÃO LIBERTADORA PARA PAULO FREIRE Eliane Brandão da SILVA Fernanda dos Santos PAULO RESUMO O trabalho trata da luta da classe popular por um espaço na sociedade, onde seja possível

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DIALÓGICAS: REFLEXÕES PARA UMA PRÁTICA TRANSFORMADORA 1

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DIALÓGICAS: REFLEXÕES PARA UMA PRÁTICA TRANSFORMADORA 1 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DIALÓGICAS: REFLEXÕES PARA UMA PRÁTICA TRANSFORMADORA 1 Autor (1): Raquel Gomes de Holanda Pires Graduanda em Pedagogia Universidade Estadual do Ceará-UECE. E-mail: raquel.holanda@aluno.uece.br.

Leia mais

Ar t e-e d u c a ç ã o

Ar t e-e d u c a ç ã o Ar t e-e d u c a ç ã o 99 100 1º Co n g r e s s o In t e g r a d o do Co n h e c i m e n t o: Vi d a, So c i e d a d e e Fu t u r o A p r á t i c a d o e n s i n o d e a r t e n a s a l a d e a u l a:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DOCENTE: ALESSANDRA ASSIS DISCENTE: SILVIA ELAINE ALMEIDA LIMA DISCIPLINA: ESTÁGIO 2 QUARTO SEMESTRE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DOCENTE: ALESSANDRA ASSIS DISCENTE: SILVIA ELAINE ALMEIDA LIMA DISCIPLINA: ESTÁGIO 2 QUARTO SEMESTRE PEDAGOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DOCENTE: ALESSANDRA ASSIS DISCENTE: SILVIA ELAINE ALMEIDA LIMA DISCIPLINA: ESTÁGIO 2 QUARTO SEMESTRE PEDAGOGIA A leitura de mundo precede a leitura da palavra Paulo Freire

Leia mais

A Prática Pedagógica do Professor

A Prática Pedagógica do Professor A Prática Pedagógica do Professor Autor: Ms Maria das Mercês da Cruz e Silva (Texto adaptado de sua tese de Mestrado em Educação UERJ, 1997) Na diversidade de explicações sobre a aprendizagem do aluno

Leia mais

RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. 1.

RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. 1. RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. PAULO EDUARDO DIAS TADDEI1; PROFESSORA Drª. CONCEIÇÃO PALUDO2 1Universidade

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM PROCESSO QUE MERECE UM OLHAR ESPECIAL

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM PROCESSO QUE MERECE UM OLHAR ESPECIAL A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM PROCESSO QUE MERECE UM OLHAR ESPECIAL Janaina Bittencourt Facco 1 (UFSM) _ Drª Márcia Lenir Gerhardt 2 (UFSM) janainafacco@gmail.com Resumo: O presente texto tem por objetivo

Leia mais

Professor ou Professor Pesquisador

Professor ou Professor Pesquisador Professor ou Professor Pesquisador Cláudio Luis Alves do Rego Cúneo 1 Resumo O perfil de professor pesquisador tem sido associado à oportunidade de prática reflexiva daquele professor que busca a pesquisa

Leia mais

O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS Lidia Ribeiro da Silva Universidade Federal de Campina Grande, lidiaribeiroufcg@gmail.com Luana Maria Ferreira Duarte Universidade

Leia mais

PAULO FREIRE E A AUTONOMIA COMO EMANCIPAÇÃO DO HOMEM

PAULO FREIRE E A AUTONOMIA COMO EMANCIPAÇÃO DO HOMEM PAULO FREIRE E A AUTONOMIA COMO EMANCIPAÇÃO DO HOMEM Resumo Luci Frare Kira 1 PUCPR Marcelo Lopes de Medeiros 2 PUCPR Jeanderson Silva dos Santos 3 PUCPR Eixo Filosofia e Educação Agência Financiadora:

Leia mais

Participe, seja um colaborador na construção de um Cultura de Paz! A Semana da Paz é uma forma de pensar ações que sejam contínuas e duradouras!

