MÓDULO JORNADA DE TRABALHO REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 3.6

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1 MÓDULO 3 JORNADA DE TRABALHO 3.6 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO

2 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS SUMÁRIO ASSUNTO PÁGINA 3.6. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO INTRODUÇÃO CONCEITO CONDIÇÕES PARA O DIREITO AUSÊNCIAS NÃO CONSIDERADAS Faltas Justificadas PUNIÇÕES DISCIPLINARES INAPLICABILIDADE DO DESCONTO EMPRESAS COM JORNADA REDUZIDA TRABALHO AOS DOMINGOS E FERIADOS AUTORIZAÇÃO PERMANENTE PARA TRABALHO COMÉRCIO EM GERAL CASOS EXCEPCIONAIS REMUNERAÇÃO ESCALA DE REVEZAMENTO TRABALHO DA MULHER EXEMPLO PARCELAS PAGAS HABITUALMENTE GORJETAS CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO SEMANALISTAS, DIARISTAS OU HORISTAS MENSALISTAS E QUINZENALISTAS TAREFEIROS OU PECEIROS COMISSIONISTAS TRABALHADORES DA ORLA MARÍTIMA (AVULSOS) EMPREGADOS A DOMICÍLIO PROFESSORES EMPREGADO COM JORNADA REDUZIDA DISCRIMINAÇÃO DO PAGAMENTO SALÁRIO COMPLESSIVO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO EXEMPLOS PRÁTICOS HORISTA Empregado com Horas Extras Habituais TAREFEIRO COMISSIONISTA FASCÍCULO 3.6

3 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL 3.6. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO INTRODUÇÃO Para propiciar o convívio familiar e até mesmo a preservação da saúde, a legislação garante ao empregado o direito de descansar durante um dia na semana, sendo a respectiva folga remunerada pela empresa. Esta folga é devida a todos os trabalhadores registrados como empregados, independentemente da forma de pagamento dos salários CONCEITO Todo empregado, inclusive os rurais e domésticos, tem direito ao repouso remunerado, que consiste em um dia de descanso semanal de 24 horas consecutivas, preferencialmente nos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, também nos feriados civis e religiosos. Caracterizam-se como exigências técnicas, nesse caso, aquelas que, pelas condições peculiares às atividades da empresa, ou em razão do interesse público, tornem indispensáveis a continuidade do trabalho, em todos ou em alguns dos respectivos serviços. O repouso remunerado é também obrigatório nos dias de feriados locais, até o máximo de quatro, desde que declarados por lei municipal, cabendo à autoridade regional competente em matéria de trabalho a expedição dos atos necessários à observância do repouso remunerado naqueles dias CONDIÇÕES PARA O DIREITO É devido o pagamento do repouso semanal e feriados ocorridos na semana ao empregado que tiver trabalhado durante toda a semana, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho, não se acumulando a remuneração, no caso de o repouso semanal e o feriado recaírem no mesmo dia. Para os efeitos do pagamento da remuneração, entende-se como semana o período de segunda-feira a domingo, anterior à semana em que recair o dia do repouso. Assim, se considerarmos o feriado de 1º de maio de 2005 que recaiu num domingo, o empregado terá direito a receber somente o valor de 1 repouso remunerado, já que ambos os descansos recaíram no mesmo dia AUSÊNCIAS NÃO CONSIDERADAS Não prejudicam o direito ao repouso remunerado as ausências decorrentes de férias, bem como as que constituam falta justificadas Faltas Justificadas São consideradas faltas justificadas do empregado, não acarretando a perda da remuneração do repouso nem do dia não trabalhado: a) até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica; b) até três dias consecutivos, em virtude de casamento; c) por cinco dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; d) por um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; e) até dois dias, consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva; f) no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar; g) durante o período de licenciamento compulsório da empregada, em virtude de maternidade ou aborto, bem como para adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança; h) pelo tempo em que permanecer à disposição da Justiça, como parte, testemunha