Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço"

Transcrição

1 Patrícia Fe r n a n d e s Diniz Sa n to s 1 Em e r s o n Oliveira 2 Miriam Raq u e l Diniz Za n e t t i 3 Raq u e l Ma rt i n s Arruda 4 Marair Gr ac i o Fe r r e i r a Sarto r i 5 Manoel Jo ã o Bat i s ta Ca st e l lo Gi r ã o 6 Ro d r i g o Aquino Ca st r o 7 Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço Electrical stimulation of the pelvic floor versus vaginal cone therapy for the treatment of stress urinary incontinence Artigo original Palavras-chave Incontinência urinária por estresse/terapia Qualidade de vida Soalho pélvico/fisiologia Terapia por estimulação elétrica/métodos Terapia por exercício/instrumentação Keywords Urinary incontinence, stress/therapy Quality of life Pelvic floor/physiology Electric stimulation therapy/methods Exercise therapy/instrumentation Resumo OBJETIVO: comparar os efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e da terapia com os cones em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: estudo clínico randomizado. Selecionamos 45 pacientes com IUE, avaliamos os efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico no tratamento da IUE em 24 mulheres empregando dados clínicos (diário miccional, pad test e questionário de qualidade de vida I-QoL). As pacientes se submeteram a duas sessões semanais, com duração de 20 minutos cada, durante quatro meses consecutivos, com supervisão de uma fisioterapeuta. Foi utilizado eletrodo de aproximadamente 10 cm de comprimento e 3,5 cm de largura, com duplo anel metálico e formato cilíndrico, posicionado no terço médio da vagina. Os parâmetros elétricos utilizados foram: intensidade de corrente variando de 10 a 100 ma e frequência fixa em 50 Hz com duração de pulso de 1 mili/seg. Avaliamos também 21 pacientes que se submeteram ao tratamento com cones vaginais. A terapia com os cones foi feita em duas sessões semanais com duração de 45 minutos. O peso dos cones variou de 20 a 100 g. RESULTADOS: não houve diferença entre os resultados da eletroestimulação para o assoalho pélvico e da terapia com os cones vaginais para o tratamento da incontinência urinária de esforço (p>0,05). Observamos, após quatro meses, melhora significativa dos índices de qualidade de vida das pacientes tratadas com eletroestimulação (40,3 versus 82,9) e com os cones (47,7 versus 84,1). Houve diminuição significante do peso do absorvente (pad test) nos dois grupos antes e depois do término dos tratamentos (28,5 e 32 g versus 2,0 e 3,0 g, para o grupo da eletroestimulação e cones, respectivamente). Finalmente, houve diminuição significativa no número de perdas urinárias avaliadas pelo diário miccional nos dois grupos (p<0,0001). CONCLUSÕES: a eletroestimulação e os cones vaginais foram efetivos no tratamento de mulheres com IUE. Abstract PURPOSE: to compare the effects of functional electrostimulation of the pelvic floor and therapy with cones in women with stress urinary incontinence (SUI). METHODS: randomized clinical study for which 45 patients with SUI were selected. The effects of functional electrostimulation of the pelvic floor were evaluated in the SUI treatment of 24 women, with the use of clinical data (micturition diary, pad test and a questionnaire about quality of life I-QoL). The patients were submitted to two 20 weekly sessions for four consecutive months, under the supervision of a physiotherapist. The electrode used had 10 cm length and 3.5 cm width with a double metallic ring and a cylindrical shape, positioned in the medium third of the vagina. The electric parameters used were: intensity varying from 10 to 100 ma and 50 Hz of fixed frequency, with pulse duration of 1 ms. Also, we evaluated 21 patients who were submitted to vaginal cone treatment. The cone therapy was done with two 45 minute sessions per week. The cones weight varied from 20 to 100 gr. RESULTS: there was no difference between the outcomes of electrostimulation of the pelvic floor and the vaginal cones for the treatment of SUI (p>0.05). After four months, there was a significant improvement in the I-QoL index of Correspondência: Patrícia Fernandes Diniz Santos Setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP São Paulo (SP), Brasil. Rua dos Otonis, 601 Vila Clementino CEP São Paulo (SP), Brasil Fone/fax: (11) emerson_oliveira@terra.com.br Recebido 15/4/09 Aceito com modificações 17/8/09 Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP São Paulo (SP), Brasil. 1 Pós-Graduanda do Setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP São Paulo (SP), Brasil. 2 Pós-doutorando do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP São Paulo (SP), Brasil. 3 Pós-Graduanda (Doutorado) do Setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP São Paulo (SP), Brasil. 4 Pós-graduanda (Doutorado) do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP São Paulo (SP), Brasil. 5 Professora Adjunta do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP São Paulo (SP), Brasil. 6 Professor Titular do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP São Paulo (SP), Brasil. 7 Professor Adjunto do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP São Paulo (SP), Brasil. Os autores asseguram que, neste estudo, não há situação que configure conflito de interesses.

2 Santos PFD, Oliveira E, Zanetti MRD, Arruda RM, Sartori MGF, Girão MJBC, Castro RA the patients treated both with electrostimulation (40.3 versus 82.9) or with the cones (47.7 versus 84.1). There was a significant decrease in pad weight in both groups, measured before and after the treatment (28.5 and 32 g versus 2.0 and 3.0 g for the electrostimulation and cone group, respectively). Finally, there was a significant decrease in the number of urinary leakage evaluated by the micturition diary in both groups (p<0.0001). CONCLUSIONS: both electrostimulation and vaginal cones were effective in the treatment of women with SUI. Introdução A Sociedade Internacional de Continência define incontinência urinária (IU) como a condição em que ocorre perda involuntária de urina. Já a incontinência urinária de esforço (IUE), sua forma mais comum, é definida como toda perda de urina decorrente de algum esforço físico, como pular, correr e tossir. O efeito sobre a qualidade de vida e os impactos social e higiênico devem ser mensurados, respeitando cada tipo de incontinência urinária; porém, não são levados em consideração no conceito atual 1. Inúmeros são os fatores associados ao desenvolvimento da incontinência urinária, destacando-se: idade, raça, paridade, tipo de parto, índice de massa corpórea, estado hormonal, uso de medicações, uso de álcool e cafeína, comorbidades, como a associação com a hipertensão arterial e, ainda, a situação socioeconômica 2. A lesão do assoalho pélvico ocorre, em geral, pela compressão de partes fetais contra tecidos maternos, o que determina secção e estiramento de músculos e nervos e, ainda, o desarranjo estrutural do tecido conjuntivo e das fáscias, alterando toda a estática pélvica, podendo ocasionar a perda de urina 3. Vários estudos demonstraram a ocorrência de lesões musculares e/ou neuromusculares em pacientes com incontinência urinária. Lesões nervosas parciais, com perda de axônios, são estímulos à reinervação do assoalho pélvico. Os axônios remanescentes, consequentemente, tornam-se responsáveis pela inervação de um maior número de fibras musculares e produzem contrações menos eficazes 4-6. O tratamento da IUE pode ser clínico ou cirúrgico. Nos últimos anos, o tratamento clínico vem ganhando maior projeção pelos bons resultados, baixo índice de efeitos colaterais e diminuição de custos 7. Entre as modalidades clínicas para o tratamento da incontinência urinária de esforço assinalam-se as técnicas comportamentais e o tratamento fisioterápico, com destaque para os exercícios perineais, a eletroestimulação do assoalho pélvico, a terapia com cones e o biofeedback 8. Acredita-se que o estímulo elétrico é capaz de aumentar a pressão intrauretral por meio da estimulação direta dos nervos eferentes para a musculatura periuretral, mas também aumenta o fluxo sanguíneo para os músculos da uretra e do assoalho pélvico, restabelece as conexões neuromusculares e melhora a função da fibra muscular, hipertrofiando-a e modificando o seu padrão de ação com o acréscimo do número de fibras musculares rápidas 9. O tratamento da IUE com a eletroestimulação do assoalho pélvico apresenta resultados conflitantes. As taxas de cura variam de 30 a 50%, e as de melhora clínica, entre 6 e 90% 10. Isso decorre dos diversos critérios de avaliação, assim como dos diferentes parâmetros para eletroestimulação 11. Os cones vaginais representam uma forma simples e prática de identificar e fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, usando os princípios do biofeedback. Foram propostos por Plevnik, em 1985, que demonstrou às pacientes ser possível aprenderem a contrair a musculatura do assoalho pélvico por meio da retenção de cones vaginais com pesos crescentes 12. Os cones são dispositivos de mesma forma e volume, com peso variando de 20 a 100 g, o que determina para o cone um número variável de um a nove. A avaliação consiste em identificar qual cone a paciente consegue reter na vagina durante um minuto, com ou sem contração voluntária dos músculos do assoalho pélvico (cone ativo ou cone passivo) 13. Os cones vaginais são particularmente indicados nos casos leves e moderados de incontinência urinária de esforço, com índices de sucesso que variam de 14 a 78% 14,15. O exíguo número de trabalhos prospectivos e controlados elaborados no nosso meio e as controvérsias ainda existentes quanto à eficácia das técnicas fisioterápicas no tratamento de mulheres com IUE justificou a realização deste estudo. Métodos Realizamos estudo randomizado e controlado no Setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da disciplina de Ginecologia Geral do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), de Abril de 2003 a Março de 2005, após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNIFESP-EPM. Depois da assinatura do termo de consentimento pósinformado, todas as pacientes submeteram-se à rigorosa anamnese e exame físico geral e ginecológico. Pelo exame ginecológico, avaliamos o grau de procidência das paredes vaginais anterior e posterior, a rotura perineal, bem como a posição em que ocorreu a perda de urina ao esforço solicitado. Selecionamos 45 mulheres com IUE de acordo com a definição da Sociedade Internacional de Continência. Eram critérios para inclusão obrigatória a observação da 448 Rev Bras Ginecol Obstet. 2009; 31(9):447-52