Participe, seja um colaborador na construção de um Cultura de Paz! A Semana da Paz é uma forma de pensar ações que sejam contínuas e duradouras! SEMANA DA PAZ 2011 18 à 25 de Setembro O Serviço Social do Comércio (SESC/PG) em parceria com o Núcleo de Estudos e Formação de Professores em Educação para a Paz e Convivências (NEP/UEPG) convida a todos

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Disciplina: Fundamentos e Metodologia na Educação de Jovens e Adultos II

PLANO DE ENSINO. Disciplina: Fundamentos e Metodologia na Educação de Jovens e Adultos II PLANO DE ENSINO 2016 Curso: Pedagogia Disciplina: Fundamentos e Metodologia na Educação de Jovens e Adultos II Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 4º 1 - Ementa (sumário, resumo) Currículo para

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO PARA UMA EDUCAÇÃO CIDADÃ 1. Rosilandia de Souza Rodrigues Graduanda de Pedagogia

A IMPORTÂNCIA DA TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO PARA UMA EDUCAÇÃO CIDADÃ 1. Rosilandia de Souza Rodrigues Graduanda de Pedagogia A IMPORTÂNCIA DA TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO PARA UMA EDUCAÇÃO CIDADÃ 1 Rosilandia de Souza Rodrigues Graduanda de Pedagogia Universidade Federal do Pará, e-mail: rosi.souza2525@gmail.com Eni Maria Santa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICA RESPOSTA ESPERADA/CHAVE DE CORREÇÃO PROVA ESCRITA - MESTRADO QUESTÃO 1 a) É esperado que o(a) candidato(a) caracterize as diferenças entre fatos e conceitos como conteúdos de aprendizagem. - Pozo e Crespo

Leia mais

Centro Universitário Franciscano Área de Ciências Humanas Curso de Letras. Angela Maria Rossi

Centro Universitário Franciscano Área de Ciências Humanas Curso de Letras. Angela Maria Rossi Centro Universitário Franciscano Área de Ciências Humanas Curso de Letras Angela Maria Rossi ENSINO MÉDIO: DESAFIOS DE TRABALHAR LITERATURA BRASILEIRA Santa Maria-RS 2009 Ensino Médio: Desafios de trabalhar

Leia mais

Conhecimentos Pedagógicos

Conhecimentos Pedagógicos Conhecimentos Pedagógicos 01. De acordo com Alarcão (2003), a sociedade da informação exige competências de acesso, avaliação e gestão da informação oferecida. Tais competências devem ser adquiridas ou

Leia mais

O SABER se CONSTRUINDO para a L I B E R D A D E na LIBERDADE o H O M E M. se CONSTRÓI C O N S T R U I N D O o S A B E R

O SABER se CONSTRUINDO para a L I B E R D A D E na LIBERDADE o H O M E M. se CONSTRÓI C O N S T R U I N D O o S A B E R ESPERANÇA Saúdo-te, Esperança, tu que vens de longe, inundas com teu canto os tristes corações, tu que dás novas asas aos sonhos mais antigos, tu que nos enches a alma de brancas ilusões. Saúdo-te, Esperança.

Leia mais

LUTAS E MOVIMENTOS PELA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A NÃO-FORMAL. A Geografia Levada a Sério

LUTAS E MOVIMENTOS PELA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A NÃO-FORMAL.  A Geografia Levada a Sério LUTAS E MOVIMENTOS PELA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A NÃO-FORMAL 1 Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem Karl Kraus 2 ATÉ QUANDO? Gabriel, o Pensador

Leia mais

A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UM ESTUDO SOBRE A AFETIVIDADE NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 1 Nayanna Quaresma Neponocena

A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UM ESTUDO SOBRE A AFETIVIDADE NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 1 Nayanna Quaresma Neponocena A RELAÇÃO FESSOR-ALUNO: UM ESTUDO SOBRE A AFETIVIDADE NO CESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 1 Nayanna Quaresma Neponocena Campus Universitário de Abaetetuba/UFPA; nayannalp@hotmail.com Orientador (a): Prof. Dra.

