Pós -graduação. educação a distância

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pós -graduação. educação a distância"

Transcrição

1 Pós -graduação

2 Curso: Pós-Graduação Lato Sensu a Distância Disciplina: Métodos e Técnicas de Pesquisa (12horas/aula) Autor: José Manfroi Modalidade: Educação a Distância

3 2 Missão Salesiana de Mato Grosso Universidade Católica Dom Bosco Instituição Salesiana de Educação Superior Chanceler: Pe. Afonso de Castro Reitor: Pe. José Marinoni Pró-Reitor Acadêmico: Pe. Jair Marques de Araújo Direitos desta edição reservados à Editora UCDB Diretor da CEAD: Prof. Msc. Jeferson Pistori Coordenadora Pedagógica: Prof. Msc. Blanca Martin Salvago Coordenador de Produção e Design: Prof. Msc. José F. Sarmento Diretoria de Educação a Distância: (67) UCDB -Universidade Católica Dom Bosco Av. Tamandaré, 6000 Jardim Seminário Fone: (67) Fax: (67) CEP Campo Grande - MS Manfroi, José Curso de Pós-Graduação Lato Sensu a Distância: disciplina de Metodos e Técnicas de Pesquisa/ José Manfroi.Campo Grande: UCDB/EAD, p.37 1.Metodologia Científica 2. Produção Acadêmica 3.Projeto de Pesquisa I. Título. 0706

4 Ementa Pesquisa Científica. Modalidades de pesquisa. Projeto de Pesquisa. Objetivo Geral Desencadear a experiência de produção científica, através da construção de uma monografia no campo jurídico que permita ao aluno de pós-graduação Lato Sensu a Distância, o domínio de todo o processo de produção do conhecimento jurídico. Objetivos Específicos UNIDADE I - Mostrar os caminhos da pesquisa científica, destacando o processo de produção do conhecimento, para que o aluno de pós-graduação Lato Sensu a Distância tenha uma visão de conjunto. UNIDADE II - Familiarizar os alunos de pós-graduação Lato Sensu a Distância, com os princípios, os métodos e instrumentos necessários para a coleta de dados e a investigação científica. UNIDADE III - Oportunizar o conhecimento dos instrumentais necessários para a elaboração do projeto de pesquisa com vistas à produção da monografia jurídica. UNIDADE IV - Orientar os alunos sobre as normatizações da ABNT que sejam essenciais para a redação e formatação de trabalhos científicos no campo jurídico. Conteúdo Programático UNIDADE I: OS CAMINHOS DA PESQUISA CIENTÍFICA 1.1 Processo de produção do conhecimento UNIDADE II: PESQUISA CIENTÍFICA 2.1 Princípios da Pesquisa Científica 2.2 Principais Modalidades de Pesquisa Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Pesquisa experimental Pesquisa-ação Pesquisa de intervenção 2.3. Modalidades mais utilizadas em pesquisa jurídica Compilação ou estado da questão Análise de texto Estudo comparativo Estudo histórico Pesquisas de campo 2.4.Técnicas para coleta de dados e informações Questionário ou formulário Entrevista Observação com método científico História de vida Depoimento oral Relato de vida (tranche de vie, pedaços de vida) 3 UNIDADE III: PROJETO DE PESQUISA 3.1. Conceituação 3.2. A escolha do tema

5 4 3.3 A estrutura do projeto de pesquisa Inicia-se com a capa e com a folha de rosto Elementos essenciais do projeto de pesquisa UNIDADE IV: ORIENTAÇÕES E NORMATIZAÇÕES PARA REDAÇÃO DE TEXTOS 4.1 Forma de apresentação gráfica do texto científico 4.2 As normas da ABNT, NBR 10520/ Citações diretas (textuais) e indiretas (livres) colocadas no corpo do texto e notas de rodapé Tipos de Citações Normas para elaboração de referências Bibliografia Básica MANFROI, José. Metodologia da Pesquisa Jurídica. Campo Grande: UCDB, (Apostilado). NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica. 10. ed. São Paulo: Saraiva, VENTURA, Deisy. Manografia Jurídica: uma visão prática. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, Bibliografia Complementar ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. CE. 14: Comissão de Estudos de Publicações Científicas. NBR 10719; NBR 6023; NBR Brasília. Agosto de BARRAL, Welber. Metodologia da Pesquisa Jurídica. 3. ed. Florianópolis: UFSC/Fundação Boiteux, CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.) Construindo o saber. 10. ed. São Paulo: Papirus, D'ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do Trabalho Intelectual. 3. ed. São Paulo: Atlas, HENRIQUES, Antônio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no Curso de Direito. 5. ed. São Paulo: Atlas, LEITE, Eduardo de Oliveira. A Monografia Jurídica. 6. ed. São Paulo: RT, Metodologia As unidades de estudo serão desenvolvidas de forma não presencial (a distância), utilizando-se ferramentas tecnológicas de informação e comunicação (chat, fórum, , MSN e ambiente virtual de aprendizagem), disponibilizados pela UCDB, tendo em vista a natureza do conteúdo e da técnica pedagógica que se fizerem necessários. O conteúdo programático está dividido em quatro unidades de estudo. Em datas previamente definidas, o professor disponibilizará os temas para a discussão em chats e fórum e atividades a serem feitas ao término das unidades II e III de estudo, de acordo com o calendário proposto. Ao final da disciplina, o pós-graduando elaborará um projeto de pesquisa sobre qualquer tema relacionado à especialização que será utilizado na monografia de conclusão de curso.

6 Sistema de Avaliação De acordo com a carga horária prevista, a avaliação é contínua e realizada ao longo do curso, de acordo com os seguintes critérios: Pertinência de Conteúdo, Prazo, Cumprimento de horários, Participação (Interação, Intervenção). 5 CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Avaliação ATIVIDADE 2.1 Ferramenta: Chat Critérios Cumprimento do horário; Interação com assuntos pertinentes. ATIVIDADE 2.2 Ferramenta: Tarefas Cumprimento de prazo; Pertinência do conteúdo. ATIVIDADE 3.1 Ferramenta: Chat ATIVIDADE 3.2 Ferramenta: Tarefas Cumprimento do horário; Interação com assuntos pertinentes. Pertinência do conteúdo; Participação e intervenção com questionamentos e sugestões. ATIVIDADE 4.1 Ferramenta: Tarefas Cumprimento de prazo; Pertinência do conteúdo.

7 6 UNIDADE I OS CAMINHOS DA PESQUISA CIENTÍFICA OBJETIVO DA UNIDADE: Mostrar os caminhos da pesquisa científica, destacando o processo de produção do conhecimento, para que o aluno de pós-graduação Lato Sensu a Distância tenha uma visão de conjunto. 1.1 Processo de produção do conhecimento A universidade fundamenta-se no tripé ensino, pesquisa e extensão. Portanto, pesquisar faz parte de sua formação tanto em nível de graduação como em nível de pós-graduação. É preciso entender o que é pesquisar, como pesquisar e por que pesquisar. É importante você perceber que pesquisar exige estudo, seriedade, persistência, organização, ética, compromisso social e político, intencionalidade, criatividade. Além disso, pesquisar deve ser uma ação prazerosa, pois é você que escolhe a área de conhecimento, o tema e o grupo a ser pesquisado. Por intermédio da pesquisa científica, você poderá encontrar respostas para suas dúvidas e de muitas outras pessoas e, numa ação dinâmica e cheia de movimento como a própria vida, irá se deparar com novas questões e novas dúvidas que vão, sucessivamente, instigar sua curiosidade e sua vontade de estudar e pesquisar cada vez mais. O ato de pesquisar deve nos tornar mais humildes, pois há muito a estudar e descobrir; mais solidários, pois as maiores descobertas são frutos do trabalho de muitos/as pesquisadores/as; mais comprometidos social e politicamente, pois não pesquisamos para nós, os resultados das pesquisas científicas devem ser de domínio público e de fácil acesso à população em geral. Minayo, professora e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz/RJ, adverte: Diferentemente da arte e da poesia que se concebem na inspiração, a pesquisa é um labor artesanal, que se não prescinde da criatividade, se realiza fundamentalmente por uma linguagem fundada em conceitos, proposições, métodos e técnicas, linguagem esta que se constrói com um ritmo próprio e particular. A esse ritmo denominamos ciclo da pesquisa, ou seja, um processo de trabalho em espiral que começa com um problema ou uma pergunta e termina com um produto provisório capaz de dar origem a novas interrogações (1996, p.25-26). Para que você entenda melhor a trajetória de uma pesquisa, apresentamos logo a seguir, um quadro, no qual você identificará as diversas etapas e as diferentes atividades em cada etapa de uma pesquisa. Adaptado de: PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. O trabalho monográfico como iniciação pesquisa científica. In: CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber. 2. ed. São Paulo: Papirus, 1989, p.170.

