Caracterização e evolução da pobreza em Portugal

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1 Caracterização e evolução da pobreza em Portugal INTRODUÇÃO Para caracterizarmos a pobreza em Portugal é necessário começar por esclarecer sobre o que entendemos por pobreza. De facto, é hoje aceite que o conceito de pobreza é complexo e multidimensional, cobrindo uma grande variedade de aspectos. Em termos muito gerais, são pobres aqueles que estão privados da possibilidade de agir por própria iniciativa e responsabilidade e vivem e trabalham em condições indignas da pessoa humana. Ora, acontece que os dados existentes para medir e acompanhar a evolução da pobreza em Portugal reportam-se, fundamentalmente, ao conceito de pobreza monetária, ou seja, referem-se aos recursos monetários. É este o conceito utilizado pelo EUROSTAT, que constitui uma fonte estatística privilegiada para acompanhar a evolução anual da pobreza nos vários Estados Membros. Mais recentemente surgiram tentativas para medir a privação em Portugal. A privação tem sido entendida como a incapacidade de satisfazer um conjunto de necessidades materiais, que permitem realizar determinados aspectos básicos de bem-estar. Este conceito permite observar a pobreza para além dos aspectos monetários, captando situações de privação face a uma noção mais alargada de condições de vida padrão. A análise por nós realizada vai incidir não só sobre a pobreza monetária, como também sobre a privação, na tentativa de conhecer os seus contornos em Portugal, averiguar das tendências registadas nos últimos anos e saber se a incidência da pobreza se teria transferido de uns grupos para outros. I.1Qual a incidência da pobreza? PARTE I -A POBREZA MONETÁRIA Na caracterização da pobreza monetária em Portugal foram utilizados os dados do EUROSTAT. A noção frequentemente utilizada pelo EUROSTAT para medir a pobreza parte da escolha de um limiar de pobreza em relação ao padrão mediano dos rendimentos monetários disponíveis das famílias em cada momento. Mais particularmente, o limiar de pobreza mais geralmente utilizado corresponde ao montante que resulta de 60% da mediana da distribuição do rendimento monetário equivalente 1, ou seja, um conceito de pobreza monetária relativa. De assinalar que, de acordo com o conceito adoptado, o limiar de pobreza em valores absolutos (em euros e em paridades de poder de compra) varia de acordo com os países. Daí que aos países com rendimentos por habitante inferiores à média europeia correspondam também limiares 1 Este rendimento obtém-se aplicando uma escala de referência aos vários elementos que constituem o agregado familiar Assim, por exemplo, a escala é diferente para os adultos e as crianças. Relativamente a estas últimas, há variações que têm em conta os grupos etários. 1

2 de pobreza mais baixos. Assim, por exemplo, os últimos dados referentes à média dos 27 países membros da União Europeia, apontam para um limiar de pobreza, em , da ordem anual dos e euros em paridades de poder de compra, respectivamente para o adulto só e o casal com dois filhos abaixo dos 14 anos. Os correspondentes valores para Portugal são de (4993, em 2005) e (10 486, em 2005). De acordo com a fonte referenciada, a pobreza assume em Portugal uma incidência muito preocupante, atingindo mesmo um dos valores mais elevados, no contexto da União Europeia (Gráfico I). Assim, em Portugal, cerca de 20% das pessoas (cerca de 2 milhões) detinham, em 2005, um rendimento disponível familiar equivalente, depois das transferências sociais, abaixo dos 60% da mediana nacional. Esta taxa de risco de pobreza 3 apenas era ultrapassada pela da Polónia e da Lituânia (21%), sendo igual às da Irlanda, Grécia e Espanha. A taxa de risco de pobreza, depois das transferências sociais, na média dos países da UE25, era substancialmente inferior à portuguesa, situando-se nos 16%, em Gráfico I Taxa de risco de pobreza (depois das transferências sociais), por países, em 2005 Suécia Eslovénia R. Checa P. Baixos Dinamarca Aus tria Finlândia Eslováquia Hungria Luxemb França Alemanha Bélgica Malta Chipre UE25 Estónia Letónia Itália R.Unido Espanha Grécia Irlanda Portugal Lituânia Polónia Fonte: EUROSTAT A elevada taxa de pobreza registada em Portugal está associada a uma desigualdade de rendimentos, que é a mais alta de todos os países da UE25. A desigualdade foi medida através do rácio do total dos rendimentos recebidos pelos 20% da população com os 2 Estes dados do EUROSTAT reportam-se sempre aos rendimentos do ano anterior. 3 A noção de taxa de risco de pobreza tem sido criticada por alguns autores, que preferem que se utilize antes a expressão de taxa de pobreza, uma vez que a maioria das pessoas abaixo do limiar de pobreza monetária são efectivamente pobres. Mantém-se porém aquela referência, por ser a utilizada pelas estatísticas que serviram de base à nossa análise. 2