Leia mais

Revista Eletrônica Fórum Paulo Freire Ano 2 Nº 2 Agosto 2006

Revista Eletrônica Fórum Paulo Freire Ano 2 Nº 2 Agosto 2006 Revista Eletrônica Fórum Paulo Freire Ano 2 Nº 2 Agosto 2006 O SIGNIFICADO SOCIAL DO PENSAMENTO FREIRIANO PARA A EDUCAÇÃO 1 Cristina Bohn Samantha Dias de Lima Taís Schmitz RESUMO O presente artigo traz

Leia mais

FACCAT Paulo Freire:

FACCAT Paulo Freire: FACCAT 2012 - Paulo Freire: conceitos essenciais na prática da educação libertadora Paulo Reglus Neves Freire e os desafios da ética e da emancipação social ana.freitas@pucrs.br Leituras de Paulo Freire

Leia mais

SUBPROJETO QUÍMICA APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS ENTRE FREIRE E VIGOTSKI NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS. Prof.ª Fátima Gomes

SUBPROJETO QUÍMICA APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS ENTRE FREIRE E VIGOTSKI NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS. Prof.ª Fátima Gomes SUBPROJETO QUÍMICA APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS ENTRE FREIRE E VIGOTSKI NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS Prof.ª Fátima Gomes ARTIGO DE REFERÊNCIA GEHLEN, Simoni T.; AUTH, Milton A.; AULER, Delcio;

Leia mais

MEDIADOR OU PONTE? O PERFIL DO/A EDUCADOR/A INSCRITO/A NO GT EDUCAÇÃO POPULAR DA ANPED DE 2003 A 2005 GT: GODINHO

MEDIADOR OU PONTE? O PERFIL DO/A EDUCADOR/A INSCRITO/A NO GT EDUCAÇÃO POPULAR DA ANPED DE 2003 A 2005 GT: GODINHO MEDIADOR OU PONTE? O PERFIL DO/A EDUCADOR/A INSCRITO/A NO GT EDUCAÇÃO POPULAR DA ANPED DE 2003 A 2005 GT: Educação Popular / n.06 GODINHO, ANA CLÁUDIA FERREIRA Sabemos que as classes populares produzem

Leia mais

EXPERIÊNCIA DOCENTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS-EJA NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL PET CONEXÕES DE SABERES

EXPERIÊNCIA DOCENTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS-EJA NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL PET CONEXÕES DE SABERES EXPERIÊNCIA DOCENTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS-EJA NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL PET CONEXÕES DE SABERES Leonice Olimpio Correia Damião 1 Universidade Federal da Paraíba- UFPB, PET- Conexões de

Leia mais

EDUCAÇÃO POPULAR: OS SENTIDOS DA RESISTÊNCIA E DA LUTA, EMANCIPAÇÃO PELO CAMINHO DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA E TRANSFORMADORA.

EDUCAÇÃO POPULAR: OS SENTIDOS DA RESISTÊNCIA E DA LUTA, EMANCIPAÇÃO PELO CAMINHO DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA E TRANSFORMADORA. EDUCAÇÃO POPULAR: OS SENTIDOS DA RESISTÊNCIA E DA LUTA, EMANCIPAÇÃO PELO CAMINHO DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA E TRANSFORMADORA. Letícia Pinheiro Guimarães Vilmar Ferreira Alves 09 de agosto de 05. RESUMO O

Leia mais

Pedagogia de Jesus parte 2

Pedagogia de Jesus parte 2 Programa MAIS UM POUCO Formação para Escola Dominical Pedagogia de Jesus parte 2 Andreia Fernandes Oliveira Objetivo Pensar, a partir da pedagogia de Jesus, a prática pedagógica na Escola Dominical. A

Leia mais

AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM MATÕES-MA

AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM MATÕES-MA AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM MATÕES-MA Kelma Tananda das Neves Ribeiro Colaço Graduanda em Pedagogia pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí E-mail: kelmacolaco@gmail.com

Leia mais

OFÍCIO DE PROFESSOR E AS PROPOSTAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ENSINO MÉDIO: MODALIDADE NORMAL 1. Aline Jessica Mainardi 2, Hedi Maria Luft 3.