3 Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço perda urinária no exame físico e o uso de terapia hormonal tópica por pelo menos três meses nas pacientes na pósmenopausa. Não foram incluídas: pacientes que tinham qualquer tipo de doença crônica degenerativa que pudesse afetar os tecidos muscular e nervoso; as que apresentaram sangramento genital de qualquer origem; as grávidas; as que apresentaram infecção do trato urinário; as que estivessem com vulvovaginite; com distopia genital que ultrapassasse o intróito vaginal; com vaginite atrófica; e aquelas com marcapasso cardíaco. Foi realizado um estudo urodinâmico para a confirmação diagnóstica da incontinência urinária de esforço após a constatação de que o exame de urina I e a urocultura fossem normais. Não foram incluídas as pacientes com bexiga hiperativa e defeito esfincteriano uretral. Foram randomizadas apenas as pacientes com procidência da parede vaginal anterior e posterior que não ultrapassava o introito vaginal. O prolapso uterino de qualquer grau também foi considerado como critério de exclusão. Em GElet, a média de idade foi 55,2±12,8 anos, e em GCon, de 52,6±11,2 anos (p=0,5); 13 pacientes em GElet e 11 em GCon encontravam-se na pós menopausa (p=0,9). Com relação ao número de gestações em GElet, a média foi de 5,1±3,2, e em GCon, de 4,2±2,5 (p=0,5). Por fim, no que se refere ao índice de massa corporal (IMC), seu valor médio foi de 23,4±3,6 Kg/m 2 e 24,1±4,6 Kg/ m 2, respectivamente, para GElet e GCon (p=0,06). O diário miccional foi realizado durante sete dias consecutivos. A paciente era orientada a anotar o número de episódios de perda de urina relacionados a qualquer tipo de esforço físico, como: andar, saltar, correr, pular, carregar peso, tossir etc. O diário foi considerado positivo quando o número de episódios de perda urinária foi maior que três em sete dias 16. O teste do absorvente foi empregado para quantificar a perda de urina. As pacientes foram sondadas, esvaziando totalmente a bexiga e infundindo, a seguir, 250 ml de água destilada. Posteriormente, foi colocado um absorvente na região perineal com o peso previamente aferido e solicitou-se que as pacientes fizessem, cada uma das seguintes manobras de esforço por dez vezes: tossir, pular, agachar e contrair os músculos abdominais (Valsalva). Foi solicitado a elas, também, subir e descer cinco degraus de escada por dez vezes consecutivas, lavar as mãos por um minuto e caminhar por 20 minutos. O tempo para a realização do exame não ultrapassou uma hora. Em seguida, o peso do absorvente foi aferido; quando a diferença foi maior que 2 g, o teste foi considerado positivo 17. Utilizams o Incontinence Quality of Life Questionnaire (I-QoL), questionário para indivíduos com incontinência urinária na análise da qualidade de vida. O I-QoL é composto por 22 questões organizadas em três domínios. O primeiro analisa a limitação do comportamento humano (questões 1, 2, 3, 4, 10, 11, 13 e 20); o segundo, o impacto psicossocial (questões 5, 6, 7, 9, 15, 16, 17, 21 e 22); e o terceiro avalia o embaraço e o constrangimento social (questões 8, 12, 14, 18 e 19). A todas as respostas são atribuídos valores numéricos que variam de 1 a 5, que, somados, produzem um valor total. Tais valores, somados, devem ser transformados em percentuais; portanto, a avaliação da qualidade de vida deverá variar entre 0 e 100 pontos, considerando-se que, quanto menor o número obtido, pior a qualidade de vida 18. Todas as pacientes deveriam ser capazes de ler, entender e responder às questões do questionário de qualidade de vida I-QoL. Respeitando os critérios de inclusão, as pacientes foram divididas em dois grupos, de forma randomizada e estratificada, utilizando tábua de números randômicos gerada por computador 19. Foram assim constituídos: Grupo GElet composto por 24 pacientes tratadas com eletroestimulação funcional do assoalho pélvico com supervisão de uma fisioterapeuta; e o Grupo GCon constituído por 21 pacientes que usaram a terapia com cones com supervisão de uma fisioterapeuta; As 45 pacientes terminaram o tratamento. Para as pacientes que se submeteram à eletroestimulação funcional do assoalho pélvico foi utilizada uma sonda com duplo anel metálico, formato cônico e aproximadamente 10 cm de comprimento e 3,5 cm de largura, colocada no terço médio da vagina, próxima à espinha ciática. Os parâmetros elétricos considerados foram: intensidade de corrente variando de 10 a 100 ma, de acordo com a tolerância de cada paciente; frequência fixa em 50 Hz; e duração do pulso de 1 ms. Essas pacientes foram submetidas a duas sessões semanais com duração máxima de 20 minutos. O aparelho utilizado para a eletroestimulação funcional do assoalho pélvico possui uma fonte de baixa tensão, um gerador de pulsos, um controlador de pulsos, um chaveador e um transformador de isolamento. Na terapia com cones, o material usado foi da marca Quark. Os dispositivos são de plástico ABS, formato cônico, textura lisa, de mesma forma e volume e com peso variando de 20 a 100 g, característica que lhes atribui um número que varia de um a nove. Nas sessões fisioterápicas, os cones são utilizados em duas fases, a passiva e a ativa. Na passiva, não há contração voluntária dos músculos do assoalho pélvico, mas é necessário identificar qual é o cone de maior peso que a paciente consegue reter na vagina durante um minuto. Após tal determinação, as pacientes são orientadas, por um período de 15 minutos, a deambular, subir e descer escadas etc. Na fase ativa, a paciente, em posição ortostática, com o cone mais pesado Rev Bras Ginecol Obstet. 2009; 31(9):