ou em virtude de sorteio para funcionar como jurado no Tribunal do Júri; i) até quinze dias, por motivo de doença ou acidente do trabalho uma vez que a legislação previdenciária determina que o pagamento dos quinze primeiros dias, nesses casos, é de responsabilidade do empregador; j) a ausência do empregado, justificada, a critério da administração do estabelecimento, mediante documento por esta fornecido; k) a paralisação do serviço nos dias em que, por conveniência do empregador, não tenha havido trabalho; l) ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorrentes das atividades do Conselho Nacional de Previdência Social; m) ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores no Conselho Curador do FGTS, decorrentes das atividades desse órgão; n) nos dias de greve declarada legal; o) até dois dias consecutivos, em casos de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica; FASCÍCULO 3.6 3

4 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS Os professores fazem jus a 9 dias no caso de falecimento de cônjuge, pai, mãe ou filho. p) períodos de descanso semanal e em dias de feriados; q) licença remunerada concedida pelo empregador; r) pelo dobro dos dias de prestação de serviço, os eleitores nomeados para compor as Mesas Receptoras ou Juntas Eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral; s) nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior; t) pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. As ausências ao serviço, nos casos especificados, não acarretam desconto no salário devido, quando o empregado apresentar documentos que comprovem o motivo pelo qual não compareceu à empresa, desde que estes tenham sido expedidos por autoridades devidamente habilitadas PUNIÇÕES DISCIPLINARES As punições disciplinares, assim como as faltas não justificadas, que suspendam o pagamento da respectiva remuneração, acarretam, em conseqüência, a perda da remuneração do repouso remunerado INAPLICABILIDADE DO DESCONTO A jurisprudência trabalhista, em sua maioria, tem se manifestado quanto à inaplicabilidade do desconto do repouso remunerado ao quinzenalista ou mensalista, quando do não cumprimento integral da jornada de trabalho semanal, uma vez que a forma de pagamento, por quinzena ou por mês, já lhes assegura aquela parcela, ficando eles sujeitos, apenas, aos descontos referentes aos dias não trabalhados. Assim, de acordo com o entendimento dos Tribunais do Trabalho, o desconto do repouso remunerado fica restrito ao horista, diarista ou semanalista, quando ele não cumprir integralmente a sua jornada de trabalho semanal. Eis algumas decisões sobre o assunto: O mensalista real não é beneficiado pela Lei nº 605/49, eis que seus salários correspondem ao mês de 30 dias. O desconto por falta deve ser feito na base de 1/30 avos por dia, não incidindo a falta em perda da remuneração do dia de descanso. Revista provida (TST 1ª Turma RR-3.743/79; Rel. Min. Hildebrando Bisaglia; DJ de , p ). Mensalista real é o que, percebendo salário na base de 30 dias em hipótese de falta ao serviço, perde a paga de 1/30 avos, sem reflexo no pagamento dos repousos semanais e férias que são sempre pagas. A Lei nº 605/49 não alcançou o mensalista, porque já remunerado o seu trabalho na base de 30 dias. Revista provida (TST 1ª Turma RR-3.777/79; Rel. Min. Hildebrando Bisaglia; DJ, de , p ). O empregado mensalista, que faltar ao serviço, fica sujeito a perda do salário correspondente ao dia de ausência, sem prejuízo do repouso semanal remunerado. A exigência da freqüência integral, na semana, restringe-se ao empregado diarista (TST 1ª Turma RR-5.100/79 Rel. Min. Raymundo de Souza Moura; DJ, de , p. 552), Todavia, cabe ressaltar que esse assunto é polêmico, pois alguns doutrinadores entendem que o pagamento do repouso está condicionado à assiduidade do empregado, sem distinção quanto ao critério de cálculo e pagamento do salário EMPRESAS COM JORNADA REDUZIDA Nas empresas em que vigorar regime de trabalho reduzido, a freqüência exigida corresponderá ao número de dias em que houver trabalho efetivo TRABALHO AOS DOMINGOS E FERIADOS Em