8 ETAPAS ATIVIDADES 7 1.Definição do tema e elaboração do Projeto de Pesquisa 1.1. Seleção do tema e formulação do problema Pesquisa exploratória (É isso mesmo? É viável? É relevante social, acadêmica e pessoalmente? Existe bibliografia disponível? Professor/a orientador/a?) Definições sobre a pesquisa/delimitação do tema: caracterização minuciosa do grupo a ser pesquisado / instituição / espaço geográfico, etc Levantamento da(s) hipótese(s) que levem à solução/ explicação do problema Revisão bibliográfica inicial que garanta suporte teórico para o desenvolvimento do tema Indicação dos recursos metodológicos que serão utilizados para a coleta de dados Elaboração do cronograma de atividades Previsão orçamentária. 2.Definição do/a orientador/a e redefinição do tema (sendo necessário) 2.1. Escolha do/a professor/a orientador/a Discussão do tema escolhido com o/a orientador/a. Verificar a viabilidade e a relevância da pesquisa Revisão do Projeto de Pesquisa Reescrita do Projeto (se exigido pelo/a orientador/a) Definição do cronograma de orientação e de atividades a desenvolver (datas de orientação e pesquisa; prazos de entrega de material escrito) Elaboração do plano de trabalho (sumário provisório / capítulos ou partes). 3.Definição do tipo de pesquisa, seleção, construção e aplicação dos instrumentos de coleta de dados Recursos metodológicos: (escolher um ou mais de acordo com a pesquisa a ser realizada) Pesquisa experimental Pesquisa bibliográfica Pesquisa documental Entrevistas Questionários e formulários Observação sistemática Estudo de caso Dinâmicas, intervenções Material iconográfico/imagético. 3.2.Pesquisa propriamente dita. 4. A análise dos dados. 4.1.Classificação e organização das informações coletadas. 4.2.Tratamento estatístico dos dados (quando for necessário) Estabelecimento das relações existentes entre os dados: análise qualitativa e análise quantitativa. 4.4.Análise dos dados tendo como referência a teoria escolhida. Discussão dos achados com a teoria. 5. A elaboração escrita Estrutura provisória do relatório de pesquisa Apresentação ao/a orientador/a Qualificação (quando exigida) Redefinição do trabalho com o/a orientador/ a Redação provisória Revisão de português e de normas técnicas Redação final Preparação da defesa (quando exigida) Defesa oral (quando exigida) Redação definitiva a partir das sugestões (opcional)/ exigências(obrigatório) da Banca Entrega final e revisada do trabalho de pesquisa.

9 8 UNIDADE II PESQUISA CIENTÍFICA OBJETIVO DA UNIDADE: Familiarizar os alunos de pósgraduação Lato Sensu a Distância, com os princípios, os métodos e instrumentos necessários para a coleta de dados e a investigação científica. Para que você entenda melhor o que é pesquisar, buscamos definições em diferentes autores/as: Para MINAYO, 1996, p : Entendemos por pesquisa a atividade básica da Ciência na sua indagação e construção da realidade. É a pesquisa que alimenta a atividade de ensino e a atualiza frente à realidade do mundo. Portanto, embora seja uma prática teórica, a pesquisa vincula pensamento e ação. Ou seja, nada pode ser intelectualmente um problema, se não tiver sido, em primeiro lugar, um problema da vida prática (grifo nosso). As questões da investigação estão, portanto, relacionadas a interesses e circunstâncias socialmente condicionadas. São frutos de determinada inserção no real, nele encontrando suas razões e seus objetivos. Para BARROS & LEHFELD, 1986, p : [...] para que a pesquisa receba a qualificação de Pesquisa Científica, deve caracterizar-se através da efetivação de um processo que, mediante a aplicação da Metodologia Científica e de técnicas adequadas, procura obter dados fiéis, objetivos, relevantes para se conhecer e compreender um dado fenômeno. [...] A pesquisa é um processo reflexivo, sistemático, controlado e crítico que nos conduz à descoberta de novos fatos e das relações entre as leis que regem o aparecimento ou ausência dos mesmos. O espírito científico não é inato. A sua edificação e o seu aprimoramento são conquistas que o universitário vai obtendo ao longo de seus estudos, da elaboração de trabalhos acadêmicos e pesquisas científicas. Sabe-se que todo trabalho de pesquisa requer imaginação criadora, iniciativa, persistência, originalidade e dedicação (grifo nosso) do pesquisador. Porém, todo estudante que vá aos poucos criando hábitos sistematizados de estudo, de montagem de documentação, percorrerá as fases do método de pesquisa sem grandes dificuldades. Na verdade, a Pesquisa Científica não pode ser fruto da intuição do indivíduo, exigindo a admissão de procedimentos metodológicos e de técnicas, como já foi dito. O método deve ser visto como orientador e indicador de um caminho e não como roteiro formal que conduz a resultados automáticos. Para SANTOS, 2000, p.15: A pesquisa científica pode ser caracterizada como atividade intelectual que visa responder às necessidades humanas. 2.1 Princípios da Pesquisa Científica a) Precisão: O autor deve ser preciso em suas pesquisas, tanto para ganhar tempo em seu trabalho, quanto para que seu texto seja útil. Evitar a dispersão muito comum quando o aluno faz os primeiros resumos bibliográficos e é atraído por variadas obras e enfoques temáticos. O pesquisador não deve alargar, mas restringir e aprofundar o tema, evitando desdobramentos que são interessantes, mas não são essenciais.

10 b) Exaustão: refere-se ao esgotamento não do autor, mas da pesquisa. Todas as obras consultadas devem ser revisadas em sua totalidade, não apenas num item do sumário que se consagra precisamente ao tema da monografia. Outros títulos e subtítulos podem conter preciosas informações e reflexões sobre o tema de pesquisa. c) Clareza: O aluno não pode escrever para si mesmo, nem para o orientador. Sua obra será acessível ao público na Biblioteca da Universidade, ou talvez, será parcial ou totalmente publicada. Portanto o texto deve ser inteligível para todo o leitor que reúna um mínimo de conhecimentos jurídicos, ou não jurídicos, mas ligados ao tema. A clareza dependerá também do plano de trabalho. O texto não fluirá quando o plano de trabalho não for bem feito. Como dizia Câmara Júnior (1970) Ninguém escreve bem se não sabe bem o que vai escrever. d) Exterioridade: Cabe ao aluno guardar certa distância em relação ao objeto escolhido como tema da pesquisa. Guardar um recuo confortável, em relação aos atores principais da situação em tela, aumenta o grau de objetividade. Buscar a imparcialidade (melhor dizendo, independência), mas nunca o isolamento ou a alienação. O pesquisador deve tomar em consideração os pontos de vista e juízos de valor com os quais será confrontado ao longo do trabalho. Alguns princípios muito importantes: Não menos importante é contextualizar a informação coletada. Perceber a escola, ou corrente de pensamento a que se filia o autor consultado, conhecer propostas que ele eventualmente apresente. Toda fonte deve ser explorada ao máximo. Mesmo que esse procedimento parece trabalhoso, muito mais desgastante será retornar à fonte quando, durante a redação do texto final, percebe-se a falta de consistência nas informações ou subsídios coletados. Anotar sempre as referências bibliográficas, inteiramente, inclusive o número da página onde se encontra dada informação ou comentário; todos os dados que merecem uma citação, com o cuidado de copiá-la rigorosamente da forma como foram escritas. Tais anotações mostrar-se-ão preciosas no momento da redação da monografia. O trabalho científico dispensa floreios e exige austeridade. As frases não devem ser longas, primando pela objetividade. Na dúvida entre um termo rebuscado e uma expressão clara, a escolha deve repousar sobre a segunda, sem remorsos. Por outro lado, todo termo técnico deve ser acompanhado de uma definição, apoiada por uma referência bibliográfica fidedigna. Além disso, o espírito científico, não distorce os fatos e respeita escrupulosamente a verdade, cultivando a honestidade e evitando o plágio. Aproveitando o acúmulo de informações e o privilégio de, na condição de pesquisador, ter acesso a opiniões variadas, o aluno deve abordar a realidade da forma mais isenta possível. Ele deve construir as suas próprias opiniões e, se for o caso, afirmá-las na conclusão depois de ter demonstrado os respectivos fundamentos ao longo do trabalho. 9 Para Cervo e Bravian (1996 p.17): O aluno deve dotar-se de um 'espírito científico', que se traduz no senso de observação, no gosto pela precisão e pelas idéias claras, na imaginação ousada, mas regida pela necessidade da prova, na curiosidade que leva a aprofundar os problemas, na sagacidade e o poder de discernimento.