OFÍCIO DE PROFESSOR E AS PROPOSTAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ENSINO MÉDIO: MODALIDADE NORMAL 1. Aline Jessica Mainardi 2, Hedi Maria Luft 3. OFÍCIO DE PROFESSOR E AS PROPOSTAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ENSINO MÉDIO: MODALIDADE NORMAL 1 Aline Jessica Mainardi 2, Hedi Maria Luft 3. 1 Projeto de Pesquisa pertencente ao Programa Institucional

Leia mais

03/04/2017. Narração de conteúdos pelo professor; Discorrer sobre a realidade como algo estático, compartimentado;

03/04/2017. Narração de conteúdos pelo professor; Discorrer sobre a realidade como algo estático, compartimentado; FREIRE, P.(1997). Educação Bancária e Educação Libertadora. In M.H.S. Patto (org), Introdução a Psicologia escolar. (pp.61-67). São Paulo: Casa do Psicólogo. Departamento de Psicologia Psicologia da Aprendizagem

Leia mais

IDEIAS E PENSAMENTOS PEDAGÓGICO DE PAULO FREIRE

IDEIAS E PENSAMENTOS PEDAGÓGICO DE PAULO FREIRE IDEIAS E PENSAMENTOS PEDAGÓGICO DE PAULO FREIRE Larissa Duarte Costa Diniz (Universidade Católica Dom Bosco) INTRODUÇÃO Com base em uma pesquisa bibliográfica nos livros, Pedagogia do Oprimido e Professores

Leia mais

O MUNDO NÃO É, O MUNDO ESTÁ SENDO PAULO FREIRE ( )

O MUNDO NÃO É, O MUNDO ESTÁ SENDO PAULO FREIRE ( ) O MUNDO NÃO É, O MUNDO ESTÁ SENDO PAULO FREIRE (1921-1997) PRESSUPOSTOS DO MÉTODO PAULO FREIRE DE ALFABETIZAÇÃO -Valorização da cultura; -Homem é um ser histórico e, portanto, inacabado; -Educar para a

Leia mais

Outras Concepções: Moacir Gadotti & Carlos Rodrigues Brandão

Outras Concepções: Moacir Gadotti & Carlos Rodrigues Brandão Page 1 of 5 Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Disciplina: Filosofia da Educação II Educador: João Nascimento Borges Filho Outras

Leia mais

Refletir sobre as consequências do analfabetismo;

Refletir sobre as consequências do analfabetismo; CONSIDERAÇÕES SOBRE ANALFABETISMO E A CONSTRUÇÃO DO SUJEITO COMO CIDADÃO POLÍTICO PARTICIPATIVO Francielli Pirolli da Silva 1 RESUMO: Esta pesquisa aborda a questão do analfabetismo e apresenta considerações

Leia mais

A ESCUTA E O DIÁLOGO COMO PRINCÍPIOS NORTEADORES DA FORMAÇÃO PERMANENTE DE PROFESSORES/AS

A ESCUTA E O DIÁLOGO COMO PRINCÍPIOS NORTEADORES DA FORMAÇÃO PERMANENTE DE PROFESSORES/AS 1 A ESCUTA E O DIÁLOGO COMO PRINCÍPIOS NORTEADORES DA FORMAÇÃO PERMANENTE DE PROFESSORES/AS Eixo Temático 2: Didática, profissão docente e políticas públicas Maria Perpétua do Socorro Beserra Soares 1

Leia mais

IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA INTRODUÇÃO

IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA INTRODUÇÃO IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA Caio Felipe Varela Martins 1 Universidade Estadual de Paraíba (UEPB) INTRODUÇÃO O seguinte texto aborda as dificuldades

Leia mais

ENTRE ESCOLA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E SOCIEDADE, organizados na seguinte sequência: LIVRO 1 DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO NA RELAÇÃO COM A ESCOLA

ENTRE ESCOLA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E SOCIEDADE, organizados na seguinte sequência: LIVRO 1 DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO NA RELAÇÃO COM A ESCOLA APRESENTAÇÃO Apresentar os resultados do XVII ENDIPE tem para nós o significado especial de dever cumprido. É a alegria de fazermos parte desta história, de estarmos juntos nesta caminhada de mais uma