3 rendimentos mais elevados (quintil superior) pelos recebidos pelos 20% de população com os rendimentos mais baixos (quintil inferior). Em 2005, este rácio atingia o valor de 8,2 em Portugal, sendo da ordem dos 4,9 para a média da UE25. Gráfico II Desigualdade na Distribuição do Rendimento, por países, em 2005 Rácio entre quintis Rácio PT LIT LET POL EST GRE ITRU ESP IRL UE25 CHI MAL BEL Países ALE HUNPBFR ESLOVA AUS LUX R.CH FINDIN SUE ESLOVE Fonte: EUROSTAT Merece ser assinalado o facto da taxa de risco de pobreza de Portugal ser superior à de alguns países detentores de um rendimento por habitante inferior ao nosso. De facto, a dimensão assumida pela pobreza, em cada país, está também relacionada com a forma como é ou não tolerada pelo conjunto dos cidadãos, com a importância que os poderes públicos e a sociedade em geral atribuem ao objectivo da redução da pobreza, e com a eficácia das políticas de combate à pobreza. A análise da taxa de pobreza em Portugal, antes e depois das transferências sociais, permite chamar a atenção para um aspecto importante (Quadro 1). Assim, constata-se que ainda que o sistema de segurança social tenha contribuído para reduzir a taxa de pobreza (passando de 26%, antes das transferências sociais, para 20%, depois das transferências sociais), o seu impacto não é tão significativo como nos outros países (26% para 16%, na média da UE25). De referir que a taxa de risco de pobreza portuguesa antes das transferências sociais é, nos anos mais recentes, idêntica à da média da UE25, mas permanece significativamente superior quando se entra em conta com as transferências sociais. 3

4 Antes transferências sociais (U.E.25) Quadro 1 Taxa de risco de pobreza (1) das Antes transferências sociais (Portugal) das Depois transferências sociais (U.E.25) das Depois transferências sociais (Portugal) (2) 16 21(2) Notas: (1) Proporção de pessoas cujo rendimento disponível equivalente se situa abaixo do limite de pobreza, fixado em 60% do rendimento disponível equivalente mediano nacional (2) Quebra de série Fonte: EUROSTAT. Daí que se possa concluir que, apesar da forte expansão das despesas sociais e da introdução de políticas inovadoras 4, na década de 90, o sistema de protecção social em Portugal tem-se revelado insuficiente e pouco eficaz em relação ao objectivo da redução da pobreza, quando comparado com os padrões europeus. Uma tal constatação obriga a reflectir sobre a Segurança Social, em particular no que respeita à necessidade de uma maior focalização das prestações em grupos alvo, especialmente vulneráveis. Porque foi apenas considerada a pobreza monetária, não foi tomada em conta o acesso dos pobres aos serviços públicos básicos, designadamente os relacionados com a saúde, a educação, e os cuidados às crianças, aos idosos e às pessoas portadoras de deficiência. Trata-se de uma área crucial na luta contra a pobreza. Se é certo que no Serviço Nacional de Saúde e no sistema de ensino obrigatório vigora o princípio do acesso universal, os equipamentos sociais voltados para necessidades específicas das populações pobres apresentam lacunas na cobertura dessas necessidades. Acresce que os referidos equipamentos apresentam uma distribuição geográfica muito desigual. Outra área que é merecedora de uma atenção particular relaciona-se com a habitação e as condições de habitabilidade. Finalmente, há que assinalar que, no período 1995 a 2005, a taxa de risco de pobreza não apresenta tendência para uma redução significativa, apesar de se ter verificado, ao menos na maior parte do período em estudo, uma taxa de crescimento económico positiva. Esta constatação coloca grandes desafios à condução da política social, em geral, e, mais particularmente, na concepção da política de combate à pobreza. I.2Quais os riscos de se permanecer na pobreza? das 4 A mais importante foi o Rendimento Mínimo Garantido. 4