regra, o trabalho aos domingos e feriados não é permitido. Contudo, existem empresas que, em razão do interesse público, ou pelas condições peculiares às suas atividades ou ao local onde se estabeleceram, são legalmente autorizadas a funcionar nesses dias. A autorização para a realização de trabalho permanente, nos domingos e feriados civis e religiosos, é concedida às empresas que apresentarem, às autoridades regionais do trabalho, requerimento, nesse sentido, o qual deve ser acompanhado dos documentos a seguir discriminados: a) laudo técnico elaborado por instituição Federal, Estadual ou Municipal, indicando as necessidades de ordem técnica e os setores que exigem a continuidade do trabalho, com validade de 4 anos; b) acordo coletivo de trabalho ou anuência expressa de seus empregados, manifestada com a assistência da respectiva entidade sindical; c) escala de revezamento organizada de modo que, em um período máximo de 7 semanas de trabalho, cada empregado usufrua pelo menos de um domingo de folga. A DRT inspecionará a empresa requerente, e a autorização somente será concedida se não for constatada irregularidade quanto às normas de proteção, segurança e medicina do trabalho. 4 FASCÍCULO 3.6

5 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL As autorizações serão concedidas pelo prazo de 2 anos, renováveis por igual período. Os pedidos de renovação devem ser formalizados 3 meses antes do término da autorização, observados os requisitos das letras a, b e c anteriores. Relativamente à letra c, quando se tratar de mulheres, a escala deve ser organizada de tal modo que o descanso aos domingos ocorra a cada 15 dias AUTORIZAÇÃO PERMANENTE PARA TRABALHO Considerando que em alguns casos os serviços decorrem de exigência técnica das empresas, em razão de interesse público, ou pelas condições peculiares às atividades da mesma ou ao local onde elas se encontram, tornando indispensáveis a continuidade do trabalho, não será necessário para estas empresas o pedido de autorização para o trabalho aos domingos e feriados, conforme analisado no item anterior. Para estas empresas, independentemente de formalidade, a autorização é concedida em caráter permanente. As atividades autorizadas permanentemente para o trabalho nos dias destinados ao repouso são as seguintes: I INDÚSTRIA Laticínios (excluídos os serviços de escritório). Frio industrial, fabricação e distribuição de gelo (excluídos os serviços de escritório). Purificação e distribuição de água (usinas e filtros) (excluídos os serviços de escritório). Produção e distribuição de energia elétrica (excluídos os serviços de escritório). Produção e distribuição de gás (excluídos os serviços de escritório). Serviços de esgotos (excluídos os serviços de escritório). Confecção de coroas de flores naturais. Pastelaria, confeitaria e panificação em geral. Indústria do malte (excluídos os serviços de escritório). Indústria de cobre eletrolítico, de ferro (metalúrgica) e do vidro (excluídos os serviços de escritório). Turmas de emergência nas empresas industriais, instaladoras e conservadoras de elevadores e cabos aéreos. Trabalhos em curtumes (excluídos os serviços de escritório). Alimentação de animais destinados à realização de pesquisas para preparo de soro e outros produtos farmacêuticos. Siderurgia, fundição, forjaria, usinagem (fornos acesos permanentemente) (excluídos os serviços de escritório). Lubrificação e reparos do aparelhamento industrial (turma de emergência). Indústria moajeira (excluídos os serviços de escritório). Usinas de açúcar e de álcool (com exclusão de oficinas mecânicas, almoxarifados e escritórios). Indústria do papel de imprensa (excluídos os serviços de escritório). Indústria de vidro (excluídos os serviços de escritório). Indústria de produção de zarcão (excluídos os serviços de escritório). Indústria de cerâmica em geral (excluídos os serviços de escritório). Indústria da produção de carvão (excluídos os serviços de escritório). Indústria do cimento (excluídos os serviços de escritório). Indústria de acumuladores elétricos, unicamente nos setores referentes a carga e descarga