11 Principais Modalidades de Pesquisa Tipos de pesquisa atendendo ao objetivo Tipos de pesquisa atendendo aos procedimentos da coleta Tipos de pesquisa atendendo às fontes de informação Exploratória: quando você se aproxima do tema pela primeira vez; Descritiva: quando você apenas descreve os fatos; Explicativas: quando você procura explicar as causas, os porquês dos fatos. Experimental: quando a situação de investigação é controlada externamente e intencionalmente; levantamento, que coleta informações/opiniões diretas de um grupo sobre determinado assunto. De campo, quando você pesquisa no local onde o fenômeno/fato ocorre; De laboratório, onde você pesquisa com interferência artificial e controlada; Bibliográfica, busca de informações já organizadas oriundas de estudos e pesquisas anteriores. Para que você compreenda melhor, vamos detalhar mais as diferentes formas de pesquisa Pesquisa bibliográfica Procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. Pode apresentar-se como trabalho científico original, e aí temos as monografias, dissertações e teses ou como resumos de assuntos, primeiro passo da investigação. Pela sua característica eminentemente bibliográfica, o pesquisador deverá assumir uma atitude crítica durante a leitura dos documentos ou livros, buscando delinear com clareza o referencial teórico a ser adotado, seja na elaboração do plano de trabalho, seja na seleção dos autores. Para desenvolver uma pesquisa puramente bibliográfica, você precisa ser um/a leitor/a atento/a e capaz de identificar as idéias defendidas por um/a autor/a; estabelecer semelhanças e diferenças entre as idéias de diferentes autores/as sobre um mesmo tema; ter uma boa capacidade de redação textual. No entanto, é importante saber que a revisão bibliográfica deve fazer parte de qualquer trabalho científico para que você desenvolva seu trabalho a partir do que existe de mais recente na área de conhecimento na qual seu tema de pesquisa se insere Pesquisa de campo Não manipula variáveis, isto é, toma os dados como eles se apresentam na natureza, procurando descobrir, com a precisão possível, a freqüência com que o fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros fenômenos, sua natureza e características. A pesquisa de campo trabalha sobre dados ou fatos colhidos da própria realidade. Neste tipo de pesquisa é essencial a utilização do caderno ou diário de campo no qual você irá anotar todos os detalhes observados, suas dúvidas, seus sentimentos em relação ao que viu e vivenciou, indicações de leituras necessárias, correlação com outros fatos, etc. Pode fundamentar-se em qualquer tipo de fonte que registre a presença de indivíduos ou grupos (monumentos, fotografias, pinturas, arquivos institucionais ou pessoais, cartas, etc.).

12 Algumas modalidades de pesquisa de campo: a) Estudo de caso: pesquisa sobre um determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade para examinar aspectos variados de sua vida. Deve buscar detalhes, particularidades. b) Pesquisa de opinião: procura saber atitudes, pontos de vista e preferências que as pessoas têm a respeito de algum assunto; c) Levantamentos: recolhem dados de um número relativamente grande de casos num momento dado; d) Estudo documental: estudo de documentos para comparar usos e costumes, tendências ou diferenças Pesquisa experimental 11 Segundo Baruffi, 1998, p : Caracteriza-se por manipular, isto é, mexer, controlar variáveis relacionadas com o objeto de estudo, buscando normalmente estabelecer relações de causalidade entre as variáveis. O enfoque da pesquisa dirige-se para as relações de causa e efeito; as variáveis são manipuladas cuidadosamente pelo pesquisador com o propósito de determinar sua influência. A busca dessas relações se dá através da criação de situações artificiais de controle, denominadas experimentação. Procura dizer de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. Tem uma metodologia própria e seu ponto de partida é sempre uma hipótese. De acordo com Barros, 1986, p.94: A investigação experimental -conhecida também por experimentação- adota o critério de manipulação de uma ou mais variáveis independentes (causas), sob adequado controle, a fim de observar e interpretar as modificações e reações ocorridas no objeto de pesquisa (efeito-variável dependente). Assim sendo na pesquisa experimental o investigador interfere na realidade, fato ou situação estudada através da manipulação direta das variáveis. Nos estudos experimentais clássicos era costume estudar a relação de uma única variável com o objeto enfocado (causa-efeito). Hoje é freqüente estudar a relação de uma ou mais variáveis nos limites de um único experimento, observando-se as inter-relações e graus de intensidade, de influência das variáveis entre si Pesquisa-ação Segundo Thiollent, 1980, p.10: É um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. O/a pesquisador/a desempenha papel ativo no equacionamento dos problemas encontrados, não só faz a investigação, mas procura desencadear ações e avaliá-las com a participação da população envolvida Pesquisa de intervenção É uma pesquisa onde coexistem a investigação e o desenvolvimento de ações que visam minimizar os problemas existentes ou a aplicação de atividades que exigem uma avaliação inicial (pré-teste) e uma avaliação final (pós-teste) para averiguar qual a influência das mesmas sobre a população pesquisada. Difere da pesquisa-ação, pois não exige que os participantes tenham uma ação consciente durante a intervenção ou que participem das decisões.

13 Modalidades mais utilizadas em pesquisa jurídica Apesar destas modalidades acima descritas, a pesquisa jurídica, acomodase dentro destas modalidades, adquirindo uma caracterização própria. Vejamos: Compilação ou estado da questão Escolhido um tema, o aluno parte em busca de toda lei, jurisprudência e especialmente a doutrina que a ele se consagra no Brasil e, mais raramente, em outros ordenamentos jurídicos internacionais. Embora útil, porque a pesquisa revela o estágio em que se encontra a compreensão ou o debate sobre o tema em determinado momento e lugar, esta modalidade oferece vários riscos: a) Transformar o trabalho numa colagem. b) Negligenciar a pesquisa jurisprudencial, porque exige grande esforço interpretativo e contentar-se em reproduzir as análises dos julgamentos encontradas na doutrina Análise de texto A pesquisa jurídica de análise de texto mostra-se de grande valia em diversas hipóteses quando: um projeto de lei está em discussão, cabe avaliar seu impacto, caso venha a ser adotado; uma nova lei é editada, ou em casos em que uma norma editada e já comentada merece interpretação diversa da habitual; uma sentença é inovadora e marca uma reviravolta na jurisprudência, ou nos casos em que, ao contrário, dela se esperava o reconhecimento da evolução de dado instituto jurídico, mas a decisão limita-se a confirmar um entendimento tradicional; a obra de um autor em seu conjunto ou apenas numa de suas partes, enseja uma investigação, seja por sua originalidade, seja pela contribuição que traz à elucidação de um tema, ou para discutir uso de seus conceitos, etc Estudo comparativo Entre institutos ou situações jurídicas diversas, pode mostrar-se próprio ao tema escolhido. A expressão estudo comparativo está ligada ao direito comparado, devendo ser reservada à confrontação de fenômenos que se passam de um lado e de outro de uma linha de demarcação entre duas tradições jurídicas. O pesquisador age como um intérprete que procura tornar inteligível um outro direito e uma outra forma de viver dentro do direito, percebida em outro ordenamento Estudo histórico Aqui, os conhecimentos jurídicos estão indissociavelmente associados aos históricos, numa construção interdisciplinar de grande valia para a doutrina. Conhecer a história mostra-se essencial para a compreensão do ordenamento jurídico. Quando o objeto escolhido é local, o aluno deve revelar especial vocação para pesquisa em arquivos ou para colher depoimentos. Deve reforçar sua base de história geral para bem contextualizar os elementos da pesquisa.