5 Um dos aspectos mais graves na caracterização da pobreza em Portugal relaciona-se com o carácter persistente das situações de risco de pobreza, definido pela percentagem de pessoas que acumulam o risco de pobreza num determinado ano, com dois dos três anos anteriores. Os últimos dados sobre a taxa de risco de persistência da pobreza em Portugal respeitam apenas ao ano de 2001 e apontam para um valor elevado, ou seja, da ordem dos 15%, face a 9% na UE15, no mesmo ano. Num estudo realizado para o período , a análise temporal ensaiada quanto aos padrões de mobilidade na distribuição ordenada de rendimentos e aos fluxos de entrada e saída da pobreza concluiu que, acrescendo aos elevados níveis de desigualdade na distribuição de rendimentos e de incidência da pobreza, também se verifica em Portugal, em comparação com os seus parceiros europeus, um padrão mais conservador em termos de mobilidade de rendimentos, uma menor rotação nas situações de pobreza e um núcleo mais forte de situações de pobreza crónica ou persistente. Uma tal conclusão reforça a necessidade de se conhecerem melhor os modos de produção e reprodução social da desigualdade e da pobreza em Portugal, com vista a uma melhor definição das políticas económicas e sociais. I.3Quais os grupos mais vulneráveis à pobreza? 3.1 A importância do género A exemplo do que acontece na UE25, em Portugal as taxas de risco de pobreza depois das transferências sociais são mais elevadas para as mulheres do que para os homens (respectivamente 21% e 20%, em 2005). As mulheres são mais pobres em Portugal, entre outras razões, porque recebem em média salários mais baixos, mesmo para qualificações idênticas, e ocupam empregos menos qualificados. Acrescem a estas razões, factores relacionados com o tipo de família a que pertencem. Particularmente gravosas são alguns casos, por exemplo, em que a mulher vive só (taxa feminina de risco de pobreza depois das transferências sociais de 39%, face a uma correspondente taxa de 37%, para os homens, em 2005). Pelo facto dos rendimentos médios das mulheres serem mais baixos do que os dos homens, acredita-se também que a elevada taxa de pobreza registada nas famílias monoparentais é mais altas para as mulheres do que para os homens. Uma ventilação mais fina dos dados segundo o género, que de momento não se dispõe, relativamente aos anos mais recentes, permitiria certamente retirar conclusões mais seguras A questão da idade Em Portugal, as taxas de risco de pobreza são maiores para os idosos (taxa de 28%, para os 65 e mais anos, em 2005) e, também, para as crianças (taxa de 24%, para os menores de 16 anos, no mesmo ano), do que na média das idades. De referir que também para a UE25, as taxas de pobreza infantis e dos idosos são superiores às taxas médias (respectivamente, 20%, e 19%, contra 16%, em 2005). No 5 Leonor Vasconcelos Ferreira, Dinâmica de rendimentos, persistência da pobreza e políticas sociais em Portugal, Sociedade e Trabalho, nº26. Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

6 entanto, em Portugal, a taxa de risco de pobreza dos idosos é superior à das crianças, o que não acontece na média comunitária. Importa por isso analisar separadamente cada um dos grupos etários As crianças As crianças constituem um dos grupos mais vulneráveis à pobreza. Até 2001, a tendência teria sido para algum agravamento do risco de pobreza infantil. A partir de 2004, parece verificar-se alguma redução na taxa de risco da pobreza infantil, embora não seja totalmente seguro proceder a comparações, em virtude da ocorrência de uma quebra na série. Quadro 2 Taxas de risco de pobreza das crianças e das famílias com crianças, depois das transferências sociais (1) Portugal Menores de 16 anos Famílias de 1 adulto c/ crianças Famílias de 2 adultos c/ 1 criança Famílias de 2 adultos c/ 2 crianças Famílias de 2 adultos c/ 3 e + crianças (2) 30(2) 14(2) 25(2) 34(2) Notas: (1) Proporção de pessoas cujo rendimento disponível equivalente se situa abaixo do limite de pobreza, fixado em 60% do rendimento disponível equivalente mediano nacional (2) Quebra de série Fonte: EUROSTAT. A situação das crianças é particularmente gravosa nas famílias monoparentais e nas famílias constituídas por dois adultos e três e mais crianças, onde as situações de pobreza atingem proporções iguais ou superiores a 30%, em A taxa de risco de pobreza é também superior à média nacional nas famílias constituídas por dois adultos e duas crianças, A taxa só é inferior à média para as famílias com dois adultos e uma criança. 6