4 Santos PFD, Oliveira E, Zanetti MRD, Arruda RM, Sartori MGF, Girão MJBC, Castro RA que conseguir reter na vagina e com auxílio da contração dos músculos do assoalho pélvico, precisa realizar certo esforço para não deixá-lo cair. Desse modo, deve realizar 30 contrações voluntárias, sendo a razão contração/repouso (em segundos) de 5:5. Tais contrações foram realizadas sob a orientação verbal de uma fisioterapeuta, em duas sessões semanais, com duração de 45 minutos, por um período de quatro meses. Devemos ressaltar que, antes dos exercícios perineais, as pacientes eram instruídas com um processo de conscientização dos músculos do assoalho pélvico. Por meio de toque vaginal bidigital, ensinamos a maneira correta de contraí-los. Para avaliar o resultado das técnicas fisioterápicas, realizamos o diário miccional de sete dias, o teste do absorvente, ou pad test, de uma hora, e o questionário de qualidade de vida I-QoL, antes e após quatro meses do início do tratamento. A análise estatística foi realizada por meio do programa SPSS, versão O teste de Kruskal-Wallis foi adotado para verificar a homogeneidade entre os grupos em relação às variáveis contínuas, ou seja, idade, tempo de sintomatologia, paridade, número de partos normais, número de partos cesarianos e IMC. Verificou-se, ainda, a homogeneidade e possíveis diferenças das medianas entre as variáveis contínuas que mediam o sucesso terapêutico das técnicas fisioterápicas (questionário de qualidade de vida I-QoL, teste do absorvente e diário miccional). O teste de Mann-Whitney foi adotado para verificar a homogeneidade e possíveis diferenças das medianas das variáveis contínuas entre os grupos (dois a dois) que mediam o sucesso terapêutico das técnicas fisioterápicas (questionário de qualidade de vida I-QoL, teste do absorvente ou pad test e diário miccional). Para analisar as variáveis que mensuravam o sucesso terapêutico, utilizamos o teste pareado de sinais de Wilcoxon para cada grupo estudado, antes e após 120 dias do início da intervenção fisioterápica, Utilizamos o teste de frequências do χ 2 para verificar a homogeneidade entre as variáveis categóricas (raça, estado hormonal e cirurgias prévias para IUE). Em todos os testes, fixouse em 0,05 ou 5% (alfa menor ou igual a 0,05) o nível de rejeição da hipótese de nulidade. Resultados Todos os grupos foram semelhantes quanto à idade, à paridade, à raça, ao estado hormonal, ao tempo de sintomatologia, ao número de partos normais, ao número de partos cesariana, ao IMC e a cirurgias prévias para IUE. As variáveis que mediram o sucesso terapêutico das técnicas fisioterápicas, tais como questionário de qualidade de vida IQoL, teste do absorvente (pad test) e diário miccional, também foram homogêneas antes de iniciarmos a terapêutica. Verifica-se, na Tabela 1, a análise dos dados do questionário de qualidade de vida IQoL. Avaliando os resultados da terapêutica antes e após quatro meses, observamos aumento significativo na qualidade de vida medida pelo IQoL nas pacientes tratadas com eletroestimulação funcional do assoalho pélvico (40,3 versus 82,9) e a terapia com os cones (47,7 versus 84,1). Quando realizamos a análise entre os grupos (GElet versus GCon), observamos que a melhora na qualidade de vida foi semelhante em ambos após o tratamento (40,3 e 47,7 versus 82,9 e 84,1, respectivamente). Quanto ao teste do absorvente, ou pad test, observamos que o mesmo foi negativo, ou seja, o absorvente ficou seco em 12 (50%) e 10 (47%) das pacientes tratadas com eletroestimulação e com os cones vaginais, respectivamente. Observamos diminuição significante do peso do absorvente (em gramas) nos dois grupos, antes e após o término dos tratamentos (28,5 g e 32 g versus 2,0 g e 3,0 g, para GElet e GCon, respectivamente) (p<0,0001). Entretanto, ao realizarmos a comparação entre GElet e GCon, não observamos diferenças entre os resultados das terapêuticas após quatro meses de tratamento (Tabela 2). Tabela 1 - Resultados do questionário de qualidade de vida (I-QoL) dos grupos (eletroestimulação e cones) Variável Categoria Eletroestimulação (n=24) Cones (n=21) Nota I-QoL (pré) Mediana 40,3 47,7 0,7* Nota Nota Média±dp # 51,5±17,8 51,5±22,3 Nota I-QoL (pós) Mediana 82,9 84,1 0,6* Média±dp # 84,3±12,1 81,7±14,2 Nota I-QoL Pré 40,3 47,7 Pós 82,9 84,1 Valor de p <0,0001** <0,0001** Valor de p *Valor de p obtido pelo teste U de Mann-Whitney (comparação entre as duas formas de tratamento). **Valor de p obtido pelo teste pareado de sinais de Wilcoxon (comparação dos resultados antes versus após o tratamento para cada forma de tratamento). # Desvio padrão. 450 Rev Bras Ginecol Obstet. 2009; 31(9):447-52

5 Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço Tabela 2 - Resultados do teste do peso do absorvente (pad test) antes e após o tratamento nos dois grupos (eletroestimulação e cones) Variável Categoria Eletroestimulação (n = 24) Peso (g) Pad test (pré) Mediana 28,5 32 Cones (n = 21) Valor de p Peso (g) Média±dp # 37,0±28,0 36,6±20,4 Pad test (pós) Mediana 2,0 3,0 Média±dp # 9,1±14,7 8,0±12,6 Pad test Pré 28,5 32 Pós 2,0 3,0 Valor de p 0,0001** 0,0001** *Valor de p obtido pelo teste U de Mann-Whitney (comparação entre as duas formas de tratamento). ** Valor de p obtido pelo teste pareado de sinais de Wilcoxon (comparação dos resultados antes versus após o tratamento para cada forma de tratamento). # Desvio padrão. 0,6* 0,4* Ao analisarmos o diário miccional, notamos diminuição significativa do número de episódios de perda de urina entre as pacientes tratadas com a eletroestimulação funcional do assoalho pélvico (média pré-tratamento de 12,4±12,0 e média pós-tratamento de 2,3±5,5; p<0,0001) e a terapia com os cones pélvico (média pré-tratamento de 11,6±4,4 e média pós-tratamento de 1,5±1,7; p<0,0001). Os grupos tiveram resultados semelhantes após o tratamento empregado. Na autoavaliação feita pelas pacientes, observamos que, dentre as tratadas com a eletroestimulação, 14 (58,3%) estavam satisfeitas ou muito satisfeitas, e apenas 10 (41,7%) não observaram qualquer melhora. No grupo alocado para a terapia com os cones vaginais, 13 pacientes (61,9%) estavam satisfeitas, e apenas 8 (38,1%) não referiram melhora. Discussão Embora apresente altas taxas de sucesso, o procedimento cirúrgico pode acarretar importantes taxas de complicações que, em alguns casos, são refratárias a qualquer tipo de tratamento. Entre as principais complicações, podem ser destacadas infecção urinária, dor, urgência miccional, urgeincontinência e, ainda, a retenção urinária com diferentes intensidades 20. Baseados no conhecimento da lesão neuromuscular, vários tratamentos surgiram com o intuito de restabelecer a função dos músculos e dos nervos que compõem o assoalho pélvico e, assim, aliviar os sintomas relacionados ao prolapso genital e à IUE. As técnicas fisioterápicas constituem terapia capaz de tratar esta doença, melhorando os componentes muscular e nervoso do aparelho de sustentação dos órgãos pélvicos 9,12. O tratamento da IUE pelos cones vaginais e pela eletroestimulação do assoalho pélvico tem mostrado resultados divergentes na literatura 10,14,15. A diversidade dos resultados pode ser explicada por diferenças no método, no desenho do estudo, no tamanho da amostra, na população estudada e no tempo de seguimento. A dificuldade em interpretar a literatura pode ser vista na metanálise de Herbison 21, que, apesar de ter selecionado 15 estudos clínicos envolvendo 466 pacientes tratadas com os cones vaginais, concluiu pela necessidade de construir ensaios clínicos maiores e, principalmente, com método mais apurado. Construímos um ensaio clínico, prospectivo e randomizado com metodologia adequada, adaptado à nossa realidade. Observamos que ambas as técnicas foram efetivas no tratamento de mulheres com IUE e, assim, acreditamos que as mesmas representam excelente opção no arsenal terapêutico para a IUE. Um estudo clínico randomizado, duplo-cego e controlado com 118 mulheres demonstrou que a terapia para a IUE com eletroestimulação ou cones vaginais, quando comparadas ao Grupo Controle, é capaz de promover melhora na qualidade de vida, no número de episódios de perdas urinárias e diminuição do peso do absorvente no pad test 22. Além disso, como em nosso trabalho, os autores não foram capazes de registrar diferenças entre as terapias com a eletroestimulação ou cones vaginais. Ao avaliarmos nossos resultados, julgamos possível concluir que a terapia com os cones vaginais e a eletroestimulação são eficazes no tratamento de mulheres com IUE. A taxa de sucesso subjetiva foi de aproximadamente 60%, enquanto a objetiva esteve ao redor de 50%. O grau de satisfação e a modificação na qualidade de vida foram importantes, fazendo com que parte dessas mulheres não optasse pelo procedimento cirúrgico. Julgamos, porém, ser necessária uma melhor avaliação do assoalho pélvico, na tentativa de quantificar as lesões de músculos e nervos para, então, propormos sessões mais adequadas à reabilitação do aparelho de sustentação dos órgãos pélvicos. Por fim, é importante ressaltar a necessidade de seguimento em longo prazo, para determinarmos por quanto tempo o sucesso terapêutico das técnicas fisioterápicas permanece adequado no tratamento de mulheres com IUE 23. Rev Bras Ginecol Obstet. 2009; 31(9):