14 2.3.5 Pesquisas de campo 13 De acordo com o pensamento de Cruz Neto, apud. Ventura 2000, p. 34: Permitem o melhor conhecimento de incontáveis situações que interessam ao direito: são fruto de um momento relacional e prático, pois o que atrai o pesquisador é a existência do desconhecido, o sentido da novidade e o confronto com o que nos é estranho. O trabalho de campo traz excelentes contribuições para a pesquisa, pois: Pode produzir estatísticas importantes que permitam a avaliação dos efeitos de normas, decisões ou medidas administrativas. Pode complementar uma dada abordagem teórica com informações originais, devidamente referendadas pelos dados fenomênicos apresentados e recolhidos da realidade. A pesquisa de campo é empírica por natureza e se funda na observação que o aluno faz diretamente dos fatos ou na indagação concreta das pessoas envolvidas ou interessadas no tema. A vida profissional, se prestarmos atenção, é um grande laboratório que abre inúmeras oportunidades para pesquisa de campo. Quando os dados necessários não se encontram em arquivos, mas devem ser produzidos, é necessária a elaboração de instrumentos de investigação. Há diversas formas de coleta de dados, sendo mais comuns as entrevistas, os questionários e formulários, a história de vida, o depoimento, o relato vida, a observação, etc. (que veremos logo adiante). 2.4 Técnicas para coleta de dados e informações São aplicadas após delimitar o tema da pesquisa, o grupo ou instituição a ser estudado, o tipo de pesquisa que será desenvolvida, e, dependendo do tempo e dos recursos financeiros que você possui, é o momento de decidir quais técnicas serão utilizadas para coletar os dados e as informações necessários ao desenvolvimento de seu trabalho. Se você possui pouco tempo e o grupo a ser investigado é letrado, você poderá optar pelo questionário. No entanto, se você quiser obter dados e informações mais detalhados, talvez a entrevista e a observação possam ser mais indicadas. Portanto, para ter clareza na escolha de uma ou mais técnicas de coleta de dados e informações, é preciso saber que não existe uma técnica melhor do que a outra, o importante é você conhecer o grupo a ser pesquisado através de uma pesquisa exploratória, saber os objetivos e as perguntas que pretende responder com a pesquisa, bem como o tempo e as condições materiais que possui para efetivá-la Questionário ou formulário O questionário e o formulário são instrumentos muito usados para o levantamento de informações. Diferenciam-se apenas no que se refere à sua aplicação. O questionário é preenchido pelo próprio entrevistado e o formulário é preenchido indiretamente, isto é, pelo entrevistador. O pesquisador, ao elaborar os seus questionários, deve ter a preocupação de determinar o tamanho, o conteúdo, a organização e clareza de apresentação das questões a fim de estimular o informante a responder. É aconselhável que o questionário não exija muito mais de 10 a 20 minutos para ser respondido.

15 14 Um questionário muito extenso é desmotivador e pode condicionar respostas rápidas e superficiais do informante. Os questionários remetidos pelo correio devem trazer todas as instruções ao pesquisador que motivem o informante a expressar-se com clareza e profundidade demonstrando em si um apelo ao leitor. Nela o pesquisador deve esclarecer o que é a pesquisa, seus objetivos e destino final. Ela deve ser breve, porém conter todas as instruções necessárias para o preenchimento do questionário, garantindo o anonimato. A linguagem utilizada no questionário deve ser simples e direta para que o respondente compreenda com clareza o que está sendo perguntado. Não é recomendado o uso de gírias, a não ser que se faça necessário por necessidade das características de linguagem do grupo (grupo de surfistas, grupos de usuários de drogas, por exemplo). Todo questionário deve passar por uma etapa de pré-teste, num universo reduzido, para que se possam corrigir eventuais erros de formulação. Estrutura Textual do Questionário: O questionário deve ter uma carta de apresentação (quando for enviado pelo correio) ou um parágrafo inicial (quando entregue em mãos) que contenha: a identificação da instituição e do pesquisador; a proposta da pesquisa; as instruções de preenchimento; as instruções para devolução; um incentivo para o preenchimento; um agradecimento pela colaboração. Sempre que possível deve-se evitar a identificação do nome do respondente para não inibir determinadas respostas. Outros tipos de identificação tipo idade, escolaridade, gênero, etc... podem e devem ser solicitados. Outro fator que pode colaborar para a escolha pela aplicação de questionários diz respeito ao custo. O questionário custa menos para o pesquisador do que as entrevistas. Barros afirma que o questionário apresenta, como todo instrumento de pesquisa, suas vantagens e limitações. A vantagem maior diz respeito à possibilidade de se abranger um grande número de pessoas. Segundo o autor: É um instrumento muito útil para certas pesquisas em que se procuram informações de pessoas que estão geograficamente muito dispersas. [...] Por exemplo, posso distribuir questionários, de uma só vez, para todos os elementos que participam de uma reunião num congresso ou numa sala de aula (BARROS, 1998, p. 50 e 51). Tipos de perguntas (de acordo com o tipo de respostas que suscitam): O questionário pode possuir perguntas fechadas (mais fáceis de mensurar), perguntas abertas ou a combinação dos dois tipos. Fechadas: apresentam categorias ou alternativas de respostas fixas. - Simples: tipo sim ou não, certo e errado. Ex.: Após concluir o curso você pretende atuar na área? ( )sim ( )não ( )talvez - Múltipla escolha: Ex.: Renda familiar: ( ) menos de 1 salário mínimo ( ) 1 a 3 salários mínimos ( ) 4 a 6 salários mínimos ( ) 7 a 11 salários mínimos ( ) mais de 11 salários mínimos

16 Abertas: permitem ao informante responder livremente com frases ou orações. Ex.: a) Bairro onde mora: b) Qual a sua opinião sobre a UCDB? Obs.: Evitar questões que suscitam duas ou mais respostas para não confundir-se na análise dos dados coletados. Ex.: Você é contra, a favor ou indiferente ao aborto e à prevenção da gravidez? 15 Questões mistas: Ex.: Você é favorável ao esporte de rendimento nas escolas? ( ) sim ( ) não ( ) em parte Justifique: De acordo com BARROS, 1986, p.109 e 110: Vantagens no uso do questionário: a) o questionário possibilita ao pesquisador abranger um maior número de pessoas e de informações em espaço de tempo mais curto do que outras técnicas de pesquisa; b) facilita a tabulação e tratamento dos dados obtidos, principalmente se o questionário for elaborado com maior número de perguntas fechadas e de múltipla escolha; c) o pesquisado tem o tempo suficiente para refletir sobre as questões e respondê-las mais adequadamente; d) pode garantir o anonimato, conseqüentemente maior liberdade nas respostas, com menor risco de influência do pesquisador sobre as mesmas; e) economiza tempo e recursos tanto financeiros como humanos na sua aplicação. Limitações do uso do questionário: A principal limitação do questionário está relacionada com a sua devolução, além do que o grau de confiabilidade das respostas obtidas pode diminuir em razão de que nem sempre é possível confiar na veracidade das informações. Outra limitação ocorre pelo fato de ter-se de elaborar questionários específicos para segmentos da população a fim de se ter maior compreensão das perguntas. Não pode também ser aplicado a pessoas analfabetas. (BARROS, 1986, p.110) Entrevista A entrevista é uma técnica que permite o relacionamento estreito entre entrevistado e entrevistador. As entrevistas, segundo sua forma de operacionalização, podem ser classificadas em estruturadas e não-estruturadas. São estruturadas quando possuem as questões previamente formuladas, isto é, o entrevistador estabelece um roteiro prévio de perguntas, não há liberdade de alteração dos tópicos ou para fazer inclusão de questões frente às situações. Nas entrevistas não estruturadas, o pesquisador busca conseguir, através da conversação, dados que possam ser utilizados em análise qualitativa, ou seja, os aspectos considerados mais relevantes de um problema de pesquisa. Cuidados para maior êxito da entrevista: a) Preparar o informante para entrevista: é a fase do contato inicial entre entrevistador e entrevistado. Deve-se motivar e preparar o entrevistado antes de iniciar a indagar as questões. Explicações sobre o objetivo da entrevista devem ser dadas, assegurando o sigilo das respostas, bem como valorizar as informações que o entrevistado possa fornecer.