7 Estudos anteriores 6 revelaram ainda que a persistência da situação de risco de pobreza para as crianças é também significativamente superior à global (26% para as crianças, face a 14% para a população em geral, em 2001). O risco de pobreza infantil e nas famílias com crianças é de tal maneira elevado em Portugal que se torna necessário repensar o sistema de prestações familiares, bem como reequacionar o funcionamento dos serviços sociais de apoio à família e às crianças. Trata-se de uma questão vital se quisermos assegurar o acesso de todos aos direitos sociais. Em complemento à informação sobre a pobreza infantil devem ser referidas as elevadas taxas de abandono escolar, que podem ser interpretadas como uma consequência da pobreza, mas tendem a perpetuar as situações de pobreza, quando as crianças atingirem a idade adulta, sem as qualificações adequadas ao mercado de trabalho. De facto, embora se tenha vindo a registar alguma melhoria nas taxas em questão, os valores permanecem ainda muito elevados (cerca de 38,6% das crianças não concluem o ensino obrigatório, face a 15,4% na UE25, em 2005), condicionando fortemente o seu futuro Os idosos Os idosos constituem o grupo etário mais fortemente atingido pela pobreza, em Portugal, ainda que se tenha vindo a registar uma melhoria da respectiva situação, entre 1995 e 2005 (taxa de pobreza de 28% e 38%, respectivamente em 2005 e 1995). Quadro 3 Taxas de risco de pobreza dos idosos de famílias de idosos, depois das transferências sociais (1) Portugal Pessoas c/ 65 e + anos Famílias de 1 adulto com 65 anos ou mais Famílias de 2 adultos, em que ao menos um tem 65 anos ou (2) 41(2) 31(2) Notas: (1) Proporção de pessoas cujo rendimento disponível equivalente se situa abaixo do limite de pobreza, fixado em 60% do rendimento disponível equivalente mediano nacional (2) Quebra de série Fonte: EUROSTAT 6 Carla Machado, Rita Fernandes e Teresa Bomba, Desigualdade e pobreza monetária em Portugal ( ), Protecção Social, Cadernos Sociedade e Trabalho VII. DGEEP. Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

8 O elevado risco de pobreza dos idosos em Portugal (28%, em 2005) é fruto de um sistema de protecção social na velhice que está longe de ter atingido o grau desenvolvimento registado na maior parte dos países da UE25, onde a correspondente taxa é de 19%, para o mesmo ano. Particularmente grave é a situação dos idosos que vivem isolados, cuja taxa de pobreza é de 42%, em 2005, se bem que se tenha verificado uma descida face a 1995 (57%). As famílias constituídas por dois adultos em que pelo menos um tem 65 anos ou mais, começaram por registar taxas de risco de pobreza superiores às do total da população idosa, mas têm vindo a aproximar-se gradualmente dela. O risco de pobreza persistente dos idosos assume igualmente contornos preocupantes, situando-se mesmo em níveis próximos das respectivas taxas de pobreza. Assim, em 2000, último ano para que se dispõe deste tipo de informação, a persistência da pobreza atingia 26% dos idosos, para uma taxa de risco de pobreza da ordem dos 33%. De referir que nalgumas sociedades europeias mais ricas se tem vindo a assistir a alguma transferência da pobreza dos grupos idosos para as crianças e até para a população em idade primordialmente activa. No entanto, em virtude do aumento da idade média de vida, e o consequente aparecimento da 4ª idade, os gastos deste grupo tendem a aumentar, o que poderá ter repercussões sobre a incidência da pobreza A população em idade activa Como seria de esperar, o risco de pobreza da população em idade activa é geralmente inferior à taxa média. As taxas portuguesas continuam contudo a situar-se em níveis bastante superiores à média europeia (respectivamente, 17% e 18%, para os grupos dos 25 aos 49 e dos 50 aos 64 anos, em Portugal, face a 14% e 13% na UE25, em 2005). No entanto, para a população mais jovem, dos 16 aos 24 anos, a taxa de risco de pobreza não só tem vindo a aproximar-se da taxa média, como é idêntica à registada na média dos países da UE25 (21%, em 2004). Quadro 4 Taxas de risco de pobreza da população em idade activa, depois das transferências sociais (1) Portugal anos anos anos (2) 17(2) 19(2) Notas: (1) Proporção de pessoas cujo rendimento disponível equivalente se situa abaixo do limite de pobreza, fixado em 60% do rendimento disponível equivalente mediano nacional (2) Quebra de série Fonte: EUROSTAT 8