de baterias, moinho e cabina elétrica, excluídos os demais serviços. Indústria do chá (excluídos os serviços de escritório). Indústria petroquímica (excluídos os serviços de escritório). Indústria de extração de óleos vegetais comestíveis (excluídos os serviços de escritório). Indústria têxtil (excluídos os serviços de escritório). II COMÉRCIO Varejistas de peixe. Varejistas de carnes frescas e caça. Venda de pão e biscoitos. Varejistas de frutas e verduras. Varejistas de aves e ovos. Varejistas de produtos farmacêuticos (farmácias, inclusive manipulação de receituário). Flores e coroas. Barbearias (quando funcionando em recinto fechado ou fazendo parte do complexo do estabelecimento ou atividade mediante acordo expresso com os empregados). Entrepostos de combustíveis, lubrificantes e acessórios para automóveis (postos de gasolina). Locadores de bicicletas e similares. Hotéis e similares (restaurantes, pensões, bares, cafés, confeitarias, leiterias, sorveterias e bombonerias). Hospitais, clínicas, casas de saúde e ambulatórios. FASCÍCULO 3.6 5

6 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS Casas de diversões (inclusive estabelecimentos esportivos em que o ingresso seja pago). Limpeza e alimentação de animais em estabelecimentos de avicultura. Feiras livres e mercados, inclusive os transportes inerentes aos mesmos. Porteiros e cabineiros de edifícios residenciais. Serviço de propaganda dominical. Artigos regionais nas estâncias hidrominerais. Comércio em portos, aeroportos, estradas, estações rodoviárias e ferroviárias. Comércio em hotéis. Agências de turismo, locadoras de veículos e embarcações. Comércio em postos combustíveis. Comércio em feiras e exposições. III TRANSPORTES Serviços portuários. Navegação (inclusive escritórios unicamente para atender a serviço de navios). Trânsito marítimo de passageiros (exceto serviços de escritório). Serviço propriamente de transportes (excluídos os transportes de carga urbanos e os escritórios e oficinas, salvo as de emergência). Serviço de transportes aéreos (excluídos os departamentos não ligados diretamente ao tráfego aéreo). Transporte interestadual (rodoviário), inclusive limpeza e lubrificação dos veículos. Transporte de passageiros por elevadores e cabos aéreos. IV COMUNICAÇÕES E PUBLICIDADE Empresas de comunicações telegráficas, radiotelegráficas e telefônicas (excluídos os serviços de escritório e oficina, salvo as de emergência). Empresas de radiodifusão, televisão, de jornais e revistas (excluídos os escritórios). Distribuidores e vendedores de jornais e revistas (bancas e ambulantes). Anúncios em bondes e outros veículos (turma de emergência). V EDUCAÇÃO E CULTURA Estabelecimento de ensino (internatos, excluídos os serviços de escritório e magistério). Empresas teatrais (excluídos os serviços de escritório). Bibliotecas (excluídos os serviços de escritório). Museus (excluídos os serviços de escritório). Empresas exibidoras cinematográficas (excluídos os serviços de escritório). Empresas de orquestras. Cultura física (excluídos os serviços de escritório). Instituições de culto religioso. VI SERVIÇOS FUNERÁRIOS Estabelecimentos e entidades que executem serviços funerários. VII AGRICULTURA E PECUÁRIA Limpeza e alimentação de animais em propriedades agropecuárias. Execução de serviços especificados nos itens anteriores desta Relação COMÉRCIO EM GERAL A Lei /2000, alterada pela Lei /2007, autorizou que o comércio em geral trabalhe aos domingos e feriados, desde que observada a legislação municipal. O referido ato determina que o repouso semanal remunerado deverá coincidir, pelo menos uma vez no período máximo de 3 semanas, com o domingo, respeitadas as demais normas de proteção ao trabalho e outras previstas em acordo ou convenção coletiva. Desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho, também será permitido o trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral. No caso do trabalho aos domingos, em se tratando de comércio em geral, deve ser organizada uma escala de revezamento ou folga, mensalmente organizada, a fim de que, pelo menos em um período máximo de 3 semanas de trabalho, cada empregado usufrua um domingo de folga. As infrações às normas mencionadas anteriormente sujeitará a empresa a multa que varia de R$ 40,25 a R$ 4.025,33. 6 FASCÍCULO 3.6