6 Santos PFD, Oliveira E, Zanetti MRD, Arruda RM, Sartori MGF, Girão MJBC, Castro RA Referências 1. Abrams P, Cardozo L, Fall M, Griffiths D, Rosier P, Ulmsten U, et al. The standardisation of terminology of lower urinary tract function: report from the Standardisation Sub-Committee of the International Continence Society. Neurourol Urodyn. 2002;21(2): Rortveit G, Daltveit AK, Hannestad YS, Hunskaar S; Norwegian EPINCONT Study. Urinary incontinence after vaginal delivery or cesarean section. N Engl J Med. 2003;348(10): DeLancey JO. Stress urinary incontinence: where are we now, where should we go? Am J Obstet Gynecol. 1996;175(2): Oliveira E, Castro RA, Takano CC, Bezerra LR, Sartori MG, Lima GR, et al. Ultrasonographic and Doppler velocimetric evaluation of the levator ani muscle in premenopausal women with and without urinary stress incontinence. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2007;133(2): Allen RE, Hosker GL, Smith AR, Warrel DW. Pelvic floor damage and childbirth: a neurophysiological study. Br J Obstet Gynaecol. 1990;97(9): Handa VL, Harris TA, Ostergard DR. Protecting the pelvic floor: obstetric management to prevent incontinence and pelvic organ prolapse. Obstet Gynecol. 1996;88(3): Appell RA. Electrical stimulation for the treatment of urinary incontinence. Urology. 1998;51(2A Suppl): Fall M, Lindström S. Functional electrical stimulation: physiological basis and clinical principle. Int Urogynecol J. 1994;5(5): Balcom AH, Wiatrak M, Biefeld T, Rauen K, Langenstroer P. Initial experience with home therapeutic electrical stimulation for continence in myelomeningocele population. J Urol. 1997;158(3 Pt 2): Yamanishi T, Yasuda K. Electrical stimulation for stress incontinence. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct. 1998;9(5): Bo K. Effect of electrical stimulation on stress and urge urinary incontinence. Clinical outcome and practical recommendations based on randomized controlled trials. Acta Obstet Gynecol Scand Suppl. 1998;168: Haslam J. Vaginal cones in stress incontinence treatment. Nurs Times. 2008;104(5): Hahn I, Milsom I, Ohlsson BL, Ekelund P, Uhlemann C, Fall M. Comparative assessment of pelvic floor function using vaginal cones, vaginal digital palpation and vaginal pressure measurements. Gynecol Obstet Invest. 1996;41(4): Kondo A, Yamada Y, Niijima R. Treatment of stress incontinence by vaginal cones: short- and long-term results and predictive parameters. Br J Urol. 1995;76(4): Oláh KS, Bridges N, Denning J, Farrar DJ. The conservative management of patients with symptoms of stress incontinence: a randomized, prospective study comparing weighted vaginal cones and interferential therapy. Am J Obstet Gynecol. 1990;162(1): Brubaker L, Benson JT, Bent A, Clark A, Shott S. Transvaginal electrical stimulation for female urinary incontinence. Am J Obstet Gynecol. 1997;177(3): Lose G, Rosenkilde P, Gammelgaard J, Schroeder T. Pad-weighing test performed with standardized bladder volume. Urology. 1988;32(1): Patrick DL, Martin ML, Bushnell DM, Yalcin I, Wagner TH, Buesching DP. Quality of life of women with urinary incontinence: further development of the incontinence quality of life instrument (I-QOL). Urology. 1999;53(1): Jadad AR, Moore RA, Carroll D, Jenkinson C, Reynolds DJ, Gavaghan DJ, et al. Assessing the quality of reports of randomized clinical trials: is blinding necessary? Control Clin Trials. 1996;17(1): Holroyd-Leduc JM, Straus SE. Management of urinary incontinence in women: scientific review. JAMA. 2004;291(8): Herbison P. The reporting quality of abstracts of randomised controlled trials submitted to the ICS meeting in Heidelberg. Neurourol Urodyn. 2005;24(1): Castro RA, Arruda RM, Zanetti MR, Santos PD, Sartori MG, Girão MJ. Single-blind, randomized, controlled trial of pelvic floor muscle training, electrical stimulation, vaginal cones, and no active treatment in the management of stress urinary incontinence. Clinics (Sao Paulo). 2008;63(4): Herbruck LF. Stress urinary incontinence: an overview of diagnosis and treatment options. Urol Nurs. 2008;28(3): Rev Bras Ginecol Obstet. 2009; 31(9):447-52

5º Congresso de Pós-Graduação

5º Congresso de Pós-Graduação 5º Congresso de Pós-Graduação ANÁLISE DA PRESSÃO PERINEAL APÓS APLICAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Autor(es) PRISCILA GODOY JANUARIO Co-Autor(es)

Leia mais

5º Congresso de Pós-Graduação

5º Congresso de Pós-Graduação 5º Congresso de Pós-Graduação ANÁLISE DA PRESSÃO PERINEAL APÓS APLICAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Autor(es) PRISCILA GODOY JANUARIO Co-Autor(es)

Leia mais

ESTUDO DOS VALORES DE PRESSÃO PERINEAL PARA MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1

ESTUDO DOS VALORES DE PRESSÃO PERINEAL PARA MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 ESTUDO DOS VALORES DE PRESSÃO PERINEAL PARA MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 Marília Martins 2, Evelise Moraes Berlezi 3, Daniela Zeni Dherer 4. 1 Trabalho vinculado a pesquisa institucional Envelhecimento

Leia mais

Reeducação Perineal. Prof a : Aline Teixeira Alves

Reeducação Perineal. Prof a : Aline Teixeira Alves Reeducação Perineal Prof a : Aline Teixeira Alves Modalidades de Tratamento Cinesioterapia; Biofeedback; Eletroestimulação; Cones Vaginais. Cinesioterapia O assoalho pélvico é uma musculatura estriada

Leia mais

PREVALÊNCIA DE QUEIXAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO NO PRÉ-PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO EM GESTANTES E PÚERPERAS DE PATROCÍNIO-MG

PREVALÊNCIA DE QUEIXAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO NO PRÉ-PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO EM GESTANTES E PÚERPERAS DE PATROCÍNIO-MG 1 PREVALÊNCIA DE QUEIXAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO NO PRÉ-PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO EM GESTANTES E PÚERPERAS DE PATROCÍNIO-MG GONÇALVES, Andréa Caixeta (UFU) deiacaixeta@hotmail.com CAIXETA-NETO,

Leia mais

Incontinência Urinária de Esforço: Tratamento Não Cirúrgico e Não Farmacológico

Incontinência Urinária de Esforço: Tratamento Não Cirúrgico e Não Farmacológico Incontinência Urinária de Esforço: Tratamento Não Cirúrgico e Não Farmacológico Autoria: Sociedade Brasileira de Urologia Elaboração Final: 27 de junho de 2006 Participantes: Amaro JL, Wroclawski ER, Rios

Leia mais

Hiperatividade do detrusor: comparação entre oxibutinina, eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e exercícios perineais. Estudo randomizado

Hiperatividade do detrusor: comparação entre oxibutinina, eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e exercícios perineais. Estudo randomizado Raquel Martins Arruda 1 Gabriela Olbrich de Sousa 2 Rodrigo de Aquino Castro 1 Marair Gracio Ferreira Sartori 3 Edmund Chada Baracat 4 Manoel João Batista Castello Girão 5 Hiperatividade do detrusor: comparação

Leia mais

VALORES PERINEAIS PRESSÓRICOS EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1

VALORES PERINEAIS PRESSÓRICOS EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 VALORES PERINEAIS PRESSÓRICOS EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 Luana Brum De Jesus 2, Marília Martins 3, Evelise Moraes Berlezi 4. 1 Estudo vinculado a Pesquisa institucional Estudo do Envelhecimento

Leia mais

ELETROESTIMULAÇÃO NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO FEMININA

ELETROESTIMULAÇÃO NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO FEMININA ELETROESTIMULAÇÃO NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO FEMININA ELECTRICAL STIMULATION IN THE TREATMENT OF STRESS URINARY INCONTINENCE IN WOMEN Cláudia Elaine Cestári 1, Thiago Henrique Cestári

Leia mais

O EFEITO DA IMAGÉTICA MOTORA NA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

O EFEITO DA IMAGÉTICA MOTORA NA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA O EFEITO DA IMAGÉTICA MOTORA NA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA Juliana Marazini Torrianiˡ, Ana Lucia Cervi Prado², Nara Maria Severo Ferraz 3 Marília Rossato Marques 4 ˡAcadêmica