9 Com excepção da população dos 50 aos 64 anos, a tendência, entre 1995 e 2005, parece ser a do agravamento do risco de pobreza destes grupos etários, mais acentuadamente no grupo mais jovem, isto é, dos 16 aos 24 anos. Uma tal situação reflecte algumas das vulnerabilidades deste grupo da população portuguesa, mesmo a que está integrada no mercado de trabalho. De facto, em 2005, a taxa de risco de pobreza das pessoas com uma actividade é ainda da ordem dos 14% (16%, em 1995), face a 8% na UE25. Dentro desta categoria, e de acordo com um estudo realizado no Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social 7, a taxa de pobreza dos trabalhadores por conta própria atinge níveis substancialmente mais altos do que a dos trabalhadores por conta de outrem (respectivamente 27,6% e 7,8%, em 2001). Entre as razões para o elevado risco de pobreza nos grupos inseridos no mercado de trabalho, os chamados working poors, estão os baixos rendimentos por eles auferidos, em ligação com níveis médios de habilitações, que são também os mais baixos do total dos países da UE25. No que se refere aos trabalhadores por conta de outrem, detecta-se ainda uma incidência significativa de trabalhadores de baixos salários, isto é, de trabalhadores com um salário inferior a 2/3 do ganho mediano (10,9% e 14,1%, em 2002 e 1995, de acordo com os dados dos Quadros de Pessoal). A situação de desemprego faz também elevar consideravelmente o risco de pobreza. Assim, segundo o estudo do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social que se tem vindo a referir, a taxa de risco de pobreza dos desempregados era, em 2001, de cerca de 38,7% (30,4%, em 1995). A posição dos desempregados será tanto mais grave, quanto o desemprego se prolongar por um período de tempo longo (12 e mais meses). Ora, a taxa de desemprego de longa duração, em Portugal, subiu de 2,6% para 3,7%, entre 1995 e 2005, o que não pôde deixar de ter consequências sobre o risco de pobreza. Uma chamada de atenção particular deve também ser feita relativamente à crescente precarização do mercado de trabalho, já que a proliferação do trabalho temporário, mesmo quando melhor pago do que os contratos por tempo indeterminado, pode dar lugar a redução de rendimentos, enquanto se transita, por vezes por períodos longos, entre empregos diferentes. 3.3 Outros grupos Não se dispõe de informação, a nível nacional, para categorias específicas da população, onde se suspeita que o risco de pobreza pode ser elevado. São designadamente os casos dos imigrantes, pessoas portadoras de deficiência e minorias étnicas. A exemplo do que se verifica noutros países, é importante obter dados sobre a situação destes grupos, com vista à condução de políticas sociais dirigidas à satisfação das suas 7 Carla Machado, Rita Fernandes e Teresa Bomba, Desigualdade e pobreza monetária em Portugal ( ), Protecção Social, Cadernos Sociedade e Trabalho VII. DGEEP. Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