7 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL CASOS EXCEPCIONAIS Além das empresas legalmente autorizadas, excepcionalmente, admitir-se-á o trabalho em dia de repouso nos seguintes casos: a) quando ocorrer motivo de força maior, cumprindo à empresa justificar a ocorrência perante a autoridade regional do trabalho no prazo de 10 dias; b) quando, para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, a empresa obtiver da autoridade regional do trabalho autorização prévia, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 dias. Nos dias de repouso, em que for permitido o trabalho, não é permitida a execução de serviços que não se enquadrem nos motivos determinantes da permissão REMUNERAÇÃO Nos serviços em que for permitido o trabalho nos feriados civis e religiosos, a remuneração dos empregados que trabalharem nesses dias é paga em dobro. A empresa pode se eximir do pagamento em dobro, desde que conceda ao empregado outro dia de folga na semana. A Súmula 146 TST firmou entendimento que o trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal. Portanto, ocorrendo o trabalho em dia de repouso, sem que haja uma folga compensatória, o empregado deverá receber o valor de 2 dias de salário, sem considerar o dia que já está incluído no salário. Exemplificando, se o empregado recebe R$ 420,00 por mês de salário, e veio a trabalhar no domingo, sem uma folga compensatória, ele terá o repouso pago da seguinte forma: R$ 420,00 30 = R$ 14,00 R$ 14,00 x 2 = R$ 28,00 Remuneração devida no mês: R$ 448,00 [R$ 420,00 + R$ 28,00 (Remuneração do trabalho no domingo)] ESCALA DE REVEZAMENTO As empresas legalmente autorizadas a funcionar no domingo, com exceção dos elencos teatrais e congêneres, devem elaborar uma escala de revezamento ou folga, mensalmente organizada e constante de quadro sujeito à fiscalização, a fim de que, pelo menos, em um período máximo de 7 semanas de trabalho, cada empregado usufrua UM DOMINGO DE FOLGA. Nos casos em que o feriado recaia no domingo, não haverá mudança na escala, já que o empregado terá direito somente a uma folga para descanso na semana, pois os repousos recaíram no mesmo dia. Entretanto, alertamos que este entendimento não é pacífico, já que há corrente que defende como sendo dia útil o domingo trabalhado, e se o feriado recai neste dia, deve ser pago em dobro. Como já dissemos, determinadas empresas, por exigência do serviço, são obrigadas a funcionar em domingos, portanto as mesmas sempre têm que ter funcionários trabalhando, o que impossibilita que todos folguem sempre aos domingos. Para sanar este problema, as empresas elaboram para os homens uma escala de revezamento ou folga, mensalmente organizada e constante de quadro sujeito à fiscalização, a fim de que, pelo menos em um período máximo de 7 semanas de trabalho, cada empregado usufrua um domingo de folga. Segundo entendimento doutrinário, não há lógica na determinação de organização mensal da escala, se a folga no domingo tem que ser dada num período de 7 semanas. Assim, a escala deveria ser organizada para aquele período. Entendem, ainda, os doutrinadores, que a legislação somente pode ser cumprida se a folga for dada de 6 em 6 dias, pois de 7 em 7 dias ela sempre recai no mesmo dia, e de 8 em 8 dias o empregado tem o seu número de repousos no ano diminuído, além de trabalhar por 7 dias corridos sem folga após sete semanas. Concedendo a folga de 6 em 6 dias, a empresa terá concedido todos os descansos semanais e quase todos os feriados devidos no ano, pois, se estes recaírem no dia da folga, serão absorvidos por esta TRABALHO DA MULHER No caso de trabalho da mulher, deve ser organizada uma escala de revezamento quinzenal que favoreça o repouso dominical EXEMPLO A seguir, demonstramos o preenchimento da escala de revezamento de uma empresa que atua no comércio varejista de hortifrutigranjeiro, que, pela sua atividade, está permanentemente autorizada a trabalhar aos domingos. Como pode ser observado, todos os empregados terão num período máximo de 3 semanas uma folga no domingo. O feriado que ocorre no período de vigência da escala, como é o caso do dia , estará automaticamente compensado com a segunda folga. FASCÍCULO 3.6 7