17 16 b) Elaboração das questões: as questões devem ser elaboradas de acordo com o tipo de entrevista a ser desenvolvida (estruturada ou não-estruturada). c) Registro da entrevista: uma vez realizada a entrevista, o pesquisador deve transcrever e analisar as informações imediatamente após a sua efetivação. Registrar os dados ao mesmo tempo em que se realiza a entrevista pode trazer inibições. Para o uso de gravador é necessário solicitar a autorização do entrevistado. d) Prestar atenção aos itens que o entrevistado deseja esclarecer sem manifestar as suas opiniões (do entrevistador). Não apressar o entrevistado dandolhe tempo para expor suas conclusões. e) Assegurar as condições favoráveis ao bom desenvolvimento da pesquisa. Procurar evitar desencontros e perda de tempo. Vantagens da utilização da entrevista: Maior flexibilidade para o pesquisador. A entrevista pode ser aplicada em qualquer segmento da população, isto é, o entrevistador pode formular e reformular as questões para melhor entendimento do entrevistado. O entrevistador tem oportunidade de observar atitudes, reações e condutas durante a entrevista. Há oportunidade de se obter dados relevantes e mais precisos sobre o objeto de estudo. Limitações da utilização da entrevista: Entre as limitações quanto ao uso da entrevista é necessário ressaltar que, para o uso desta técnica, no estudo, o pesquisador despenderá mais tempo. O custo operacional será mais alto, precisando-se treinar e habilitar o entrevistador para tal função (BARROS, 1986, p ). Recomendações importantes: Procure selecionar pessoas que realmente têm o conhecimento necessário para satisfazer suas necessidades de informação. Procure realizar uma entrevista com alguém que poderá fazer uma crítica de sua postura antes de se encontrar com o entrevistado de sua escolha. Prepare com antecedência as perguntas a serem feitas e a ordem em que elas devem acontecer (estruturada) ou faça um pequeno roteiro das informações essenciais a serem obtidas (não-estruturada). Diante do/a entrevistado/a: a) Estabeleça uma relação amistosa e não trave um debate de idéias. b) Não demonstre insegurança ou admiração excessiva diante do/a entrevistado/a para que isso não venha prejudicar a relação entre entrevistador/a e entrevistado/a. c) Deixe que as questões surjam mais naturalmente, mesmo que você possua um roteiro, evitando que a entrevista assuma um caráter de uma inquisição ou de um interrogatório policial, ou ainda que a entrevista se torne um questionário oral. d) Seja objetivo, já que entrevistas muito longas podem tornar-se cansativas. e) Procure incentivar o/a entrevistado/a para as respostas, evitando que ele/a se sinta falando sozinho/a. f) Vá anotando tópicos centrais da fala do/a entrevistado/a evitando que ele/a fique esperando sua próxima indagação. g) Caso use o gravador ou a filmadora, não deixe de pedir permissão para tal. Às vezes, o uso do gravador ou da filmadora pode inibir o/a depoente e frustrar o/a entrevistador/a. Recomenda-se que esses equipamentos sejam utilizados após os primeiros encontros quando já deve ter sido estabelecida uma cumplicidade entre pesquisador/a e pesquisados/as.

18 Relatório da entrevista Mesmo tendo gravado procure fazer o relatório o mais cedo possível. Anote as respostas e as reações que você conseguiu observar durante a entrevista. É essencial a utilização de uma caderno/diário de campo Observação com método científico. Sugestões para uma observação satisfatória: Antes de iniciar o processo de observação, procure examinar o local. Determine que tipo de fenômenos merecerá registro. Crie, com antecedência, uma espécie de lista ou mapa de registro de fenômenos. Procure estipular algumas categorias dignas de observação. Esteja preparado/a para o registro de fenômenos que surjam durante a observação, que não eram esperados no seu planejamento. Para realizar registros iconográficos (fotografias, filmes, vídeos, etc.), Caso o objeto de sua observação sejam indivíduos ou grupos de pessoas, prepareos para tal ação. Eles não devem ser pegos de surpresa, têm o direito de dizerem não. Noentanto,ao consultar e avisar, é importante deixar claro que não devem se preparar artificialmente, mascarando a realidade. Porém, se isso ocorrer, anote os detalhes, pois todos são importantes. Procure fazer o relatório o mais cedo possível. Formas de classificação da observação A observação é uma das técnicas de coleta de dados imprescindível em toda pesquisa científica. Observar significa aplicar atentamente os sentidos a um objeto para dele adquirir um conhecimento claro e preciso.[...] A observação é uma técnica que pode ajudar muito o pesquisador nas suas pesquisas. O pesquisador iniciante pode ir aos poucos observando e registrando os fenômenos que aparecem na realidade. Posteriormente recomenda-se que o observador se prepare adequadamente com cuidados especiais para cada estudo realizado.[...] A maior vantagem do uso da observação em pesquisa está relacionada com a possibilidade de se obter a informação na ocorrência espontânea do fato. A observação é uma técnica que pode ser usada por todo o pesquisador, além de que, existem certos fenômenos que não poderiam ser estudados de outra maneira. (BARROS, 1990, p. 54) 17 1.Quanto à estruturação 2. Quanto à participação do observador 3. Quanto ao número de observadores 4. Quanto ao local de observação a) Observação assistemática ou não estruturada: não tem controle e nem instrumental apropriado. b) Observação sistemática ou planejada: é realizada em condições controladas. Utiliza instrumental adequado. a) Observação não participante: o pesquisador permanece de fora da realidade a estudar. Não há envolvimento do observador. b) Observação participante: o observador se incorpora natural ou artificialmente ao grupo ou comunidade pesquisados. a) Observação individual: realizado por um só pesquisador. b) Observação em equipe; quando há o trabalho integrado de uma equipe de observadores. a) Observação em campo: observação feita dos fenômenos na realidade social. b) Observação em laboratório: quando as situações são criadas em laboratórios.

19 18 5. Enquanto técnica de atuação na realidade a) Observação militante: técnica de estudo permeada por concepções ideológicas e políticas, a qual visa a estimulação de mudança social dos grupos e comunidades envolvidas História de vida A história de vida é uma técnica de coleta de dados utilizada na história oral quando o/a depoente é o informante fidedigno de um determinado momento histórico, de um grupo social, de uma instituição ou quando sua vida, de alguma forma, merece ser recontada para fazer parte da memória coletiva. É importante que o/a pesquisador/a tenha clareza de que a memória muda pelo esquecimento de detalhes, pela diferente leitura de um mesmo acontecimento de acordo com as influências do contexto, pela presença do/a pesquisador/a e a percepção do lugar social e da ideologia que representa. Portanto, a história de vida não é indicada para investigar fenômenos porque reflete a visão muito particular de uma pessoa, não cabendo ao/à pesquisador/a interferir ou corrigir o relato. Fundamenta-se na fala de um/a só informante. Denzin, (1973, p.220 apud MINAYO, 1999, p. 126), afirma que A História de Vida apresenta as experiências e as definições vividas por uma pessoa, um grupo, uma organização, como esta pessoa, esta organização ou este grupo interpretam sua experiência. O/a depoente deve estar totalmente livre para falar/relatar os fatos como quiser, na ordem cronológica ou de importância que escolher. Esses detalhes devem ser observados pelo/a pesquisador/a que deve ser ouvido e olhos atentos Depoimento oral O depoimento oral também é uma técnica de coleta de dados utilizada na história oral quando o objetivo da pesquisa é recontar a trajetória de um determinado grupo social ou desvelar um determinado fenômeno. Para optar por esse tipo de investigação o/a pesquisador/a precisa se constituir em um/a interlocutor válido, isto é, conhecer o assunto para poder analisar os discursos, interferir quando necessário para reenfocar o tema, evitando que o/a depoente fuja muito do assunto. Por isso afirmamos anteriormente que toda pesquisa exige uma revisão bibliográfica e um bom conhecimento teórico sobre o tema a ser investigado. Por exemplo, se você vai ouvir depoimento de presos, é essencial que você conheça sobre o sistema carcerário, sobre as características desses grupos (psicológicas, de sobrevivência, religiosas, etc.), sobre processos, sobre injustiça social, para ter parâmetros de análise (sem julgar como certo ou errado). É importante que a cada depoimento o/a pesquisador/a tenha clareza: De quem fala? De onde fala? Do que fala? Devemos transitar no equilíbrio, não sendo ingênuos/as à ponto de pensarmos que o/a depoente é neutro na sua fala ou juízes, mantendo uma constante desconfiança. A natureza desse tipo de coleta de dados é recolher os depoimentos e depois de transcrevê-los, efetivar uma análise comparativa, apontando contradições e convergências sobre um mesmo fato ou conceito. Exige um número de informantes que seja capaz de representar o universo pesquisado (ler quadro sobre amostragem).