10 necessidades básicas, as quais podem cobrir aspectos específicos, que terão que ser tomados em conta, para terem êxito. I.4 Quais as regiões mais atingidas pela pobreza? 8 A taxa de risco de pobreza apresenta uma distribuição geográfica muito desigual. Os dados disponíveis referem-se apenas a 2000, admitindo-se que se teriam entretanto registado alterações na posição relativa das regiões, quanto à incidência da pobreza. Em 2000, eram as Regiões Autónomas que apresentavam uma maior incidência de risco da pobreza monetária. Nos Açores, a taxa de risco de pobreza (35,9%) era especialmente elevada, quando comparada com a verificada na média de Portugal (21%, no mesmo ano). No Continente, a maior incidência do risco de pobreza verificava-se no sul do país, com o Alentejo e o Algarve a revelarem taxas superiores a 20%. As zonas rurais apresentavam um risco acrescido de pobreza de 16 pontos percentuais relativamente às zonas urbanas. Existe por isso o risco de se assistir ao declínio de certos espaços geográficos, com consequências gravosas para o nível de vida das suas populações, em particular para os grupos mais vulneráveis. I.5.Que conclusões retirar? Apesar das limitações dos dados utilizados para caracterizar e conhecer a evolução da pobreza monetária em Portugal, é possível retirar algumas conclusões. A primeira constatação relaciona-se com o facto da desigualdade de rendimentos e da pobreza monetária se situarem entre os valores mais elevados, no contexto europeu. A persistência das situações de pobreza é igualmente muito preocupante. Muito embora o sistema de segurança social tenha contribuído para reduzir o risco de pobreza, o respectivo impacto é muito menos importante do que na média dos países da UE25. Daí a necessidade de repensar o sistema de protecção social, bem como as políticas sociais, de forma a torná-los mais eficazes na correcção e prevenção da pobreza. Esta situação é tanto mais grave quanto se verifica que a tendência registada, no período , foi para uma ligeira redução da pobreza, em termos globais, registando-se porém um agravamento em relação a alguns grupos. São os casos da população activa mais jovem e das famílias constituídas por dois adultos e uma ou duas crianças. A pobreza infantil assume uma incidência muito elevada, hipotecando o futuro das crianças. Acresce que as taxas de abandono escolar, apesar de alguma redução, se mantêm em níveis muito preocupantes. 8 Na redacção deste ponto seguiu-se exclusivamente o artigo referido na nota de pé de página nº6. 10

11 A taxa de risco de pobreza dos idosos tem vindo a reduzir-se, ao longo do período em análise, mas mantém-se em níveis ainda muito altos. Para tanto contribui o baixo nível médio das pensões. É muito significativa a incidência da pobreza entre os indivíduos inseridos no mercado de trabalho. Portugal apresenta uma proporção importante de working poors, em ligação com a existência de um baixo nível médio de qualificações e de salários. A taxa de risco de pobreza é elevada para os desempregados, merecendo destaque o aumento verificado, mais recentemente, na taxa de desemprego de longa duração. Suspeita-se que o risco de pobreza é elevado para certas categorias da população, como é o caso dos imigrantes, pessoas portadoras de deficiência e minorias étnicas, mas não se dispõe de informação suficiente. A incidência da pobreza não se encontra distribuída de forma homogénea pelas várias regiões do país. II.1Qual o nível de privação? Parte II -A PRIVAÇÃO A medida do nível de privação em Portugal não tem sido muito estudada. Os estudos existentes têm-se limitado a descrever várias dimensões das condições de vida das famílias. A partir de 1999 surgiram porém análises que apresentaram uma medida agregada da privação, mas apenas para situações pontuais da década de Mais recentemente, foi publicado um estudo 10 que aplica uma nova metodologia de medição da privação aos dados nacionais do Painel Europeu de Agregados Domésticos Privados. Foi com base nas conclusões deste estudo que se redigiu o presente capítulo, sem contudo se avançar para as questões metodológicas subjacentes à construção dos indicadores utilizados. Pretende-se, fundamentalmente, chamar a atenção para algumas das dimensões da privação, para além de se divulgar uma medida do risco de privação. A situação de privação foi definida para diferentes categorias de bem-estar, relacionadas com: i) as condições de alojamento (internas e externas ao alojamento); ii) os bens de conforto; iii) as necessidades básicas; iv) a capacidade financeira; v) as redes de sociabilidade; vi) o mercado de trabalho; e vii) a educação e formação. Com base em indicadores relacionados com aquelas categorias, as autoras do estudo em referência construíram um índice agregado de privação, que permite também identificar as principais categorias de bem-estar que mais contribuem para as situações de privação no país. De referir que a definição de privação não cobre todas as categorias de bem-estar, como é por exemplo o caso da saúde, porque não se dispõe de toda a informação relevante no Painel Europeu. 9 São os casos de estudos conduzidos por Pereirinha (1999), Soares & Bago d Uva (2002) e Ferreira & Farinha Rodrigues (2002) 10 Carla Machado, Fátima Nascimento, Rita Fernandes, Teresa Bomba, A privação em Portugal ( ), Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. Revista Sociedade e Trabalho, nº30, Setembro/Dezembro de