Leia mais

ÉTICA E PRÁTICA EDUCATIVA, OUTRA VEZ. Cipriano Carlos luckesi 1

ÉTICA E PRÁTICA EDUCATIVA, OUTRA VEZ. Cipriano Carlos luckesi 1 ÉTICA E PRÁTICA EDUCATIVA, OUTRA VEZ Cipriano Carlos luckesi 1 Qual é um significativo fundamento para a conduta ética e o que isso tem a ver com a prática educativa? Lee Yarley, professor de Religião

Leia mais

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TELÊMACO BORBA

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TELÊMACO BORBA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TELÊMACO BORBA Organizado pela Prof. Rosângela Menta Mello 12/05/2009 1 FUNDAMENTOS: PEDAGOGIA SÓCIO-HISTÓRICA A educação é responsável por fazer com

Leia mais

FORMAÇÃO DE EDUCADORES A PARTIR DA METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO TEMÁTICA FREIREANA: UMA PESQUISA-AÇÃO JUNTO

FORMAÇÃO DE EDUCADORES A PARTIR DA METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO TEMÁTICA FREIREANA: UMA PESQUISA-AÇÃO JUNTO FORMAÇÃO DE EDUCADORES A PARTIR DA METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO TEMÁTICA FREIREANA: UMA PESQUISA-AÇÃO JUNTO A ESTUDANTES DE UM MESTRADO PROFISSIONAL EM FORMAÇÃO DE FORMADORES Alexandre Saul PUC-SP Valter

Leia mais

TITULO: PRIMEIRA OFICINA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS

TITULO: PRIMEIRA OFICINA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS TITULO: PRIMEIRA OFICINA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS Autor (1): Iago Felipe Ferreira Rocha Universidade Federal Rural de Pernambuco; igo.ferreira.ferreira@hotmail.com 1.0 Introdução:

Leia mais

A SAÚDE COMO UM DIREITO A SER DISCUTIDO POR EDUCADORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE

A SAÚDE COMO UM DIREITO A SER DISCUTIDO POR EDUCADORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE A SAÚDE COMO UM DIREITO A SER DISCUTIDO POR EDUCADORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE Painel interativo para discussão de estratégias de fortalecimento do Programa Saúde na Escola apresentado no Encontro Estadual

Leia mais

Prof.ª Me. Vívia Camila Côrtes Porto 6.º Período / Pedagogia

Prof.ª Me. Vívia Camila Côrtes Porto 6.º Período / Pedagogia Prof.ª Me. Vívia Camila Côrtes Porto 6.º Período / Pedagogia REVISÃO UNIDADES: 5, 6, 7 O QUE É LEITURA DE MUNDO? Desde muito pequenos aprendemos a entender o mundo que nos rodeia. Por isso, antes mesmo

Leia mais

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE ZIMMERMANN, Paulo Introdução: Este Resumo Expandido tratará dos perfis, das competências, habilidades e dos credenciamentos dos

Leia mais

PROGRAMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FISCAL. PROJETO: CIDADANIA: APRENDENDO PARA A VIDA Profª Medianeira Garcia Geografia

PROGRAMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FISCAL. PROJETO: CIDADANIA: APRENDENDO PARA A VIDA Profª Medianeira Garcia Geografia PROGRAMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FISCAL PROJETO: CIDADANIA: APRENDENDO PARA A VIDA Profª Medianeira Garcia Geografia INTRODUÇÃO O projeto foi organizado por acreditarmos que o papel da escola e sua função

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO/UFG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO/UFG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO/UFG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DISCIPLINA: PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO Profas. Maria Emilia de Castro Rodrigues e Vanessa Gabassa 1º semestre

Leia mais

A NOÇÃO DE PROBLEMA NA PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA DA UNESC: UMA ANÁLISE A PARTIR DA PROBLEMATIZAÇÃO DE PAULO FREIRE 1