20 2.4.6 Relato de vida (tranche de vie, pedaços de vida). O relato de vida é uma técnica de coleta de dados utilizada na história oral quando o objetivo da pesquisa é recontar um determinado momento histórico. O/a informante fica menos livre porque o papel do/a pesquisador/a, com maior domínio da situação, é focalizar o depoimento no tema que investiga procurando trazer o/a depoente de volta quando este começar a divagar ou a relatar outros episódios. Esta técnica é indicada para recompor um determinado período da história geral ou de uma instituição ou fenômeno. Por exemplo, colher relatos de pessoas que participaram da Coluna Prestes; de um determinado Júri; da fundação de uma instituição ou grupo. Neste tipo de coleta de informações é essencial que o/a pesquisador saiba: Quem fala? De onde fala? Do que fala? Pois, sobre um mesmo fato podem existir relatos antagônicos dependendo de quem fala (Golpe militar relatado por um militar que foi a favor do golpe e um preso político). IMPORTANTE: Quando você optar pela História Oral deve seguir alguns passos metodológicos ao transcrever o que ouviu (e gravou, quando obteve permissão para isto). As anotações devem ser organizadas e constantes (nossa memória é muito seletiva e corremos o risco de esquecer ou desconsiderar falas importantes). Para tanto, é importante que sejam utilizados: a) Diário de campo: onde serão registradas as falas, as observações, os detalhes. Anotar risos, choros, silêncios, má interpretação da pergunta, vacilações, expressões corporais, etc.; Também deve conter as percepções e sentimentos do/a pesquisador/a: nojos, indignações, conflitos, desânimo, esperança, alegria, etc. b) Ficha do informante: onde constarão todos os dados necessários para identificá-lo no grupo social e frente ao fenômeno investigado (lembre-se que é bastante significativo você saber:quem fala? de onde fala? do que fala? c) Dica: Estrategicamente é importante que você preencha esta ficha APÓS o depoimento para não inibir ou censurar a fala do/a depoente, mesmo que depois, se assim for solicitado ou exigido, no relatório final não seja identificado o nome do/a depoente, usando-se um pseudônimo. d) Acervo visual: filmagens, fotografias que auxiliam na estruturação do texto. e) Depois do material coletado, devemos fazer a transcrição suja, fidedigna ao oral que passa a ser a transposição para uma outra linguagem, a escrita, onde se perde muito da riqueza do oral e do visual. f) Só limpamos (corrigimos) o que vamos utilizar, evitando transcrever o caricato da fala do/a informante. O ideal, nessas pesquisas seria o relatório através de multimídia (que as academias ainda não aceitam como científico, exigindo o texto escrito). g) Ao organizar o material para ser transcrito recomenda-se que sejam organizados fichamentos temáticos de acordo com o tema do roteiro. h) É recomendado analisar os grandes temas de forma comparativa por blocos de informantes (mulheres/homens; jovens/crianças/velhos; negros/brancos/ índios/ocidentais; autoridades/ detentos, etc.) Explicar o porquê de cada grupo ter construído de uma maneira o seu relato. 19 Atividade Chat - Assunto: Modalidades de pesquisa

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa

Leia mais

ARTIGO CIENTÍFICO. O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida.

ARTIGO CIENTÍFICO. O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida. ARTIGO CIENTÍFICO O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida. O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

COLETA DE DADOS. Disciplina: TC0600 - Projeto de Graduação I Turma C Profa. Denyse de Araújo

COLETA DE DADOS. Disciplina: TC0600 - Projeto de Graduação I Turma C Profa. Denyse de Araújo COLETA DE DADOS Disciplina: TC0600 - Projeto de Graduação I Turma C Profa. Denyse de Araújo Instrumentos de coleta de dados: Questionários Entrevistas Observação Questionário: É um instrumento que permite

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ESCOLHA DO TEMA - Seja cauteloso na escolha do tema a ser investigado. Opte por um tema inserido no conteúdo programático da disciplina pela qual teve a maior aptidão

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

União do Ensino Superior de Nova Mutum - UNINOVA Nome dos acadêmicos em ordem alfabética. Orientações Sobre a Elaboração de Projetos de Pesquisa

União do Ensino Superior de Nova Mutum - UNINOVA Nome dos acadêmicos em ordem alfabética. Orientações Sobre a Elaboração de Projetos de Pesquisa União do Ensino Superior de Nova Mutum - UNINOVA Nome dos acadêmicos em ordem alfabética Orientações Sobre a Elaboração de Projetos de Pesquisa Nova Mutum MT 2012 Nome dos acadêmicos em ordem alfabética

Leia mais

UNIVERSIDADE IGUAÇU FACUDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE IGUAÇU FACUDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UNIVERSIDADE IGUAÇU FACUDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE MONOGRAFIA FILOMENA MARIA RATES SOARES VITOR TENÓRIO NOVA

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Cavalcanti

Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Cavalcanti Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Técnicas de Pesquisa Técnica: Conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência. Toda ciência utiliza inúmeras técnicas na obtenção

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA Estrutura do Projeto de Pesquisa CAPA FOLHA DE ROSTO SUMÁRIO 1. RESUMO 2. PROBLEMA DE PESQUISA OU INTRODUÇÃO 3. REFERENCIAL TEÓRICO (REVISÃO DE

Leia mais

INSTITUTO LONG TAO METODOLOGIA CIENTÍFICA

INSTITUTO LONG TAO METODOLOGIA CIENTÍFICA INSTITUTO LONG TAO METODOLOGIA CIENTÍFICA Profa. Ms. Rose Romano Caveiro CONCEITO E DEFINIÇÃO É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas

Leia mais

2. TRABALHOS ACADÊMICOS, DISSERTAÇÕES E TESES

2. TRABALHOS ACADÊMICOS, DISSERTAÇÕES E TESES 1. PROJETO DE PESQUISA O projeto de pesquisa surge como proposta da solução de um problema, ou seja, da identificação de uma necessidade a ser satisfeita. É o resultado do planejamento para a solução do

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E SUBPROJETOS DE PESQUISA

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E SUBPROJETOS DE PESQUISA MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E SUBPROJETOS DE PESQUISA O projeto deve, OBRIGATORIAMENTE, ser elaborado pelo Coordenador do Projeto (titulação mínima Mestre PBIC/UniEVANGÉLICA; titulação mínima Doutor

Leia mais

Metodologia Científica. Metodologia Científica

Metodologia Científica. Metodologia Científica Metodologia Científica Metodologia Científica Seqüência da Apresentação Introdução Tipos de pesquisa Tipos de fontes de dados Pesquisa na área de Informática Projeto de pesquisa Metodologia Formato de

Leia mais

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com:

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com: 1 Metodologia da Pesquisa Científica Aula 4: Tipos de pesquisa Podemos classificar os vários tipos de pesquisa em função das diferentes maneiras pelo qual interpretamos os resultados alcançados. Essa diversidade

Leia mais

1 ROTEIRO PARA PROJETO DE PESQUISA

1 ROTEIRO PARA PROJETO DE PESQUISA Roteiro para projeto de pesquisa Gildenir Carolino Santos, 2005. 1 ROTEIRO PARA PROJETO DE PESQUISA Antes de passar para a construção ou montagem de um projeto de pesquisa, é importante saber que esse

Leia mais

COLETA DE DADOS PROFA. ENIMAR JERÔNIMO WENDHAUSEN

COLETA DE DADOS PROFA. ENIMAR JERÔNIMO WENDHAUSEN COLETA DE DADOS PROFA. ENIMAR JERÔNIMO WENDHAUSEN Objetivo da aula Conhecer os instrumentos de coleta de dados, suas vantagens e limitações. Caminhos Para a Obtenção de Dados Pesquisa em ciências sociais

Leia mais

1. Escolha do Tema. 2. Formulação do Problema. 1 Escolha do Tema II. PLANEJAMENTO DA PESQUISA

1. Escolha do Tema. 2. Formulação do Problema. 1 Escolha do Tema II. PLANEJAMENTO DA PESQUISA II. PLANEJAMENTO DA PESQUISA 1. Escolha do tema 2. Formulação do problema 3. Justificativa 4. Determinação dos objetivos 5. Referencial teórico 6. Referências 1 Escolha do Tema 1. Escolha do Tema Nesta

Leia mais

D O N D O M Ê N I C O

D O N D O M Ê N I C O MODELO DE PROJETO DE PESQUISA Este modelo deve ser utilizado nas Disciplinas de Metodologia do Trabalho Científico, Orientação de TCC e demais disciplinas que assim o exigirem. Consta de capa, folha de

Leia mais

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS Elaborado por Prof. Dr. Rodrigo Sampaio Fernandes Um projeto de pesquisa consiste em um documento no qual

Leia mais

União do Ensino Superior de Nova Mutum - UNINOVA Nome dos acadêmicos em ordem alfabética. Orientações Sobre a Elaboração de Projetos de Pesquisa

União do Ensino Superior de Nova Mutum - UNINOVA Nome dos acadêmicos em ordem alfabética. Orientações Sobre a Elaboração de Projetos de Pesquisa União do Ensino Superior de Nova Mutum - UNINOVA Nome dos acadêmicos em ordem alfabética Orientações Sobre a Elaboração de Projetos de Pesquisa Nova Mutum 2009 Nome dos acadêmicos em ordem alfabética Orientações

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA. Nome do(s) autor(es)

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA. Nome do(s) autor(es) 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA Nome do(s) autor(es) TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO (SE HOUVE) LOCAL Ano 2 Nome do(s) autor(es) TÍTULO DO TRABALHO:

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções:

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: PROJETO DE PESQUISA Antonio Joaquim Severino 1 Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: 1. Define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho

Leia mais

O Projeto da Pesquisa. 1 - Escolha do Tema

O Projeto da Pesquisa. 1 - Escolha do Tema O Projeto da Pesquisa 1 - Escolha do Tema Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas

Leia mais

RESUMO RESENHA E RIO. LIP - Profa. KATIUSCIA

RESUMO RESENHA E RIO. LIP - Profa. KATIUSCIA RESUMO RESENHA E RELATÓRIO RIO LIP - Profa. KATIUSCIA QUANDO SE FALA EM PESQUISA, TRABALHO, O QUE VOCÊ PENSA??? Grupo de 4 pessoas Tempo: alguns dias para a elaboração 15 minutos apresentação (cada grupo)

Leia mais

Utilize o roteiro abaixo como mapa para elaboração do projeto. Organizado o conjunto, amplie as partes que requerem detalhamento.