12 De acordo com os cálculos realizados, Portugal apresenta um índice de privação de 0,185 em 2001, tendo-se verificado uma descida sustentada deste índice desde 1995 (índice de 0,235). Note-se que o índice pode assumir valores entre 0 e 1. A unidade corresponde ao nível máximo de privação e o valor zero significa que nenhuma família apresenta qualquer nível de privação para os indicadores seleccionados. Gráfico III Índice de Privação 0,25 0,2 0,15 0,1 0, Anos Fonte: A Privação em Portugal ( ) Em 2001, o menor grau de privação regista-se nas categorias educação e formação e mercado de trabalho (índices de 0,010 e 0,021, respectivamente). Os maiores graus de privação verificam-se nas condições externas do alojamento (0,029) e nas redes de sociabilidade (0,027) 11. As condições internas do alojamento 12 denotam igualmente um nível de privação elevado, mas inferior aos das categorias anteriores. Todas as categorias apresentam melhorias entre 1995 e 2001, mas as mais significativas são as observadas nas condições de alojamento e nas redes de sociabilidade. Na educação e formação a variação é muito pouco significativa. II.2Qual o risco de privação? O risco de privação corresponde à proporção de famílias com maior propensão a situações de privação. Esta proporção foi definida por referência a um limiar de privação estabelecido. Em 2001, a percentagem de famílias em situação de privação é de 18,7%. Ao contrário da tendência verificada no grau de privação, a proporção de famílias em privação 11 As redes de sociabilidade incluem indicadores sobre a possibilidade de convidar amigos, a possibilidade de ter 1 semana de férias p/ano, fora de casa e a frequência dos encontros dos membros do agregado com amigos e familiares. 12 As condições internas do alojamento foram definidas com base em indicadores relacionados com a existência de água corrente, o espaço e a humidade nas fundações, paredes e telhados. As condições externas do alojamento cobrem indicadores relativos à existência de varandas, terraços e jardins, zonas com problemas ambientais e zonas de crime/vandalismo. 12

13 aumenta entre 1996 (17,9%) e 2000 (19,8%), tendo depois descido em 2001, por comparação com o ano anterior Gráfico IV Risco de Privação % 20 19, , , , Anos Fonte: A Privação em Portugal ( ) As famílias com crianças e as famílias numerosas são as que revelam uma maior incidência de privação, verificando-se também um agravamento da sua situação, ao longo do período em estudo. Também as famílias constituídas apenas por uma pessoa são muito vulneráveis à privação, sobretudo quando essas pessoas têm mais de 65 ano e vivem de pensões. A incidência da privação é igualmente maior nas famílias que vivem em meio rural (20,3%) do que em zonas urbanas (18,7%). Por categorias de bem-estar, verifica-se que as condições internas de alojamento, a posse de bens de conforto, a capacidade de satisfação de necessidades básicas e as redes de sociabilidade são as que assumem maior importância na explicação do grau de privação das famílias em risco de privação do que na população total. São também estas categorias que têm maior peso no seu nível de privação. II.3 Que conclusões retirar? O estudo que se tem vindo a apresentar sobre o nível e o risco de privação constitui um avanço na reflexão sobre a pobreza em Portugal, muito particularmente quando permite destacar a importância que têm certas categorias de bem-estar na explicação da situação das famílias. Com base naquele estudo é possível retirar algumas conclusões: O nível de privação das famílias registou uma melhoria sustentada entre 1995 e As condições de alojamento, as redes de sociabilidade e a posse de bens de conforto são as que mais contribuem para o grau de privação das famílias. A proporção de famílias em risco de privação (18,7%, em 2001) aumentou entre 1996 e 2000, verificando-se contudo uma descida em 2001, face ao ano anterior. 13

14 As famílias numerosas com crianças e as famílias com idosos são as que registam maior risco de privação. Entre 1995 e 2001, verifica-se uma melhoria generalizada nas condições de alojamento. Por outro lado, a posse de bens de conforto vê aumentada a sua importância na explicação dos níveis de privação, ao longo do mesmo período. A incidência de privação nas famílias em risco faz-se sentir de forma mais acentuada ao nível das categorias de bem-estar já referidas. São também estas categorias que têm maior peso no seu nível de privação. Maria Eduarda Ribeiro/ Grupo de Trabalho trabalho, Economia e Sociedade 2007/05/15 14

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