Leia mais

Anatomia feminina. Diafragma pélvico. Hiato urogenital. M. elevador do ânus. M. coccígeo Parte posterior do diafragma. Uretra, vagina e reto

Anatomia feminina. Diafragma pélvico. Hiato urogenital. M. elevador do ânus. M. coccígeo Parte posterior do diafragma. Uretra, vagina e reto Definição Perda urinária aos esforços via uretral, por aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor Pode estar associada a prolapso de órgãos pélvicos Considerações Acomete 10 milhões

Leia mais

Definição. Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital;

Definição. Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital; PROLAPSO GENITAL Definição Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital; Sistema de Fixação dos Órgãos Pélvicos Aparelho de Suspensão Conjunto de ligamentos

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI TÍTULO: PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE MULHERES INCONTINENTES TRATADAS EM UM SERVIÇO DE FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA DA REDE PÚBLICA DA CIDADE DE SÃO PAULO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

6. A IUM é caracterizada pela combinação dos sintomas da IUE e a de

6. A IUM é caracterizada pela combinação dos sintomas da IUE e a de Qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária antes e após o tratamento fisioterapêutico Marcela Souza BERQUÓ, Waldemar Naves do AMARAL, Rita Goreti AMARAL, Marília Oliveira RIBEIRO Programa

Leia mais

OS BENEFÍCIOS DE UM PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ESTUDO DE CASO

OS BENEFÍCIOS DE UM PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ESTUDO DE CASO 1 OS BENEFÍCIOS DE UM PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ESTUDO DE CASO Autores: 1- BRANCALHAO, C.A.; 2-RODRIGUES, P.C.T.N RESUMO: A incontinência urinária (IU),

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA TÍTULO: INFLUÊNCIA DA ELETROESTIMULAÇÃO PARASSACRAL E DO BIOFEEDBACK NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA COMO SEQUELA DE UMA MIELITE TRANSVERSA AGUDA: ESTUDO DE CASO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 16/12/2018.

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 16/12/2018. RESSALVA Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 16/12/2018. Carla Elaine Laurienzo da Cunha Andrade REABILITAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO EM PACIENTES

Leia mais

Tratamento Fisioterapêutico na Incontinência Urinária Masculina. Aline Teixeira Alves

Tratamento Fisioterapêutico na Incontinência Urinária Masculina. Aline Teixeira Alves Tratamento Fisioterapêutico na Incontinência Urinária Masculina Aline Teixeira Alves Epidemiologia IU masculina acomete 3,6% dos homens acima de 45 anos de idade. 28,2% acima de 90 anos de idade. RTU:

Leia mais

ENSINANDO MULHERES A FORTALECER A MUSCULATURA PERINEAL: ESTUDO DA EFETIVIDADE DO USO DE AUTOMONITORAMENTO NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS

ENSINANDO MULHERES A FORTALECER A MUSCULATURA PERINEAL: ESTUDO DA EFETIVIDADE DO USO DE AUTOMONITORAMENTO NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS ENSINANDO MULHERES A FORTALECER A MUSCULATURA PERINEAL: ESTUDO DA EFETIVIDADE DO USO DE AUTOMONITORAMENTO NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS Enf. Msc. ET Aline Fernanda Negri Enf. Dra. ET Gisele Regina de Azevedo

Leia mais

Distopias genitais. Julio Cesar Rosa e Silva Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP - USP 2014

Distopias genitais. Julio Cesar Rosa e Silva Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP - USP 2014 Distopias genitais Julio Cesar Rosa e Silva Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP - USP 2014 Definição O que é distopia genital ou prolapso de órgão pélvico? Protusão de qualquer um dos órgãos

Leia mais

Impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico na qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária

Impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico na qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária ARTIGO ORIGINAL Impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico na qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária FÁTIMA FANÍ FITZ 1, THAÍS FONSECA COSTA 1, DEBORAH MARI YAMAMOTO 1, ANA

Leia mais

Incontinência Urinária Juliana Aquino

Incontinência Urinária Juliana Aquino Incontinência Urinária Juliana Aquino Conceito - A incontinência urinária, na mulher é definida, segundo a Sociedade Internacional de Continência ( International Continence Society ), como a perda involuntária

Leia mais

Bruna Wahasugui Cuba, Giovanna Gurgel Fornasari, Maria Silvia M. Pires de Campos, Carlos Alberto Fornasari

Bruna Wahasugui Cuba, Giovanna Gurgel Fornasari, Maria Silvia M. Pires de Campos, Carlos Alberto Fornasari RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS PARA O TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM MULHERES: REVISÃO SISTEMATICA DA LITERATURA Bruna Wahasugui Cuba, Giovanna Gurgel Fornasari, Maria Silvia M. Pires de

Leia mais

Nos primeiros lugares das dores de cabeça da Urologia

Nos primeiros lugares das dores de cabeça da Urologia N i i l d d d b d Nos primeiros lugares das dores de cabeça da Urologia Câncer de próstata :malignidade mais diagnosticada em homens Incontinência urinária afeta diretamente qualidade de vida Cirurgia:

Leia mais

Long-term results of a clinical trial comparing isolated vaginal stimulation with combined treatment for women with stress incontinence RESUMO

Long-term results of a clinical trial comparing isolated vaginal stimulation with combined treatment for women with stress incontinence RESUMO ARTIGO ORIGINAL Resultados a longo prazo de um estudo clínico comparando estimulação vaginal isolada com tratamento combinado para mulheres com incontinência urinária de esforço Long-term results of a

Leia mais

FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE FISIOTERAPIA BRUNO CESAR MENDES RODRIGUES LARIZA DO NASCIMENTO ZEFERINI

FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE FISIOTERAPIA BRUNO CESAR MENDES RODRIGUES LARIZA DO NASCIMENTO ZEFERINI FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE FISIOTERAPIA BRUNO CESAR MENDES RODRIGUES LARIZA DO NASCIMENTO ZEFERINI Efeitos da eletroestimulação versus cones vaginais no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico

Leia mais

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS 1. Identificação do Curso: 1.1 Curso: Mestrado em Fisioterapia e Funcionalidade 1.2 Código: 22001018175M7 2. Modalidades: Mestrado ( X ) Doutorado ( ) 3. Turno(s)

Leia mais

ELETROESTIMULAÇÃO TRA-SONOGRÁFICA

ELETROESTIMULAÇÃO TRA-SONOGRÁFICA Artigo Original ELETROESTIMULAÇÃO TRANSVAGINAL AGINAL DO ASSOALHO PÉLVICO NO TRATAMENT AMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: AVALIAÇ ALIAÇÕES CLÍNICA E ULTRA TRA-SONOGRÁFICA VIVIANE HERRMANN*, BENHUR

Leia mais

PREVENÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO

PREVENÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO PREVENÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO Letícia de Souza Barcelos Graduanda em Fisioterapia, Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Sharon Sthephane Araújo Martins

Leia mais

PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS Vera Lucia Conceição Gouvêa Santos Claudia Regina de Souza Santos Introdução Conforme a Sociedade International Continence

Leia mais

Incontinência Urinária de Esforço Feminina Recidivada. Novo sling? Outra via? XIII Jornada Paulista de Urologia 2013 Workshop Disfunção Miccional

Incontinência Urinária de Esforço Feminina Recidivada. Novo sling? Outra via? XIII Jornada Paulista de Urologia 2013 Workshop Disfunção Miccional Incontinência Urinária de Esforço Feminina Recidivada Novo sling? Outra via? XIII Jornada Paulista de Urologia 2013 Workshop Disfunção Miccional ncontinência Urinária de Esforço Recidivada... Nova técnica?