Utilize o roteiro abaixo como mapa para elaboração do projeto. Organizado o conjunto, amplie as partes que requerem detalhamento. Utilize o roteiro abaixo como mapa para elaboração do projeto. Organizado o conjunto, amplie as partes que requerem detalhamento. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA Título provisório (uma expressão

Leia mais

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO DE TCC

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO DE TCC CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO DE TCC Cuiabá/MT 2013 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. JUSTIFICATIVA... 3 3. OBJETIVOS... 3 3.1 GERAL... 4 3.2 ESPECÍFICOS... 4 4. REFERENCIAL

Leia mais

Aula 9 COMO ESCOLHER UM TEMA?

Aula 9 COMO ESCOLHER UM TEMA? Aula 9 COMO ESCOLHER UM TEMA? Existem alguns pontos essenciais que podem intervir na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa desejado. Mostraremos alguns itens que devemos levar em consideração:

Leia mais

Na introdução o aluno deverá explicar o assunto que deseja desenvolver. Situar o tema dentro do contexto geral da sua área de trabalho

Na introdução o aluno deverá explicar o assunto que deseja desenvolver. Situar o tema dentro do contexto geral da sua área de trabalho PROJETO DE PESQUISA INTRODUÇÃO (O QUE É O TEMA?) Na introdução o aluno deverá explicar o assunto que deseja desenvolver. Desenvolver genericamente o tema Anunciar a idéia básica Delimitar o foco da pesquisa

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DE UBERLÂNDIA - MG NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: SUBTÍTULO DO PROJETO (SE HOUVER)

FACULDADE PITÁGORAS DE UBERLÂNDIA - MG NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: SUBTÍTULO DO PROJETO (SE HOUVER) FACULDADE PITÁGORAS DE UBERLÂNDIA - MG NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: SUBTÍTULO DO PROJETO (SE HOUVER) UBERLÂNDIA 2013 NOME COMPLETO TÍTULO DO PROJETO: subtítulo do projeto (se houver) Projeto de Pesquisa

Leia mais

Etapas da Metodologia da Pesquisa Científica. Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem pela UERJ

Etapas da Metodologia da Pesquisa Científica. Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem pela UERJ Etapas da Metodologia da Pesquisa Científica Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem pela UERJ Metodologia da Pesquisa Cientifica Metodologia Como se procederá a pesquisa? Caminhos para se

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Projeto de Graduação 1 Prof. Fabiano Dorça. Metodologia Científica

Projeto de Graduação 1 Prof. Fabiano Dorça. Metodologia Científica Projeto de Graduação 1 Prof. Fabiano Dorça Metodologia Científica Metodologia Científica Conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO RESUMOS, FICHAMENTOS E RESENHA

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO RESUMOS, FICHAMENTOS E RESENHA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO RESUMOS, FICHAMENTOS E RESENHA RESUMOS Definição: é a apresentação concisa e freqüentemente seletiva do texto, destacando-se os elementos de maior interesse e importância,

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORIENTAÇÕES PARA OS ESTUDOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Caro (a) Acadêmico (a), Seja bem-vindo (a) às disciplinas ofertadas na modalidade a distância.

Leia mais

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GOIÁS IESGO FACULDADES IESGO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GOIÁS IESGO FACULDADES IESGO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GOIÁS IESGO FACULDADES IESGO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA MANUAL DE NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA FORMOSA/GO

Leia mais

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA PROJETO DE PESQUISA DA FACULDADE DE IMPERATRIZ

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA PROJETO DE PESQUISA DA FACULDADE DE IMPERATRIZ MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA PROJETO DE PESQUISA DA FACULDADE DE IMPERATRIZ IMPERATRIZ 2010 MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA MONOGRAFIAS DA FACULDADE DE IMPERATRIZ Curso de Odontologia Faculdade de Imperatriz

Leia mais

ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DO PROJETO/ARTIGO 1. O PROJETO DE PESQUISA

ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DO PROJETO/ARTIGO 1. O PROJETO DE PESQUISA ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DO PROJETO/ARTIGO 1. O PROJETO DE PESQUISA A primeira etapa para a organização do TCC nos cursos de pós-graduação lato sensu a distância consiste na elaboração do projeto de pesquisa,

Leia mais

Conceito de pesquisa

Conceito de pesquisa Conceito de pesquisa A pesquisa e uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de procedimentos científicos. Seus elementos são: 1. Problema ou dúvida 2. Metodo científico 3. Resposta

Leia mais

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: a escolha do tema. Delimitação, justificativa e reflexões a cerca do tema.

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA: passo a passo

PROJETO DE PESQUISA: passo a passo UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ PROFª MSC. RITA LÍRIO DE OLIVEIRA PROJETO DE PESQUISA: passo a passo ILHÉUS - BAHIA 2013 PROFª MSC. RITA LÍRIO DE OLIVEIRA PROJETO DE PESQUISA: passo a passo Módulo

Leia mais

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I I PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA BIBLIOGRAFIA: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso Desenvolvimento do Projeto Prof. Walteno Martins Parreira Jr www.waltenomartins.com.br waltenomartins@yahoo.com 2015 Tópicos da Aula 8ºe9ºPeríodos Introdução; Normas gerais

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS CIENTÍFICOS

PROCEDIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS CIENTÍFICOS PROCEDIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS CIENTÍFICOS Procedimentos para utilização na disciplina de Prática Profissional I Este documento é parte integrante das Normas Técnicas para Elaboração de Trabalhos

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

Índice. Grupo 6.3 - Módulo 13

Índice. Grupo 6.3 - Módulo 13 GRUPO 6.3 MÓDULO 13 Índice 1. Definição dos Instrumentos de Pesquisa...3 2. Critérios para Elaboração e Realização da Entrevista...3 3. A Internet como Ferramenta de Pesquisa...4 4. Coleta e Seleção de

Leia mais

Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA. Weverton Santos de Jesus João Paulo Mendonça Lima

Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA. Weverton Santos de Jesus João Paulo Mendonça Lima Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA META Apresentar e descrever a construção de um projeto de pesquisa e seus elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais; OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Prof. Edwar Saliba Júnior Fevereiro de 2015 1 O que é pesquisa? Pode-se definir pesquisa como:

Leia mais

NOME PROJETO DE PESQUISA

NOME PROJETO DE PESQUISA NOME PROJETO DE PESQUISA (ttííttullo) CAMPO GRANDE MS ANO 2 NOME PROJETO DE PESQUISA (ttííttullo) Pré-Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Local Mestrado Acadêmico,

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA: a escolha do tema e a construção do problema

PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA: a escolha do tema e a construção do problema PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA: a escolha do tema e a construção do problema de pesquisa, temos que traçar um caminho a seguir durante a investigação. Realizar um estudo mais planejado dos aspectos que

Leia mais

Estruturando o Pré Projeto

Estruturando o Pré Projeto 1 Estruturando o Pré Projeto Deve ter uma capa padrão, como nome da UNESP na parte superior, o título da pesquisa centralizado no meio da página, a cidade e o ano no rodapé da página e entre o título no

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

TÍTULO DA FUTURA MONOGRAFIA: SUBTÍTULO, SE HOUVER.