A NOÇÃO DE PROBLEMA NA PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA DA UNESC: UMA ANÁLISE A PARTIR DA PROBLEMATIZAÇÃO DE PAULO FREIRE 1 A NOÇÃO DE PROBLEMA NA PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA DA UNESC: UMA ANÁLISE A PARTIR DA PROBLEMATIZAÇÃO DE PAULO FREIRE 1 Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Ilton Benoni

Leia mais

ANÁLISE DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO PERMANENTE DOS EDUCADORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL EM GUARULHOS NA PERSPECTIVA FREIREANA

ANÁLISE DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO PERMANENTE DOS EDUCADORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL EM GUARULHOS NA PERSPECTIVA FREIREANA ANÁLISE DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO PERMANENTE DOS EDUCADORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL EM GUARULHOS NA PERSPECTIVA FREIREANA Setembro/2013 Eixo temático: Pensamento de Paulo Freire Pontifícia Universidade Católica

Leia mais

UM OLHAR SOBRE O CURRÍCULO A PARTIR DA PERSPECTIVA DECOLONIAL: APRENDENDO COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS LUCINHA ALVAREZ TEIA/FAE/UFMG

UM OLHAR SOBRE O CURRÍCULO A PARTIR DA PERSPECTIVA DECOLONIAL: APRENDENDO COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS LUCINHA ALVAREZ TEIA/FAE/UFMG UM OLHAR SOBRE O CURRÍCULO A PARTIR DA PERSPECTIVA DECOLONIAL: APRENDENDO COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS LUCINHA ALVAREZ TEIA/FAE/UFMG A EDUCAÇÃO COMO PROJETO EDUCAÇÃO COLONIZADORA (EDUCAÇÃO BANCÁRIA) EM DISPUTA

Leia mais

FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA: TRANSFORMAR O ENSINO POR MEIO DO DIÁLOGO

FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA: TRANSFORMAR O ENSINO POR MEIO DO DIÁLOGO FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA: TRANSFORMAR O ENSINO POR MEIO DO DIÁLOGO Eglen Silvia Pipi Rodrigues UFMT Docente PPGEdu/CUR Gleicy Aparecida de Sousa UFMT Discente PPGEdu/CUR Resumo A escola tem desenvolvido

Leia mais

RESUMO DO LIVRO: PENSAMENTO PEDAGOGICO BRASILEIRO MOACIR GADOTTI

RESUMO DO LIVRO: PENSAMENTO PEDAGOGICO BRASILEIRO MOACIR GADOTTI FACNORTE - FACULDADE DO NORTE DO PARANÁ INSTITUTO QUALIFIQUE & CONSULTORIA IQC POLO: SÃO LUIS - MA DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISAS PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO PROFISINALIZANTE EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Leia mais

Professor(a): Ana Maria Siqueira Silva

Professor(a): Ana Maria Siqueira Silva Professor(a): Ana Maria Siqueira Silva E-mail: anasiqueira_4@hotmail.com WWW.INSTITUTOCONSCIENCIAGO.COM.BR 2. A FORMAÇÃO DE PROFESSORES 2.1. As perspectivas de formação docente 2.2. Formação inicial e

Leia mais

PAULO FREIRE : FUNDAMENTOS DE UMA PRÁXIS EDUCATIVA TRANSFORMADORA NA FORMAÇÃO DE EDUCADORES (AS)

PAULO FREIRE : FUNDAMENTOS DE UMA PRÁXIS EDUCATIVA TRANSFORMADORA NA FORMAÇÃO DE EDUCADORES (AS) 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO CURSO DE EXTENSÃO PAULO

Leia mais

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual Suzana dos Santos Gomes * * Mestre em Educação FAE-UFMG, professora de Cultura Religiosa PUC Minas. A AVALIAÇÃO ESTÁ presente na vida humana

Leia mais

Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin. Elza Antonia Spagnol Vanin*

Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin. Elza Antonia Spagnol Vanin* Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin Elza Antonia Spagnol Vanin* Cadernos do CEOM - Ano 17, n. 20 - Imagens e Linguagens O francês Edgar Morin é um dos maiores pensadores multidisciplinares