8 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS ESCALA DE REVEZAMENTO VISTO DA FISCALIZAÇÃO EMPRESA: HORTIFRUTI PARAÍSO FELIZ ENDEREÇO: RUA DONA CLAUDINA Nº A A A A A (*) A A NOME DO EMPREGADO Nº de Ordem 01 Pedro Lima X X X X X X X 02 Ivo Mendes X X X X X X X X 03 Everson Silva X X X X X X X X 04 Artur Paiva X X X X X X X 05 Sérgio Sá X X X X X X X X X NOTA: Com o sinal X se assinalará o dia de folga do empregado. OBSERVAÇÕES:(*) Os empregados que trabalharam no feriado do dia tiveram 2 (duas) folgas. RIO, 10 de OUTUBRO de 2007 Assinatura do Responsável pela Empresa 8 FASCÍCULO 3.6

9 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL PARCELAS PAGAS HABITUALMENTE As horas extras, os adicionais, os prêmios, assim como qualquer outra parcela salarial, quando pagos com habitualidade, integram o valor do repouso remunerado. Entretanto, segundo o Súmula 225 do Tribunal Superior do Trabalho, não repercutem no cálculo do valor do repouso remunerado as gratificações de produtividade e por tempo de serviço, pagas mensalmente GORJETAS Segundo entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST), através do Súmula 354 TST, as gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecida espontaneamente pelos clientes, não integram a base de cálculo do repouso semanal remunerado CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO As formas salariais variam de acordo com a natureza do serviço, as condições do empregado ou as conveniências do empregador. Assim, existem empregados cujas remunerações são pagas por hora, semana, quinzena, mês, tarefa ou peça, ou, ainda, comissões, dentre outras modalidades. Para cada um desses assalariados, portanto, o cálculo da remuneração do repouso semanal é efetuado de forma diferente SEMANALISTAS, DIARISTAS OU HORISTAS Para os que trabalham por hora, por dia ou por semana, basta que se apure, aritmeticamente, quanto ganha o empregado por dia. O repouso corresponderá, neste caso, a um dia normal de trabalho, incluídas as horas extras ou qualquer outra parcela salarial, quando pagas com habitualidade MENSALISTAS E QUINZENALISTAS Os mensalistas e quinzenalistas já têm assegurado, no salário convencionado, o valor do repouso remunerado. Todavia, na hipótese de realização de horas extras habitualmente, estas devem ser consideradas no cálculo do repouso. Neste caso, a integração das horas extras no repouso se dará com base na semana normal de trabalho, sendo a mesma apurada na base de 1/6 da jornada extraordinária, acrescida do respectivo adicional. Exemplificando, o empregado que tenha recebido um total de R$ 60,00 de horas extras, já incluído o adicional, receberá a título de repouso remunerado o seguinte: R$ 60,00 x 1/6 = R$ 10,00 Repouso Semanal: R$ 10, TAREFEIROS OU PECEIROS Para os contratados por tarefa ou peça, toma-se o total dos salários recebidos no decurso da semana, durante seu horário de trabalho, e divide-se pelo número de dias de trabalho efetivo. A média obtida corresponderá ao que o empregador lhes pagará, a título de repouso semanal. A remuneração do repouso para o tarefeiro e para o peceiro varia, portanto, semanalmente, de acordo com a produtividade realizada durante as horas de serviço COMISSIONISTAS Não há disposição expressa na legislação quanto à forma de cálculo do repouso remunerado dos empregados cuja remuneração seja paga, exclusivamente, à base de comissões. Entretanto, o entendimento majoritário emanado dos tribunais trabalhistas é no sentido de que, não havendo disposição expressa na legislação, a remuneração do repouso do comissionista deve ser calculada, por analogia, pelo sistema do tarefeiro, ou seja, dividindo-se o total dos rendimentos da semana pelo número de dias de trabalho efetivo. A seguir, transcrevemos jurisprudências sobre o assunto: A importância devida ao