Leia mais

Efeito da adição do biofeedback ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico para tratamento da incontinência urinária de esforço

Efeito da adição do biofeedback ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico para tratamento da incontinência urinária de esforço Fátima Faní Fitz 1 Ana Paula Magalhães Resende 1 Liliana Stüpp 1 Thaís Fonseca Costa 1 Marair Gracio Ferreira Sartori 1 Manoel João Batista Castello Girão 1 Rodrigo Aquino Castro 1 Efeito da adição do

Leia mais

Prolapso Genital: Aspectos. Autor: Marcelo Morais Orientador: Rebecca Sotelo

Prolapso Genital: Aspectos. Autor: Marcelo Morais Orientador: Rebecca Sotelo Prolapso Genital: Aspectos Atuais do Tratamento Autor: Marcelo Morais Orientador: Rebecca Sotelo Definição Associação Internacional de Uroginecologia (IUGA) e Sociedade Internacional de Continência (ICS)

Leia mais

Importance of strengthening the pelvic muscles in quality of life of women with stress urinary incontinence

Importance of strengthening the pelvic muscles in quality of life of women with stress urinary incontinence Importância do fortalecimento da musculatura pélvica na qualidade de vida de mulher com incontinência urinária aos esforços Importance of strengthening the pelvic muscles in quality of life of women with

Leia mais

FICHA DE AVALIAÇÃO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA

FICHA DE AVALIAÇÃO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA ICHA DE ALIAÇÃO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA Estagiário Data da Avaliação: / / Nome: Idade: Data de nascimento: Sexo: Profissão: Telefone: Estado civil: Endereço: Cidade: Indicação: Médico Responsável: Nome

Leia mais

TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO HOMEM UTILIZANDO RECURSOS TERAPÊUTICOS

TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO HOMEM UTILIZANDO RECURSOS TERAPÊUTICOS TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO HOMEM UTILIZANDO RECURSOS TERAPÊUTICOS BARRIZA, Isabela Aranha Acadêmica do curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva

Leia mais

Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006)

Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006) Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006) Lagro-Janssen ALM, Breedveldt Boer HP, Van Dongen JJAM, Lemain TJJ, Teunissen D, Van Pinxteren B traduzido do original em holandês por

Leia mais

ANÁLISE DA FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO NOS PERÍODOS DO PRÉ E PÓS-PARTO

ANÁLISE DA FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO NOS PERÍODOS DO PRÉ E PÓS-PARTO ANÁLISE DA FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO NOS PERÍODOS DO PRÉ E PÓS-PARTO Autor(a):Ednalva Dias da Silva G INESUL FISIOTERAPIA LONDRINA PR Orientadora e Docente: Mirela Casonato Roveratti PÔSTER tuca.dias@bol.com.br

Leia mais

Estudo desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Belo Horizonte (MG), Brasil. 1

Estudo desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Belo Horizonte (MG), Brasil. 1 revisão de literatura Análise dos recursos para reabilitação da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com prolapso e incontinência urinária Analysis of the resources for rehabilitation of pelvic

Leia mais

Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento. Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo

Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento. Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Diagnóstico Síndrome clínica que constitui-se por urgência, frequência e noctúria com ou sem incontinência

Leia mais

Abordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária

Abordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária Abordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária 43 anos, casada, gerente comercial Urgência miccional com perdas há 6 anos Intervalo entre as micções 1 hora Noctúria 3x/noite com perdas ao se levantar

Leia mais

Incontinência de urgência Tratamento medicamentoso

Incontinência de urgência Tratamento medicamentoso Incontinência de urgência Tratamento medicamentoso Dr. Carlos A. R. Sacomani Departamento de Cirurgia Pélvica Núcleo de Urologia Setor de Urodinâmica e Disfunção Miccional Síndrome da bexiga hiperativa

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO BIOFEEDBACK ELETROMIOGRÁFICO NO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO

A INFLUÊNCIA DO BIOFEEDBACK ELETROMIOGRÁFICO NO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO A INFLUÊNCIA DO BIOFEEDBACK ELETROMIOGRÁFICO NO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO Daniele Maria dos Santos 1 Patrícia Emanuela Pereira de Gois 2 Leidyane de Almeida Gonçalves 3 Hellen Batista

Leia mais

Fisioterapia na incontinência urinária de esforço: revisão de literatura

Fisioterapia na incontinência urinária de esforço: revisão de literatura ISSN 2177-4005 Revista do Departamento de Educação Física e Saúde e do Mestrado em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul / Unisc >> Acesse: http://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis

Leia mais

REEDUCAÇÃO DO PAVIMENTO PÉLVICO COM CONES DE PLEVNIK EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA*

REEDUCAÇÃO DO PAVIMENTO PÉLVICO COM CONES DE PLEVNIK EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA* ARTIGO ORIGINAL Acta Méd Port 2005; 18: 117-122 REEDUCAÇÃO DO PAVIMENTO PÉLVICO COM CONES DE PLEVNIK EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA* JOANA BELO; EDUARDO FRANCISCO; HELENA LEITE ; ANDRÉ CATARINO

Leia mais

FISIOTERAPIA APLICADA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA

FISIOTERAPIA APLICADA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA FISIOTERAPIA APLICADA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA Fisioterapiaemcuritiba.com Resumo A incontinência urinária (IU) consiste em um problema de saúde pública comum entre as mulheres em qualquer período

Leia mais

Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária

Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária RBGO 24 (2): 87-91, 2002 Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária Trabalhos Originais Role of Clinical History and Physical Examination in the Diagnosis of Urinary

Leia mais

Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment.

Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment. Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment. Petraglia F; et al. Arch Gynecol Obstet (2012) 285:167 173 Apresentação: Bioméd. Celina Sena da Silveira Endometriose:

Leia mais

Artigo original. Fisioterapia Brasil - Volume 12 - Número 5 - setembro/outubro de 2011

Artigo original. Fisioterapia Brasil - Volume 12 - Número 5 - setembro/outubro de 2011 365 Artigo original Ginástica hipopressiva como recurso proprioceptivo para os músculos do assoalho pélvico de mulheres incontinentes Hypopressive gymnastics as resource for perineal proprioception in

Leia mais

Assistência de Enfermagem a Pessoas com Disfunção do Soalho Pélvico

Assistência de Enfermagem a Pessoas com Disfunção do Soalho Pélvico 1 Assistência de Enfermagem a Pessoas com Disfunção do Soalho Pélvico Dayana Saboia Enfermeira Especialista em Saúde da Mulher - UFC Especializanda em Estomaterapia UECE Mestranda em Enfermagem - UFC 2

Leia mais

Avaliação Ultra-sonográfica e Urodinâmica em Pacientes com Incontinência Urinária

Avaliação Ultra-sonográfica e Urodinâmica em Pacientes com Incontinência Urinária RBGO 2 (): 33-37, 999 Avaliação Ultra-sonográfica e Urodinâmica em Pacientes com Incontinência Urinária Trabalhos Originais Ultrasonographic and Urodynamic Evaluation of Patients with Urinary Incontinence

Leia mais

Nicole O. Bernardes, Flávia R. Péres, Elza L.B.L. Souza, Oswaldo L.Souza RESUMO

Nicole O. Bernardes, Flávia R. Péres, Elza L.B.L. Souza, Oswaldo L.Souza RESUMO RBGO 22 (1): 49-54, 2000 Trabalhos Originais Métodos de Tratamento Utilizados na Incontinência Urinária de Esforço Genuína: um Estudo Comparativo entre e Eletroestimulação Endovaginal Methods of Treatment

Leia mais

EPASTICIDADE FENOL Autoria: Participantes: Diagramação

EPASTICIDADE FENOL Autoria: Participantes: Diagramação EPASTICIDADE FENOL 1 EPASTICIDADE FENOL Autoria: Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação Participantes: Carlos Musse, Antonio Silvinato, Ricardo Simões, Wanderley M. Bernardo Diagramação:

Leia mais

TUTORIAL DE URO-NEUROLOGIA DISFUNÇÃO MICCIONAL NO IDOSO

TUTORIAL DE URO-NEUROLOGIA DISFUNÇÃO MICCIONAL NO IDOSO TUTORIAL DE URO-NEUROLOGIA DISFUNÇÃO MICCIONAL NO IDOSO Márcio Augusto Averbeck, MD, MSc Márcio Augusto Averbeck, MD Médico Urologista UFCSPA EAU Clinical Fellowship (Neurourology Unit Innsbruck/Austria)

Leia mais

CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA 25 MAIO 2013 COIMBRA

CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA 25 MAIO 2013 COIMBRA CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA 25 MAIO 2013 COIMBRA Urodinâmica Paulo Temido CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA E.P.E. SERVIÇO DE UROLOGIA Director: Prof. Dr Alfredo Mota. Classificação fisiopatológica

Leia mais

24 (6): , 2002 Trabalhos Originais

24 (6): , 2002 Trabalhos Originais RBGO 24 (6): 365-370, 2002 Trabalhos Originais Mobilidade do Colo Vesical e Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico em Mulheres Continentes e com Incontinência Urinária de Esforço, Consoante o Estado Hormonal

Leia mais

Jose Damasceno Costa

Jose Damasceno Costa Jose Damasceno Costa DISFUNÇÃO PAVIMENTO PÉLVICO Incontinência urinária 625.6 Prolapso dos órgãos pélvicos (POP) 618.89 Incontinência anal 787.60 Anomalias sensitivas do tracto urinário inferior Disfunção

Leia mais

sintomas urinários irritativos após parto vaginal ou cesárea

sintomas urinários irritativos após parto vaginal ou cesárea Artigo Original sintomas urinários irritativos após parto vaginal ou cesárea Kátia Pary Scarpa 1, Viviane Herrmann 2*, Paulo Cesar Rodrigues Palma 3, Cassio Luis Zanettini Riccetto 4, Sirlei Siani Morais

Leia mais

Alencar, PDC; Ventura, PL Benefícios do treinamento da musculatura...