TÍTULO DA FUTURA MONOGRAFIA: SUBTÍTULO, SE HOUVER. 1 UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO CURSO DE DIREITO NOME DO AUTOR TÍTULO DA FUTURA MONOGRAFIA: SUBTÍTULO, SE HOUVER. SÃO BERNARDO DO CAMPO 2014 2 NOME DO AUTOR TÍTULO

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

Modulo 4. Principais instrumentos de coleta de dados. Entrevista Questionário Formulário Observação Triangulação

Modulo 4. Principais instrumentos de coleta de dados. Entrevista Questionário Formulário Observação Triangulação Metodologia de Estudo e de Pesquisa em Administração Modulo 4 Principais instrumentos de coleta de dados. Entrevista Questionário Formulário Observação Triangulação UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio

Leia mais

Métodos e Instrumentos de Pesquisa

Métodos e Instrumentos de Pesquisa Métodos e Instrumentos de Pesquisa Prof. Ms. Franco Noce fnoce2000@yahoo.com.br MÉTODO E INSTRUMENTOS DE PESQUISA Entrevista Questionários Técnicas de Observação Sociometria Estudos de Caso Testes cognitivos

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

14 --------- Como redigir o projeto de pesquisa? 14. 1.2 Identificação

14 --------- Como redigir o projeto de pesquisa? 14. 1.2 Identificação 14 --------- Como redigir o projeto de pesquisa? 14. 1.2 Identificação Nesta primeira parte são apresentados os dados essenciais à identificação do projeto, quais sejam: a) título e subtítulo (se houver);

Leia mais

O Projeto de Pesquisa

O Projeto de Pesquisa O Projeto de Pesquisa CLÁUDIA BARBOSA O objetivo desta unidade é ensinar ao aluno sobre a definição e elaboração de um Projeto de Pesquisa. Ao final desta aula o aluno deverá apresentar seu projeto de

Leia mais

CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO OSWALDO CRUZ

CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO OSWALDO CRUZ Introdução Quando se pretende elaborar um trabalho acadêmico e sua respectiva comunicação científica, é necessário que se faça inicialmente um planejamento, no qual devem constar os itens que permitirão

Leia mais

Projeto de Pesquisa. Profª Drª Lívia Haygert Pithan Supervisora do Setor de TCC da FADIR livia.pithan@pucrs.br

Projeto de Pesquisa. Profª Drª Lívia Haygert Pithan Supervisora do Setor de TCC da FADIR livia.pithan@pucrs.br PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE DIREITO Projeto de Pesquisa Profª Drª Lívia Haygert Pithan Supervisora do Setor de TCC da FADIR livia.pithan@pucrs.br 1 1. Definição Projeto

Leia mais

TAMANHO DAS FOLHAS - DEMONSTRATIVOS

TAMANHO DAS FOLHAS - DEMONSTRATIVOS TAMANHO DAS FOLHAS - DEMONSTRATIVOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS IFAM CAMPUS HUMAITÁ CURSO DE... NOME DO(A) DISCENTE TÍTULO DA PESQUISA HUMAITÁ AM ANO EM QUE O TRABALHO

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA Araranguá MÊS /ANO 2 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO...3 2- OBJETIVOS...4 3- JUSTIFICATIVA...5 4- REVISÃO TEÓRICA...6 5- METODOLOGIA...7 6- CRONOGRAMA...8 7- BIBLIOGRAFIA...9

Leia mais

ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS BOLSISTAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA SMS/RJ

ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS BOLSISTAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA SMS/RJ ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS BOLSISTAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA SMS/RJ OBSERVAÇÕES Todos os estagiários deverão elaborar trabalho de conclusão de estágio (edital processo seletivo da SMS),

Leia mais

Orientações para a elaboração dos projetos de pesquisa (Iniciação científica)

Orientações para a elaboração dos projetos de pesquisa (Iniciação científica) GRUPO PAIDÉIA FE/UNICAMP Linha: Episteduc Coordenador: Prof. Dr. Silvio Sánchez Gamboa Orientações para a elaboração dos projetos de pesquisa (Iniciação científica) Os projetos de pesquisa se caracterizam

Leia mais

PROJETO DE PEQUISA CURSO: BACHAREL EM TEOLOGIA

PROJETO DE PEQUISA CURSO: BACHAREL EM TEOLOGIA PROJETO DE PEQUISA CURSO: BACHAREL EM TEOLOGIA Aluno : Período : Professor : Proposta para Orientação 1ª Opção : 2ª Opção : 3ª Opção : Aprovado em / / Assinatura Professor 1. AREA : Área do conhecimento

Leia mais

Observação como técnica de coleta de dados

Observação como técnica de coleta de dados 1 Universidade Federal de Rondônia Engenharia Ambiental Professora Orientadora: Renata G. Aguiar Disciplina: Metodologia Cientifica Observação como técnica de coleta de dados 2 O que é observação? técnica

Leia mais

Métodos qualitativos: Pesquisa-Ação

Métodos qualitativos: Pesquisa-Ação Métodos AULA 12 qualitativos: Pesquisa-Ação O que é a pesquisa-ação? É uma abordagem da pesquisa social aplicada na qual o pesquisador e o cliente colaboram no desenvolvimento de um diagnóstico e para

Leia mais

COMO DESENVOLVER UMA PESQUISA E COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA?

COMO DESENVOLVER UMA PESQUISA E COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA? COMO DESENVOLVER UMA PESQUISA E COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA? Conhecimento: Conhecimento: nada mais é que a apreensão da realidade, de forma real ou imaginada. Entendendo realidade como aquilo

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

Etapas da construção de um projeto de pesquisa

Etapas da construção de um projeto de pesquisa Etapas da construção de um projeto de Primeiro passo: escolha do tema Consiste na descrição do objeto de estudo, evidenciando qual a pretendida. O dor deve levar em conta sua formação e/ou experiência

Leia mais

TÍTULO DO PROJETO NOME DO ALUNO MATRÍCULA

TÍTULO DO PROJETO NOME DO ALUNO MATRÍCULA CURSO DE DIREITO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TÍTULO DO PROJETO NOME DO ALUNO MATRÍCULA RIO DE JANEIRO MÊS - ANO NOME DO AUTOR DO PROJETO TÍTULO DO PROJETO Projeto de Pesquisa apresentado ao orientador

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho.

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ A monografia é um texto escrito contendo o resultado da pesquisa realizada como trabalho de conclusão do curso de especialização. Os itens básicos a constarem da monografia

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

FORMULÁRIO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO

FORMULÁRIO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO FORMULÁRIO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO 1. IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM 1.1. TÍTULO DO PROJETO: Programa História e Memória Regional 1.2. CURSO: Interdisciplinar 1.3. IDENTIFICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) /PROPONENTE 1.3.1.

Leia mais

Utilizando a ferramenta de criação de aulas

Utilizando a ferramenta de criação de aulas http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário

Leia mais

COMO TORNAR O ESTUDO E A APRENDIZAGEM MAIS EFICAZES

COMO TORNAR O ESTUDO E A APRENDIZAGEM MAIS EFICAZES COMO TORNAR O ESTUDO E A APRENDIZAGEM MAIS EFICAZES 1 Eficácia nos estudos 2 Anotação 2.1 Anotações corridas 2.2 Anotações esquemáticas 2.3 Anotações resumidas 3 Sublinha 4 Vocabulário 5 Seminário 1 EFICÁCIA

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

FACULDADE PATOS DE MINAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO INSTRUÇÕES PARA ORIENTADORES E ORIENTADOS

FACULDADE PATOS DE MINAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO INSTRUÇÕES PARA ORIENTADORES E ORIENTADOS INSTRUÇÕES PARA ORIENTADORES E ORIENTADOS Seguem abaixo informações fundamentais que devem orientar a realização do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) que será feito individualmente e em forma MONOGRAFIA

Leia mais

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! DEFINIÇÃO A pesquisa experimental é composta por um conjunto de atividades e técnicas metódicas realizados para recolher as

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

As Etapas da Pesquisa D R. G U A N I S D E B A R R O S V I L E L A J U N I O R

As Etapas da Pesquisa D R. G U A N I S D E B A R R O S V I L E L A J U N I O R As Etapas da Pesquisa D R. G U A N I S D E B A R R O S V I L E L A J U N I O R INTRODUÇÃO A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca de respostas para problemas ainda não solucionados. O

Leia mais

A pesquisa e suas classificações FACULDADE DE COSTA RICA Prof.ª NELIZE A. VARGAS. nelizevargas@hotmail.com O que é pesquisa? MINAYO (l993,p.23), vendo por um prisma mais filósofico, considera a pesquisa

Leia mais

Etapas para a elaboração de um Pré- Projeto de Pesquisa

Etapas para a elaboração de um Pré- Projeto de Pesquisa Etapas para a elaboração de um Pré- Projeto de Pesquisa Estrutura de um projeto de pesquisa: 1. TEMA E TÍTULO DO PROJETO 2. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA 3. INTRODUÇÃO 4. RELEVÂNCIA E JUSTIFICATIVA 5. OBJETIVOS

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

O PROJETO DE PESQUISA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza

O PROJETO DE PESQUISA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza O PROJETO DE PESQUISA Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza ROTEIRO Escolher um tema de pesquisa Por onde começar? Ler para aprender Estrutura do Projeto de Pesquisa A Definição

Leia mais

Vamos começar nossos estudos e descobertas????????

Vamos começar nossos estudos e descobertas???????? Aula 07 RESUMO E RESENHA Vamos iniciar nossos estudos???? Você já deve ter observado que pedimos que leia determinados textos e escreva o que entendeu, solicitamos que escreva o que o autor do texto quis

Leia mais