comissionista, a título de repouso semanal remunerado, é obtida pela soma da parte fixa do salário acrescida das comissões, dividida pelo número de dias de efetivo exercício prestado ao empregador (TST, 3ª T., RR-3.196/84; Rel. Min. Guimarães Falcão; DJ nº 116/85). O valor do RSR sobre comissões de vendedor deve ser calculado, por analogia, pelo sistema de tarefeiro, ou seja, dividindo-se o total dos rendimentos da semana pelo número de dias normalmente trabalhados, quando reduzida a jornada semanal (TRT-3ª Reg., 3ª T., RO-2.386/85; Rel. Juiz Alaor Teixeira; DJ-MG nº 21/86). Comissionista. Cálculo do repouso. Não prevendo a Lei 605/49 a forma do cálculo, aplica-se por analogia o sistema adotado para tarefeiros ou pecistas (TST 3ª T. RR-6.269/84; Rel. Min. Guimarães Falcão, DJ nº 111/85). FASCÍCULO 3.6 9

10 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS Inaceitável a tese de que as comissões e prêmios, porque parcelas pagas mensalmente, devam integrar os repousos semanais e feriados, à base de 1/30. Seu cálculo deve levar em consideração tão-somente os dias de efetivo trabalho, ou seja, 1/6 de sua produtividade semanal (TRT-4ª Reg., 1ª T., Proc /84, julg ; Rel. Juiz Plácido L. da Fonte). Por analogia com os que percebem por peça ou tarefa, em face dos princípios gerais que presidem a interpretação da lei trabalhista e do que consta especificamente na letra c, do artigo 7º, da Lei 605/49, far-se-á o cálculo do repouso semanal remunerado dos empregados que percebem mediante comissão, tornando-se o salário-comissão, dividindo-se pelos dias de serviço efetivamente prestados ao empregador (TRT-9ª Reg., Proc. AP-151/84; Rel. Juiz Indalécio Gomes Neto; BJ nº 10/84). A remuneração do comissionista não pode ser calculada a priori, através de um percentual arbitrário estabelecido pela empresa, devendo ser aplicado, por analogia, com essa finalidade, o preceito do artigo 7º, c, da Lei nº 605/49 (TST-3ª T., Proc. RR-4.297/86; Rel. Min. Orlando T. Costa; DJ nº 216/87) TRABALHADORES DA ORLA MARÍTIMA (AVULSOS) Para essas categorias profissionais, o valor do repouso remunerado, que é pago juntamente com o salário, consiste no acréscimo de 1/6 do salário percebido pelo trabalhador EMPREGADOS A DOMICÍLIO Empregado a domicílio é aquele que executa serviços em sua própria residência, longe das vistas do empregador. O seu repouso semanal consiste na divisão da remuneração total percebida no fim da semana por 6, ou seja, pelo número habitual de dias úteis PROFESSORES O professor faz jus à remuneração do repouso semanal calculada na base de 1/6 do salário da hora-aula ministrada durante a semana, desde que o seu salário não seja mensal, porém pago por unidade-aula. Considera-se para esse fim o mês de quatro semanas e meia EMPREGADO COM JORNADA REDUZIDA De acordo com entendimentos jurisprudenciais, o cálculo da remuneração do repouso semanal dos empregados que têm jornada de trabalho reduzida deve ser feito dividindo-se por 6 o valor da remuneração percebida na semana. A título de ilustração, relacionamos, a seguir, algumas decisões sobre o tema: Em se tratando de empresa que mantenha jornada reduzida de trabalho durante a semana, a remuneração do repouso será computada, tendo-se em vista a freqüência dos dias em que é exigido o trabalho, dividindo-se a retribuição correspondente por seis (TRT-3ª Região 1ª Turma RO 4.096/79; Rel. Juiz Vieira de Mello; DJ-MG, de , p. 30). Contratado o empregado para trabalhar em três dias da semana, o cálculo para pagamento do descanso semanal será o resultado da divisão do ganho semanal por seis. Exegese à letra a do artigo 7º da Lei nº 605/49. Embargos acolhidos para restabelecer o acórdão regional (TST, PLENO RR-4.582/77; Rel. Min. Hildebrando Bisaglia, DJ de , p ). Contrato de trabalho para dois dias na semana. Repouso remunerado calculado, dividindo-se o ganho semanal por seis. Revista não provida (TST, 1ª Turma RR-125/78; Rel. Min. Hildebrando Bisaglia; DJ, de , p ) DISCRIMINAÇÃO DO PAGAMENTO O valor referente ao repouso remunerado pago ao empregado deve ser discriminado no documento correspondente à efetivação do pagamento da sua remuneração, com exceção dos empregados mensalistas ou quinzenalistas, salvo quando houver a parcela referente às horas extras SALÁRIO COMPLESSIVO Entende-se como salário complessivo aquele que abrange uma série complexa de fatores, como, por exemplo, adicional noturno, horas extras, repouso remunerado. A Justiça do Trabalho entende que é nulo esse tipo de remuneração, considerando como não pagos os valores que se contrataram como implícitos no salário, obrigando o empregador a novo pagamento, com destaque no recibo correspondente. 10 FASCÍCULO 3.6