Leia mais

Paulo Freire: reinventando a sociedade através da educação

Paulo Freire: reinventando a sociedade através da educação 1 Paulo Freire: reinventando a sociedade através da educação Desde o surgimento da humanidade, os processos de subordinação e domínio por parte de uma elite teoricamente culta sobre uma minoria supostamente

Leia mais

AEB: Autarquia Educacional de Belo Jardim Professor: Alunos: Gledson, Luana, Maryelly, Sandro. I Período pedagogia

AEB: Autarquia Educacional de Belo Jardim Professor: Alunos: Gledson, Luana, Maryelly, Sandro. I Período pedagogia AEB: Autarquia Educacional de Belo Jardim Professor: Alunos: Gledson, Luana, Maryelly, Sandro 1 I Período pedagogia 2 Tema: Paulo Feire, o mentor da educação para a consciência! 3 O mais célebre educador

Leia mais

A questão central de pano de fundo no trabalho com materiais didáticos é:

A questão central de pano de fundo no trabalho com materiais didáticos é: Educação de Jovens e Adultos: materiais didáticos Professoras: Dinorá de Castro Gomes gomes.diza@gmail.com Maria Emilia de Castro Rodrigues me.castro@terra.com.br A questão central de pano de fundo no

Leia mais

Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery 2 INTRODUÇÃO

Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery 2 INTRODUÇÃO ANÁLISE DA POLÍTICA EDUCACIONAL ADOTADA NA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NOS MUNICÍPIOS DE ILHÉUS, ITABUNA E VITÓRIA DA CONQUISTA COM BASE NOS INDICADORES DO PAR Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery

Leia mais

Didática e Formação de Professores: provocações. Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas

Didática e Formação de Professores: provocações. Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas Didática e Formação de Professores: provocações Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas Vivemos tensões nas propostas e concretizações da formação inicial de professores, com padrões culturais formativos

Leia mais

FORMAÇÃO DO ALUNO PESQUISADOR POR MEIO DA EXTENSÂO UNIVERSITÀRIA: UMA EXPERIÊNCIA EMANCIPADORA E TRANSFORMADORA

FORMAÇÃO DO ALUNO PESQUISADOR POR MEIO DA EXTENSÂO UNIVERSITÀRIA: UMA EXPERIÊNCIA EMANCIPADORA E TRANSFORMADORA 1 FORMAÇÃO DO ALUNO PESQUISADOR POR MEIO DA EXTENSÂO UNIVERSITÀRIA: UMA EXPERIÊNCIA EMANCIPADORA E TRANSFORMADORA VERCELLI, Ligia de Carvalho Abões Uninove ligia@uninove.br LIBERATO, Amanda Maria Franco

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL CLIMA ESCOLAR. Professora: Mª da Conceição C. Branco Leite

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL CLIMA ESCOLAR. Professora: Mª da Conceição C. Branco Leite FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL CLIMA ESCOLAR Professora: Mª da Conceição C. Branco Leite 06.02.2018 É na escola que se aprende a conviver e, um dos lugares onde

Leia mais

HUMANIZAÇÃO E FORMAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO

HUMANIZAÇÃO E FORMAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO HUMANIZAÇÃO E FORMAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO Jacques Andre Grings¹ Shirlei Alexandra Fetter² Resumo: O presente artigo compõe-se de reflexões sobre o referencial teórico freiriano objetivando descrever

Leia mais

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr Prof. Ms Márcia Terra Especialista em administração escolar, professora de educação básica

Leia mais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Câmpus Ponta Grossa PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Câmpus Ponta Grossa PLANO DE ENSINO Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Ponta Grossa PLANO DE ENSINO CURSO Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais MATRIZ 763 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Resolução 037/11-COGEP

Leia mais

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: MAFALDA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: MAFALDA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: MAFALDA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA Raquel Alves do Nascimento UNIPÊ Centro Universitário de João Pessoa raquel_aan@hotmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

Assessoria da Área Pedagógica

Assessoria da Área Pedagógica Assessoria da Área Pedagógica Jane Carla Claudino Tosin jtosin@positivo.com.br 0800 725 3536 Ramal 1171 Imagem: http://escolakids.uol.com.br/dia-das-comunicacoes.htm acesso em 04/05/2016 Educação humanizada

Leia mais