Alencar, PDC; Ventura, PL Benefícios do treinamento da musculatura... Benefícios do treinamento da musculatura do assoalho pélvico no tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço: revisão de literatura The benefits of pelvic floor muscle training in the treatment

Leia mais

Bexiga hiperativa. Cássio. Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp

Bexiga hiperativa. Cássio. Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp Bexiga hiperativa Cássio Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp Caso Qual o clínico diagnóstico provável vel? Mulher, 65 anos, menopausa háh 15 anos sem TRH Há 12 anos: urgência, 10 micções/dia e 3/noite

Leia mais

Artigo original. Abstract. Resumo

Artigo original. Abstract. Resumo 179 Artigo original O prolapso genital associado à incontinência urinária de esforço altera a função muscular do assoalho pélvico? The association between pelvic organ prolapse and stress urinary incontinence

Leia mais

UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA FCS/ESS

UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA FCS/ESS UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA FCS/ESS LICENCIATURA EM FISIOTERAPIA PROJETO E ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE II INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Leia mais

Revista Movimenta ISSN: ; 8(1):80-86

Revista Movimenta ISSN: ; 8(1):80-86 Revista Movimenta ISSN:1984-4298 2015; 8(1):80-86 Análise entre a técnica de cinesioterapia isolada e associada ao biofeedback no tratamento da incontinência urinária de esforço: estudo de dois casos Analysis

Leia mais

Resumo. Abstract. Trato urinário, assoalho pélvico e ciclo gravídico-puerperal. Lower urinary tract, pelvic floor and pregnancy-puerperium cycle

Resumo. Abstract. Trato urinário, assoalho pélvico e ciclo gravídico-puerperal. Lower urinary tract, pelvic floor and pregnancy-puerperium cycle Trato urinário, assoalho pélvico e ciclo gravídico-puerperal Lower urinary tract, pelvic floor and pregnancy-puerperium cycle At u a l i z a ç ã o Resumo Abstract Os autores realizaram revisão da literatura

Leia mais

Incontinência urinária: o estudo urodinâmicoé indispensável?

Incontinência urinária: o estudo urodinâmicoé indispensável? Mariana Olival da Cunha marianaolival@ig.com.br Incontinência urinária: o estudo urodinâmicoé indispensável? Mariana Olival da Cunha (R2) Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Definições* IU: perda involuntária

Leia mais

Bexiga Hiperativa: Terapia Comportamental e Reabilitação do Assoalho Pélvico

Bexiga Hiperativa: Terapia Comportamental e Reabilitação do Assoalho Pélvico Bexiga Hiperativa: Terapia Comportamental e Reabilitação do Assoalho Pélvico Autoria: Sociedade Brasileira de Urologia Elaboração Final: 28 de junho de 2006 Participantes: Damião R, Carrerette FB, Truzzi

Leia mais

TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO POR MEIO DA ELETROESTIMULAÇÃO FUNCIONAL DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO

TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO POR MEIO DA ELETROESTIMULAÇÃO FUNCIONAL DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO POR MEIO DA ELETROESTIMULAÇÃO FUNCIONAL DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO Rodrigo M. P. Dantas Célia P. Caldas Resumo Este estudo teve como objetivo verificar,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA ELETROESTIMULAÇÃO TRANSVAGINAL NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR BEXIGA HIPERATIVA: ESTUDO DE CASO

UTILIZAÇÃO DA ELETROESTIMULAÇÃO TRANSVAGINAL NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR BEXIGA HIPERATIVA: ESTUDO DE CASO UTILIZAÇÃO DA ELETROESTIMULAÇÃO TRANSVAGINAL NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR BEXIGA HIPERATIVA: ESTUDO DE CASO Patrícia Lima Ventura 1, Marcela Soares Silva 2, Liana Rodrigues da Rocha 3 Regiane

Leia mais

INCONTINÊNCIA URINÁRIA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA O que é a incontinência urinária? A incontinência urinária (IU) é uma situação patológica que resulta da incapacidade em armazenar e controlar a saída da urina. É caraterizada por

Leia mais

IMPACTO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO NA SEXUALIDADE FEMININA

IMPACTO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO NA SEXUALIDADE FEMININA IMPACTO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO NA SEXUALIDADE FEMININA Anita Schertel Cassiano Sofia Bezerra Sara Kvitko de Moura Lucas Schreiner Thaís Guimarães dos Santos UNITERMOS GENITAL. SEXUALIDADE;

Leia mais

Sessão Televoter Urologia. Incontinência Urinária na Mulher e no Homem

Sessão Televoter Urologia. Incontinência Urinária na Mulher e no Homem 25 de Outubro Sexta-Feira 2013 Norte Sessão Televoter Urologia Incontinência Urinária na Mulher e no Homem Tomé Lopes Palma dos Reis Principais tipos de incontinência urinária Tipo Incontinência por imperiosidade

Leia mais

6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte

6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte 6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte COMO POSSO SABER SE A CRIANÇA TEM ALGUM DISTÚRBIO MICCIONAL? VENHA CONOSCO PARA CONHECER UM POUCO MAIS... CAROLINA KESSEN, DANIEL HENRIQUE, DOUGLAS

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica INFLUÊNCIA DAS CONTRAÇÕES PERINEAIS ASSOCIADAS A EXERCÍCIOS FÍSICOS NA REABILITAÇÃO DE UMA PACIENTE COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: UM ESTUDO DE CASO 240 Ana Tereza Monteiro 1 RESUMO A incontinência

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL RESUMO AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE E PENTOXIFILINA Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) é uma forma grave de apresentação da

Leia mais

Palavras-chave: Incontinência Urinária de Esforço, Urinary Incontinence, Pilates e Reabilitação. Área do Conhecimento: Fisioterapia

Palavras-chave: Incontinência Urinária de Esforço, Urinary Incontinence, Pilates e Reabilitação. Área do Conhecimento: Fisioterapia TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO POR MEIO DO MÉTODO PILATES: REVISÃO DE LITERATURA Isabela Silva Matos, Bruna Nahum Martins, Izabela Santos Mendes, Fernanda Maria Gonzaga

Leia mais

Atualidades no Tratamento Medicamentoso da Bexiga Hiperativa. Márcio Augusto Averbeck, MD, M.Sc.

Atualidades no Tratamento Medicamentoso da Bexiga Hiperativa. Márcio Augusto Averbeck, MD, M.Sc. Atualidades no Tratamento Medicamentoso da Bexiga Hiperativa Márcio Augusto Averbeck, MD, M.Sc. Márcio Augusto Averbeck, MD Membro Titular da SBU Coordenador do Departamento de Uro-Neurologia da SBU EAU

Leia mais

Incontinência urinária e prática esportiva: revisão de literatura

Incontinência urinária e prática esportiva: revisão de literatura Incontinência urinária e prática esportiva: revisão de Ana Claudia Martins Alves 1, Danilo Cesar Tostes 1, Jessica Guirra Santana 1, Ludmila Barbosa Del Tedesco 1, Vinicius Restani de Castro 1, Elaine

Leia mais

Intervenção fisioterapêutica na incontinência urinária de esforço causada pela endometriose: estudo de caso

Intervenção fisioterapêutica na incontinência urinária de esforço causada pela endometriose: estudo de caso 704 Intervenção fisioterapêutica na incontinência urinária de esforço causada pela endometriose: estudo de caso Intervention physical therapy in urinary incontinence caused by endometriosis: a case study

Leia mais

ANÁLISE DA FORÇA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO

ANÁLISE DA FORÇA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO ANÁLISE DA FORÇA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Dayele Cruz da Silva¹; Taynara Fernanda Cardoso Barbosa ²; Katlyn Nunes 3 ; Patrícia Nascimento Peres

Leia mais

EFEITO DE UM PROGRAMA DE CINESIOTERAPIA NA FORÇA MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES IDOSAS COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO ESTUDO DE CASO

EFEITO DE UM PROGRAMA DE CINESIOTERAPIA NA FORÇA MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES IDOSAS COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO ESTUDO DE CASO EFEITO DE UM PROGRAMA DE CINESIOTERAPIA NA FORÇA MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES IDOSAS COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO ESTUDO DE CASO SOARES, Caroline*; SCHERER, Naira**; IRBER, Paola***;

Leia mais

ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Resultados e Vivência prática

ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Resultados e Vivência prática 6 o Encontro de Extensão da UDESC 19-20 de Maio de 2011, Joinville ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Resultados e Vivência prática Kethlen Roberta Roussenq, CEFID, kroussenq@gmail.com

Leia mais

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSA ATENDIDO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSA ATENDIDO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSA ATENDIDO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA Joyce Barbosa Peres da Silva 1 Ana Ruth Barbosa de Sousa 2 Anderson Belmont Correia de

Leia mais

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria......