11 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO A remuneração dos dias de repouso obrigatório, tanto a do repouso semanal como a correspondente aos feriados, integra o salário do empregado para todos os efeitos legais EXEMPLOS PRÁTICOS Para ilustrar o presente trabalho, demonstramos, a seguir, os cálculos do repouso semanal de empregados com diversas formas de pagamento das respectivas remunerações HORISTA Um empregado cujo salário-hora corresponde a R$ 1,80 terá o valor do seu repouso semanal remunerado determinado mediante multiplicação daquele valor pelo número de horas trabalhadas diariamente, como indicado a seguir: jornada diária (R$ 1,80 x 7:20h)...R$ 13,20 valor do repouso semanal (R$ 1,80 x 7:20h)...R$ 13, Empregado com Horas Extras Habituais Imaginando-se que o empregado referido no subitem anterior tenha feito, durante a semana, um total de 5 horas extras, as quais são estabelecidas em acordo de prorrogação da jornada, correspondendo, portanto, ao acréscimo de 50% sobre a hora normal, para o cálculo do repouso semanal deve ser considerada a média das horas extras realizadas durante a semana. valor das horas extras da semana: (R$ 1,80 x 1,50 x 5)...R$ 13,50 valor do repouso das horas extras: (R$ 13,50 6 DIAS)...R$ 2,25 total do valor do repouso semanal: (R$ 1,80 x 7:20h + R$ 2,25)...R$ 15, TAREFEIRO Um empregado cuja remuneração é paga por tarefa, que trabalhou 6 dias durante a semana, tendo feito jus, de acordo com a produção da semana, a R$ 240,00, terá o valor do seu repouso semanal determinado do modo a seguir: valor do salário semanal...r$ 240,00 valor do repouso semanal (R$ 240,00 6)...R$ 40,00 total da remuneração semanal...r$ 280, COMISSIONISTA Um empregado cujo pagamento seja feito apenas à base de comissões, que recebeu o total de comissões de R$ 1.550,00 em um mês com quatro domingos e um feriado, tendo sido obtido o valor dos repousos semanais mediante divisão do valor das comissões pelos dias efetivamente trabalhados, cujo resultado foi multiplicado pelo número de dias relativos aos domingos e ao feriado, como demonstrado a seguir: valor das comissões...r$ 1.550,00 valor de um repouso remunerado: R$ 1.550,00 =...R$ 62,00 25 valor dos repousos do mês (R$ 62,00 x 5)...R$ 310,00 Caso o empregado percebesse salário fixo, além das comissões, o valor destas e o do repouso remunerado seriam acrescidos à parte fixa de sua remuneração, visto que, no que se refere a essa parte, o repouso remunerado já se acha incluído no valor pago, não havendo necessidade de cálculo destacado. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Constituição Federal 1988 artigo 7º, incisos XV e XIX, parágrafo único e Disposições Constitucionais Transitórias, artigo 10 (Portal COAD); Lei 605, de (DO-U de ); Lei 7.415, de (Informativo 50/85); Lei 8.036, de artigo 3º (Portal COAD); Lei 8.213, de artigo 3º (Portal COAD); Lei 9.504, de (Informativo 40/97); Lei , de (Informativo 51/2000); Lei , de (Informativo 19/2006); Lei , de (Fascículo 49/2007); Decreto-Lei 5.452, de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) artigos 62, 67 ao 70; 385, 386 e 473 (Portal COAD); Decreto , de Regulamento das Normas sobre o Repouso Remunerado (DO-U de ); Portaria 417 MTPS, de (DO-U de ); Portaria 509 MTPS, de (DO-U de ); Portaria MTb, de (Informativo 22/89); Instrução Normativa 1 SRT, de (Informativo 42/88); Resolução 121 TST, de Súmulas 27, 91, 146, 155, 172, 225, 351 e 354 (Informativos 47 e 48/2003); e Súmula 461 STF. FASCÍCULO

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