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... 27/06/16 Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... na ausência de causa infecciosa ou outra doença que

Leia mais

Rodrigo Beserra de Ávila Faccio TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM IDOSAS DA COMUNIDADE: REVISÃO DE LITERATURA

Rodrigo Beserra de Ávila Faccio TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM IDOSAS DA COMUNIDADE: REVISÃO DE LITERATURA 0 Rodrigo Beserra de Ávila Faccio TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM IDOSAS DA COMUNIDADE: REVISÃO DE LITERATURA Belo Horizonte 2016 1 Rodrigo Beserra de Ávila Faccio TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA

Leia mais

Dissertação de mestrado

Dissertação de mestrado Dissertação de mestrado Salvador (Bahia), 2017 Tratamento da leishmaniose cutânea com tamoxifeno e antimônio pentavalente: estudo piloto e análise in situ Camila Sampaio Ribeiro Professor-orientador: Paulo

Leia mais

Avaliação da qualidade de vida e da perda urinária de mulheres com bexiga hiperativa tratadas com eletroestimulação transvaginal ou do nervo tibial

Avaliação da qualidade de vida e da perda urinária de mulheres com bexiga hiperativa tratadas com eletroestimulação transvaginal ou do nervo tibial Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.18, n.2, p. 145-50, abr/jun. 2011 ISSN 1809-2950 Avaliação da qualidade de vida e da perda urinária de mulheres com bexiga hiperativa tratadas com eletroestimulação

Leia mais

A INCONTINÊNCIA URINÁRIA DURANTE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS

A INCONTINÊNCIA URINÁRIA DURANTE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS A INCONTINÊNCIA URINÁRIA DURANTE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS INTRODUÇÃO KETTELIN KEITY SANTANA ANA CARLA OSÓRIO Faculdade Assis Gurgacz FAG Cascavel - Brasil kettelinkeity@hotmail.com De acordo com a definição

Leia mais

ANÁLISE DA FORÇA DE CONTRAÇÃO PERINEAL EM PRIMÍPARAS ANALYSIS OF THE FORCE OF PERINEAL CONTRACTION IN PRIMÍPARAS

ANÁLISE DA FORÇA DE CONTRAÇÃO PERINEAL EM PRIMÍPARAS ANALYSIS OF THE FORCE OF PERINEAL CONTRACTION IN PRIMÍPARAS 22 ANÁLISE DA FORÇA DE CONTRAÇÃO PERINEAL EM PRIMÍPARAS ANALYSIS OF THE FORCE OF PERINEAL CONTRACTION IN PRIMÍPARAS RIBEIRO, Joici Adriana Antoniazzo Batistão 1 ; FELICE, Thais Duarte 2 ; SOUZA, Elsiane

Leia mais

Atualização em Incontinência Urinária - Tratamento cirúrgico

Atualização em Incontinência Urinária - Tratamento cirúrgico Atualização em Incontinência Urinária - Tratamento cirúrgico Dr. Pedro Sérgio Magnani Doutor pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP Médico Assistente do setor de Uroginecologia e Cirurgia Ginecológica

Leia mais

Percepção das pacientes do Ambulatório de Uroginecologia quanto ao acolhimento e à abordagem terapêutica conservadora na incontinência urinária

Percepção das pacientes do Ambulatório de Uroginecologia quanto ao acolhimento e à abordagem terapêutica conservadora na incontinência urinária Artigo Original Percepção das pacientes do Ambulatório de Uroginecologia quanto ao acolhimento e à abordagem terapêutica conservadora na incontinência urinária Perception of patients in Urogynecology Outpatient

Leia mais

Incontinência urinária após prostatectomia Slings vs Esfíncter artificial

Incontinência urinária após prostatectomia Slings vs Esfíncter artificial Incontinência urinária após prostatectomia Slings vs Esfíncter artificial Dr. Cristiano M. Gomes Professor Livre Docente de Urologia FMUSP Setor de Disfunções Miccionais HCFMUSP Conflitos de interesse

Leia mais

EFEITO DA ELETROESTIMULAÇÃO E EXERCÍCIOS PERINEAIS EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO

EFEITO DA ELETROESTIMULAÇÃO E EXERCÍCIOS PERINEAIS EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Ensaios e Ciência Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde Vol. 15, Nº. 4, Ano 2011 EFEITO DA ELETROESTIMULAÇÃO E EXERCÍCIOS PERINEAIS EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO RESUMO Dulcegleika

Leia mais

Introdução

Introdução PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS E INCONTINÊNCIA URINÁRIA: AVALIAÇÃO DO PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E DA ATIVIDADE SEXUAL DE USUÁRIAS DE UM AMBULATÓRIO DE UROGINECOLOGIA Vielceketlin Franco Viana (1); Karine de

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS REALIZADAS NO HOSPITAL DE CÍNICAS DE TERESÓPOLIS.

AVALIAÇÃO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS REALIZADAS NO HOSPITAL DE CÍNICAS DE TERESÓPOLIS. AVALIAÇÃO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS REALIZADAS NO HOSPITAL DE CÍNICAS DE TERESÓPOLIS. VASCONCELLOS, Marcus Jose do Amaral. Docente do Curso de Graduação em Medicina. FAGUNDES, Maitê Salles Perna. Discente

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ATRAVÉS DA ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR NA DIÁSTASE ABDOMINAL PÓS GESTAÇÃO

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ATRAVÉS DA ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR NA DIÁSTASE ABDOMINAL PÓS GESTAÇÃO INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ATRAVÉS DA ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR NA DIÁSTASE ABDOMINAL PÓS GESTAÇÃO Resumo AMABILE CAROLINE DE LIMA, 1 ;G ROSSI,C.L.D. 2 Introdução: a Diástase Abdominal refere-se ao

Leia mais

XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC)

XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC) XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC) ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR NO TRATAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE HÉRNIA DE DISCO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA RESUMO Ayrlene Maria Carlos de

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL RESUMO ABSTRACT. Rebecca Gonçalves da Silva 1, Angelica Castilho Alonso 2, Rita de Cássia Ernandes 2, Fernanda Antico Benetti 1

ARTIGO ORIGINAL RESUMO ABSTRACT. Rebecca Gonçalves da Silva 1, Angelica Castilho Alonso 2, Rita de Cássia Ernandes 2, Fernanda Antico Benetti 1 ARTIGO ORIGINAL ISSN: 2178-7514 Vol. 8 Nº. 3 Ano 2016 EFEITO DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES PORTADORAS DE INCONTINÊNCIA Effect of a rehabilitation program in women s quality

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA: Relato de Vivência Prática

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA: Relato de Vivência Prática INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA: Relato de Vivência Prática Profa. Dra. Soraia Cristina Tonon da Luz, Coordenadora do Projeto (CEFID/UDESC) soraiaudesc@hotmail.com Alice

Leia mais

Resultados e adesão do tratamento fisioterapêutico em mulheres incontinentes atendidas na rede pública de saúde

Resultados e adesão do tratamento fisioterapêutico em mulheres incontinentes atendidas na rede pública de saúde 0004-2773/10/39-02/61 Arquivos Catarinenses de Medicina Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 39, n o. 2, de 2010 61 ARTIGO ORIGINAL Resultados e adesão do tratamento fisioterapêutico em mulheres incontinentes

Leia mais

Efeito da via de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico

Efeito da via de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico Efeito da via de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico 677 Artigos Originais The influence of the delivery route on pelvic floor muscle strength Angélica Mércia Pascon Barbosa 1, Lídia Raquel

Leia mais